oab comemora semana do advogado, mobilizando categoria em

A VOZ DOADVOGADOwww.oabam.org.br

Informativo da OAB/AMAno V – Número 101 / Manaus, Julho de 2013

OAB comemora Semana do Advogado, mobilizando categoria em programação especial

HOMENAGEM

ENTREVISTAPresidente da CDH, Epitácio Almeida, de-nuncia falhas do sistema prisional do Estado e apresenta projeto da OAB, que busca ofere-cer novas oportunidades para ressocialização de detentos.

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ENSINOComissão Nacional de Educação Jurídi-ca reúne representantes de faculdades e alunos em audiência para debater o novo marco regulatório do ensino jurídico.

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MANIFESTOSeccional fez manifesto contra descasos registrados no Fórum Trabalhista de Manaus, contra advogados e jurisdicio-nados.

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OAB/AM promove uma série de ações em homenagem ao Dia do Advogado, no período de 3 a 9 de agosto. A programação inclui a realização de serviços de advocacia gratuitos à população de baixa renda de Manaus, confraternizações entre profissionais da categoria, além do Concurso de Júri Simulado.

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www.oabam.org.br Manaus, Julho de 2013

No mês de julho, voltamos a refor-çar a luta em defesa dos interesses da sociedade, participando ativa-mente das discussões em torno da segurança pública, da educação

jurídica, dentre outros temas, cujas elucidações reverberam na OAB, como não poderia deixar de ser, sendo a nossa entidade defensora inequívoca da justiça social. Com igual rigor, fomos persegui-dores incansáveis dos direitos da categoria, dentro dos limites que a legislação assegura e, também, dedicamo-nos a oferecer melhores condições de trabalho aos colegas, que atuam na capital e no in-terior, a partir da inauguração de novas salas dos advogados.

Toda a diretoria da OAB/AM, nobres pre-sidentes e membros de comissões, conselheiros e departamentos dessa Seccional desempenharam uma tarefa especial no mês de julho, programan-do os eventos comemorativos em alusão à Semana do Advogado. É com grande satisfação que dedi-camos nossos melhores esforços a homenagear a advocacia amazonense, que tanto nos enobre-ce.

O dia 11 de agosto é a data da lei de criação dos cursos jurídicos no Brasil e é, também, o Dia

do Advogado. Nesta data, toda a classe comemora o 186º aniversário de criação dos primeiros cursos jurídicos no Brasil, em Olinda (PE) e São Paulo, pelo imperador dom Pedro I (1827). Importante destcar que, atualmente, o advogado é o único profissional com status constitucional, conforme estabelece o Artigo 133 da Constituição: “O advo-gado é indispensável à administração da Justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da Lei.”

As nossas singelas homenagens vêm enal-tecer o nobre papel do advogado, que já foi muito bem descrito pelo nosso patrono Ruy Barbosa, que sabiamente avaliou: “A profissão de advogado tem, aos nossos olhos, uma dignidade quase sacerdotal. Toda a vez que a exercemos com a nossa consciên-cia, consideramos desempenhada a nossa respon-sabilidade”. E com ainda mais austeridade salien-tou que, como advogado, considerava-se obrigado a honrar a profissão como um órgão subsidiário da justiça, como um instrumento espontâneo das grandes reivindicações do Direito, quando os atentados contra ele ferirem diretamente, através do indivíduo, os interesses gerais da coletividade.

Nossos esforços continuarão voltados, to-dos os dias, no sentido de honrar essa nobre e ár-dua tarefa.

Advocacia, Direito e justiça social

EDITORIAL

Alberto Simonetti Cabral NetoPresidente da OAB/AM

DIRETORIA – TRIÊNIO 2013/2015

Diretores da Seccional:Presidente: ALBERTO SIMONETTI CABRAL NETO Vice-Presidente: MARCO AURÉLIO DE LIMA CHOY Secretária-Geral: IDA MÁRCIA BENAYON DE CARVALHO Secretária-Geral Adjunta: KARINA LIMA MORENO Tesoureiro: JOSÉ CARLOS VALIM

Conselheiros Seccionais Titulares:ABRAHIM JEZINI ADRIANA LO PRESTI MENDONÇA ADRIANO FERNANDES FERREIRAALFREDO JOSÉ BORGES GUERRA ANELSON BRITO DE SOUZA BARTOLOMEU FERREIRA DE AZEVEDO JÚNIOR CAUPOLICAN PADILHA JÚNIOR CELSO ROBERTO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE CHRISTHIAN NARANJO DE OLIVEIRA DANIEL FÁBIO JACOB NOGUEIRA EZELAIDE VIEGAS DA COSTA ALMEIDAEPITÁCIO DA SILVA ALMEIDAFERNANDA MATOS BADR FRANCISCO RITTA BERNARDINOGISELE FALCONE MEDINA PASCARELLI LOPES GLEN WILDE DO LAGO FREITAS HAMILTON NOVO LUCENA JUNIOR HILEANO PEREIRA PRAIA JANO DE SOUZA MELO JOSÉ DAS GRAÇAS BARROS DE CARVALHO JOSÉ RUSSO NATASJA DESCHOOLMEESTER PLÍNIO HENRIQUE MORELY DE SÁ NOGUEIRARAIMUNDO DE AMORIM FRANCISCO SOARES RODRIGO WAUGHAN DE LEMOS WALDIR LINCOLN PEREIRA TAVARES

Conselheiros Seccionais Suplentes:ADALGISO RODRIGUES SANTANAALYSSON ANTONIO KARRER DE MELO MONTEIRO ANDRE LUIS FARIAS DE OLIVEIRAANTÔNIO CARLOS SANTOS DOS REISBRUNO BIANCHI FILHO CÁSSIO FRANÇA VIEIRACARLOS DANIEL RANGEL BARRETTO SEGUNDO FÁBIO GOUVEA DE SÁ FABRÍCIO GUERRA FURTADOFRANCISCO MACIEL DO NASCIMENTO GABRIELA BARILE TAVARESHELENITA SILVA BATEMARCOHERALDO MOUSINHO BARRETO JAIME PEREIRA JUNIOR JOÃO PONCE DE LEÃO JUNIORLILIAN DE SOUZA ATALALUIS AUGUSTO PESTANA VIEIRAMARIA JOSÉ DE OLIVEIRA RAMOS MÁRIO JORGE SOUZA DA SILVAMICHAEL MACEDO BESSAMICHEL MONTEIRO GIOIA OTACÍLIO NEGREIROS NETO ORLANDO BRASIL DE MORAES PAULO CESAR ESPÍRITO SANTO DE GOUVEA PAULO FERNANDO ALVES MAFFIOLETTIPAULO JOSÉ PEREIRA TRINDADE JÚNIOR RAFAEL VINHEIRO MONTEIRO BARBOSARAIMUNDO DE AMORIM FRANCISCO SOARES FILHO RODRIGO SILVA RIBEIRO ROOSEVELT JOBIM FILHOSÉRGIO ALBERTO CORRÊA DE ARAÚJO

