boletim informativo crmv-ro nº 02

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Rondônia: Ano I - N.º 002 março a junho/2014 CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO ESTADO DE RONDÔNIA CRMV-RO CRMV- RO JORNAL DO CONSELHO CRMV-RO alerta para o perigo das enchentes A situação provocada pela cheia do Rio Madeira, em Porto Velho, não é das melhores. Famílias estão desabrigadas, animais estão morrendo, e a contaminação das águas é dada como certo, mas uma coisa tem preocupado as autoridades responsáveis pela saúde pública e pela Defesa Civil: a disseminação de doenças. Segundo a Médica Veterinária, Mestre em Vigilância em Saúde, Dra. Régia Pachêco Martins, da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho e membro do CRMV-RO, os perigos de contaminação de doenças através do contato com a água das enchentes é grande. Doenças como leptospirose, dengue e malária são apenas três das que podem surgir com a enchente, inclusive após o nível das águas baixarem. “Até agora já foram confirmados 17 casos de leptospirose, relata a Dra. Régia. Em virtude do perigo iminente o CRMV-RO alerta a população sobre a disseminação, formas de transmissão, manifestações clínicas e medidas de prevenção de doenças, em especial da leptospirose. A leptospirose é uma doença causada por uma bactéria presente na urina de ratos e outros animais, e transmitida ao ser humano, principalmente em situações pela qual Porto Velho está passando. Bovinos, suínos, cães e gatos também podem adoecer e transmitir a leptospirose ao homem. Por isso o CRMV-RO faz um alerta para uma ação preventiva tanto contra a infecção como a transmissão da doença. Dentre as fontes de infecção é preciso controlar a população de roedores; tratar animais de produção e de companhia; armazenar alimentos em locais apropriados; eliminar entulhos, entre outros. Já, como forma de evitar a contaminação, quando já existem casos da doença, faz- se necessário redobrar os cuidados com a água para consumo humano; promover a limpeza da lama residual das enchentes; evitar o contato com a água das enchentes, e utilizar equipamentos de proteção individual, principalmente pessoas que mantém contato direto com o foco contaminado. A situação das cheias do Rio Madeira deste ano é uma situação anormal e após a visita da presidente Dilma Rousseff a Porto Velho, o governo federal reconheceu a situação de calamidade pública. A magnitude dos danos e prejuízos ainda acarretará alguns dissabores, mas é preciso que todos se mantenham firmes e unidos no propósito de reconstruir a cidade após a estabilização do nível das águas. A situação de calamidade pública em Porto Velho já foi reconhecida pelo governo federal Doenças como leptospirose, dengue e malária são apenas três das que podem surgir com a enchente. Durante dois dias presidentes de 13 estados da federação estiveram reunidos em Porto Velho para discutir ações e trocar informações sobre assuntos administrativos de suas unidades. pag 6 Presidentes dos CRMV's reúnem-se em Porto Velho Oferecer cursos e palestras de profissionais renomados e de grande experiência na área faz parte do Projeto de Educação Continuada do CRMV-RO. pag 5 Parceria CRMV-RO e FIMCA traz curso de oftalmologia veterinária para Porto Velho Delegados representam RO na eleição da nova diretoria do CFMV O pleito deste ano contou com o registro de apenas uma chapa, e reelegeu, com 76% dos votos válidos o Dr. Benedito Fortes de Arruda para o triênio 2014/2017. pag 8

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Boletim informativo CRMV-RO - 03 mar 2014.

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Page 1: Boletim informativo CRMV-RO Nº 02

Rondônia: Ano I - N.º 002 março a junho/2014

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO ESTADO DE RONDÔNIA

CRMV-ROCRMV-ROJORNAL DO CONSELHO

CRMV-RO alerta para o perigo das enchentes

A situação provocada pela cheia do Rio Madeira, em Porto Velho, não é das melhores. Famílias estão desabrigadas, animais estão morrendo, e a contaminação das águas é dada como certo, mas uma coisa tem preocupado as autoridades responsáveis pela saúde pública e p e l a D e f e s a C i v i l : a disseminação de doenças.

Segundo a Médica Veterinária, Mestre em Vigilância em Saúde, Dra. Régia Pachêco Martins, da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho e membro do CRMV-RO, os perigos de contaminação de doenças através do contato com a água das enchentes é grande. Doenças como leptospirose, dengue e malária são apenas três das que podem surgir com a enchente, inclusive após o nível das águas baixarem. “Até agora já foram conf i rmados 17 casos de leptospirose, relata a Dra. Régia.

Em virtude do perigo iminente o CRMV-RO alerta a população sobre a disseminação, formas de transmissão, manifestações clínicas e medidas de prevenção de doenças, em especial da leptospirose. A leptospirose é uma doença causada por uma bactéria presente na urina de ratos e outros animais , e transmitida ao ser humano, principalmente em situações pela qual Porto Velho está passando.

Bovinos, suínos, cães e gatos também podem adoecer e transmitir a leptospirose ao homem. Por isso o CRMV-RO faz um alerta para uma ação preventiva tanto contra a infecção como a transmissão da doença. Dentre as fontes de infecção é preciso controlar a população de roedores; tratar animais de produção e de c o m p a n h i a ; a r m a z e n a r a l i m e n t o s e m l o c a i s apropriados; eliminar entulhos,

entre outros. Já, como forma de evitar a contaminação, quando já existem casos da doença, faz-se necessário redobrar os cuidados com a água para consumo humano; promover a limpeza da lama residual das enchentes; evitar o contato com a água das enchentes, e utilizar equipamentos de proteção individual, principalmente pessoas que mantém contato direto com o foco contaminado.

