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Conselho Regional do Norte - Câmara dos Solicitadores Edição 30 2010.OUTUBRO.31. BOLETIM INFORMATIVO EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL EDITORIAL José M. Antas Presidente Regional do Norte Caros Colegas, 2010 é ano de eleições. Vivemos o período pré- eleitoral. Os candidatos ao diversos órgãos desdo- bram-se em movimentações de angariação de apoios. É informação nas redes sociais, é em páginas de internet, são mail’s, é um sem número de meios tec- nológicos ao dispor, para dar a conhecer as intenções de cada um dos candidatos. Dentro em breve iremos todos conhecer os progra- mas dos diversos candida- tos e as respectivas listas. Estou convencido que sal- vas algumas excepções não deverão registar-se diferenças significativas nas metas a alcançar. Acredito que os objectivos a final são os mesmos e, a grande diferença estará no estilo de cada candidato. Às eleições aos órgãos nacionais perfilam-se três candidatos! Há muito que não assistíamos a coisa assim. Acho que esta cir- cunstância é prova da vitali- dade desta classe de profis- sionais – os solicitadores. Colegas, ganhe quem ganhar que seja um justo vencedor e que assuma o cargo sem arrogância. E, quem perder que saiba per- der com dignidade. Todos temos consciência que o que espera aos can- didatos e aos futuros lideres é muito, mas mesmo muito trabalho. Repristinando uma frase dita em 2007, todos somos poucos para tanto traba- lho que há fazer. Acredito que os candidatos vencedores irão dizer isso mesmo. No passado dia 11 de Outu- bro o CRNorte aprovou por unanimidade a proposta de pôr à disposição, de todos os candidatos, as instala- ções do Conselho Regional (dispomos de uma sala com capacidade de cerca de 90 pessoas). Assim todos podem utilizar as mesmas para as suas acções de campanha. Ape- nas pedimos que haja coor- denação de molde a não se registar sobreposição de datas e, que informem as mesmas, por forma que possamos garantir o míni- mo de dignidade logística. Aceitem Colegas um forte abraço de amizade. Destaque Convívio de Outono

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Conselho Regional do Norte - Câmara dos Solicitadores Edição 30

2010.OUTUBRO.31.

BOLETIM INFORMATIVO

EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

José M. Antas

Presidente Regional do Norte

Caros Colegas,

2010 é ano de

eleições.

Vivemos o período pré-

eleitoral. Os candidatos ao

diversos órgãos desdo-

bram-se em movimentações

de angariação de apoios. É

informação nas redes

sociais, é em páginas de

internet, são mail’s, é um

sem número de meios tec-

nológicos ao dispor, para

dar a conhecer as intenções

de cada um dos candidatos.

Dentro em breve iremos

todos conhecer os progra-

mas dos diversos candida-

tos e as respectivas listas.

Estou convencido que sal-

vas algumas excepções

não deverão registar-se

diferenças significativas nas

metas a alcançar. Acredito

que os objectivos a final são

os mesmos e, a grande

diferença estará no estilo de

cada candidato.

Às eleições aos órgãos

nacionais perfilam-se três

candidatos! Há muito que

não assistíamos a coisa

assim. Acho que esta cir-

cunstância é prova da vitali-

dade desta classe de profis-

sionais – os solicitadores.

Colegas, ganhe quem

ganhar que seja um justo

vencedor e que assuma o

cargo sem arrogância. E,

quem perder que saiba per-

der com dignidade.

Todos temos consciência

que o que espera aos can-

didatos e aos futuros lideres

é muito, mas mesmo muito

trabalho.

Repristinando uma frase

dita em 2007, todos somos

poucos para tanto traba-

lho que há fazer .

Acredito que os candidatos

vencedores irão dizer isso

mesmo.

No passado dia 11 de Outu-

bro o CRNorte aprovou por

unanimidade a proposta de

pôr à disposição, de todos

os candidatos, as instala-

ções do Conselho Regional

(dispomos de uma sala com

capacidade de cerca de 90

pessoas).

Assim todos podem utilizar

as mesmas para as suas

acções de campanha. Ape-

nas pedimos que haja coor-

denação de molde a não se

registar sobreposição de

datas e, que informem as

mesmas, por forma que

possamos garantir o míni-

mo de dignidade logística.

Aceitem Colegas um forte

abraço de amizade.