Conselheiros Federais Titulares:EID BADR JEAN CLEUTER SIMÕES MENDONÇA JOSE ALBERTO RIBEIRO SIMONETTI CABRAL

Conselheiros Federais Suplentes: JOÃO BOSCO ALBUQUERQUE TOLEDANO RENATO MENDES MOTA

DIRETORIA DA CAA/AMPresidente: ALDENIZE MAGALHÃES AUFIERO Vice-Presidente: MESSIAS DA SILVA SAMPAIOSecretária-Geral: SÔNIA D’ARC BARROS DE CARVALHO Secretária-Geral Adjunta: LÚCIA CRISTINA PINHO ROSAS Tesoureiro: MÁRIO BAIMA DE ALMEIDA

Conselheiras Fiscais:ADRIANA OLIVEIRA DE AZEVEDO FABIOLA MARIA CARVALHO VASQUES KATHLEEN SENNA DA SILVA

Suplentes do Conselho Fiscal: MILCYETE BRAGA ASSAYAG JAQUELINE VEIGACHRISTINA ALMEIDA DE ARAÚJO

EXPEDIENTECoordenação editorialTrês Comunicação e MarketingFotos Arquivos OAB/AM / Cleide Souza Editoração eletrônica Concept BrandsImpressãoGraftechTiragem 7.000 exemplares

Av. Umberto Calderaro Filho, nº 2000, Bairro Adrianópolis. CEP 69057-021(92) 3642-0016 | 3236-6161 [email protected]

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www.oabam.org.brManaus, Julho de 2013

A OAB/AM planejou uma série de atividades especiais, que marcam as comemorações do Dia do Advogado (11 de agosto). A progra-mação teve início em 3 de agosto, com a fei-joada dos advogados, no Clube da OAB/AM.

Já no dia 8, a entidade promove o Dia da Advocacia Pro Bono, em que serão prestados serviços de atendimento ju-rídico à população de baixa renda de Manaus. No período de 5 a 9, ocorre o I Concurso de Júri Simulado. A progra-mação encerra no dia 9, com o tradicional Baile do Rubi, no Diamond Convention Center.

O Dia da Advocacia Pro Bono acontece em 8 de agosto, no Centro de Convivência da Família Magdalena Arce Daou, na avenida Brasil, nº 1335, bairro Santo An-tônio, no horário de 8h às 16h. O evento tem o objetivo de prestar serviços gratuitos de advocacia a comunidades carentes da capital. A iniciativa chega a sua terceira edição e é coordenada pela Comissão de Advocacia Pro Bono da OAB/AM, que é presidida pela advogada Natividade Maia. A ação conta com a parceria da Caixa de Assistência dos Advogados do Amazonas (CAA/AM), da Ouvidoria-Ge-ral do Estado do Amazonas e da Prefeitura de Manaus, por meio do Manaustrans.

A expressão ‘advocacia pro bono’ significa advoca-cia para o bem e consiste na prestação de assistência jurí-dica gratuita por advogados aos menos favorecidos. Idea-lizada pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AM, Epitácio Almeida, a ação foi realizada pela

primeira vez em 2011, quando cerca de 600 pessoas foram beneficiadas. Neste ano, a expectativa é atender, pelo me-nos, 800 pessoas.

Os atendimentos gratuitos incluem causas rela-tivas a todas as áreas do Direito, como Civil, Trabalho, Penal, Previdenciária e Família. Os serviços são prestados por advogados voluntários e por núcleos jurídicos das fa-culdades de Direito de Manaus, que foram convidados a participar do evento. Os voluntários ainda farão o acom-panhamento gratuito de causas atendidas no local.

Na ação, os serviços sociais disponibilizados pela

Ouvidoria-Geral do Estado são: emissão de RG, CPF e Carteira de Trabalho, o chamado kit cidadão, além de consultas oftalmológicas. Há, ainda, credenciamento para o uso de vagas especiais de estacionamento, pelos técnicos do Manaustrans, que também promovem atividades lúdi-cas de orientação sobre o trânsito para as crianças.

Além de assumir parte do custo financeiro e a lo-gística do evento, a CAA/AM também leva para o local, serviços de massagem terapêutica, aferição de pressão ar-terial e glicemia e, faz ainda, a entrega certificado de parti-cipação aos voluntários da ação.

OAB/AM realiza programação em homenagem ao Dia do Advogado

Concurso de Júri Simulado movimenta estudantes

MOBILIZAÇÃO

Um dos destaques da programação co-memorativa é a realização do I Con-curso de Júri Simulado ‘Alberto Si-monetti Cabral Filho’, no auditório da entidade. O concurso é voltado

para estudantes do curso de Direito de Instituições de Ensino Superior de Manaus. A primeira sessão do Júri, no dia 5, foi presidida pelo desemgargador Aristóteles Thury.

O vice-presidente da OAB/AM, Marco Auré-lio Choy, frisa que é a primeira vez que a Seccional amazonense realiza esse tipo de concurso. O objeti-vo é aproximar os acadêmicos da realidade de fun-cionamento da Justiça, simulando um júri popular.

Participam equipes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Faculdade Martha Falcão, Cen-tro Universitário do Norte (Uninorte), Universidade Luterana de Manaus (Ulbra) e Escola Batista Supe-rior do Amazonas (Esbam).

O júri simulado conta com a atuação de pro-

fissionais como juiz, promotor, advogado, entre ou-tros. Os acadêmicos atuam na defesa e na acusação. A atividade conta com apoio do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), na seleção de jurados e dis-

ponibilização de juízes e processos criminais reais arquivados, para o julgamento.

