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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS 2013 SMS-RJ/SUBPAV/SAP boletim.indd 1 07/11/2013 12:51:59

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

2013

SMS-RJ/SUBPAV/SAP

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................. 5

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA AIDS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ..................................................... 7

• AIDS ............................................................................................................................................................ 7

• Óbitos por AIDS ........................................................................................................................................ 13

• Gestante HIV ............................................................................................................................................. 26

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ................................................ 31

• Sífilis em Gestantes ................................................................................................................................... 31

• Sífilis Congênita ........................................................................................................................................ 38

INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS E OPERACIONAIS ....................................................................................... 47

GLOSSÁRIO ...................................................................................................................................................... 51

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Prefeitura do Rio de Janeiro

Secretaria Municipal de Saúde

Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde

Gerência de DST/AIDS e Hepatites Virais

Gerentes

Gustavo Albino Pinto Magalhães

Sergio Luis Aquino

Logística

Daniel Gomes

Prevenção/Assistência

Elaine Canella

Elberth Henrique Bernoulli

Isabel Ventapane

Natalia Oliveira Monteiro

Vânia Martins

Vigilância

Gabriela Fonte Pessanha

Reginaldo Ferreira de Cerqueira

Thainá Alves Malhão

Administração

Claudia Sá Ferreira

Organização desta edição

Gabriela Fonte Pessanha

Thainá Alves Malhão

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5BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

APRESENTAÇÃO

A Gerência de DST/AIDS e Hepatites Virais do município do Rio de Janeiro é responsável pela análise dos dados de casos de AIDS, de gestantes infectadas pelo HIV, de sífilis na gestação, de sífilis congênita e das hepatites virais B e C.

A presente publicação apresenta os dados provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), atualizados até outubro de 2013 e analisados por variáveis selecionadas, área de planejamento e tendência nos últimos cinco anos.

Este boletim reafirma o compromisso da Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância e Pro-moção da Saúde em disponibilizar informações para a tomada de decisão baseada em evidências e para a programação das ações de saúde. Todas as informações contidas neste boletim estão também disponíveis em formato eletrônico no endereço: www.subpav.org.

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7BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA AIDS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

No Brasil, os primeiros casos de AIDS foram identificados no início da década de 1980, tendo sido registrados predominantemente entre gays adultos, usuários de drogas injetáveis e hemofílicos.

Passados 30 anos, o país tem como característica uma epidemia estável e concentrada em alguns subgrupos populacionais em situação de vulnerabilidade. De acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, foram notificados no SINAN, declarados no SIM e regis-trados no SISCEL/SICLOM, 608.230 casos de AIDS, acumulados de 1980 a junho de 2011, sendo 397.662 (65,4%) no sexo masculino e 210.538 (34,6%) no sexo feminino. A razão de sexo vem diminuindo ao longo dos anos. Em 1985, para cada 26 casos entre homens havia um caso entre mulheres.1

A taxa de prevalências da infecção pelo HIV, na população de 15 a 49 anos, estima-se estável em 0,6% desde 2004, sendo 0,4% entre mulheres e 0,8% entre homens. Em relação aos grupos popula-cionais em situação de maior vulnerabilidade, com mais 18 anos, estudos realizados em 10 municípios brasileiros, entre homens que fazem sexo com homens – HSH e de 4,9% entre mulheres profissionais do sexo.2

Nos últimos cinco anos o município do Rio de Janeiro apresentou 7.438 casos de AIDS, com mais de 3.954 óbitos no mesmo período. Outro fato importante é o aumento dos casos de AIDS em jovens de 15 a 29 anos, em ambos os sexos, nos últimos anos.

• AIDS

Taxa de incidência

O Município do Rio de Janeiro apresentou nos últimos anos uma tendência de queda em rela-ção à taxa de incidência dos casos de AIDS, como podemos observar no Gráfico 1. Em 2008 a taxa de incidência foi de 24,0 casos por 100.000 habitantes chegando a 16,7 por 100.000 habitantes em 2012.

Quando observamos a distribuição das taxas de incidência pelas áreas de planejamento do mu-nicípio, chama à atenção as altas taxas apresentadas pela AP 1.0 - Centro, com uma incidência três vezes maior que a taxa municipal (71,8 por 100.000 habitantes em 2008). Outra área importante foi a AP 2.1 – Zona Sul, que também apresentou taxas maiores que o município (41,0 casos por 100.000 habitantes em 2012). A área de planejamento com as menores taxas nos cinco últimos anos foi a AP 5.1 – Bangu, Realengo com uma taxa de incidência de 10,1 casos de AIDS por 100.000 habitantes em 2012. (Gráfico 2 - Tabela 4 – Figura 1)

1 Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico de DST/AIDS – 2011 . Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST/AIDS e Hepatites Virais.2 Estudo Sentinela Parturiente. Ministério da Saúde - 2004

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8 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

Gráfico 1. Taxa de incidência de AIDS por 100.000 habitantes, por área de planejamento (AP) de residência. Município do Rio de Janeiro, 2008 a 2012.

