boletim informativo - ano 02 edição 31

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www.b2finance-group.com Página 1 Depois de algumas aquisições e fusões nos últimos meses, a b2finance, compa- nhia com vertentes em outsourcing, auditoria, consultoria e tecnologia, aca- ba de anunciar a incorporação da Exxemplo TI, ampliando assim sua oferta de serviços no segmento de tec- nologia. A primeira aquisição em 2015 segue alinhada com a estratégia de crescimento da companhia no mercado brasileiro. Com a incorporação da Exxemplo TI, a b2finance dá mais um importante passo no desenvolvimento de sua área provedora de tecnologia. Clientes e parceiros no Brasil serão beneficiados pela nova oferta que per- mite melhor gestão em softwares em- presariais e a ampliação da competitivi- dade e do volume de serviços ofertados por esta área. A incorporação da Exxemplo vem complementar nossa oferta para o mercado e possibilitar que nossos clientes aproveitem integral- mente os recursos que podemos prover. A incorporação veio em um ótimo mo- mento para a b2finance e, sem dúvidas, vai alavancar a vertente de Tecnolo- gia”, afirma o CEO da b2finance, Mau- ro Inagaki. A atuação da b2finance neste segmento teve início em 2014, quando a empresa decidiu pela aquisi- ção da Inova Solution e a incorporou. Com o cenário que o mercado apresen- ta nos últimos períodos, os executivos da b2finance estão muito entusiasma- dos com a fase que começa com a in- corporação da Exxemplo TI. Essa uni- ão foi fechada por R$ 7 milhões e eleva o portfólio de clientes para a casa dos 600, fortalecendo o crescimento da b2finance em Campinas, Bauru e São José do Rio Preto, cidades onde a Exxemplo é uma das empresas líderes no segmento de TI. Por mais de seis anos, a Exxemplo vem construindo uma excelente reputação no mercado do interior paulista. Essa união consoli- dará ainda mais nossa presença no mer- cado e vai possibilitar excelentes siner- gias”, diz o sócio diretor da b2finance, Rodrigo Granja, um dos fundadores da Exxemplo. A b2finance tem como foco crescer agressivamente e aumentar o valor da corporação junto aos executi- vos. Na verdade, estamos empolgados com o sucesso alcançado pela b2finan- ce e sabemos que trazer a Exxemplo para dentro desta companhia nos per- mitirá ser mais focados e comprometi- dos em continuar o progresso que de- senvolvíamos”, revela o também sócio diretor da b2finance, Luiz Gustavo Ne- ves Dias, que fundou a Exxemplo TI com o Rodrigo Granja. Rodrigo Granja e Luiz Gustavo Neves Dias ingressarão no quadro societário da b2finance, essa união fortalecerá o mercado da região e beneficia amplamente os clientes da Exxemplo com os serviços oferecidos pela b2finance e os clientes da b2finan- ce passam a contar com a expertise da Exxemplo. A chegada do time da Exxemplo fortalecerá o posicionamento da b2finance no interior do estado de São Paulo. Uma vez que estamos fa- lando de 2 a 3 mil empresas nas princi- pais cidades interioranas, visivelmente existe uma gama de oportunidades, que com a incorporação temos muito mais peso e todos os lados ganharão”, finali- za o líder da operação de Tecnologia da b2finance, Fernando Brolo. Sobre a b2finance: Presente no mer- cado há 20 anos, representada pela ex- periência de cada um de seus 15 sócios, a b2finance apresenta-se ao mercado como especialista em outsourcing, au- ditoria, consultoria e administração de pessoal. Todos os serviços são ofereci- dos com tecnologia embarcada e com- pliance nas operações. A companhia possui em sua estrutura societária exe- cutivos providos das big fourse mul- tinacionais, os quais cada um é especia- lista em cada vertente da companhia, ou seja, todas as áreas em que a empre- sa oferta seus serviços: contábil, fiscal, financeiro, administração de pessoal, consultoria, auditoria e tecnologia, pos- sui líderes seguidos de suas equipes com um vasto know-how acumulados ao longo das últimas duas décadas. A b2finance apresenta-se ao mercado com templates prontos e por meio de qualquer ERP, a empresa lança sua oferta ao cliente, que em muitos casos não tem ou não precisam investir em software de gestão empresarial com valores diferenciados de manutenção para que todas as operações empresari- ais atuem de forma integrada. Isto re- BOLETIM INFORMATIVO Ano 2, Edição 31 - 28 de Maio de 2015 NESTA EDIÇÃO b2finance amplia atuação com a incorporação da Exxemplo IT .................................................. 1 Dólar cai ante Real, após ata do FED e atento às medidas fiscais .................................................. 2 A nova era contábil das empresas .................................................. 2 Normas internacionais de Contabi- lidade Pública estão entre as priori- dades de Estados e Municípios .................................................. 3 Governo zera Pis e Cofins de recei- tas financeiras em função da varia- ção cambial ............................... 3 FIQUE ATENTO ...................... 5 EDITORIAL: Venceremos a Cor- rupção? ...................................... 5 B2FINANCE AMPLIA ATUAÇÃO COM A INCORPORAÇÃO DA EXXEMPLO IT