O júri simulado foi idealizado pela Comis-são de Aperfeiçoamento Jurídico da OAB/AM, sob a coordenação do presidente e do vice-presidente da Comissão, os advogados Bartolomeu Azevedo e Paulo Trindade. O vice-presidente explica que o de-sempenho das equipes participantes é avaliado por uma Comissão Julgadora, composta por advogados convidados, com larga experiência na área criminal. Os três melhores resultados, em equipe e individual, recebem prêmios.

A equipe vencedora leva R$ 2,5 mil; a segun-da, R$ 1,5 mil; e a terceira, R$ 1 mil. O desempenho profissional, por estudante, também recebe prêmios em iguais valores para o 1º (R$2,5 mil), 2º (R$1,5mil) e 3º (R$1mil) lugares. A melhor torcida recebe R$ 1mil. O resultado do concurso e a cobertura com-pleta dos eventos da Semana do Advogado poderão ser conferidos na próxima edição do informativo A Voz do Advogado.

Profissionais da advocacia amazonense marcaram presença na feijoada promovida pela Seccional

Bacharéis de Direito tiveram a oportunidade de exerci-tar oratória e argumentação em concurso da Seccional

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Quando decidiu suspender a Emenda Constitucional 73, proposta pelo Poder Legislativo para criar novos Tribunais Regionais Federais, o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribu-

nal Federal, levantou opiniões em todo o país. A PEC, suspensa no dia 17 de julho, vem sendo discutida há dez anos e sugere a instalação de Tribunais Regionais Federais (TRFs) em Curitiba, Belo Horizonte, Salva-dor e Manaus.

A decisão do presidente do STF se deu em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), ajui-zada pela Associação Nacional dos Procuradores Federais (Anpaf). Entre outros argumentos, a Anpaf reclama que a EC 73/2013 padece de vício de inicia-tiva, pois foi proposta ao Congresso pelo próprio Le-gislativo. O que os procuradores alegam é que, em seu artigo 96, inciso II, alíneas “a” e “b”, a Constituição Federal estabelece que projetos de lei, ou de emendas constitucionais, que tratam da criação ou extinção de tribunais, bem como da administração da Justiça, de-vem ser propostas ao Congresso pelo Supremo ou por

tribunais superiores.Em nota, o presidente nacional da OAB, Mar-

cus Vinícius Furtado Coêlho, anunciou que o Conse-lho Federal da entidade vai defender que os demais membros do STF não homologuem a limitar propos-ta por Barbosa. A votação acontece assim que termi-nar o recesso da corte suprema.

O presidente da Seccional amazonense, Al-berto Simonetti Neto, também se mostrou contrário a ADI e destacou a necessidade e a importância da instalação do TRF para a Região. “Esses tribunais, sobretudo o de Manaus, são muito importantes para o Amazonas e para o Norte como um todo. Ficamos muito tristes com a decisão do ministro Joaquim Barbosa e acreditamos que isso pode ter ocorrido por mera falta de conhecimento em relação às neces-sidades de nossa região que tem extensão territorial macro. A OAB/AM é favorável à implantação do tri-bunal, porque vai dar celeridade aos trabalhos dos advogados. Essa matéria passou 10 anos no Congres-so, é algo que tem sido discutido ao longo dos anos”, completa.

Na opinião do presidente da Comissão de Es-tudos Constitucionais da OAB/AM, Yuri Dantas, a medida foi concedida com um elevado grau de aço-damento, fruto do conhecido desapreço do ministro pela criação dos novos Tribunais Regionais Federais. “Não havia qualquer empecilho para que se aguar-dasse o retorno dos trabalhos do STF, que ocorre logo no início do próximo mês, oportunidade, inclusive, em que o tribunal funcionará, depois de muito tem-po, com sua composição” completa.

Dantas explica a necessidade da instalação dos TRFs, principalmente em Manaus. “A instauração de novos tribunais representaria um remédio contra a exacerbada concentração da Justiça Federal, bem como, uma ampla e efetiva interiorização da mesma. Os recursos inicialmente gastos com a implantação deles certamente representariam grande economia no futuro. Não só para o Poder Judiciário, mas para os advogados e, sobretudo, para os jurisdicionados que têm de acompanhar de longe, muito longe mes-mo, as lides em que se inserem os seus conflitos de interesses”, conclui.

O município de Maués, localizado a 356 qui-lômetros de Manaus, ganhou, no dia 25 de junho, o primeiro fórum da cidade, que re-cebeu o nome do Desembargador Oyama Cesar Ituassú da Silva. No local, inaugura-

do por representantes do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, também foi instalado um espaço exclusivo para os advogados, a Sala Isaac Marques Pinto. A área dispõe de computadores e impressoras e pode funcionar como pequena sala de reuniões para os advogados e seus clientes. Em Manaus, a OAB/AM também inaugurou a Sala dos Advogados no novo Fórum Trabalhista.

A solenidade de entrega da Sala dos Advogados, em Maués, aconteceu no mesmo dia da inauguração do Fórum da cidade, com a presença do conselheiro seccio-nal da OAB/AM, Otacílio Negreiros, que representou o presidente Ordem, e de profissionais da região. O Fórum Desembargador Oyama Cesar Ituassú da Silva está fun-cionando na avenida Guaranópolis, no centro de Maués.

Nesse mesmo mês, a OAB/AM inaugurou, ainda, a Sala de Advogados no Fórum Trabalhista de Manaus. O espaço oferece estrutura completa com vinte estações de trabalho, computadores e impressoras, e ainda está equi-pado com internet wi-fi, sala de estar, geladeira e televisão.

Estiveram presentes na solenidade de inaugura-ção da Sala, o presidente da OAB/AM, Alberto Simonetti Neto, acompanhado por membros da diretoria, o presi-dente da Escola Superior de Advocacia do Amazonas (ESA/AM), Fábio de Mendonça, a presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Amazonas (CAA/AM), Denize Aufiero, conselheiros seccionais e advogados, em especial, aqueles que atuam na área trabalhista.

OAB/AM reivindica TRF para a Região Norte

Advogados contam com novas salas

DEFESA

Simonetti Neto, acompanhado por colegas da categoria, descerrou a placa da nova estrutura no Fórum Trabalhista

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A OAB/AM promoveu, no dia 22 de julho, na sede da entidade, audiência pública para debater o novo marco regulatório do ensi-no jurídico do país. No encontro,

o debate girou em torno da nova lei, que regu-lamentará o ensino de Direito no Brasil. Parti-ciparam do evento, representantes de Institui-ções de Ensino Superior, que mantém cursos de Direito em Manaus, além de estudantes de Direito e advogados.