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013); Censo Demográfico 2010 - IBGE * Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 2. Taxa de incidência de AIDS por 100.000 habitantes, por área de planejamento (AP) de residência. Município do Rio de Janeiro, 2008 a 2012.

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013); Censo Demográfico 2010 - IBGE * Dados sujeitos à revisão.

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9BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

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10 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

Casos por sexo e idade

No gráfico 3 estão dispostas as proporções de casos de AIDS por sexo e faixa etária de 2008 a 2012. De forma geral, o sexo masculino deteve 63% dos casos de AIDS, contra 34% do sexo feminino, gerando uma razão de 1,9 (tabela 7). O maior percentual de casos se apresentou nas faixas etárias de 20 a 49 anos em ambos os sexos. A incidência masculina foi sempre maior que as feminina, nos últi-mos, chegando a 24,0 e 10,2 casos por 100.000 hab em 2012, respectivamente. (Tabela 5 e 6)

Gráfico 3. Percentual de casos de AIDS por faixa etária. Município do Rio de Janeiro, 2008 a 2012.

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013) * Dados sujeitos à revisão.

Casos de AIDS por escolaridade

No que tange à escolaridade dos indivíduos notificados com AIDS entre 2008 a 2012, observou--se que, no sexo feminino a proporção daquelas com nenhuma escolaridade decresce ao longo do pe-ríodo, assim como as mulheres com o ensino fundamental incompleto, ensino fundamental completo e ensino médio incompleto. Observou-se, por outro lado, um aumento na proporção de casos a partir do ensino médio completo até as últimas categorias (gráfico 4-tabela 8).

Entre os homens a proporcionalidade de casos de AIDS entre aqueles com nenhuma escolari-dade é menor, comparativamente às mulheres, mas também apresenta tendência de decréscimo ao longo do período de 2008 a 2012. A proporção de homens com ensino fundamental e médio diminui substancialmente ao longo dos anos. Ressalta-se que a última categoria (educação superior completa) foi a mais prevalente nos anos de 2010 e 2012 (gráfico 5- tabela 9).

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11BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

Gráfico 4. Percentual de casos de AIDS em mulheres por escolaridade. Município do Rio de Janeiro, 2008 a 2012.

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013) * Dados sujeitos à revisão Nota: Analf.: analfabeto; inc.: incompleto; comp.: completo; Fund.: Ensino Fundamental; Sup.: Superior

Gráfico 5. Percentual de casos de AIDS em homens por escolaridade. Município do Rio de Janeiro, 2008 a 2012.

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013) * Dados sujeitos à revisão Nota: Analf.: analfabeto; inc.: incompleto; comp.: completo; Fund.: Ensino Fundamental; Sup.: Superior

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12 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

Ao analisarmos o conjunto dos anos por escolaridade, podemos observar o grande número de informação ignorada nesta categoria de análise, chegando a 39% da informação de escolaridade dos casos de AIDS (tabela 7).

Categoria de exposição

A proporção de casos de AIDS segundo a categoria de exposição para o sexo masculino está apresentada no gráfico 6. Mesmo com algumas variações ao longo do período, as categorias que apre-sentaram os maiores percentuais foram: Homossexual (36,9%) e Heterossexual (22,6%). Entretanto, durante os últimos anos observamos um aumento nos casos de Homossexuais e Bissexuais entre os casos masculinos (tabela 9).

Quando a categoria de exposição refere-se ao sexo feminino (gráfico 7), observa-se que o gru-po Heterossexual responde por grande parte da distribuição proporcional dos casos de AIDS, cujo percentual em 2008 correspondeu a 71,9% passando para 66,8% em 2012. As demais categorias não apresentaram variações expressivas durante o período (tabela 8).

Gráfico 6. Percentual de casos de AIDS por categoria de exposição entre os homens, município do Rio de Janeiro – 2008 a 2012

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013) * Dados sujeitos à revisão.

Em ambos os sexos ficou evidente a redução dos casos de AIDS pelas categorias de exposição de Usuários de Drogas Injetáveis (UDI) e Transmissão Vertical. Outra característica importante desta análise foi o percentual alto de informações ignoradas chegando a 29,6% em 2012 (tabela 7).

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13BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

Gráfico 7. Percentual de casos de AIDS por categoria de exposição entre as mulheres, município do Rio de Janeiro – 2008 a 2012

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013) * Dados sujeitos à revisão.

