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Boletim Epidemiológico
de AidsHIV/DST e Hepatites B e C
do Município de São Paulo
Ano XV - No 14 - Junho 2011
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
Boletim Epidemiológico
Prefeito da Cidade de São PauloGilberto Kassab
Secretário Municipal da SaúdeJanuario Montone
Coordenadora do Programa Municipal de DST/aidsMárcia de Lima Coordenadora de Vigilância em Saúde (COVISA)Inês Suarez Romano Gerente do Centro de Controle de Doenças (CCD)Rosa Maria Dias nakazaki Gerente da Vigilância em Saúde Ambiental (GVISAM)Vera Lucia Anacleto Cardoso Allegro Elaboração
COVISACCD - COVISAVigilância Epidemiológica de DST/aidsAlessandra Cristina Guedes PelliniAmália Vaquero Cervantes uttempergherAna Hiroco HiraokaBeatriz BarrellaDoris Sztutman BergmannRegina Aparecida Chiarini Zanetta Programa Municipal de Hepatites ViraisCélia Regina Cicolo da SilvaClóvis PrandinaHelena Aparecida BarbosaInês Kazue KoizumiJussara Mello SoaresMaria Eunice Rebello PinhoOlga Ribas Paiva Programa Municipal de Tuberculosenaomi Kawaoka KomatsuRegina Rocha Gomes de LemosSumie Matai de Figueiredo
GVISAM - COVISAVigilância Epidemiológica dos Acidentes de Trabalho com Exposição a Material BiológicoClaudia de Oliveira e SilvaLuiz Martins Junior Maristela MauleRegina Maria Pinter da Silva Núcleo de Informação - COVISAJosé Olímpio Moura de AlbuquerqueMárcia Costa DobrowischMárcia Regina BuzzarMari OdaMarcus ney Pinheiro MachadoRenato Passalacqua
Programa Municipal DST/aids
Setor de InformaçãoMaria Lúcia Rocha de MelloMaria Elisabeth de Barros Reis LopesDouglas da Silva Maria
Setor de ComunicaçãoLuciana Oliveira Pinto de AbreuRoberto Ramolo
Colaboração
CCD-COVISAAna Maria Bara Bresolinneli Gomes de Brito FonsecaRoberta Andréa de Oliveira
Programa de Aprimoramento de Informação em Mortalidade – PRO-AIMEdmea Costa PereiraIracema Ester do nascimento CastroJosá Augusto Pousa BátinaMaria Rosana Issberner Panachão Mauro Taniguchi
Coordenação de Epidemiologia e Informação - CEInfo/ Gerência de Geoprocessamento e Informações Socioambientais - GISA.Ciliane Matilde SollittoKarla Reis Cardoso de MelloMaria Cristina Haddad Martins
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Boletim Epidemiológico
de AidsHIV/DST e Hepatites B e C
do Município de São Paulo
Ano XV - no 14 - Junho 2011
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
0102030405060708
AIDS PÁG. 17
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HIV
TRAnSMISSÃO VERTICAL
HEPATITES B E C
COInFECÇÃO TuBERCuLOSE/HIV
OuTRAS FOnTES DE VIGILânCIA
VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DE OuTRAS DOEnÇAS SEXuALMEnTE TRAnSMISSÍVEIS
VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDEnTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
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Tabela 1. Total de casos de aids notificados e coeficiente de incidência*, segundo sexo e ano de diagnóstico, com
razão de sexo. Município de São Paulo, 1980-2011**.
Tabela 2. Casos de aids (nº e %) , segundo faixa etária, sexo e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2011*.
Figura 1. Mapa de Coeficiente de Incidência de aids, segundo Distrito Administrativo de residência. Município de São
Paulo, 2010.
Tabela 3. Casos de aids (nº e CI*) , segundo faixa etária, sexo e ano do diagnóstico. Município de São Paulo, 2001-2010**.
Tabela 4. Casos de aids (nº e %) , segundo raça/cor, sexo e ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2011*.
Tabela 5. Casos de aids (nº e %) em indivíduos com 19 anos de idade ou mais, segundo escolaridade e época do
diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2011*.
Tabela 6. Casos de aids (nº e %) em maiores de 13 anos de idade do sexo masculino, segundo categoria de exposição
hierarquizada e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2011***.
Tabela 7. Casos de aids (nº e %) em maiores de 13 anos de idade do sexo feminino, segundo categoria de exposição
hierarquizada e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2011***.
Tabela 8. Casos de aids (nº e %) em menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição hierarquizada e
época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1984-2011*.
Tabela 9. número de casos de aids diagnosticados em menores de 13 anos e notificados no SInAn nET, segundo faixa
etária e época de diagnóstico. Município de São Paulo, 1990 a 2010*.
Tabela 10. Casos de aids em crianças (nº e %) notificados no SInAn nET, segundo época de diagnóstico e tempo
decorrido entre o diagnóstico e a notificação. Município de São Paulo, 1991 a 2010*.
Tabela 11. Casos de aids (nº e %), segundo Coordenadoria de Saúde, Supervisão de Saúde de residência e agrupamento
de anos do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2010*.
Tabela 12. Casos de aids (nº e %) por categoria de exposição, segundo Coordenadoria de Saúde e Supervisão de
Saúde de residência. Município de São Paulo, 1980-2011*.
Tabela 13. Casos de óbitos por aids (nº e CM**), por ano de ocorrência e sexo. Município de São Paulo, 1981 a 2011*.
Tabela 14. Principais causas de morte, em ambos os sexos, nos anos de 1996, 2009 e 2010. Município de São Paulo*.
Tabela 15. Principais causas de morte, segundo sexo, nos anos de 1996, 2009 e 2010. Município de São Paulo*.
Tabela 16. Posição da aids entre os óbitos gerais de residentes no município, segundo lista condensada de causas de
morte, por faixa etária e sexo. Município de São Paulo, 1996, 2002 e 2010*.
01AIDS
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COInFECÇÃO TuBERCuLOSE/HIV
VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDEnTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
Tabela 17. Principais causas de morte de residentes no município, segundo lista condensada da CID10 (nº e %), faixa
etária e sexo. Município de São Paulo, 2010*.
Tabela 18. Óbitos por aids (nº e %) em residentes no município, segundo raça/cor e ano do óbito. Município de São
Paulo, 2006 a 2010*.
Tabela 19. Óbitos por aids, total de óbitos e mortalidade proporcional, segundo raça/cor. Município de São Paulo, 2010*.
Figura 2. Taxa bruta de mortalidade por aids, por Distrito Administrativo de residência, nos anos 1996, 2002 e 2010.
Município de São Paulo*.
02HIV
03TRAnSMISSÃO VERTICAL3. 1. TRANSMISSãO VERTICAl DO HIV
3.1.1. GESTANTE
Tabela 1. número de casos notificados de gestantes HIV, segundo ano de notificação. Município de São Paulo,
2000 a 2011*.
Gráfico 1. Distribuição percentual das notificações de gestantes HIV, segundo o momento da evidência laboratorial
do HIV. Município de São Paulo, 2000 a 2011*.
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Tabela 1. Casos (nº) de infecção pelo HIV em indivíduos com 13 anos ou mais, segundo sexo e ano de diagnóstico.
Município de São Paulo, 1982-2011*.
Tabela 2. Casos (nº) de infecção pelo HIV em indivíduos com 13 anos ou mais, do sexo masculino, segundo ano de
diagnóstico e Supervisão Técnica de Saúde de residência. Município de São Paulo, 1982-2011*.
Tabela 3. Casos (nº) de infecção pelo HIV em indivíduos com 13 anos ou mais, do sexo feminino, ano de diagnóstico
e Supervisão Técnica de Saúde de residência. Município de São Paulo, 1982-2011*.
Tabela 4. Casos (nº e %) de infecção pelo HIV em indivíduos com 13 anos ou mais, segundo tipo de unidade notifi-
cadora. Município de São Paulo, 1982-2011*.
Tabela 5. Casos de infecção pelo HIV em indivíduos com 13 anos ou mais, segundo sexo, razão de sexo e unidade
notificadora. Município de São Paulo, 1982-2011*.
Tabela 6. número de casos diagnosticados de HIV em menores de 13 anos e notificados no SInAn nET, segundo
faixa etária e época de diagnóstico. Município de São Paulo, 1990 a 2010*.
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Tabela 2. Gestantes infectadas pelo HIV notificadas, segundo atributos da gestação, por ano da notificação. Mu-
nicípio de São Paulo, 2007 a 2011*.
Tabela 3. Gestantes infectadas pelo HIV notificadas, segundo atributos da gestação, do parto e da criança, por ano
do parto. Município de São Paulo, 2007 a 2011*.
3.1.2. CRIANÇA ExPOSTA
Gráfico 2. Distribuição percentual dos casos de crianças expostas notificadas, segundo a classificação atual e o ano
de nascimento. Município de São Paulo, 2000 a 2009*.
Tabela 4. Casos (n e %) de crianças expostas notificados, segundo ano de nascimento e classificação atual do encer-
ramento. Município de São Paulo, 2000 a 2011*.
Tabela 5. Casos (n e %) de crianças expostas nascidas até 2009, notificados no período de janeiro de 2007 a junho
de 2011*, segundo ano de nascimento e medida de prevenção preconizada, em residentes no município de São
Paulo.
Gráfico 3. Distribuição percentual de crianças expostas, segundo a classificação atual e a Coordenadoria de residên-
cia. Município de São Paulo, 2007 a 2009*.
Gráfico 4. Porcentagem de casos encerrados como infectados, porcentagem de óbitos e taxa de transmissão vertical
em crianças notificadas entre janeiro de 2007 e junho de 2011, nascidas até 2009, segundo Coordenadoria de Saú-
de. Município de São Paulo*.
Tabela 6. Casos (n e %) notificados no período de janeiro de 2007 a junho de 2011*, de crianças expostas,
nascidas até 2009, segundo classificação do caso e Coordenadoria de residência. Município de São Paulo.
Tabela 7. número, porcentagem e risco relativo de medidas profiláticas preconizadas em crianças expostas nascidas
até 2009, notificadas entre janeiro de 2007 e junho de 2011*. Município de São Paulo.
Tabela 8. Casos notificados de aids em menores de 5 anos, segundo ano de diagnóstico e coeficiente de incidência.
Município de São Paulo, 2000 a 2008*.
3. 2. TRANSMISSãO VERTICAl DA SÍFIlIS
3.2.1. GESTANTE
Gráfico 1. número de gestantes notificadas com sífilis, segundo Coordenadoria de Saúde e ano de notificação.
Município de São Paulo, 2007 a 2010*.
Tabela 1. Casos de gestantes com sífilis, ano de notificação, Coordenadoria de de Saúde e respectivas Supervisões
de Vigilância em Saúde. Município de São Paulo, 2007 a 2011*.
Tabela 2. Casos de gestantes com sífilis, segundo características dos casos e ano de notificação. Município de São
Paulo, 2007 a 2011*.
Tabela 3. Casos de gestantes com sífilis, segundo características do pré-natal e ano de notificação. Município de São
Paulo, 2007 a 2011*.
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
04HEPATITES B E C
Figura 1. Marcadores sorológicos de triagem para as hepatites B e C.
Gráfico 1. Porcentagem de casos de hepatite B e C notificados, segundo Coordenadoria Regional de Saúde de
notificação. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Tabela 1. número e porcentagem de notificações de hepatites B e C, segundo tipo de serviço. Município de São Paulo,
2007 a 2010.
Gráfico 2. Porcentagem de notificações de hepatites virais, segundo tipo de serviço notificador. Município de São
Paulo, 2007 a 2010.
Epidemiologia das Hepatites B e C
Tabela 2. número de casos notificados com marcadores para os Vírus da Hepatite B ou C, segundo ano de notificação.
Município de São Paulo, 2000 a 2010.
Tabela 4. Tratamento das gestantes com sífilis, segundo a classificação clínica da doença. Município de São Paulo,
2007 a 2011*.
Tabela 5.Casosdegestantescomsífilis,segundotratamentodosparceiroseanodenotificação.MunicípiodeSão
Paulo,2008a2011*.
3.2.2. SÍFIlIS CONGÊNITA
Gráfico 1. Coeficiente de incidência de sífilis congênita, segundo Coordenadorias Regionais de Saúde de residência.
Município de São Paulo, 2003 a 2010*.
Tabela 1.Casosnotificadosdesífiliscongênita(númeroecoeficientedeincidênciapor1000nascidosvivos),segundo
CoordenadoriasRegionaisdeSaúdeerespectivasSupervisõesdeVigilânciaemSaúdederesidênciaeanodenascimen-
to.MunicípiodeSãoPaulo,1998a2003e2004a2011*.
Gráfico 2. Distribuição de casos notificados de sífilis congênita, segundo os grupos de unidades de saúde e ano de
notificação, residentes no município de São Paulo, 2007 a 2010*.
Tabela 2. Casos notificados de sífilis congênita, segundo caracteristicas da mãe e ano de nascimento. Município de
São Paulo, 2003 a 2011*.
Tabela 3.Casosnotificadosdesífiliscongênita,segundoanodenascimentoeesquemadetratamentodasmãescom
sífilisedosparceiros,duranteopré-natal.MunicípiodeSãoPaulo,2003a2011*.
Tabela 4. Casos notificados de sífilis congênita, segundo caracteristicas da criança e ano de nascimento. Município
de São Paulo, 2003 a 2011*.
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Gráfico 3. número de casos com marcadores para o VHB, segundo classificação final e ano da notificação. Município
de São Paulo, 2000 a 2010.
Gráfico 4. número de casos notificados de VHC, segundo classificação final e ano da notificação. Município de São
Paulo, 2000 a 2010.
Hepatite B
Gráfico 5. número de casos com marcadores para o VHB, segundo classificação final e faixa etária (na notificação, em
anos). Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Gráfico 6. Porcentagem de casos com marcadores para o VHB, segundo classificação final e sexo. Município de São
Paulo, 2007 a 2010.
Tabela 3. Distribuição dos casos de hepatite B, segundo raça/cor e classificação final. Município de São Paulo, 2007
a 2010.
Tabela 4. número e porcentagem de casos com marcadores para o VHB, segundo a provável fonte/mecanismo de
transmissão. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Figura 2. Distribuição percentual dos casos notificados com marcadores para VHB, segundo distrito administrativo e
Coordenadoria de Saúde de Saúde (CRS) de residência. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Hepatite C
Gráfico 7. número de casos com marcadores para o VHC, segundo faixa etária (idade na notificação em anos). Município
de São Paulo, 2007 a 2010.
Gráfico 8. Porcentagem de casos com marcadores para o VHC, segundo sexo. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Tabela 5. Distribuição dos casos de hepatite C, segundo raça/cor e marcador sorológico. Município de São Paulo,
2007 a 2010.
Tabela 6. número e porcentagem de casos com marcadores para o VHC, segundo a provável fonte/mecanismo de
transmissão. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Figura 3. Distribuição percentual dos casos notificados com marcadores para VHC, segundo distrito administrativo e
Coordenadoria Regional de Saúde de residência. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Coinfecção Hepatites B/C e HIV
Tabela 1. número e porcentagem de casos de hepatite B ou C, segundo informação de presença de coinfecção com
o HIV/Aids na notificação. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Perfil epidemiológico dos casos de hepatite B com coinfecção com o HIV
Gráfico 1. Distribuição percentual dos casos com marcadores para o VHB e informação de presença de coinfecção com
HIV/Aids, segundo sexo. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Gráfico 2. número de casos com marcadores para o VHB e informação de presença de coinfecção com o HIV/Aids,
segundo faixa etária (em anos). Município de São Paulo, 2007 a 2010.
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
05VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DE OuTRAS DOEnÇAS SEXuALMEnTE TRAnSMISSÍVEIS
06VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDEnTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
Gráfico 1. Acidentes de trabalho com exposição a material biológico, em números absolutos, por ano da notificação,
segundo o sistema de notificação SInABIO e SInAn. Município de São Paulo, 2000 a 2010*.
Tabela 1. número e porcentagem de notificações de acidentes de trabalho com exposição a material biológico, segun-
do ano de ocorrência. Município de São Paulo, 2006 a 2010*.
Tabela 2. número e porcentagem de casos de acidentes de trabalho com exposição a material biológico, segundo
principais unidades notificadoras. Município de São Paulo, 2006 a 2010*.
Tabela 3. número e porcentagem de casos de acidentes de trabalho com exposição a material biológico, segundo
faixa etária do acidentado. Município de São Paulo, 2006 a 2010*.
Tabela 4. número e porcentagem de casos de acidentes de trabalho com exposição a material biológico, segundo
ocupação do acidentado. Município de São Paulo, 2006 a 2010*.
Tabela 5. número e porcentagem de acidentes de trabalho com exposição a material biológico, segundo circunstân-
cias do acidente. Município de São Paulo, 2006 a 2010*.
Tabela 2. número e porcentagem de casos com marcadores para o VHB e HIV, segundo a provável fonte/mecanismo
de transmissão. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Figura 1. Distribuição percentual dos casos notificados com marcadores para VHB e informação de presença de
coinfecção com o HIV, segundo Distrito Administrativo e Coordenadoria Regional de Saúde de residência. Município
de São Paulo, 2007 a 2010.
Perfil epidemiológico dos casos de hepatite C com coinfecção com o HIV
Gráfico 3. Porcentagem de casos com marcadores para o VHC e informação de presença de coinfecção com HIV/Aids,
segundo sexo. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Gráfico 4. número de casos com marcadores para o VHC e informação de presença de coinfecção com HIV/Aids,
segundo faixa etária (em anos). Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Tabela 3. número e porcentagem de casos com marcadores para o VHC e informação de presença de coinfecção com
HIV/Aids, segundo a provável fonte/mecanismo de transmissão. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Figura 2. Distribuição percentual dos casos notificados com marcadores para VHC e informação de presença de
coinfecção com HIV/Aids, segundo Distrito Administrativo e Coordenadoria Regional de Saúde de residência. Município
de São Paulo, 2007 a 2010.
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VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDEnTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
Tabela 6. número e porcentagem de acidentes de trabalho com exposição a material biológico, segundo o tipo de
exposição. Município de São Paulo, 2006 a 2010*.
Tabela 7. número e porcentagem de acidentes de trabalho com exposição a material biológico, segundo situação
vacinal para hepatite B. Município de São Paulo, 2006 a 2010*.
Tabela 8.Númeroeporcentagemdeacidentesdetrabalhocomexposiçãoamaterialbiológico,segundoanodeocorrên-
ciaeevoluçãodocaso.MunicípiodeSãoPaulo,2006a2010*.
07COInFECÇÃO TuBERCuLOSE/HIV
Introdução
SituaçãoEpidemiológicadacoinfecçãoTB/HIV.
Gráfico 1. Coinfecção TB/HIV: Total e casos novos de TB. Município de São Paulo, 1999 a 2010.
Figura 1. Distribuição de taxas de coinfecção TB/HIV por Distrito Administrativo de residência. Município de São
Paulo, 2010.
Gráfico 2. Coinfecção TB/HIV por CRS de residência. Município de São Paulo, 2010.
Gráfico 3. Distribuição da taxa de coinfecção TB/HIV por faixa Etária. Município de São Paulo, 1999 a 2010.
Quadro 1. Casos novos de TB residentes e taxa de coinfecção. Município de São Paulo, 1999 – 2010.
CasosdeTBetestagemantiHIV.
Gráfico 4. Casos novos com teste anti-HIV realizado e positividade das amostras. Município de São Paulo, 1999 a
2010.
Gráfico 5. Casos novos de TB, % coinfecção HIV e % com testagem por faixa etária. Município de São Paulo, 2010.
Resistênciaàsdrogasantituberculose(antiTB).
ResultadosdetratamentodecasosnovosdeTB.
Gráfico 6. Casos novos de TB/HIV: Taxas de cura, abandono e óbito por tipo de tratamento. Município de São Paulo,
2010.
Gráfico 7. Percentual de cura e óbito em pacientes resistentes soropositivos. Município de São Paulo, 2006 a 2009.
ÓbitosderesidentescomtuberculoseeHIV.
Gráfico 8. Coeficientes de Mortalidade de TB e de aids com TB associada. Município de São Paulo, 2002 a 2010.
Gráfico 8a. Mortalidade causa básica TB por 100 mil habitantes. Município de São Paulo, 2010.
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
08OuTRAS FOnTES DE VIGILânCIA
Tabela 1. número e porcentagem de matrículas, segundo diagnóstico principal e ano de matrícula nas unidades da
Rede Municipal Especializada em DST/aids. Município de São Paulo, 1992 a 2011***.
Gráfico 1. número de matrículas, segundo o diagnóstico principal e ano de matrícula nas unidades da Rede Municipal
Especializada em DST/aids. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Tabela 2. número e distribuição percentual de casos matriculados, segundo faixa etária e sexo, Rede Municipal Espe-
cializada em DST/aids. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Tabela 3. número e distribuição percentual de casos matriculados, segundo diagnóstico principal e sexo, Rede Muni-
cipal Especializada em DST/aids. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Tabela 4. número e distribuição percentual de casos matriculados, segundo unidade de atendimento e sexo, Rede
Municipal Especializada em DST/aids. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Tabela 5. número e distribuição percentual de casos matriculados, segundo ano de matrícula e situação atual, Rede
Municipal Especializada em DST/aids. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Gráfico 2. Distribuição percentual dos casos matriculados, segundo a situação atual, Rede Municipal Especializada em
DST/aids. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Tabela 6. número e distribuição percentual de usuários em seguimento, segundo faixa etária por ocasião da matrícula
e sexo, Rede Municipal Especializada em DST/aids. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Tabela 7. número e distribuição percentual de usuários em seguimento, segundo raça/cor e sexo, Rede Municipal
Especializada em DST/aids. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
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Gráfico 8b. Mortalidade por causa básica Aids com TB associada/100 mil hab. Município de São Paulo, 2010.
TratamentodaInfecçãoLatentedaTuberculose(ILTB–quimioprofilaxiaparaTB)
Quadro2. número de tratamentos ITLB iniciados na população em geral e nos casos HIV positivos, por ano de início
de tratamento. Município de São Paulo, 2008 a 2010.
Quadro 3. Distribuição de casos de tuberculose com coinfecção HIV e HIV(-) por forma clínica. Tipo de descoberta
dos casos novos bacilíferos. Total de Pulmonares HIV(+) (novos, recidivas, e retratamentos pós abandono e pós falên-
cia) e cultura de escarro realizada. Município de São Paulo, 1999 a 2010.
Quadro 4. Casos novos HIV(+) e HIV(-): Cobertura de TDO e Resultados por tipo de tratamento. Município de São
Paulo, 1999 a 2010.
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SistemadeVigilânciaemServiço(VIGSERV)
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Tabela 8. número e distribuição percentual de usuários em seguimento, segundo unidade de atendimento e sexo,
Rede Municipal Especializada em DST/aids. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Tabela 9. número e porcentagem de usuários em seguimento, segundo diagnóstico principal e unidade de atendi-
mento, Rede Municipal Especializada em DST/aids. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Tabela 10. Matriculados menores de 13 anos, segundo o diagnóstico principal, Rede Municipal Especializada em DST/
aids. Município de São Paulo, 1992 a 2011****.
Tabela 11. Situação atual dos matriculados menores de 13 anos na Rede Municipal Especializada em DST/aids. Muni-
cípio de São Paulo, 1992 a 2011*.
Tabela 12. número e porcentagem de crianças em seguimento, segundo diagnóstico principal e unidade de segui-
mento, RME em DST/aids. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Gráfico 3. Distribuição percentual de casos em seguimento, segundo diagnóstico principal, Rede Municipal Especiali-
zada em DST/aids. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Tabela 12. número e porcentagem de casos em seguimento, segundo diagnóstico principal e ano de matrícula, RME
em DST/aids. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
EstatísticasdeSorologias
Gráfico1. Total de testes realizados para o HIV, pelo método de Elisa e Teste Rápido Diagnóstico** (TRD), na Rede Mu-
nicipal Especializada eem DST/aids e total de positivos, segundo ano do exame. Município de São Paulo, 2005 a 2010*.
Gráfico 2. Total de testes realizados para o diagnóstico da Sífilis, na Rede Municipal Especializada em DST/aids e total
de positivos, segundo ano do exame. Município de São Paulo, 2005 a 2010*.
Gráfico 3. Total de testes realizados para Hepatite B na Rede Municipal Especializada em DST/aids e total de positivos,
segundo ano do exame. Município de São Paulo, 2005 a 2010*.
Gráfico 4. Total de testes realizados para Hepatite C na Rede Municipal Especializada em DST/aids e total de positivos,
segundo ano do exame. Município de São Paulo, 2005 a 2010*.
Tabela 1. Total de testes realizados, segundo sexo, faixa etária e tipo de teste diagnóstico, Rede Municipal Especiali-
zada em DST/aids. Município de São Paulo, 2010*.
Tabela 2. Total de testes positivos, segundo sexo, faixa etária e tipo de teste diagnóstico, Rede Municipal Especializada
em DST/aids. Município de São Paulo, 2010*.
114
114
115
116
116
117
117
119
120
120
121
122
122
Editorial
O14ºBoletimEpidemiológicodeAIDS/HIV,DSTeHepatiteBeCdomunicípiodeSãoPauloapresentaosdadosoficiais
dessesagravoseaanálisedeaspectosdocomportamentoepidemiológicoelaboradospelostécnicosenvolvidoscoma
vigilânciaepidemiológicaecomosprogramasdecontrole.
Nesta edição não serão apresentados dados relativos a outras Doenças Sexualmente Transmitidas em virtude de
mudançasnapropostadevigilânciadeagravoscomosífilisadquirida,corrimentouretral,verrugaano-genitaleoutras.
Asmodificaçõesocorridas,nosúltimosanos,noquadroepidemiológicodaaidscomo,porexemplo,oaumentodo
períododelatênciadainfecçãopeloHIV,devidoaousodosantirretrovirais,tornamnecessáriosnovosinstrumentosde
monitoramentoquepossibilitemaavaliaçãodasaçõesdesenvolvidasemostremoscaminhosqueaepidemiapoderá
seguir.Nestesentido,énecessáriaaproposiçãodeumsistemadevigilânciaquesupraanecessidadedeinformaçãosis-
temáticaequemostreprecocementeasmudançasdecomportamentodapopulação,permitindoavaliaroalcancedas
metasdosprogramasemexecução.
Adistribuiçãoporgêneronafaixaetáriade13a19anos,nomunicípiodeSãoPaulo,mostraumadiferençadepa-
drãoemrelaçãoaoobservadotantononívelestadualquantonofederal,ouseja,oCoeficientedeIncidênciadeAidsno
sexofemininoéinferior,quandocomparadoaosexomasculino,emtodaasériehistóricaanalisada.Oaprofundamento
dessaanálisepoderáajudararedirecionarasabordagenspreventivasparaessecontingentepopulacionalnoinícioda
atividadesexual.
Aanálisedoperfilepidemiológicodoscasosde transmissãoverticaldasífilisedoHIV,bemcomodasgestantes,
contribuiparaodirecionamentodeaçõesquepossamcolaborarparaoalcancedametadeeliminaçãodessesagravos.
Acompreensãodosignificadodoaumentodonúmerodecasosapós2006,adificuldadenaobtençãodedadospelos
sistemasde informaçãoeocompromissoassumidopelomunicípiorelativoàeliminaçãodasífiliscongênitaaté2015
evidenciamanecessidadedeaprofundamentodainvestigaçãodoscasos.
Oscomitêsregionaisdeinvestigaçãodosagravosdetransmissãovertical,criadosnofinalde2010emcadaumadas
CoordenadoriasRegionaisdeSaúde,iniciaramsuasatividadescomainvestigaçãodoscasosdeSífilisCongênitanotifica-
dosapartirde1ºdejaneirode2011,ejácomeçamadarrespostasaessasquestõespormeiodoconhecimentodecada
caso,abordandoahistória,desdeopré-natalatéoparto,visandoaidentificaçãodeeventuaisoportunidadesperdidasou
dedefiniçãodeestratégiasespecíficasparagruposdevulnerabilidadesespeciais.
Noanode2011,osacidentesdetrabalhocomexposiçãoamaterialbiológicopassaramasergerenciadospelaSaúde
doTrabalhadordaGVISAM–GerênciadeVigilânciaemSaúdeAmbientaleSaúdedoTrabalhador,emparceriacomo
ProgramaMunicipaldeDST/Aids.Estaestratégiatemcomoobjetivoalcançarmaiorcoberturaeintervençãonoconjunto
dosacidentesdetrabalho,juntoaosserviços.
Quantoaoadoecimentoportuberculose(TB),observa-sequeoriscoé20a37vezesmaiorempessoasvivendocom
HIV/Aids(PVHA)doqueentreaquelesquenãotêmovírusHIV.ATBéresponsávelpormaisdeumquartodasmortesem
pessoasquevivemcomoHIV/Aids.
ConsiderandoasrecomendaçõesdaOMS,oriscomaiselevadodeabandonodetratamentoeosurgimentoderesis-
tênciaàsdrogasanti-TBentreospacientesTB/HIV,tantooDepartamentoNacionaldeDST,AidseHepatitesViraisquanto
oProgramaNacionaldeControledaTuberculosetêmindicadootratamentodiretamenteobservadocomoestratégiapara
oalcancedacuradestespacientes.
Adistribuiçãodoscasosdehepatitesegundofaixaetáriadenotaqueoaumentodonúmerodecasoscomatividade
dadoençaedaquelescomcicatrizsorológicainicia-seapartirde20anosparaaHepatiteB,eapartirde30anosparaa
HepatiteC.
AcoinfecçãodehepatiteBeCcomHIVrepresentamenosde15%dototaldasnotificaçõesdehepatites,noentanto,
temrelevânciaemfunçãodaevoluçãomaisrápidadahepatitenestesindivíduos.Tambémchamaaatençãoamagnitude
datransmissãosexualnacoinfecçãocomahepatiteC.
Estemunicípiotempriorizadoaorganizaçãodosserviços,demodoqueaidentificaçãoprecocedascomorbidades,
assimcomoaintensificaçãodemedidastaiscomoavacinaçãodeHepatiteBnainfânciaeadolescênciasejamdisponibi-
lizadascomefetividade.
OBoletim,pormeiodaanálisedosdadosepidemiológicos,tornavisíveisasaçõesrealizadasaolongodosanos,avan-
çanasdiscussõessobreasnecessidadesdenovosdesafiosereafirmaasaçõesjárealizadascomoimportantesmedidas
deboaspráticas.Assim,ampliaroacessoaodiagnóstico,aosinsumosdeprevenção,eàsestratégiasinovadorasdepre-
vençãoedeadesãoaotratamento,alémdaampliaçãoedoaprimoramentodavigilânciaepidemiológica,constituemos
direcionamentosdaspolíticasdesaúdeinseridasnoâmbitodoSUS,doProgramadeDST/AidsdoMunicípiodeSãoPaulo
edaCoordenaçãodeVigilânciaemSaúde-COVISA.