O presidente da OAB/AM, Alberto Si-monetti Neto, fez a abertura do evento, frisan-do que o resumo do debate será encaminhado ao Conselho Federal da Ordem. “O processo busca aprofundar o conhecimento sobre as necessidades das faculdades, dos professores, dos estudantes e, também, da sociedade”, des-tacou. Simonetti lembrou que o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Federal da OAB firmaram, neste ano, termo de coopera-ção técnica, para estabelecer as novas regras para os cursos de graduação e pós-graduação em Direito no Brasil. A audiência fornecerá subsídios para o acordo de cooperação.

O presidente da Comissão de Ensino Jurídico da OAB/AM e membro da Comissão Nacional de Educação Jurídica do CFOAB, Adriano Ferreira, observou que o mesmo procedimento está sendo adotado em todas as seccionais da OAB no Brasil, que estão promovendo audiências públicas para coletar informações, a fim de contribuir com o pro-cesso de regularização. Em Manaus, a pauta de debates foi focada em cinco temas princi-pais: critérios de autorização e renovação do curso; matriz curricular dos cursos jurídicos; corpo docente; diretrizes para a avaliação do resultado da aprendizagem; e relacionamento da OAB com MEC.

Ferreira afirma que uma das propos-tas da OAB “é que os pareceres da entidade

nos processos de autorização, reconhecimento e renovação dos cursos jurídicos sejam vincu-lativos e não apenas opinativos, como ocorre atualmente”. Toda vez que uma Instituição de Ensino Superior requer ao MEC a autorização, reconhecimento e renovação do curso de Di-reito, a OAB emite um parecer técnico infor-mando ao Ministério a avaliação da entidade sobre o pedido. O parecer é feito pelas seccio-nais da OAB em todo o Brasil e inclui a análise das condições de infraestrutura, corpo docen-te, entre outros aspectos que influenciam no bom funcionamento do curso.

De acordo com o presidente da Co-missão Nacional de Educação Jurídica, Eid Badr, que também esteve no encontro, a OAB, de maneira geral, tem se posicionado contra a abertura de novos cursos. Badr afirmou que os cursos de Direito têm que fortalecer a visão crítica do aluno. “Não queremos meros repe-tidores”, destacou. O presidente da Comissão Nacional informou que as diretrizes que defi-nirão o marco regulatório deverão ser anun-ciadas pelo MEC, ainda nesse semestre.

Professores e alunos

Para o coordenador do curso de Direi-to da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Alcian Souza, o encontro teve grande importância para que todos os interessados pudessem discutir a qualidade dos cursos e as possibilidades de melhoria. “O Amazonas ca-rece dessa preocupação com a qualidade dos cursos”, disse. O curso de Direito da UEA tem pouco mais de 10 anos e está passando por re-formulação da matriz curricular.

Na avaliação da aluna de Direito do Ciesa, Raquel Gama, o Exame de Ordem da OAB é, atualmente, a principal ferramenta de avaliação de desempenho dos alunos e, tam-bém, da qualidade da graduação.

Audiência pública debate novo marco regulatório do Ensino Jurídico no país

QUALIDADE

Representantes de faculdades, da Seccional amazonense, Conselho Federal e estudantes falaram sobre melhorias no ensino jurídico, no Estado

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Em entrevista ao informativo A Voz do Advo-gado, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AM, Epitácio Almeida, cobra investimentos do Governo do Amazo-nas no sistema prisional e afirma que a falta

de estrutura física e funcional tem causado instabilidade social, porque a população está com medo dos fugitivos do sistema penitenciário, que escaparam recentemente do Instituto Penal Antônio Trindade e ainda não foram

recapturados. Na fuga, escaparam 176 detentos, dos quais 101 foram recapturados, até o fechamento dessa edição, segundo dados da Agência de Comunicação do Governo. O presidente denunciou, também, a falta de profissionais para garantir a segurança nas unidades e destacou que a fuga do Ipat é a maior registrada, até o momento, no Brasil. Epitácio Almeida disse, ainda, que a OAB está empenhada nas investigações das mortes de quatro de-tentos, cujos corpos foram encontrados após a fuga do Instituto Penal, ressaltando que a entidade e a socieda-de não podem incentivar, nem permitir extermínios de presidiários ou de qualquer cidadão. Almeida anunciou, ainda, o novo projeto de ressocialização da OAB, que já está em andamento, e visa gerar empregos para detentos, incentivando a capacitação e a reintegração ao mercado de trabalho. Leia entrevista, na íntegra, a seguir.

A Voz do Advogado (AVA) – Considerando as reivindicações que a OAB tem levado ao Governo do Amazonas, sobre melhorias para o sistema prisional, o senhor acha que houve avanços?

Epitácio Almeida (EA) – A situação do sistema prisional do Estado do Amazonas é extremamente preocupante, palpitante, eu diria, porque ao longo dos dois últimos anos, a massa carcerária cresceu 40%, ou seja, hoje, em média, entram nos presídios 450 deten-tos por mês, dos quais, 200 ficam no sistema. Ou seja, a cada três meses, teria que se construir um presídio novo. E nessa celeridade do entulhamento de pessoas que nós estamos vivendo, instalou-se aí a falência do sistema. Ou seja, pessoas entulhadas, sem o cuidado do Estado. Por exemplo, na última rebelião que hou-ve da Vidal (Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa), havia 1.010 presos, para serem cuidados por seis agen-tes. O preso sente a fragilidade do sistema. No dia da fuga do Ipat (Instituto Penal Antônio Trindade), não havia policiais nas guaritas superiores, quer dizer, se houvesse policiais ali, isso teria evitado a fuga. Então, o que nós vemos? Um governo preocupado, inclinado a mostrar polícia nas ruas e reter as pessoas, porém, um governo com muito pouca boa vontade de fazer um sistema que consiga dar segurança à sociedade amazonense. Estão aí as fugas rotineiramente acon-tecendo e essa última é a maior fuga do Brasil.

AVA – O senhor acha que a construção de novos

presídios minimizaria a superlotação?