• Óbitos por AIDS

O número absoluto de óbitos por AIDS e a taxa de mortalidade estão apresentadas no gráfico 8. No período, foram notificados 3.954 óbitos, gerando uma taxa de 12,95/100.000 habilitantes em 2012. Observou-se um aumento tanto no número absoluto quanto na taxa de mortalidade de 2008 a 2012.

Gráfico 8. Óbitos e mortalidade dos casos de AIDS, município do Rio de Janeiro – 2008 a 2012

Fonte: Casos de AIDS: SIM (óbitos ocorridos entre janeiro de 2008e dezembro de 2012). População: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Censos Demográficos e estimativas para os anos intercensitários.

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14 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

Tabela 1: Proporção de casos de AIDS em residentes do município do Rio de Janeiro, segundo área de planejamento (AP) de residência e ano diagnóstico. Município do Rio de Janeiro, 2008 a 2013.

AP2008 2009 2010 2011 2012 2013* Total

n % n % n % n % n % n % n %

1.0 201 13,3 166 9,9 175 11,8 170 11,2 89 8,4 21 7,6 822 10,9

2.1 225 14,8 285 17,0 254 17,1 278 18,3 241 22,8 49 17,8 1.332 17,7

2.2 63 4,2 92 5,5 103 6,9 101 6,7 63 6,0 16 5,8 438 5,8

3.1 190 12,5 199 11,9 182 12,3 180 11,9 134 12,7 54 19,6 939 12,5

3.2 165 10,9 150 9,0 136 9,2 136 9,0 85 8,1 23 8,3 695 9,2

3.3 178 11,7 213 12,7 196 13,2 186 12,3 110 10,4 31 11,2 914 12,2

4.0 156 10,3 237 14,2 208 14,0 226 14,9 114 10,8 20 7,2 961 12,8

5.1 98 6,5 105 6,3 84 5,7 89 5,9 68 6,4 20 7,2 464 6,2

5.2 120 7,9 117 7,0 96 6,5 102 6,7 96 9,1 20 7,2 551 7,3

5.3 49 3,2 61 3,6 37 2,5 36 2,4 40 3,8 20 7,2 243 3,2

Total 1.516 100,0 1.672 100,0 1.484 100,0 1.515 100,0 1.055 100,0 276 100,0 7.518 100,0

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013) * Dados sujeitos à revisão.

Tabela 2: Proporção de casos de AIDS em residentes do município do Rio de Janeiro do sexo feminino, segundo área de planejamento (AP) de residência e ano diagnóstico. Município do Rio de Janeiro, 2008 a 2013.

AP2008 2009 2010 2011 2012 2013* Total

n % n % n % n % n % n % n %

1.0 61 11,3 53 8,9 54 10,8 51 10,7 32 9,3 11 12,8 262 10,3

2.1 51 9,4 56 9,4 51 10,2 39 8,2 35 10,1 7 8,1 239 9,4

2.2 21 3,9 15 2,5 28 5,6 24 5,0 15 4,3 2 2,3 105 4,1

3.1 83 15,3 82 13,8 75 15,0 67 14,0 47 13,6 16 18,6 370 14,5

3.2 59 10,9 54 9,1 60 12,0 54 11,3 31 9,0 6 7,0 264 10,4

3.3 73 13,5 94 15,8 77 15,4 78 16,4 47 13,6 13 15,1 382 15,0

4.0 53 9,8 100 16,8 64 12,8 75 15,7 43 12,5 8 9,3 343 13,5

5.1 39 7,2 44 7,4 28 5,6 38 8,0 37 10,7 7 8,1 193 7,6

5.2 52 9,6 50 8,4 42 8,4 32 6,7 37 10,7 7 8,1 220 8,6

5.3 24 4,4 29 4,9 14 2,8 15 3,1 19 5,5 8 9,3 109 4,3

Total 542 100,0 596 100,0 499 100,0 477 100,0 345 100,0 86 100,0 2.545 100,0

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013) * Dados sujeitos à revisão.

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15BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

Tabela 3: Proporção de casos de AIDS em residentes do município do Rio de Janeiro do sexo masculino, segundo área de planejamento (AP) de residência e ano diagnóstico. Município do Rio de Janeiro, 2008 a 2013.