A situação das cheias do Rio Madeira deste ano é uma situação anormal e após a visita da presidente Dilma Rousseff a Porto Velho, o governo federal reconheceu a s i tuação de c a l a m i d a d e p ú b l i c a . A magnitude dos danos e prejuízos a i n d a a c a r r e t a r á a l g u n s dissabores, mas é preciso que todos se mantenham firmes e u n i d o s n o p r o p ó s i t o d e reconstruir a cidade após a estabilização do nível das águas.

A situação de calamidade pública em Porto Velho já foi reconhecida pelo governo federal

Doenças como leptospirose, dengue e malária são apenas três das que podem surgir com a enchente.

D u r a n t e d o i s d i a s presidentes de 13 estados da federação estiveram reunidos em Porto Velho para discutir ações e trocar informações sobre assuntos administrativos de suas unidades. pag 6

Presidentes dos CRMV's reúnem-se

em Porto Velho

O f e r e c e r c u r s o s e palestras de profissionais renomados e de grande experiência na área faz par te do Proje to de Educação Continuada do CRMV-RO. pag 5

Parceria CRMV-RO e FIMCA traz curso

de oftalmologia veterinária para

Porto Velho

Delegados representam RO na

eleição da nova diretoria do CFMV

O plei to deste ano contou com o registro de apenas uma chapa, e reelegeu, com 76% dos votos válidos o Dr. Benedito Fortes de Arruda para o triênio 2014/2017. pag 8

Page 2: Boletim informativo CRMV-RO Nº 02

Palavra do Presidente

02 Boletim Informativo

Endereço: Rua Buenos Aires, 2530 - Embratel - Porto Velho - RO - CEP: 76.820-876 - Telefone: (69) 3222-2560 / 3222-4840web: www.crmv-ro.org.br - email: [email protected] - facebook:.CRMV-RO/Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Rondônia

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DO ESTADO DE RONDÔNIA

PresidenteRodrigo Bruno Loyo Cadette

Vice-presidenteJosé de Arimateia da Silva

Secretário geralAdimar Cardoso Junior

TesoureiroFabiano Benitez Vendrame

Conselheiros efetivos

Silvana Arnez de Castro Freitass

Mauricio Yoshikasu Kato

Luis Eduardo Schincaglia

Regia de Lourdes Ferreira P. Martins

Cláudio Ramalho Townsend

Walter Oliveira Castro

Conselheiros suplentes

Antônio Henrique M. Fernandes

Jaqueline Pereira da Silva

Luiz Carlos Tadeu Capovilla

Anderson Kuhl

Alex Batista Bezerra

Assessor Jurídico

Filipe Caio Batista Carvalho

Assessora de ImprensaWania Ressutti -DRT 959/RO

Tiragem: 1.500 exemplares

Distribuição: gratuita

Os artigos assinados são de exclusiva r e s p o n s a b i l i d a d e d o s a u t o r e s e manifes tam a sua opinião e não necessariamente a linha de pensamento do CRMV-RO.

profissão de Médico Veterinário e Zootecnista, normatizando, fiscalizando, orientando e valorizando a classe profissional. Mas, o que pouca gente sabe é que os CRMVs também têm responsabilidades sociais. Mediante a tragédia que se abateu sobre Porto Velho, devido as cheias do Rio Madeira, o CRMV-RO cumpriu com sua missão, participando das comissões que se formaram em torno da Defesa Civil auxiliando, com seus profissionais, nas diversas frentes que se formaram no intuito de buscar soluções para o p r o b l e m a . C i e n t e t a m b é m d e s u a responsabilidade social foi solidário e buscou meios de amenizar a dor daqueles que tanto já sofriam. Ao contribuir e auxiliar essas pessoas, com arrecadação de roupas, mantimentos, colchões e tantos outros produtos o CRMV-RO também cumpriu com o seu dever de cidadão, pois entendemos que promover o bem-estar social é dever de cada um de nós, de acordo com a sua capacidade, de ajudar vidas, sempre com ética e respeito. A responsabilidade social é, acima de tudo, estar disposto a contribuir com uma sociedade mais justa.

Rodrigo Bruno Loyo CadettePRESIDENTE

Os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária têm uma missão importante perante a sociedade, que é promover o seu bem-estar, disciplinando o exercício da

Page 3: Boletim informativo CRMV-RO Nº 02

03Boletim Informativo

EntrevistaDr. JOSÉ DE ARIMATEIA DA SIVA

Vice-presidente do CRMV-RO eSecretário executivo adjunto da EMATER-RO

Jornal do Conselho – Qual a importância da atuação do CRMV-RO para a sociedade r o n d o n i e n s e ?Arimateia – O Conselho é de fundamental importância para a s o c i e d a d e r o n d o n i e n s e , principalmente porque o estado tem no setor agropecuário a principal fonte de sua economia. Rondônia conta com um rebanho bovino superior a 12 milhões de cabeças, um setor industrial animal forte, mais de 1.200 profissionais da M e d i c i n a Ve t e r i n á r i a e d a Zootecnia atuando, sendo assim faz-se necessário um Conselho atuante para fiscalizar, orientar, supervisionar e disciplinar as atividades e o exercício da profissão desses Médicos Veterinários e Zootecnistas, defendendo assim a sociedade, evitando a atuação de maus profissionais e daqueles que exercem a profissão ilegalmente.