SMS-PMSP
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
17
16 17
AIDS
AIDS01
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
19
AsistematizaçãoparaalimpezadobancodenotificaçõesdeHIV/aidsnoSINAN(SistemadeInformaçãodeAgravosde
Notificação)eaproduçãodoBoletimEpidemiológicosofreramalgumasalteraçõesparamelhorqualificarasinformações,
desdeaúltimaedição.
-ComasnotificaçõesinseridasnoSINANNETaté30dejunhode2011,constituiu-seumbancoparaacoletadasinfor-
maçõesaté31dedezembrode2010.Istopossibilitouainserçãodenovasnotificaçõesatéomeiodoano,referentesaos
casosdiagnosticadosatéofinalde2010.
-Houvealteraçãonadiretrizparaaretiradadeduplicidades:anotificaçãomaisantigaserámantida,adequando-seadata
dediagnóstico.
-Identificaçãodesubnotificaçõespelorelacionamentodebasesdedados:
•Foirealizadoumrelacionamentoentreobancodepacientesprovenientesdeconsultóriosparticularesqueretiram
antirretroviraisnoCentrodeReferênciaeTreinamentoemDST/aids(CRT)eoscasosnotificadosnoSINAN.Apartirda
identificaçãodeindivíduosqueretiravammedicamentos,masnãoestavamnotificados(231casos),foiencaminhada
asolicitaçãoparaqueosmédicosprescritoresrealizassemestanotificação.Comasrespostasdosmédicosassistentes,
conseguiu-senotificar100casosadicionais,correspondendoa43,3%doscasosdetectadosporestemeio.
•RelacionamentodobancodoSISCEL(SistemadeControledeExamesLaboratoriais),quecontémosresultadosde
CD4ecargasvirais,comobancodoSINAN,quelevouaoacréscimodecasosnãonotificadosapartirdaidentificação
deexamescomcélulasTCD4inferioresa350células/mm³.
•Ainclusão,noSINAN,decasosqueapresentamcitaçãodeHIV,aidsoutermossimilaresnadeclaraçãodeóbito,oua
inclusãodaevolução“óbito”nasnotificaçõesjárealizadas,complementouobancodedadosemelhorouaqualidade
dasinformações.
•Entreosanosde2007e2010,ocorreram4.117óbitosporHIV/aidsnoMunicípiodeSãoPaulo.Analisandoo
Bancodedadosdeaidsnesseperíodo,observou-seque997(22%)casosdeóbitosnãohaviamsidonotificadosno
SINAN.ApósasolicitaçãoparaqueasSUVIS(SupervisãodeVigilânciaemSaúde)fizessemanotificaçãodessescasos,
constatou-seque888(89%)foramincluídosnosistemadeinformação.
•Nessemesmoperíodo,foramencontrados2.980óbitosqueestavamnotificadosnobancodedadosdeaids(SI-
NAN),porém,2.538(81%)notificaçõesnãoapresentavamadatadoóbito.Apósainvestigaçãodessescasos,99,3%
tiveramessavariávelpreenchida.
AsnotificaçõesdeacidentesdetrabalhocomexposiçãoamaterialbiológicoforamincorporadasàVigilânciaEpidemioló-
gicadaSaúdedoTrabalhador,quefazpartedaGerênciadeVigilânciaAmbiental.
Procurandodesenvolversemprenovasestratégiasparaoaprimoramentodosbancosdenotificações,aanálisedestes
dadostorna-secadavezmaisfidedignaeservecomoreferênciaparaoestabelecimentodemetas,visandoaprevençãoea
atençãoàspessoasvivendocomHIV/aids.
ATabela 1apresentaonúmerodenotificaçõesdeaidseoscoeficientesdeincidência,segundoosexoearazãodesexo.
18 19
AIDS
1980 2 - 0 - 2 - -
1981 1 - 0 - 1 - -
1982 3 0,1 0 - 3 - -
1983 23 0,5 2 - 25 0,3 12/1
1984 69 1,6 3 0,1 72 0,8 23/1
1985 260 5,9 10 0,2 270 3,0 26/1
1986 395 8,9 18 0,4 413 4,5 22/1
1987 808 18,1 73 1,5 881 9,6 11/1
1988 1282 28,4 152 3,2 1434 15,4 8/1
1989 1645 36,1 233 4,8 1878 20,0 7/1
1990 2372 51,6 370 7,5 2742 28,8 6/1
1991 2718 58,6 521 10,5 3239 33,7 5/1
1992 3107 66,5 725 14,4 3832 39,5 4/1
1993 3032 64,5 853 16,8 3885 39,7 4/1
1994 3111 65,6 876 17,1 3987 40,4 4/1
1995 3055 64,0 1058 20,4 4113 41,3 3/1
1996 3228 67,1 1243 23,8 4471 44,5 3/1
1997 3150 65,0 1473 27,9 4623 45,6 2/1
1998 3219 65,8 1609 30,1 4828 47,2 2/1
1999 2839 57,6 1453 26,9 4292 41,5 2/1
2000 2473 49,8 1241 22,7 3714 35,6 2/1
2001 2398 48,0 1269 23,1 3667 35,0 2/1
2002 2273 45,2 1263 22,9 3536 33,5 2/1
2003 2242 44,3 1161 20,9 3403 32,1 2/1
2004 1830 36,0 924 16,5 2754 25,8 2/1
2005 1828 35,7 1047 18,6 2875 26,8 2/1
2006 1830 35,6 1006 17,8 2836 26,3 2/1
2007 1706 33,1 836 14,7 2542 23,5 2/1
2008 1685 32,3 813 14,2 2498 22,8 2/1
2009 1709 32,6 774 13,5 2483 22,6 2/1
2010 1499 28,4 661 11,4 2160 19,5 2/1
2011 471 8,8 197 3,3 668 5,9 2/1
TOTAL 56263 21864 78127
Sexo TOTAL Razão Masculino Feminino de sexo
nºdecasos Coeficiente nºdecasos Coeficiente nºdecasos Coeficiente M/F
deincidência deincidência deincidência
Tabela 1. Total de casos de aids notificados e coeficiente de incidência*, segundo sexo e ano de diagnóstico, com razão de sexo. Município de São Paulo, 1980-2011**.
Fonte:SINANW/NET-CCD/COVISA*Númerodecasosdiagnosticadosnoanoparacada100.000hab.**Dadospreliminaressujeitosarevisão,acessadosem30dejunhode2011.
Comaintroduçãodotratamentoantirretroviral(TARV)dealtapotência,em1996,osindivíduosinfectadospeloHIVem
tratamentopassaramatercargasviraismaisbaixas,comconsequentereduçãodatransmissãodoHIV.Pode-sedestacaro
fatodocoeficientedeincidênciacomeçaracairjánoanode1997paraosexomasculinoporém,sódiminuir3anosmaistar-
deparaosexofeminino(Tabela 1).Areduçãonocoeficientedeincidêncianosexomasculinosedeumaisacentuadamente
entreosanosde1999e2003,sendoseguidaporumadiminuiçãodavelocidadedestaqueda,apartirde2004.
Ano de diagnóstico
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
21
Tab
ela
2. C
asos
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aids
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198
0-20
11*.
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1980 -
2000
2001
2002
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00
4
20
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2
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2009
2010
2011
TOTA
L
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nº
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nº
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nº
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nº
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nº
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nº
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nº
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738
1,
627
1,
223
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715
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0,
812
0,
710
0,
69
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70,
54
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821
5a
910
10,
317
0,
710
0,
423
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07
0,4
40,
210
0,
57
0,4
40,
21
0,1
20,
12
0,4
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10a
12
43
0,1
1-
50,
24
0,2
30,
26
0,3
20,
17
0,4
40,
23
0,2
20,
11
0,2
80
Cri
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796
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42
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5
0
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2
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2
5
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2
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2
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18
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13
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1087
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19
631
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34
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23
1,0
27
1,2
24
1,3
11
0,6
15
0,8
13
0,8
23
1,4
22
1,3
14
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20a
29
1010
627
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39
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31
917
,4
318
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32
117
,5
308
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,2
375
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222
,8
98
20,8
13
685
30a
39
1581
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,4
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42
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,9
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72
639
,7
704
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64
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,5
587
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60
035
,1
474
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17
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,8
2324
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49
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,0
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54
223
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,5
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,1
453
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627
,1
120
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12
118
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59
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117
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,0
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180
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19
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45
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69
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37
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2,3
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TO
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1830
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1685
1709
1499
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15,
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63
Cri
ança
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2,
33
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33
626
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223
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266
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28
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211
25,2
21
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16
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28,4
42
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59
657
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86
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89
7,7
85
9,2
98
9,4
93
9,2
102
12,2
89
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13,7
10
415
,7
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15
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69
236
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26
2,2
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1,9
41
4,1
28
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27
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22
3,3
14
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197
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ode
201
1.
20 21
AIDS
Figura 1. Mapa de Coeficiente de Incidência de aids, segundo Distrito Administrativo de residência. Município de São Paulo, 2010.
2010
AIDS:
0.0--|10.0 10.1--|16.9 17.0--|28.1 28.2--|50.4 50.5--|79.1
22
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
23
Tab
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2010
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2001
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123,
957
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21
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2002
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41,2
99
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0,6
542
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20
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25,4
6
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2003
23
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27
4,0
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39,1
93
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3,0
598
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17
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,0
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23,6
15
9,
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2004
13
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31,
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3,
531
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47
373
,2
183
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43
18
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14
8,4
2005
15
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24
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62,
211
1,
631
831
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51
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181
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35
14
,4
12
7,1
2006
15
3,
210
2,
32
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15
2,1
321
31,9
70
482
,1
503
76,0
19
647
,7
53
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11
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4
2007
12
2,
87
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72,
813
2,
230
831
,1
640
73,9
49
371
,3
167
34,1
44
16
,1
15
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2008
10
2,
44
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41,
623
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934
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,2
587
67,8
47
369
,0
196
39,7
37
13
,3
11
5,4
2009
9
2,3
10,
23
1,2
22
3,8
375
39,3
60
068
,4
453
65,6
18
035
,6
56
19,4
10
4,
8
2010
7
1,9
20,
52
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14
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33,9
47
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,4
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,1
46
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2001
48
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526
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,7
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18,3
20
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56
2,2
2002
33
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517
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13
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21
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32,6
48
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,6
262
35,6
75
15
,8
26
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72,
6
2003
36
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119
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55
1,9
16
2,3
295
28,4
42
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,2
251
33,8
89
18
,7
26
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41,
4
2004
12
2,
717
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2,2
16
2,3
203
19,4
35
238
,5
210
28,1
85
17
,7
20
6,3
31,
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2005
11
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31,
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,0
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20
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28
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2006
11
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72,
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2,
517
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,4
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,6
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18,9
41
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1
2007
5
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12
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162
15,2
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,5
211
26,1
10
216
,7
28
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2008
6
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30,
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13
2,2
159
15,4
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,9
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89
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2009
8
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,6
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2010
7
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61,
61
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118
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Sexo
Ano
de
dia
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Faix
a et
ária
Masculino Feminino
22 23
AIDS
Ocoeficientedeincidênciadeaidsentreosindivíduosmaioresde50anosnãoapresentouaumento,atéomomento,emresidentes
nomunicípiodeSãoPaulo,diferentementedoquevemsendodescritonoâmbitonacional(Tabela 3).
Houveumaquedaacentuadanocoeficientedeincidêncianasfaixasetáriasde30a39anosede40a49anosdesde2001,acom-
panhadadereduçãomenosevidenteentreasdemaisfaixas.
Tabela 4. Casos de aids (nº e %), segundo raça/cor, sexo e ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2011*.
Raça/ cor BRANCA PRETA PARDA AMARELA INDIGENA IGNORADA TOTAL
nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº
1980-2000 2035 5,5 246 0,7 599 1,6 22 0,1 7 0,02 33883 92,1 36792
2001 395 16,5 66 2,8 126 5,3 4 0,2 2 0,08 1805 75,3 2398
2002 756 33,3 126 5,5 224 9,9 8 0,4 1 0,04 1158 50,9 2273
2003 1222 54,5 234 10,4 390 17,4 13 0,6 1 0,04 382 17,0 2242
2004 1043 57,0 211 11,5 359 19,6 17 0,9 1 0,05 199 10,9 1830
2005 1026 56,1 191 10,4 423 23,1 15 0,8 2 0,11 171 9,4 1828
2006 1059 57,9 204 11,1 390 21,3 12 0,7 5 0,27 160 8,7 1830
2007 977 57,3 191 11,2 412 24,2 17 1,0 4 0,23 105 6,2 1706
2008 949 56,3 195 11,6 428 25,4 13 0,8 0 0,00 100 5,9 1685
2009 953 55,8 181 10,6 483 28,3 9 0,5 4 0,23 79 4,6 1709
2010 791 52,8 168 11,2 447 29,8 14 0,9 2 0,13 77 5,1 1499
2011 255 54,1 58 12,3 139 29,5 7 1,5 0 - 12 2,5 471
Total 11461 20,4 2071 3,7 4420 7,9 151 0,3 29 0,1 38131 67,8 56263
1983-2000 999 8,4 199 1,7 415 3,5 10 0,1 3 0,03 12398 104,1 11913
2001 227 17,9 35 2,8 82 6,5 1 0,1 0 - 924 72,8 1269
2002 432 34,2 72 5,7 129 10,2 4 0,3 0 - 626 49,6 1263
2003 652 56,2 115 9,9 230 19,8 9 0,8 0 - 155 13,4 1161
2004 505 54,7 118 12,8 210 22,7 2 0,2 0 - 89 9,6 924
2005 524 50,0 147 14,0 285 27,2 6 0,6 4 0,38 81 7,7 1047
2006 539 53,6 106 10,5 275 27,3 4 0,4 1 0,10 81 8,1 1006
2007 404 48,3 116 13,9 256 30,6 3 0,4 2 0,24 55 6,6 836
2008 405 49,8 116 14,3 247 30,4 4 0,5 0 - 41 5,0 813
2009 390 50,4 95 12,3 264 34,1 5 0,6 1 0,13 19 2,5 774
2010 302 45,7 93 14,1 219 33,1 13 2,0 0 - 34 5,1 661
2011 89 45,2 31 15,7 69 35,0 2 1,0 0 - 6 3,0 197
Total 5468 25,0 1243 5,7 2681 12,3 63 0,3 11 0,1 14509 66,4 21864
Sexo Ano de
diagnóstico
Mas
culin
oFe
min
ino
Fonte:SINANW/NET-CCD/COVISA*Dadospreliminaressujeitosarevisão,acessadosem30dejunhode2011.
Avariável“raça/cor”tevemelhoraemseupreenchimento,levandoàreduçãoimportantedaporcentagemdecasoscomesteitem
ignorado(Tabela 4).Valelembrarque,apesardarecomendaçãodequeesteitemsejapreenchidoapartirdeauto-referência,aindaé
encontradaumadiscordânciaacimade20%emregistrosduplicadosdoSINAN.Assim,faz-senecessárioreforçar,nosserviçosdesaúde,
aorientaçãoderegistrararaça/correferidapelopróprioindivíduoatendido.
Mesmocomareduçãodoscasoscomaraça/corignoradaapartirde2004,mantém-seopredomíniodacategoria“brancos”,com
tendênciadeaumentoentreos“pardos”e“pretos”.
24
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
25
Tabela 5. Casos de aids (nº e %) em indivíduos com 19 anos de idade ou mais, segundo escolaridade e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2011*.
Escolaridade (anos) Nenhuma 1 a 3 4 a 7 8 a 11 12 e + Ignorado/ Total
Em branco nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº
1980-2000 580 1,6 4028 11,3 11263 31,6 5569 15,6 4378 12,3 9770 27,5 35588
2001 43 1,9 439 18,9 586 25,2 517 22,3 221 9,5 517 22,3 2323
2002 53 2,4 287 13,0 586 26,4 496 22,4 246 11,1 548 24,7 2216
2003 37 1,7 204 9,4 557 25,6 581 26,7 268 12,3 527 24,2 2174
2004 30 1,7 166 9,3 436 24,3 536 29,9 232 13,0 391 21,8 1791
2005 28 1,6 144 8,0 481 26,8 498 27,7 259 14,4 386 21,5 1796
2006 38 2,1 125 7,0 422 23,5 568 31,7 248 13,8 392 21,9 1793
2007 16 1,0 87 5,2 364 21,8 635 38,0 252 15,1 316 18,9 1670
2008 7 0,4 79 4,8 337 20,4 648 39,2 287 17,4 293 17,7 1651
2009 12 0,7 75 4,5 317 18,8 725 43,1 267 15,9 288 17,1 1684
2010 21 1,4 70 4,7 286 19,4 606 41,1 270 18,3 223 15,1 1476
2011 4 0,9 26 5,7 74 16,1 210 45,8 80 17,4 65 14,2 459
Total 869 1,6 5730 10,5 15709 28,8 11589 21,2 7008 12,8 13716 25,1 54621
1983-2000 374 3,4 2289 20,9 3697 33,8 1434 13,1 496 4,5 2657 24,3 10947
2001 42 3,6 284 24,0 340 28,7 197 16,7 58 4,9 262 22,1 1183
2002 45 3,8 199 16,7 371 31,1 241 20,2 57 4,8 281 23,5 1194
2003 38 3,5 152 14,0 333 30,6 263 24,2 66 6,1 237 21,8 1089
2004 26 3,0 102 11,6 292 33,3 254 28,9 41 4,7 163 18,6 878
2005 35 3,5 92 9,1 313 31,0 309 30,6 83 8,2 177 17,5 1009
2006 31 3,2 104 10,7 281 29,0 329 33,9 47 4,8 178 18,4 970
2007 9 1,1 55 6,8 240 29,6 289 35,6 49 6,0 170 20,9 812
2008 20 2,5 67 8,5 237 30,0 296 37,5 54 6,8 115 14,6 789
2009 14 1,9 62 8,3 205 27,3 299 39,8 54 7,2 117 15,6 751
2010 13 2,0 43 6,8 201 31,6 252 39,6 37 5,8 90 14,2 636
2011 3 1,6 11 5,7 66 34,2 74 38,3 6 3,1 33 17,1 193
Total 650 3,2 3460 16,9 6576 32,2 4237 20,7 1048 5,1 4480 21,9 20451
Fonte:SINANW/NET–CCD/COVISA*Dadospreliminaressujeitosarevisão,acessadosem30dejunhode2011.
Observa-se,naTabela 5,queaproporçãodoscasosdeaidsemindivíduoscomescolaridadeentre8e11anosvem
aumentandoemambosossexos,assimcomonosindivíduosdosexomasculinocomescolaridadede12anosoumais.Em
todooperíodo,asmulherestêmmenorescolaridade,eadiferençatendeaseacentuarnosanosmaisrecentes.
Sexo Ano de
diagnóstico
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6. C
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nº
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1980
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13
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417
60,
53
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75
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36
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20
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663
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275
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1-
40,
272
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867
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217
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12
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161
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2231
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11
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565
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16
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20,
146
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1807
20
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864
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30,
24
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40,
243
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1803
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10,
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19,
656
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30,
21
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50,
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1680
20
08
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14
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558
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26
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
27
Também se observa, nas Tabelas 6 e 7, uma paulatina redução na porcentagem de casos notificados com a catego-ria de exposição ignorada, mostrando melhora na qualidade do preenchimento das notificações. Há uma tendência ao aumento de casos em homossexuais e heterossexuais masculinos, bem como de redução nos casos de aids notificados em bissexuais.
Tabela 7. Casos de aids (nº e %) em maiores de 13 anos de idade do sexo feminino, segundo categoria de exposição hierarquizada e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2011***.
Categoria de Exposição Hierarquizada
Bissexual Heterossexual UDI* Transfusão** Transm. Vertical Ignorado TOTAL
nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº
83-2000 4 0,04 7062 63,6 1801 16,2 120 1,1 2 0,02 2114 19,0 11100
2001 0 - 822 68,4 82 6,8 1 0,1 4 0,3 293 24,4 1202
2002 1 0,1 857 70,8 53 4,4 0 - 1 0,1 298 24,6 1210
2003 1 0,1 796 72,3 66 6,0 0 - 4 0,4 234 21,3 1101
2004 0 - 679 76,4 30 3,4 2 0,2 1 0,1 177 19,9 889
2005 1 0,1 794 77,5 38 3,7 3 0,3 2 0,2 187 18,2 1025
2006 0 - 748 76,2 36 3,7 4 0,4 3 0,3 191 19,5 982
2007 9 1,1 632 76,9 20 2,4 1 0,1 4 0,5 156 19,0 822
2008 3 0,4 660 82,4 28 3,5 1 0,1 4 0,5 105 13,1 801
2009 3 0,4 621 81,9 17 2,2 1 0,1 1 0,1 115 15,2 758
2010 4 0,6 529 81,8 23 3,6 0 - 4 0,6 87 13,4 647
2011 3 1,5 155 79,1 8 4,1 0 - 1 0,5 29 14,8 196
Ano de
diagnóstico
Fonte:SINANW/NET–CCD/COVISA*Usodedrogainjetável**Oscasoscomcategoriadeexposição“transfusão”estãosendoinvestigadosdeacordocomoalgoritmodoDepartamentodeDST,aidseHepatiteVirais-MS***Dadospreliminaressujeitosarevisão,acessadosem30dejunhode2011.
Tabela 8. Casos de aids (nº e %) em menores de 13 anos de idade, segundo categoria de exposição hierarquizada e época do diagnóstico. Município de São Paulo, 1984-2011*.
Categoria de Exposição Hierarquizada Homossexual Heterossexual UDI** Hemofilia Transfusão*** Transm. Ignorado TOTAL
Vertical nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº
1984-2000 1 0,1 1 0,1 4 0,2 26 1,6 50 3,1 1388 86,6 140 8,7 1602
2001 0 - 0 - 0 - 0 - 0 0,0 105 85,4 18 14,6 123
2002 0 - 0 - 0 - 0 - 1 1,1 80 84,2 14 14,7 95
2003 0 - 1 0,9 0 - 0 - 1 0,9 93 84,5 15 13,6 110
2004 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 50 86,2 8 13,8 58
2005 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 44 93,6 3 6,4 47
2006 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 42 82,4 9 17,6 51
2007 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 38 95,0 2 5,0 40
2008 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 27 90,0 3 10,0 30
2009 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 24 82,8 5 17,2 29
2010 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 25 100,0 0 - 25
2011 0 - 0 - 0 - 0 - 0 - 8 100,0 0 - 8
Fonte:SINANW/NET-CCD/COVISA*Dadospreliminaressujeitosarevisão,acessadosem30dejunhode2011.**Usodedrogasinjetáveis.***Oscasoscomcategoriadeexposição“transfusão”estãosendoinvestigadosdeacordocomoalgoritmodoDepartamentodeDST,aidseHepatitesVirais-MS.
Ano de
diagnóstico
26 27
AIDS
Desdeoanode2004,omunicípiodeSãoPaulonãotemnotificaçãodecasodeaidsemcriançacomcategoriadeexpo-
siçãosexual,UDI,hemofiliaouportransfusãosanguínea(Tabela 8),sendoque,noanode2010eatéjunhode2011,todos
oscasosnotificadostiveramacategoriadeexposiçãoconhecida,sendo“transmissãovertical”.
Tabela 9. número de casos de aids diagnosticados em menores de 13 anos e notificados no SInAn nET, segundo faixa etária e época de diagnóstico. Município de São Paulo, 1990 a 2010*.
Faixa etária
menor de 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 12 anos Total
1 ano Nº % Nº % Nº % Nº % Nº
1990a2006 32 24,4 50 38,2 34 26,0 15 11,5 131
2007 8 20,0 9 22,5 13 32,5 10 25,0 40
2008 8 26,7 8 26,7 7 23,3 7 23,3 30
2009 7 24,1 10 34,5 4 13,8 8 27,6 29
2010 7 28,0 7 28,0 8 32,0 3 12,0 25
Total 62 24,3 84 32,9 66 25,9 43 16,9 255
Fonte:SINAN-NET/CCD-COVISA*Dadospreliminaressujeitosarevisão,acessadosem30dejunhode2011.
OSINANNETfoiimplantadoem2007,porém,podemosencontrar131casosde“aidsemcriança”diagnosticadosentre
1990e2006,queforamnotificadosnestesistema,sendoque37,5%destescasostinham5anosdeidadeoumaisàépoca
danotificação(Tabela 9). Issodenotaoatrasoqueocorrenasnotificações,dificultandoasavaliaçõesdeincidênciaede
transmissãovertical.
Tabela 10. Casos de aids em crianças (nº e %) notificados no SInAn nET, segundo época de diagnóstico e tempo decorrido entre o diagnóstico e a notificação. Município de São Paulo, 1991 a 2010*.
menos de 1 ano de 1 a 4 anos de 5 a 9 anos de 10 a 12 anos Total
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº
1990a2006 9 6,9 34 26,0 49 37,4 39 29,8 131
2007 33 82,5 7 17,5 0 - 0 - 40
2008 27 90,0 3 10,0 0 - 0 - 30
2009 25 86,2 4 13,8 0 - 0 - 29
2010 23 92,0 2 8,0 0 - 0 - 25
Total 117 45,9 50 19,6 49 19,2 39 15,3 255
Fonte:SINAN-NET/CCD-COVISA*Dadospreliminaressujeitosarevisão,acessadosem30dejunhode2011.
Confirmandoademoraparaanotificaçãodecasosde“aidsemmenoresde13anos”,aTabela 10mostraque,entre
1990e2006,67,2%dasnotificaçõesnoSINANNETforamfeitasmaisde5anosapósodiagnóstico.Percebe-se,assim,a
urgênciaparaodesenvolvimentodeestratégiasquetornemoportunaaentradadasnotificaçõesnoSINANNET.
Época de
diagnóstico
Época de
diagnóstico
28
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
29
Tabela 11. Casos de aids (nº e %), segundo Coordenadoria de Saúde, Supervisão de Saúde de residência e agrupa-mento de anos do diagnóstico. Município de São Paulo, 1980-2010*.
Supervisão Técnica de Saúde Anos de diagnóstico agrupados 1980 - 1989 1990- 1999 2000- 2010
TOTAL
nº % nº % nº % nº
Centro-Oeste BUTANTÃ 144 2,6 1118 2,8 979 3,0 2241
LAPA/PINHEIROS 488 8,6 2211 5,5 1272 3,9 3971
SÉ 1228 21,7 5105 12,8 3427 10,6 9760
Subtotal 1860 32,9 8434 21,1 5678 17,5 15972
Leste CIDADETIRADENTES 28 0,5 337 0,8 453 1,4 818
ERMELINOMATARAZZO 49 0,9 667 1,7 525 1,6 1241
GUAIANASES 76 1,3 796 2,0 636 2,0 1508
ITAIMPAULISTA 43 0,8 673 1,7 765 2,4 1481
ITAQUERA 157 2,8 1586 4,0 1210 3,7 2953
SÃOMATEUS 61 1,1 809 2,0 719 2,2 1589
SÃOMIGUEL 86 1,5 1024 2,6 839 2,6 1949
Subtotal 500 8,9 5892 14,7 5147 15,9 11539
Norte CASAVERDE/CACHOEIRINHA 220 3,9 1654 4,1 1121 3,5 2995
FREGUESIA/BRASILÂNDIA 220 3,9 1666 4,2 1363 4,2 3249
JACANÃ/TREMEMBÉ 52 0,9 609 1,5 731 2,3 1392
PIRITUBA/PERUS 146 2,6 1441 3,6 1340 4,1 2927
SANTANA/TUCURUVI 374 6,6 2266 5,7 1119 3,4 3759
VILAMARIA/VILAGUILHERME 191 3,4 1210 3,0 849 2,6 2250
Subtotal 1203 21,3 8846 22,1 6523 20,1 16572
Sudeste MOOCA/ARICANDUVA 402 7,1 2592 6,5 1860 5,7 4854
IPIRANGA 172 3,0 1273 3,2 1159 3,6 2604
PENHA 208 3,7 1832 4,6 1414 4,4 3454
VILAMARIANA/JABAQUARA 425 7,5 2092 5,2 1606 4,9 4123
VILAPRUDENTE/SAPOPEMBA 168 3,0 2017 5,0 1319 4,1 3504
Subtotal 1375 24,3 9806 24,5 7358 22,7 18539
Sul CAMPOLIMPO 86 1,5 737 1,8 1016 3,1 1839
CIDADEMAR/SANTOAMARO 253 4,5 2004 5,0 1414 4,4 3671
M’BOIMIRIM 62 1,1 645 1,6 1096 3,4 1803
PARELHEIROS 6 0,1 96 0,2 226 0,7 328
CAPELADOSOCORRO 87 1,5 844 2,1 1108 3,4 2039
Subtotal 494 8,7 4326 10,8 4860 15,0 9680
Ignorado 215 3,8 2708 6,8 2902 8,9 5825
TOTAl 5647 100,0 40012 100,0 32468 100,0 78127
Fonte:SINANW/NET-CCD/COVISA*Dadospreliminaressujeitosarevisão,acessadosem30dejunhode2011.
Noiníciodaepidemiadeaids,amaiorconcentraçãodecasosocorriaemmoradoresdaregiãoCentro-Oeste
(Tabela 11)e,comodecréscimonaporcentagemdoscasosnestaregião,vemocorrendoaumentoproporcional
nasregiõesSuleLeste.
Observa-seumaumentodecasoscominformaçãoderesidênciaignorada.
Coordenadoria de Saúde
28 29
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12
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30
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
31
Apesardeseobservarumamédiadecategoriadeexposição“ignorada”de20,9%,pode-seafirmarquearegiãoCentro-
Oestedomunicípioapresentaumpredomíniodecasosdeaidscomcategoriadeexposição“homossexual”,enquantoqueas
demaisregiõestêmacategoriadeexposição“heterossexual”comopredominante(Tabela 12).AregiãoNorteéaquetem
amaiorporcentagemdecasosdeaidscomcategoriadeexposição“usuáriosdedrogasinjetáveis”.
Tabela 13. Óbitos por aids (nº e CM**), por ano de ocorrência e sexo. Município de São Paulo, 1981 a 2011*.
Feminino Masculino Total
nº CM nº CM nº CM
1981 0 - 1 - 1 -
1982 0 - 1 - 1 -
1983 0 - 12 0,3 12 0,1
1984 0 - 41 0,9 41 0,5
1985 3 0,1 144 3,3 147 1,6
1986 6 0,1 210 4,8 216 2,4
1987 32 0,7 407 9,1 439 4,8
1988 81 1,7 799 17,7 880 9,4
1989 131 2,7 1181 25,9 1312 13,9
1990 223 4,5 1655 36 1878 19,7
1991 343 6,9 1940 41,8 2283 23,8
1992 395 7,9 2101 45 2496 25,8
1993 560 11 2332 49,6 2892 29,6
1994 584 11,4 2488 52,5 3072 31,1
1995 710 13,7 2393 50,1 3103 31,2
1996 769 14,7 2319 48,2 3088 30,8
1997 632 12 1535 31,7 2167 21,4
1998 517 9,7 1287 26,3 1804 17,6
1999 468 8,7 1195 24,2 1663 16,1
2000 475 8,7 1116 22,5 1591 15,3
2001 439 8 955 19,1 1394 13,3
2002 418 7,6 917 18,2 1335 12,7
2003 379 6,8 806 15,9 1185 11,2
2004 321 5,7 784 15,4 1105 10,3
2005 316 5,6 757 14,8 1073 10
2006 356 6,3 785 15,3 1141 10,6
2007 344 6,1 693 13,4 1037 9,6
2008 350 6,1 723 13,9 1073 9,8
2009 351 6,1 710 13,5 1061 9,6
2010 302 5,2 644 12,2 946 8,6
2011 117 - 243 - 360 -
TOTAL 9622 - 31174 - 40796 -
Fonte:SIMPRO-AIM/CEINFOSMSPMSP*Dadospreliminaressujeitosarevisão.**CoeficientedeMortalidade=totaldeóbitosmultiplicadopor100.000,divididopelapopulação.