AP2008 2009 2010 2011 2012 2013* Total

n % n % n % n % n % n % n %

1.0 140 14,4 112 10,4 121 12,3 119 11,5 57 8,0 10 5,3 559 11,2

2.1 174 17,9 229 21,3 203 20,6 239 23,0 206 29,0 42 22,1 1.093 22,0

2.2 42 4,3 77 7,2 75 7,6 77 7,4 48 6,8 14 7,4 333 6,7

3.1 107 11,0 117 10,9 107 10,9 113 10,9 87 12,3 38 20,0 569 11,4

3.2 106 10,9 96 8,9 76 7,7 82 7,9 54 7,6 17 8,9 431 8,7

3.3 105 10,8 119 11,1 119 12,1 108 10,4 63 8,9 18 9,5 532 10,7

4.0 103 10,6 137 12,7 144 14,6 151 14,5 71 10,0 12 6,3 618 12,4

5.1 59 6,1 61 5,7 56 5,7 51 4,9 31 4,4 13 6,8 271 5,5

5.2 68 7,0 67 6,2 54 5,5 70 6,7 59 8,3 13 6,8 331 6,7

5.3 25 2,6 32 3,0 23 2,3 21 2,0 21 3,0 12 6,3 134 2,7

Total 974 100,0 1.075 100,0 985 100,0 1.038 100,0 710 100,0 190 100,0 4.972 100,0

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013) * Dados sujeitos à revisão.

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26 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

• Gestante HIV

Desde a publicação da portaria n.º 993 de 04/09/2000, que a notificação de gestantes e partu-rientes infectados pelo HIV e crianças expostas ao vírus tornou-se obrigatória no Brasil. Além de regis-trar o número de mulheres infectadas pelo HIV no período gravídico-puerperal, a notificação desses eventos permite avaliar as ações de prevenção da transmissão vertical do HIV. Assim, uma mesma mulher deve ser notificada a cada vez que esses eventos ocorrerem, ou seja, a cada gravidez e parto.

Em relação aos casos de HIV em parturientes, observou-se, entre 2008 e 2012, que as maiores proporções concentraram-se na faixa etária de 20 a 29 anos, cujo valor total no período agregou 693 mulheres, o que correspondeu a 53,7% do total de parturientes. A segunda faixa etária de maior fre-quência foi a de 30 a 39 anos, com 327 mulheres (25,3%) (tabela 2). Durante o período observamos um aumento no percentual de gestantes com idade entre 15 a 19 anos, passando de 16,2 % em 2008 para 19,4 % em 2012.

Entre as gestantes residentes no município, 84,4% realizaram o pré-natal, 13,2% não realizaram e 75,8% fizeram uso de profilaxia anti-retroviral durante o parto, no período analisado (tabela 2). As áreas de planejamento com os maiores percentuais de parturientes com HIV foram a 4.0-Jacarepaguá e adjacências (18,8%) e 3.3 - Madureira e adjacências (17,6%) (tabela 1).

Tabela 1. Parturientes HIV+ residentes no município do Rio de Janeiro segundo área de planejamento de residência e ano do parto. Município do Rio de Janeiro, 2008 a 2012.

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3.2 29 11,2 31 11,4 31 11,3 26 10,7 20 8,3 10 7,5 147 10,3

3.3 47 18,1 49 18,0 51 18,5 40 16,5 41 16,9 23 17,3 251 17,6

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5.1 19 7,3 24 8,8 30 10,9 16 6,6 17 7,0 17 12,8 123 8,6

5.2 21 8,1 23 8,5 19 6,9 16 6,6 15 6,2 13 9,8 107 7,5

5.3 9 3,5 10 3,7 8 2,9 17 7,0 11 4,5 10 7,5 65 4,6

Total 259 100,0 272 100,0 275 100,0 243 100,0 242 100,0 133 100,0 1.424 100,0

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013) * Dados sujeitos à revisão.

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27BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

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31BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

• Sífilis em Gestantes

A sífilis em gestantes é uma doença de notificação compulsória desde 2005. A notificação e vigi-lância desse agravo são imprescindíveis para o monitoramento da transmissão vertical, cujo controle é o objetivo do Plano Operacional para a Redução da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis, lançado em 2007.3

Para fins de vigilância epidemiológica, será considerado caso de sífilis em gestantes e assim deve-rá ser notificado: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis e/ou sorologia não treponêmica reagente, com teste treponêmico positivo ou não realizado.¹

Entre janeiro de 2008 e outubro de 2013, foram notificados 6.754 casos de sífilis na gestação em residentes do município do Rio de Janeiro. O maior número de casos foi registrado nas áreas de planejamento 3.3 - Madureira e adjacências (19,0%), 3.1 - Subúrbio da Leopoldina (15,7%) e 3.2 - Grande Méier (12,3%) (tabela 1).

Com relação à taxa de detecção no município do Rio de Janeiro, em 2012, observou-se 22,7 casos por 1.000 nascidos vivos, valor superado pelas áreas de planejamento 1.0 - Centro (40,4/1.000), 3.3 - Madureira e adjacências (31,6/1.000), 3.1- Subúrbio da Leopoldina (27,2/1.000), 3.2 - Grande Méier (31,3/1.000) e 5.1- Bangu e Realengo (25,6/1.000) (tabela 2; figura 1).