EA – Eu acredito que a construção de novos pre-sídios é algo iminente. É inexoravelmente necessário, pela quantidade de presos que hoje nós temos, que excede em mais de 200% a capacidade do sistema. Então, tem que haver investimentos em todas as áreas, mas o siste-ma prisional também carece de investimentos e eu creio, como uma prioridade do governo, em decorrência de que isso causa uma instabilidade social, com tantas fugas e com tão poucos investimentos nesse setor. Nós vimos nas redes sociais, o alarido, o temor das pessoas por essa quantidade de presos nas ruas. Não saem de casa. Uma situação que causa uma instabilidade social completa, plena. No caso da contratação de agentes, tem 20 anos que o governo não faz concurso, 22 anos para ser mais exato. Não tem um programa de investimento, para tirar as pessoas da vida do crime, de reinserção do preso na so-ciedade. O semiaberto, que teria que ser a grande pérola do sistema, trazendo esperança de que é possível voltar a ter uma vida social, não recebe cuidados. A reinserção social não ocorre no Estado. Não temos histórico de que isso ocorra no Estado. Hoje, o governo não tem progra-mas técnicos para esse fim. Nós temos um projeto aqui na OAB, que é a Central de Flagrante, que já apresentamos ao Tribunal de Justiça. Se for implantado, permitirá que seja filtrada a necessidade do preso realmente ser enca-minhado à penitenciária, porque hoje quem comete um crime ambiental, por exemplo, é preso juntamente com pessoas que cometem homicídios. Isso tudo faz com que o sistema não ofereça o princípio da ressocialização. Hoje, as pessoas são entulhadas naquele lugar, sem crité-rios, sem perspectivas.

AVA – A OAB está acompanhando as investiga-ções do assassinato dos detentos fugitivos do Ipat, que fo-ram encontrados mortos na redondeza do presídio?

EA – A OAB é guardiã do Estado Democrático de Direito e da paz social. Diante disso, nós não pode-mos permitir que execuções sumárias comecem a fazer parte da nossa sociedade e nem qualquer tipo de violên-cia contra o bem maior que nós temos, dado por Deus, que é a vida. Estamos oficiando à Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, para que sejam enviados peritos para Manaus; oficiando às secretarias de Justiça e de Seguran-

Presidente da CDH afirma que fugas do sistema prisional causam instabilidade social

ENTREVISTA

Epitácio Almeida acredita que Estado ainda deixa a desejar na questão da ressocialização de detentos

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ça Pública, para que sejam apurados os fatos; e através de uma comissão criada aqui, estamos nomeando três membros da CHD, para acompanhar os procedimentos, os exames de necropsia. A OAB será implacável na busca desses esclarecimentos.

AVA – Então há suspeita de que os detentos te-nham sido executados?

EA – Suspeita não. Quando se leva um tiro na ca-beça à queima roupa é execução sumária. Os dois exames realizados, já demonstram execução sumária por arma de fogo.

AVA – Os suspeitos são policiais?

EA – Eu não gostaria de colocar isso, porque não cabe esse levantamento de suspeita. Mas tem que ser apurado.

AVA – Há algum projeto da OAB em benefício de melhorias no sistema prisional?

EA – Sim. Nós estamos criando a ‘Fábrica dos Sonhos’. É uma iniciativa nossa, que busca contar com apoio do Governo do Estado e dos empresários. A proposta consiste no oferecimento de oportunida-des de empregos aos detentos, em três tipos de ativi-dade: uma fábrica de vassoura; uma empacotadora de grãos; e uma fábrica de bolas de couro. Estamos em busca de empresários parceiros e já tivemos audiência com o vice-governador, para que novos horizontes se-jam abertos, dentro do sistema prisional. Seriam de-tentos do sistema semiaberto e do fechado, que pode-riam sair para trabalhar e voltar para cumprir a pena. Tem gente, hoje, querendo sair do crime. Tem gente que me liga e diz “doutor, eu não quero mais o crime, sou pai de dois filhos, consiga um emprego pra mim”. Só que a sociedade rejeita e aonde o Estado não vai, o crime vai. O projeto é destinado a pessoas que já cumpriram a maior parte da pena e estão no semia-berto e, futuramente, abriríamos para os detentos do regime fechado.

AVA – O projeto prevê remuneração aos detentos?

EA – Sim. A remuneração iria direto para a família.

AVA – O senhor já teve alguma sinalização de que há empresários interessados no projeto?

EA – Eu acredito que há, sim, empresários que possam nos ajudar com a viabilização do projeto. E já es-tamos em busca dessas iniciativas de apoio. Com a graça de Deus, vamos conseguir.

��ES��DA- O Direito se transforma constantemente. Se não seguires seus passos, será a cada dia um pouco

menos advogado��

(Eduardo J.Couture)

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Atuação do fisioterapeuta como perito judicial, segundo o Tribunal Superior do Trabalho

ARTIGO

Em direito, a perícia é conceituada como meio de prova, em que pessoas qualificadas tecnicamente (os pe-ritos), nomeadas pelo juiz, analisam fatos juridicamente relevantes à causa examinada, elaborando laudo, desti-nado a esclarecer o juiz sobre circunstâncias relativas aos fatos conflituosos e complexos, que envolvem conheci-mentos técnicos e científicos a fim de comprovar (provar) a veracidade de certo fato ou circunstância.

Código de Processo Civil – CPC

Seção IIDo Perito

Art. 145. Quando a prova do fato depender de co-nhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no art. 421.

§ 1o Os peritos serão escolhidos entre profissio-nais de nível universitário, devidamente inscritos no ór-gão de classe competente, respeitado o disposto no Capí-tulo Vl, seção Vll, deste Código.

Comentário: O Fisioterapeuta é um profissional bacharel e inscrito no seu órgão de classe CREFITO – Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacio-nal.

§ 2o Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar, mediante certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos.

Comentário: O Fisioterapeuta é o profissional especialista em movimento humano conhecedor da normalidade e anormalidade da cinesiologia e biome-cânica humana, reconhecidamente profissional capaz de atuar na área ocupacional, de acordo com o artigo 1° da Resolução COFFITO n° 80/1987, artigo 1° da Re-solução COFFITO n° 259/2003, o artigo 1° da Resolução COFFITO n° 381/2010 e CBO (Classificação Brasileira de Ocupações), do Ministério do Trabalho. No referido documento normativo da CBO é explicitado ao Fisio-terapeuta, no quadro “estabelecer diagnóstico fisiote-rapêutico”, a competência em estabelecer Nexo Técnico em diferentes áreas de especialidade, a saber: emitir re-latórios, pareceres técnicos, atestados e laudos do nexo de causa cinesiológica funcional e ergonômica e a ativi-dade laboral. Ademais, o Fisioterapeuta tem formação complementar, por meio de curso de aprimoramento profissional ou curso de especialização na área pericial.