Destaque

Convívio de Outono

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Página 2 BOLETIM INFORMATIVO Edição 30

O que aqui se pretende é desmontar a

ideia de que os Notários, com especial ênfase

para os seus Bastonários, são os únicos detento-

res da independência, seriedade e outras adjecti-

vações que, na sua opinião, não cabem aos

demais prestadores dos serviços que anterior-

mente lhes pertenciam, por monopólio, “desde a

outra senhora”, onde se incluem os Solicitadores.

Vejamos, então, dois casos paradigmáti-

cos:

I

O 1º facto tem a ver com a falta de ética

da classe (Notários), e a prática de actos nulos,

que irei narrar sumariamente, por a mais não

estar autorizado pelo Cliente, entretanto falecido.

Como se sabe, o Notário tem limites geo-

gráficos de actuação, limites esses que me pare-

cem, na actual conjuntura, patéticos, mas que

existem …

Ao analisar uma escritura de partilha, para

emitir um parecer (de ordem fiscal), verifiquei que

na mesma constava ter sido lavrada do escritório

do Notário, em determinado dia e hora.

Sabendo que um dos intervenientes há

muito que, por questões de mobilidade, não saía

(nem sai) de casa, questionei o Cliente sobre o

local em que a escritura foi celebrada, tendo-me

sido referido – sem espanto meu – que a mesma

tinha tido lugar no domicílio dos outorgantes,

domicílio esse situado fora da zona geográfica da

competência desse Notário …

Curiosamente, a “fé pública” não foi exer-

cida por Solicitador (nem Advogado) …

II

O 2º facto, mais recente, tem a ver com

uma escritura de justificação notarial, relacionada

com uma aquisição, por usucapião, de um prédio

rústico …

Bem sabemos que a generalidade destas

escrituras assenta em falsidades, mas uma men-

tira, bem contada, até passa por verdade. Mas

quando o cu não bate com as calças …

Ao ler uma publicação da dita escritura,

uma coisa me chamou, de imediato a atenção:

“adquirente” e “vendedor” eram duas sociedades

anónimas e o prédio “adquirido” é um prédio rús-

tico – terreno a lavradio.

Como a “adquirente” me pareceu dema-

siado “jovem” (o NIPC era 5049…), fui averiguar

a sua “data de nascimento”: ano de 2000 – todos

esses elementos constam, obviamente, do res-

pectivo registo comercial, mas saltava à vista

que, pelo respectivo NIPC, se tratava de uma

sociedade recente …

Continuando a minha (interessada) leitura,

verifiquei que aí constava que a “compradora”

havia adquirido à “vendedora” (lembro que se tra-

ta de duas sociedades anónimas) aquele prédio

rústico, por contrato verbal, e que, desde a aqui-

sição “a sociedade justificante tem usufruído o

mesmo imóvel ostensivamente como coisa pró-

pria, autónoma e exclusiva, agricultando-a, dele

retirando as utilidades normais de que é sus-

ceptível …” (realce meu).

Embora se trate de uma situação anormal,

até pelo facto de ambas as sociedades serem

controladas por Revisores Oficiais de Contas,

(tanto mais que ambas as sociedades ainda exis-

tem), seria interessante saber como é que a ven-

dedora vai “abater” (ou abateu) do seu imobiliza-

do aquele imóvel, mas isso não o saberemos

nunca …

O que interessa, verdadeiramente, para

este caso, é o seguinte:

Como foi referido, a sociedade justificante

foi constituída em 2000 …

Sabem a data da aquisição feita pelo dito

“contrato verbal”: 1990 …

(Omitem-se os dias e meses, para manter

a confidencialidade)

Ou seja:

DEZ anos antes de ser constituída, já

tinha adquirido património – resta saber qual terá

sido o preço, sendo certo que o capital social, na

constituição, foi de 5.000,00€ …

Tudo isto passado num cartório

notarial …

E se se tivesse passado num escri-

tório dum Solicitador?

Que diria/faria o Bastonário da

Ordem dos Notários?

E o Secretário de Estado?

