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Publicado em: 29/02/2016 A partir de agosto, o processo de legalização de documentos no exterior e de documentos estrangeiros no Brasil poderá ser feito com menos burocracia. Depois de mais de cinco décadas, o País decidiu aderir a uma convenção internacional para simplificar esses trâmites. A adesão do Brasil à Convenção de Haia de 5 de outubro de 1961, conhecida com a ?Convenção da Apostila? , foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff no fim de janeiro. A medida havia sido aprovada pelo Congresso no ano passado. As novas regras retiram a necessidade da chamada legalização consular, que atualmente é necessária para certificar o uso de qualquer documento em outros países, como o diploma de uma universidade. Esse trâmite será substituído pela emissão da ?Apostila da Haia? , um documento que servirá como atestado de validade nos demais 108 países que já aderiram à convenção, entre eles Estados Unidos, México e todos os membros da União Europeia. Além de documentos pessoais, a nova medida vai facilitar a atuação de empresas brasileiras no exterior e de companhias estrangeiras que demonstrem interesse em participar de concorrências públicas. Atualmente, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) trabalha para regulamentar a aplicação da convenção no Brasil. O presidente do órgão e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, criou um grupo de trabalho para desenvolver um sistema que permita a emissão do certificado único nos cartórios de todo o País. O CNJ está estudando de que maneira os países que já aderiram aos novos trâmites procedem. BOLETIM INFORMATIVO 04 DE MARÇO DE 2016 ANO 3 EDIÇÃO 39 PROCURE O CARTÓRIO DE NOTAS DE SUA CONFIANÇA NESTA EDIÇÃO: Segundo dados do Ministério das Relações Exteriores, o órgão expede, todo mês, mais de 82 mil documentos para serem usados no exterior. Já em relação às legalizações realizadas pelas repartições brasileiras fora do País, em 2014, foram 569 mil. A maioria desses procedimentos foi realizada em Portugal, seguido de Cuba, que registrou crescimento de legalização dos documentos por conta do programa Mais Médicos. O sistema brasileiro, em desenvolvimento pelo CNJ, terá como base o modelo desenvolvido no México, que permite a leitura da autenticação por meio de QR Code ? um código de barras bidimensional que pode ser facilmente reconhecido pela maioria das câmeras de aparelhos celulares. Atualmente, documentos brasileiros a serem utilizados no exterior são submetidos a processo de legalizações em cadeia, passando por várias etapas, por diferentes instâncias governamentais e paraestatais, cabendo a última etapa nacional ao Ministério das Relações Exteriores. Fonte: O Estado de S. Paulo O ESTADO DE S. PAULO: MEDIDA FACILITA LEGALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS ESTRANGEIROS TITULARES DE CARTÓRIOS ADOTAM PRINCÍPIOS DA INICIATIVA PRIVADA 2 DIÁRIO DO GRANDE ABC: DIVÓRCIOS NA REGIÃO AUMENTAM 7,2% EM DOIS ANOS 3 SAIBA MAIS: ESCRITURA DE DOAÇÃO DE BENS 3 CONHEÇA ALGUNS DOS SERVIÇOS DOS CARTORIOS DE NOTAS 4 Especialista responde se um imóvel comprado por namorados pode ser dividido com os filhos do companheiro caso ele venha a falecer Pergunta: Estou namorando há três anos, mas ainda não moramos juntos e ele visita o meu apartamento somente aos finais de semana. Agora estamos comprando um novo imóvel juntos, pelo qual paguei 80% do valor e ele os 20% restantes. Como não temos nada que documente nossa relação, nem união estável, tenho medo de que ele venha a falecer e os filhos dele do primeiro casamento possam ir à Justiça pedir metade do apartamento. Isso é possível? Meu namorado até já falou que se eu quiser ter mais segurança ele faz um contrato relatando que o imóvel é somente meu. Podemos fazer isso? Resposta de Rodrigo da Cunha Pereira* Da relação de namoro não decorre nenhuma consequência jurídica. Ou seja, se o namoro terminar não há direito patrimonial algum. O problema é se a outra parte achar que aquela relação não era um simples namoro, mas sim uma união estável, que tem um limiar muito tênue entre um e outro. Mas pelo que você descreve, tudo indica que sua relação é mesmo um namoro, e que se transformará em união estável ou casamento futuramente. Mas para ficar mais tranquila, basta que coloquem na escritura e registro do imóvel os percentuais correspondentes a cada um. Se o seu namorado quiser deixar o imóvel totalmente para você, quando forem se casar ou firmar uma união estável, é conveniente fazerem um contrato escrito no qual deixem bem claro esta vontade de vocês. Se optarem pelo casamento, o nome do contrato é "Pacto Antenupcial" e, na união estável, simplesmente "Contrato de União estável". *Rodrigo da Cunha Pereira é advogado, mestre e doutor em direito civil e presidente do Instituto Brasileiro do Direito da Família (IBDFAM). REVISTA EXAME: COMO O IMÓVEL COMPRADO POR NAMORADOS É DIVIDIDO NA HERANÇA?

