boletim do conselheiro nº 33

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1 Boletim do CONSELHEIRO Representante dos Empregados | Leandro Nunes | [email protected] 33 No final de 2015, o Governo Federal impôs, conforme Lei 12.783, de 11 de janeiro de 2013, que as Empresas que aceitas- sem os termos (condicionantes) à renovação das Concessões das Distribuidoras deveriam assinar o novo contrato ou ter- mo aditivo no prazo máximo de 30 dias após a convocação do Ministério de Minas e Energia. Conforme publiquei no Boletim do Conselheiro nº 21, assinamos a nossa renovação no dia 08 de dezembro, dentro do prazo exigido pelo Governo Federal. Acontece que as distribuidoras federalizadas controladas pela Eletrobrás alegaram não con- seguir cumprir esse prazo para organização de documentos e análise de viabilidade técnica para a manutenção de suas concessões, solicitando à Pre- sidência da Republica um prazo maior para assinar os aditivos. No dia 28 de dezembro de 2015, a Presidente Dilma Rousse- ff, adotou uma Medida Provisória - MP de nº 706 que tinha única e exclusivamente a finalidade de conceder essa prorrogação de prazo para a assinatura dos contratos de concessão, pas- sando de 30 para 210 dias. Em fevereiro de 2016 foi constituída uma Comissão Mista, contendo Senadores e Deputados, para analisar a MP 706 e, posterior- mente, encaminhar para vota- ção no legislativo. A comissão aproveitou a oportunidade da prorrogação do prazo de assina- tura das distribuidoras do grupo Eletrobrás para incluir uma série de modificações que não tinham absolutamente nenhuma relação com a MP original, todos articula- dos pelo Senador Edison Lobão (PMDB – Maranhão) com a in- tenção de proteger as empresas do Norte do Brasil. Basicamente, as modificações propostas pelo Senador buscam dar um fôlego financeiro aos concessionários do Sistema Isolado (aumentan- do a tarifa para os consumido- res do Sul e do Sudeste) além de “ conferir um período de ca- rência para essas distribuidoras, de modo que tenham um prazo MAIO/16 Mudanças na MP 706 dão maior prazo para distribuidoras do norte cumprirem metas da concessão

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Page 1: Boletim do Conselheiro nº 33

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Boletim doCONSELHEIRO

Representante dos Empregados | Leandro Nunes | [email protected]

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No final de 2015, o Governo Federal impôs, conforme Lei 12.783, de 11 de janeiro de 2013, que as Empresas que aceitas-sem os termos (condicionantes) à renovação das Concessões das Distribuidoras deveriam assinar o novo contrato ou ter-mo aditivo no prazo máximo de 30 dias após a convocação do Ministério de Minas e Energia. Conforme publiquei no Boletim do Conselheiro nº 21, assinamos a nossa renovação no dia 08 de dezembro, dentro do prazo exigido pelo Governo Federal. Acontece que as distribuidoras federalizadas controladas pela Eletrobrás alegaram não con-seguir cumprir esse prazo para organização de documentos e análise de viabilidade técnica para a manutenção de suas concessões, solicitando à Pre-sidência da Republica um prazo maior para assinar os aditivos.

No dia 28 de dezembro de 2015, a Presidente Dilma Rousse-ff, adotou uma Medida Provisória - MP de nº 706 que tinha única e exclusivamente a finalidade de conceder essa prorrogação de prazo para a assinatura dos

contratos de concessão, pas-sando de 30 para 210 dias. Em fevereiro de 2016 foi constituída uma Comissão Mista, contendo Senadores e Deputados, para analisar a MP 706 e, posterior-mente, encaminhar para vota-ção no legislativo. A comissão aproveitou a oportunidade da prorrogação do prazo de assina-tura das distribuidoras do grupo Eletrobrás para incluir uma série de modificações que não tinham absolutamente nenhuma relação

com a MP original, todos articula-dos pelo Senador Edison Lobão (PMDB – Maranhão) com a in-tenção de proteger as empresas do Norte do Brasil. Basicamente, as modificações propostas pelo Senador buscam dar um fôlego financeiro aos concessionários do Sistema Isolado (aumentan-do a tarifa para os consumido-res do Sul e do Sudeste) além de “ conferir um período de ca-rência para essas distribuidoras, de modo que tenham um prazo

MAIO/16

Mudanças na MP 706 dão maior prazo para distribuidoras do norte cumprirem metas da concessão

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de dez anos para se adaptarem às exigências regulatórias. Elas deverão reduzir gradativa, mas constantemente, seus níveis de perdas (técnicas e não técnicas), numa trajetória que convirja, ao longo de dois ciclos tarifários (de cinco anos cada), para os valores regulatórios hoje exigidos.