Seríamos crucificados na praça

pública e apodados de incompetentes,

parciais, trafulhas, oportunistas e outros

epítetos similares …

Bem diz o “nosso” Povo:

“Bem prega Frei Tomás; olha para

o que ele diz e não para o que ele faz …”

Os Notários sérios, impolutos,Os Notários sérios, impolutos,Os Notários sérios, impolutos,Os Notários sérios, impolutos,

a “sua” fé pública e os “Outros” a “sua” fé pública e os “Outros” a “sua” fé pública e os “Outros” a “sua” fé pública e os “Outros”

DDDD esde a priva-

tização do

notariado que muitos dos

actos que eram praticados de

forma exclusiva pelos Senho-

res Notários passaram a ser

também praticados por outros

trabalhadores independentes

e/ou Entidades.

Dito de outra forma, os

Notários passaram para o lado

de cá da “barreira”, tornaram-

se, também eles, trabalhado-

res independentes e entraram,

tal como os Solicitadores e

Advogados (e outras Entida-

des), nas regras da concorrên-

cia do mercado livre.

Não interessa, aqui,

apreciar a posição vitimizada

e miserabilista que os Notá-

rios têm vindo a assumir ao

longo destes anos, omitindo,

sempre, que foram eles que

forçaram o Governo, de então,

a publicar a lei que os iria pri-

vatizar …

Aniceto Varela

(pseudónimo)

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Página 3 BOLETIM INFORMATIVO Edição 30

REGULAMENTO DE PUBLICIDADE E IMAGEM DOS SOLICITADOR ES E AGENTES DE EXECUÇÃO

Declaração de rectificação n.º 2193/2010. D.R. n.º 211, Série II de 2010-10-29 - Declaração de

rectificação ao Regulamento n.º 786/2010, de 19 de Outubro, publicado no Diário da República, 2.ª

série, n.º 203, de 19 de Outubro de 2010

COMISSÃO DE PROTECÇÃO ÀS VITIMAS DE CRIMES

Decreto-Lei n.º 120/2010. D.R. n.º 209, Série I de 2010-10-27 - Regula a constituição e funcionamento da

Comissão de Protecção às Vítimas de Crimes, em regulamentação da Lei n.º 104/2009, de 14 de Setem-

bro

REGULAMENTO DE PUBLICIDADE E IMAGEM DOS SOLICITADOR ES E AGENTES DE EXECUÇÃO

Regulamento n.º 786/2010. D.R. n.º 203, Série II de 2010-10-19 - Regulamento de Publicidade e Imagem

dos Solicitadores e Agentes de Execução

EXERCICIO DA ACTIVIDADE FUNERÁRIA

Decreto-Lei n.º 109/2010. D.R. n.º 200, Série I de 2010-10-14 - Estabelece o regime de acesso e de

exercício da actividade funerária, revogando o Decreto-Lei n.º 206/2001, de 27 de Julho

TAXA DE JURO COMERCIAL

Aviso nº13746/2010 de 12/7 – Taxa de 8% a partir de 01 de Julho até 31 de Dezembro de 2010.

Legislação publicada entre 1 e 31 de Outubro de 2010

ESTÁGIO PARA SOLICITADORES

2011/2012 INSCRIÇÕES: INSCRIÇÕES: INSCRIÇÕES: INSCRIÇÕES:

15 DE NOVEMBRO DE 2010 ATÉ 15 DE DEZEMBRO DE 2010

CERIMÓNIA DE ABERTURA:CERIMÓNIA DE ABERTURA:CERIMÓNIA DE ABERTURA:CERIMÓNIA DE ABERTURA: 07 DE JANEIRO DE 2011

INICIO DAS AULAS:INICIO DAS AULAS:INICIO DAS AULAS:INICIO DAS AULAS: 14 DE JANEIRO DE 2011

QUOTAS

Encontram-se em pagamento as quotas respeitantes ao 4º trimestre de 2010

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Página 4 BOLETIM INFORMATIVO Edição 30

EEEE scolhem-se casta-

nhas que sejam bem

graúdas e golpeiam-se. Colocam-se

num assador, de preferência de bar-

ro, com orifícios, temperam-se com

sal e levam-se a assar sobre brasas

vivas, mexendo-se regularmente para

não queimarem e para assarem por

igual. Servem-se acompanhadas de

vinho branco.

Ou de tinto, acrescento eu. Já agora,

ainda ponho que sou o primeiro a apresentar

uma receita neste Boletim. Embora tenha de

confessar que o copiei algures, a verdade é que

o texto desta receita é um primor de linguagem,

de expressividade e de capacidade de síntese.