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Boletim Informativo - Ano 02 Edição 31

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Page 1: Boletim Informativo - Ano 02 Edição 31

www.b2finance-group.com Página 1

Depois de algumas aquisições e fusões

nos últimos meses, a b2finance, compa-nhia com vertentes em outsourcing, auditoria, consultoria e tecnologia, aca-ba de anunciar a incorporação da Exxemplo TI, ampliando assim sua oferta de serviços no segmento de tec-nologia. A primeira aquisição em 2015 segue alinhada com a estratégia de crescimento da companhia no mercado brasileiro. Com a incorporação da Exxemplo TI, a b2finance dá mais um importante passo no desenvolvimento de sua área provedora de tecnologia. Clientes e parceiros no Brasil serão beneficiados pela nova oferta que per-mite melhor gestão em softwares em-presariais e a ampliação da competitivi-dade e do volume de serviços ofertados por esta área. “A incorporação da Exxemplo vem complementar nossa oferta para o mercado e possibilitar que nossos clientes aproveitem integral-mente os recursos que podemos prover. A incorporação veio em um ótimo mo-mento para a b2finance e, sem dúvidas, vai alavancar a vertente de Tecnolo-gia”, afirma o CEO da b2finance, Mau-ro Inagaki. A atuação da b2finance neste segmento teve início em 2014, quando a empresa decidiu pela aquisi-ção da Inova Solution e a incorporou. Com o cenário que o mercado apresen-ta nos últimos períodos, os executivos da b2finance estão muito entusiasma-dos com a fase que começa com a in-corporação da Exxemplo TI. Essa uni-ão foi fechada por R$ 7 milhões e eleva o portfólio de clientes para a casa dos 600, fortalecendo o crescimento da b2finance em Campinas, Bauru e São José do Rio Preto, cidades onde a Exxemplo é uma das empresas líderes no segmento de TI. “Por mais de seis anos, a Exxemplo vem construindo uma excelente reputação no mercado do interior paulista. Essa união consoli-dará ainda mais nossa presença no mer-cado e vai possibilitar excelentes siner-gias”, diz o sócio diretor da b2finance, Rodrigo Granja, um dos fundadores da Exxemplo. A b2finance tem como foco crescer agressivamente e aumentar o valor da corporação junto aos executi-vos. “Na verdade, estamos empolgados