JC – Como o senhor vê a atuação desses profissionais Médicos Veterinários e Zootecnistas no Estado? Como essa atuação poderia ser incrementada?Arimateia – Em nosso estado temos profissionais de alto nível em todos os setores. São profissionais que tiveram sua formação em outros estados e nos últimos anos estamos recebendo profissionais que estão s e f o r m a n d o a q u i , p e l a s universidades daqui do estado de R o n d ô n i a . A c re d i t o q u e o fortalecimento de nossa profissão passa obrigatoriamente com melhoria das nossas instituições de ens ino , pr inc ipalmente com aber tura de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.

J C – Q u a i s a s p r i n c i p a i s dificuldades e desafios para os p ro f i s s i o n a i s d e Med ic in a Veterinária e de Zootecnia?A r i m a t e i a – A s p r i n c i p a i s dificuldades dessas profissões no

Vice-presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Rondônia(CRMV-RO), o Médico Veterinário, José de Arimateia da Silva, assume a secretariaexecutiva adjunta da Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado deRondônia (Emater-RO). Primeiro membro da diretoria do CRMV-RO a assumir umapasta no governo estadual Ari, como é mais conhecido, nasceu em Catolé da Rocha-PB. Graduou-se pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em Patos, ainda naqueleestado. Motivado por amigos e familiares que já residiam em Rondônia, chegou poraqui em 1989 acreditando ter encontrado um Estado de grande oportunidade para aprática da Medicina Veterinária. Já atuando no Estado, aprimorou-se na profissão e hoje leva o título de especialistaem Gestão em Agronegócios e Mestre em Gestão Ambiental. Dono de uma extensa folha de trabalho em favor do desenvolvimento local, o vice-presidente do CRMV-RO e secretário adjunto da Emater-RO traça um perfil dos profissionais Médicos Veterinários e Zootecnistas de Rondônia e fala de sua perspectiva para o fortalecimento do Estado.

momento, é o mercado de trabalho que está cada vez mais escasso. O número de instituições de ensino cresceu por todo Brasil e em Rondônia não foi diferente. Isso proporcionou um aumento na o f e r t a d e p ro f i s s i o n a i s e , consequentemente, uma diminuição de oportunidades de empregos, e muitas vezes há concorrência desleal. O grande desafio está em encontrar alternativas para manter ou melhorar a qualidade dos nossos pro f i s s iona is e abr i r novos m e r c a d o s p a r a M e d i c i n a Veterinária e Zootecnia em nosso País.

JC – Considerando que vivemos na região amazônica, o que a r e g i ã o n o r t e , e m a i s especificamente o estado de Rondônia, se diferencia dos demais estados no tocante ao papel dos CRMVs, e na atuação dos profissionais?Arimateia – Com relação ao papel do CRMV-RO com os demais pouco se diferencia, uma vez que existe u m a l e g i s l a ç ã o e s p e c í f i c a , coordenada pelo Conselho Federal d e M e d i c i n a Ve t e r i n á r i a e Zootecnia (CFMV), que norteia o processo. Com relação à atuação dos prof i ss ionais , a grande diferença da região norte para outras regiões do Brasil é a logística, com áreas geográficas muito grandes, estradas com qualidade inferior e, em alguns estados predomina o transporte f luv ia l . Tudo i s so , a lém da dificuldade de acesso, eleva o custo e encarece o serviço.

JC – Rondônia tem passado por momentos de tragédia, como o caso das enchentes do Baixo Madeira. Qual foi a atuação da Emater-RO e do CRMV-RO nesse contexto?Arimateia – Realmente Rondônia passou por um momento de

dificuldade com a enchente do Rio M a d e i r a q u e , s e g u n d o especialistas, foi a maior dos últimos cem anos, mas a sociedade rondoniense se mobilizou e realizou um grande trabalho para minimizar os impactos causados pelas enchentes. Através dessa ação conjunta houve uma grande arrecadação de donativos, projetos para captação de recursos do governo federal e ações diversas para a reconstrução dos distritos atingidos pelas águas. Durante todo esse processo tanto a Emater-RO como o CRMV-RO estiveram presentes e, em muitos casos foram imprescindíveis para realização do trabalho. Aliás, as duas instituições, mas especialmente a Emater-RO, estão sempre presentes na maioria d a s a ç õ e s q u e v i s a m o desenvolvimento de Rondônia, seja n o s e t o r a g ro p e c u á r i o , n a e d u c a ç ã o , n a p ro m o ç ã o e assistência social e em tantas outras.

J C – O s e n h o r a s s u m i u a secretaria executiva adjunta da Emater-RO recentemente.Arimateia – Sim, foi em abril deste ano.

JC – Qual foi a sua trajetória até chegar a esse posto?Arimateia – Bom, quando cheguei a Rondônia t rabalhe i como profissional Médico Veterinário no município de Vale Do Paraíso, depois fui para Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná e agora em Porto Velho. Nestes anos de serviços prestados à Emater-RO, ocupei os cargos de gerente local, supervisor reg iona l , ge ren t e reg iona l , coordenador Estadual, gerente estadual, assessor estratégico, diretor, e agora secretario executivo adjunto.

JC – Falando como secretário executivo, seria possível uma ação

conjunta entre a Emater e o CRMV-RO? Arimateia – A Emater-RO e o CRMV-RO já tem trabalhos em parceria, um exemplo bem claro e o Programa de Verticalização da Produção da Agricultura Familiar (Prove) , onde a Emater-RO disponibiliza seus profissionais Méd icos Ve te r inár ios como responsáveis técnico, e o CRMV-RO, mobiliza toda estrutura para formalização do processo de legalização da agroindústria junto a o C o n s e l h o . Te m o s a i n d a participação conjunta em eventos como: seminários, congressos, dias de campo, palestras entre tantos outros, ou seja, estamos bem próximos em ações que possam contribuir para o desenvolvimento do estado de Rondônia.

