boletim de jurisprudÊncia nº 28 2016 · boletim de jurisprudÊncia tribunal de justiça do estado...

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BOLETIM DE JURISPRUDÊNCIA Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba Diretoria Jurídica - Gerência de Pesquisa Jurídica Nº 28 2016 15 DE FEVEREIRO Este boletim tem caráter informativo. É elaborado a partir de acórdão selecionado junto aos gabinetes dos Eminentes Desembargadores e dos julgados resultantes dos processos de Uniformização de Jurisprudência do TJPB. Apresenta também notícias e súmulas editadas pelos Tribunais Superiores, com matérias relacionadas à competência da justiça estadual, como também notícias e recomendações do Conselho Nacional de Justiça. Jurisprudência TJPB MANDADO DE SEGURANCA Nº 2007620-50.2014.815.0000 – Rel. Juíza Túlia Gomes de Souza Neves, Convocada – j. 09 de dezembro de 2015. MANDADO DE SEGURANÇA – PATOLOGIA – ESTENOSE DE LARINGE COM DISFUNÇÃO DA FONAÇÃO E DA RESPIRAÇÃO – PROCEDIMENTO – NEGATIVA DO ESTADO – CIRURGIA DE LARINGE – EQUIPAMENTO ESPECÍFICO – LASER DE DIODO – IMPRESCINDIBILIDADE – LAUDO MÉDICO – PACIENTE ADOLESCENTE – DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA – DIREITO À VIDA E À SAÚDE – PREVISÃO CONSTITUCIONAL – ÔNUS DO ESTADO – INTELIGÊNCIA DO ART. 196 DA CF E DO ART. 7o E 11 DO ECA – DIREITO LÍQUIDO E CERTO – CONCESSÃO DA SEGURANÇA. Demonstrada a imprescindibilidade do ato cirúrgico prescrito para tratamento da impetrante, é imperioso o fornecimento de equipamentos específicos pelo Estado. Insere-se no âmbito da garantia do direito à saúde e a dignidade da pessoa, exigir-se de ente público da federação que arque com a concessão de equipamento próprio, cujo fim é indispensável para o tratamento da Estenose de Laringe, visando melhorar a qualidade de sua saúde e garantir o seu mínimo bem-estar à adolescente, mormente em observância ao prescrito no Estatuto da Criança e do Adolescente (arts. 7o1 e 112). Leia mais... APELAÇÃO CRIMINAL Nº 0000725-29.2015.815.0241 – Rel. Exmº Des. João Benedito da Silva – j. 21 de janeiro de 2016. APELAÇÃO CRIMINAL. Art. 147 do Código Penal. Condenação. Inconformismo. Inobservância do prazo estipulado no caput do art. 593 do Código de Processo Penal. Intempestividade recursal. Não conhecimento do apelo. Os prazos processuais penais iniciam-se a contar da intimação, nos termos do

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BOLETIM DE JURISPRUDÊNCIA

Tribunal de Justiça do Estado da ParaíbaDiretoria Jurídica - Gerência de Pesquisa Jurídica

Nº 28

201615 DE

FEVEREIRO

Este boletim tem caráter informativo. É elaborado a partir de acórdão selecionado junto aos gabinetes dos

Eminentes Desembargadores e dos julgados resultantes dos processos de Uniformização de

Jurisprudência do TJPB. Apresenta também notícias e súmulas editadas pelos Tribunais Superiores, com

matérias relacionadas à competência da justiça estadual, como também notícias e recomendações do

Conselho Nacional de Justiça.

Jurisprudência TJPB 

MANDADO DE SEGURANCA

 

Nº 2007620-50.2014.815.0000 – Rel. Juíza Túlia Gomes de Souza

Neves, Convocada – j. 09 de dezembro de 2015.

MANDADO DE SEGURANÇA – PATOLOGIA – ESTENOSE DE

LARINGE COM DISFUNÇÃO DA FONAÇÃO E DA RESPIRAÇÃO –

PROCEDIMENTO – NEGATIVA DO ESTADO – CIRURGIA DE LARINGE – EQUIPAMENTO ESPECÍFICO

– LASER DE DIODO – IMPRESCINDIBILIDADE – LAUDO MÉDICO – PACIENTE ADOLESCENTE –

DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA – DIREITO À VIDA E À SAÚDE – PREVISÃO CONSTITUCIONAL –

ÔNUS DO ESTADO – INTELIGÊNCIA DO ART. 196 DA CF E DO ART. 7o E 11 DO ECA – DIREITO

LÍQUIDO E CERTO – CONCESSÃO DA SEGURANÇA. Demonstrada a imprescindibilidade do ato

cirúrgico prescrito para tratamento da impetrante, é imperioso o fornecimento de equipamentos

específicos pelo Estado. Insere-se no âmbito da garantia do direito à saúde e a dignidade da pessoa,

exigir-se de ente público da federação que arque com a concessão de equipamento próprio, cujo fim é

indispensável para o tratamento da Estenose de Laringe, visando melhorar a qualidade de sua saúde e

garantir o seu mínimo bem-estar à adolescente, mormente em observância ao prescrito no Estatuto da

Criança e do Adolescente (arts. 7o1 e 112).