Ano
de Óbito
30 31
AIDS
OdiagnósticoprecocedoHIV,aadesãoaotratamentoeàrespectivaunidadedesaúde,ofortalecimentodaredede
genotipagemeainclusãodenovosmedicamentossãofundamentaisparaadiminuiçãodamortalidadeporaids.
Tabela 14. Principais causas de morte, em ambos os sexos, nos anos de 1996, 2009 e 2010. Município de São Paulo.*
1996 2009 2010
Causa N Causa N Causa N
1º Doenças isquêmicas coração 8316 Doenças isquêmicas coração 8463 Doenças isquêmicas coração 8713
2º D. cerebrovasculares 5627 D. cerebrovasculares 5794 D. cerebrovasculares 5695
3º Homicídios 4855 Pneumonias 4853 Pneumonias 4925
4º Pneumonias 3548 Bronquite, enfisema, asma 2432 Bronquite, enfisema, asma 2550
5º Aids 2772 Diabetes mellitus 2380 Diabetes mellitus 2460
6º Bronquite, enfisema, asma 2542 D. hipertensivas 2290 D. hipertensivas 2196
7º Diabetes mellitus 2083 Homicídios 1684 CA pulmão 1671
8º Acid trânsito e transporte terrestres 1846 CA pulmão 1674 Acid trânsito e transporte terrestres 1536
9º Insuficiencia cardiaca 1721 Acid trânsito e transporte terrestres 1483 Homicídios 1511
10º D. hipertensivas 1528 Insuficiencia cardiaca 1191 CA mama 1256
11º CA pulmão 1181 Miocardiopatias 1138 Mal definidas 1238
12º Miocardiopatias 1148 CA mama 1122 D. Alzheimer 1143
13º CA estômago 978 Mal definidas 1122 Insuficiencia cardiaca 1141
14º CA mama 906 CA colon 1062 CA estômago 1104
15º Mal definidas 887 Aids 1017 CA colon 1040
16º Fibrose e cirrose hepática (exceto alcóol.) 752 D. Alzheimer 975 Aneurisma e dissecção aorta 990
17º Tuberculose 648 CA estômago 953 Lesões intenc indeterminada 989
18º Insuficiência renal 621 Aneurisma e dissecção aorta 923 Miocardiopatias 972
19º Quedas acidentais 593 D. circulacao pulmonar 877 Aids 929
20º CA colon 581 Lesões intenc indeterminada 834 D. circulacao pulmonar 919
21º CA próstata 570 CA próstata 791 Quedas acidentais 910
22º Demais causas perinatais 563 Quedas acidentais 778 Infecção do trato urinário n/ espec 832
Fonte:SIMPROAIM/CEINFOSMSPMSP*Dadospreliminaressujeitosàrevisão.
32
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
33
Tabela 15. Principais causas de morte, segundo sexo, nos anos de 1996, 2009 e 2010. Município de São Paulo.*
1996 Posição/Sexo Feminino Masculino1º Doenças isquêmicas coração 3587 Doenças isquêmicas coração 47292º D. cerebrovasculares 2788 Homicídios 44953º Pneumonias 1635 D. cerebrovasculares 28394º Diabetes mellitus 1218 Aids 20515º Bronquite, enfisema, asma 1048 Pneumonias 19126º Insuficiencia cardiaca 1036 Bronquite, enfisema, asma 14947º CA mama 901 Acid trânsito e transporte terrestres 14438º D. hipertensivas 851 Diabetes mellitus 8649º Aids 721 CA pulmão 84010º Miocardiopatias 548 Insuficiencia cardiaca 68511º Acid trânsito e transporte terrestres 399 D. hipertensivas 67712º Homicídios 357 CA estômago 62713º CA estômago 351 Miocardiopatias 60014º CA colon 341 Fibrose e cirrose hepática (exceto alcóol.) 57915º CA pulmão 341 Mal definidas 57416º D. circulacao pulmonar 319 CA próstata 57017º Mal definidas 311 Doença alcoólica do fígado 48518º Insuficiência renal 279 Tuberculose 47819º CA colo de utero 257 Alcoolismo 45720º Demais causas perinatais 237 Quedas acidentais 44721º Outras afec. respiratórias RN 228 Demais acidentes 391
2009Posição/Sexo Feminino Masculino1º Doenças isquêmicas coração 3710 Doenças isquêmicas coração 47532º D. cerebrovasculares 3087 D. cerebrovasculares 27063º Pneumonias 2524 Pneumonias 23294º Diabetes mellitus 1306 Homicídios 15115º D. hipertensivas 1234 Bronquite, enfisema, asma 13586º CA mama 1118 Acid trânsito e transporte terrestres 11797º Bronquite, enfisema, asma 1074 Diabetes mellitus 10738º Insuficiencia cardiaca 713 D. hipertensivas 10569º D. Alzheimer 650 CA pulmão 102510º CA pulmão 649 CA próstata 79111º CA colon 590 Mal definidas 75712º D. circulacao pulmonar 567 Miocardiopatias 68513º Infecção do trato urinário n/ espec 489 Aids 68114º Miocardiopatias 453 Lesões intenc indeterminada 64515º Aneurisma e dissecção aorta 381 Doença alcoólica do fígado 63816º CA pâncreas 366 CA estômago 60717º Mal definidas 364 Aneurisma e dissecção aorta 54218º CA estômago 346 Quedas acidentais 52219º Aids 336 Insuficiencia cardiaca 47820º Demência 336 CA colon 47221º CA ovário 324 Fibrose e cirrose hepática (exceto alcóol.) 445
32 33
AIDS
2010 Posição/Sexo Feminino Masculino1º Doenças isquêmicas coração 3850 Doenças isquêmicas coração 48632º D. cerebrovasculares 2973 D. cerebrovasculares 27223º Pneumonias 2491 Pneumonias 24344º Diabetes mellitus 1303 Bronquite, enfisema, asma 13645º CA mama 1247 Homicídios 13546º D. hipertensivas 1223 Acid trânsito e transporte terrestres 12447º Bronquite, enfisema, asma 1186 Diabetes mellitus 11578º D. Alzheimer 773 CA pulmão 9749º CA pulmão 697 D. hipertensivas 97310º Insuficiencia cardiaca 697 Mal definidas 78711º D. circulacao pulmonar 571 Lesões intenc indeterminada 78512º Infecção do trato urinário n/ espec 551 CA próstata 73913º CA colon 550 Doença alcoólica do fígado 70414º Mal definidas 451 CA estômago 67915º CA estômago 425 Aids 62216º Aneurisma e dissecção aorta 415 Quedas acidentais 58517º Demência 407 Aneurisma e dissecção aorta 57518º Miocardiopatias 405 Miocardiopatias 56719º CA pâncreas 359 CA colon 49020º Quedas acidentais 325 Demais acidentes 45721º Aids 306 Insuficiencia cardiaca 444
Damesmaformaqueocoeficientedeincidência,ocoeficientedemortalidade(CM)apresentouquedaacentuadacoma
introduçãodaTARV.Apartirde2004,vemocorrendoumaestabilizaçãonocoeficientedemortalidadeemmulheres.
OCMparaoshomensatingevalormáximoem1994,enquantoqueparaasmulheresissosedáem1996,mas,apartirde
1997,avelocidadedequedanocoeficientemasculinoapresentanítidaaceleração(Tabela 13).Apartirde2004,avelocidade
dequedadiminuiemambosossexos,mantendo-sepraticamenteestávelde2007a2009.
Destaca-sequeacurvadeincidênciatemtraçadosemelhanteàdeóbito,comdefasagemde4e2anos,respectivamente,
parahomensemulheres.
Tabela 16.Posiçãodaaidsentreosóbitosgeraisderesidentesnomunicípio,segundolistacondensadadecausasdemorte,
porfaixaetáriaesexo.MunicípiodeSãoPaulo,1996,2002e2010*.
Faixa etária HOMENS MULHERES TOTAL 1996 2002 2010 1996 2002 2010 1996 2002 2010
<13anos 13º 25º 28º 12º 15º 36º 13º 22º 31º
13a24anos 12º 13º 13º 9º 16º 15º 12º 13º 14º
25a34anos 2º 3º 5º 1º 1º 1º 2º 2º 4º
35a44anos 1º 3º 2º 1º 2º 2º 1º 2º 1º
45a54anos 5º 7º 7º 9º 15º 12º 5º 11º 8º
55a59anos 18º 21º 23º 40º 25º 30º 22º 20º 27º
60a64anos 28º 34º 27º 37º 31º 32º 33º 36º 32º
65anosemais 52º 55º 56º 61º 57º 56º 59º 59º 57º
Total 4º 13º 22º 11º 18º 26º 6º 17º 25º
Fonte:SIMPRO-AIM/CEINFOSMSPMSP*Dadospreliminaressujeitosarevisão.
Fonte:SIMPROAIM/CEINFOSMSPMSP*Dadospreliminaressujeitosàrevisão.
34
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
35
Aaidsfiguracomoaprimeiracausademorteentremulheresde25a34anosnostrêsanosanalisadoseaprimeiracausanototalde
mortesnafaixaetáriade35a44anos,ficandoem2ºlugarnestafaixaetáriaemmulheresnosanosde2002e2010(Tabela 16).Entre
oshomens,foiaprimeiracausademortenafaixaetáriade35a44anosapenasem1996.
Observe-sequeaclassificaçãoapenascomparaaposiçãorelativadaaidsentreascausasdemorte,sofrendoinfluênciadoconjunto
decausasenãoreflete,necessariamente,melhoraoupioraentreosestratosanalisados.
Emhomens,mulheresenototal,observa-sequeaaidsvemperdendoespaçoentreasprincipaiscausasdemortenodecorrerdos
anos,principalmentenosestratosmaisjovens(<13anos).Nosestratosmaisidosos,emespecialentreasmulheres,aaidspassaater
importânciaumpoucomaior,talvezemfunçãodamaiorsobrevidaqueosdoentesdeaidsvêmobtendocomotratamento.
Tabela 17. Principais causas de morte de residentes no município, segundo lista condensada da CID10 (nº e %), faixa etária e sexo. Município de São Paulo, 2010*.
25 A 34 ANOS
Masculino Feminino Causa de Morte Nº % Causa de Morte Nº %
1º Agressões 400 21,4 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] 61 8,5
2º Acidentes de transporte 269 14,4 Agressões 42 5,9
3º Todas as outras causas externas 243 13,0 Sintomas, sinais e achados anormais de exames clín 39 5,4
4º Sintomas, sinais e achados anormais de exames clín 108 5,8 Acidentes de transporte 37 5,2
5º Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] 106 5,7 Restante das doenças do sistema nervoso 31 4,3
6º Lesões autoprovocadas voluntariamente 98 5,2 Doenças cerebrovasculares 31 4,3
7º Outras doenças cardíacas 60 3,2 Todas as outras causas externas 30 4,2
8º Doenças do fígado 57 3,0 Restante de neoplasias malignas 26 3,6
9º Doenças isquêmicas do coração 52 2,8 Pneumonia 24 3,3
10º Pneumonia 51 2,7 Neoplasia maligna da mama 23 3,2
11º Restante de neoplasias malignas 43 2,3 Outras doenças cardíacas 23 3,2
12º Afogamento e submersão acidentamente 33 1,8 Lesões autoprovocadas voluntariamente 23 3,2
Total 1873 100,0 Total 717 100,0
35 A 44 ANOS
Masculino Feminino Causa de Morte Nº % Causa de Morte Nº %
1º Agressões 278 10,4 Doenças cerebrovasculares 124 9,8
2º Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] 225 8,4 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] 106 8,3
3º Todas as outras causas externas 204 7,7 Neoplasia maligna da mama 106 8,3
4º Doenças do fígado 192 7,2 Doenças isquêmicas do coração 79 6,2
5º Doenças isquêmicas do coração 169 6,3 Outras doenças cardíacas 61 4,8
6º Acidentes de transporte 169 6,3 Restante de neoplasias malignas 60 4,7
7º Sintomas, sinais e achados anormais de exames clín 154 5,8 Pneumonia 48 3,8
8º Pneumonia 121 4,5 Acidentes de transporte 42 3,3
9º Doenças cerebrovasculares 110 4,1 Neoplasia maligna do colo do útero 38 3,0
10º Outras doenças cardíacas 107 4,0 Sintomas, sinais e achados anormais de exames clín 34 2,7
11º Lesões autoprovocadas voluntariamente 77 2,9 Restante das doenças do aparelho digestivo 32 2,5
12º Restante das doenças do aparelho digestivo 73 2,7 Neoplasia maligna de cólon, reto e ânus 31 2,4
Total 2665 100,0 Total 1271 100,0
34 35
AIDS
45 A 54 ANOS
Masculino Feminino Causa de Morte Nº % Causa de Morte Nº %
1º Doenças isquêmicas do coração 640 13,7 Doenças cerebrovasculares 267 9,8
2º Doenças do fígado 426 9,1 Neoplasia maligna da mama 263 9,7
3º Doenças cerebrovasculares 277 5,9 Doenças isquêmicas do coração 255 9,4
4º Pneumonia 246 5,3 Restante de neoplasias malignas 120 4,4
5º Outras doenças cardíacas 227 4,8 Outras doenças cardíacas 116 4,3
6º Todas as outras causas externas 193 4,1 Pneumonia 95 3,5
7º Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] 165 3,5 Doenças hipertensivas 93 3,4
8º Agressões 155 3,3 Diabetes mellitus 91 3,3
9º Acidentes de transporte 154 3,3 Neoplasia maligna de cólon, reto e ânus 90 3,3
10º Doenças hipertensivas 135 2,9 Neoplasia maligna da traquéia, dos brônquios e dos 90 3,3
11º Restante de neoplasias malignas 123 2,6 Neoplasia maligna do colo do útero 81 3,0
12º Diabetes mellitus 118 2,5 Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] 76 2,8
Total 4682 100,0 Total 2725 100,0
Fonte:SIMPRO-AIM/CEINFOSMSPMSP*Dadospreliminaressujeitosarevisão.
Raça/Cor 2006 2007 2008 2009 2010 Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
Branca 535 51,4 505 53,6 580 56,6 533 52,5 472 51,2Preta 116 11,2 95 10,1 121 11,8 115 11,3 97 10,5Amarela 3 0,3 3 0,3 4 0,4 7 0,7 5 0,5Parda 263 25,3 226 24,0 238 23,2 284 28,0 265 28,8Nãoinformado 123 11,8 114 12,1 81 7,9 77 7,6 82 8,9
Total 1040 943 1024 1016 921
Fonte:SIMPRO-AIM/CEINFOSMSPMSP*Dadospreliminaressujeitosarevisão.
Tabela 18. Óbitos por aids (nº e %) em residentes no município, segundo raça/cor e ano do óbito. Município de São Paulo, 2006 a 2010*.
Apesardamaioriadosóbitosporaidsocorrerentreosbrancosnoanode2010,quandoamortalidadeproporcionaléanalisada,
percebe-seumpredomíniodeóbitosempessoasdaraçanegraeparda(Tabelas18e19).
Tabela 19.Óbitosporaids,totaldeóbitosemortalidadeproporcional,segundoraça/cor.MunicípiodeSãoPaulo,2010*.
Raça/cor Óbitos por aids Total de óbitos %
Branca 472 49088 1,0
Preta 97 4390 2,2
Amarela 5 1587 0,3
Parda 265 11946 2,2
Indígena 0 28 -
Nãoinformado 82 3008 2,7
Total 921 70047 1,3
Fonte:SIMPRO-AIM/CEINFOSMSPMSP*Dadospreliminaressujeitosarevisão.
36
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
37
AFigura 2apresentaaevoluçãotemporaldadistribuiçãogeográficadataxademortalidadebrutaporaids(por100.000
hab.)pordistritoadministrativoderesidência.Observa-senítido“clareamento”dosmapasde1996para2010,emvirtudeda
diminuiçãodastaxasaolongodotempo.
Figura 2. Taxa bruta de mortalidade por aids por Distrito Administrativo de residência, nos anos de 1996, 2002 e 2010. Município de São Paulo*.
Fonte:SIM-SistemadeInformaçõessobreMortalidade/CEInfo*Dadospreliminaressujeitosarevisão.
2002
1996
2010
Tx Mortalidade AIDS 1996
0.00to15.00(19) 15.00--|21.00(19) 21.00--|27.00(19) 27.00--|34.80(19) 34.80--|143.80(20)
KMElaboração: SMS/CEinfo/GISA, setembro 2011
0 6 12 12
Distrito
Tx Mortalidade AIDS 2010
0.00to15.00 15.00--|21.00 21.00--|27.00 27.00--|34.80 34.80--|143.80
KMElaboração: SMS/CEinfo/GISA, setembro 2011
0 6 12 12
Distrito
Tx Mortalidade AIDS 2002
0.00to15.00 15.00--|21.00 21.00--|27.00 27.00--|34.80 34.80--|143.80
KMElaboração: SMS/CEinfo/GISA, setembro 2011
0 6 12 12
Distrito
36
HIV
37
02HIV
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
38 39
Atéomomento,anotificaçãodeHIVnãoécompulsória,sendoapenasrecomendadanoestadoenomunicípiodeSão
Paulo.Destaforma,aanálisedosdadosdestebancoficaprejudicada,limitandoaspossibilidadesdeinterpretaçãodasinfor-
maçõesepodendoapresentaralgunsvieses.
ATabela 1exibeatendênciadeaumentononúmerodecasosdeHIVnotificados.
Tabela 1. Casos (nº) de infecção pelo HIV em indivíduos com 13 anos ou mais, segundo sexo e ano de diagnóstico. Município de São Paulo, 1982-2011*.
Ano de Sexo
diagnóstico Masculino Feminino Total
1982-2000 1201 898 2099
2001 402 330 732
2002 584 410 994
2003 862 496 1358
2004 774 474 1248
2005 812 425 1237
2006 690 359 1049
2007 896 362 1258
2008 1050 463 1513
2009 1198 472 1670
2010 1178 454 1632
2011 466 129 595
TOTAl 10114 5272 15386
Fonte:SINANW/NET-CCD/COVISA*Dadospreliminares,sujeitosarevisão,acessadosem30dejunhode2011
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362
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5272
Font
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201
1
40
HIV
41
A região da SuVIS Sé é responsável pelo maior número de notificações de HIV realizadas no município, tanto no sexo masculino como no feminino.
Tabela 4. Casos (nº e %) de infecção pelo HIV em indivíduos com 13 anos ou mais, segundo tipo de unidade notifica-dora. Município de São Paulo, 1982-2011*.
Tipo de Unidade nº %
UEDST/aids** 8295 53,9
CTA 2995 19,5
AE*** 115 0,7
Hospital***** 2930 19,0
ProntoSocorro 57 0,4
UBS/AMA 922 6,0
Outros**** 72 0,5
Total 15386 100,0
Fonte:SINANW/NET-CCD/COVISA*Dadospreliminares,sujeitosarevisão,acessadosem30dejunhode2011**UEDST/aids-UnidadeEspecializadaDST/aids.IncluemasUnidadeMunicipais(SAE;CReAE)eoCRTADST/aidsdoEstadodeSãoPaulo***AE-AmbulatóriodeEspecialidadesNãoDST/aids****OUTROS-incluemSupervisãodeVigilânciaemSaúde/Penitenciárias/ClínicasMédicaseOdontológicasPrivadas*****HOSPITAIS-incluemUnidadesqueprestamatendimentoambulatorial,como:IIER/HC/HSPE/HOSPSTAMARCELINA/HOSPIPIRANGA
NaTabela 4,observa-sequeasunidadesespecializadasemDST/aidssãoresponsáveispormaisdametadedasnotifica-
çõesdeHIV.Apesardesteserumdiagnósticoquedeveserrealizadoprioritariamenteemambulatórios,oshospitaisnotificam
19%dototaldoscasosdeHIV.
Tabela 5. Casos de infecção pelo HIV em indivíduos com 13 anos ou mais, segundo sexo, razão de sexo e unidade notificadora. Município de São Paulo, 1982-2011*.
Unidade notificadora Masculino Feminino Razão de sexo Total
CTAHENFILHENRIQUEDESOUZAFILHO 1798 144 12/1 1942CENTRODEREFERÊNCIAETREINAMENTODSTAIDS 884 250 4/1 1134SAEDSTAIDSCAMPOSELÍSEOS 835 176 5/1 1011CRDSTAIDSNSENHORADOÓ 333 352 1/1 685CRDSTAIDSSANTOAMARO 397 276 1/1 673INSTITUTODEINFECTOLOGIAEMILIORIBAS 407 251 2/1 658SAEDSTAIDSSANTANAMARCOSLUTEMBERG 371 266 1/1 637SAEDSTAIDSCIDADELÍDERII 290 340 1/1 630SAEDSTAIDSFIDELISRIBEIRO 261 300 1/1 561CTASTOAMARO 363 121 3/1 484SAEDSTAIDSJMITSUTANI 239 245 1/1 484CRDSTAIDSPENHA 264 192 1/1 456HOSPSTAMARCELINA 268 166 2/1 434AECECICEOTIPOI 244 147 2/1 391SAEDSTAIDSCIDADEDUTRA 159 159 1/1 318SAEDSTAIDSHERBERTDESOUZABETINHO 161 149 1/1 310CENTROHOSPITALARDOSISTEMAPENITENCIARIO 172 124 1/1 296AMBESPECVPRUDENTE 155 110 1/1 265SAEDSTAIDSBUTANTÃ 142 122 1/1 264CTASAOMIGUEL 181 82 2/1 263SAEEDSTAIDSIPIRANGAJOSEFARAUJO 166 97 2/1 263SAELAPAPAULOCESARBONFIM 147 58 3/1 205SANTACASADESAOPAULOHOSPITALCENTRAL 103 64 2/1 167HCDAFMUSPHOSPITALDASCLINICAS 105 41 3/1 146Outros 1696 1046 2/1 2742
TOTAl 10114 5272 15386
Fonte:SINANW/NET-CCD/COVISA*Dadospreliminares,sujeitosarevisão,acessadosem30dejunhode2011
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
42 43
Asunidadesmunicipaiscentrais(CTAHenfileSAECamposElíseos–SUVISSé)sãoasmaioresnotificadorasdeHIV,as-
simcomooCentrodeReferenciaeTreinamentoDST/aids.OSAEDST/aidsSantanaMarcosLutembergpassouaserumdos
grandesnotificadoresdomunicípio.
Tabela 6. número de casos diagnosticados de HIV em menores de 13 anos e notificados no SInAn nET, segundo faixa etária e época de diagnóstico. Município de São Paulo, 1990 a 2010*.
Época de menor de 1 ano 1 a 2 anos 3 a 4 anos 5 a 9 anos 10 anos e mais Total
diagnóstico Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº
1990a2006 0 0,0 2 20,0 3 30,0 3 30,0 2 20,0 10
2007 0 0,0 2 33,3 0 0,0 2 33,3 2 33,3 6
2008 0 0,0 1 20,0 2 40,0 2 40,0 0 0,0 5
2009 2 22,2 2 22,2 1 11,1 3 33,3 1 11,1 9
2010 2 40,0 1 20,0 1 20,0 1 20,0 0 0,0 5
Total 4 11,4 8 22,9 7 20,0 11 31,4 5 14,3 35
*Dadossujeitosaalterações,acessadosem30dejunhode2011. Fonte:SINAN-NET/CCD-COVISA
OdiagnósticodeHIVemcriançaspodeserfeitoapartirde2cargasviraisdetectáveis.Casosejanecessárioaguardaro
diagnósticorealizadopormeiodesorologia,istosópoderáocorrerapósos18mesesdeidade.
Nobancode”aidsemmenoresde13anos”,encontra-se65,7%de35casosondeodiagnósticofoifeitoapósos2anos
deidade,sendoqueapenasumdelestinhaacategoriadeexposiçãodiferentedetransmissãoverticalouignorada(1caso
dehemofilia).
Ofatodeocorrernotificaçãotardiaemaltaporcentagemlevaàdiscussãosobreaimportânciadaimplantaçãodanotifi-
caçãocompulsóriadoHIVemcrianças,paramelhormonitoramentodatransmissãovertical.
42
TRAnSMISSÃO VERTICAL
43
03TRAnSMISSÃO
VERTICAL
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
44 45
3.1.1.GESTANTENodecorrerdeumadécadadenotificaçãocompulsória,noterritórionacional,doagravo“gestanteHIVecriançaexpos-
ta”,váriasaçõesforamimplantadasnomunicípiodeSãoPauloparaummaiorcontroledestaviadetransmissão.
Em2006,aportariamunicipal1203/06defineanecessidadedeimplementaraçõesparaareduçãodatransmissãovertical
doHIVedaSífilis,criandoa“ComissãodeNormatizaçãoeAvaliaçãodasAçõesdeControledaTransmissãoVerticaldoHIV
edaSífilis”.
Noanoseguinte,aportaria1657/07defineasaçõesparaodiagnósticoprecocedestesagravoseoacompanhamento
adequadodasgestantessoropositivas,quaissejam:
•ofertadassorologiasdeHIVesífilisnaprimeiraconsultadopré-natalenoiníciodoterceirotrimestre;
•identificaçãodasrequisiçõesdassorologiasdegestantes,paraquearealizaçãosejapriorizadapeloslaboratóriosda
redemunicipal;
•definiçãodavigilâncialaboratorial,envolvendoossetoresdevigilância,laboratórioeassistêncianosdiferentesníveisda
SecretariaMunicipaldeSaúde(SMS);
•estabelecimentodefluxodeencaminhamentodasgestantesHIVparaasunidadesespecializadas;
•solicitaçãodetesterápidonamaternidade,paratodasasgestantessemsorologiaoucomsorologiaanteriornegativa,
medianteprévioconsentimentodestagestante.
Em2010,dandocontinuidadeàimplantaçãodasaçõesparaocontroledatransmissãoverticaldoHIVedasífilis,foram
criadoscomitêsregionaisdeinvestigaçãodoscasos.
Emrelaçãoaosistemadeinformação–SINAN,houveimportantesalteraçõesdesdeaimplantaçãodanotificaçãocom-
pulsóriadagestanteHIVecriançaexposta,em2000.Porseisanos,estescasoseramnotificadosemumaúnicaficha,que
iniciavacomodiagnósticodagestanteHIV,eocasoeraencerradocomoseguimentodacriançaexposta,estabelecendo-se
asuacondiçãosorológica.Em2007,nanovaplataforma–SINANNET,oinstrumentodenotificaçãoimplantadopeloMinis-
tériodaSaúde(MS)contemplouapenasagestanteHIV.Afichadenotificaçãodacriançaexpostafoiimplantada,em2010,
nanovaversãodoSINANNET4.0,masapenascomosdadosdeidentificaçãodacriança.
Paraevitarperdadeseguimentodoscasosdecriançaexposta,foiestabelecido,apartirde2007,umfluxodeinformação
entreoCentrodeControledeDoenças(CCD/COVISA),assupervisõesdevigilânciaemsaúderegionais(SUVIS)eosserviços
deseguimento(SAEDST/aidseCRDST/aids).
Em2010,foiimplantadoo“SistemaComplementardeAcompanhamentodeAgravos–criançaexpostaaoHIV”,pelo
NúcleoTécnicodeInformaçãoeVigilânciaemSaúdedaCOVISA,parapermitiraanálisedosdadosdeseguimentodacriança
expostaaoHIV,notificadosapartirde2007.
Atabela 1apresentaasnotificaçõesdegestantesHIVresidentesnomunicípiodeSãoPaulo,segundooanodenotifi-
cação.Observa-seumaumentoprogressivonasnotificaçõesaté2004e,posteriormente,quedanonúmerodenotificações,
comaparenteestabilizaçãoapartirde2007.Em2011,estãocomputadosapenasoscasosnotificadosno1ºsemestre,eesse
dadosofreoefeitodoatrasodasnotificações.Asmudançasocorridasnosistemadeinformaçãopodemtercontribuídocom
asubnotificaçãonomunicípio.
3. 1. TranSMiSSão verTical do Hiv
44
TRAnSMISSÃO VERTICAL
45
Tabela 1. número de casos notificados de gestantes HIV, segundo ano de notificação. Município de São Paulo, 2000 a
2011*.
Ano de Nº de casos notificadosnotificação de gestantes HIV
2000 74
2001 221
2002 384
2003 732
2004 838
2005 682
2006 661
2007 473
2008 454
2009 458
2010 429
2011 196
Total 5602
Fonte:SINANW/NET-CCD/COVISA
*Dadospreliminaressujeitosarevisão,até30dejunhode2011.
Análisedosdados
Nosdadosapresentadosaseguirforamconsideradasasnotificaçõesrealizadasapartirdejaneirode2007,quandoaficha
denotificaçãodagestanteHIVeadacriançaexpostaforamseparadas.Oanode2011,emfunçãodanotificaçãoparcialdos
casos,nãoserácomputadonaanálise.
AevidêncialaboratorialdoHIVnagestaçãotemsidorealizadaemcercade60%doscasosantesdopré-natal;30%têm
arealizaçãodotestedoHIVduranteopré-natal,masaindaseobservaaproximadamente7%degestantescomdiagnóstico
nomomentoouapósoparto,alémdaquelasemquenãoseobteveessainformação.Essasúltimasdevemserfocodainves-
tigaçãodasequipesdevigilâncialocais,paraidentificarasoportunidadesperdidasecorrigireventuaisfalhasnoatendimento
depré-natal(Tabela 2,Gráfico 1).
Gráfico 1. Distribuição percentual das notificações de gestantes HIV, segundo o momento da evidência laboratorial do HIV. Município de São Paulo, 2000 a 2011*.
Fonte:SINANW/NET-CCD/COVISA*Dadospreliminaressujeitosarevisão,até30dejunhode2011.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
após parto
Parto
PN
antes PN
2007 2008 2009 2010
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
46 47
ATabela 2aindaapresentaaevoluçãodagravidezsegundooanodenotificação.Destaca-sequeasnotificaçõesfeitasa
partirde2010poderiamaindanãoterseencerradoquandoosdadosforamobtidos.Então,de2007a2009,quandotodos
oscasosjáteriamtidotemposuficienteparaoencerramento,observa-seumaumentodoscasosnãoencerrados(embran-
co),evidenciandoatrasonaatualizaçãodasinformações.Observa-seumarelaçãoestávelentrenascidosvivos,natimortose
abortos.