Quando comparadas as taxas de detecção dos anos de 2008 e 2012, verifica-se um crescimento de 280,1% (gráfico 1; tabela 1).

Conforme pode se observar na tabela 2, as áreas de planejamento com maior crescimento na taxa de detecção, neste período, foram: 3.1 - Subúrbio da Leopoldina (521,5%), 3.3 - Ma-dureira e adjacências (491,8%), 5.1- Bangu e Realengo (421,0%) e 4.0 - Barra e Jacarepaguá (407,2%).

De modo geral, as maiores proporções de gestantes com sífilis encontram-se na faixa etária en-tre 20 e 29 anos (50,7%), com escolaridade da 5ª à 8ª série incompleta (17,0%). Com relação à raça/cor e idade gestacional da paciente, os casos se concentram na raça parda (37,0%) e no 3º trimestre de gestação (38,5%) (tabela 3).

Quanto à classificação clínica, 23,0% eram casos de sífilis primária e para 56,3% das gestan-tes, foi prescrita a dose de 7.200.000 UI de penicilina G benzatina no momento do diagnóstico (tabela 4).

Destaca-se o elevado percentual de informação ignorada das variáveis “tratamento prescrito ao parceiro concomitante à gestante” (95,5%), “classificação clínica” (62,9%), “escolaridade” (47,8%), “raça/cor” (26,3%) e “idade gestacional” (21,6%) (tabela 3 e 4).

3 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemioló-gica. – 7. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 816 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

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32 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

Quando comparados o esquema de tratamento com a classificação clínica, observa-se que den-tre aqueles casos classificados como sífilis primária, em apenas 18,5% das gestantes foi prescrito o esquema de tratamento de 2.400.000UI de penicilina G benzatina, conforme determina o protocolo. Em 56,1% dos casos, foram prescritas doses acima do indicado (4.800.000UI: 3,7%; 7.200.000UI: 52,4%). Na sífilis secundária e terciária, foi prescrito o esquema de tratamento indicado em 14,6% e 70,1% dos casos, respectivamente. Do total de casos notificados, 20,0% (n=1.145) não realizaram o tratamento, e em 9,5% (n=547) não havia informação sobre o tipo de tratamento prescrito (tabela 5).

Gráfico 1. Taxa de detecção (por 1.000 nascidos vivos) e número de casos de sífilis em gestantes segundo ano de notificação. Município do Rio de Janeiro, 2008 a 2012.

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013). * Dados sujeitos à revisão Nota: Taxa em 2008: 6,0/1.000 nascidos vivos; Taxa em 2012: 22,7/1.000 nascidos vivos; Diferença percentual da taxa: 280,1%.

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33BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

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35BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

Tabela 2. Taxa de detecção (por 1.000 nascidos vivos) de sífilis em gestantes segundo ano de notificação e área de planejamento (AP) de residência. Município do Rio de Janeiro, 2008 a 2012.

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Total 491 6,0 614 7,3 929 11,2 1.795 21,6 1.905 22,7 280,1

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013) e SINASC - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 16/8/2013). * Dados sujeitos à revisão.

Tabela 3. Casos de sífilis na gestação segundo faixa etária, escolaridade, raça/cor, idade gestacional por ano de notificação. Município do Rio de Janeiro, 2008 a 2012.