È de realçar que, com jeropiga, as castanhas

assadas também ficam uma delícia e com água-

pé marcham que é uma maravilha. Acompanha-

das de uma ginjinha aquecem o coração nos

dias mais agrestes. O segredo das castanhas

assadas é a paciência e o lume bran-

do, diz o povo, asserção esta que

bem poderia servir de lição à maioria

de nós que quase sempre ferve em

pouca água.

Para as castanhas, e muito

mais, estavam, todos os solicitadores

do Norte, convocados para o fim da

manhã do dia 16 deste agradável e

soalheiro mês de Outubro. E lá foram

chegando, vindos de todos os lados,

carregados de sacos, de embrulhos,

ou simplesmente de boa disposição,

velhos e novos, homens e mulheres,

sós ou bem acompanhados. Atraves-

sada a soleira da entrada e depositadas as 12

castanhas, que alguns não traziam (eu vi vem,

seus batoteiros!), subidas as escadas, percorri-

do um curto corredor, atingia-se o bar (será uma

cozinha?) onde se atarefavam já as competen-

tes funcionárias do CRN, capitaneadas pela dili-

gente Vanessa (Maria Albertina como foste nes-

sa…) e pela Marta (irreconhecível, mas sempre

simpática, a Marta, com um novo visual!) onde

sobressaía um feliz avental azul, vestindo a ele-

gância da Fátima, chegava-se ao átrio e, daí,

por escassos degraus, se atingia o local do con-

vívio, um pátio entalado entre uma construção

medianamente elevada e um muro de boa altura

que esconde a ruela de acesso e se estende até

ao portão. Este pátio, pequeno em dimensão,

elegante contudo, estava um primor, as ervinhas

cortadas, lavado de sol, as mesas alegres.

O pretexto eram as castanhas, a finali-

dade o convívio. Nada, neste mundo, consegue

aproximar mais as pessoas, torná-las mais ami-

gas, solidárias, felizes, do que um agradável

convívio, à volta de uma mesa cheia de comida

apetitosa, temperada com bom vinho. E, nas

mesas que se alongavam em correnteza, rente

ao muro, apresentava-se o melhor da boas

regiões de todo o Norte. As conversas já se

estendiam ao longo do terreiro, onde se cumpri-

mentavam amigos e se conheciam novos cole-

gas.

Conversa aqui, conversa acolá, fui-me

acercando do Secundino. O Secundino é um

transmontano dos quatro costados, amigo do

seu amigo e o melhor dos colegas, companheiro

ideal nestas andanças de comes e bebes. Traz

sempre, lá de Valpaços, um garrafão de vinho

que é de estalo e, desta vez, trouxera também,

entre muitas outras iguarias, presunto, queijo de

cabra, bola de carne e vinho dos mortos. Fiquei

com ele, em amena cavaqueira, para ter protec-

ção quando começasse o assalto. O que não

tardou a acontecer e ainda bem, que já o rato

roía o estômago, os olhos se espraiavam pelas

mesas e as bocas sonhavam, salivando, palada-

res apetecidos.

Dada a ordem, começou por haver sim-

ples movimentos de aproximação, lentos, a

simular desinteresse, mas, agarrado por alguém

o primeiro bocado (não digam a ninguém que fui

eu!), logo todos se foram a acometer a corrente-

za das mesas, com o fundamento

de as aliviarem por lhes parecerem

pesadas em demasia. Já, a este

tempo, a confusão e as vozes

eram tamanhas que não havia

quem bem se entendesse, antes

cada um – por aqui me sirvo! - ten-

tava acercar-se das vitualhas

expostas, com razoável êxito

alguns, maior outros, mas todos

com igual denodo, fazendo tal con-

centração apenas num dos lados

do terreiro que, a tratar-se de

navio, haveria grande perigo de ir

a pique.

Solicitador Timóteo de Matos

Vogal do CRNorte

A CASTANHA

Crónica de um convívio e amizade

Escrevo as minhas crónicas e alguns dizem que estas coisas, só eu é que as vejo.

Eu digo, como a Cecília Meireles, que temos de saber olhar para as ver como realmente são.

Ao canto do Outono, à esquina do Inverno

O homem das castanhas é eterno

É um cartucho pardo a sua vida

E, se não mata a fome mata o frio.