§ 3o Nas localidades onde não houver profissio-nais qualificados que preencham os requisitos dos pa-rágrafos anteriores, a indicação dos peritos será de livre escolha do juiz.

Comentário: Qualquer profissional que seja de confiança do juiz pode realizar a perícia judicial.

Com tudo isto, está claro que não há nenhuma disposição legal que determine a exclusividade de qual-quer profissional da área da saúde. Ressaltando que o profissional Fisioterapeuta enquadra-se nas exigências estabelecidas pelo Código de Processo Civil.

Nas perícias judiciais específicas para lesões por esforços repetitivos/distúrbios osteomusculares relacio-nados ao trabalho (LER/DORT), o objetivo é: estabelecer o nexo causal entre a doença reclamada e a atividade la-boral desenvolvida pelo Reclamante (ex-funcionário ou

funcionário) na Reclamada (empresa processada), bem como a determinação de grau de incapacidade funcional desse indivíduo em alguma de suas esferas funcionais. Sendo assim, nas perícias judiciais de LER/DORT não há designação para apurar a doença do Reclamante e sim, verificar o nexo causal entre a doença JÁ DIAGNOSTI-CADA e analisar e quantificar a capacidade funcional que esta doença está causando no Reclamante.

Logo, o Fisioterapeuta é um importante colabo-rador da Justiça do Trabalho, auxiliando na geração e interpretação de provas, pois para as demandas relacio-nadas às doenças do trabalho, principalmente as relacio-nadas às LER/DORT, o conhecimento técnico e cientí-fico necessário para o estabelecimento do Nexo Causal, dentre outros, é a cinesiologia (estudo do movimento) e a biomecânica (ciência que investiga o movimento sob aspectos mecânicos, suas causas e efeitos nos organismos vivos), bem como da ergonomia (adaptação do trabalho às características psicofisiológicas do homem) e, o Fisio-terapeuta é o ÚNICO PROFISSIONAL da saúde, dentre os profissionais que realizam perícias judiciais de LER/DORT, que possui em sua grade curricular a ciência CI-NESIOLOGIA, além de possuir a ciência biomecânica e ergonomia, proporcionando ao profissional Fisioterapeu-ta um maior subsídio e um diferencial para uma análise mais criteriosa, completa e fidedigna, ou seja, minimi-zando erros e elucidando com zelo as questões alvo da perícia técnica nesta área (Veronesi Jr., R.).

É o Fisioterapeuta que fará a reabilitação em casos como os de alterações no sistema osteomuscular, logo, ele é também o profissional mais habilitado para dar seu pa-recer acerca do grau de incapacitação, de total ou parcial.

Inclusive é o que entende o Tribunal Superior do Trabalho (TST) ao concluir, por unanimidade, pela pos-sibilidade de designação de Fisioterapeutas para a reali-zação de laudos técnicos que objetivem apurar o nexo de causalidade entre a doença já diagnosticada e as ativida-des laborais. Vejamos: RECURSO DE REVISTA. CER-CEAMENTO DE DEFESA. NULIDADE DA PERÍCIA REALIZADA POR FISIOTERAPEUTA DO TRABA-LHO. ELEMENTOS OUTROS PRESENTES. A perícia realizada por Fisioterapeuta do Trabalho não acarreta a nulidade da perícia, bem como o cerceamento do direito de defesa, uma vez que outros elementos de prova foram utilizados para o livre convencimento motivado do juiz, consubstanciado na persuasão racional. Dessa forma, em virtude do princípio do livre convencimento motivado do juiz, não há violação dos princípios constitucionais do contraditório, da ampla defesa e do devido processo le-gal alegados [...]. (RR – 50200-82.2009.5.06.0008, Relator Ministro: Aloysio Correa da Veiga. Data de Publicação: 20/04/2012, 6ª Turma.

Portanto, é incontestável a possibilidade de o pro-fissional de Fisioterapia elaborar laudo pericial, em lides que envolvam doença profissional, no âmbito da sua atu-ação, com vistas a identificar, avaliar e observar os fatores ambientais que possam constituir risco a saúde funcional do trabalhador e, ainda, elaborar o diagnóstico fisiotera-pêutico, indicando o grau de capacidade ou de incapa-cidade funcional e seus efeitos no desempenho laboral.

Liliane P. C. BarbosaPerita Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (Rio de Janeiro)[email protected]

Viviane Peixoto CavalcantePerita Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (Amazonas e Roraima)[email protected]

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PROTESTO

OAB faz manifesto contra desrespeito a advogados trabalhistas

O presidente da OAB/AM, Alberto Simo-netti Neto, encaminhou ao presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, desembargador David Alves de Melo Júnior, no dia 22 de julho, manifes-

to da entidade contra o descaso com que vêm sendo tra-tados os advogados, em especial aqueles que atuam na seara trabalhista, e que precisam de acesso constante ao Fórum Trabalhista de Manaus. O manifesto foi regis-trado no ofício nº 202/2013, protocolizado no Fórum.

No documento, Simonetti Neto destaca as prin-cipais dificuldades dos profissionais, que atuam no lo-cal. Dentre elas, está a falta de vagas de estacionamento, destinadas a advogados e jurisdicionados. O tratamen-to indiferente é dado, inclusive, a advogados portadores de necessidades especiais, que não encontram no local, qualquer atenção diferenciada, conforme já relatou à

OAB/AM o advogado Luiz Serudo, que é portador de necessidade especial. “Considera esta Seccional, que todo esse transtorno com relação à falta de vagas é fruto, provavelmente, da inexistência de planejamento adequado”, pontua Simonetti, no documento.

O manifesto aborda, também, o transtorno no uso dos elevadores, que não têm atendido à forte de-manda de advogados e outros cidadãos, que precisam ter acesso aos andares superiores do prédio. “Não se viu, até a presente data, nenhuma medida, no sentido de minimizar o fluxo intenso e a demora ao acesso dos elevadores, o que da mesma forma, dificulta o exercício da advocacia, principalmente nas primeiras audiências do dia”, afirma. Uma medida simples que poderia re-duzir o desconforto da maioria, diz o documento, seria permitir o acesso de outros usuários ao elevador de uso exclusivo dos magistrados. Outro problema apontado

no manifesto é a falta de segurança, que assombra as dependências do Fórum e as áreas do entorno.