Tabela 2. Gestantes infectadas pelo HIV notificadas, segundo atributos da gestação, por ano da notificação. Município de São Paulo, 2007 a 2011*.
2007 2008 2009 2010 2011 Total n % n % n % n % n % n %
Evidência laboratorial do HIV
Antesdopré-natal 264 55,8 261 57,5 298 65,1 226 52,7 133 67,9 1182 58,8
Duranteopré-natal 161 34,0 159 35,0 141 30,8 151 35,2 52 26,5 664 33,0
Duranteoparto 36 7,6 29 6,4 13 2,8 21 4,9 5 2,6 104 5,2
Apósoparto 12 2,5 5 1,1 6 1,3 4 0,9 3 1,5 30 1,5
Seminformação 0 - 0 - 0 - 27 6,3 3 1,5 30 1,5
Total 473 100,0 454 100,0 458 100,0 429 100,0 196 100,0 2010 100,0
Evolução da gravidez
Nascidovivo 425 89,9 395 87,0 389 84,9 336 78,3 72 36,7 1617 80,4
Natimorto 13 2,7 10 2,2 7 1,5 6 1,4 0 - 36 1,8
Aborto 21 4,4 26 5,7 34 7,4 29 6,8 9 4,6 119 5,9
Embranco 14 3,0 23 5,1 28 6,1 58 13,5 115 58,7 238 11,8
Total 473 100,0 454 100,0 458 100,0 429 100,0 196 100,0 2010 100,0
Fonte:SINANNET-CCD/COVISA
*Dadosprovisóriosaté30/06/2011
Natabela 3sãoapresentadososdadosdopré-natal,partoearealizaçãodemedidasprofiláticasdasgestantescujas
gestaçõesresultaramemnascidosvivos,segundooanodoparto.
Assim,tem-se1617nascidosvivosoriundosdanotificaçãodegestantesHIV,dosquaisapresentam-seosdadosdasme-
didaspreconizadasparaaprevençãodaTV.Osnatimortos,abortosecasosnãoencerradosforamexcluídosdaanálisede
medidasdecontrole.
Arealizaçãodopré-natal,de2007a2010,manteve-seacimade90%,comdiminuiçãodoscasossempré-natalesem
informação.Descontando-seoscasoscominformaçãoignoradahouvemelhoraacentuadanodesempenhodousodeARV
nopré-natal,sendoqueaporcentagemdosquenãofizeramusodestamedidacaiude21,8em2007para8,1em2010.
Durantetodooperíodoestudadohouveacentuadopredomíniodascesarianas,comoviadeparto,comdiminuiçãodas
cesáreasdeurgência.Emboratenhahavidomelhoranoníveldeinformação,autilizaçãodeARVduranteopartonãoapre-
sentoudiferençasignificativade2007a2010,considerando-seapenasoscasoscominformaçãoconhecida.OusodoARV
pelorecém-nascido,nasprimeiras24horas,superaos97%emtodooperíodo,entreascriançascominformaçãoconhecida,
sendoqueanãoutilizaçãoébaixa.
46
TRAnSMISSÃO VERTICAL
47
Tabela 3. Gestantes infectadas pelo HIV notificadas, segundo atributos da gestação, do parto e da criança, por ano do parto. Município de São Paulo, 2007 a 2011*.
Data do parto Até 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total ignorada
n % n % n % n % n % n % n % n %
Realização do PN
Sim 4 57,1 17 81,0 305 90,0 359 90,9 331 93,0 349 96,4 132 96,4 1497 92,6
Não 1 14,3 2 9,5 29 8,6 31 7,8 22 6,2 9 2,5 4 2,9 98 6,1
Ign 2 28,6 2 9,5 5 1,5 5 1,3 3 0,8 4 1,1 1 0,7 22 1,4
Total 7 100,0 21 100,0 339 100,0 395 100,0 356 100,0 362 100,0 137 100,0 1617 100,0
Utilização de ARV** no PN
Sim 2 28,6 13 61,9 229 67,6 309 78,2 281 78,9 306 84,5 117 85,4 1257 77,7
Não 1 14,3 4 19,0 64 18,9 35 8,9 35 9,8 27 7,5 9 6,6 175 10,8
Ignorado 4 57,1 4 19,0 46 13,6 51 12,9 40 11,2 29 8,0 11 8,0 185 11,4
Total 7 100,0 21 100,0 339 100,0 395 100,0 356 100,0 362 100,0 137 100,0 1617 100,0
Tipo de parto
Vaginal 2 28,6 9 42,9 103 30,4 124 31,4 132 37,1 104 28,7 46 33,6 520 32,2
Cesáreaeletiva 1 14,3 12 57,1 203 59,9 214 54,2 197 55,3 242 66,9 86 62,8 955 59,1
Cesárea 0 0,0 0 - 33 9,7 55 13,9 26 7,3 16 4,4 5 3,6 135 8,3
deurgência
Ignorado 4 57,1 0 - 0 - 2 0,5 1 0,3 0 - 0 - 7 0,4
Total 7 100,0 21 100,0 339 100,0 395 100,0 356 100,0 362 100,0 137 100,0 1617 100,0
Utilização de ARV** durante o parto
Sim 3 42,9 12 57,1 287 84,7 334 84,6 294 82,6 292 80,7 116 84,7 1338 82,7
Não 1 14,3 4 19,0 39 11,5 34 8,6 34 9,6 30 8,3 9 6,6 151 9,3
Ignorado 3 42,9 5 23,8 13 3,8 27 6,8 28 7,9 40 11,0 12 8,8 128 7,9
Total 7 100,0 21 100,0 339 100,0 395 100,0 356 100,0 362 100,0 137 100,0 1617 100,0
Início do AZT*** na criança
Primeiras24h 2 28,6 16 76,2 323 95,3 364 92,2 318 89,3 311 85,9 124 90,5 1458 90,2
Após24h 0 - 0 - 3 0,9 4 1,0 2 0,6 5 1,4 2 1,5 16 1,0
donascimento
Nãorealizado 0 - 2 9,5 4 1,2 2 0,5 5 1,4 3 0,8 0 - 16 1,0
Seminformação 5 71,4 3 14,3 9 2,7 25 6,3 31 8,7 43 11,9 11 8,0 127 7,9
Total 7 100,0 21 100,0 339 100,0 395 100,0 356 100,0 362 100,0 137 100,0 1617 100,0
Fonte:SINANNET-CCD/COVISA *Dadosprovisóriosaté30/06/2011**ARV=Antirretroviral***AZT=Zidovudina
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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Gráfico 2. Distribuição percentual dos casos de crianças expostas notificadas, segundo a classificação atual e o ano de nascimento. Município de São Paulo, 2000 a 2009*.
Fonte:SINANW/NET-CCD/COVISA*Dadospreliminaressujeitosarevisão,até30dejunhode2011.
Tabela 4. Casos (n e %) de crianças expostas notificados, segundo ano de nascimento e classificação atual do encerra-mento. Município de São Paulo, 2000 a 2011*.
Ano de Encerramento do caso Total
nascimento Infectado Não infectado Perda de seguimento Óbito Em seguimento nº % nº % nº % nº % nº % nº
2000 24 10,3 163 70,3 40 17,2 5 2,2 0 - 232
2001 22 6,8 215 66,2 85 26,2 3 0,9 0 - 325
2002 20 4,4 304 67,1 121 26,7 8 1,8 0 - 453
2003 14 2,8 326 64,4 154 30,4 12 2,4 0 - 506
2004 14 2,6 349 65,8 162 30,6 5 0,9 0 - 530
2005 11 2,4 291 64,0 144 31,6 9 2,0 0 - 455
2006 14 3,0 271 57,5 174 36,9 12 2,5 0 - 471
2007 11 2,3 385 81,1 75 15,8 4 0,8 0 - 475
2008 17 3,8 346 78,1 76 17,2 4 0,9 0 - 443
2009 11 2,6 326 77,8 69 16,5 4 1,0 9 2,1 419
Total 158 3,7 2976 69,1 1100 25,5 66 1,5 9 0,2 4309
Fonte:SINANW/NET-CCD/COVISA*Dadosprovisóriosaté30/06/2011
Apesardamudançanoperfildeencerramentodoscasosapartirde2007,comoaumentodaproporçãodecasosencer-
radoscomocriançanãoinfectadaeaestabilizaçãodasperdasdeseguimentoemtornode16%,aporcentagemdeinfecta-
dossemantémpraticamenteinalteradadesde2003,oscilandoemtornode2,8%.Tambémsedestacaque,no1ºperíodo,
amédiadecasosencerradosporóbitofoi1,8%,enquantoqueapartirde2007,essamédiacaiupara0,9%.Possivelmente,
istoestárefletindoamelhoranainvestigaçãodoscasoseoestabelecimentodeparâmetrosparaaclassificaçãodeóbitopor
aidsouporoutrascausas.
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40
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100
Em seguimento
Óbito
Perda de seguimento
Não infectado
Infectado
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
3.1.2.CRIANÇAExPOSTAAseguir,natabela 4 enográfico 2,apresenta-seaseriehistóricadecriançasexpostasnotificadasdesdequeanotificação
desteagravotornou-secompulsória,segundooanodenascimento.Aporcentagemdecriançasinfectadasemrelaçãoàsno-
tificadasteveumasignificativaquedaapartirde2000,passandode10,3nesteano,paraníveisemtornode2,7%em2003,
possivelmenteemfunçãodaimplantaçãodoprotocoloderecomendaçõesdecontroledatransmissãovertical.
48
TRAnSMISSÃO VERTICAL
49
Osdadosaseguirreferem-seàsnotificaçõesdecriançasexpostasaoHIVporTV,apartirde2007,comnascimentoentre
2000e2009,parapermitiraanálisedasmedidasdeprevençãorealizadasnacriança(tabela 5).Adivergênciaemrelaçãoà
tabelaanteriornostotaisde2007deve-seaofatodeque76criançasestãonotificadasnaversãoanteriordoSINAN.Aanálise
estáprejudicadaemfunçãodaaltaporcentagemdecasoscominformaçãoignorada.
Tabela 5. Casos (n e %) de crianças expostas nascidas até 2009, notificados no período de janeiro de 2007 a junho de 2011*,
segundo ano de nascimento e medida de prevenção preconizada, em residentes no município de São Paulo.
Medida preconizada Ano de nascimento Total 2000 a 2006 2007 2008 2009 Nº % nº % nº % nº % nº %
TempototaldeusodoAZT**xarope
menosde3semanas 0 - 10 2,5 4 0,9 1 0,2 15 1,1
De3a5semanas 0 - 6 1,5 3 0,7 4 1,0 13 1,0
Por6semanas 42 76,4 311 77,9 287 64,8 255 60,9 895 68,0
Nãousou 8 14,5 10 2,5 1 0,2 4 1,0 23 1,7
Seminformação 5 9,1 62 15,5 148 33,4 155 37,0 370 28,1
Total 55 100,0 399 100,0 443 100,0 419 100,0 1316 100,0
Aleitamentomaterno
Sim 4 7,3 9 2,3 2 0,5 3 0,7 18 1,4
Não 47 85,5 344 86,2 309 69,8 290 69,2 990 75,2
Seminformação 4 7,3 46 11,5 132 29,8 126 30,1 308 23,4
Total 55 100,0 399 100,0 443 100,0 419 100,0 1316 100,0
Fonte:SINANNET-CCD/COVISA*Dadosprovisóriosaté30/06/2011
**AZT=Zidovudina
na tabela 6 e nos gráficos 3 e 4 são apresentados os dados relativos à distribuição geográfica dessas crianças no mu-nicípio. Observa-se concentração nas coordenadorias norte e Leste (45,8%). A perda de seguimento para o município é de 16,2%, sendo que CRS norte, Sul e Leste apresentam perda de seguimento inferior à do município. Destaca-se que a CRS Leste teve a menor proporção de casos com essa classificação (9,2%).
Gráfico 3. Distribuição percentual de crianças expostas, segundo a classificação atual e a Coordenadoria de residência. Município de São Paulo, 2007 a 2009*.
Fonte:SINANW/NET-CCD/COVISA*Dadospreliminaressujeitosarevisão,até30dejunhode2011.
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Em seguimentoÓbitoPerda de seguimentoNão infectadoInfectado
MSPIgnoradoCentrooeste
SudesteLesteSulNorte
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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Gráfico 4. Porcentagem de casos encerrados como infectados, porcentagem de óbitos e taxa de transmissão vertical de crianças notificadas entre janeiro de 2007 e junho de 2011, nascidas até 2009, segundo Coordenadoria de Saúde. Município de São Paulo*.
Fonte:SINANNET-CCD/COVISA*Dadospreliminaressujeitosarevisão,até30dejunhode2011.
Asporcentagensdeinfectadoseóbitosforamobtidasapartirdototaldenotificações.AtaxadeTVfoicalculadacom
basenascriançasinfectadasenãoinfectadas.Adiferençaentreosíndicesrefleteodesempenhonoencerramentodoscasos.
Assim,altaspercentagensdeabandonoeóbitos,semaelucidaçãodasituaçãoquantoàinfecçãopeloHIV,podemerronea-
menteexpressar-seporbaixaspercentagensdeinfectados.
Tabela 6. Casos (n e %) notificados no período de janeiro de 2007 a junho de 2011*, de crianças expostas nascidas até 2009, segundo classificação do caso e Coordenadoria de residência. Município de São Paulo.
Coordenadoria Encerramento do casode residência Infectado Não infectado Perda Óbito Em Total de seguimento seguimento nº % nº % nº % nº % nº % nº
Norte 12 3,9 242 78,1 48 15,5 3 1,0 5 1,6 310
Sul 7 3,1 189 82,9 29 12,7 1 0,4 2 0,9 228
Leste 10 3,4 249 85,3 27 9,2 4 1,4 2 0,7 292
Sudeste 8 3,1 191 74,6 55 21,5 2 0,8 0 - 256
Centro-oeste 4 2,5 112 70,9 39 24,7 3 1,9 0 - 158
Ignorado 0 - 56 77,8 15 20,8 1 1,4 0 - 72
MSP 41 3,1 1039 79,0 213 16,2 14 1,1 9 0,7 1316
Fonte:SINANNET-CCD/COVISA
*Dadossujeitosarevisão
0
1
2
3
4
5
Taxa de TV
% Óbito
% Infectado
MSPCentro-oesteSudesteLesteSulNorte
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TRAnSMISSÃO VERTICAL
51
Tabela 7. número, porcentagem e risco relativo de medidas profiláticas preconizadas em crianças expostas nascidas até 2009, notificadas entre janeiro de 2007 e junho de 2011*. Município de São Paulo.
Infectado Não infectado Total N° % N° % N° %
RR IC 95%
UsoeduraçãodeARVnacriança
6semanas 19 2,0 921 98,0 940 87,1
<6semanas 2 7,4 25 92,6 27 2,5
Nãouso 5 29,4 12 70,6 17 1,6 14,5 6,15a34,4
Ignorado 14 14,7 81 85,3 95 8,8
Aletamentomaterno
Sim 8 47,1 9 52,9 17 1,6 22,75 11,78a43,93
Não 21 2,1 994 97,9 1015 94,1
Ignorado 11 23,4 36 76,6 47 4,4 11,56 5,93a22,52
Fonte:SINANNET-CCD/COVISA*Dadospreliminaressujeitosarevisão,até30dejunhode2011.
Na tabela 7estãoapresentadososdadosreferentesaduasimportantesmedidasprofiláticasdoprotocolodeprevenção
daTV,ousoeaduraçãodeARVeacontraindicaçãodoaleitamentomaternodecasosencerradoscomoinfectadosounão
infectados.Observa-seque,nogeral,87%dessascriançasusaramoARVdeacordocomarecomendação (6semanas).
Usaramamedicação89,6%,noentanto,2,5%ofizeramportempomenordoqueoestipulado.Em8,8%ainformaçãoé
ignorada,nãosendopossíveladistinçãoentrequemusouportempoignoradodaquelesemqueseignoraautilização,e
apenas1,6%negamousodamedida.Oriscorelativo(RR)dascriançasemquefoideclaradonãoterusadooARVfoide
14,5,variandode6,15a34,4emrelaçãoàscriançasquetomaramcorretamente.Quantoaoaleitamentomaterno,em94%
dascriançasaorientaçãodenãoamamentarnaturalmentefoiatendida;1,6%informaramteremamamentadoeem4,4%a
informaçãonãofoiobtida.Oriscorelativoparaquemfoisubmetidoàamamentaçãofoi22,75(IC95%11,78-43,93)e,para
aquelascominformaçãoignorada,de11,56(IC95%5,93-22,52),sugerindoexistiremcriançasquenãoforamsubmetidas
aoaleitamentomaternodentreascominformaçãoignorada.
Ocoeficientedeincidênciadeaidsemmenoresde5anoséusadoparaomonitoramentodatransmissãoverticaldoHIV
noBrasil.
Tabela 8. Casos notificados de aids em menores de 5 anos, segundo ano de diagnóstico e coeficiente de incidência. Município de São Paulo, 2000 a 2008*.
Ano Nº de casos de crianças População Coeficiente de Incidênciade diagnóstico menores de 5 anos 2000 94 878.843 10,72001 84 863.432 9,72002 60 847.013 7,12003 59 830.237 7,12004 24 813.393 3,02005 26 796.500 3,32006 25 779.334 3,22007 17 761.911 2,22008 16 744.535 2,1
Fonte:SINANW/NET-CCD/COVISA,FundSEADE.
*Dadospreliminaressujeitosarevisão,acessadosem30dejunhode2011.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
52 53
NomunicípiodeSãoPaulo,estecoeficienteteveumaquedaacentuadaentreosanosde2000e2004,quenãoseman-
teveapartirdestadata.
AadoçãodasmedidasespecíficaspreconizadaspermiteareduçãodaTVparamenosde2%.Considerando-sequese
conhecesomenteumapartedoscasosestimadosdecriançasexpostaseque,dentreasconhecidas,osresultadosapresen-
tadostêmpermanecidoacimadopactuado,éprecisoentendermelhorosmotivosdanãoconsecuçãodasmetas.Oprojeto
deinvestigaçãodoscasosdecriançasinfectadasvisapermitiroaprimoramentodocontroledaTVnomunicípio.
52
TRAnSMISSÃO VERTICAL
53
3.2.1.GESTANTEAnotificaçãocompulsóriadasífilisnagestantetemporobjetivoaprevençãodasífiliscongênitapormeiodomonitora-
mentodaassistênciaàgestantedesdeodiagnósticodesífilisvisandogarantiroseutratamentoadequado.Otratamentoda
gestanteéconsideradoadequadoquandorealizadocomesquemapreconizadoparaaformaclínicadadoença,até30dias
antesdopartoeseoparceirosexualfortratadoconcomitantemente.
Apartirdeoutubrode2010,aredelaboratorialdaSMSprópriaeconveniadaintroduziuofluxoalternativodediagnóstico
laboratorialpreconizadoparalaboratóriosdegrandedemanda.Atéomomento70%dosserviçosjácumpremessarotina.
Enquantooalgoritmoconvencionalrealizaatriagemsorológicacomumtestenãotreponêmicoseguidopelaconfirmação
comumtestetreponêmicoparaosresultadosreagentes,oalgoritmoalternativopreconizaainversãodosmétodos,acres-
centandoumsegundotestetreponêmicoemcasosderesultadosdivergentes.
Osdadosdesífilisnagestanteserãoapresentadosapartirdaimplantaçãodafichadeinvestigaçãoepidemiológicapara
esseagravoeseuregistronoSINANNet,emjaneirode2007.
NomunicípiodeSãoPauloforamnotificadas3243gestantescomevidênciasorológicae/ouclínicadesífilisnoperíodo
dejaneirode2007a30dejunhode2011.
OGráfico 1apresentaonúmerodecasosnotificadossegundoaCoordenadoriaRegionaldeSaúde(CRS)eoanodeno-
tificação.ACRSSulfoiresponsávelpelanotificaçãodamaiorproporçãodecasos(28%),seguidapelaCRSSudeste(25,4%),
Norte(18,5%),Leste(17%)eCentro-Oeste(10,4%)(Tabela 1).Tendocomoreferênciaoanode2007,atédezembrode
2010,asnotificaçõesaumentaram199%sendoque52%desseaumento(104%)ocorreunoperíodode2007a2008.Nos
períodossubseqüentes,anotificaçãoaumentou27,2%de2008a2009e15,2%,de2009a2010.Merecemdestaqueas
SupervisõesdeVigilânciaemSaúde(SUVIS)deSãoMateus,naCRSLeste,edaPenha,naCRSSudeste,quevêmapresentando
umprogressivoaumentodavariaçãopositivadasnotificações,bemcomoaSUVISCapeladoSocorro,quevemmantendo
constâncianoaumentodasnotificaçõesnodecorrerdetodososperíodos.
Gráfico 1.Númerodegestantesnotificadascomsífilis,segundoCoordenadoriadeSaúdeeanodenotificação.Município
deSãoPaulo,2007a2010*.
Fonte:SINANNET-CCD/COVISA*Dadospreliminaressujeitosarevisão,até30dejunhode2011.
3. 2. TranSMiSSão verTical da SÍFiliS
0
50
100
150
200
250
300
350
2007 2008 2009 2010
Ano de notificação
Centro-Oeste Leste Norte Sudeste Sul
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
54 55
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423
3,
839
5,
147
5,
323
3,
315
44,
7
113,
64,
569
,6
20,5
Penh
a25
8,
420
3,
325
3,
345
5,
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4,
114
34,
4
80,0
-2
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25,0
80
,0V.
Pru
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e15
5,
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3,
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211
93,
7
93,3
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22,2
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2,1
Sul
59
19,9
1
67
27,6
217
28,3
305
34,5
155
22,5
903
27,8
416,9
183,1
29,9
40,6
Cam
poL
impo
11
3,
744
7,
351
6,
662
7,
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7,
221
86,
7
463,
630
0,0
15,9
21
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Soc
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8
2,7
18
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39
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85
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2,5
125,
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117,
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o.
54
TRAnSMISSÃO VERTICAL
55
Cercade50%dasgestantestêmentre20e29anosanos;40,9%possuemraçabrancae53,2%têmgraudeescolarida-
deatéoensinofundamentalcompleto(tabela 2).Enquantoapenas1,5%dasgestantescomsífilistêmescolaridademaior
doqueoensinomédio,estepercentualparaasgestantescomaidsnotificadasnomunicípioaté2010atinge5,0%.
Cercade36%dasgestantesiniciaramopré-natalno1ºtrimestre,35%,no2ºtrimestre,poucomaisde1/4(26%)so-
menteno3ºtrimestreeem3%ainformaçãofoiignorada(tabela 3).
Comrelaçãoaotratamentodasífilis,apenicilinabenzatinaéadrogadeescolhasendoqueoesquemaérecomendado
deacordocomafaseclínicadadoença.
Atabela 4apresentaoscasosnotificadosdeacordocomaclassificaçãoclínicadadoençaeoesquemadetratamento
prescrito.Em4,3%doscasosaformaclínicanãofoiinformada,nãopermitindoportanto,analisaraadequaçãodotrata-
mento.Assituaçõesemqueotratamentoestáadequadoàclassificaçãoclínicaestãodestacadasemamarelo.Osdados
acimadestalinhaforamsubmetidosadosesdepenicilinainferioresaorecomentado(6,6%)eosabaixoreceberamexcesso
dedosagem(15,2%).
Destacam-se5%degestantesnotificadasparaasquaisnãofoiprescritonenhumtratamento.Estepercentualincluias
gestantesquerealmentenãoforamtratadasporteremabandonadooserviçodesaúde,porterocorridointerrupçãodopré-
nataloumesmodagravidezeaquelascujotratamentonãofoiindicadodevidoaodiagnósticodecicatrizsorológica.Umavez
que,aomenos70%dasgestantesnessacategoriatinhamaformaclínicadescrita,pode-seconcluirqueestasdeixaramdeser
tratadasporperdadeseguimento.Restaentãoumaporcentagemnaqualainformaçãodisponívelnafichadeinvestigação
nãopermiteprecisarsesãoreferentesanotificaçõesdecicatrizsorológica.Anotificaçãodecicatrizsorológicaéconsequência
dadefiniçãodecasodesífilisnagestaçãoquetemointuitodeaumentaracaptaçãodecasos.Temosaindaumcontingente
de2%decasostratadoscomoutrasdrogasquenãoapenicilina,cujosbebesserãoa prioriconsideradoscasosdesífilis
congênitapelocritériode“mãeinadequadamentetratada”.Finalmente,2,5%dasnotificaçõesnãotêminformaçãoacerca
dotratamento.Dessas,praticamenteametadeteveodiagnósticoclínicoinformado,enorestante,ainformaçãoestáem
brancoouaformaclínicaéignorada.Comoreferidoanteriormente,adefiniçãodetratamentoadequadodagestantecom
sífilisexigeotratamentoconcomitantedoparceiro.AinclusãodestainformaçãonafichadeinvestigaçãodoCCDeNúcleo
deInformaçãodaCOVISA/SMS–SPocorreunofinalde2007,esomenteapartirde2010nafichadeinvestigaçãodoSI-
NAN.Afaltadedisponibilidadedecamposdeinformaçãonafichaeletrônicadificultouoregistrodainformação,elevando
aporcentagemdeinformaçãoignoradanosdoisprimeirosanos.Nafichaéperguntadoseoparceirofoitratadoconcomi-
tanteàgestante,sem,noentantodefiniroqueseentendepor“concomitante”.Issopodegerarimprecisãonasrespostas.
Seconsiderarmosapenasoscasoscominformaçãoconhecida,verifica-sequenostrêsprimeirosanosoparceirofoitratado
concomitanteàgestanteemcercade50%doscasose,em2011,apenascomasnotificaçõesdo1ºsemestre,essepercentual
atinge58%.Nosúltimosdoisanos,47%dosparceirosforamtratadosconcomitantementeàgestante,40%nãotratarame
em13%ainformaçãofoiignorada(tabela 5).
Aanálisedosmotivosdenãotratamentomostraque18,4%dosparceirosnãoforamsubmetidosatratamentopornão
seremmaisparceirossexuaisdasgestantes.Dopontodevistaepidemiológico,essecontingentepoderiaserconsiderado
“adequadamentetratado”pornãohaverexposiçãodagestanteaoriscodereinfecção,oqueelevariaopercentualdeges-
tantestratadaspara44,5%.
Aaceitaçãodonãotratamentodoparceiroporsorologianegativapressupõequeainvestigaçãododiagnósticodesífilis
foiexaustiva(clínica,antecedenteepidemiológicoediagnósticolaboratorial),concluindoqueoindividuonãoéportadorda
doença.Essacategoriatambémcolocariaagestantenasituaçãodetratamentoadequado.Nessacategoriaencontram-se
12%dosparceirosnãotratados.
Classificadoscomo“outrosmotivos”(24%)encontram-separceirosnãolocalizadospormotivodemudança,detenção,
gestanteemsituaçãoderua.Essassituações,descritasnocampodeobservações,nãodeixamexplicitoainterrupçãodefiniti-
vadaexposiçãodagestante,levandoàsuainclusãonacategoriadetratamentoinadequado.Idealmente,essescasosteriam
queserreclassificadosnacategoria“gestantesemcontatosexual”,ourecusadoparceiroaotratamento,ouparceironão
convocadopelaunidadedesaúde.Anãorealizaçãodetodaasequênciadeinvestigaçãopodedeixarumaparcelaexpressiva
decriançassobriscodetransmissãovertical.Ainda,10%dosparceirosrecusaramotratamento,tendocomoconsequência
imediataainadequaçãodotratamento,amanutençãodoriscodereinfecçãodagestantee,consequentementedesífilis
congênitanobebê.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
56 57
Osdadosapresentadosrefletemasgrandesmudançasocorridasnoprogramanosúltimosanos.
Aintroduçãodoalgoritmoalternativoparaodiagnósticodasífilisdámaissegurançanodiagnósticoenaconduta,
particularmentefrenteaosparceiros,nassituaçõesdeVDRLnãoreagente.
Avigilâncialaboratorialdagestantepermiteaidentificaçãomaisrápidaderesultados“positivos”comapossibilidade
deintervençãooportuna.
Aintegraçãodaassistênciapré-nataleaassistênciaaopartosãocruciaisparaaadequadaatençãoàgestanteeao
bebê.Asífiliscongênitamostraexemplarmenteessaquestão.Anãotransferênciadasinformaçõesreferentesaotrata-
mentodamãeedeseuparceiroterácomoconsequênciaoexcessodediagnósticonascriançase,porconseguinte,seu
tratamentoeinternaçãopordezdias.
Apesardemuitotersidofeito,aindatemosmuitooquemelhorareaprimorar.Ofluxoabaixodestacaalgunspontos
demaiorvulnerabilidadenasequênciadeeventosquesesucedemnopré-natal,quepodemtercomodesfechodages-
taçãoumcasodesífiliscongênita.
GESTAnTE
ADESÃO AO PRÉ-nATAL
FalhanadetecçãodagestantecomperfilderiscoparaDST
Solicitaçãodesorologiaemtempohábilparaotratamento
Ausênciadacaptaçãodagestantecomsorologiareagente
Avaliaçãodasorologiasemhistóriaclínico-epidemiológica
Prescriçãosemavaliaçãodafaseclínicadadoença
Monitoramentodotratamento
Formadecaptaçãodoparceiroe
Monitoramentodotratamento
Informaçãodetalhadaparaamaternidadesobreotratamentoda
gestanteedeseuparceiro,mesmodasgestantesquenãotiverammais
contatosexualcomoparceiroapósotratamento.
Adequarotratamento“prescrito”paratratamento“realizado”
DIAGnÓSTICO
TRATAMEnTO DA GESTAnTE
TRATAMEnTO DOPARCEIRO
REGISTRO nA CARTEIRA
nOTIFICAÇÃO
56
TRAnSMISSÃO VERTICAL
57
Tabela 2. Casos de gestantes com sífilis, segundo características dos casos e ano de notificação. Município de São
Paulo, 2007-2011 *.