Essas modificações foram aprovadas na Comissão Mista e na Câmara dos Deputados, e segue para o Senado com prazo

de votação limite para o dia 31 de maio. Naturalmente as demais concessionárias estão se mobili-zando junto a Abradee para que a ampliação de 05 para 10 anos do cumprimento das metas de qualidade de serviço e equilíbrio financeiro exigidas pela ANEEL seja igualmente estendida para as demais Distribuidoras.

De nossa parte, estou solicitan-do expediente através dos sindi-catos e da Federação Nacional

para fortalecer esse pleito, além de procurar o Governo do Esta-do e os Senadores catarinenses cobrando que trabalhem nessa linha, com emendas e a devida articulação política em defesa da Celesc Pública, patrimônio dos catarinenses.

Não será uma tarefa fácil, mas faremos a nossa parte nesse de-bate. Abaixo matéria publicada pela Reuters e, no final desse bo-letim, texto da MP 706.

Senado dá mais prazo para distribuidoras federalizadas e do Norte cumprirem metas da Concessão

RIO DE JANEIRO - As distribuidoras de energia vão tentar convencer o governo Temer e o Congresso Nacional a elevar para dez anos o prazo para que elas alcancem metas regulatórias de qualidade de serviço e equilíbrio financeiro exigidas pela Agên-cia Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ante cinco anos atualmente. A Medida Provisória 706/2015 já ampliou esse período, mas apenas para concessio-nárias da Eletrobras e estatais do Norte do país.

Caso passe pelo Senado e pelo Planalto, a MP 706, que foi aprovada na Câmara dos Deputados na quarta-feira, deverá impactar as contas de luz dos brasileiros em cerca de 668 milhões de reais por ano, ou 3,3 bilhões em cinco anos, pois irá repassar para o consumidor custos com furtos de energia e ineficiências que hoje viram perdas financeiras para as distribuidoras beneficiadas. Esse custo deverá ser dividido entre todos os consumidores de ener-gia do país, e não somente entre os Estados onde atuam as distribuidoras favorecidas pela medida.

No final do ano passado, a Aneel estabeleceu cri-térios a serem atingidos em até cinco anos por dis-tribuidoras que renovaram contratos de concessão vencidos desde junho, mas a MP 706 dá o dobro desse tempo para as empresas da Eletrobras e as estatais CEA e CERR, do Amapá e Roraima. As dis-tribuidoras que não atenderem as metas no perío-

do estipulado pela Aneel ficarão sujeitas a processo para revogação do contrato de concessão.

“As outras distribuidoras estão pedindo um trata-mento isonômico, que a lei seja igual para todos. Isso tem que ser (por meio de) uma atuação no Con-gresso, uma atuação junto ao governo”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Distribuido-ras de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, nos bastidores de um evento do setor no Rio de Janeiro. O deputado Fábio Garcia (PSB-MT), que fez parte de uma comissão mista de parlamentares que apro-vou a MP 706 neste mês, afirmou que já não seria possível beneficiar outras distribuidoras no texto da Medida Provisória.

“Essa MP não tem mais como emendar, o pra-zo para emendas já acabou... teria que ser uma nova Medida Provisória para tratar essa ques-tão”, disse. Ele ressaltou, no entanto, que é pre-ciso analisar se existe de fato a necessidade de um prazo extra para que as empresas cumpram os requisitos. Diversos analistas e empresas, como a CPFL, têm apostado que diversas dis-tribuidoras, principalmente estatais, devem ter dificuldades para cumprir as exigências, o que poderia levar a diversas vendas de distribuido-ras ou relicitação de contratos de concessão do segmento nos próximos anos.

VAMOS À LUTA!Abraços, Leandro

EXPEDIENTE

Boletim do Conselheiro é uma publicação do Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc

Jornalista Responsável: Paulo Guilherme Horn (SRTE/SC 3489)Revisão: Patrícia Mendes e Jair Maurino Fonseca

Telefone / Whatsapp: (47) 9187-6572 | Email: [email protected]://www.facebook.com/LeandroNunesConselheiro

Leia a MP 706 ao final do Boletim

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Altera as Leis nºs 9.074, de 7 de julho de1995, 9.427, de 26 de dezembro de 1996, 10.438, de 26 de abril de 2002, 12.111,de 9 de dezembro de 2009, 12.783, de 11de janeiro de 2013, que dispõe sobre asconcessões de geração, transmissão edistribuição de energia elétrica, e13.182, de 3 de novembro de 2015; e dáoutras providências.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º O art. 4º da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, passa a vigoraracrescido do seguinte § 13:

“Art. 4º ..............................................................................................