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Publicado em: 29/02/2016

A partir de agosto, o processo de legalização de documentos no exterior e de documentos estrangeiros no Brasil poderá ser feito com menos burocracia. Depois de mais de cinco décadas, o País decidiu aderir a uma convenção internacional para simplificar esses trâmites.

A adesão do Brasil à Convenção de Haia de 5 de outubro de 1961, conhecida com a ?Convenção da Apostila?, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff no fim de janeiro. A medida havia sido aprovada pelo Congresso no ano passado.

As novas regras retiram a necessidade da chamada legalização consular, que atualmente é necessária para certificar o uso de qualquer documento em outros países, como o diploma de uma universidade. Esse trâmite será substituído pela emissão da ?Apostila da Haia?, um

documento que servirá como atestado de validade nos demais 108 países que já aderiram à convenção, entre eles Estados Unidos, México e todos os membros da União Europeia.

Além de documentos pessoais, a nova medida vai facilitar a atuação de empresas brasileiras no exterior e de companhias estrangeiras que demonstrem interesse em participar de concorrências públicas.

Atualmente, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) trabalha para regulamentar a aplicação da convenção no Brasil. O presidente do órgão e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, criou um grupo de trabalho para desenvolver um sistema que permita a emissão do certificado único nos cartórios de todo o País. O CNJ está estudando de que maneira os países que já aderiram aos novos trâmites procedem.

BOLETIM INFORMATIVO 04 DE MARÇO DE 2016 ANO 3 EDIÇÃO 39

PROCURE O CARTÓRIO DE NOTAS DE SUA CONFIANÇA

NESTA EDIÇÃO:

Segundo dados do Ministério das Relações Exteriores, o órgão expede, todo mês, mais de 82 mil documentos para serem usados no exterior. Já em relação às legalizações realizadas pelas repartições brasileiras fora do País, em 2014, foram 569 mil. A maioria desses procedimentos foi realizada em Portugal, seguido de Cuba, que registrou crescimento de legalização dos documentos por conta do programa Mais Médicos.

O sistema brasileiro, em desenvolvimento pelo CNJ, terá como base o modelo desenvolvido no México, que permite a leitura da autenticação por meio de QR Code ? um código de barras bidimensional que pode ser facilmente reconhecido pela maioria das câmeras de aparelhos celulares.

Atualmente, documentos brasileiros a serem utilizados no exterior são

submetidos a processo de legalizações em cadeia, passando por várias etapas, por diferentes instâncias governamentais e paraestatais, cabendo a última etapa nacional ao Ministério das Relações Exteriores.

Fonte: O Estado de S. Paulo

O ESTADO DE S. PAULO: MEDIDA FACILITA LEGALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS ESTRANGEIROS

TITULARES DE CARTÓRIOS ADOTAM PRINCÍPIOS DA INICIATIVA PRIVADA

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DIÁRIO DO GRANDE ABC: DIVÓRCIOS NA REGIÃO AUMENTAM 7,2% EM DOIS ANOS

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SAIBA MAIS: ESCRITURA DE DOAÇÃO DE BENS

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CONHEÇA ALGUNS DOS SERVIÇOS DOS CARTORIOS DE NOTAS

4

Especialista responde se um imóvel comprado por namorados pode ser dividido com os f ilhos do companheiro caso ele venha a falecer

Pergunta: Estou namorando há três anos, mas ainda não moramos juntos e ele visita o meu apartamento somente aos f inais de semana. Agora estamos comprando um novo imóvel juntos, pelo qual paguei 80% do valor e ele os 20% restantes.