Características 2007 2008 2009 2010 2011 Total
das gestantes N % N % N % N % N % N %
Faixaetária(anos)
10a14 2 0,7 4 0,7 6 0,8 8 0,9 3 0,4 23 0,7
15a19 25 8,4 76 12,6 89 11,6 109 12,3 94 13,6 393 12,1
20a24 73 24,7 156 25,8 185 24,1 237 26,8 169 24,5 820 25,3
25a29 68 23,0 160 26,5 201 26,2 214 24,2 172 24,9 815 25,1
30a34 72 24,3 107 17,7 152 19,8 163 18,4 124 18,0 618 19,1
35a39 41 13,9 80 13,2 112 14,6 111 12,5 96 13,9 440 13,6
>40 15 5,1 21 3,5 23 3,0 43 4,9 32 4,6 134 4,1
Raça
Branca 141 47,6 258 42,7 316 41,1 345 39,0 267 38,7 1327 40,9
Preta 32 10,8 79 13,1 119 15,5 108 12,2 95 13,8 433 13,4
Amarela 3 1,0 8 1,3 10 1,3 10 1,1 10 1,4 41 1,3
Parda 89 30,1 215 35,6 267 34,8 360 40,7 269 39,0 1200 37,0
Indigena 11 3,7 19 3,1 30 3,9 27 3,1 19 2,8 106 3,3
Ign/Branco 20 6,8 25 4,1 26 3,4 35 4,0 30 4,3 136 4,2
Escolaridade
Analfabeto 3 1,0 11 1,8 8 1,0 5 0,6 13 1,9 40 1,2
1ªa4ªsérieincompletadoEF 34 11,5 86 14,2 99 12,9 76 8,6 64 9,3 359 11,1
4ªsériecompletadoEF 33 11,1 54 8,9 59 7,7 67 7,6 50 7,2 263 8,1
5ªa8ªsérieincompletadoEF 75 25,3 127 21,0 151 19,7 181 20,5 146 21,2 680 21,0
Ensinofundamentalcompleto 43 14,5 76 12,6 83 10,8 93 10,5 88 12,8 383 11,8
Ensinomédioincompleto 27 9,1 72 11,9 86 11,2 111 12,5 87 12,6 383 11,8
Ensinomédiocompleto 34 11,5 82 13,6 145 18,9 185 20,9 117 17,0 563 17,4
Educaçãosuperiorincompleta 2 0,7 3 0,5 2 0,3 10 1,1 12 1,7 29 0,9
Educaçãosuperiorcompleta 0 − 6 1,0 3 0,4 6 0,7 5 0,7 20 0,6
Ign/Branco 45 15,2 87 14,4 132 17,2 151 17,1 108 15,7 523 16,1
Total 296 100,0 604 100,0 768 100,0 885 100,0 690 100,0 3243 100,0Fonte:SINAN/CCD/COVISA/SMS-SP.
*Casosnotificadosaté30/06/2011,sujeitosàrevisão.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
58 59
Tabela 3. Casos de gestantes com sífilis, segundo características do pré-natal e ano de notificação. Município de São Paulo, 2007 a 2011*.
Características 2007 2008 2009 2010 2011 Total
do Pré-natal N % N % N % N % N % N %
Trimestredegestação
1ºTrimestre 112 37,8 205 33,9 299 38,9 335 37,9 234 33,9 1185 36,5
2ºTrimestre 95 32,1 203 33,6 254 33,1 330 37,3 257 37,2 1139 35,1
3ºTrimestre 69 23,3 163 27,0 195 25,4 198 22,4 183 26,5 808 24,9
Idadegestignorada 20 6,8 33 5,5 20 2,6 22 2,5 16 2,3 111 3,4
Classificaçãoclínica
Primária 110 37,2 209 34,6 258 33,6 237 26,8 162 23,5 976 30,1
Secundária 31 10,5 75 12,4 82 10,7 61 6,9 40 5,8 289 8,9
Terciária 48 16,2 91 15,1 112 14,6 109 12,3 114 16,5 474 14,6
Latente 64 21,6 151 25,0 214 27,9 354 40,0 252 36,5 1035 31,9
Ignorada 31 10,8 58 9,8 77 10,2 78 9,0 85 12,3 329 10,1
Embranco 12 3,7 20 3,1 25 3,1 46 5,0 37 5,4 140 4,3
Esquemadetratamentodagestante
PenicilinaBenzatina2400000UI 78 26,4 117 19,4 173 22,5 164 18,5 112 16,2 644 19,9
PenicilinaBenzatina4800000UI 22 7,4 63 10,4 58 7,6 43 4,9 33 4,8 219 6,8
PenicilinaBenzatina7200000UI 174 58,8 370 61,3 463 60,3 578 65,3 488 70,7 2073 63,9
OutroEsquema 7 2,4 19 3,1 10 1,3 18 2,0 5 0,7 59 1,8
Nãorealizado 6 2,0 18 3,0 46 6,0 59 6,7 39 5,7 168 5,2
Ignorado 9 3,0 17 2,8 18 2,3 23 2,6 13 1,9 80 2,5
Total 296 100,0 604 100,0 768 100,0 885 100,0 690 100,0 3243 100,0
Fonte:SINAN/CCD/COVISA/SMS-SP. *Casosnotificadosaté30/06/2011,sujeitosàrevisão.
Tabela 4. Tratamento das gestantes com sífilis, segundo a classificação clínica da doença. Município de São Paulo, 2007
a 2011.*
Classificação clínica
Tratamento das Primária Secundária Terciária Latente Ignorada Em branco Total
gestantes N % N % N % N % N % N % N %
PenicilinaBenzatina2400000UI 464 47,5 33 11,4 11 2,3 55 5,3 45 13,7 36 25,9 644 19,9
PenicilinaBenzatina4800000UI 69 7,1 68 23,5 11 2,3 43 4,2 16 4,9 12 8,6 219 6,8
PenicilinaBenzatina7200000UI 367 37,6 166 57,4 431 90,9 850 82,1 196 59,6 63 45,3 2073 63,9
OutroEsquema 25 2,6 8 2,8 3 0,6 18 1,7 4 1,2 1 0,7 59 1,8
Nãorealizado 40 4,1 9 3,1 14 3,0 54 5,2 36 10,9 15 10,8 168 5,2
Ignorado 11 1,1 5 1,7 4 0,8 15 1,4 32 9,7 12 8,6 80 2,5
Total 976 100,0 289 100,0 474 100,0 1035 100,0 329 100,0 139 100,0 3243 100,0
Fonte:SINAN/CCD/COVISA/SMS-SP. *Casosnotificadosaté30/06/2011,sujeitosàrevisão.
58
TRAnSMISSÃO VERTICAL
59
Tabela 5. Casos de gestantes com sífilis, segundo tratamento dos parceiros e ano de notificação. Município de São
Paulo, 2008 a 2011*.
Tratamento do parceiro** 2008** 2009** 2010 2011 Total
N % N % N % N % N %
Tratamento concomitante ao da gestante
Sim 149 24,7 244 31,8 385 43,5 356 51,6 1134 38,5
Não 127 21,0 212 27,6 370 41,8 256 37,1 965 32,7
Ignorado 328 54,3 312 40,6 130 14,7 78 11,3 848 28,8
Total de parceiros 604 100,0 768 100,0 885 100,0 690 100,0 2947 100,0
Motivo de não realização do tratamento
Nãotevecontatocomagestante 12 9,4 39 18,4 69 18,6 58 22,7 178 18,4
Nãofoiconvocado 3 2,4 7 3,3 23 6,2 10 3,9 43 4,5
Convocado,nãocompareceu 21 16,5 37 17,5 69 18,6 42 16,4 169 17,5
Recusoutratamento 13 10,2 13 6,1 32 8,6 21 8,2 79 8,2
Sorologianãoreagente 21 16,5 30 14,2 41 11,1 23 9,0 115 11,9
Outrosmotivos 18 14,2 50 23,6 99 26,8 61 23,8 228 23,6
Embranco 39 30,7 36 17,0 37 10,0 41 16,0 153 15,9
Total de parceiros não tratados 127 100,0 212 100,0 370 100,0 256 100,0 965 100,0
Fonte:SINAN/CCD/COVISA/SMS-SP.*Casosnotificadosaté30/06/2011,sujeitosàrevisão. **DadosdaFIE2008e2009,disponíveisnoSINANNetapartirde2010.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
60 61
3.2.2.SÍFILISCONGÊNITAAreduçãodonúmerodecasosdesífiliscongênitaéumdosindicadorespactuadospelomunicípiocomoMinistérioda
SaúdeeaSecretariaEstadualdeSaúde,noeixoIdasaçõesprioritáriasnacionaisparaareduçãodamortalidadeinfantile
materna(PactopelaVida).Considera-seasífiliscongênitaeliminadaquandoocoeficientedeincidênciaforinferiora0,5caso
/1000nascidosvivos.
Asífilisnagestaçãodispõedeprotocolodetratamentobemestabelecido,medicaçãoefetivaedebaixocusto,mascuja
consecuçãodependedeumacadeiadeeventosquetêmqueestarbemarticuladosduranteopré-natal.
Outraquestãorelevantedizrespeitoàsdificuldadesdediagnósticodesífiliscongênitanacriançaquepodeserassinto-
máticaaonascer,mastersidoinfectada.Osexameslaboratoriaisdisponíveisemumaproporçãoexpressivadecasosnão
permitem,emcurtoprazodetempo,adistinçãoentredoençaativaetransferênciadeanticorposmaternos.
Noperíododejaneirode1998ajunhode2011,foramnotificados5862casosdesífiliscongênita(SC)emcriançasresi-
dentesnomunicípiodeSãoPaulo(tabela 1).OmaiornúmerodecasosfoinotificadopelaCoordenadoriaRegionaldeSaúde
(CRS)Norte(1672),seguidadaCRSSul(1266),CRSLeste(1073),CRSSudeste(911)eCRSCentro-Oeste(822).Emrelação
aocoeficientedeincidência(CI)desífiliscongênita,paraomunicípio,observou-sediminuiçãoaté2006,seguidadeaumento
progressivo,atingindo3,2casos/1000nascidosvivos(NV)em2010(gráfico 1).AsCRStiveramcomportamentosemelhante,
excetoaCRSLestequevemapresentandoomenorCIdesde2007,sendoaúnicaregiãocomquedadoCIde2009para2010.
Gráfico 1. Coeficiente de incidência de sífilis congênita, segundo Coordenadorias Regionais de Saúde de residência.
Município de São Paulo, 2003 a 2010*.
Fonte:SINAN/CCD/COVISA/SMSSP(*)Dadospreliminaresaté30/06/2011,sujeitosàrevisão.
De2007a2010,onúmerodeunidadesnotificantespassoude46para58.Nesseperíodo,seisunidadesforamresponsá-
veispormetadedoscasosnotificadosdeSC,compondoogrupodas“Grandesnotificadoras”.Asdemais,responsáveispelo
restantedasnotificações,foramagrupadasnodenominado“GrupodasDemaisNotificadoras”.Comparandoocrescimento
dasnotificaçõesaolongodoperíodo,avariaçãodas“GrandesNotificadoras”foide16,6%,enquantoqueadas“Demais
Notificadoras”foide52,5%,mostrandoaampliaçãononúmerodeunidadesnotificadorasnomunicípio(gráfico 2).
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
62 63
Gráfico 2. Distribuição percentual de casos notificados de sífilis congênita, segundo os grupos de unidades de saúde e ano de notificação, residentes no município de São Paulo, 2007 a 2010*.
Fonte:SINAN/CCD/COVISA/SMSSP(*)Dadospreliminaresaté30/06/2011,sujeitosàrevisão.
Aoanalisarascaracterísticasdasmãesdessascrianças,noperíodode2003a2010(tabela 2),observa-seque10,9%das
mãessãoadolescentes(entre10e19anosdeidade).Comrelaçãoàescolaridade,35,9%têmdeumaseteanosdeestudos
concluídos,42,5%têmoitoanosoumais,e2,0%nãotemescolaridade.Entretanto,aanálisedestavariávelécomprometida
devidoaograndepercentualdeinformaçãoignorada(39,4%).Doscasosemqueaescolaridadeéconhecida,35,1%têm12
anosoumaisdeestudo.
Aindanatabela 2,épreocupanteoaumentodopercentualdecasoscujasmãesnãorealizaramopré-natal,superando
os25%desde2009,eaaltaporcentagemdediagnósticosdesífilisduranteagestação.Dasgestantesqueinformamterfeito
opré-natal,60,9%tiveramodiagnósticodesífilisduranteagestação.Salienta-sequeafaltanafichadenotificaçãodeque-
sitosespecíficoscomoidadedeiníciodopré-natal,númerodeconsultasrealizadaseidadegestacionaldacriançaaonascer,
nãopermitenenhumaconclusãoquantoàqualidadedocuidadoquefoidispensadoàsgestantes.
Natabela 3estãoapresentadososdadosreferentesaotratamentodagestanteedeseuparceiro,doscasosnotificados
desífiliscongênitacujasmãestiveramodiagnósticodesífilisduranteopré-natal(n=1643).Em73%delasoesquemade
tratamentofoiinadequadoe9,8%nãotrataram.Em5,8%,apesardotratamentodamãetersidoadequado,oscasosforam
confirmadosporalteraçãolaboratoriale/ouclínicanacriança.Ainda,em11%dasnotificaçõesnãoseobteveinformaçãodo
tratamentomaterno.Aqui,tambémaseparaçãoentreaassistênciaàgestaçãoeaopartodificultaatransferênciadeinforma-
çõesrelevantesacercadotratamentorealizado,tantonasgestantesquantoemseusparceiros,paraaassistênciahospitalar,
dadosessesutilizadosnaclassificaçãodoscasos.
Apesardamelhoradainformaçãoreferenteaotratamentodosparceiros,nodecorrerdoperíodo,estaéignoradaem
19,2%doscasos.Emboraoparceirotenhasidotratadoem18,7%doscasos,otratamentodasgestantesfoiadequadoem
apenas5,8%,evidenciandooutrosmotivosdeinadequaçãoquenãootratamentodoparceiro.
Emrelaçãoàscaracterísticasdascrianças,atabela 4mostraque96,5%doscasosdeSCsãonotificadoscommenosde
setediasdevida.Entreaquelesquerealizaramosexamesrecomendadospeloprotocolo,oVDRLfoireagenteem50,9%,
observou-sealteraçãodosossoslongosem1,4%,alteraçãoliquóricaem3,5%ereatividadedoVDRLdolíquorem2,4%.
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Grandes notificadores
Demais notificadores
varIação = 16,6%
variação = 52,5%
62
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63
Osdadosapresentadosmostramaumentodonúmerodecasosnotificadosedeunidadesnotificantessemquesejapos-
sívelprecisarseusignificado,podendoexpressaraumentodacaptaçãodecasospelosistemadeinformação,aumentoda
incidência,sensibilidadedadefiniçãodecaso,problemascomodiagnósticolaboratorial,alémdeparticularidadesdaorgani-
zaçãodaassistênciaàgestanteeaoparto,dentreoutrosfatoresintervenientes.
Acompreensãodosignificadodoaumentodonúmerodecasosapós2006,adificuldadedeobtençãodedadospelos
sistemasdeinformaçãoeocompromissoassumidopelomunicípiodeeliminaçãodasífiliscongênitaaté2015evidenciam
anecessidadedeaprofundamentodainvestigaçãodoscasosocorridos.Oscomitêsregionaisdeinvestigaçãodeagravosde
transmissãovertical,criadosemcadaumadasCRS,iniciaramsuasatividadescomainvestigaçãodoscasosdeSCnotificados
apartirde1ºdejaneirode2011,epoderãoresponderaessasquestõespormeiodoconhecimentodecadacasoesua
história,dopré-natalatéoparto,visandoaidentificaçãodeeventuaisoportunidadesperdidasouadefiniçãodeestratégias
específicasparagruposcomvulnerabilidadesespeciais.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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27,7
11
728
,7
124
30,3
17
031
,3
52
18,8
85
324
,0Ig
n/Br
anco
88
18
,9
59
15,4
67
18
,7
73
22,3
21
6,
121
5,
120
4,
943
7,
932
11
,6
424
11,9
Alt
. Li
quó
rica
Sim
30
6,
013
3,
315
4,
213
4,
04
1,2
10
2,5
10
2,4
19
3,5
12
4,3
126
3,5
Não
32
364
,5
276
71,0
24
066
,9
205
62,7
24
470
,5
274
67,2
28
068
,5
339
62,3
19
470
,3
2375
66
,7N
ãor
ealiz
ado
20,
449
12
,6
33
9,2
10,
372
20
,8
98
24,0
95
23
,2
143
26,3
42
15
,2
535
15,0
Ign/
Bran
co
146
29,1
51
13
,1
60
16,7
93
28
,4
26
7,5
26
6,4
24
5,9
43
7,9
28
10,1
49
714
,0
Alt
Oss
os
Long
os
Si
m
10
2,0
61,
54
1,1
51,
55
1,4
61,
57
1,7
40,
74
1,4
51
1,4
Não
33
266
,3
282
72,5
27
075
,2
216
66,1
26
175
,4
290
71,1
29
471
,9
403
74,1
20
775
,0
2555
71
,8N
ãor
ealiz
ado
20,
437
9,
528
7,
839
11
,9
55
15,9
75
18
,4
78
19,1
82
15
,1
29
10,5
42
511
,9Ig
n/Br
anco
15
731
,3
64
16,5
57
15
,9
67
20,5
25
7,
237
9,
130
7,
355
10
,1
36
13,0
52
814
,8
Tota
l 501
100,0
389
100,0
359
100,0
327
100,0
346
100,0
408
100
,0
409
100,0
544
100,0
276
100,0
3559
100,0
Font
e:S
INA
NN
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CD
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A/S
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6/2
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06a
201
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ode
cas
ode
sífi
lisc
ongê
nita
. 04HEPATITES B E C
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
68 69
Introdução
A hepatite causada pelo Vírus da Hepatite C (VHC) é uma das doenças virais que mais atingem o fígado. A Organi-zação Mundial de Saúde (OMS) estima que 3 a 4 milhões de pessoas no mundo são infectadas pelo VHC a cada ano e aproximadamente 170 milhões de pessoas estão cronicamente infectadas pelo VHC e sob risco de desenvolver cirrose ou câncer de fígado.
A cada ano, cerca de 350.000 pessoas morrem de doenças hepáticas relacionadas à hepatite crônica C.
A hepatite causada pelo Vírus da Hepatite B (VHB) é um dos maiores problemas de saúde no mundo e é a mais grave das hepatites virais. Cerca de 2 bilhões de pessoas estão infectadas pelo VHB e aproximadamente 350 milhões tem a infecção crônica. Anualmente, 600.000 pessoas morrem devido às conseqüências de hepatite B aguda ou crônica. A infectividade do VHB é 50 a 100 vezes maior que a do HIV.
no entanto, hoje já existe a vacina contra a hepatite B, uma medida segura e eficaz de prevenção, incluída no calen-dário de imunização do Programa nacional de Imunização (PnI) do Brasil desde 1998. Esta vacina tem 95% de eficácia na prevenção da infecção pelo VHB e das suas conseqüências, sendo, portanto a primeira vacina que previne um dos principais cânceres que acometem o homem.
Inquérito epidemiológico realizado no município de São Paulo, publicado em 1998, encontrou prevalência de 5,9% para marcadores da hepatite B, sendo 1,0% indivíduos AgHBs reagente e 4,9% imunes por infecção pregressa. nesse mesmo estudo, a estimativa de prevalência para a hepatite C foi de 1,4%, sendo maior para a população acima de 30 anos de idade (Focaccia, 1998).
Vigilância EpidemiológicaAs Hepatites B e C são de notificação compulsória desde 1999. no estado de São Paulo devem ser notificados todos
os casos que apresentem pelo menos um marcador sorológico ou virológico reagente.
Os marcadores sorológicos indicados para a triagem da hepatite B são o AgHBs e o anti-HBc total e para a hepatite C é o anti-VHC.
Figura 1. Marcadores sorológicos de triagem para as hepatites B e C.
AgHBs Anti-HBcTotal
Anti-VHC
68
HEPATITES B E C
69
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
A distribuição percentual das notificações das hepatites B ou C, por local de atendimento nas Coordenadorias Re-gionais de Saúde (CRS), apresenta diferenças importantes e tem relação com o número de serviços existentes em cada região. A CRS com maior número de notificações é a Centro-Oeste onde estão situados serviços de grande porte como o Hospital das Clínicas da universidade de São Paulo e o Instituto de Infectologia Emílio Ribas (Gráfico 1).
Gráfico 1. Porcentagem de casos de hepatite B e C notificados, segundo Coordenadoria Regional de Saúde de noti-ficação. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
C_OESTESUDESTELESTESULNORTE
COORDENADORIA
39,124,516,412,17,9%
Os exames de triagem para o VHB e para o VHC podem ser solicitados em todos os serviços da rede municipal, in-cluindo as unidades Básicas de Saúde (uBS) e os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Deve-se ressaltar que 386 uBS fizeram pelo menos uma notificação no período de 2007 a 2010 (Tabela 1) sendo responsáveis por 21% das notificações e que os CTA contribuíram com 18% dos casos notificados (Gráfico 2).
Tabela 1. número e porcentagem de notificações de hepatites B e C, segundo tipo do serviço. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Tipo de Unidade Número % número casos % unidades
AE 19 3,0 1.061 2,6
AMA/PSM 25 4,0 53 0,1
CRDST/aids 3 0,5 4.027 9,8
CRTDST/aids 1 0,2 2.410 5,8
CTA 9 1,4 7.722 18,7
HOSPITAL 101 16,1 11.919 28,9
SAE 10 1,6 4.296 10,4
UBS 386 61,4 8.620 20,9
OUTROS 75 11,9 1.139 2,8
TOTAl 629 100 41.247 100
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesVirais
Dadosprovisóriosaté02/07/2011
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
70 71
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
Ano B C Total
Nº % Nº % Nº %
2000 4 0.0 1 0.0 5 0.0
2001 27 0.1 18 0.1 45 0.1
2002 246 0.9 307 1.1 553 1.0
2003 1.011 3.9 1.385 5.1 2.396 4.5
2004 1.688 6.5 2.182 8.1 3.870 7.3
2005 2.203 8.5 2.535 9.4 4.738 8.9
2006 3.257 12.5 3.348 12.4 6.605 12.4
2007 3.325 12.8 3.814 14.1 7.139 13.5
2008 4.195 16.1 4.321 16.0 8.516 16.0
2009 5.306 20.4 4.945 18.3 10.251 19.3
2010 4.757 18.3 4.192 15.5 8.949 16.9
Total 26.019 100 27.048 100 53.067 100
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesVirais
Dadosprovisóriosaté02/07/2011
AMA/PSM
AE
OUTROS
CRT
CR DST
SAE
CTA
UBS
HOSPITAL
0
29
2119
10
10
63
2
Tabela 2. número de casos notificados com marcadores para os Vírus da Hepatite B ou C, segundo ano de notifica-ção. Município de São Paulo, 2000 a 2010.
Deve-sedestacarquenoconjuntoosserviçosespecializadosnoatendimentoaosportadoresdeDST/aidsforamrespon-
sáveispor45%dasnotificações,nesteperíodo(Gráfico 2).
Gráfico 2. Porcentagem de notificações de hepatites virais, segundo tipo do serviço notificador. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Epidemiologia das Hepatites B e C
ATabela 2eoGráfico 3apresentamasériehistóricadoscasosnotificadosdehepatiteB.Observa-sequenoanode
2010houvequedade10,3%nonúmerodenotificaçõesdehepatiteB,tantodecasosematividade(AgHBsreagente)como
decicatrizsorológica,sugerindoafaltadedetecçãodenovoscasosouatrasodenotificação.
70
HEPATITES B E C
71
Gráfico 3. número de casos com marcadores para o VHB segundo classificação final e ano da notificação, município de São Paulo, 2000 a 2010.
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011Casoconfirmado=AgHBsreagenteCicatrizsorológica=AgHBsnãoreagenteeanti-HBcTotalreagente.
ATabela 2eoGráfico 4apresentamaevoluçãodasnotificaçõesdehepatiteCeverifica-sequeem2010houveumde-
créscimode15,2%nonúmerodecasosregistradosnoSINAN.Importantedestacaraquedadasnotificaçõescomapresença
doresultadodosexamesdebiologiamolecularoquerefleteadificuldadedeacessoaosserviçosdereferênciaondeoexame
deconfirmaçãododiagnóstico(VHCRNA)ésolicitado.
Poroutrolado,amanutençãodopatamardecasoscomapenasoanti-VHCépreocupante,poisevidenciaafaltade
detecçãooudeconfirmaçãooudenotificação.
Gráfico 4. número de casos notificados de VHC segundo classificação final e ano da notificação. Município de São Paulo, 2000 a 2010.
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011Casoconfirmado=VHC-RNAreagenteCasoinconclusivo=anti-VHCreagenteeVHC-RNAnãorealizadoCicatriz=anti-VHCreagenteeVHC-RNAnãoreagente
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Cicatriz sorológica
Confirmado
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
INCONCLUSIVO
CONFIRMADO
NO D
E C
ASO
S
ANO DE NOTIFICAÇÃO
CICATRIZ
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
72 73
Núm
ero
de
caso
s
Faixa etária (anos)
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
90 a 9980 a 8970 a 7960 a 6950 a 5940 a 4930 a 3920 a 2910 a 191 a 9Cicatriz sorológica
Confirmado
Cicatriz sorológica
Confirmado
19 241 1156 1442 1199 868 402 128 29 2 22 266 2040 2948 2828 2211 1197 421 98 6
Hepatite B
no período de 2007 a 2010 foram notificados 17.583 casos com marcadores para o VHB, sendo 5.507 (31,3%) confirmados com presença do AgHBs reagente e 12.076 (68,7%) com cicatriz sorológica.
A distribuição dos casos de hepatite B segundo faixa etária na ocasião da notificação mostra o aumento de número de casos com atividade da doença e com cicatriz sorológica a partir de 20 anos. Este fato evidencia que a infecção con-tinua ocorrendo no início da adolescência, reforçando a importância da vacinação contra a hepatite B na infância ou na adolescência (Gráfico 5).
Gráfico 5. número de casos com marcadores para o VHB segundo classificação final e faixa etária (na notificação, em anos), Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011Excluídos60casoscomidademenorde1anoConfirmado=AgHBsreagenteCicatrizsorológica=AgHBsnãoreagenteeanti-HBctotalreagente.
O sexo masculino apresentou a maior porcentagem de notificações tanto de casos em atividade (AgHBs reagente) como de cicatriz sorológica (Gráfico 6).
Gráfico 6. Porcentagem de casos com marcadores para o VHB, segundo classificação final e sexo, Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011Confirmado=AgHBsreagenteCicatriz=AgHBsnãoreagenteeanti-HBctotalreagenteExcluídos2casoscomsexoignorado
Classificação final do caso
%
0
10
20
30
40
50
60
70
Masculino
Feminino
TotalCicatrizConfirmado
72
HEPATITES B E C
73
A distribuição dos casos de hepatite B, segundo raça/cor e marcador sorológico, mostra que em todas as raças com exceção da amarela, a maior proporção de casos notificados é de cicatriz sorológica (Tabela 3).
Cerca de 60% dos casos na raça amarela apresentam o AgHBs reagente e este padrão merece aprofundamento das investigações principalmente quanto a forma de exposição.
Tabela 3. Distribuição dos casos de hepatite B, segundo raça/cor e marcador sorológico, Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Raça/Cor AgHbs % Cicatriz sorológica % TOTAL % positivo (AgHBs negativo)
Branca 3074 32.7 6314 67.3 9388 100.0
Preta 652 28.6 1627 71.4 2279 100.0
Amarela 483 59.7 326 40.3 809 100.0
Parda 1517 25.3 4473 74.7 5990 100.0
Indígena 28 17.2 135 82.8 163 100.0
Total 5754 30.9 12875 69.1 18629 100.0
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
Tabela 4. número e porcentagem de casos com marcadores para o VHB, segundo a provável fonte/mecanismo de transmissão, município de São Paulo, 2007 a 2010.
Fonte Nº de casos %
Sexual 5.378 73,8
Transfusional 196 2,7
Usodedrogas 355 4,9
Vertical 102 1,4
Ac.Trabalho 31 0,4
Hemodiálise 54 0,7
Domiciliar 357 4,9
Tr.Cirúrgico 203 2,8
Tr.Dentário 335 4,6
Outros 275 3,8
Total 7.286 100
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
Excluídos10.297casoscominformaçãoignoradaounãopreenchida
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
74 75
A exposição sexual é a principal fonte/mecanismo de transmissão para os portadores de marcadores para o VHB, apesar do grande número de informação ignorada ou não preenchida (Tabela 4).
A definição da provável fonte/mecanismo de transmissão é dificultada pela multiplicidade de exposições ou por problemas na captação do dado, como a não resposta do paciente ou falta de anotação no prontuário de atendimento.
A análise da distribuição percentual dos casos notificados de Hepatite B por Distrito Administrativo (DA) de residência evidencia maior concentração nos DA Santa Cecília, República e Bela Vista da CRS Centro-Oeste (Figura 2).
Somando-se as porcentagens de todos os DA da SuVIS Sé (República, Bela Vista, Santa Cecília, Sé, Liberdade, Bom Retiro, Consolação e Cambuci) obtém-se 18,6% dos casos notificados de hepatite B do município de São Paulo.
Figura 2. Distribuição percentual dos casos notificados com marcadores para VHB, segundo distrito administrativo e Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) de residência. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
LEGENDA: até0.8 0.8--|1.5 1.5--|2.5 2.5--|3.3 3.3--|4.1
74
HEPATITES B E C
75
Hepatite C
no período de 2007 a 2010 foram notificados 17.242 casos com marcadores sorológicos ou virológicos para o VHC, sendo que 9.564 (55,4%) confirmados (VHC-RnA reagente), 5.486 (31,8%) inconclusivos com o anti-VHC reagente e resultado do VHC-RnA ignorado e 2.222 (12,9%) apresentaram cicatriz sorológica (anti-VHC reagente e VHC-RnA não reagente).
A distribuição dos casos de hepatite C segundo faixa etária no momento da notificação mostra o aumento do número de casos com atividade da doença e dos com cicatriz sorológica a partir de 30 anos, mantendo um grande número de casos até os 60 anos. (Gráfico 5).
Gráfico 7. número de casos com marcadores para o VHC segundo faixa etária (idade na notificação em anos), municí-pio de São Paulo, 2007 a 2010.
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
1 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 a 89 90 a 99 Confirmado 35 95 820 1835 2602 2496 1267 335 62 0 Inconclusivo 21 136 740 1063 1317 1199 644 254 74 7 Cicatriz 9 132 409 433 539 443 191 43 13 0
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Nº
de c
asos
Faixa etária
OGráfico 8mostraqueosexomasculinoapresentouamaiorporcentagemdenotificaçõesdecasoscomatividade(VHC-
RNAreagente)eosexofemininoapresentaamaiorporcentagemdecicatriz(VHC-RNAnãoreagente).
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
76 77
Tabela 5. Distribuição dos casos de hepatite C, segundo raça/cor e marcador sorológico, Município de São Paulo, 2007 a 2010.
Raça/Cor VHCRNA reagente % VHCRNA não reagente (1) % Total
Branca 6.105 83.7 1.192 16.3 7.297
Preta 711 80.6 171 19.4 882
Amarela 109 81.3 25 18.7 134
Parda 1.950 73.7 697 26.3 2.647
Indígena 14 60.9 9 39.1 23
Total 8.889 80.9 2.094 19.1 10.983
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
(1) anti-VHCreagente(2) nãoincluídos5.486casosanti-VHCreagenteeVHCRNAignorado(3) excluídos803casoscomdadonãoinformadoouignorado.
Confirmado Inconclusivo Cicatriz TOTAL Feminino 46,2 45,9 55,8 47,4 Masculino 53,8 54,1 44,2 52,6
46,2 45,9
55,8
47,4
53,8 54,1
44,2
52,6
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0 %
Classificação final
Gráfico 8.PorcentagemdecasoscommarcadoresparaoVHC,segundosexo,MunicípiodeSãoPaulo,2007a2010.