..............................................................................................................

§ 13. O empreendimento de geração de energia elétrica quefor objeto de autorização terá prazo de outorga de até trinta anos,prorrogável por igual período, desde que atenda aos critériostécnicos e econômicos definidos pelo poder concedente.” (NR)

SENADO FEDERALPROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 11, DE 2016

(PROVENIENTE DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 706, DE 2015)

Documento base
urn:lex:br:federal:lei:1995-07-07;9074
Page 4: Boletim do Conselheiro nº 33

Art. 2º O art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, passa avigorar acrescido do seguinte § 1º-B:

“Art. 26. ............................................................................................

..............................................................................................................

§ 1º-B. Os aproveitamentos com base em fonte biomassa cujapotência injetada nos sistemas de transmissão e distribuição sejamaior que 30.000 kW (trinta mil quilowatts) e menor ou igual a50.000 kW (cinquenta mil quilowatts), bem como aqueles previstosno inciso VI do caput, que não atendam aos critérios definidos no §1º-A terão direito ao percentual de redução sobre as tarifas de usodos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição previstosno § 1º, limitando-se a aplicação do desconto a 30.000 kW (trintamil quilowatts) de potência injetada nos sistemas de transmissão edistribuição.

...................................................................................................” (NR)

Art. 3º O art. 13 da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, passa a vigorarcom as seguintes alterações:

“Art. 13. ............................................................................................

..............................................................................................................

IX – prover recursos para o pagamento dos reembolsos dasdespesas para aquisição de combustível, incorridas até 30 de abrilde 2016 pelas concessionárias titulares das concessões de que tratao art. 4º-A da Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009,comprovadas, porém não reembolsadas por força das exigênciasde eficiência econômica e energética de que trata o § 12 do art. 3ºda Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009, incluindo atualizaçõesmonetárias, vedados o repasse às quotas e a utilização dosrecursos de que trata o § 1º;

Documento base
urn:lex:br:federal:lei:1996-12-26;9427
Documento base
urn:lex:br:federal:lei:2002-04-26;10438
Page 5: Boletim do Conselheiro nº 33

X – prover recursos para pagamento de dívidas, constituídasaté 31 de dezembro de 2015, referentes ao combustível adquiridopara o atendimento ao serviço público de distribuição de energiaelétrica nos sistemas isolados pelas concessionárias de que trata oart. 4º-A da Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009, que nãocontam com cobertura da CDE até essa data, vedados o repasse àsquotas e a utilização dos recursos de que trata o § 1º; e

XI – prover recursos para as despesas de que trata o art. 4º-Ada Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009.

..............................................................................................................

§ 1º-A. Fica a União autorizada a destinar os recursosoriundos do pagamento de bonificação pela outorga de que trata o§ 7º do art. 8º da Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, à CDE,exclusivamente para cobertura dos usos de que tratam os incisosIX e X do caput.

§ 1º-B. Os pagamentos de que tratam os incisos IX e X docaput ficam limitados à disponibilidade de recursos de que trata o§ 1º-A, destinados a esse fim.

..............................................................................................................

§ 3º-A. O disposto no § 3º aplica-se até 31 de dezembro de2017.

§ 3º-B. A partir de 1º de janeiro de 2035, o rateio das quotasanuais da CDE deverá ser proporcional ao mercado consumidor deenergia elétrica atendido pelos concessionários e permissionáriosde distribuição e transmissão, expresso em MWh.

§ 3º-C. De 1º de janeiro de 2018 até 31 de dezembro de 2034, aproporção inter-regional das quotas anuais da CDE deverá ajustar-se gradual e uniformemente para atingir aquela prevista no § 3º-B.

Page 6: Boletim do Conselheiro nº 33

...................................................................................................” (NR)

Art. 4º A Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009, passa a vigorar comas seguintes alterações:

“Art. 3º ..............................................................................................

§ 1º No custo total de geração de energia elétrica nosSistemas Isolados, de que trata o caput, deverão ser incluídos oscustos fixos e variáveis relativos:

..............................................................................................................

§ 2º-A. De 1º de janeiro de 2017 até 31 de dezembro de 2020, avaloração da quantidade correspondente de energia elétrica pelocusto médio da potência e energia comercializadas no ACR do SINexcluirá os encargos setoriais.

..............................................................................................................

§ 2º-B. A partir de 1º de janeiro de 2035, a valoração daquantidade correspondente de energia elétrica pelo custo médioda potência e energia comercializadas no ACR do SIN incluirátodos os encargos setoriais.