JC – Como resumiria a sua c o n t r i b u i ç ã o p a r a o desenvolvimento da pecuária no estado?Arimateia – Eu acredito que, ao longo dos meus vinte cinco anos de Rondônia, sempre trabalhando na e x t e n s ã o r u r a l , m a i s especif icamente na pecuária leiteira, e analisando que quando aqui comecei, Rondônia tinha apenas uma indústria de laticínios e hoje tem cinquenta e seis; produzia pouco mais de 400 mil litros de leite por dia e hoje produz 2,7 milhões, alcançando um feito histórico como o oitavo maior produtor de leite do país, posso dizer, com certeza, que fiz parte de todo esse crescimento da pecuária leiteira do nosso Estado.

JC – Considerações finais.A r i m a t e i a – G o s t a r i a d e agradecer primeiro à Deus, e à Emater-RO, ao CRMV- RO, aos amigos e aos familiares pelas oportunidades ofertadas no estado, não só profissionalmente, mas como pessoa.

Page 4: Boletim informativo CRMV-RO Nº 02

04 Boletim Informativo

Artigo

A brucelose é uma enfermidade

cosmopolita que acomete

diversas espécies de animais,

inclusive o homem. Por ser uma

zoonose diagnosticada em todo

p a í s , a p r e s e n t a e l e v a d a

importância para a saúde

pública brasileira. Dentre os

animais susceptíveis, destaca-

se o bovino que, alberga o

agente causador e também

serve como fonte de infecção

para o homem. A brucelose é

c a u s a d a p o r b a c t é r i a s

p e r t e n c e n t e s a o g ê n e r o

Brucella sp . Estas bactérias não

são espécie especificas, mas

apresentam eletividade de

espécie, como por exemplo a B.

abortos, B. suis, B. ovis e B.

canis que tem por eleição

bovinos, suínos, ovinos e

caninos respectivamente. Já a

B. me l i t ens i s t em maio r

adaptação para infectar os

caprinos. A transmissão para o

homem pode ocorrer pelo

contato com animais infectados

e/ou pelo consumo de leite e

derivados não pasteurizados. A

b ruce lo se bov ina é uma

e n f e r m i d a d e d e e l e v a d a

importância econômica por

a c a r r e t a r p e r d a s n a

comercialização de produtos de

origem animal. O Ministério da

A g r i c u l t u r a , P e c u á r i a e

Abastecimento (MAPA), com a

f inal idade de erradicar a

Brucelose bovina no Brasil,

instituiu o Programa Nacional

de Controle e Erradicação da

brucelose e Tuberculose Bovina

(PNCEBT) pela instrução

normativa nº. 2, de 10 de

Janeiro de 2001, que normatiza

as medidas de controle e

estabelece a realização do

diagnóstico dessa zoonose. O

serviço de inspeção veterinária

tem como objetivo tornar

s e g u r o o c o n s u m o d o s

alimentos inspecionados. A

condenação de vísceras, órgãos

e carcaças de

a n i m a i s

destinados

a o a b a t e

podem ser

de grande

valia como

f o r m a d e

prevenir os

consumidor

e s d e

e n t r a r e m

em contato

c o m

a g e n t e s

causadores

de diversas

patologias zoonóticas como a

b ruce lose . Es te t raba lho

objetivou avaliar a prevalência

de Brucelose bovina na região

sul do estado de Rondônia

através de análises de dados

retroativos. Os dados foram

obtidos através do banco de

dados do Serviço de Inspeção

F e d e r a l d o M a t a d o u r o

Frigorifico de Bovinos. Os

animais que apresentaram

bursite na avaliação post mort,

lesão sugestiva de infecção por

brucelose, foram submetidos à

análise e coleta de material para

a realização de exames

a u x i l i a r e s . A s

amostras suspeitas

foram enviadas para

análise molecular,

submetidas à reação

de PCR (Reação em

Cadeia de Polimerase) para

diagnóstico conclusivo. O

exame foi realizado por um

l a b o r a t ó r i o p a r t i c u l a r

conveniado

a o

frigorífico.

No período

e s t u d a d o

f o r a m

a b a t i d o s

um total de

1 5 2 . 3 3 8

a n i m a i s ,

o r i u n d o s

de vários

municípios

circunvizin

hos. Deste

t o t a l

somente 35

animais apresentaram resultado

positivo no PCR, totalizando

um percentual de 0,023%

[35/152.338] dos animais

abatidos. A cidade com maior

prevalência foi Novo Horizonte

do Oeste e Rolim de Moura,

totalizando 40% dos animais

positivos na população. Nova

Brasilândia D'Oeste também se

comporta de forma importante

por ter apresentado prevalência

de 14% dos animais positivos,

seguido por Presidente Médici

11%, Alta Floresta D'Oeste 6%,

e as demais cidades 3% cada. O

primeiro semestre de 2011 teve

a maior ocorrência de casos de

brucelose, totalizando 77% dos

animais abatidos e o segundo

semestres 23%. O mês de

Janeiro foi o principal mês,

totalizando 34% dos casos,

seguido pelo mês de Junho com

17%, Fevereiro e Julho com

14%, Maio e Agosto com 6%,

Março, Abril e Setembro com

3%. A variação da casuística

dos casos de brucelose de

a c o r d o c o m o s m e s e s

a v a l i a d o s , p o d e e s t a r

correlacionada com a variação

climática do estado ou outros

fatores ambientais ou mesmo

d o a g e n t e c a u s a d o r d a

brucelose, sendo necessário

m a i o r e s e s t u d o s d a

epidemiologia desta doença no

estado. A real prevalência desta

zoonose no rebanho bovino do

estado de Rondônia necessita

de estudos mais abrangente da

população animal, pesquisa

esta programada para ser

desenvolvida pelo IDARON

(Agência de Defesa Sanitária

Agrosilvopastoril do Estado de

Rondônia) com início no mês

de Março deste ano.