José Carlos Ary dos Santos

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Página 5 BOLETIM INFORMATIVO Edição 30

Encostado ao Secundino, defendido pelo Zé

Babo e pelo Nuno Mendes, acolitado pela Maria

João, pelo Fernando Rodrigues, pelo José Alves e a

esposa, sempre em convívio com muitos outros,

entrámos pelo presunto e pelo vinho de Valpaços,

demos uma saltada a Mirandela, onde além das

alheiras, os colegas de Alfândega da Fé tinham um

excelente tinto, azeitonas, bom pão e disposição a

condizer, com histórias pícaras à mistura. Foi mes-

mo um deles que trouxe para ali um tal abade que…

bom, mas é melhor passar adiante e continuar a

petiscar, porque, caso contrário, ainda corremos o

risco de substituir antigas histórias de papagaios

sem pernas por outras de um abade que não se limi-

tava a ter duas.

Já o Zé Babo assava gostosas morcelas sub-

traídas à mesa da Guarda, quando demos um pulo

até Seia, onde o José Alves nos foi servindo o pre-

cioso queijo da serra com o saboroso pão de Sabu-

gueiro. Houve que assar ainda dois chouriços e afo-

gá-los em nova prova de um aveludado vinho do

Dão. Mas Chaves estava ali, mesmo à mão (os mila-

gres que a comida faz!) e lá estava mais e bom pre-

sunto. E os salpicões, que delícia! O pior é que estas

comidas, sendo muito boas, têm o inconveniente de

embebedar muito e, aqui, tivemos de passar aos

doces.

E assim se fez, não sem que antes se tenha

aconchegado o estômago, já debilitado com tantas e

tão grandes investidas, com o caldo verde já habitual

nestes transes. Os doces era muitos e (o rei manda

andar não manda chover!) lá tiveram de marchar

umas rotundinhas (de Viseu, claro!) e mais umas

tortas de Viana que o João Macedo tinha trazido

(indivíduo competente, o João!). Quando chegámos

a Alcobaça, estavam já despejados mais uns dedais

de jeropiga e, por pouco, não falhávamos a prova da

ginja MSR (o topo de gama das ginjas do mundo

inteiro!) que outros já tinham atacado generosamen-

te. Quanto a mim escolhi, gulosamente, o pão-de-ló

de Alfeizerão para acompanhar a minha ginja,

enquanto outros preferiram um dos doces conven-

tuais que a mesa expunha.

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FALTA DE PAGAMENTO DAS

Página 6 BOLETIM INFORMATIVO Edição 30

Por esta altura já se iam deixando livres

as mesas e, cadeiras e pessoas à volta do ter-

reiro, ia-se “avagarando” o tempo, entre sussur-

radas conversas, pequenas disputas, confidên-

cias e malícias, olhando, alguns com olhinho

lúbrico, outros com ar meramente apreciador,

todos a encher os olhos e a alma com a visão,

a colega de porte altivo e peito alto, olhos per-

turbantes, quente o sorriso, que, com ânimo de

quem se sabe apreciada, deambula pelo terrei-

ro e ora se aproxima, ora se afasta, agora se

exibe, logo se esconde, conforme os caprichos

da sua deslocação e da formação dos grupos

dos outros circunstantes. Joga-se a sueca, lá

ao fundo, à sombra de uma árvore e ia jurar

que vi o colega Alcides Rocha a fazer uma

renúncia (então que é isso, o presidente da

SRD a fazer batota?). Mas não garanto nem

cheguei a averiguar porque já se anunciavam

os jogos.

Coube-me, conjuntamente com o colega

José Antas e o Fernando Rodrigues assegurar

o papel de árbitro. Ninguém me quis subornar

(como é possível uma coisa destas no Porto?),

mas também não valia a pena.

Abriu-se com o jogo da farinha (um prato

cheio de farinha e nela uma castanha escondi-

da, que era preciso encontrar e levantar com

uma colher de chá, as mãos atrás das costas).

Ganhou a Rosa Maria tendo sido feita uma

advertência ao Alfredo que, antes de iniciado o

jogo, foi aproveitando para soprar a farinha.

Passou-se ao jogo da laranja em que os

pares dançam segurando, sem utilizar as

mãos, uma laranja entre as testas de ambos,

que a comprimem. Ganha o par que se manti-

ver em jogo, depois de eliminados os que

forem deixando cair a laranja. Ganhou, sem

margem para dúvidas, o par Isabel Duarte/Luís

de Carvalho. Mas não posso deixar de referir

que o par Filipe Ramos/Paula Luís, pela desen-

voltura demonstrada, bem poderia ter sido o

vencedor (queres apostar, Filipe?), não fora a

exibição de alguma displicência. Eu explico:

para jogar este jogo, com êxito, é preciso afas-

tar os corpos e juntar as cabeças. Ora, o Filipe,

perdeu porque, contra a lógica e os bons con-

selhos da assistência, vendo a Paula, esque-

ceu a laranja e só se lembrou de outros frutos

que achou mais apetetitosos. – Honni soit qui

mal y pense! (esta última parte está em estran-

geiro).