Variáveis 2008 2009 2010 2011 2012 Totaln % n % n % n % n % n %

Faixa etária... 10 a 14 anos 5 1,0 13 2,1 17 1,8 41 2,3 31 1,6 107 1,9... 15 a 19 anos 108 22,0 169 27,5 243 26,2 476 26,5 506 26,6 1.502 26,2... 20 a 29 anos 271 55,2 317 51,6 472 50,8 914 50,9 932 48,9 2.906 50,7... 30 a 39 anos 100 20,4 104 16,9 176 18,9 329 18,3 402 21,1 1.111 19,4... 40 anos ou mais 7 1,4 11 1,8 21 2,3 35 1,9 34 1,8 108 1,9Escolaridade... Analfabeto 1 0,2 4 0,7 3 0,3 3 0,2 4 0,2 15 0,3... 1ª a 4ª incompleta 25 5,1 34 5,5 32 3,4 62 3,5 78 4,1 231 4,0... 4ª completa 34 6,9 57 9,3 45 4,8 103 5,7 121 6,4 360 6,3... 5ª a 8ª incompleta 82 16,7 86 14,0 179 19,3 314 17,5 316 16,6 977 17,0... Fundamental completo 25 5,1 52 8,5 89 9,6 154 8,6 210 11,0 530 9,2... Ensino médio incompleto 30 6,1 30 4,9 84 9,0 129 7,2 149 7,8 422 7,4... Ensino médio completo 26 5,3 25 4,1 72 7,8 136 7,6 157 8,2 416 7,3... Superior incompleto 2 0,4 1 0,2 8 0,9 9 0,5 8 0,4 28 0,5... Superior completo 1 0,2 1 0,2 5 0,5 4 0,2 3 0,2 14 0,2... Ignorado/em branco 265 54,0 324 52,8 412 44,3 881 49,1 859 45,1 2741 47,8Raça/cor... Branca 87 17,7 106 17,3 172 18,5 289 16,1 345 18,1 999 17,4... Preta 88 17,9 102 16,6 182 19,6 366 20,4 330 17,3 1068 18,6... Amarela 3 0,6 5 0,8 2 0,2 10 0,6 11 0,6 31 0,5... Parda 173 35,2 171 27,9 346 37,2 666 37,1 767 40,3 2123 37,0... Indígena 0 0,0 1 0,2 2 0,2 2 0,1 2 0,1 7 0,1... Ignorado/em branco 140 28,5 229 37,3 225 24,2 462 25,7 450 23,6 1506 26,3Idade gestacional... 1º trimestre 87 17,7 104 16,9 116 12,5 281 15,7 335 17,6 923 16,1... 2º trimestre 126 25,7 161 26,2 217 23,4 388 21,6 469 24,6 1361 23,7... 3º trimestre 159 32,4 246 40,1 410 44,1 697 38,8 698 36,6 2210 38,5... Ignorada/em branco 119 24,2 103 16,8 186 20,0 429 23,9 403 21,2 1240 21,6Total 491 100,0 614 100,0 929 100,0 1.795 100,0 1.905 100,0 5.734 100,0

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013). * Dados sujeitos à revisão.

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37BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

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38 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

• Sífilis Congênita

A sífilis congênita é doença de notificação compulsória desde 1986 (Portaria GAB/MS nº 542, de 22 de dezembro de 1986). Abaixo podem ser consultados os critérios para definição de caso, para fins de vigilância epidemiológica.

Primeiro critério – toda criança, ou aborto, ou natimorto de mãe com evidência clínica para sífilis e/ou com sorologia não treponêmica reagente para sífilis, com qualquer titulação, na ausência de teste confirmatório treponêmico, realizado no pré-natal ou no momento do parto ou curetagem, que não tenha sido tratada ou tenha recebido tratamento inadequado.

Segundo critério – todo indivíduo com menos de 13 anos de idade com as seguintes evidências sorológicas: titulações ascendentes (testes não treponêmicos); e/ou testes não treponêmicos reagen-tes após 6 meses de idade (exceto em situação de seguimento terapêutico); e/ou testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idade; e/ou títulos em teste não treponêmico maiores do que os da mãe.

Terceiro critério – todo indivíduo com menos de 13 anos de idade, com teste não treponêmico reagente e evidência clínica e/ou liquórica e/ou radiológica de sífilis congênita.

Quarto critério – toda situação de evidência de infecção pelo T. pallidum em placenta ou cordão umbilical e/ou amostra da lesão, biópsia ou necropsia de criança, aborto ou natimorto.

Em caso de evidência sorológica, apenas deve ser afastada a possibilidade de sífilis adquirida.

Entre janeiro de 2008 e outubro de 2013, foram diagnosticados e notificados 6.064 casos de sífilis congênita em residentes do município do Rio de Janeiro. O maior número de casos foi registra-do nas áreas de planejamento 3.3 - Madureira e adjacências (18,0%), 3.1 - Subúrbio da Leopoldina (16,8%) e 5.1 - Bangu e Realengo (11,3%) (tabela 1).

Com relação à taxa de incidência em menores de 1 ano de idade, no ano de 2012, observou--se 18,6 casos por 1.000 nascidos vivos, valor superado pelas áreas de planejamento 1.0 - Centro (38,8/1.000), 3.1- Subúrbio da Leopoldina (25,1/1.000), 5.1- Bangu e Realengo (22,4/1.000), 3.2 - Grande Méier (22,4/1.000) e 3.3 - Madureira e adjacências (20,4/1.000) (tabela 2; figura 1).

Quando comparadas as taxas de incidência dos anos de 2008 e 2012, verifica-se um crescimento de 103,9% (gráfico 1; tabela 2). As áreas de planejamento com maior crescimento na taxa de inci-dência, neste período, foram: 5.3 - Santa Cruz (449,2%), 5.2 - Campo Grande (326,0%), 5.1 - Bangu e Realengo (148,4%), 3.1 - Subúrbio da Leopoldina (139,1%) e 1.0 - Centro (102,0%).