Prevalência de brucelose em matadouro Frigorífico de Rolim de Moura

Ms. Aliny Pontes Almeidacoord. do curso de Medicina Veterinária do

Centro Universitário Luterano deJi-Paraná (Ceulji/Ulbra)

Aliny Pontes Almeida (*) e Marcos Rodrigo da Silva (**)

(*) Aliny Pontes Almeida é Médica Veterinária especialista em Anatomopatologia

Veterinária e mestre em Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses.

(**) Marcos Rodrigo da Silva é Médico Veterinário.

No período estudado foram

abatidos um total de 152.338

animais. Deste total somente 35

animais apresentaram

resultado positivo no PCR.

Page 5: Boletim informativo CRMV-RO Nº 02

05Boletim Informativo

Parceria CRMV-RO e FIMCA contribui na capacitaçãode profissionais e formação de acadêmicos

Profissionais e acadêmicos de M e d i c i n a Ve t e r i n á r i a participaram, no início de abril, de pales t ra técnica sobre oftalmologia veterinária. O evento foi promovido pela parceria firmada entre o CRMV-RO e o curso de Medicina Veterinária das Faculdades Integradas Aparício Carvalho ( F i m c a ) . A p a l e s t r a f o i ministrada pelo vice-presidente do CRMV-PA, Marcello Monte Santo e contou com a presença d o D r. E d s o n L a d i s l a u , presidente do CRMV-PA.

Oferecer cursos e palestras de profissionais renomados e de grande experiência na área faz parte do Projeto de Educação Continuada do CRMV-RO. “A proposta é levar aos Médicos Veterinários e Zootecnistas a oportunidade de se reciclarem, qualificarem e atualizarem seus conhecimentos” enfatiza o presidente do CRMV-RO, Rodrigo Bruno Loyo Cadette.

Desta vez, o tema acordado entre o CRMV-RO e a Fimca foi

A oftalmologia veterinária vem se expandindo e a procura pela especialidade é grande

veterinária foi proferida pelo especialista na área, Médico Veterinário Marcello Monte Santo, que abordou o subtema “olho vermelho”. Mas outras como: resenhas de equinos (pelagem); coleta de amostras para anemia e mormo, já estão p r e v i s t a s e d e v e r ã o s e r oferecidas aos profissionais e alunos, em breve. Outra ação que deverá contar com a parceria do CRMV-RO é a s e m a n a a c a d ê m i c a . A atividade será realizada no segundo semestre deste ano pela Fimca, com o objetivo de promover maior integração entre estudantes, professores e a comunidade em geral. “Já e s t a m o s t r a b a l h a n d o n o planejamento das ações e devemos, em breve, apresentar ao Conselho para convidá-lo a estar conosco”, diz Liana.

oftalmologia veterinária. “A gente sempre faz uma pesquisa entre os acadêmicos para saber sobre suas necessidades e interesses”, diz Liana Villela, coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Fimca.

Responsável pelo diagnóstico e tratamento de enfermidades nos olhos de animais a oftalmologia veterinária vem se expandindo e a procura pela especialidade tem sido grande pelos Médicos Ve t e r i n á r i o s . E n t r e o s acadêmicos a busca pelas i n o v a ç õ e s e n o v a s oportunidades de mercado é constante e a parceria entre C R M V- R O e F i m c a t e m permitido essa interação. “É uma ação que traz motivação aos a l u n o s e c o n t r i b u i n a transmissão dos princípios de éticas e da regulamentação dos profissionais.

Oportunidade e aprendizado

Para os acadêmicos essa é a oportunidade de se obter um

aprendizado mais efetivo, e a troca de informações e de e x p e r i ê n c i a s c o m o s profissionais nas diversas áreas existentes tem sido salutar. Hemylie Melo, acadêmica do 3.º período de Medicina Veterinária da Fimca demonstrou seu e n t u s i a s m o a o f a l a r d a oportunidade que a parceria C R M V- R O / F i m c a e s t á oferecendo. “A maioria dos meus colegas visa trabalhar com grandes animais, em áreas de fazenda, mas eu estou aberta para conhecer outros caminhos. Assim como a oftalmologia, a odontologia veterinária também tem despertado meu interesse e essa aproximação da faculdade com o Conselho tem nos permitido obter esses novos conhecimentos”.

A palestra sobre oftalmologia

Marcelo Monte Santo é vice-presidente do CRMV-PA.

A proposta é levar aos profissionasis a oportunidade de se reciclarem.