com o sucesso alcançado pela b2finan-ce e sabemos que trazer a Exxemplo para dentro desta companhia nos per-mitirá ser mais focados e comprometi-dos em continuar o progresso que de-senvolvíamos”, revela o também sócio diretor da b2finance, Luiz Gustavo Ne-ves Dias, que fundou a Exxemplo TI com o Rodrigo Granja. Rodrigo Granja e Luiz Gustavo Neves Dias ingressarão no quadro societário da b2finance, essa união fortalecerá o mercado da região e beneficia amplamente os clientes da Exxemplo com os serviços oferecidos pela b2finance e os clientes da b2finan-ce passam a contar com a expertise da Exxemplo. A chegada do time da Exxemplo fortalecerá o posicionamento da b2finance no interior do estado de São Paulo. “Uma vez que estamos fa-lando de 2 a 3 mil empresas nas princi-pais cidades interioranas, visivelmente existe uma gama de oportunidades, que com a incorporação temos muito mais peso e todos os lados ganharão”, finali-za o líder da operação de Tecnologia da b2finance, Fernando Brolo. Sobre a b2finance: Presente no mer -cado há 20 anos, representada pela ex-periência de cada um de seus 15 sócios, a b2finance apresenta-se ao mercado como especialista em outsourcing, au-ditoria, consultoria e administração de pessoal. Todos os serviços são ofereci-dos com tecnologia embarcada e com-pliance nas operações. A companhia possui em sua estrutura societária exe-cutivos providos das “big fours” e mul-tinacionais, os quais cada um é especia-lista em cada vertente da companhia, ou seja, todas as áreas em que a empre-sa oferta seus serviços: contábil, fiscal, financeiro, administração de pessoal, consultoria, auditoria e tecnologia, pos-sui líderes seguidos de suas equipes com um vasto know-how acumulados ao longo das últimas duas décadas. A b2finance apresenta-se ao mercado com templates prontos e por meio de qualquer ERP, a empresa lança sua oferta ao cliente, que em muitos casos não tem ou não precisam investir em software de gestão empresarial com valores diferenciados de manutenção para que todas as operações empresari-ais atuem de forma integrada. Isto re-

BOLETIM INFORMATIVO Ano 2, Edição 31 - 28 de Maio de 2015

NESTA EDIÇÃO

b2finance amplia atuação com a

incorporação da Exxemplo IT

.................................................. 1

Dólar cai ante Real, após ata do

FED e atento às medidas fiscais

.................................................. 2

A nova era contábil das empresas

.................................................. 2

Normas internacionais de Contabi-

lidade Pública estão entre as priori-

dades de Estados e Municípios

.................................................. 3

Governo zera Pis e Cofins de recei-

tas financeiras em função da varia-

ção cambial ............................... 3

FIQUE ATENTO ...................... 5

EDITORIAL: Venceremos a Cor-

rupção? ...................................... 5

B2FINANCE AMPLIA ATUAÇÃO COM A INCORPORAÇÃO DA EXXEMPLO IT

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O dólar recua ante o real nesta quarta-feira (20), após a aprovação na véspera do texto-base de mais uma Medida Provisória que faz parte do ajuste fis-cal pela Câmara dos Deputados e de-pois da divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Merca-do Aberto do Federal Reserve, que indica que dados não devem sancionar alta de juro dos EUA em junho. Por volta das 16h20, a moeda norte-americana caía 1,21%, a R$ 3,0043 na venda. Veja a cotação. A Câmara dos

Deputados aprovou na véspera o texto-base da medida provisória 668, que eleva as alíquotas de PIS e Cofins para produtos importados. Outros destaques da MP devem ser analisados nesta quarta-feira. Somente após a análise das emendas, a matéria será encami-nhada para apreciação do Senado Fe-deral. "Ainda parece haver apoio sufi-ciente dos parlamentares, que combi-nado com o comprometimento sério da equipe econômica... assegura que o ajuste fiscal continue neste ano", escre-veu a estrategista-chefe para a Améri-ca Latina do Jefferies, Siobhan Mor-den, em nota a clientes, segundo a Reuters. Investidores têm recebido bem as medidas de reequilíbrio das contas públicas propostas pelo gover-no, em meio ao quadro de inflação elevada e contração econômica. Os mercados também se concentraram na política monetária dos Estados Unidos. Muitas autoridades do Federal Reserve acreditavam, na reunião de abril, que seria prematuro aumentar a taxa de juros em junho e que o impulso para a inflação era ofuscado por um mercado de trabalho mais fraco e indicadores econômicos piores, mostrou a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Números mistos sobre a eco-nomia dos EUA têm levantado dúvi-das sobre quando terá início o aperto monetário na maior economia do mun-do, que pode atrair para lá recursos atualmente aplicados em outros merca-dos. Mais cedo, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, afirmou que uma alta de juros não seria apropriada até o início de 2016. A maioria de seus pares, no entanto, tem afirmado que o aperto monetário poderia ter início ainda neste ano. "O mercado está mui-to incerto, então é provável que a ata gere alguma surpresa, seja para cima ou para baixo", afirmou à Reuters o operador de uma corretora internacio-nal, que pediu para não ser identifica-do. O Banco Central deu continuidade nesta quarta à rolagem dos swaps cam-biais que vencem em junho, com ofer-ta de até 8,1 mil contratos. Na véspera, o dólar subiu 0,75%, a R$ 3,0412 na venda, após ter subido 0,68% na vés-pera. Este é o valor mais alto das últi-mas cinco sessões. (Fonte: O GLO-BO) - (Colaborou: Jorge Oronzo – Partner | Auditoria – São Paulo office)