De acordo com a tabela 3, entre 2008 e 2012, as maiores proporções de casos de sífilis congênita ocorreram em crianças cujas mães realizaram pré-natal na gestação (66,0%) e foram diagnosticadas no momento do parto/curetagem (47,5%). O esquema de tratamento da gestante/ mãe foi inade-quado em 46,3% dos casos, e em somente 7,8% das crianças, os parceiros foram tratados concomitan-temente a mãe. O tipo de unidade de realização do pré-natal mais frequente foi hospitais (21,9%), seguido de CMS (13,2%) e clínica da família (2,9%). Quando analisado somente o ano de 2012, o CMS se destaca com 19,3% dos casos, seguido de hospitais (14,9%) e clínica da família (8,2%).

Segundo a tabela 4, entre 2008 e 2012, 67,3% (n=3.704) dos casos com sífilis congênita foram assintomáticos e 6,1% (n=337), sintomáticos. Foi prescrita penicilina G cristalina 100.000 a 150.000 UI/kg/dia – 10 dias para 60,8% (n=3.346) das crianças e em 16,1% (n=886) não foi realizado o trata-mento. Quanto ao diagnóstico final, 87,4% (n=4.808) dos casos foram sífilis congênita recente, 0,1% (n=4) sífilis congênita tardia, 7,0% (n=387) natimorto com sífilis e 5,5% (n=301) aborto por sífilis.

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39BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

Em relação à evolução do caso, 79,9% (n=4.395) ficaram vivos, 5,5% (n=301) foram abortos, 7,0% (n=387) natimortos, 3,5% (n=190) óbitos por sífilis congênita e 0,5% (n=27) óbitos por outras causas.

Neste mesmo período, o número de óbitos em menores de 1 ano de idade, declarados no SIM – Sistema de Informação sobre Mortalidade, com causa básica sífilis congênita, foi 88, o que corres-ponde a um coeficiente de mortalidade de 21,1 por 100.000 nascidos vivos (gráfico 2). As áreas de pla-nejamento com o maior coeficiente foram 3.1 - Subúrbio da Leopoldina (35,8/ 100.000), 5.1 - Bangu e Realengo (27,9/100.000) e 1.0 - Centro (26,0/100.000) (tabela 5; figura 2).

Gráfico 1. Taxa de incidência de sífilis congênita em menores de 1 ano de idade (por 1.000 nascidos vivos) segundo ano diagnóstico. Município do Rio de Janeiro, 2008 a 2012.

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013). * Dados sujeitos à revisão.

Gráfico 2. Coeficiente de mortalidade específica (por 100.000 nascidos vivos) e número de óbitos por sífilis congênita em menores de 1 ano de idade segundo ano de diagnóstico e área de planejamento (AP) de residência. Município do Rio de Janeiro, 2008 a 2012.

Fonte: Sinan - SMS-RJ/SUBPAV/SVS/CAS (atualizado em: 15/10/2013). * Dados sujeitos à revisão.

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46 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

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47BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS E OPERACIONAIS

INDICADORES

EPIDEMIOLÓGICOSCONSTRUÇÃO UTILIDADE(S) FONTE(S)

Taxa de incidência de aids

Número de casos de aids em um determinado ano de diagnóstico e local de residência

__________________________________________________

População de residentes no mesmo

local, no mesmo ano

x100. 000

Medir a ocorrência de casos novos de aids na população, segundo ano e local de residência.

Relacionamento de bancos de dados do Sistema de Informa-ção de Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL)/Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SI-CLOM), do Sistema de Mortalidade (SIM)e base demográfica do IBGE.

Percentual de casos novos

de aids segundo ca-tegoria de

exposição

Número total de casos de aids segundo categoria de

exposição ( heterossexual, ho-mossexual, bissexual, UDI,

transfusão sanguínea, acidente de trabalho, transmissão

vertical, ignorado/em branco), em um determinado ano

de diagnóstico e local de resi-dência

_____________________________________________________

Total de casos novos de aids no mesmo local de

residência e ano

x100

Medir a ocorrência anual de novos casos de aids por categoria de exposição.

Sistema de Informação de Agravos de Notifica-ção (SINAN).

Coeficiente de mor-talidade

por aids

Número de óbitos por aids (cau-sa básica) em

determinado ano e local de re-sidência

__________________________________________________

População total, residente no mesmo local, nesse mesmo

ano

x100. 000

Medir o risco de óbi-tos em conseqüência da aids na população em geral.

Sistema de Informa-ções sobre Mortalida-de (SIM) e base demo-gráfica do IBGE.