Oportunidade de aprendizado Acadêmicos da FIMCA

Page 6: Boletim informativo CRMV-RO Nº 02

06 Boletim Informativo

Presidentes dos CRMV's reúnem-se em Porto Velhopara tratar de assuntos administrativos

Nos dias 3 e 4 de abril Rondônia sediou a XVII Câmara os presidentes dos Conselhos R e g i o n a i s d e M e d i c i n a Veterinária das regiões Norte, Nordeste e Espírito Santo. Durante dois dias presidentes de 1 3 e s t a d o s d a f e d e r a ç ã o estiveram reunidos em Porto Velho para discutir ações e t rocar informações sobre assuntos administrativos de suas unidades. O evento contou com a participação do presidente do Conselho Nacional (CFMV), Benedito Fortes de Arruda. Realizada no auditório do Hotel Larison, a Câmara contou com dois momentos: um de palestras, realizado no primeiro dia, ficando o segundo dia para as discussões internas. As palestras apresentadas tiveram o intuito

Vigilância em Saúde Dra Regia Pachêco Martins, membro do CRMV-RO e representando a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho, mostrou aos participantes dados atualizados da atual situação em que se encontro o estado de Rondônia, por conseqüência da cheia do Rio Madei ra . “É prec iso divulgar o que realmente está acontecendo e mostrar que não estamos de braços cruzados”, alerta Dr. Rodrigo Cadette, lembrando que o Conselho tem acompanhado, através da Dra Régia, as ações em favor dos desabrigados, dos desalojados e dos animais. Na sequência, para finalizar o primeiro dia de trabalho, o assessor jurídico do CRMV-RO, Dr. Fi l ipe Carvalho, abordou o tema “o papel do presidente no processo ético. Penosa para uns, mais fácil para outros, o processo ético é uma ação que tem que ser executada com total imparcialidade. Dr. Filipe esclareceu a competência do presidente, dizendo que cabe a este receber a denúncia, ordenar a instauração e até mesmo arquivar sumariamente processos quando a denúncia não ferir o código de ética da categoria. Também foram discutidas situações hipotéticas a f i m d e p r e s t a r m a i s esclarecimentos. No segundo dia a reunião foi fechada, permitindo somente a participação dos presidentes. A l é m d a d i s c u s s ã o p a r a esclarecimento da Resolução 1 0 2 2 / 1 3 f o r a m t r a t a d o s assuntos administrativos de i n t e r e s s e d o s c o n s e l h o s r e g i o n a i s , d o s m é d i c o s veterinários e dos zootecnistas.

(Emater). Na segunda palestra a pesquisadora da Embrapa, Dra. Juliana Alves Dias falou da implantação do Laboratório de Qualidade do Leite no estado. Segundo a pesquisadora Juliana, a R e d e B r a s i l e i r a d e Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite (RBQL) conta com dez laboratórios, todos distantes da região norte. E n t r e t a n t o , e m 2 0 0 2 , o C o n s e l h o B r a s i l e i r o d e Qualidade do Leite autorizou a criação de duas unidades, uma em Belém/PA e outra em Porto Velho/RO.

Enchentes e Processo ético O período da tarde foi dedicado a assuntos administrativos. Em um primeiro momento a Médica Veterinária, Mestre em

de levar ao conhecimento dos participantes as ações que estão sendo realizadas no estado de Rondônia. “Para isso nós c o n v i d a m o s i n s t i t u i ç õ e s parceiras como o Idaron e Embrapa, que contribuem com o desenvolvimento agropecuário no estado”, diz o presidente do CRMV-RO, Rodrigo Bruno Loyo Cadette. A primeira palestra da manhã foi p r o f e r i d a p e l o M é d i c o Veterinário do Idaron, Dr. F a b i a n o A l e x a n d r e , q u e apresentou os dados da Defesa S a n i t á r i a e m R o n d ô n i a , mostrando o trabalho que vem sendo realizado no estado em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e a Associação de Assistência Técnica e extensão Rural

O evento contou com a presença do presidente do CFMV , Benedito Fortes de Arruda.

de levar ao conhecimento dos participantes as ações que estão sendo realizadas no estado de Rondônia. “Para isso nós c o n v i d a m o s i n s t i t u i ç õ e s parceiras como o Idaron e Embrapa, que contribuem com o desenvolvimento agropecuário no estado”, diz o presidente do CRMV-RO, Rodrigo Bruno Loyo Cadette. A primeira palestra da manhã foi p r o f e r i d a p e l o M é d i c o Veterinário do Idaron, Dr. F a b i a n o A l e x a n d r e , q u e apresentou os dados da Defesa S a n i t á r i a e m R o n d ô n i a , mostrando o trabalho que vem sendo realizado no estado em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e a Associação de Assistência Técnica e extensão Rural

Presidentes dos CRMVs, em Porto.Velho-RO

Vigilância em Saúde Dra Regia Pachêco Martins, membro do CRMV-RO e representando a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho, mostrou aos participantes dados atualizados da atual situação em que se encontro o estado de Rondônia, por conseqüência da cheia do Rio Madei ra . “É prec iso divulgar o que realmente está acontecendo e mostrar que não estamos de braços cruzados”, alerta Dr. Rodrigo Cadette, lembrando que o Conselho tem acompanhado, através da Dra Régia, as ações em favor dos desabrigados, dos desalojados e dos animais. Na sequência, para finalizar o primeiro dia de trabalho, o assessor jurídico do CRMV-RO, Dr. Fi l ipe Carvalho, abordou o tema “o papel do presidente no processo ético. Penosa para uns, mais fácil para outros, o processo ético é uma ação que tem que ser executada com total imparcialidade. Dr. Filipe esclareceu a competência do presidente, dizendo que cabe a este receber a denúncia, ordenar a instauração e até mesmo arquivar sumariamente processos quando a denúncia não ferir o código de ética da categoria. Também foram discutidas situações hipotéticas a f i m d e p r e s t a r m a i s esclarecimentos. No segundo dia a reunião foi fechada, permitindo somente a participação dos presidentes. A l é m d a d i s c u s s ã o p a r a esclarecimento da Resolução 1 0 2 2 / 1 3 f o r a m t r a t a d o s assuntos administrativos de i n t e r e s s e d o s c o n s e l h o s r e g i o n a i s , d o s m é d i c o s veterinários e dos zootecnistas.