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
AdistribuiçãodoscasosdehepatiteC,segundoraça/coremarcadorvirológico,mostraqueemtodasasraçascomexce-
çãodaindígena,emtodasascategoriasaproporçãodecasosnotificadosnaformacrônicadadoença(VHCRNAreagente)
supera70%(Tabela 5).Entreosindígenasnota-semaiorpercentagemdecicatriz,porémonúmerodecasosémuitopeque-
nopodendonãotersignificadoepidemiológico.
Omaiornúmerodecasosfoiencontradonaraça/corbranca.
Astrêsprincipaisprováveisfontes/mecanismodetransmissãodescritasnobancodedadosdoSINANsão:usodedrogas
(30,4%),sexual(26,5%)etransfusional(20,2%).Aelevadaporcentagemdetransmissãosexualencontradanãoestádeacor-
docomaliteraturaatual.Deve-se,porém,destacaraelevadaporcentagemdefontedetransmissãoignorada(52,8%)que
prejudicaaanálisedestavariável(Tabela 6).
76
HEPATITES B E C
77
LEGENDA: até0.7 0.7--|1.4 1.4--|2.0 2.0--|2.7 2.7--|3.4
Tabela 6.NúmeroeporcentagemdecasoscommarcadoresparaoVHC,segundoaprovávelfonte/mecanismodetrans-
missão,municípiodeSãoPaulo,2007a2010.
Fonte Nº de casos %
Sexual 1.477 26.5
Transfusional 1.124 20.2
Usodedrogas 1.691 30.4
Vertical 69 1.2
Ac.Trabalho 38 0.7
Hemodiálise 38 0.7
Domiciliar 51 0.9
Tr.Cirúrgico 485 8.7
Tr.Dentário 288 5.2
Outros 303 5.4
Total 5.564 100
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011Nãoincluídosos5.486casoscomanti-VHCreagenteeVHC-RNAignorado–campofontenãoépreenchido.
Excluídos6.222casoscominformaçãonãopreenchidaouignorada.
AdistribuiçãopercentualdoscasosnotificadosdeHepatiteCporDistritoAdministrativo (DA)de residênciaevidencia
maiorconcentraçãonoDASapopemba(3,4%)daCRSSudeste(Figura 2).ODAMarsilac,daCRSSul,éoúnicoquenão
apresentacasosnotificadosdehepatiteCentreosseusresidentes.
NaCRSNortedestacam-seosdistritosadministrativosdeBrasilândiaePiritubaenaCRSSulCidadeAdemar,JardimÂngela
eCapãoRedondo.
Figura 3.DistribuiçãopercentualdoscasosnotificadoscommarcadoresparaVHC,segundodistritoadministrativoeCo-
ordenadoriaRegionaldeSaúdederesidência,MunicípiodeSãoPaulo,2007a2010.
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
78 79
Coinfecção Hepatites B/C e HIV
no período de 2007 a 2010, foram notificados 17.583 casos com marcadores para o VHB e destes 2.017(11,5%) apresentaram informação afirmativa para a presença de coinfecção com o HIV/aids. Com relação ao VHC, a coinfec-ção foi observada em 2.461 (14,2%) dos 17.272 casos notificados. (Tabela 1)
Tabela 1. número e porcentagem de casos de hepatite B ou C segundo informação de presença de coinfecção com o HIV/aids na notificação. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
HIV/aids Hepatites B C
Nº % Nº %
Sim 2.017 11,5 2.461 14,2
Não 13.480 76,7 12.384 71,7
Ignorado 2.086 11,9 2.427 14,1
Total 17.583 100 17.272 100
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
PerfilepidemiológicodoscasosdehepatiteBcomcoinfecçãocomoHIV
Foram encontrados 2.017 casos com marcadores para o VHB e informação de coinfecção com o HIV/aids. Destes, 658 (32,6%) apresentaram AgHBs reagente e 1.359 (67,4%) cicatriz sorológica para o vírus da hepatite B.
na coinfecção Hepatite B e HIV observa-se o predomínio do sexo masculino, tanto nos casos de atividade da doença (AgHBs reagente) como nos de cicatriz sorológica (Gráfico 1).
A relação homem/mulher dos casos com AgHBs reagente/HIV é de 7,6:1 e na cicatriz/HIV é de 4,5:1.
Gráfico 1. Distribuição percentual dos casos com marcadores para o VHB e informação de presença de coinfecção com HIV/aids, segundo sexo. Município de São Paulo, 2007 a 2010.
12,0
18,8
88,0
81,2
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Confirmado Cicatriz sorológica
%
Hepatite B
Feminino
Masculino
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
78
HEPATITES B E C
79
Com relação à faixa etária (Gráfico 2) o número de casos aumenta a partir dos 20 anos de idade atingindo principal-mente os indivíduos de 30 a 49 anos. Estes dados são compatíveis com a principal forma de transmissão que é a sexual (Tabela 2).
Gráfico 2. número de casos com marcadores para o VHB e informação de presença de coinfecção com o HIV/aids, segundo faixa etária (em anos). Município de São Paulo, 2007 a 2010.
0
100
200
300
400
500
600
1 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 a 89
Nº
de c
asos
Faixa etária (anos)
Confirmado
Cicatriz sorológica
Excluídos3casoscomidademenorde1ano.Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
AtransmissãosexualéomecanismomaisfreqüenteentreosportadoresdehepatiteBecoinfecçãocomoHIV.
Tabela 2.NúmeroeporcentagemdecasoscommarcadoresparaoVHBeinformaçãodepresençadecoinfecçãocomo
HIV,segundoaprovávelfonte/mecanismodetransmissãodoVHB,municípiodeSãoPaulo,2007a2010.
Fonte Nº de casos %
Sexual 1.340 93,0
Transfusional 5 0,3
Usodedrogas 80 5,6
Vertical 4 0,3
Domiciliar 2 0,1
Tr.Cirúrgico 2 0,1
Tr.Dentário 2 0,1
Outros 6 0,4
Total 1.441 100
Excluídos576casoscominformaçãoignorada.Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
80 81
AsmaioresporcentagensdecasosdecoinfecçãoHepatiteBeHIV,segundolocalderesidência,encontram-senosDASantaCecíliaeRepúblicadaCoordenadoriaRegionaldeSaúdeCentro–Oeste(Figura 1).
Figura 1. DistribuiçãopercentualdoscasosnotificadoscommarcadoresparaVHBeinformaçãodepresençadecoinfec-
çãocomoHIV,segundoDistritoAdministrativoeCoordenadoriaRegionaldeSaúdederesidência,MunicípiodeSãoPaulo,
2007a2010.
PerfilepidemiológicodoscasosdehepatiteCcomcoinfecçãocomoHIV
Foramencontrados2.461casoscommarcadoresparaoVHCeinformaçãodecoinfecçãocomoHIV/aids.Destes,1.468
(59,7%)foramconfirmadoscomapresençadeVHC-RNAreagente,665(27,0%)inconclusivos(somentecomoanti-VHC
reagente)e328(13,3%)cicatrizparaovírusdahepatiteC.
NacoinfecçãoHepatiteCepresençadeinformaçãoafirmativadecoinfecçãocomoHIVadistribuiçãodoscasossegundo
sexoapresentapredomíniodomasculino,masnãohádiferençapercentualdoscasoscomatividadedadoença(VCHRNA
reagente)ecicatriz(VHCRNAnãoreagente)entreasmulheres.
0,0
10,0
20,0
Hepatite C
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0%
FemininoMasculino
30,0 26,5 31,7 29,370,0 73,5 68,3 70,7
Confirmado Inconclusivo Cicatriz TOTAL
Gráfico 3.PorcentagemdecasoscommarcadoresparaoVHCeinformaçãodepresençadecoinfecçãocomHIV/aids,
segundosexo,MunicípiodeSãoPaulo,2007a2010.
LEGENDA: até1.4 1.4--|2.7 2.7--|4.1 4.1--|5.4 5.4--|6.3
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
80
HEPATITES B E C
81
1 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 a 89 Confirmado 3 12 86 442 667 225 28 4 1 Inconclusivo 2 3 66 211 284 76 16 3 0 Cicatriz 1 6 35 103 132 44 6 0 0
0 00
100
200
300
400
500
600
700
800 Nº de casos
Faixa etária (anos)
Quantoàdistribuiçãoporfaixaetáriaapresentaaumentoapartirdos30anosemaiornúmerodecasosentre40e49
anos.(Gráfico 4).
Gráfico 4.NúmerodecasoscommarcadoresparaoVHCeinformaçãodepresençadecoinfecçãocomHIV/aidssegundo
faixaetária(emanos).MunicípiodeSãoPaulo,2007a2010.
Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
Ousodedrogasaparececomoprincipalprovávelfontedeinfecção(49%)seguidadasexualcom40,5%(Tabela 3).
Tabela 3.NúmeroeporcentagemdecasoscommarcadoresparaoVHCeinformaçãodepresençadecoinfecçãocom
HIV/aids,segundoaprovávelfonte/mecanismodetransmissão,municípiodeSãoPaulo,2007a2010.
Fonte Nº %
Sexual 544 40,5
Transfusional 42 3,1
Usodedrogas 657 49,0
Vertical 10 0,7
Hemodiálise 3 0,2
Domiciliar 5 0,4
Tr.Cirúrgico 30 2,2
Tr.Dentário 30 2,2
Outros 21 1,6
Total 1.342 100
Excluídososcasosinconclusivos–campofontenãoépreenchido.Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
AsmaioresporcentagensdecasosdecoinfecçãoHepatiteCeHIV,segundolocalderesidência,encontram-senoDA
SantaCecíliadaCoordenadoriaRegionaldeSaúdeCentro–OesteenosDABrasilândiaeSantanadaCoordenadoriaRegional
deSaúdeNorte.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
82 83
LEGENDA: até0.7 0.7--|1.5 1.5--|2.2 2.2--|3.0 3.0--|3.7
Excluídos399casoscomDAignorado.Fonte:COVISA/CCD/SINAN-HepatitesViraisDadosprovisóriosaté02/07/2011
TRANSMISSÃOVERTICALDASHEPATITESBeC
Atransmissãovertical(TV)podeocorrernashepatitesBeC.
NocasodamãeinfectadapeloVHC,omaiorriscoparaorecémnascido(RN)ocorreprincipalmentenomomentodopar-
to,particularmentenagestantequeapresentaelevadacargaviralparaoVHCoucoinfecçãocomoVírusdaImunodeficiência
Humana(HIV),sendooriscoestimado,emmédia,de5%ede17%respectivamente.
QuandoinfectadopeloVHCoRNpoderáevoluirparacuraeeliminarovírussemapresentarcomprometimentohepático.
ApassagemdosanticorposmaternoscontraovírusC(anti-VHC)ocorreporviatransplacentária,compossibilidadede
eliminaçãoatéosdezoitomesesdevida.Destaforma,odiagnósticodehepatiteCsópoderáserconfirmadoapósestaidade.
Nãoserecomendaapesquisadoanti-VHClogoapósonascimento.
Atéomomentonãoexisteprofilaxia(medicamentosouvacina)paraimpediratransmissãoverticaldoVHC.
AtransmissãoverticaldoVírusdaHepatiteB(VHB)ocorreprincipalmenteduranteopartoeapossibilidadedecronifica-
çãodadoençanacriançaéde90%.
AvacinaçãocontraahepatiteB,nasprimeiras24horas,reduzem95%oriscodatransmissãoverticaleérecomendada
paratodososrecém-nascidos.
Aaplicaçãodavacinaedaimunoglobulinaespecífica(HBIG)érecomendadaparaosrecém-nascidosfilhosdemãeAgHBs
reagente.
Oacompanhamentodascriançasexpostas,filhasdemãescomHepatiteB(AgHBsreagente)ouC(VHCRNAreagente),é
importanteparaconfirmaroudescartarainfecçãodacriançapeloVHBouVHCeadotarasmedidaspertinentes.
OProgramaMunicipaldeHepatitesVirais(PMHV)temcomopropostaaimplantaçãodoacompanhamentodestascrian-
çaseparatantoelaborouuma“FichadeNotificaçãodeCriançaExpostaaoVHBouVHC”eumsistemadeinformaçãopara
oacompanhamento.ApropostaestáemprocessodeimplantaçãonoHospitalMeninoJesusdoMunicípiodeSãoPaulo.
OestabelecimentodeserviçosdereferêncianomunicípiodeSãoPauloéfundamentalparaacompanhamentoclínico
elaboratorialdoRNexpostoaoVHBouVHC;etambémumaestratégiaparaoconhecimentodoperfilepidemiológicoda
doençanestafaixaetária.
Figura 2.DistribuiçãopercentualdoscasosnotificadoscommarcadoresparaVHCeinformaçãodepresençadecoinfec-
çãocomHIV/aids,segundoDistritoAdministrativoeCoordenadoriaRegionaldeSaúdederesidência,MunicípiodeSãoPaulo,
2007a2010.
82
DST - DOEnÇAS SEXuALMEnTE TRAnSMISSÍVEIS
83
05DST
VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DE OuTRAS DOEnÇAS SEXuALMEnTE TRAnSMISSÍVEIS
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
84 85
Asmodificaçõesocorridasnaepidemiadeaidsmostraramainsuficiênciadamonitorizaçãodecasosnovosparaoacom-
panhamentoeaavaliaçãodasmedidaspreventivasadotadas.Apropostadeacompanhamentoenotificaçãodoscasosassin-
tomáticossoropositivosparaoHIVaproximaessaobservaçãoemcercade10anos,que,noentanto,aindaémuitodistante
domomentodainfecção.Essalacunaédegrandeimportância,umavezqueseperdeaoportunidadedeintervenção.
Nessesentido,omonitoramentodoscasosdeDSTtemsidopropostocomoumaaproximaçãodocomportamentoedas
práticassexuaisdapopulação.PorteramesmaviadetransmissãodoHIV,porém,comumperíododeincubaçãobemmais
curto,oacompanhamentoepidemiológicodessesagravospermiteaavaliaçãodaspolíticaspúblicasdeprevençãoadotadas.
Inicialmente,mesmosemumsistemaestruturadodevigilância,anotificaçãoporsíndromespassouaserestimulada.
Em1ºsetembrode2010,aportaria2472/2010,doMinistériodaSaúde,incluiunalistanacionaldeagravosdenotificação
compulsóriaasíndromedocorrimentouretralmasculinoeasífilisadquirida,oquefoimantidonaportaria104,de25de
janeirode2011,queestávigente.
Noperíodoemqueanotificaçãoerarecomendada,observa-seumagrandevariaçãonasinformações,emfunçãodas
característicasdasunidadesnotificadoras,sendoqueosdadosrefletemmaisascaracterísticasdaorganizaçãodaassistência
edavigilânciadoqueocomportamentoepidemiológico.Assim,nosdadosapresentadosnoBoletimEpidemiológicode
AIDSdomunicípiodeSãoPaulo(nº13),verifica-sequeapenas32%doscasosforamnotificadosporunidadesdeatenção
básica,localderecomendaçãoparaaassistênciaaessasdoenças.Esseperfilpodesignificarafaltadenotificaçãodasuni-
dadesassistenciaisouoatendimentoemlocaisnãopreconizadoscomoportadeentrada.Oimportanteaserressaltadoé
queaestruturadosistemadeinformaçãopodeinterferirnacaptaçãodasocorrências,distorcendooperfilepidemiológico
doagravoemfoco.
Aintroduçãodedoisagravosnalistadenotificaçãocompulsória,aliadaàretiradadosagravosanteriores,levouauma
alteraçãonoperfildasnotificações.Poressemotivo,optou-sepornãoapresentarosdadosreferentesàsDSTnessaversão
doboletim.
Háváriosanossediscute,noâmbitodoatendimentoedavigilânciadeDSTdomunicípio,aspossibilidadeseasneces-
sidadesdeumsistemade informaçãoqueabarqueasquestõesreferentesaoplanejamentodaassistênciaeosobjetivos
inicialmentedescritosdetraçaroperfilepidemiológicoeexpressarasvulnerabilidadescoletivas.
Aconsolidaçãodeumsistemademonitoramentodessesdoisagravosrequerasuperaçãodealgunsdesafios,asaber:
•Agrandequantidadedecasosestimadaporestudosdeprevalência,comoconsequenteimpactonaoperacionalização
davigilância;
•Aadoçãodedefiniçõesdecasosquepermitamadistinçãoentreduplicidadeserecidivas;
•Adisponibilidadedeumafichadeinvestigaçãoeletrônicaparaoregistrodasinformações.
Finalmente,caberessaltarque,independentementedaformademonitoramentoadotada,aproposiçãodaabordagem
sindrômicabaseia-senainterrupçãodacadeiadetransmissãopormeiodotratamentoimediato,acompanhadodaoferta
detestagemsorológicaparaoHIV,sífilisehepatitesBeC,daidentificaçãodevulnerabilidadesedoaconselhamento,com
recomendaçãodasmedidasdeprevenção,incluindoaconvocaçãoeotratamentodosparceirossexuais.
VigilânciaEpidemiológicadeoutrasDST
84
VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDEnTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
85
06VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA
DOS ACIDEnTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
86 87
Osacidentesdetrabalhocomexposiçãoamaterialbiológico,nomunicípiodeSãoPaulosãonotificadosdeformasiste-
matizadadesde2000.
Inicialmente,eaté2006,asinformaçõesforamregistradasnoSINABIO(SistemadeNotificaçãodeAcidentesBiológicos)
pelasunidadesdeatendimentoespecializadoemDST/aidsreferênciaparaoatendimentodestesacidentes.
ComaregulamentaçãodaNotificaçãodosAgravosàSaúdedoTrabalhadorpeloMinistériodaSaúdeem2004,osaci-
dentesdetrabalhocomexposiçãoamaterialbiológicosãodefinidoscomoagravodenotificaçãocompulsóriatendocomo
instrumentodenotificaçãoaFichadeNotificaçãodoSINAN(SistemadeInformaçãodeAgravosdeNotificação),padronizada
peloMinistériodaSaúde.
Amudançadosistemadeinformação,cominicioem2006,desencadeouumprocessodereestruturaçãodoatendimento
edavigilânciadesteagravo,como:aobrigatoriedadedanotificaçãodesteacidenteparaauniversalidadedostrabalhadores,
ainclusãodasunidadesbásicasdesaúdeehospitaiscomounidadesnotificadoras,aelaboraçãodefluxoeorientaçõesfaci-
litandooacessoaoatendimentoeàsinformações,assimcomotreinamentoscomasequipesenvolvidasnaassistênciaena
vigilância.
Apartirde2007,comasnotificaçõesdosacidentesdetrabalhocomexposiçãoamaterialbiológicosendorealizadasem
todasasunidadesdarededeassistênciadomunicípiodeSãoPaulo,atravésdoSINAN,observa-seumaumentoimportante
nonúmerodestas,conformedemonstradonoGráfico 1.
Gráfico 1. Acidentes com exposição a material biológico, em números absolutos, por ano da notificação, segundo o sistema de notificação SInABIO e SInAn. Município de São Paulo, 2000 a 2010*.
Fonte:SINANNET-GVISAM/COVISAeSINABIO-ProgramaMunicipalDST/aids/SMS/SP-Boletim2008*Dadospreliminaressujeitosarevisão.
As análises realizadas a seguir referem-se aos casos ocorridos no período de 2006 a 2010, notificados no SInAn, no município de São Paulo.
A Tabela 1 mostra uma tendência de aumento nas notificações de 2006 a 2008, mantendo-se estável em 2009. A tendência sugere o aprimoramento do sistema de vigilância deste agravo, considerando a ampliação da rede notificado-ra e treinamentos com os profissionais envolvidos.
Considerando que os dados analisados em 2010 ainda são preliminares, não podemos confirmar a tendência de declínio no número de notificações.
0
500
1000
160 232
537681
519397 476
76
2087
2709 2666
1500
2000
2500
3000
SINAN
SINABIO
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
1908
86
VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDEnTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
87
Tabela 1. número e porcentagem de notificações de acidentes de trabalho com exposição a material biológico segun-do ano de ocorrência. Município de São Paulo, 2006 a 2010*.
Ano nº %
2006 76 0,8
2007 2087 22,1
2008 2709 28,7
2009 2666 28,2
2010 1908 20,2
Total 9446 100,0
Fonte:SINANNET-GVISAM/COVISA
*Dadospreliminaressujeitosarevisão.
Comrelaçãoàsunidadesquenotificamosacidentesdetrabalhocomexposiçãoamaterialbiológico,podemosobservar
naTabela 2,apredominânciadoshospitaiscom58,5%doscasosnotificados,seguidopelasunidadesespecializadasDST/aids
com34,3%,quesãoreferênciaaoatendimentopósexposiçãoeoutrasunidadesdarededeatendimentoasaúdecom7,2%.
Tabela 2. número e porcentagem de casos de acidentes de trabalho com exposição a material biológico segundo principais unidades notificadoras. Município de São Paulo, 2006 a 2010*.
Unidades Notificadoras nº %
Hosp Santa Marcelina 825 8,7Hospital Beneficência Portuguesa 482 5,1Hospital Central Santa Casa de Sao Paulo 448 4,7Hosp do Servidor Público Estadual 423 4,5Hospital São Paulo 395 4,2Outros Hospitais ( n = 80 ) 2949 31,2Subtotal 1 5522 58,5Centro de Referência e Treinamento DST/aids São Paulo 692 7,3SAE DST/ Aids Cidade Lider II 451 4,8SAE DST/ Aids J Mitsutani 396 4,2SAE DST/ Aids Ipiranga Jose F Araujo 365 3,9SAE DST/ Aids Fidelis Ribeiro 299 3,2SAE DST/ Aids Herbert De Souza Betinho 219 2,3CR DST/aids Penha 208 2,2CR DST/aids Santo Amaro 180 1,9CR DST/aids n Senhora Do O 147 1,6Outros SAE DST/ Aids (n=3) 108 1,1SAE DST/ Aids Santana Marcos Lutemberg 94 1,0SAE DST/aids Butanta 81 0,9Subtotal 2 3240 34,3uBS 235 2,5Outros diversos 233 2,5Ambulatórios de Especialidades 88 0,9Pronto Socorros 74 0,8AMA 48 0,5não identificada 6 0,1Subtotal 3 684 7,2Total 9446 100,0
Fonte:SINANNET-GVISAM/COVISA
*Dadospreliminaressujeitosarevisão.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
88 89
Observa-senaTabela 3predominânciadosacidentesdetrabalhocomexposiçãoamaterialbiológiconafaixaetáriade
20-29anos,com3707casos(39,2%),seguidadafaixade30-39anoscom3075casos(32,6%)ede40-49anoscom1605
casos(17,0%).
Tabela 3. número e porcentagem de casos de acidentes de trabalho com exposição a material biológico segundo faixa etária do acidentado (em anos). Município de São Paulo, 2006 a 2010*.
Faixa etária nº %
<20 51 0,5%
20-29 3707 39,2%
30-39 3075 32,6%
40-49 1605 17,0%
50-59 813 8,6%
60+ 169 1,8%
Ignorado 26 0,3%Total 9446 100%
Fonte:SINANNET-GVISAM/COVISA *Dadospreliminaressujeitosarevisão.
A Tabela 4 mostra que as ocupações de auxiliares e técnicos de enfermagem foram as que mais se acidentaram com 55,8 %, seguida por médicos 11,8% e enfermeiros com 6,6%.
O predomínio dos acidentes da área de enfermagem sugere elevada frequência de procedimentos com perfurocor-tantes, associada às características do trabalho deste grupo ocupacional.
Entretanto, os faxineiros e coletores de lixo representam um grupo ocupacional importante com 10,2% das expo-sições notificadas relacionadas ao descarte inadequado de materiais perfurocortantes potencialmente contaminados.
Tabela 4. número e porcentagem de casos de acidentes de trabalho com exposição a material biológico segundo ocupação do acidentado. Município de São Paulo, 2006 a 2010*.
Ocupação nº %Enfermagem ( Auxiliares eTécnicos ) 5268 55,8Médico 1114 11,8Enfermeiro 620 6,6Faxineiro 607 6,4Estudante 381 4,0Coletores de lixo 361 3,8Odontologia 356 3,8Laboratório 143 1,5Fisioterapeuta 92 1,0Lavanderia 83 0,9Serviços Gerais 70 0,7Ignorada 66 0,7Instrumentador cirúrgico 50 0,5Administrativo 49 0,5Segurança 39 0,4Farmácia 34 0,4Agente Comunitário de Saúde 33 0,3Manutenção 22 0,2Transporte 21 0,2Outros 18 0,2Catador de material reciclável 12 0,1Serviços de embelezamento e higiene 7 0,1Total 9446 100,0
Fonte: SInAn nET - GVISAM/COVISA *Dados preliminares sujeitos a revisão.
88
VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDEnTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
89
OsdadosdaTabela 5confirmamodescritoacima,ouseja,osprocedimentosqueenvolvemautilizaçãodematerial
perfurocortantescomo:administraçãodemedicamentos,punçãovenosa/arterialedextroequivalema38,4%doscasos
com3635ocorrências.Emrelaçãoaodescarteinadequadodematerialperfurocortantespodemosincluirnestacategoriaos
acidentesocorridosnaslavanderiasoquesomaumtotalde1869casos(19,8%).
Tabela 5. número e porcentagem de acidentes de trabalho com exposição a material biológico segundo circunstân-cias do acidente. Município de São Paulo, 2006 a 2010*.
Circunstâncias do acidente no %
Administ.demedicaçãoendovenosa 625 6,6
Administ.demedicaçãointramuscular 471 5,0
Administ.demedicaçãosubcutânea 406 4,3
Administ.demedicaçãointradérmica 61 0,6
Punçãovenosa/arterialparacoletadesangue 887 9,4
Punçãovenosa/arterialnãoespecificada 380 4,0
Descarteinadequadodematerialperfurocortanteemsacodelixo 835 8,8
Descarteinadequadodematerialperfurocortanteembancada,cama,chão,etc. 963 10,2
Lavanderia 71 0,8
Lavagemdematerial 264 2,8
Manipulaçãodecaixacommaterialperfurocortante 434 4,6
Procedimentocirúrgico 837 8,9
Procedimentoodontológico 279 3,0
Procedimentolaboratorial 142 1,5
Dextro 805 8,5
Reencape 185 2,0
Outros 1593 16,9
Ignorado 208 2,2
Total 9446 100,0
Fonte:SINANNET-GVISAM/COVISA
*Dadospreliminaressujeitosarevisão.
ATabela 6demonstraqueomaiornúmerodecasosnotificadoscorrespondemaexposiçãoporviapercutâneaseguida
deexposiçãodemucosa(oraleocular),caracterizadosrespectivamenteporacidentescommateriaisperfurocortanteseres-
pingosdemateriaisbiológicospotencialmentecontaminados.
Tabela 6. número e porcentagem de acidentes de trabalho com exposição a material biológico segundo o tipo de exposição. Município de São Paulo, 2006 a 2010*.
Tipo de exposição nº %
Percutânea 7513 79,5
Mucosa 1099 11,6
Outros 705 7,5
Seminformação 129 1,4
Total 9446 100,0
Fonte:SINANNET-GVISAM/COVISA
*Dadospreliminaressujeitosarevisão.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
90 91
Comrelaçãoàsituaçãovacinaldostrabalhadorespode-seobservarnaTabela 7que83,7%dosacidentadospossuema
situaçãovacinalcompletaparahepatiteB.
Entretanto,observa-seque16,3%dosacidentadossãosupostamentesuscetíveisaesteagravo,poisapresentamasitu-
açãovacinalpré-exposiçãoincompletaouseminformação.
Estedadosugereanecessidadedeaçõespreventivascontínuasdeincentivo,controleeacompanhamentodavacinação
entreostrabalhadoresexpostosamaterialbiológico.
Tabela 7. número e porcentagem de acidentes com exposição a material biológico segundo situação vacinal para hepatite B. Município de São Paulo, 2006 a 2010*.
Situaçãovacinal no %
Completa 7909 83,7
Incompletaouausente 825 8,7
Seminformação 712 7,6
Total 9446 100,0
Fonte:SINANNET-GVISAM/COVISA *Dadospreliminaressujeitosarevisão.
Considerandoasériehistórica2006a2010comrelaçãoàsvariáveisdaevoluçãodoscasosdeacidentescomexposição
amaterialbiológico,restritaàvigilânciadoriscodesoroconversãoparaovírusdaimunodeficiênciahumana(HIV),ovírusda
hepatiteB(HBV)eovírusdahepatiteC(HCV),aTabela 8apontasomenteumcasodesoroconversãoparahepatiteCem
2008.
Observa-seaolongodestasériequeem38,8%doscasosnotificadosaevoluçãonãoéconhecida(informaçãoembranco
eignorada),demonstrandoadificuldadenoacompanhamentodestescasos.
Alémdisso,9,8%dosacidentadosabandonamoacompanhamento,oquesugereanecessidadedemaiorinvestimento
emtreinamentos,noacolhimentoenaadesãodotrabalhadornasunidadesquerealizamesteatendimento.
Tabela 8.Númeroeporcentagemdeacidentesdetrabalhocomexposiçãoamaterialbiológicosegundoanodeocorrência
eevoluçãodocaso.MunicípiodeSãoPaulo,2006a2010*.
Evolução Ano de ocorrência 2006 2007 2008 2009 2010 Total
nº % nº % nº % nº % nº % nº %
Altacomconversãosorológica 0 0 0 0 1 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,0
Altasemconversãosorológica 24 31,6 371 17,8 432 15,9 461 17,3 146 7,7 1434 15,2
Altapacientefontenegativo 26 34,2 763 36,6 956 35,3 1021 38,3 659 34,5 3425 36,3
Abandono 10 13,2 262 12,6 326 12,0 272 10,2 53 2,8 923 9,8
Ignorado 11 14,5 285 13,7 320 11,8 217 8,1 196 10,3 1029 10,9
Embranco 5 6,6 406 19,5 674 24,9 695 26,1 854 44,8 2634 27,9
Total 76 100,0 2087 100,0 2709 100,0 2666 100,0 1908 100,0 9446 100,0
Fonte:SINANNET-GVISAM/COVISA
*Dadospreliminaressujeitosarevisão.
90
VIGILânCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDEnTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO
91
Evolução Ano de ocorrência 2006 2007 2008 2009 2010 Total
nº % nº % nº % nº % nº % nº %
Altacomconversãosorológica 0 0 0 0 1 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,0
Altasemconversãosorológica 24 31,6 371 17,8 432 15,9 461 17,3 146 7,7 1434 15,2
Altapacientefontenegativo 26 34,2 763 36,6 956 35,3 1021 38,3 659 34,5 3425 36,3
Abandono 10 13,2 262 12,6 326 12,0 272 10,2 53 2,8 923 9,8
Ignorado 11 14,5 285 13,7 320 11,8 217 8,1 196 10,3 1029 10,9
Embranco 5 6,6 406 19,5 674 24,9 695 26,1 854 44,8 2634 27,9
Total 76 100,0 2087 100,0 2709 100,0 2666 100,0 1908 100,0 9446 100,0
Fonte:SINANNET-GVISAM/COVISA
*Dadospreliminaressujeitosarevisão.