Como não temos nada que documente nossa relação, nem união estável, tenho medo de que ele venha a falecer e os f ilhos dele do primeiro casamento possam ir à Justiça pedir metade do apartamento. Isso é possível? Meu namorado até já falou que se eu quiser ter mais segurança ele faz um contrato relatando que o imóvel é somente meu. Podemos fazer isso?

Resposta de Rodrigo da Cunha Pereira*

Da relação de namoro não decorre nenhuma consequência jurídica. Ou seja, se o namoro terminar não há direito patrimonial algum. O problema é se a outra parte achar que aquela relação não era um simples namoro, mas sim uma união estável, que tem um limiar muito tênue entre um e outro.

Mas pelo que você descreve, tudo indica que sua relação é mesmo um namoro, e que se transformará em união estável ou casamento futuramente. Mas para f icar mais tranquila, basta que coloquem na escritura e registro do imóvel os percentuais correspondentes a cada um.

Se o seu namorado quiser deixar o imóvel totalmente para você, quando forem se casar ou f irmar uma união

estável, é conveniente fazerem um contrato escrito no qual deixem bem claro esta vontade de vocês. Se optarem pelo casamento, o nome do contrato é "Pacto Antenupcial" e, na união estável, simplesmente "Contrato de União estável".

*Rodrigo da Cunha Pereira é advogado, mestre e doutor em direito civil e presidente do Instituto Brasileiro do Direito da Família (IBDFAM).

REVISTA EXAME: COMO O IMÓVEL COMPRADO POR NAMORADOS É DIVIDIDO NA HERANÇA?

BOLETIM INFORMATIVO PÁGI NA 2

TITULARES DE CARTÓRIOS ADOTAM PRINCÍPIOS DA INICIATIVA PRIVADAPublicado em 22/02/2016

Impulsionados pelos of iciais e tabeliães que chegaram aos postos por meio de concursos públicos e pelas associações de classe, cartórios investem na adoção de métodos e princípios da iniciativa privada.

?Estamos trabalhando como uma empresa, porque somos tratados como uma empresa?, af irma a titular do 22º Cartório ? Tucuruvi, Maria Elena Castagnoli Costa Neves, que foi aprovada no primeiro concurso para cartório realizado no Estado, em 1999. Ela assumiu o posto no ano 2000.

Com 100 funcionários, o cartório adotou um plano de carreira para a equipe, contratou um coach e faz treinamento para os colaboradores. Como os cartórios também ganharam novas atribuições, como fazer separações e inventários, eles precisam de equipes maiores. Usualmente, funcionários fazem cursos de grafotecnia e documentoscopia. Agora, também são treinados para melhorar o atendimento e serem eficientes.

?Temos um plano de treinamento interno que realizamos para fazer algumas promoções nos níveis mais baixos, como de auxiliar. Pelo nosso plano, há três níveis de auxiliar e, dependendo do preparo dele, que nós mesmos damos, ele recebe promoções?, diz Danilo Costa Neves Paoliello, substituto de Maria Elena e incentivador das mudanças. Além dos auxiliares, os cartórios ainda têm os escreventes, o of icial ou tabelião, além do pessoal administrativo.

Paoliello af irma que também busca mais ef iciência e redução do retrabalho. ?Tudo isso nós mensuramos, fazemos reuniões mensais com os escreventes para saber quais são as razões desse retrabalho, para que eles possam mudar a forma. Já temos alguns procedimentos detalhados.?

A busca por ef iciência ajuda a melhorar os ganhos dos titulares e o aperfeiçoamento no atendimento ajuda

a atrair para o cartório usuários que poderiam buscar alguns serviços, como autenticações e casamentos, em outras serventias.

No entanto, contraditoriamente a quem busca atuar como uma empresa, Paoliello diz que não há dados a respeito dos ganhos. ?Nunca f izemos um levantamento de quanto signif ica o quanto estamos fazendo e quanto temos de resultado.

Mas acreditamos que as pessoas acabam nos indicando e, portanto, f icamos mais conhecidos. Isso acaba gerando resultados f inanceiros de uma forma indireta.? Para o titular do 1º Cartório de Imóveis da capital, Flauzilino Araújo dos

Santos, como os cartórios reúnem a dupla qualidade de um serviço público exercido em caráter privado, ?isso permite que eles somem tudo de bom que a área pública e a iniciativa privada têm?. No primeiro caso está a credibil idade, a fé pública dos cartórios. No segundo, estão as questões ?ligadas à ef iciência e agradabilidade dos clientes?.