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A NOVA ERA CONTABIL NAS EMPRESAS

Desde a emissão da lei 11.638, sancionada pelo Governo Federal Brasi-leiro no final de 2007, alterando a lei 6.404/76 (Lei das S.A.), as em-

presas de grande porte passaram a ter a exigência de auditar seus balan-ços por auditorias independentes registradas na Comissão de Valores Mobiliários. Entende-se por empresa “de grande porte”, aquela que obte-nha ativos total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual supe-rior a R$ 320 milhões. Essa nova lei além de exigir auditoria nas demons-trações contábeis, obrigou-as a se adequarem às normas emitidas pelo IFRS. Essa exigência tem aumenta-do o volume de empresas auditadas no país.

A CVM há tempos se pronuncia so-bre o assunto afim de elucidar al-guns pontos, que aparentemente não ficaram tão claros, pois antes da lei 11.638, a auditoria só era obrigatória para sociedades anônimas registra-das como companhias abertas na Comissão e para empresas regula-das, como instituições financeiras e seguradoras, embora haja também clientes voluntários, além das subsi-diárias locais de multinacionais. Para o VP de Auditoria da b2finance, Ju-lio Baffini, a regulamentação é real-mente necessária, pois irá balizar os informes que devem ser elaborados já no exercício, "bem como apresen-tar grandes corporações ao mercado, antes não alcançadas pelas normas e ainda terão a obrigatoriedade de te-rem suas peças contábeis analisadas por auditores independentes”. A for-ma encontrada para monitorar o cumprimento da lei, surgiu primeira-mente com a inclusão do campo

obrigatório na Escrituração Contábil Digital do Sped (inciso II do Art. 4º da Instrução Normativa DREI N.º 11, de 5/12/2013 - (Departamento de Registro Empresarial e Integração), onde deve conter o nome do auditor e o registro na CVM, e em 25 de março de 2015, fechou o cerco com a emissão da deliberação JUCESP n° 02, obrigando a publicação de seus balanços anuais, sem os quais não serão registradas as atas de reunião ou assembleia de sócios de socieda-des de grande porte. "Isso significa que as empresas que não tiverem auditoria, terão que correr para se adaptar à referida lei, o trabalho de auditoria dos balanços deve ser feito obrigatoriamente por profissionais registrados na CVM’, conclui Baffi-ni. Ter informações oriundas de uma auditoria favorece o negócio, incor-pora uma visão externa, orienta o modelo de gestão e a exposição ao risco da companhia. (Fonte: Julio Baffini – sócio de auditoria – B2fi-nance) - (Colaborou: Jorge Oron-zo – Partner | Auditoria – São Paulo office)

presenta que ab2finance é uma ex-tensão de seus clientes, eliminando o tempo que as empresas gastariam administrando sua empresa. A meta da companhia é ser a melhor empre-sa de TI, Compliance e Outsourcing nos próximos cinco anos. Atualmen-te possui escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Veja mais:www.b2finance-group.com (Fonte: Ideia da Coisa) - (Colaborou: Jorge Oronzo – Partner | Auditoria – São Paulo office)

b2finance amplia atuação com

a incorporação da Exxemplo IT

Advisory | Audit | Outsourcing | Tax | Technology

[email protected] (11) 3803-4300

DÓLAR CAI ANTE REAL, APÓS ATA DO FED E ATENTO AS MEDIDAS FISCAIS

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Depois de um perí-odo de adaptação da iniciativa priva-da às Normas Inter-nacionais de Conta-