Avigilânciaepidemiológicadosacidentesdetrabalhocomexposiçãoamaterialbiológicoéuminstrumentoimportante
paraodirecionamentodemedidasdeprevençãodesteseventos.
Anotificaçãooportunadoscasosdeveserincentivadaeoslocaisdetrabalhodeveminvestiremmedidasqueminimizem
oueliminemosriscosdeacidentescomexposiçãoamaterialbiológico,como:medidasgerenciaiseorganizacionaisincluindo
agestãoderesíduos,açõesdeengenhariacomoexemploousodemateriaisperfurocortantescomdispositivosdeproteção,
revisãodaspráticasdetrabalhoeprocessosoperacionais,alémdemedidaseducativasecapacitaçõescontinuas.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
92 93
92
COInFECÇÃO TuBERCuLOSE/HIV
93
07COInFECÇÃO TuBERCuLOSE/HIV
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
94 95
Introdução
Aestratégiabásicadocontroledatuberculose(TB)édiminuirasuatransmissão,mantendotaxaselevadasdedetecçãodecasosede
cura,comconseqüentediminuiçãodastaxasdeabandonoedeóbito.
ObacilodatuberculoseeovírusHIVpossueminteraçãosinérgicaondeapresençadeumintensificaodesenvolvimentodooutro
tornandoestacombinaçãoumgrandedesafioparaocontroledacoinfecçãoTB/HIV.
Atualmente,oHIVéomaiorfatorderiscoparaodesenvolvimentodaTBativanosindivíduoscominfecçãolatenteourecentepelo
Mycobacterium tuberculosis,alimentandoassimaendemiadatuberculoseempaísescomaltaprevalênciadainfecçãopeloHIV.Orisco
deadoecimentoportuberculoseéde20a37vezesmaiorempessoasvivendocomHIV/aids(PVHA)doqueentreaquelesquenãotêm
ovírusHIV.ATBéresponsávelpormaisdeumquartodasmortesempessoasquevivemcomoHIV/aids.
EmrespostaàsituaçãoepidemiológicadacoinfecçãoTB/HIV,aOrganizaçãoMundialdaSaúde(OMS)recomendaatividadescola-
borativasrelacionadasàprevenção,assistênciaetratamentodacoinfecçãoTB/HIV.Elasincluemintervençõesparareduziramorbidade
emortalidadeportuberculoseemPVHA,taiscomoacessoaterapiaanti-retroviral(ART),intensificaçãodadescobertadecasosnovos,
tratamentodainfecçãolatentedatuberculoseecontroledatuberculose1;alémdemedidasparadiminuiratransmissãodoHIVcomo
distribuiçãogratuitadepreservativos,tratamentodeinfecçõessexualmentetransmissíveis,aconselhamentovoluntárioetestesdeHIV,
orientaçãoparaousosegurodedrogasporviaendovenosa,reduçãodonúmerodeparceirossexuais,prevençãodatransmissãovertical
etransmissãodoHIVportransfusãodesangueederivadoseaplicaçãodasprecauçõesuniversaisporpartedostrabalhadoresdesaúde;
prevençãodeinfecçõesrelacionadascomoHIV,a prevenção da tuberculose,cuidadospaliativoseapoionutricional2.
Atuberculoseéumadoençacurávelempraticamente100%doscasosnovos,desdequeseusbacilossejamsensíveisaosmedicamen-
tosanti-TBequeseobedeçamaosprincípiosbásicosdaterapiamedicamentosaeaadequadaoperacionalizaçãodotratamento3.Para
isso,aOMSrecomendaainstituiçãodotratamentodiretamenteobservado(TDO)paratodosospacientescomtuberculose.
OTDOéumelementochavedaestratégiaDOTSquevisaofortalecimentodaadesãodopacienteaotratamentoeaprevençãodo
aparecimentodecepasresistentesaosmedicamentos,reduzindooscasosdeabandonoeaumentandoaprobabilidadedecura3.
ConsiderandoasrecomendaçõesdaOMS2eoriscomaiselevadodeabandonodetratamentoeosurgimentoderesistênciaàsdrogas
anti-TBentreospacientesTB/HIV,équetantooDepartamentoNacionaldeDST,aidseHepatitesVirais4quantooPNCT3têmindicadoo
tratamentodiretamenteobservadocomoestratégiaparaoêxitodotratamentodestespacientes.
SituaçãoEpidemiológicadacoinfecçãoTB/HIV
Em2010,foramnotificados6817casosdeTBresidentesnoMunicípiodeSãoPaulo,dosquais5839sãocasosnovos,oquecorres-
pondeacercade30%daocorrênciadetuberculosenoEstadodeSãoPaulo.Destetotal,14,3%sãoHIVsoropositivosedoscasosnovos
12,7%.NoEstadodeSãoPaulo,ataxadecoinfecçãoestáem11,1%enoBrasil8,0%.
Em2010,foramnotificados743casosnovosdecoinfecçãoTB/HIVresidentesnomunicípiodeSãoPaulo,umdecréscimode27,0%
quandocomparadoa1999e978casostotais(novos+retratamentos),comdiminuiçãode21,9%,nomesmoperíodo(Graf.1).
AstaxasdecoinfecçãodoscasosnovosporDistritosAdministrativos(DA)deresidênciadosdoentesmostramdistribuiçãoheterogê-
nea,variandode0%(Marsilac)a41,7%(BelaVista)–Fig.1.
94
COInFECÇÃO TuBERCuLOSE/HIV
95
0
300
600
900
1200
1500N
úmeo
de
caso
s TB
/HIV
Perc
entu
al
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Total de casos TB/HIV
Casos Novos TB/HIV
%Total TB/HIV
%Novos TB/HIV
99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
1329 1204 1253 1293 1215 1129 1059 1075 1005 981 993 978
1062 909 934 946 871 804 775 814 772 732 739 743
18,3 17,0 18,2 17,9 17,2 15,5 14,8 15,5 15,1 14,4 14,4 14,3
17,4 15,2 16,2 15,8 15,1 13,4 12,8 14,1 13,7 12,7 12,6 12,7
Gráfico 1. Coinfecção TB/HIV: Total e casos novos de TB. Município de São Paulo, 1999 a 2010
Figura 1. Distribuição de taxas de coinfecção TB/HIV por Distrito Administrativo de residência. Município de São Paulo, 2010.
Fonte:TBWEB21/09/2011
fonte:TBWEB21/09/2011
LEGENDA: até0.0 0.0--|12.0 12,0--|20.0 20.0--|41.7
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
96 97
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
0-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60 ou +
OsDAcommaiorespercentuaissão:BelaVista,comojácitado,seguidosdeLiberdade(37,9),República(31,5),SantaCe-
cília(28,2),Jaguara(22,2),Mandaqui(22,0),BarraFunda(21,4),JardimPaulista(21,4),VilaPrudente(20,7),Morumbi(20,0),
Perdizes(20,0)eoutrosabaixode20%.OúnicoDAcomtaxa0%éoMarsilac.
PorCoordenadoriaRegionaldeSaúde(CRS)aCentroOestetemamaiortaxa(20,5%)seguidapelaSudeste(12,3%),
Leste(12,0%),Norte(11,4%)eaSul(9,2%).AmédiadoMSPtemsemantidopróximade12,5%nosúltimos3anos(12,7%
em2010).Osmoradoresemsituaçãoderua(SRF)apresentaramtaxade21,0%em2010(Gráf.2)
Gráfico 2. Coinfecção TB/HIV por CRS de residência. Município de São Paulo, 2010
Analisando-seporfaixaetária,noperíodode1999a2010,amaiorquedaocorreunafaixade20a29anos(45,6%)
seguidadafaixade30a39anos(35,7%),de0a14anos(22,9%)emaioresde60anos(19,9%).Observa-seaumentonas
faixasde50a59anos(40,6%)ede15a19anos(29,9%),permanecendopraticamenteestávelemcercade20,0%afaixa
etáriade40a49anos(Graf.3).
Adistribuiçãoporsexosedácompredominânciadomasculino(14,4%)emrelaçãoaofeminino(9,3%),comasdiferen-
çasiniciando-senafaixade15-19anos.Emambosossexos,asfaixasetáriascomosmaiorespercentuaisdecoinfecçãoestão
entre30-39anose40-49anos.(Quadro1)
Gráfico 3. Distribuição da taxa de coinfecção TB/HIV por faixa etária. Município de São Paulo, 1999 a 2010
Fonte:TBWEB21/09/2011
Fonte:TBWEB21/09/2011
Casos TB/HIV
% TB/HIV
0
50
100
150
200
0
Casos TB/HIV
% TB/HIV
5
10
15
20
25
127 173 130 149 106 58
20,5 12,0 11,4 12,3 9,2 21,0
CENTROOESTE
LESTE NORTE SUDESTE SUL SEMRESID. FIXA
96
COInFECÇÃO TuBERCuLOSE/HIV
97
ano
1999
20
00
2001
20
02
2003
20
04
2005
20
06
2007
20
08
2009
20
10
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
nº
%
Caso
s no
vos
de T
B 61
05
59
65
57
58
59
72
57
77
59
80
60
34
57
84
56
54
57
75
58
51
58
39
Caso
s no
vos
TB/H
IV
1062
17
,4
909
15,2
93
4 16
,2
946
15,8
87
1 15
,1
804
13,4
77
5 12
,8
814
14,1
77
2 13
,7
732
12,7
73
9 12
,6
743
12,7
Real
izado
35
00
57,3
35
06
58,8
34
54
60,0
37
43
62,7
38
95
67,4
41
91
70,1
39
58
65,6
40
07
69,3
43
73
77,3
46
54
80,6
47
07
80,4
47
98
82,2
Tota
l Fem
inin
o 29
0 13
,3
243
11,2
25
8 12
,4
274
12,3
23
8 11
,7
274
12,4
21
6 10
,0
234
11,0
21
4 10
,7
230
11,1
19
7 9,
9 20
0 9,
9
00 -1
4 7
4,5
13
8,9
9 7,
8 12
9,
7 5
4,8
13
9,4
5 4,
4 8
7,1
4 4,
0 2
1,7
4 4,
0 5
5,3
15 -
19
2 1,
0 4
2,0
1 0,
5 3
1,7
3 1,
8 4
2,2
3 1,
5 1
0,6
4 2,
8 3
1,8
3 2,
1 6
4,4
20 -
29
89
14,1
70
11
,6
62
10,4
65
9,
7 50
8,
0 58
9,
3 34
5,
7 33
5,
8 36
6,
6 29
5,
2 27
5,
1 40
7,
1
30 -
39
122
23,7
97
18
,8
98
22,1
11
2 23
,0
95
21,1
12
3 23
,9
97
21,6
93
18
,7
90
19,7
96
21
,2
69
15,9
76
16
,7
40 -
49
53
15,8
42
12
,8
65
18,8
54
15
,0
66
18,9
48
14
,6
54
14,4
74
19
,6
51
14,7
65
20
,1
60
19,3
46
14
,3
50 -
59
13
8,5
13
6,2
14
7,8
20
10,5
16
9,
9 24
10
,7
21
10,8
18
9,
0 22
12
,2
29
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21
9,
4 24
11
,0
60 o
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2 1,
1 3
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7 6
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3 1,
7 4
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2 0,
9 6
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5 2,
3 6
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13
5,3
3 1,
3
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2 33
,3
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,0
1 16
,7
2 40
,0
0 0,
0 0
0,0
0 0,
0 1
16,7
2
33,3
0
0,0
0 0,
0 0
0,0
Tota
l Mas
culin
o 77
2 19
,7
666
17,6
67
6 18
,4
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17,9
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,9
530
14,1
55
9 14
,4
580
15,9
55
8 15
,3
502
13,6
54
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,0
543
14,2
00 -
14
11
6,9
11
9,7
17
12,4
15
13
,0
10
9,5
9 6,
3 9
6,5
8 9,
6
0,0
5 6,
3 4
3,6
5 3,
8
15 -
19
13
5,4
6 3,
0 5
2,5
7 3,
1 5
2,5
4 2,
0 4
2,2
4 2,
2 5
2,6
6 3,
0 7
3,1
7 4,
3
20 -
29
151
17,5
12
6 14
,4
152
17,3
10
4 13
,1
102
12,0
76
8,
9 84
9,
6 95
11
,3
68
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79
8,6
96
10,6
85
9,
8
30 -
39
369
34,7
30
9 31
,6
296
31,6
30
9 33
,0
289
31,4
23
4 26
,8
208
26,1
21
5 26
,4
209
27,1
16
9 21
,1
187
22,5
17
6 21
,9
40 -
49
167
20,2
16
2 19
,0
138
17,4
17
4 21
,0
169
20,0
15
1 18
,5
176
19,8
18
4 22
,1
210
25,1
16
5 20
,7
173
20,7
17
5 20
,5
50 -
59
40
9,2
39
9,0
47
12,0
46
10
,1
42
9,3
51
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199
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2010
.
Font
e:T
BWEB
(21/
09/2
011)
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
98 99
Gráfico 4. Casos novos com teste anti-HIV realizado e positividade das amostras. Município de São Paulo, 1999 a 2010.
Fazendo-seadistribuiçãoporfaixaetáriaobserva-sequearealizaçãodotesteanti-HIV,émenornosgruposextremos,isto
é,nosmenoresde15enosmaioresde70anos.Nestasfaixasetáriasarealizaçãodotesteanti-HIVnãoatinge68,0%(Graf5).
Gráfico 5. Casos novos de TB % coinfecção TB/HIV e % com testagem por faixa etária. Município de São Paulo, 2010
CasosdeTBetestagemanti-HIV
Arealizaçãodotesteanti-HIV,recomendadapeloMinistériodaSaúdeparatodosospacientescomtuberculose,alcançou
em2010opercentualde82,2%,considerando-sesomenteoscasoscomresultadospositivosounegativosregistradosno
TBWEB.Observa-seaumentode43,5%quandocomparadocom1999.Poroutroladoapositividadetevedecréscimode
48,8%nomesmoperíodo,passandode30,3%para15,5%(Graf.4).
Fonte:TBWEB21/09/2011
Fonte:TBWEB21/09/2011
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
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0-14
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12,7
8,7
18,8
12,7
20,0 8,7
15-19 20-29 30--39 40-49 50-59 60-69 70-79 > 80 s/inf Total 0
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25
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89,286,4 84,8 84,2
80,774,9
61,5
50,8
82,2
99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
57,3 58,8 60,0 62,7 67,4 70,1 65,6 69,3 77,3 80,6 80,4 82,2
30,3 25,9 27,0 25,3 22,4 19,2 19,6 20,3 17,7 15,7 15,7 15,5
0
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Positividade
Posi
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25
30
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98
COInFECÇÃO TuBERCuLOSE/HIV
99
Resistênciaàsdrogasantituberculose(anti-TB)
OProgramaMunicipaldeControledaTuberculosedeSãoPaulovemrealizandomonitoramentodasresistênciasàsdrogas
antiTBdesde2004.
Arealizaçãodeculturaedotestedesensibilidadeaindanãoocorredeformauniversalemnossomeio.Existemcritérios
paraarealização.OsportadoresdovírusHIVestãoincluídosnessaparceladecasoscomocritériodepopulaçãovulnerável
oquepodeexplicaremparteagranderepresentaçãodestesnobancoderesistência.Em2010,foramidentificados181
casoscomalgumaresistência.Destes,22,1%eramsoropositvosparaoHIV(40casos).Destesidentificados,35%(14casos)
apresentarammultiresistência(resistênciaapelomenosisoniazidaerifampicina)dosquais57%(8casos)nãotinhamregistro
detratamentoanterior.Foramregistrados6casosnaCRSCentro-Oeste,8naCRSNorteenaSul,5naCRSSudesteeLestee
ainda6casosdepessoasvivendoemsituaçãoderuae2detentos.
ResultadosdetratamentodecasosnovosdeTB
Adificuldadedeadesãoaotratamentotalvezsejaograndedesafioparaasequipesqueatendemoscoinfectadosquer
peladificuldadedeingerirgrandesquantidadesdemedicamentosportempoprolongado,querpelapresençadadrogadição
epelarejeiçãoaoTDO.
Acomparaçãodosresultadosdetratamentoentrepacientescoinfectadoseossoronegativoseotipodetratamentoins-
tituído(TDOouautoadministrado),mostracomclarezaquenos2gruposocorreomaiorêxitonoTDOequeosresultados
sãopioresnogrupoHIV+,quepodemserobservadosnoGráfico 6.
Gráfico 6. Casos novos de TB/HIV: Taxas de cura, abandono e óbitos por tipo de tratamento. Município de São Paulo, 2010.
QuandoobservamososresultadosdospacientescoinfectadosTB/HIVcombacilosresistentesasdrogasantituberculose,a
situaçãoépreocupante,alémdasaltastaxasdeóbito,entre2006e2009,ataxadeóbitosuperouadecura(Graf.7)
Fonte:TBWEB21/09/2011
0102030405060708090
100
TDO
Auto administrado
Óbito não Tb HIV (-)
ÓbitoTb HIV (-)
Óbito HIV (+)
Abandono HIV (-)
Abandono HIV (+)
Cura HIV (-)
Cura HIV (+)
59,1
43,9
85,7
73,4
17,522,2
8,212,5 15,6
25,4
1,3 0,9 0,74,0
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
100 101
Gráfico 7. Percentual de cura e óbito em pacientes resistentes soropositivos, MSP 2006 a 2009.
ArecomendaçãoderealizaçãodetratamentoTDO,paratodosospacientes,deveserreforçadoportodaaequipede
atendimentocomoformademelhorarosresultadosdestestratamentos.
ÓbitosderesidentescomtuberculoseeHIV
OGráfico 8apresentaoscoeficientesdemortalidade(C.M.)portuberculoseedeaidscomTBcomocausaassociada.Os
decréscimosdeC.M.de2010emrelaçãoa2002foramde31,7%e50,0%respectivamenteparaTBeaidscomTBassociada.
Gráfico 8. Coeficientes de Mortalidade de TB e de aids com TB associada. Município de São Paulo, 2002 a 2010
Fonte:TBWEB03/10/2011
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
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3,5
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4,5
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
4,1 3,8 3,4 3,1 3,2 3,2 3,0 3,0 2,8
3,4 3,3 2,7 2,5 2,4 2,2 2,0 1,9 1,7
Tb
Aids
02005
%
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27,830,2
46,5
29,0
35,5 35,739,3
28,9
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2006 2007 2008 2009
10
20
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50
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%óbito
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100
COInFECÇÃO TuBERCuLOSE/HIV
101
Tb_TotalTb_FemTb_Masc
0 a 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 ou + Total 0,2 1,3 3,8 7,4 10,6 13,2 15,1 4,5 0,2 0,8 1,1 1,2 1,5 3,9 3,4 1,2 0,2 1,0 2,4 4,1 5,6 7,9 7,7 2,8
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Nosgráficos8ae8bobserva-sequeoscoeficientesdemortalidadedeTBeaidssãomaioresemhomensecomparando
asfaixasetárias,émaiorem70oumaisanos,quandoacausabásicaéTBeem40a49anosnosóbitosporaidscomaTB
associada.
Gráfico 8a. Mortalidade causa básica TB/100 mil hab. Município de São Paulo, 2010.
Gráfico 8b. Mortalidade causa básica Aids com TB associada/100 mil hab. Município de São Paulo, 2010.
0
2
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6
8
10
12
14
16
Tb_TotalTb_FemTb_Masc
0 a 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 ou + Total 0,2 1,3 3,8 7,4 10,6 13,2 15,1 4,5 0,2 0,8 1,1 1,2 1,5 3,9 3,4 1,2 0,2 1,0 2,4 4,1 5,6 7,9 7,7 2,8
Fonte:TBWEB21/09/2011
Fonte:TBWEB21/09/2011
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
102 103
Quadro2. número de tratamentos ITLB iniciados na população em geral e nos casos HIV positivos, por ano de início de tratamento, MSP 2008 a 2010.
Período ILTB geral ILTB HIV+
2008 92 51
2009 563 207
2010 915 333
Fonte:Quimioprofilaxia–sistemadenotificaçãodeILTB
TratamentodaInfecçãoLatentedaTuberculose(ILTB–quimioprofilaxiaparaTB)
AILTBédirigidaaosgruposdealtoriscodeadoecimentoportuberculoseeentreestesosinfectadospeloHIV.Estápreco-
nizadaasolicitaçãodeprovatuberculínica(PT)paratodososcasosnovos(HIV/aids)eainstituiçãodotratamentodainfecção
latentequandooresultadodaPTfor≥5mm,depoisdedescartadaatuberculoseativa.
Otratamentodainfecçãolatente,comisoniazida,realizadadeformaadequadaeregularreduzem60a90%oriscode
adoecimentoportuberculose5.ArealizaçãodotratamentodeILTBvemaumentandoanualmentenoMSPcomomostrao
quadro2.
102
COInFECÇÃO TuBERCuLOSE/HIV
103
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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SISTEMADEVIGILÂNCIAEMSERVIÇO–VIGISERV
Essesistemadeinformaçãoencontra-seimplantado,desde2002,nas15unidadesdeassistênciaàspessoasvivendocom
oHIVdaRedeMunicipalEspecializadaemDST/aids(RME)deSãoPaulo.Écompostodetrêsbancosdedadosqueatendem
aobjetivosespecíficos:1)conheceronúmerodeusuáriosemseguimento,segundodiagnóstico;2)monitorarotempode-
corridoentrecadaumdosmomentosqueenvolvemarealizaçãodesorologiasparadiagnósticodeHIVehepatites(datasda
solicitação,dacoleta,dadisponibilizaçãodoresultadonaunidadeedaentregadoresultadoaosolicitante)e3)monitorar
ovolumedeatendimentosrealizadosportipodeprofissionaiseportipodeatividades.Dostrêsmóduloscitados,apenaso
relativoaoseguimentodepacientescomdiagnósticoestabelecidodealgumaDSTsemantémemuso.Detalhesarespeito
docontextohistóricoedamotivaçãoinicialparaaimplantaçãodestesistemapodemservistosnapublicação“Anovacara
dalutacontraaepidemianaCidadedeSãoPaulo”1.
Omóduloatualmenteemusopermitegerarrelatórioscomonúmerodeusuáriosemseguimentoportipodediagnóstico,
paracadaumdosserviços,atendendoaumaimportantedemandagerencial,alémdeincluirindicadoresquecontribuem
paraavaliaraqualidadedaassistênciaprestada.Paraonível localconstitui tambémum importante instrumentoparaa
vigilânciaemserviço,permitindointervençõesqueaumentemaadesãoaosprogramaseaosprotocolospropostos,como
convocaçãodefaltosos,incentivoàrealizaçãodePPD,vacinaseoutras.
Emumúnicobancodedadosestãodisponíveisinformaçõesreferentesàcoinfecçãopelatuberculose,hepatiteBeCe
outrasDST,dadossobrevacinação,profilaxiadatuberculose,dentreoutros.
Possibilitaainda,conhecereavaliaroprocessodenotificaçãodecasos,aadesãodospacientesaotratamento,bemcomo
adinâmicadealtasporabandono,óbitosoumesmoencaminhamentoparaoutrosserviçosdaredemunicipal.Outravanta-
gemaserconsideradaéaoportunidadedeacessoainformaçõesdetalhadassobrecadacaso.
AseguirsãoapresentadososdadosextraídosdoVIGISERVcomatualizaçãoatéoutubrode2011.
NaTabela 1eGráfico 1sãoapresentadososnúmeroseporcentagensdematrículassegundoodiagnósticoprincipal
quemotivouoacompanhamentonaunidade.Ograndeaumentodematriculadosnoiníciodoperíodorefleteaformade
implantaçãodosistemadeinformaçãoqueregistravaaspessoasqueem2002estavamemacompanhamento.Destaca-sea
estabilidadeinicialnaproporçãodecasosdeDSTeaposteriormudançadepatamarapartirde2004.Jáashepatitesapre-
sentamaumentoexpressivocomestabilizaçãoemtornode18%.
1.AnovacaradalutacontraaepidemianaCidadedeSãoPaulo.Publicação:ProgramaMunicipaldeDST/aids,SMS-PMSP.Organização:FábioMesquitaeCéliaReginadeSouza.2003Ed.Raizdaterra
108
SISTEMA DE VIGILânCIA EM SERVIÇO – VIGSERV
109
Tabela 1. número e porcentagem de matrículas segundo diagnóstico principal e ano de matrícula na RME. Município de São Paulo, 1992 a 2011***.
Fonte:VIGISERV–SMS/SP*AMB–Acidentecomexposiçãoamaterialbiológico**TV–ExposiçãoasífiliseHIVnagestação***Dadosprovisórios,atéoutubrode2011.
Gráfico 1. número de matrículas segundo o diagnóstico principal e ano de matrícula na RME. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Fonte:VIGISERV*Dadosprovisórios,atéoutubrode2011.
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
<1996 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
aids HIV DST AMB Hep B e C TV
Ano de aids/HIV DST AMB* Hep B e C TV** Outros total
matrícula n % n % n % n % n % n % n %
até1995 1374 70,9 320 16,5 2 0,1 154 7,9 86 4,4 3 0,2 1939 100,0
1996 1414 93,8 40 2,7 0 0,0 1 0,1 43 2,9 9 0,6 1507 100,0
1997 2249 91,6 113 4,6 0 0,0 4 0,2 82 3,3 8 0,3 2456 100,0
1998 2018 76,0 511 19,2 0 0,0 13 0,5 100 3,8 14 0,5 2656 100,0
1999 2186 69,2 709 22,5 1 0,0 38 1,2 202 6,4 22 0,7 3158 100,0
2000 2130 65,8 761 23,5 0 0,0 48 1,5 263 8,1 36 1,1 3238 100,0
2001 2744 71,1 672 17,4 2 0,1 42 1,1 362 9,4 36 0,9 3858 100,0
2002 2750 59,6 1136 24,6 29 0,6 264 5,7 418 9,1 19 0,4 4616 100,0
2003 3050 52,6 1294 22,3 24 0,4 898 15,5 487 8,4 41 0,7 5794 100,0
2004 2912 46,9 1792 28,8 35 0,6 960 15,5 468 7,5 45 0,7 6212 100,0
2005 2690 40,7 2143 32,4 82 1,2 1161 17,6 445 6,7 93 1,4 6614 100,0
2006 2527 41,7 1870 30,9 89 1,5 1038 17,1 411 6,8 119 2,0 6054 100,0
2007 2761 43,6 1881 29,7 82 1,3 1114 17,6 416 6,6 78 1,2 6332 100,0
2008 3207 44,7 2104 29,3 110 1,5 1230 17,1 396 5,5 128 1,8 7175 100,0
2009 3423 43,8 2513 32,2 99 1,3 1273 16,3 402 5,1 98 1,3 7808 100,0
2010 3402 35,7 3815 40,0 184 1,9 1260 13,2 402 4,2 478 5,0 9541 100,0
2011 2287 36,0 2667 42,0 135 2,1 565 8,9 277 4,4 414 6,5 6345 100,0
Total 43124 50,6 24341 28,5 874 1,0 10063 11,8 5260 6,2 1641 1,9 85303 100,0
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
110 111
Cercade90%dasmatriculassãofeitasemindivíduoscomidadesuperiora12anos.Nesses,afaixaetáriapredominante
éade20a29anos,com64%casos.Abaixodos13anosadistribuiçãoentreossexosésemelhante.Observa-sepredomínio
demulheresde13a19eacimade60anos.
Tabela 2. número e distribuição percentual de casos matriculados segundo faixa etária e sexo na RME. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Faixa etária (em anos) Feminino Masculino Total na matrícula n % n % n %
0a4 2998 49,0 3122 51,0 6120 90,0
5a6 241 50,8 233 49,2 474 7,0
10a12 105 50,5 103 49,5 208 3,1
Criança 3344 49,2 3458 50,8 6802 8,0
13a19 3507 59,1 2425 40,9 5932 7,6
20a29 11162 42,4 15167 57,6 26329 33,6
30a39 9126 38,1 14820 61,9 23946 30,6
40a49 5053 37,2 8528 62,8 13581 17,3
50a59 2515 42,2 3451 57,8 5966 7,6
60a69 1032 51,3 981 48,7 2013 2,6
70emais 293 54,4 246 45,6 539 0,7
Adulto 32688 41,7 45618 58,3 78306 91,8
Ignorado 75 38,5 120 61,5 195 0,2
Total 36107 42,3 49196 57,7 85303 100,0
Fonte:VIGISERV*Dadosprovisórios,atéoutubrode2011.
Adistribuiçãoetáriaeporsexorefleteoperfildediagnósticoeaformadeorganizaçãodarededeatençãoaessesagra-
vos.Atabela3apresentaadistribuiçãodoscasossegundoodiagnósticoprincipaleosexoondeseobservaque46%dos
usuáriosmatriculadossãoporHIV/aids.
Tabela 3. número e distribuição percentual de casos matriculados segundo diagnóstico principal e sexo na RME. Mu-nicípio de São Paulo, 1992 a 2011*.
Diagnóstico Feminino Masculino Total principal n % n % n %
HIV/AIDS 14894 37,7 24579 62,3 39473 46,3
CoinfecHIV/Hepatite 970 26,6 2680 73,4 3650 4,3
DST 11461 47,1 12880 52,9 24341 28,5
HepatiteBeC 4952 49,2 5112 50,8 10064 11,8
Trans.Vertical 2584 49,1 2676 50,9 5260 6,2
Outros 1246 49,5 1269 50,5 2515 2,9
Total 36107 42,3 49196 57,7 85303 100,0
Fonte:VIGSER*Dadosprovisórios,atéoutubrode2011.
110
SISTEMA DE VIGILânCIA EM SERVIÇO – VIGSERV
111
ExcetonainfecçãopeloHIV,ondepredominaosexomasculino,comcercade58%doscasos,nosdemaisdiagnósticos
adistribuiçãoentreossexosépraticamenteequitativa.
Tabela 4. número e distribuição percentual de casos matriculados segundo unidade de atendimento (RME) e sexo. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Unidade Feminino Masculino Total de atendimento n % n % n %
AEAlexandreKYasbeck 1025 36,6 1777 63,4 2802 3,3
AEVilaPrudente 1282 43,0 1700 57,0 2982 3,5
CRFreguesiadoO 3944 48,5 4185 51,5 8129 9,5
CRPenha 3972 47,3 4433 52,7 8405 9,9
CRSantoAmaro 5670 46,5 6522 53,5 12192 14,3
SAEButantã 1618 32,4 3369 67,6 4987 5,8
SAECamposElíseos 889 18,3 3959 81,7 4848 5,7
SAECidadeDutra 2532 45,2 3073 54,8 5605 6,6
SAECidadeLider 2753 44,7 3411 55,3 6164 7,2
SAEFidelisRibeiro 2833 41,1 4052 58,9 6885 8,1
SAEHerbertdeSouza 1145 43,0 1517 57,0 2662 3,1
SAEIpiranga 2798 42,8 3740 57,2 6538 7,7
SAEjardimMitsutami 1672 44,6 2081 55,4 3753 4,4
SAELapa 1022 40,0 1536 60,0 2558 3,0
SAESantana 2952 43,5 3841 56,5 6793 8,0
Total 36107 42,3 49196 57,7 85303 100,0
Fonte:VIGISERV*Dadosprovisórios,atéoutubrode2011.