Ex-presidente da Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo (Arisp), Santos gosta de ressaltar temas que constituem ?novas maneiras de relacionamento dos cartórios com os usuários?. Um deles são os serviços eletrônicos.

Ele aborda a criação da central que une os dados de todos os cartórios de registro de imóveis. ?A economia desse sistema para o orçamento dos órgãos do Poder Judiciário, da administração pública, INSS, Receita Federal, Polícia Federal, todos os órgãos públicos que você pensar e que precisariam fazer buscas nos cartórios é da ordem, eu acredito, de R$ 5 bilhões?, af irma.

?A última novidade que temos é o usucapião administrativo?, conta. Antes era preciso fazer o processo judicialmente. . ?O novo Código de Processo Civil estabeleceu que esse usucapião vai ser feito diretamente no cartório.? É mais um passo para a

desjudicialização.

?A hereditariedade proporcionava uma zona de conforto?

?Descobri um segmento que estava precisando muito de alguém com essa visão de mercado, com essa visão de uma comunicação mais adequada a seu público-alvo?, af irma o professor da área de Educação Executiva da ESPM, consultor em gestão de pessoas e coach, Gilberto Cavicchioli.

Autor do livro Cartórios e gestão de pessoas ? Um desafio autenticado, Cavicchioli vem ministrando cursos e treinamentos para os prof issionais de cartórios, dos quais se tornou consultor de qualidade.

?A hereditariedade proporcionava uma zona de conforto para os titulares de cartórios. Com os concursos, entraram nesse negócio prof issionais com uma outra visão de vida, de negócio?, diz o professor. Ele diz que seu objetivo é contribuir para mudar a cultura organizacional dos cartórios, com vistas à ef iciência, à produtividade, ao ganho de tempo e à modernidade.

?O nosso trabalho é fazer do cartório um local de atendimento que provoque no usuário a sensação de estar diante de uma empresa moderna, preocupada com o conforto, com a rapidez, e que tenha atendentes empáticos. Este é o nosso papel.?

Para ele, face às mudanças pelas quais os cartórios vêm passando, não se justif ica mais a noção de que são degraus da burocracia. E exemplif ica com outra atribuição dada aos notários, para atuar em situações de mediação e conciliação.

?O cartório é extrajudicial. Por meio da presença do of icial e do tabelião é possível resolver muitos problemas, l itígios, questões como batida de trânsito, briga no condomínio, etc. É isso que está acontecendo nos cartórios, a lei está ampliando os atos a serem praticados no cartório. É uma conciliação?, af irma. ?O poder público

reconhece a decisão lavrada em cartório como algo of icial, com efeito jurídico?, acrescenta.

Como muitas pessoas questionam até a necessidade dos cartórios, Cavicchioli diz que eles são uma herança do direito romano. ?Por essa linha, existe a necessidade da prova para prevenir de falsif icações. E muitos países seguem essa noção.?

O presidente do Colégio Notarial do Brasil, tabelião Ubiratan Guimarães, conta que o sistema de cartórios adotado no Brasil também está presente em cerca de 100 países. ?Há uma instituição em Roma, a União Internacional do Notariado, da qual eu sou um dos conselheiros, que delineia a forma de atuação dos cartórios de 86 países.?

O dirigente da CNB, que representa os nove mil cartórios do País, conta que a entidade tem feito intercâmbio com outros países, levando para fora nossas experiências ao mesmo tempo que também aprende com o exterior.

?Estive recentemente na Espanha. O notariado local tem uma organização que comunica ao Estado as operações suspeitas de fraude, de lavagem de dinheiro com origem em corrupção. A OCP, que é administrada pelo notariado espanhol, foi considerada pela Comunidade Europeia como o órgão mais ef iciente na prevenção à lavagem de dinheiro e à corrupção. Fomos lá buscar essas informações para que o notariado brasileiro passe a também a cooperar com o Coaf para fazer essa prevenção aqui.?