§ 2º-C. De 1º de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2034, àvaloração da quantidade correspondente de energia elétrica pelocusto médio da potência e energia comercializadas no ACR do SINserá acrescentado, gradativa e anualmente, um quinze avos dosencargos setoriais.

...................................................................................................” (NR)

“Art. 4º-A. As concessionárias titulares das concessões dedistribuição que prestam serviço em Estados da Federação, cujascapitais não estavam interligadas ao Sistema Interligado Nacional- SIN na data de 9 de dezembro de 2009, terão reconhecidos os

Documento base
urn:lex:br:federal:lei:2009-12-09;12111
Page 7: Boletim do Conselheiro nº 33

custos com a compra de energia, para fins tarifários, e o custo totalde geração, para fins de reembolso da CCC, necessários paraatender a diferença entre a carga real e o mercado regulatório,sendo que:

I – a carga real a ser utilizada no processo tarifário de 2016considerará as perdas técnicas e não técnicas efetivas realizadasem 2015; e

II – para os anos subsequentes, de 2017 até 2025, a carga realserá calculada considerando um redutor anual de 10% (dez porcento) da diferença entre as perdas técnicas e não técnicas efetivasrealizadas em 2015 e o percentual regulatório estabelecido pelaAneel no processo tarifário do ano de 2015.”

Art. 5º A Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, passa a vigorar com asseguintes alterações:

“Art. 11. ............................................................................................

..............................................................................................................

§ 2º A partir da decisão do poder concedente pelaprorrogação, o concessionário deverá assinar o contrato deconcessão ou o termo aditivo no prazo de até duzentos e dez dias,contado da convocação.

...................................................................................................” (NR)

“Art. 21-A. Fica anuída a recomposição da dívida perante aRGR, pelo valor de compra das distribuidoras adquiridas nostermos do art. 1º da Lei nº 9.619, de 2 de abril de 1998, com aaplicação dos critérios estabelecidos pelo § 5º do art. 4º da Lei nº5.655, de 20 de maio de 1971, em decorrência da operação de quetrata a alínea a do inciso I do art. 9º da Medida Provisória nº 2.181-

Documento base
urn:lex:br:federal:lei:2013-01-11;12783
Page 8: Boletim do Conselheiro nº 33

45, de 24 de agosto de 2001.

Parágrafo único. Eventuais valores da RGR retidos pelaEletrobras e que excedam o valor da recomposição anuída nostermos do caput deverão ser devolvidos pela Eletrobras à RGR atéo ano de 2026, aplicados os critérios estabelecidos pelo § 5º do art.4º da Lei nº 5.655 de 20 de maio de 1971.”

“Art. 21-B. Será depositado no Fundo da RGR o montanteobtido com a alienação das ações adquiridas pela Eletrobras nostermos do art. 1º da Lei nº 9.619, de 2 de abril de 1998, cujo valor deaquisição fez parte da operação prevista na alínea a do inciso I doart. 9º da Medida Provisória nº 2.181-45, de 24 de agosto de 2001, ecuja recomposição foi anuída pelo art. 21-A desta Lei, limitado ovalor da devolução ao montante da RGR utilizado para a aquisiçãodas ações, na forma do art. 3º da Lei nº 9.619, de 2 de abril de 1998,atualizado conforme § 5º do art. 4º da Lei nº 5.655, de 20 de maio de1971.

§ 1º A alienação das ações adquiridas pela Eletrobras, comrecursos da RGR, após a transação autorizada pelo art. 9º daMedida Provisória nº 2.181-45, de 24 de agosto de 2001, deveráobedecer ao art. 3º da Lei nº 9.619, de 2 de abril de 1998.

§ 2º Depositados os recursos obtidos com a alienação daparticipação acionária a que se refere o caput, considerar-se-ãoquitados, perante a RGR, os débitos contraídos pela Eletrobraspara a referida aquisição.”

“Art. 21-C. Nas operações de financiamento previstas no § 4ºdo art. 4º da Lei nº 5.655, de 20 de maio de 1971, a Eletrobraspoderá cobrar os acréscimos destinados à cobertura de seus gastosoperacionais e gerenciais de administração dos contratos definanciamento, devendo retornar à RGR todos os acréscimos

Page 9: Boletim do Conselheiro nº 33

usualmente aplicados em mercado que assegurem o cumprimentodas cláusulas contratuais celebradas com recursos da RGR.”

Art. 6º O art. 10 da Lei nº 13.182, de 3 de novembro de 2015, passa avigorar com as seguintes alterações:

“Art. 10. ............................................................................................