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Página 7 BOLETIM INFORMATIVO Edição 30

Seguiu-se o jogo do pudim e não queiram saber a velocidade com que

o vencedor, o Secundino Vaz, despachou os quatro pudins, sem dar qualquer

hipótese aos adversários, apesar da boa réplica do Zé Babo, tendo o colega

José Francisco Pereira uma actuação mais modesta. Quanto ao José Carlos

Resende, notou-se que a sua experiência (és da escola do Filipe, Zé Carlos?)

é noutras comidas que mais lhe apetecem.

Entretanto fui deitando contas às presenças. Como gosto de ser rigoro-

so, contei os presentes um a um e cheguei a um resultado razoável: na festa

estiveram 75 pessoas. Mas a verdade é que, mesmo com o rigor que pus na

contagem, não me sinto absolutamente seguro. É que, já perto do fim, de Bra-

ga, chegou, sempre bem disposto, o Armando. E o Armando é gajo para ter

trazido umas boas 70 ou 80 procurações e, portanto, podem ter estado muito

mais pessoas sem que se tenha dado por isso!

Mas já o homem das castanhas tinha chegado, empurrando o carrinho

e todos se chegavam para trazer o seu cartucho cheio de castanhas e partilhá-

lo com colegas e amigos. Era o momento supremo do convívio, o momento da

amizade, com mais um copo a alegrar os corações. Ainda imbuído desse espí-

rito aproveitei, pouco depois, para me despedir e sair rumo a Alcobaça. Já na

estrada, pouco a pouco, a festa foi-se desvanecendo, no meu espírito, à distân-

cia, no espaço e no tempo, dela ficando apenas, na lonjura, uma lembrança

ténue, mas muito agradável, temperada pelo sol outonal que, ainda vivo, ia

entrando, acariciador, pelo vidro do carro e me aquecia a alma. Um misto de

alegria e optimismo me penetrou, então, a pele, o sangue, os ossos.

Liguei o rádio e, envolvente e consoladora, surgiu a voz do Carlos do

Carmo, cantando estes versos lindos, a concluir aqueles com que iniciei esta

crónica:

Quem quer quentes e boas, quentinhas?

Quem compra leva mais amor p’ra casa. ����

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Importância destes eventos para os Solicitadores ?

PALAVRA DE...

Propiciando convívio,

conhecimento de Colegas,

troca de experiencias, apre-

ciação de petiscos regionais,

em suma, a união da Clas-

se, penso que eventos como

este são importantes para os

Solicitadores, em proveito

da sua afirmação na socie-

dade.

Luis Neves

Manifesto o meu apreço e

satisfação pelo evento

levado a efeito. Pena é

que a adesão não tenha

sido maior, e que sejam

sempre as mesmas pes-

soas. A finalidade deste

eventos é o convívio entre

Colegas, por isso há neces-

sidade de mais comparên-

cias

A.Secundino Vaz

- Gostei da funcionalidade das instalações da sede do C. R. Norte para o evento;

- Gostei do convívio e de ter revisto colegas de outras paragens;

- Gostei das iguarias e bebidas que cada Delegação levou da sua região, ... tudo de primeira qualidade;

- Gostei da apresentação e disposição dos produtos ser-vidos, ... autêntica mostra de artesanato;

- Gostei da organização e da qualidade e requinte do "serviço" apresentado, ... graça às Funcionárias do C.R. Norte - Parabéns;

- Gostei da iniciativa, ... para além da formação, preci-samos também de confraternizar e cultivar o espírito de classe ... e

- Gostei também das castanhas, claro!...

José Luís T. Saraiva

Partilhar as palavras

com amigos. Juntar-lhe

um doce e, com uma

ginja, aquecer os cora-

ções.