Fonte: Estadão

BOLETIM INFORMATIVO PÁGI NA 3

DIÁRIO DO GRANDE ABC: DIVÓRCIOS NA REGIÃO AUMENTAM 7,2% EM DOIS ANOSEm meio a uma sociedade imediatista, o divórcio torna-se cada vez mais frequente. De acordo com o CNB/SP (Colégio Notarial do Brasil - Secção São Paulo), o Grande ABC teve nos últimos dois anos, um aumento de 7,2% no número de divórcios, sem levar em conta as separações não of icializadas.

A moradora de São Bernardo e analista f inanceira, Alexandra Bisognini Silva, 40 anos, foi casada durante sete, e teve dois f ilhos, um de 4 e outro de 2 anos. Após sofrer violência doméstica decidiu que seria hora de viver o processo de divórcio. ?Sendo consensual acredito

que seja mais forte. A palavra divórcio tem tom de f im/acabou, não tem retorno. Já com a separação sempre f ica a impressão de que o casal terá f lash back?, detalha.

De acordo com o sociólogo e cientista polít ico Rafael Colavite, a necessidade do ?urgente presente? na atual sociedade abrange todas as relações humanas, fazendo com que o casamento sofra mudanças na maneira como os casais se veem dentro do relacionamento. Além disso o alto custo de vida e a ascensão prof issional também entram na causa do fato. ?As

pessoas estão observando que dependem apenas de si mesmas para alcançar a própria felicidade, uma vez que ela está voltada ao âmbito prof issional e do crescimento próprio?, explica.

Colavite também ressalta que em muitos casos não há divórcio, mas sim, apenas separação. Por isso, a quantidade de casais divorciados nos dados estatísticos é certamente menor do que a quantidade real de casais separados, ?O processo do divórcio gera um custo elevado para o casal, que muitas vezes não considera viável,

optando assim por manterem-se separados, inclusive nos casos em que essa escolha é conveniente para ambos?.

Alguns esteriótipos que existiam há algumas décadas sobre o f im dos relacionamentos, como a culpa ser da mulher, hoje não existem em grande intensidade. ?Com a melhora signif icativa da participação da mulher na sociedade, estes antigos preconceitos se enfraquecem, e o f im de um matrimônio não carrega o peso que tinha antigamente?, f inaliza o sociólogo.

O QUE É?

A Escritura Pública de Doação é o ato feito e assinado em Tabelionato de Notas por meio do qual uma das partes doa determinado bem ? móvel ou imóvel ? para outra.

ATENÇÃO:

Geralmente a doação é gratuita, mas também pode ser onerosa, ou seja, pode ser estipulada uma contraprestação, como por exemplo, o compromisso de se construir uma escola no terreno doado.

COMO É FEITA?

A escritura de doação deve ser agendada com o tabelião ou com um de seus escreventes, sendo recomendável que a parte faça o agendamento pessoalmente para entregar a documentação que possui e ser orientada sobre a necessidade de reunir outros documentos.

Na data marcada, as partes comparecerão ao tabelionato de notas, munidas de seus documentos pessoais originais, para assinar a escritura. A assinatura da escritura será feita por todas as partes no mesmo momento. Aquele que vai receber o bem em doação também precisa estar presente, para aceitar o bem doado.

Não é admitido que apenas uma das partes assine, deixando para que a outra parte assine posteriormente.

A escritura pública é obrigatória para a transferência de bens imóveis de valor superior a 30 salários mínimos.

Atenção: Depois de lavrada a escritura de doação do imóvel, ela deve ser registrada no cartório de Registro de Imóveis. Você pode solicitar que o próprio tabelionato providencie esse trâmite junto ao registro imobiliário. Somente depois do registro a propriedade f ica de fato transferida à pessoa do donatário.

* DOCUMENTOS PESSOAIS:

DOADORES PESSOA FÍSICA:

- Fotocópia do RG e CPF, inclusive dos cônjuges (e apresentação do original);

- Certidão de Casamento: se casado, separado, divorciado ou viúvo;

- Pacto antenupcial registrado, se houver;

- Certidão de óbito;

- Informar endereço;

- Informar prof issão.

DOADORES PESSOA JURÍDICA:

- Número do CNPJ para obtenção da certidão via internet;

- Fotocópia autenticada do contrato ou estatuto social, últ ima alteração e alteração em que conste modif icação na diretoria;

- Certidão Conjunta de Débitos da Receita Federal (PGFN);

- Certidão Negativa de Débitos (CND) do INSS;

- RG, CPF, prof issão e residência do diretor, sócio ou procurador que assinará a escritura;

- Certidão da junta comercial de que não há outras alterações.