..............................................................................................................

§ 6º .....................................................................................................

I – o preço de referência do leilão será o preço médio doscontratos aditivados em 1º de julho de 2015, nos termos do art. 22da Lei nº 11.943, de 28 de maio de 2009, atualizado pelo ÍndiceNacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, ou outro que osubstitua, do mês de dezembro de 2015 até o mês de realização doleilão;

..............................................................................................................

IV – .....................................................................................................

..............................................................................................................

b) as unidades consumidoras tenham fator de carga de nomínimo 0,8 (oito décimos), apurado no período de que trata oinciso III deste parágrafo;

..............................................................................................................

VI – a concessionária poderá estabelecer no Edital descontode até 15% (quinze por cento), a ser aplicado ao preço resultantedo leilão exclusivamente até 26 de fevereiro de 2020;

VII – a adjudicação do resultado dos leilões poderá estarcondicionada à contratação de no mínimo 25% (vinte e cinco porcento) dos montantes de energia disponibilizados em cada

Documento base
urn:lex:br:federal:lei:2015-11-03;13182
Page 10: Boletim do Conselheiro nº 33

certame.

..............................................................................................................

§ 12-A. No caso de rescisão ou de redução dos contratos deque trata o § 12, a multa rescisória estará limitada a 30% (trintapor cento) do valor da energia remanescente ou a 10% (dez porcento) do valor da energia contratada total, o que for menor,aplicado à proporção da energia a ser descontratada.

§ 12-B. Não será aplicada a multa prevista no § 12-A se arescisão ou redução dos contratos de que trata o § 12 for notificadapelo comprador nos seguintes prazos:

I – com antecedência de, ao menos, dezoito meses no caso derescisão; e

II – com antecedência de, ao menos, seis meses do início doano civil subsequente no caso de redução.

...................................................................................................” (NR)

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Page 11: Boletim do Conselheiro nº 33

MEDIDA PROVISÓRIA ORIGINALhttp://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/D61BD147AEECCB575C468.proposicoesWeb2?codteor=1427468&filename=MPV+706/2015

EMENDAS APRESENTADAS PERANTE A COMISSÃO MISTA http://www.senado.leg.br/atividade/rotinas/materia/getPDF.asp?t=186536&tp=1

PARECER Nº 16- CN DA COMISSÃO MISTA http://www.senado.leg.br/atividade/rotinas/materia/getPDF.asp?t=192655&tp=1

NOTA TÉCNICAhttp://www.senado.leg.br/atividade/rotinas/materia/getPDF.asp?t=186533&tp=1

SINOPSE DE TRAMITAÇÃO NA CÂMARA http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2076237

ATO DO PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIONAL

Nº 10, DE 2016 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Congresso/apn-010-mpv706.htm

Page 12: Boletim do Conselheiro nº 33
Page 13: Boletim do Conselheiro nº 33

MPV Nº 706/2015Publicação no DOU 28/12/2015 (Ed. Extra)

Designação da Comissão 11/02/2016

Instalação da Comissão 24/02/2016

Emendas até 07/02/2016

Prazo na Comissão *

Remessa do processo à

CD -

Prazo na CD até 29/02/2016 (até o 28º dia)

Recebimento previsto no

SF 29/02/2016

Prazo no SF de 1º/03/2016 a 14/03/2016 (42º dia)

Se modificado, devolução

à CD 14/03/2016

Prazo para apreciação das

modificações do SF, pela

CD

de 15/03/2016 a 17/03/2016 (43º ao

45º dia)

Regime de urgência,

obstruindo a pauta a

partir de

18/03/2016 (46º dia)

Prazo final no Congresso 1º/04/2016 (60 dias)

Prazo final prorrogado(1) 31/05/2016 (1) Prazo prorrogado por Ato do Presidente da Mesa do Congresso

Nacional nº 10, de 2016 - DOU (Seção 1) de 24 /03 /2016.

*Declaração incidental de inconstitucionalidade do caput do art. 5º da Resolução

do Congresso Nacional nº 1, de 2002, com eficácia ex nunc - Ação Direta de

Inconstitucionalidade nº 4.029 - DOU de 16/3/2012. Lida a comunicação do

Supremo Tribunal Federal ao Congresso Nacional na sessão do SF de 15 de

março de 2012, e feita a comunicação à Câmara dos Deputados por meio do

Ofício nº 102, de 2012-CN.

MPV Nº706/2015Votação na Câmara dos

Deputados

18/05/2016

Leitura no Senado

Federal

Votação no Senado

Federal