Timóteo de Matos

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Página 9 BOLETIM INFORMATIVO Edição 30

GRATUITIDADE DO ACESSO BASE DADOS (publicado no Boletim nº 29 - Setembro/2010)

Dec.Lei nº 122/2009, de 21/5

Artigo 5.º

Alteração ao Decreto -Lei n.º 322 -A/2001, de 14 de Dezembro (Regulamento Emolumentar dos Registos e Notariado )

O artigo 8.º do Decreto -Lei n.º 322 -A/2001, de 14 de Dezembro, passa a ter a seguinte redacção:

«Artigo 8.º

[...]

1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3 — É gratuito o acesso às bases de dados registais por parte dos agentes de execução efectuado nos termos do disposto nos n.os 2 e 4 do artigo 833.º -A do Código de Processo Civil.

4 — (Anterior n.º 3.)

5 — (Anterior n.º 4.)»

No Boletim anterior (nº29 – Setembro/2010), foi publicada a informação supra mencionada. No entanto, foi já proferido parecer que vem esclarecer as dúvidas suscitadas e do qual

passamos a transcrever as conclusões:

I – De acordo com o disposto no n.º 3 do artigo 8.º do RERN, apro-vado pelo Decreto-lei n.º 322-A/2001, de 14 de Dezembro, na redacção que lhe foi introduzida pelo Decreto-lei n.º 122/2009, de 21 de Maio, é gratuito o acesso às bases de dados registais por parte dos agentes de execução efectuado nos termos do disposto nos nºs 2 e 4 do artigo 833.º – A do C. P. C.

II – Da norma transcrita denota-se claramente, por um lado, a inten-ção de consagrar a gratuitidade ao acesso que é efectuado nos termos dos nºs 2 e 4 do aludido artigo 833.º - A do C. P. C.

III – As consultas às bases de dados a que aludem os nºs 2 e 4 do indicado artigo 833.º-A, foi prefi-gurada pelo legislador, no que ao registo predial concerne, como sendo uma consulta directa, por meio electrónico, através de um

sistema informático que a susten-te, sem intervenção dos serviços de registo.

IV – Só as consultas efectuadas nos termos dos citados nºs 2 e 4 podem ser consideradas gratuitas à luz do que dispõe o nº 3 do artigo 8º do RERN.

V – Ainda que a interpretação não deva cingir-se à letra da lei (artigo 9.º, n.º 1 do C. C.), o intérprete não pode considerar o pensamento legislativo que nela não tenha um mínimo de correspondência ver-bal, ainda que imperfeitamente expresso, pelo que não podem beneficiar de gratuitidade ao abri-go do n.º 3 do artigo 8º do RERN, as informações/certidões, requeri-das por solicitador de execução, no âmbito de uma acção executiva, através dos demais meios previstos na lei.

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O BALCÃO ÚNICO JÁ CÁ ESTÁ Êxito retumbante da fina-flor da nossa cavalaria andante na Demanda do Balcão Único dos Solicitadores

T erminou em glória uma das maiores

aventuras de sempre da Solicitadorilândia. Após as mais incríveis aven-turas e grandes comba-tes, os cavaleiros da

Távola Redonda conse-guiram, mesmo, mes-mo, mesmozinho antes de chegar ao fim o lon-go reinado do Rei Artur, descobrir, e tra-zer para o meio de nós, o Balcão Único do Soli-citador, cuja sigla, BUS, passará a ser a honra e glória da cava-laria andante lusitana.

Tal como antigamente nas nossas aldeias, onde, quem caçava raposa ou texugo corria as redonde-zas, exibindo o seu troféu a todo o povo, também hoje o nosso BUS anda a ser mostrado pelas diversas cidades do país para que todos o possam ver. Para aqueles que não tiveram oportunidade de ir à cidade apresentamos uma antiga fotografia do BUS, onde está, bem patente, o cumprimento das normas exigidas

quanto ao arquivo (as restantes nor-mas, todas escrupu-losamente cumpri-

das neste famoso Balcão, recusa-ram-se a ficar na fotografia).

Aproveitamos para lembrar que todas as normas do BUS foram já publicadas, a 19/10/2010, no Boletim da Lusitânia, mais conheci-do por “Diário da República”. Essas normas, de acordo com o seu artigo 42º, entrarão em vigor lá para 3 de Novembro, enquanto que a chancela do Rei Artur assevera que se apli-cam logo no dia 20 de Outubro. Contactados os cavaleiros mais principais para comentar o caso, mostraram-se alguns indisponíveis, asseverando outros que se trata de lapso, que a data de início será mes-mo a de 3 de Novembro, tendo já sido enviados arautos que estão a percorrer toda a Solicitadorilândia, anunciando o facto.