Simonetti Neto frisa, ainda, que a ação dis-pensa o caráter de ataque gratuito. Trata-se de defesa dos direitos e interesses da categoria e dos jurisdicio-nados, cujas proposições ainda não tiveram provi-dências adotadas pelo Tribunal, apesar das mesmas reivindicações já terem sido apresentadas ao desem-bargador, em reunião no dia 12 de julho. “O não aten-dimento se materializará em verdadeiro desprestígio à classe dos advogados e desrespeito aos jurisdicio-nados, com ofensa grave a diversos ditames legais e constitucionais, que serão explicitados em ocasião oportuna, caso se faça necessário”. O manifesto foi encaminhado ao Tribunal, acompanhado de abaixo-assinado proposto por dezenas de advogados, que são prejudicados diariamente no Fórum.

Autor de diversos exemplares voltados para acadêmicos de Direito, o advo-gado Aniello Aufiero assina uma nova obra literária. Trata-se do livro “Os Crimes na Bíblia”, publicado pela Au-

fiero Editora. Lançado no dia 20 de julho, na livraria Saraiva do Shopping Manauara, o volume de 202 pá-ginas, destaca os crimes narrados no livro sagrado do Cristianismo, numa visão teológica jurídica.

Segundo Alfiero, esse é seu primeiro título que não tem cunho essencialmente acadêmico. “É uma obra de leitura curiosa e serve a todos os públi-cos. O objetivo é traçar um comparativo entre os cri-mes descritos na época da Bíblia com sua legislação vigente e o atual Código Penal Brasileiro”, destaca.

As histórias bíblicas sobre Caim e Abel (re-latada como o primeiro homicídio), Davi e Saul (tentativa de homicídio) e de Davi e Urias (teoria da imputação objetiva), são alguns destaques da obra do advogado-escritor. “Nesse último exemplo, há a plena aplicação da Teoria da Imputação Objetiva. Davi aumentou o risco de morte de Urias quando o colocou à frente da guerra, onde a batalha era mais feroz. E ele sabia que Urias seria provavelmente morto”, explica.

Devido o sucesso, os exemplares de “Os cri-mes na Bíblia” foram esgotados no dia do lançamen-to. Aufiero lembra que novos exemplares já estão sendo repostos ao estoque da livraria. Ele também assegura que, em breve, os leitores de todo Brasil poderão adquirir o livro pela internet. “Essa edição terá não só alcance em Manaus, mas também nas maiores livrarias nacionais, visto que já foi distribu-ído”, pontua.

ESPAÇO CULTURAL

Aufiero fala sobre crimes na Bíblia, em nova obra

Autor frisa que a obra é a primeira, de sua coleção de livros já publicados, que foge ao universo acadêmico

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Caros colegas,

Com alegria e emoção, entramos no mês de comemoração ao Dia do Advogado, para-benizando o nobre colega que abraçou o exercício da justiça, da cidadania e da liberdade como profissão.

Ao me debruçar na redação dessas palavras, não poderia deixar de mergulhar nas recor-dações do início da minha trajetória profissional. Determinação e compromisso foram palavras de ordem para honrar a inscrição 1874/AM, bem como serviram de alicerces no enfretamento das adversidades de um advogado iniciante.

Ao aceitar a honraria de assumir a presidência da CAA/AM, reconheço que minha his-tória está entrelaçada à instituição, tendo sido eleita vice-presidente no triênio de 2007-2009, e com o firme propósito de estar na luta em conjunto para transpor a muitos desafios que a classe enfrenta, faço-o como forma de agradecimento e retribuição a carreira que tanto me enaltece.

Enfatizo que trabalharemos sempre com probidade e transparência, pautando-nos na ética e legalidade para seguir em frente, para que o profissional do Direito tenha todas as suas necessidades atendidas, colaborando para o melhor exercício da sua profissão.

Na área da saúde, temos muito a comemorar com a chegada do clínico geral, Dr. Aníbal Simões, que fará o atendimento aos associados na própria sede da CAA/AM, ampliando ainda mais a assistência à saúde. Outra novidade é a parceria com a administradora de benefícios Plural Saúde, que oferece o plano Unimed a preços diferenciados.

E, para brindar o mês dos advogados, a divisão Thomson Reuters no Brasil, virá a Manaus para trazer duas palestras imperdíveis, uma delas com o Dr. Luiz Guilherme Marinoni, jurista formado pela UFPR e doutor pela PUC-SP. Além disso, a instituição fará um estudo de viabilida-de para a instalação de uma livraria na sede da CAA/AM, para disponibilizar todo o portfólio da editora Revista dos Tribunais aos colegas advogados.

Portanto, juntamente com meus companheiros eleitos, pretendo não desapontar os que esperam da nova direção o compromisso com a contínua melhoria dos nossos serviços, sempre em busca de altos índices de satisfação para os associados.

Um abraço e muito obrigada!

A presidente da CAA/AM, Denize Aufiero, e a presidente da Comissão da Advocacia Pro Bono da OAB/AM, Natividade Maia, acompanhadas pela assessora da diretoria da CAA/AM, Kelly Melo, tiveram encontro com o Ouvidor-Geral do Estado, Mário Bastos, para fechar parceria em prol das ações do Dia da Advocacia Pro Bono, que ocorre em 8 de agosto, no Centro de Convivência da Família Magdalena Arce Daou, na zona oeste da cidade. A reunião contou, também, com a presença da assessora de comunicação da Ouvidoria-Geral, Cyaillen Spíndola. A ativi-dade visa aproximar a classe jurídica da comunidade carente da região, por meio da prestação de serviços gratuitos de advocacia e sociais, que contribuam para a melhoria da qualidade de vida dos comunitários.

(Leia matéria completa na página 3)

PALAVRA DO ADVOGADO

Denize Aufiero Presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Amazonas

Sou aluno do curso de inglês, que é ministrado na sede da CAA/AM e recomendo. Aproveite-mos as oportunidades que a Caixa dos Advo-gados oferece aos dig-níssimos colegas.