O presidente do CRMV-RO, Rodrigo Bruno l.oyo Cadete, abre os trabalhos.

Page 7: Boletim informativo CRMV-RO Nº 02

07Boletim Informativo

REGISTRO DE PROFISSIONAIS E

EMPRESASExercício 2013

PESSOAS FÍSICAS

Auantes

Prim. Secun. Total

Médicos

Veterinários 832 51 83

Zootecnistas 139 3 142

TOTAL 971 54 1025

PESSOAS FÍSICAS

Inscritos em 2013

Prim. Secun. Total

Médicos

Veterinários 87 5 92

Zootecnistas 23 0 23

TOTAL 110 5 15

PESSOAS JURÍDICAS

Atuantes

Tributáveis 914

Isentas 10

Trib.s.anuidade 10

Microempreendedor 8

Produtor Rural 39

TOTAL 981

PESSOAS JURÍDICAS

Registros em 2013

Tributáveis 106

Isentas 2

Trib.s.anuidade 2

Microempreendedor 6

Produtor Rural 19

TOTAL 135

REGISTRO

CO NS EL H O RE G IO NA L DE M ED IC IN A V ET ER INÁRIA - CRMV -RO Pe ríodo: 01/01/2013 à 31/12/2013

BA LANÇ O FINAN CEIRO

IN GRESSOS

D ISP ÊND IOS

Re cei ta O rçam en tária 7 28 .4 9 5 ,7 8 D esp esa O rçam en tá ria 5 60 . 45 1 ,8 0 Re cei ta Rea lizad a 7 28 .4 9 5 ,7 8 C red ito E mp ren h ad o L iq u id ad o 5 60 . 45 1 ,8 0 Re cei tas Co rren te s 7 28 .4 9 5 ,7 6 D esp esas Co rren tes 5 51 . 75 1 ,9 2 Re cei ta T rib u taria 21 .4 8 8 ,1 1 Pe sso al , E n carg o s e Ben efícios 3 22 . 17 7 ,9 5 Re cei tas de Co n trib u içõ es 5 54 .7 0 1 ,3 2 U so d e B ens e Se rviço s 2 19 . 07 4 ,4 8 Re cei tas de Serv iço s 33 .7 4 1 ,0 6 T ribu tarias Co n trib u t iv as 2 . 31 5 ,2 7 Re cei tas Fin an ceiras 78 .3 5 8 ,0 0 D ema is D esp esas Co rre ntes 8 . 18 4 ,2 2 O u tra s Rece itas C orr entes 40 .2 0 7 ,2 9 D esp esas D e C ap ital 8 . 69 9 ,8 8 T ran s f. Fin an ceiras R eceb id as T ran s f. Fin an ce iras Co nc ed id as Re ceb im en to s E x tra orç amen tário s 5 68 .2 4 5 ,6 1 Pa gam en tos E x tr ao rçame ntário s 5 61 , 71 3 ,3 3 Sa ld o em esp écie d o E x ercício A n te rio r

5 28 ,1 2 8 ,7 3 Sa ld o em esp écie d o E x ercício Se gu in te

7 02 . 70 4 ,9 9

T OT AL :

1.824.870,12

1.824,870,12

Porto V elho/RO, 31 de de zem bro de 2013 Med. Vet. Rodrigo Bruno Lo yo Ca dette Med. Vet. Fa biano Benitez Vendrame Maria Izabel Lavoy er Presidente Tesoureiro C onta dora CRMV-RO 03 75 CRMV-RO 0 441 CRC 6 199/O-0

EXPOMINAS - BELO HORIZONTE - MG

35º CONGRESSO BRASILEIRO DA ANCLIVEPA30 ABRIL - 02 MAIO - 2014

Mais informações: www.anclivepa2014.com.br

CRMV-RO presente no Dia de Campo da Embrapasobre tecnologias à cadeia leiteira

Sistema de produção de leite foi o tema do Dia de Campo que a Embrapa Rondônia realizou, em Porto Velho, com o objetivo de apresentar as tecnologias à cadeia leiteira. A atividade foi realizada na sede na instituição o n d e r e u n i u p r o d u t o r e s ,

profissionais e estudantes, interessados em conhecer as n o v i d a d e s . A p o i a n d o a iniciativa a diretoria do CRMV-RO marcou presença no evento.As tecnologias apresentadas demonstraram soluções que podem fazer a diferença no dia-

a - d i a d o p r o d u t o r r u r a l , g a r a n t i n d o q u a l i d a d e e produtividade com redução dos custos de manejo para a pecuária leiteria de Rondônia. Dentre essas tecnologias, a novidade ficou por conta de pesquisas que estão sendo desenvolvidas pela Embrapa, para avaliação das emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa por diferentes sistemas produtivos.

As atividades realizadas pela

Embrapa no estado de Rondônia

são de reconhecida importância,

p r i n c i p a l m e n t e a s

desenvolvidas em favor do gado

leiteiro. Segundo dados do

IBGE divulgados pela Embrapa,

“Rondônia é o maior produtor de

leite da região Norte e responde

por 43% de toda produção

regional, ficando em 10.º lugar

no ranking nacional de estados

produtores, com uma produção

de 717 milhões litros por ano,

uma queda se comparada à

produção de 2010 que atingiu o

pico de cerca de 803 milhões de

l i t r o s ” . R e c o n h e c e n d o a

impor tância da a t iv idade

leiteira, que tem grande impacto

na economia do Estado, o

CRMV-RO não poderia ficar de

fora e, com a diretoria reunida,

participou das atividades.