Murmura, porém, a plebe, que assim não é. Que, para alguns cavaleiros mais principais entrou o BUS imediatamente em vigor e, por isso, passaram a exibir as respecti-vas insígnias nos seus condados logo a partir do dia 20, e alguns até antes. E que, para a restante arraia-miúda, para essa sim, o BUS entra-rá em vigor apenas a 3 de Novem-bro.

Lembramos, entretanto, que, já no nº 23 deste nosso Boletim (28/Fev/2010), tínhamos publicado, sob o título “Em Demanda do Balcão Único”, um texto para o qual agora remetemos os nossos leitores e que, em síntese informava que “Segundo uma conhecida e antiga lenda lusita-na, o Balcão Único, carpinteirado pelo menino Jesus, sob a orientação

de S. José, por ordem de Deus-Pai e sob a inspiração do Espírito Santo, teria sido transportado para a Lusitâ-nia e guardado em local perfeitamen-

te desconhecido.” E con t inuava ma i s adiante: “Era noite. De repente, claridade sobrenatural ilumina não só a sala onde se encontram os convivas (todos os cavaleiros da

Távola Redonda), como todo o paço. É a graça do Balcão Único que se

revela. Sem que alguém o transporte, o móvel sagrado surge no paço, dis-tribuindo pelos convivas preciosíssi-mos manjares e promessas de aben-çoado futuro e grandes promoções. Terror enorme se apodera dos convi-vas pelo mistério dessa aparição. Saber qual o conteúdo do móvel fora impossível, dado que aparecera envolto num manto de segredo e mis-tério que só iniciados poderiam des-vendar. O cavaleiro Galvão propõe-se ir em cata do móvel sagrado, a fim de lhe desvendar o mistério. E, no fim da ceia, todos os outros cavaleiros se dispõem ao mesmo. O rei Artur enfurece-se com Galvão e fica desolado. Choram as damas a falta dos seus cavaleiros; e não é a rainha Ginevra a que menos chora a perda do seu amigo Lancelote. Partem ao outro dia, após a missa, acompanhados pelo rei até ao castelo

de Negan. De aí em diante, cami-nham alguns sozinhos, e outros na gra-ta companhia de alguns c ama r ad a s da Távola”.

Lancelote

Galvão

Ginevra

Só Artur consegue arrancar a Excalibur da rocha

Timóteo de Matos

Vogal do CRNorte

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Voltaram, agora, os nossos cavaleiros cobertos de glória. Deixamos aqui a foto-grafia de alguns deles, aqueles que mais se destacaram nesta monumental deman-da. Também de uma das maiores batalhas deixamos uma fotografia da época. Célebre ficou, também, um combate singular entre os cavaleiros António Cardoso e Fernando Rodrigues. Desse combate apresentamos também uma fotografia que, tal como todas as restantes foram, tiradas pelo Mágico Merlin (incluído a dele próprio).

Finalmente, caro leitor, se tam-bém quer ter um BUS, não se esqueça de se registar previamente que os pri-meiros cem não pagam taxa. Não se esqueça, também, que tem de ter com-putadores (que não podem ser amare-los) e mais umas quantas coisas de que agora me não recordo mas que estão todas lá nas tais normas.�

Merlin

Perceval

António Cardoso

Fada Morgana

Os cavaleiros Cardoso e Rodrigues em combate singular

Uma das muitas batalhas ( com Cardoso e Rodrigues na frente)

Viviane, a Dama do Lago Galaaz

Depois de todas estas “cantigas de escárnio e maldizer” estou seguro que o cavaleiro António Cardoso me vai desafiar para um duelo. Ou melhor, para um combate singular. Pois bem, meu caro António, escolhe o local; as armas esco-lho-as eu : a faca e o garfoa faca e o garfoa faca e o garfoa faca e o garfo! Selaremos aí a nossa amizade. Podes levar a Ana Luís, o Aventi-no e a Ana Sousa. E talvez dê mesmo o teu nome a uma ilha, aquela que tu foste no meio de um Conselho Geral que acabou submerso.

T. M.

Agora o Rei Artur vai descansar para Avalon junto da Dona do Lago. Entretanto a Fada Morgana tentará certamente fazer novos encantamentos.

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