Gostaria de parabenizar a Dra. Denize Aufiero por todas as melhorias que vem ocorrendo na CAA/AM, pelo respeito com que é tratado o advogado, pois eu e meus familiares temos uti-lizado bastante os benefícios médicos oferecidos.

Gostaria de parabenizar a CAA/AM e seus funcioná-rios pelos diversos serviços oferecidos aos advogados. Nos últimos meses, vários convênios foram firmados com o intuito de assegurar aos associados mais quali-dade de vida.

CAIXA DE ASSISTÊNCIA REGISTRO

Palavra da presidente

Hamilton Gomes Rugles Alves da Silva Daniela Mongantini

Parceria de sucesso entre CAA/AM, OAB/AM e Ouvidoria-Geral

do Amazonas foi fechada em visi-ta de comitiva à sede do órgão, no

mês de julho

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CAIXA DE ASSISTÊNCIA

Caixa de Assistência oferece aten-dimento com clínico geral, na sede

Os associados à CAA/AM contam, a partir de agora, com mais um serviço de saúde, na sede da entidade. Tra-ta-se da consulta com clínico geral. O novo parceiro é o médico Aníbal

Simões, que salienta: 90% dos problemas de saúde podem ser tratados pelo clínico. O atendimento é realizado em dias de terça-feira e quinta-feira, no horário de 15h às 17h, e o valor da consulta, para associados e dependentes, é R$ 60, por pessoa.

A presidente da CAA/AM, Denize Aufie-ro, destaca que o serviço facilita, inclusive, a re-alização do check up anual, para verificar se está tudo certo com a saúde. “Uma verificação geral de como está o organismo, mesmo quando não há queixa de dores é uma atitude de prevenção e es-tamos facilitando o acesso dos associados a esse profissional, para oferecer mais uma opção de cuidados com a saúde”, destacou.

Antes de procurar um médico especialista para tratar determinada dor ou desconforto, é im-portante passar por uma consulta com o clínico geral, médico que tem uma visão geral da saúde do paciente. Assim como um detetive, o clínico geral precisa ouvir as “pistas” do paciente e por meio de exame físico, exames laboratoriais e con-versa com o paciente, consegue diagnosticar e tra-tar muitas patologias.

Consultar o clínico geral é sempre uma es-tratégia inteligente, pois se trata de profissional que entende do corpo humano como um todo. Para o médico Aníbal Simões, a maior parte das queixas dos pacientes pode ser tratada pelo clí-nico geral, sem necessidade de encaminhamento para um especialista. Resfriados, amidalites, hi-pertensão, diabetes, gastrite, osteoporose, entre outros agravos, podem ser acompanhadas e trata-das pelo clínico geral. No atendimento, podem ser solicitados exames para checar como está o coles-terol, triglicerídeos, glicemia, rins, fígado, entre outros, com a finalidade de investigar possíveis alterações.

O profissional explica que o encaminha-mento para o especialista se dá nos casos em que a patologia precisa de acompanhamento, diagnós-tico e tratamento especializado, especialmente na saúde de média e alta complexidade.

Atualmente, os associados têm acesso a outros serviços de saúde e bem-estar na sede da CAA/AM como, por exemplo, consulta com nu-tricionista clínico, exames laboratoriais e pilates.

Médico Aníbal Simões realiza atendimento de pacientes em dias de segunda e quinta-feira

Antes de procurar um médico especialista para tratar determinada dor ou desconforto, a indi-

cação é buscar uma consulta com o clínico geral, profissional capacitado e que tem uma visão ge-

ral da saúde do paciente.

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Parceria entre CAA/AM e RT amplia acesso de advogados do Estado a livros jurídicos

Com o intuito de firmar parcerias para a ex-pansão de seus negócios na região Norte, representantes da Thomson Reuters fizeram visita à diretoria da CAA/AM, no dia 17 de julho, com a proposta de apresentar os mo-

delos de negócios já realizados com outras Caixas de As-sistência no Brasil. A visita foi feita pelo representante da empresa, Fábio Oliveira, que ressaltou a importância da parceria, que permitirá trazer ao Estado o portfólio da editora, composto por livros universitários para con-cursos, profissionais, e-books, RTO e Assinaturas Print. Oliveira foi recebido pela presidente da CAA/AM, Deni-ze Aufiero, para quem apresentou a proposta.

O resultado da reunião é a realização de um estu-do de viabilidade para a instalação de uma livraria da RT – Editora Revista dos Tribunais na sede da Caixa. A RT é uma empresa do grupo Thomson Reuters. O resultado do estudo deverá ser divulgado em torno de 40 dias. A parceria, no entanto, já é um sucesso e garante descontos e condições especiais para os associados da CAA/AM, na aquisição das obras e serviços da editora. “O nosso objetivo é proporcionar aos advogados o acesso a um dos mais amplos e completos acervos de livros jurídicos do país, com qualidade e experiência da maior livraria jurí-dica do Brasil”, afirma a presidente da CAA/AM, Denize Aufiero.

A Thomson Reuters é a companhia líder mundial no fornecimento de informação inteligente para empre-sas e profissionais. No Brasil, a Editora Revista dos Tri-bunais apresenta mais de dois mil títulos publicados, o que a torna referência para juízes, advogados, membros do Ministério Público e qualquer profissional ou entida-de vinculada ao Direito.

Fechada a nova parceria, a RT e a CAA/AM tam-bém trarão para Manaus o jurista brasileiro Luiz Gui-lherme Marinoni, que tem várias obras publicadas pela editora. Ele irá ministrar a palestra “Precedentes Obri-gatórios e a função do STJ”, no dia 20 de agosto, no au-ditório da OAB/AM, em alusão ao Dia do Advogado, co-memorado em 11 de agosto. Além disso, também haverá outra palestra com profissional da Thomson Reuters, sobre o tema “A Evolução Digital no Mundo Jurídico e a Ferramenta RT Online”. Após as palestras, haverá o sorteio de um iPad, contendo todas as obras publicadas pela editora, em formato digital.

CAIXA DE ASSISTÊNCIA

Representante da Thomson Reuters Brasil, Fábio Oliveira foi recebido pela presidente da CAA/AM, Denize Aufiero

Como parte da parceria, o jurista brasileiro Luiz Guilherme Marinoni irá ministrar palestra em Manaus

oab comemora semana do advogado, mobilizando categoria em

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