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48 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

Razão de sexos

Número de casos de aids diag-nosticados em indivíduos do sexo masculino em um determi-nado ano de notificação e local de residência. _____________________________________________________

Número de casos de aids diag-nosticados em indivíduos do sexo feminino no mesmo ano de notificação e mesmo local de residência.

Medir a relação quantitativa dos ca-sos de aids diagnos-ticados entre sexos

Relacionamento de bancos de dados do Sistema de Informa-ção de Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL)/Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SI-CLOM) e do Sistema de Mortalidade (SIM).

Taxa de sífilis

congênita em meno-res de

um ano

Número de casos novos de sífilis congênita em menores

de um ano de idade, em um determinado ano de

diagnóstico e local de residência

_____________________________________________________

Número total de nascidos vivos, de mães residentes no

mesmo local, no ano conside-rado

x1. 000

Medir o risco de ocorrência de ca-sos novos de sífilis congênita por trans-missão vertical do Treponema pallidum no mesmo local de residência e ano.

Sistema de Informação de Agravos de Notifi-cação (SINAN) e Sis-tema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC).

Coeficiente de de-tecção de sífilis em gestantes

Número de casos de sífilis de-tectados em gestantes, em um determinado ano de notificação e local de residência

_____________________________________________________

Número de nascidos vivos, resi-dentes no mesmo local,

no ano de notificação

x1. 000

Medir a freqüência anual de casos de sífilis na gestação e orientar as ações de vigilância epide-miológica da doença no mesmo local de residência e ano.

Sistema de Informação de Agravos de Notifi-cação (SINAN) e Sis-tema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC).

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49BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

Coeficiente de morta-lidade específica por sífilis congênita

Número de óbitos por sífilis congênita (causa básica) em

determinado ano e local de re-sidência

_____________________________________________________

Número de nascidos vivos, resi-dentes no mesmo local,

em determinado ano

x1.000

Medir o risco de óbi-tos em consequência da sífilis congênita no mesmo local de residência e ano

Sistema de Informa-ções sobre Mortali-dade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SI-NASC).

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51BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS

GLOSSÁRIO

AP: Área de Planejamento. A cidade do Rio está dividida em dez áreas.

AP 1.0 – Compreende os bairros: Centro, São Cristóvão, Rio Comprido, Saúde, Gamboa, Santo Cristo, Caju, Catumbi, Cidade Nova, Estácio, Mangueira, Benfica, Vasco da Gama, Paquetá e Santa Teresa.

AP 2.1 – Zona Sul: Botafogo, Flamengo, Glória, Laranjeiras, Catete, Cosme Velho, Humaitá, Urca, Copacabana, Leme, Lagoa, Ipanema, Leblon, Jardim Botânico, Gávea, Vidigal, São Conrado e Rocinha.

AP 2.2 – Tijuca, Vila Isabel, Andaraí, Grajaú, Praça da Bandeira, Alto da Boa Vista, Maracanã.

AP 3.1 – Penha, Ilha do Governador, Ramos, Bonsucesso, Olaria, Manguinhos, Penha Circular, Brás de Pina, Cordovil, Parada de Lucas, Vigário Geral, Jardim América, Complexo do Alemão, Maré.

AP 3.2 – Méier, Inhaúma, Higienópolis, Maria da Graça, Del Castilho, Engenho da Rainha, To-más Coelho, São Francisco Xavier, Rocha, Riachuelo, Sampaio, Engenho Novo, Jacaré, Lins de Vascon-celos, Todos os Santos, Cachambi, Engenho de Dentro, Água Santa, Encantado, Piedade, Abolição, Jacarezinho, Pilares.

AP 3.3 – Madureira, Irajá, Rocha Miranda, Guadalupe, Acari, Marechal Hermes, Vila Kosmos, Vicente de Carvalho, Vila da Penha, Vista Alegre, Colégio, Campinho, Quintino Bocaiuva, Cavalcanti, Engenheiro Leal, Cascadura, Vaz Lobo, Turiaçu, Honório Gurgel, Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro, An-chieta, Parque Anchieta, Ricardo de Albuquerque, Pavuna, Coelho Neto, Barros Filho, Costa Barros, Pavuna, Parque Columbia.

AP 4.0 – Barra da Tijuca, Vargem Grande, Jacarepaguá, Cidade de Deus, Joá, Itanhangá, Camo-rim, Vargem Pequena, Recreio dos Bandeirantes, Grumari.

AP 5.1 – Bangu, Realengo, Padre Miguel. Senador Camará, Deodoro, Vila Militar, Campo dos Afonsos, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos.

AP 5.2 – Campo Grande, Santíssimo, Senador Vasconcelos, Inhoaíba, Cosmos, Guaratiba, Barra de Guaratiba, Pedra de Guaratiba.

AP 5.3 – Santa Cruz, Paciência e Sepetiba.

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