bilidade (em inglês, International Financial Reporting Standards - IFRS), é chegada a hora de estados e municípios brasileiros entrarem em conformidade com o modelo aplicado ao setor público, chamado de International Public Sector Ac-counting Standards (Ipsas). O go-verno federal iniciou, em 2013, o projeto ambicioso de adequar as demonstrações contábeis aos pa-drões internacionais a partir da im-plantação do Plano de Con-tas Aplicado ao Setor Público (Pcasp) em estados e municípios. O objetivo foi instituir um instrumento de orientação comum aos gestores nos três níveis de governo, mediante consolidação, em um só documento - o Manual de Contabilidade Aplica-da ao Setor Público (Mcasp) - de conceitos, regras e procedimentos de reconhecimento e apropriação das receitas e despesas orçamentá-rias sob os enfoques orçamentário e patrimonial. A expectativa da Secre-taria do Tesouro Nacional (STN), órgão responsável pelo estabeleci-mento do cronograma de atividades, é de que as obrigações sejam cum-pridas ainda em 2015. A Lei de Res-ponsabilidade Fiscal (Lei Comple-mentar nº 101/2000) representa o marco da convergência do setor pú-blico brasileiro às normas internaci-onais de contabilidade aplicadas ao setor público. A preocupação em adotar padrões internacionais na demonstração de informações contá-beis começou em 2000. O objetivo era tornar o ambiente de negócios mundial mais seguro e transparente com o estabelecimento de uma espé-cie de “linguagem universal nos números”, explica o professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) Alberto Gergull. A con-versão das rotinas de empresas pri-vadas brasileiras às normas interna-cionais (IFRS) teve início em 2007 e foi dada como atingida em 2010. Esse movimento colocou o Brasil na lista de 83 países pesquisados pela Fipecafi que estão em conformidade com as regras compiladas pelo In-

ternational Accounting Standards Board (Iasb). “Atualmente, não existe um negócio importante que não tenha demonstrações contábeis sobre a mesa”, destaca o represen-tante da Fipecafi. O fato de o inglês ser a língua universal nesses mo-mentos, a mais usada na hora de discutir transações, estava superado. O desafio, então, era fazer com que os números apresentados pelas com-panhias também tivessem os mes-mos significados para todos os ne-gociantes, em qualquer lugar do pla-neta. No Brasil, o setor público viu a importância de aderir às normas internacionais exatamente no mo-mento em que percebeu a necessida-de de ingressar no mercado de capi-tais internacional. “Foi em 2000, quando a Petrobras teve de se adap-tar para lançar ações na Bolsa de Valores de Nova Iorque”, lembra Gergull. Para fechar as demonstra-ções contábeis dentro do padrão norte-americano, a estatal brasileira levou três anos. “Então, vimos que não era possível sempre demorar tanto. Era preciso um padrão aqui também”, ressalta. A Lei de Res-ponsabilidade Fiscal estabelece, em regime nacional, parâmetros a serem seguidos relativos ao gasto público de cada ente federativo (estados e municípios) brasileiro. As restrições orçamentárias visam a preservar a situação fiscal, garantir a saúde fi-nanceira de estados e municípios, a aplicação de recursos nas esferas adequadas e uma boa herança admi-nistrativa para os futuros gestores. Segundo Gergull, os municípios já realizam um tratamento orçamentá-rio, contudo, fica de fora, o trata-mento patrimonial. “Como medir a depreciação de um prédio público? E a dívida ativa vem sendo corrigi-da?”, questionou o professor da Fi-pecafi à plateia composta por conta-dores da Fazenda, Controladoria-Geral e de órgãos do legislativo mu-nicipal, durante o seminário para implantação das Ipsas, realizado neste mês, no prédio da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre. Ainda que com conteúdo basicamente igual às regras aplicadas a empresas privadas, as novas normas para de-monstrações contábeis de entes pú-blicos têm suas particularidades. As três grandes diferenças dizem res-