Membros da diretoria do CRMV-RO prestigiam Dia de Campo da Embrapa.

Page 8: Boletim informativo CRMV-RO Nº 02

08 Boletim Informativo

CRMV-RO entrou na luta em favor das vítimas das cheias do Madeira

O CRMV-RO, solidário às vítimas atingidas com a cheia do r i o M a d e i r a , r e a l i z o u a c a m p a n h a “ C R M V- R O Solidário”. A campanha teve por objetivo arrecadar donativos para atender às necessidades das famílias que sofreram com as inundações provocadas pelas chuvas em Porto Velho. Para isso solicitou aos Médicos Veterinários, Zootecnistas,

empresár ios que exercem a t i v i d a d e s p e c u l i a r e s à M e d i c i n a Ve t e r i n á r i a e s o c i e d a d e e m g e r a l q u e colaborassem fazendo doações de alimentos, água, roupas, colchões, redes, produtos de limpeza e de higiene, entre outros.

As pessoas prontamente

atenderam ao chamado e levaram suas doações para a

Resolução1015/2012 é submetida à consulta pública

O Conselho Federal de Medicina Veterinária publicou, no dia 26 de fevereiro, a Resolução n.º 1052/2014, que prorroga a entrada em vigor da Resolução n.º1015/2012 para o dia 15 de setembro de 2014 e submete o texto com alteraçōes à consulta pública. Sugestões podem ser enviadas até o dia 31 de maio de 2014 pelo e-mail: [email protected].

A Resolução n° 1.015/2012, que de f ine a lguns novos critérios para o funcionamento d e e s t a b e l e c i m e n t o s veterinários foi redigida com intuito de garantir melhores condições de atendimento aos a n i m a i s , a c o m p a n h a r o d e s e n v o l v i m e n t o d o conhecimento e da tecnologia como também alinhar-se à legislação sanitária vigente.

Dentre as definições a

R e s o l u ç ã o d e t e r m i n a a s instalações e equipamentos necessários para atuação, bem como horário de funcionamento e requisitos para o exercício da especialidade. A exceção fica para os Hospitais-Escola, que d e v e r ã o t e r a t e n d i m e n t o c o n t i n u a d o a p a c i e n t e s internados durante o período de funcionamento pré-estabelecido pela Instituição.

Segundo afirmou o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda, a edição da resolução, teve o intuito de buscar a garantia do atendimento dentro das condições necessárias. “Queremos ainda ouvir os profissionais sobre as novas exigências e dar o tempo suficiente para as devidas adequações".

A Resolução 1015/2012 poderá ser lida, na íntegra, na home Page do CFMV.

Delegados representam RO na eleição da nova diretoria do CFMV

O presidente do Conselho,

Rodrigo Bruno Loyo Cadette e o

v i c e - p r e s i d e n t e , J o s é d e

Arimateia da Silva, ambos

delegados-natos estiveram em

Brasília, no dia 23 de abril, para

participar do pleito eleitoral do

Conselho Federal de Medicina

Veterinária para o triênio

2014/2017. Fabiano Benitez

Vendrame, eleito delegado em

sessão plenária para representar

os demais membros da diretoria,

também participou das eleições

com direto a voto. Segundo a assessoria de comunicação do CFMV, o pleito deste ano contou com o registro de apenas uma chapa,

encabeçada por Dr. Benedito Fortes de Arruda, presidente do último triênio. Arruda foi reeleito com 76% dos votos válidos e cumprirá mais um mandato à frente do CFMV. Para ele o pleito contou com as principais lideranças da Medicina Veterinária brasileira e reforçou: “a eleição é o momento de exercício da democracia.” Junto com Benedito Arruda foram eleitos Eduardo Luiz Silva Costa (vice-presidente); Marcello Rodrigues da Roza (secretário-geral); e Amilson Pereira Said (tesoureiro), todos Médicos Veterinários. O novo mandato de Arruda terá início em 18 de dezembro deste ano.

sede do CRMV-RO, que fica na Rua Buenos Aires, n.º 2.530, no bairro Embratel, em Porto Velho. Os produtos arrecadados foram repassados ao comitê da Defesa Civil responsável pela distribuição às vítimas. Em outros municípios também afetados com as consequências das chuvas o Conselho orientou q u e a s d o a ç õ e s f o s s e m entregues às instituições de arrecadação local.

Além de preocupados com as

vítimas, o CRMV-RO também fez alertas para os cuidados

com os animais, em especial cães e gatos que abandonados pelos seus donos ao deixarem suas casas para fugirem das águas. Assim, solicitou também a d o a ç ã o d e r a ç ã o p a r a distribuição à entidades que promoveram o acolhimento desses animais.

Para o presidente do CRMV-

RO, Rodrigo Bruno Loyo Cadette, o Conselho não

poderia fechar os olhos para essa tragédia que se abateu em Porto Velho e em outras regiões do Estado, afinal, promover o bem-estar da sociedade também faz pa r t e da mi s são dos C o n s e l h o s R e g i o n a i s d e Medicina Veterinária. “A ação foi solidária e bem acolhida por todos”.

As pessoas atenderam prontamente ao chamado e levaram seus donativos.

Promover o bem estar da sociedade faz parte da missão dos CRMVs.

Todos tiveram direito a voto.