DONATÁRIOS:

- Fotocópia do RG e CPF, inclusive dos cônjuges (e apresentação do original);

- Certidão de Casamento: se casado, separado, divorciado ou viúvo;

- Pacto antenupcial registrado, se houver;

- Certidão de óbito;

- Informar endereço;

- Informar prof issão.

ATENÇÃO:

O cônjuge deve ter CPF individual

próprio. Se a doação for feita em favor de f ilho menor incapaz, ele também deverá ter CPF próprio.

Se o casal for casado sob o regime da comunhão universal, da separação total ou participação f inal dos aquestos, é necessário o prévio registro do pacto antenupcial no cartório de Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges.

* DOCUMENTOS DOS BENS MÓVEIS

No caso de bem móvel, deve ser levado ao tabelionato documento que descreva o bem e de onde se possa apurar seu valor, por exemplo, documento do carro e valor nos termos da tabela FIPE.

Caso o bem não possua documento específ ico, como jóias, máquinas e outros, o vendedor descreverá o bem e declarará o valor.

ATENÇÃO:

Se a doação for de quotas ou ações de determinada empresa é importante que seja apresentado o balanço patrimonial.

* DOCUMENTOS DOS BENS IMÓVEIS

URBANO ? CASA OU APARTAMENTO:

- Certidão de matrícula ou transcrição atualizada no momento da assinatura da escritura (prazo de 30 dias a partir da data de expedição);

- Certidão de quitação de tributos imobiliários;

- Carnê do IPTU do ano vigente;

- Informar o valor da doação.

RURAL:

- Certidão de matrícula ou transcrição atualizada (prazo de 30 dias a partir da data de expedição). A certidão deve estar atualizada no momento da lavratura da escritura, e não no momento da entrega dos documentos no cartório;

- Certidão de regularidade f iscal do imóvel emitida pela Secretaria da Receita Federal;

- CCIR ? Certif icado de Cadastro de Imóvel Rural;

- 5 (cinco) últ imos comprovantes de pagamento do ITR ? Imposto Territorial Rural;

- DITR ? Declaração do Imposto sobre a Propriedade Rural;

- Informar o valor da doação.

* OUTROS DOCUMENTOS:

- Procuração de representantes. Prazo: 90 dias. Se a procuração for feita em cartório de outra cidade, deve apresentar f irma reconhecida do of icial que a expediu;

- Substabelecimento de procuração. Prazo: 90 dias. Se feita em cartório de outra cidade, deve apresentar f irma reconhecida do of icial que a expediu;

- Alvará judicial original, se for necessário para o caso concreto.

* DOAÇÃO COM RESERVA DE USUFRUTO

Na doação com reserva de usufruto transmite-se somente a nua-propriedade para o donatário, sendo que o usufruto f ica reservado ao doador. Isso signif ica que o doador tem o direito permanecer no uso e no gozo do imóvel pelo prazo estipulado, que pode ser vitalício.

QUANTO CUSTA?

Consulte o tabelião de notas de sua confiança para confirmar o valor deste ato.

SAIBA MAIS: ESCRITURA DE DOAÇÃO DE BENS

BOLETIM INFORMATIVO PÁGI NA 4

Durante 40 anos o 4º Tabelionato de Notas de SBC acompanhou e participou ativamente da construção e desenvolvimento de São Bernardo e esteve presente em fatos históricos importantes, como a construção e a duplicação da Rodovia dos Imigrantes, o boom e o êxodo temporário do parque industrial, o nascimento da força sindical, o fortalecimento e amadurecimento do comércio local? e cresceu junto à cidade, sempre guiado pelo compromisso do desenvolvimento social e a alta qualif icação dos serviços prestados.

Hoje, o 4º Tabelionato de Notas de SBC continua a crescer e olhar para o futuro, reinaugurando 100% de suas instalações e ampliando seus canais de comunicação via internet/mobile, facil itando a vida de milhares de pessoas e empresas, todos os dias. Graças à experiência acumulada através dos anos e à ef iciência demonstrada em todos os serviços, o 4º Tabelionato de Notas de SBC desfruta, hoje, de uma posição destacada e respeitada. O seu conceito junto à comunidade em geral, empresários, casas comerciais e entidades de todo o gênero é a de um órgão competente, ágil, ef iciente e seguro.