peito aos bens de uso público, à ge-ração de receita sem contraprestação e à existência de parcerias público-privadas: todas completamente im-possíveis de serem aplicadas à reali-dade de organizações com fins lu-crativos. TCE se preocupa com o atraso da Capital: O Tr ibunal de Contas do Estado (TCE/RS), órgão responsável pela fiscalização do cumprimento das regras estabeleci-das pela Secretaria do Tesouro Na-cional (STN), diz que a situação de Porto Alegre é a mais preocupante entre os municípios gaúchos. As demais cidades estão em plena utili-zação dos sistemas adaptados ao Plano de Contas Aplicado ao Se-tor Público (Pcasp), embora órgãos e entidades de algumas prefeituras ainda precisem apresentar o plano. Porto Alegre entrou no foco das atenções desde que a STN iniciou a implantação das novas regras, há cerca de quatro anos. “Na época, a cidade ficou em dúvida se ia utilizar um fornecedor do sistema de fora ou ia fazer reformas no sistema da Pro-cempa”, lembra o auditor público do TCE Airton Rehbein. O resultado é que, neste ano, prazo final para utili-zação do plano padronizado pelo governo federal, os órgãos porto-alegrenses correm para entrar em conformidade em um prazo curto: daqui a três meses, precisam estar com as normas em pleno andamen-to.

Todo esse atraso alimenta as dúvi-das do TCE quanto à possibilidade de a Capital entregar o plano de contas anual dentro do layout exigi-do no prazo estabelecido por lei. Para que o município não sofra san-ções, o órgão está aceitando que as informações intermediárias, bimes-trais, sejam enviadas no modelo an-tigo. “Porém, no momento, a contabilidade patrimonial de Porto Alegre está defasada”, alerta Reh-bein. A tarefa de adequação às no-vas normas de contabilidade em órgãos públicos levou o TCE a fir-mar uma parceria inédita com o Conselho Regional de Contabilida-de (Crc) e a Federação das Associa-ções de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) para a formação de agente públicos. Além disso, a enti-dade oferece uma consultoria técni-

NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE PUBLICA ESTÃO ENTRE AS PRIORIDADES DE ESTADOS E MUNICIPIOS

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ca direcionada aos gestores. Porto Alegre tem pouco prazo para a adequação: O prazo para adequa-ção às regras é uma das maiores do-res de cabeça e coloca muitas cida-des do País, inclusive gaúchas, em posição desconfortável entre as de-mais. Segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), mesmo com o fim do prazo – previsto para 2016 – ca-da vez próximo, 354 órgãos ou enti-dades dos 497 municípios no Estado não apresentaram o Plano de Con-tas Aplicado ao Setor Público (Pcasp) atualizado. Porto Alegre é uma das cidades que já entra na cor-rida depois de dada a largada. A Capital começa a implementar a fase inicial de adaptação à Lei de Responsabilidade Fiscal, a migração do modelo atual para o novo Pcasp, em agosto. Para não sofrer sanções, explica o coordenador-geral do mu-

nicípio Gilberto Bujak, será feita uma migração retroativa das infor-mações a partir de janeiro de 2015. O projeto é realizado pela Controla-doria-Geral do Município (CGM) em parceria com a Fundação Institu-to de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). A implan-tação da nova contabilidade pública em todos os órgãos da Prefeitura de Porto Alegre é prioridade, e também um compromisso assumido pelo município com o TCE, afirma o se-cretário da Fazenda de Porto Alegre, Jorge Tonetto. “Não deixamos de pensar que devemos melhorar o sis-tema de gestão integrada, porém, temos que realizar, antes de tudo, o que a lei nos obriga”, argumenta. “Precisamos fazer acontecer. Não é mais uma alternativa e também não tem mais prazo”, completou Bujak. A implantação do Pcasp é uma exi-

gência do TCE e, de acordo com a STN, já deveria ter entrado em vigor no final do ano passado. “Será reali-zada uma força tarefa que vai exigir muito esforço por parte dos nossos servidores, porque estaremos recu-perando oito anos em oito meses”, diz o coordenador da CGM Gilberto Bujak. A nova estrutura de contas padronizada é essencial para garan-tir a qualidade da consolidação das contas públicas, inclusive a elabora-ção dos demonstrativos contábeis e fiscais e deverá estar concluída ain-da em 2015. “Passaremos por um nível de automação muito grande, que possibilitará ganho na qualidade da informação e otimização do tem-po”, afirma Tonetto. (Fonte: JOR-NAL DO CMÉRCIO) - (Colaborou: Jorge Oronzo – Partner | Auditoria – São Paulo office)