Destaca-seoSAECamposElíseosondeháumpredomínioimportantedeusuáriosdosexomasculinomatriculados.
Atabela5apresentaasituaçãoatualdoscasosporanodematrícula.Acondiçãode“cura”dizrespeitonamaioriados
casosausuárioscomdiagnósticoprincipaldeoutrasDSTquenãooHIV/aidseparaascriançasoencerramentodoacompa-
nhamentodaexposiçãoverticalcomonãoinfectada.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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Ano Em seguimento Abandono Cura/ Óbito Transferência Sem Total de matrícula Mud. Diagn informação
n % n % n % n % n % n % n %
até1995 436 22,5 337 17,4 127 6,6 172 8,9 271 14,0 594 30,7 1937 100,0
1996 240 15,9 349 23,1 43 2,8 487 32,3 243 16,1 147 9,7 1509 100,0
1997 406 16,5 650 26,5 106 4,3 639 26,0 416 16,9 239 9,7 2456 100,0
1998 438 16,5 691 26,0 483 18,2 457 17,2 395 14,9 192 7,2 2656 100,0
1999 508 16,1 847 26,8 724 22,9 437 13,8 431 13,6 211 6,7 3158 100,0
2000 510 15,8 944 29,2 772 23,8 376 11,6 413 12,8 223 6,9 3238 100,0
2001 693 18,0 1156 30,0 614 15,9 404 10,5 532 13,8 459 11,9 3858 100,0
2002 761 16,5 1665 36,1 679 14,7 394 8,5 687 14,9 430 9,3 4616 100,0
2003 924 15,9 2468 42,6 756 13,0 332 5,7 725 12,5 589 10,2 5794 100,0
2004 958 15,4 2793 45,0 669 10,8 284 4,6 710 11,4 798 12,8 6212 100,0
2005 977 14,8 3036 45,9 768 11,6 216 3,3 757 11,4 860 13,0 6614 100,0
2006 1057 17,5 2447 40,4 647 10,7 193 3,2 726 12,0 984 16,3 6054 100,0
2007 1253 19,8 2306 36,4 684 10,8 164 2,6 734 11,6 1191 18,8 6332 100,0
2008 1648 23,0 2562 35,7 643 9,0 128 1,8 744 10,4 1450 20,2 7175 100,0
2009 2559 32,8 2059 26,4 654 8,4 100 1,3 681 8,7 1755 22,5 7808 100,0
2010 6346 66,5 1345 14,1 1171 12,3 76 0,8 603 6,3 0,0 9541 100,0
2011 5728 90,3 60 0,9 366 5,8 25 0,4 166 2,6 0,0 6345 100,0
Total 25442 29,8 25715 30,1 9906 11,6 4884 5,7 9234 10,8 10122 11,9 85303 100,0
Tabela 5. número e distribuição percentual de casos matriculados segundo ano de matrícula e situação atual na RME. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Acategoria“seminformação”foiutilizadaparausuáriosquenãotêmregistrodecomparecimentohámaisdedoisanos
semquelhestenhasidoatribuídaalgumacondiçãodealta.Essacategoriaémuitoexpressivanoiníciodoperíodo,caindo
progressivamenteapartirde2001.Essaéumacorreçãoconsideradanecessária,eevidenciafalhasnaatualizaçãodosre-
gistros.Aproporçãodeusuáriosemseguimentodiminuicomopassardosanos,noentantoaporcentagemdealtaspor
abandononãosofremuitavariação,sedesconsiderarmososdoisúltimosanos.
Gráfico 2. Distribuição percentual dos usuários matriculados segundo a situação atual na RME. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Fonte:VIGISERV*Dadosprovisórios,atéoutubrode2011.
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
Fem Masc Total
Seguimento Abandono Cura Sem informação Óbito Transferência
Fonte:VIGISERV*Dadosprovisórios,atéoutubrode2011.
112
SISTEMA DE VIGILânCIA EM SERVIÇO – VIGSERV
113
Nográfico2observa-secomportamentosemelhanteentreosdoissexos,comdiscretopredomíniodealtaSporcuraentre
asmulheresedeóbitosentreoshomens.
Aseguirserãoapresentadososdadosdosusuáriosemseguimento,subdivididosemadultos,idadenamatrículamaior
doque12anos,ecrianças.
A.Adultos
Permanecememseguimentonarede29,8%dosusuáriosmatriculadoscomidadesuperiora12anos.
Tabela 6. número e distribuição percentual de usuários em seguimento segundo faixa etária por ocasião da matrícula e sexo na RME. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Faixa etária Feminino Masculino Total
(em anos) n % n % n %
13a19anos 863 60,3 569 39,7 1432 5,9
20a29anos 2924 39,7 4448 60,3 7372 30,1
30a39anos 2995 38,7 4741 61,3 7736 31,6
40a49anos 1795 37,7 2962 62,3 4757 19,4
50a059anos 956 43,3 1253 56,7 2209 9,0
60a69anos 399 51,7 373 48,3 772 3,2
70anosemais 104 56,2 81 43,8 185 0,8
Adulto 10036 41,0 14427 59,0 24463 100,0
Fonte:VIGISERV*Dadosprovisórios,atéoutubrode2011
Tabela 7. número e distribuição percentual de usuários em seguimento segundo raça/cor e sexo na RME. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Raça/Cor Feminino Masculino Total n % n % n %
Amarela 65 0,6 81 0,6 146 0,6
Branca 4782 47,6 7217 50,0 11999 49,0
Indigena 20 0,2 48 0,3 68 0,3
Negra 1088 10,8 1407 9,8 2495 10,2
Parda 3469 34,6 4731 32,8 8200 33,5
Ignorada 612 6,1 943 6,5 1555 6,4
Total 10036 100,0 14427 100,0 24463 100,0
Fonte:VIGISERV*Dadosprovisórios,atéoutubrode2011
Nafaixasetáriasde13a19anosemaioresde60anosaproporçãoentreossexosépraticamenteamesma,nasdemais
observa-seopredomíniodosexomasculino(Tabela6).Adistribuiçãopercentualdeusuáriossegundoaraça/corépratica-
menteamesmaemambosossexos.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
114 115
Tabela 8. número e distribuição percentual de usuários em seguimento segundo unidade de atendimento (RME) e sexo. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Unidade de atendimento Feminino Masculino Total n % n % n %
AEAlexandreKYasbeck 464 35,7 835 64,3 1299 5,3
AEVilaPrudente 418 40,5 613 59,5 1031 4,2
CRFreguesiadoO 1137 46,8 1291 53,2 2428 9,9
CRPenha 833 45,0 1020 55,0 1853 7,6
CRSantoAmaro 2130 48,1 2301 51,9 4431 18,1
SAEButantã 694 35,1 1286 64,9 1980 8,1
SAECamposElíseos 215 14,0 1322 86,0 1537 6,3
SAECidadeDutra 393 47,1 441 52,9 834 3,4
SAECidadeLider 289 52,4 263 47,6 552 2,3
SAEFidelisRibeiro 1205 43,1 1594 56,9 2799 11,4
SAEHerbertdeSouza 589 43,5 765 56,5 1354 5,5
SAEIpiranga 564 37,3 948 62,7 1512 6,2
SAEJardimMitsutami 626 42,4 849 57,6 1475 6,0
SAELapa 205 31,5 446 68,5 651 2,7
SAESantana 274 37,7 453 62,3 727 3,0
Total 10036 41,0 14427 59,0 24463 100,0
Fonte:VIGISERV*Dadosprovisórios,atéoutubrode2011
Atabela9apresenta,porunidade,osdiagnósticosprincipaisdosusuáriosmatriculados.Nacategoria“outros”foram
agrupadosmotivosdematrículaspoucocomuns,emgeralespecíficosdealgumasunidades,taiscomo,acompanhamento
defamiliares,outrasdoençasinfecciosas,pacientesportadordoHIVmatriculadosespecificamenteparaacompanhamento
emalgumaespecialidade(psiquiatria,dermatologia,etc).
Tabela 9. número e porcentagem de usuários em seguimento segundo diagnóstico principal e unidade de atendi-
mento (RME). Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Fonte:VIGISERV*Dadosprovisórios,atéoutubrode2011
HIV/Aids Coinfec HIV/Hepatite hep B e C DST Outros Total
n % n % n % n % n % n %AEAlexandreKYasbeck 982 75,6 120 9,2 146 11,2 50 3,8 1 0,1 1299 5,3AEVilaPrudente 641 62,2 79 7,7 207 20,1 94 9,1 10 1,0 1031 4,2CRFreguesiadoO 1488 61,3 220 9,1 361 14,9 359 14,8 0,0 2428 9,9CRPenha 899 48,5 106 5,7 249 13,4 599 32,3 0,0 1853 7,6CRSantoAmaro 1907 43,0 166 3,7 940 21,2 938 21,2 480 10,8 4431 18,1SAEButantã 1147 57,9 115 5,8 184 9,3 532 26,9 2 0,1 1980 8,1SAECamposElíseos 1318 85,8 92 6,0 126 8,2 1 0,1 0,0 1537 6,3SAECidadeDutra 166 19,9 3 0,4 20 2,4 644 77,2 1 0,1 834 3,4SAECidadeLider 208 37,7 2 0,4 20 3,6 322 58,3 0,0 552 2,3SAEFidelisRibeiro 2118 75,7 71 2,5 6 0,2 604 21,6 0,0 2799 11,4SAEHerbertdeSouza 1215 89,7 29 2,1 90 6,6 20 1,5 0,0 1354 5,5SAEIpiranga 763 50,5 78 5,2 228 15,1 197 13,0 246 16,3 1512 6,2SAEJardimMitsutami 871 59,1 63 4,3 61 4,1 480 32,5 0,0 1475 6,0SAELapa 409 62,8 67 10,3 101 15,5 74 11,4 0,0 651 2,7SAESantana 510 70,2 52 7,2 11 1,5 154 21,2 0,0 727 3,0Total 14642 59,9 1263 5,2 2750 11,2 5068 20,7 740 3,0 24463 100,0
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SISTEMA DE VIGILânCIA EM SERVIÇO – VIGSERV
115
Emseteunidadesmaisde70%dosusuáriosemseguimentotemcomodiagnósticoprincipalaaidsouoHIV.Seconsi-
deramosoatendimentoàshepatitesvirais,emseteunidadesoscasosdeaids,HIVehepatitessupera85%.Poroutrolado,
duasunidadestêmmaisde50%deacompanhamentosporoutrosdiagnósticos,sendoqueoutrasDSTtêmimportantepar-
ticipação.Essasdiferençaspodemrefletircritériosdiferentesdeinclusãoderegistrosediferençasnaformadeatualização
dosdadosnoVIGISERV,diferençasdeorganizaçãodosserviçosquantoaaberturadeprontuáriosouatémesmodiferenças
regionaisnaorganizaçãodaassistênciaàsDST.
B.Crianças
AexposiçãoaoHIVéoprincipalmotivodematrículadecriançasnaredeespecializada(92%),superandoos85%em
todas,excetooCRSantoAmaroondeessemotivoéresponsávelpor68%dasmatrículas.Ainda,noAEVilaPrudente,CR
PenhaeCRSantoAmaroahepatiteBouCtêmexpressivaparticipação.
Tabela 10. Matriculados menores de 13 anos segundo o diagnóstico principal na RME. Município de São Paulo, 1992 a 2011****.
Unidade de matrícula aids/HIV Hepatite Outros SFC* SIDAE** SIDASR** Total n % n % n % n % n % n % n % % TotalAEAlexandreKYasbeck 69 23,1 7 2,3 4 1,3 0,0 58 19,4 161 53,8 299 100,0 4,4AEVilaPrudente 52 23,3 23 10,3 11 4,9 0,0 17 7,6 120 53,8 223 100,0 3,3CRFreguesiadoO 58 11,2 10 1,9 2 0,4 2 0,4 95 18,4 350 67,7 517 100,0 7,6CRPenha 50 10,2 39 7,9 13 2,6 15 3,1 353 71,9 21 4,3 491 100,0 7,2CRSantoAmaro 72 12,1 50 8,4 100 16,8 42 7,1 330 55,6 0,0 594 100,0 8,7SAEButantã 58 18,2 3 0,9 9 2,8 0,0 111 34,9 137 43,1 318 100,0 4,7SAECamposElíseos 62 27,7 6 2,7 0 0,0 1 0,4 77 34,4 78 34,8 224 100,0 3,3SAECidadeDutra 119 22,5 7 1,3 53 10,0 10 1,9 213 40,3 127 24,0 529 100,0 7,8SAECidadeLider 183 17,2 1 0,1 2 0,2 0,0 238 22,4 639 60,1 1063 100,0 15,6SAEFidelisRibeiro 128 15,6 0,0 18 2,2 8 1,0 308 37,6 358 43,7 820 100,0 12,1SAEHerbertdeSouza 76 29,5 1 0,4 2 0,8 0,0 92 35,7 87 33,7 258 100,0 3,8SAEIpiranga 9 3,9 5 2,1 33 14,2 4 1,7 168 72,1 14 6,0 233 100,0 3,4SAEJardimMitsutami 51 15,8 0,0 14 4,3 0,0 101 31,4 156 48,4 322 100,0 4,7SAELapa 25 14,7 2 1,2 3 1,8 2 1,2 33 19,4 105 61,8 170 100,0 2,5SAESantana 132 17,8 4 0,5 6 0,8 17 2,3 144 19,4 438 59,1 741 100,0 10,9Total 1144 16,8 158 2,3 270 4,0 101 1,5 2338 34,4 2791 41,0 6802 100,0 100,0
Fonte:VIGISERV*SFC–SífilisCongênita**SIDAE–CriançaexpostaaoHIV***SIDASR–CriançaexpostaaoHIVsororevertida****Dadosprovisórios,atéoutubrode2011
Dentreascrianças,matriculadascomidadeinferiora13anos,20%aindaestãoemseguimentonasunidadesdaRME.
Atabela11mostraasituaçãoatualdascriançasmatriculadas.Ascriançasacompanhadasdevidoàexposiçãonagestação
aoHIVsãoclassificadoscomoaltapor“cura”juntamentecomcasosqueeventualmentetenhamsidoacompanhadospor
algumagravoquetenharesultadosnacura,comoporexemploasífiliscongênita.Comovistonatabela10,aomenos75%
dasmatrículasdecriançasédevidoàexposiçãoaoHIVnagestação,consequentementeagrandemaioriadoscasosclassifi-
cadosnessacondiçãoénaverdadecriançasqueencerraramoacompanhamentocomonãoinfectadas.
HIV/Aids Coinfec HIV/Hepatite hep B e C DST Outros Total
n % n % n % n % n % n %AEAlexandreKYasbeck 982 75,6 120 9,2 146 11,2 50 3,8 1 0,1 1299 5,3AEVilaPrudente 641 62,2 79 7,7 207 20,1 94 9,1 10 1,0 1031 4,2CRFreguesiadoO 1488 61,3 220 9,1 361 14,9 359 14,8 0,0 2428 9,9CRPenha 899 48,5 106 5,7 249 13,4 599 32,3 0,0 1853 7,6CRSantoAmaro 1907 43,0 166 3,7 940 21,2 938 21,2 480 10,8 4431 18,1SAEButantã 1147 57,9 115 5,8 184 9,3 532 26,9 2 0,1 1980 8,1SAECamposElíseos 1318 85,8 92 6,0 126 8,2 1 0,1 0,0 1537 6,3SAECidadeDutra 166 19,9 3 0,4 20 2,4 644 77,2 1 0,1 834 3,4SAECidadeLider 208 37,7 2 0,4 20 3,6 322 58,3 0,0 552 2,3SAEFidelisRibeiro 2118 75,7 71 2,5 6 0,2 604 21,6 0,0 2799 11,4SAEHerbertdeSouza 1215 89,7 29 2,1 90 6,6 20 1,5 0,0 1354 5,5SAEIpiranga 763 50,5 78 5,2 228 15,1 197 13,0 246 16,3 1512 6,2SAEJardimMitsutami 871 59,1 63 4,3 61 4,1 480 32,5 0,0 1475 6,0SAELapa 409 62,8 67 10,3 101 15,5 74 11,4 0,0 651 2,7SAESantana 510 70,2 52 7,2 11 1,5 154 21,2 0,0 727 3,0Total 14642 59,9 1263 5,2 2750 11,2 5068 20,7 740 3,0 24463 100,0
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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Tabela 11. Situação atual dos matriculados menores de 13 anos na RME. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.Situação atual n %
Emseguimento 1353 19,9
Abandono 367 5,4
Cura 3587 52,7
Ignorado 730 10,7
Mudançadediagnostico 2 0,0
Óbito 86 1,3
Transferência 677 10,0
Total 6802 100,0
Fonte:VIGISERV*Dadosprovisórios,atéoutubrode2011
Observa-sequeaporcentagemdecasosdecriançasencerradosporabandonoouseminformaçãoésignificativamente
menor,secomparadocomototaldeusuáriosmatriculados(tabela5).
Atabela12apresentaoscasosdecriançasemseguimentosegundodiagnósticoprincipaleunidadedeatendimento.
Chamaatençãoaheterogeneidadedadistribuiçãodascriançasentreasunidades.Enquantoapenasduasunidadessãores-
ponsáveispor54%dascriançasemseguimento(SAECidadeDutraeSAECidadeLíder),oitounidades(53%)acompanham
17%delas.Tambémemrelaçãoaodiagnósticoprincipalobserva-segrandevariabilidadenadistribuição.Sóoitounidades
têmcriançasemacompanhamentodehepatite,sendoqueapenasemtrêsessecontingentesupera10%.Poroutrolado,em
10unidadesoacompanhamentodecriançasexpostasaoHIVsuperaos80%.Essadiferençanamanutençãodecriançasem
acompanhamentoenoperfildasacompanhadaspoderefletircritériosdiferenciadosdealtaoutransferênciaparaacompa-
nhamentoemunidadebásicadesaúde.
Tabela 12. número e porcentagem de crianças em seguimento segundo diagnóstico principal e unidade de segui-
mento (RME). Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Unidade de aids/HIV Hepatite Outros SFC SIDAE SIDASR Total
seguimento n % n % n % n % n % n % n % % Total
AEAlexandreKYasbeck 7 26,9 3 11,5 4 15,4 0 0,0 11 42,3 1 3,8 26100,0 1,9
AEVilaPrudente 11 42,3 3 11,5 5 19,2 0 0,0 7 26,9 0 0,0 26100,0 1,9
CRFreguesiadoO 7 22,6 0 0,0 0 0,0 0 0,0 24 77,4 0 0,0 31100,0 2,3
CRPenha 14 18,2 11 14,3 2 2,6 5 6,5 45 58,4 0 0,0 77100,0 5,7
CRSantoAmaro 7 11,5 1 1,6 28 45,9 1 1,6 24 39,3 0 0,0 61100,0 4,5
SAEButantã 11 23,9 0 0,0 4 8,7 0 0,0 27 58,7 4 8,7 46100,0 3,4
SAECamposElíseos 41 41,0 5 5,0 0 0,0 0 0,0 48 48,0 6 6,0 100100,0 7,4
SAECidadeDutra 90 23,9 7 1,9 53 14,1 8 2,1 195 51,7 24 6,4 377100,0 27,9
SAECidadeLider 66 18,6 1 0,3 0 0,0 0 0,0 195 55,1 92 26,0 354100,0 26,2
SAEFidelisRibeiro 1 5,0 0 0,0 1 5,0 0 0,0 17 85,0 1 5,0 20100,0 1,5
SAEHerbertdeSouza 8 10,8 0 0,0 0 0,0 0 0,0 66 89,2 0 0,0 74100,0 5,5
SAEIpiranga 1 6,3 0 0,0 0 0,0 2 12,5 13 81,3 0 0,0 16100,0 1,2
SAEjardimMitsutami 3 7,5 0 0,0 1 2,5 0 0,0 36 90,0 0 0,0 40100,0 3,0
SAELapa 9 42,9 0 0,0 1 4,8 0 0,0 11 52,4 0 0,0 21100,0 1,6
SAESantana 54 64,3 3 3,6 3 3,6 2 2,4 22 26,2 0 0,0 84100,0 6,2
Total 330 24,4 34 2,5 102 7,5 18 1,3 741 54,8 128 9,5 1353 100,0 100,0
Fonte:VIGISERV*Dadosprovisórios,atéoutubrode2011
116
SISTEMA DE VIGILânCIA EM SERVIÇO – VIGSERV
117
Tambémsedestacaopequenonúmerodeunidadesquemantémemseguimentocriançasclassificadascomo“SIDASR”
–criançasororevertida.EssacategoriaenglobaascriançasexpostasaoHIVnagestação(SIDAE)queforamencerradascomo
nãoinfectadas,masqueaindadeveriampermaneceremseguimentoparaavaliaçãodepossíveiseventosadversostardios.
Especialmenteemrelaçãoaestecuidadonãoháconsensonaredesobrecomoproceder.Provavelmente,namaioriadas
unidadeselascontinuamclassificadascomoSIDAE,comosevênatabela12.
Ascriançascomexposiçãoverticalaindanãoencerradaseassororevertidassãoresponsáveispor64%dosseguimentos
eascomaidsouinfectadaspeloHIVcorrespondema24%.
OGráfico 3apresentaadistribuiçãopercentualdecasosemmenoresde13anosemseguimentonasunidadessegundo
diagnósticoprincipal.
Gráfico 3. Distribuição percentual de casos em seguimento segundo diagnóstico principal na RME. Município de
São Paulo, 1992 a 2011*.
Fonte:VIGISERV*Dadosprovisórios,atéoutubrode2011
A tabela 12apresentaascriançasemseguimentopordiagnósticoprincipaleanodematrícula.
Tabela 12. número e porcentagem de casos em seguimento segundo diagnóstico principal e ano de matrícula na RME. Município de São Paulo, 1992 a 2011*.
Unidade de sguimento aids/HIV Hepatite Outros SFC SIDAE SIDASR Total
n % n % n % n % n % n % n % % Total
AEAlexandreKYasbeck 7 26,9 3 11,5 4 15,4 0 0,0 11 42,3 1 3,8 26 100,0 1,9
AEVilaPrudente 11 42,3 3 11,5 5 19,2 0 0,0 7 26,9 0 0,0 26 100,0 1,9
CRFreguesiadoO 7 22,6 0 0,0 0 0,0 0 0,0 24 77,4 0 0,0 31 100,0 2,3
CRPenha 14 18,2 11 14,3 2 2,6 5 6,5 45 58,4 0 0,0 77 100,0 5,7
CRSantoAmaro 7 11,5 1 1,6 28 45,9 1 1,6 24 39,3 0 0,0 61 100,0 4,5
SAEButantã 11 23,9 0 0,0 4 8,7 0 0,0 27 58,7 4 8,7 46 100,0 3,4
SAECamposElíseos 41 41,0 5 5,0 0 0,0 0 0,0 48 48,0 6 6,0 100 100,0 7,4
SAECidadeDutra 90 23,9 7 1,9 53 14,1 8 2,1 195 51,7 24 6,4 377 100,0 27,9
SAECidadeLider 66 18,6 1 0,3 0 0,0 0 0,0 195 55,1 92 26,0 354 100,0 26,2
SAEFidelisRibeiro 1 5,0 0 0,0 1 5,0 0 0,0 17 85,0 1 5,0 20 100,0 1,5
SAEHerbertdeSouza 8 10,8 0 0,0 0 0,0 0 0,0 66 89,2 0 0,0 74 100,0 5,5
SAEIpiranga 1 6,3 0 0,0 0 0,0 2 12,5 13 81,3 0 0,0 16 100,0 1,2
SAEjardimMitsutami 3 7,5 0 0,0 1 2,5 0 0,0 36 90,0 0 0,0 40 100,0 3,0
SAELapa 9 42,9 0 0,0 1 4,8 0 0,0 11 52,4 0 0,0 21 100,0 1,6
SAESantana 54 64,3 3 3,6 3 3,6 2 2,4 22 26,2 0 0,0 84 100,0 6,2
Total 330 24,4 34 2,5 102 7,5 18 1,3 741 54,8 128 9,5 1353 100,0 100,0
Fonte:VIGISERV*Dadosprovisórios,atéoutubrode2011
Outras
Hepatite
SIDASR
SIDAE
HIV
aids15,4
9,5
2,5 8,9
54,8
8,9
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
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Apartirde2002aumentaanoaanoonúmerodecriançasacompanhadasnasunidadesdaredeporexposiçãovertical
aoHIV.Possivelmenteesseaumentoreflitamaismudançanaorientaçãodetransferiroacompanhamentodacriançaexposta
encerradacomonãoinfectadaparaarededeUBSdoquepropriamenteodecriançasexpostas.
Consideraçõesfinais:
EmvirtudedacoberturaquealcançounaRME,osdadosdoVIGISERVtêmopotencialdefornecerinformaçõesmais
oportunasarespeitodoscasosemseguimentonasunidades.ParaaspessoasinfectadaspeloHIV,casosnovoserecém-
diagnosticados,oconhecimentodoperfilepidemiológicoédesuma importânciaparaaanáliseeacompanhamentodas
políticaspúblicasinstituídas,informaçãonãodisponívelemnenhumoutrosistemadeinformação.
Também,conheceroperfildepessoasvivendocomoHIV/aidsqueestãosobacompanhamentonaredemunicipalespe-
cializadaéumaspectoimportanteparaaavaliaçãoeoplanejamentodeaçõesdeprevenção,assistênciaetambémcomo
suporteparaodimensionamentodenecessidadesfuturas.OnúmerodeusuáriosmatriculadosporaidsnoVIGISERVcorres-
pondea35%doscasosdeaidsemresidentesnomunicípiodeS.PaulonoSINAN.Paraqueestesdadosreflitamarealidade
equesejampassíveisdeutilizaçãodesseséimportantequesemantenhamaqualidadedasinformaçõesdisponíveis,bem
comoafrequênciaeregularidadedesuasatualizações.
OutroaspectoderelevânciaparaautilizaçãodosdadosprovenientesdoVIGISERVéaconstanterevisãoeatualização
comos“alimentadores”dobancoquantoaseusobjetivosepadronizaçõesdeconceitosutilizadasemcadaumadasvariá-
veis.Ocontingentedecasosclassificadoscomo“seminformação”quenoiníciodoperíodosupera40%evidenciaafragilida-
dedaanáliseespecialmentenoqueserefereàevoluçãodoscasos,númerodepessoasaindaemacompanhamentoeoutras
queeventualmentepossamserfeitasparacadaumdosagravos.
Outranecessidadeprementeéaatualizaçãodobancoparaumsoftwaremaismoderno,sendoestaumametadopro-
gramamunicipal,oqueviabilizariaapreservaçãodesteconjuntodeinformaçõesquejáabarcaumasériehistóricademais
de15anos.
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SISTEMA DE VIGILânCIA EM SERVIÇO – VIGSERV
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PLANILHADESOROLOGIAS
Os24ServiçosEspecializadosemDST/aidsdoMunicípiodeSãoPaulorealizamdiagnósticossorológicosparaovírusdo
HIV,VDRL(Sífilis)eHepatitesBeC.
Desde2004,relatóriosmensaismonitoramaquantidadedetestesrealizados,oquevemcontribuindoparaaelaboração
deestratégiasparaoacompanhamento,apromoçãoeocuidadoemsaúde.
Em2010,foirealizadoumtotalde206.862testessendoque28,9%(59.805/206.862)foramparadiagnósticosorológi-
codoHIV,23,7%(48.993/206.862)paraVDRL,23,6%(49.249/206.862)paraHepatiteBe23,8%(49.249/206.862)para
aHepatiteC.
Emrelaçãoaosexo,58,4%(120.830/206862)eradosexomasculinoe41,6%(86.032/206862)dosexofeminino.
AFaixaetáriaentreos20a34anosrealizou53%(109.660/206.862)dostestessorológicos.
ÉimportantesalientarqueoTesteRápidoparaoHIV,estratégiavisandoàampliaçãoaodiagnósticoprecocecorrespon-
deu,em2010,a40,3%(24126/59805)dototaldetestesrealizados,sendoosoutros59,7%(35.679/59.805)realizados
pelométodoconvencional(Elisa).
Onúmerototaldesorologiasreagentes(ElisaeTRD)paraoHIV,em2010,naRedeMunicipalEspecializadaemDST/aids
(RME)significou4,8%(2.864/59.805)dostestesrealizados.Destes,72,6%(2.079/2245)estãonosexomasculinoe27,4%
(785/2.2458)nosexofeminino.Afaixaetáriaentreos25a29anospossui19,7%(564/2.245)dosresultadospositivos,se-
guidapor18,9%(542/2.245)nafaixaetáriaentre30a34anos,16,6%(475/2.245)entre40a49anose15,9%(456/2.245)
entreos20a24anos.
Gráfico1. Total de testes realizados para o HIV, pelo método Elisa e Teste Rápido Diagnóstico** (TRD), na Rede Munici-pal Especializada em DST/aids e total de positivos segundo ano do exame. Município de São Paulo, 2005 a 2010*.
Fonte:SetordeInformação–PMDST/aids/SMS/SP*DadosSujeitosaRevisão**OTRDfoiimplantadonaRMEapartirdoanode2006.
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
PositivosTotal
59805
42068
2150 2205 2509 3167 2758 2864
44298
51839
5776858319
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
120 121
Gráfico 2. Total de testes realizados para o diagnóstico da Sífilis, na Rede Municipal Especializada em DST/aids e total
de positivos segundo ano do exame. Município de São Paulo, 2005 a 2010*.
Fonte:SetordeInformação–PMDST/aids/SMS/SP*DadosSujeitosaRevisão
Gráfico 3. Total de testes realizados para Hepatite B, na Rede Municipal Especializada em DST/aids e total de positivos segundo ano do exame. Município de São Paulo, 2005 a 2010*.
Fonte:SetordeInformação–PMDST/aids/SMS/SP*DadosSujeitosaRevisão
PositivosTotal
0
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0
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30000
40000
50000
60000
PositivosTotal
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2152 2313 2402 2483 2598 2773
120
SISTEMA DE VIGILânCIA EM SERVIÇO – VIGSERV
121
Gráfico 4. Total de testes realizados para Hepatite C, na Rede Municipal Especializada em DST/aids e total de positivos segundo ano do exame. Município de São Paulo, 2005 a 2010*.
Fonte:SetordeInformação–PMDST/aids/SMS/SP*DadosSujeitosaRevisão
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
PositivosTotal
15703
33159
44012
484529 49493 4924
1090 1545 1427 1393 1736 1273
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDSHIV/DST E HEPATITES B E C DO MunICÍPIO DE SÃO PAuLO
122
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37
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57
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16
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1878
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Boletim Epidemiológico