ABERTURA DE FIRMAS

?Firma? é o nome dado, nos Tabelionatos, à assinatura. ?Abrir f irma? é o ato de registrar o padrão de uma assinatura (também chamado de f icha de f irma) no Tabelionato?

AUTENTICAÇÃO DE CÓPIAS

A cópia autenticada é a cópia (Xerox) de um documento, que tem a mesma validade do original?

RECONHECIMENTO DE FIRMA

Existem dois tipos de reconhecimento de f irma: por Semelhança, que Para que possa ser feito, é necessário que a pessoa cuja f irma será reconhecida tenha f irma aberta?

ATA NOTARIAL

É o documento escrito pelo Tabelião que prova a existência de um fato ou situação, cujo contexto seja importante perpetuar para momento futuro.

ATA NOTARIAL PARA USUCAPIÃO

É documento público, exigido por lei, que atesta o tempo de posse do requerente e seus antecessores, conforme o caso e suas circunstâncias.É um dos requisitos obrigatórios para o reconhecimento do usucapião extrajudicial.

CARTA DE SENTENÇA NOTARIAL

A carta de sentença serve para fazer cumprir a decisão judicial, ou seja, a carta de sentença é entregue ao órgão ou pessoa a que se destina a decisão judicial, para que esta cumpra o que a sentença determina.

CERTIDÕES

Todos os atos praticados pelo Tabelião de Notas, exceto o reconhecimento de f irma, algumas atas notariais e a autenticação de cópias, são anotados em um livro próprio, que f ica arquivado no Tabelionato.

CERTIFICADO DIGITAL

A certif icação digital é uma tecnologia que permite a identif icação de pessoas físicas e jurídicas e cuja a validade e autenticidade são garantidas por uma terceira parte de confiança. Essa tecnologia é regulamentada pela ICP-Brasil e serve para assinar digitalmente documentos eletrônicos com validade jurídica.

DIVÓRCIO

O divórcio é uma das formas de dissolução do casamento, e pode ocorrer independentemente de partilha de bens.

EMANCIPAÇÃO

A escritura de emancipação é o ato pelo qual os pais de um menor (de 16 e 17 anos) renunciam ao seu poder familiar em relação a este menor, alegando que ele está apto para todos os atos da vida civil.

ESCRITURA DE DOAÇÃO DE BENS

A Escritura Pública de Doação é o ato feito e assinado em Tabelionato de Notas por meio do qual uma das partes doa determinado bem ? móvel ou imóvel ? para outra.

ESCRITURA DE IMÓVEIS

A transferência de bens imóveis no Brasil, seja por venda e compra, doação, dação em pagamento, ou qualquer outro meio, somente pode ser feita por escritura pública, em Tabelionato de Notas, onde as partes comparecem para a concretização do negócio, através da escritura pública, que é ato solene.

INVENTÁRIO

Quando alguém falece, seus bens e direitos são recebidos pelos herdeiros e, se for casado, dependendo do regime de bens, também pela viúva .

PACTO ANTENUPCIAL

O pacto antenupcial é o ato feito pelos noivos, antes do casamento, se eles decidirem se casar por um

regime de bens diferente do regime legal vigente no País, que é o da comunhão parcial de bens...

PROCURAÇÃO

É o instrumento que documenta a outorga de poderes de representação, enf im, é o documento onde consta que determinada pessoa atribuiu poderes a outrem para atuar em seu nome.

RECONHECIMENTO DE FILHOS

É um tipo de escritura pública feita pelo pai verdadeiro de uma criança ou adulto, quando este não a registrou quando do seu nascimento. Assim, passará a constar na Certidão de Nascimento do f ilho o nome de seu pai e avós paternos, além da possibil idade do pai poder acrescentar seu sobrenome ao f ilho reconhecido.

TESTAMENTO

O Testamento é o ato pelo qual alguém dispõe de seu patrimônio, ou de parte dele, para depois da morte?

UNIÃO ESTÁVEL

É uma declaração of icial feita por casais que vivem juntos, sem haverem se casado, para, entre outras coisas, garantir seus direitos e de seus herdeiros?

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