O governo federal voltou atrás e de-cidiu zerar as alí-quotas de PIS e Cofins incidentes

sobre as receitas financeiras que as empresas obtêm em decorrência da variação cambial. A medida, que está publicada no Decreto 8.451, assinado pela presidente Dilma Ro-usseff e o ministro da Fazenda, Joa-quim Levy, entrará em vigor em 1º de julho. O decreto anula a decisão tomada por Levy no início de abril de restabelecer em 0,65% e 4%, res-pectivamente, as alíquotas de PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre receitas financeiras, inclusive decor-rentes de operações realizadas para fins de hedge, obtidas pelas empre-sas sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa. A retomada dos tributos pegou as empresas de sur-presa e causou um impasse, levando muitas delas a congelar seus planos de tomar dinheiro em outros países. Havia expectativa de que a retoma-da do PIS e Cofins passasse a valer especificamente sobre aplicações financeiras, como fundos e derivati-vos. No entanto, se a medida entras-se realmente em vigor iria taxar a receita operacional das empresas, o que afetaria cerca de 80 mil compa-

nhias no País e daria um ganho de caixa para o governo de R$ 2,7 bi-lhões até o fim do ano. Com o recuo do governo, a retirada dos tributos favorece as receitas obtidas em de-corrência da variação cambial por meio de exportação de bens e servi-ços para o exterior e obrigações con-traídas pela empresa, inclusive em-préstimos e financiamentos. A alí-quota zero das duas contribuições também alcança receitas financeiras decorrentes de operações de hedge realizadas em bolsa de valores, de mercadorias e de futuros ou no mer-cado de balcão organizado destina-das exclusivamente à proteção con-tra riscos inerentes às oscilações de preço ou de taxas quando, cumulati-vamente, o objeto do contrato nego-ciado estiver relacionado com as atividades operacionais da pessoa jurídica e destinar-se à proteção de direitos ou obrigações da empresa.

Elevada oscilação cambial: Além da mudança na cobrança dos tributos, o Decreto 8.451 também definiu que será considerada elevada a oscilação da taxa de câmbio quando, no perío-do de um mês-calendário, o valor do dólar dos Estados Unidos da Améri-ca para venda apurado pelo Banco Central sofrer variação, positiva ou negativa, superior a 10%. Essa vari-

ação será determinada mediante a comparação entre os valores do dó-lar no primeiro e no último dia do mês-calendário para os quais exista cotação publicada pelo Banco Cen-tral. Verificada a hipótese, esclarece o decreto, a alteração do regime pa-ra reconhecimento das variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, poderá ser efetivada no mês-calendário se-guinte àquele em que ocorreu a ele-vada oscilação da taxa de câmbio, na forma definida em ato da Receita Federal. O novo regime adotado se aplicará a todo o ano-calendário. O texto ressalta, porém, que a cada mês-calendário em que ocorrer ele-vada oscilação da taxa de câmbio corresponderá uma única possibili-dade de alteração do regime. Desta-ca também que, caso tenha ocorrido elevada oscilação da taxa de câmbio nos meses de janeiro a maio de 2015, ou seja, antes do decreto, a alteração do regime poderá ser efeti-vada no mês de junho. (Fonte: DCI) - (Colaborou: Jorge Oronzo – Partner | Auditoria – São Paulo office)

GOVERNO ZERA PIS E COFINS DE RECEITAS FINANCEIRAS EM FUNÇAO DA VARIAÇÃO CAMBIAL

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Ao longo da última década, pude-mos fazer parte de um período ilu-minado e efervescente da história da cidadania no Brasil. Se antes de 2003 contávamos apenas com dois marcos regulatórios importantes pa-ra a cidadania - a Lei de Improbida-de Administrativa (1992) e a Lei da Responsabilidade Fiscal (2000) - hoje o “arsenal” da cidadania conta ainda com a Lei da Transparência (2009), a Lei da Ficha Limpa (2010) e a Lei do Acesso à Informação Pú-blica (2011). E aguardamos para ainda este ano, ou início de 2014, a aprovação da lei da reforma política por iniciativa das organizações da sociedade. Sem falar em outras boas lutas no Congresso, como o fim do foro privilegiado para políticos e autoridades e do voto obrigatório para os cidadãos eleitores, além da aprovação do voto aberto nas vota-ções de cassação de parlamentares. Quando todo esse marco regulatório da representação política estiver completo, ninguém dúvida que o Brasil emergirá mais forte, mais consciente e mais cidadão do que nunca. Recentemente temos visto um sem-número de eventos e mani-festações da sociedade civil por me-nos corrupção, melhor representação política e serviços públicos dignos. Um bom exemplo vai acontecer amanhã mesmo, dia 1º de novem-bro, em Brasília. A partir das 9 ho-ras da manhã, a Esplanada dos Mi-nistérios vai abrigar a quarta edição da Corrida e Caminhada Vencere-mos a Corrupção. Um evento orga-nizado e apoiado por entidades que foram e são fundamentais nessa evo-lução da cidadania dos últimos anos: o Instituto de Fiscalização e Contro-le/IFC, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral/MCCE, e diver-sas entidades de servidores das car-reiras de Estado, como Auditar, Unacon, Sindilegis e CNPG. Pois esta é a verdadeira corrida. Não bas-ta correr de vândalos ou de uma po-lítica despreparada; precisamos cor-rer atrás. Mas esse processo de to-mada de consciência para o proble-ma da representação política e da corrupção leva necessariamente a um próximo nível: o de ação e pro-postas de soluções. E não é por ou-tro motivo que o Instituto A Voz do Cidadão está lançando um grande

programa chamado “Agentes de Ci-dadania”. Estamos compilando num único espaço nas redes sociais, vide-odepoimentos de uma elite de cida-dãos conscientes e atuantes. Esses cidadãos são aqueles que não apenas se manifestam contra a atual miséria da representação política e gestão pública, mas que possuem conheci-mento e percepção mais que sufici-entes para propor soluções em suas áreas de atuação. São empresários, executivos, profissionais liberais, magistrados, advogados, psicólogos, sociólogos, historiadores, educado-res, servidores públicos de controle externo, especialistas em gestão pú-blica e cidadãos engajados que se dispõem a divulgar a sua contribui-ção para um Brasil melhor. Para que cresça a autoestima dos formadores de opinião que querem abandonar o discurso falso de que o problema é do povo. Aos poucos todo esse ma-terial será colocado no portal da Voz do Cidadão e replicado nas redes sociais. Futuramente, até nos portais de informação allnews. Ao final, esperamos que esse grande painel mostre à sociedade que apenas se manifestar é pouco. É preciso pressi-onar por soluções objetivas e efici-entes. E mostraremos que elas exis-tem e são possíveis. E você aí em casa? Em vez de apenas reclamar, nunca pensou em se tornar um pleno Agente de Cidadania? O que você tem a propor para uma comunidade, uma cidade, um estado, um Brasil melhor? Entre em contato e mostre a cara! (Fonte: a Voz do cidadão) - (Colaborou: Jorge Oronzo – Partner | Auditoria – São Paulo office)

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Contato: Afonso Pietroniro

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Contato: Afonso Pietroniro

Curitiba / PR Av. Pedro Viriato Parigot de Sousa, 3901

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Contato: Ivan Ruivo

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EDITORIAL: VENCEREMOS A CORRUPÇÃO?

- Medida Provisória nº 675/2015. Eleva tributação para Instituições Financeiras - Altera a Lei nº 7.689/1988, a fim de elevar a alíquo-ta da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL em relação às pessoas jurídicas de seguros privados e de capitalização.

- A sua empresa está por dentro da ECF? O novo meio de declaração do SPED, a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) chegou e já provoca movimentações no mercado.

- Cuidado!!!!!! O governo já tem um "ingrato" plano B para caso de fracasso de MP’s do ajuste

Na última edição (nº 30), a matéria “ICMS: SUBSTITUIÇÃO TRIBU-TÁRIA PODE SER A SALVAÇÃO DAS EMPRESAS” teve seu conteú-do truncado. Segue abaixo o final da matéria, com os devidos créditos da mesma:

“(...) respectiva margem de agrega-ção (MVA), Código Fiscal de Opera-ções e Prestações (CFOP) da opera-ção e natureza, entre outras informa-ções. (FONTE: MONITOR MER-CANTIL)”

ERRATA