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APELAÇÃO CRIMINAL

 

Nº 0000725-29.2015.815.0241 – Rel. Exmº Des. João Benedito da Silva – j. 21 de janeiro de 2016.

APELAÇÃO CRIMINAL. Art. 147 do Código Penal. Condenação. Inconformismo. Inobservância do prazo

estipulado no caput do art. 593 do Código de Processo Penal. Intempestividade recursal. Não

conhecimento do apelo. Os prazos processuais penais iniciam-se a contar da intimação, nos termos do

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art. 798, §5o, alínea “a”, do Código de Processo Penal. Impõe-se o não conhecimento da apelação

criminal quando manejada fora do prazo legal do artigo 593 do Código de Processo Penal.

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EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

 

Nº 0000780-18.2010.815.0091 – Rel. Juiz Onaldo Rocha de Queiroga, convocado para substituir a

Desa Maria das Neves do Egito de A. D. Ferreira – j. 28 de janeiro de 2016.

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. 1) QUESTÕES DE ORDEM PÚBLICA QUE PODEM SER VEICULADAS

EM SEDE DE ACLARATÓRIOS, INDEPENDENTEMENTE DOS VÍCIOS A QUE ALUDE O ART. 535 DO

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. NECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO EXPLÍCITA DO TRIBUNAL SOBRE

ELAS. 2) PARTE QUE NÃO FOI INTIMADA, EM PRIMEIRO GRAU DE JURISDIÇÃO, DA SENTENÇA DOS

EMBARGOS. ALEGAÇÃO DE NULIDADE. 2.1) RECURSO APELATÓRIO QUE, NESTA CORTE DE

JUSTIÇA, INICIALMENTE, FOI CONSIDERADO PREMATURO, MAS QUE, POSTERIORMENTE, TEVE

SEU SEGUIMENTO NEGADO, POR SER DESERTO. INEXISTÊNCIA DE QUALQUER PREJUÍZO

ADVINDO DA FALTA DE INTIMAÇÃO DA REJEIÇÃO DOS ACLARATÓRIOS NA ORIGEM. 2.2) TESE DE

QUE A FALTA DE INTIMAÇÃO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO TERIA GERADO CERCEAMENTO

DE DEFESA, JÁ QUE IMPEDIU O MANEJO DE NOVOS ACLARATÓRIOS. AFIRMAÇÃO QUE NÃO

PROSPERA, PORQUANTO O EMBARGANTE JÁ HAVIA INTERPOSTO APELAÇÃO CÍVEL, ENSEJANDO

PRECLUSÃO CONSUMATIVA. HOMENAGEM AO PRINCÍPIO DA UNIRRECORRIBILIDADE RECURSAL.

2.3) TESE DE QUE, UMA VEZ RECONHECIDO O VÍCIO, DEVERIA HAVER A REABERTURA DO PRAZO

RECURSAL. HIPÓTESE QUE NÃO CORRIGE A DESERÇÃO. 3) EMBARGOS ACOLHIDOS, COM

EFICÁCIA INTEGRATIVA, APENAS. 1. As questões de ordem pública devem ser objeto de apreciação

explícita por parte do Tribunal, ainda que manejadas somente em sede de embargos de declaração,

independentemente da presença dos vícios a que alude o art. 535 do CPC. Isso porque elas são

insuscetíveis de preclusão e sobre elas a Corte de Justiça deve-se pronunciar ex officio. 2. A ausência de

intimação da parte, em primeiro grau de jurisdição, da sentença que rejeitou seus embargos de

declaração não é causa de qualquer nulidade, quando isso não acarreta qualquer prejuízo. 3. Se a parte,

antes da sentença dos embargos, interpôs apelação cível, não pode, posteriormente, alegar nulidade por

cerceamento de defesa, sob a tese de que ficou impedida de apresentar novos aclaratórios, porquanto a

opção pelo apelo ensejou preclusão consumativa, além de haver a incidência do princípio da

unirrecorribilidade recursal. 4. Ainda que reaberto o prazo recursal, com a intimação da sentença dos

embargos, a parte não poderia suprir a deserção, porquanto, como pacificamente sedimentado no STJ,

“não é possível a comprovação posterior do preparo, ainda que o pagamento tenha se dado dentro do

prazo recursal, ante a ocorrência da preclusão consumativa.” (AgRg no AREsp 738.066/SC, Rel. Ministro

MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 24/11/2015, DJe 30/11/2015). 5. Embargos acolhidos

apenas com eficácia integrativa.

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AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

 

Nº 0002170-29.2015.815.0000 – Rel. Exmº. Des. José Ricardo Porto – j. 15 de setembro de 2015.

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PRELIMINAR. NULIDADE DE SENTENÇA. DECISUM QUE EXPÔS AS RAZÕES DE CONVENCIMENTO

DO MAGISTRADO, MESMO QUE SUCINTAMENTE. REJEIÇÃO. - Não é nula a sentença que expõe as

razões de convencimento do Magistrado, mesmo que fundamentada sucintamente. - “Não é nula a

sentença que, embora sucinta, esteja fundamentada de acordo com o que determina o art. 458 do CPC,

demonstrando as razões de convencimento do magistrado.” (TJPB. ROAC no 075.2004.004136-2/001.

Rel. Des. João Alves da Silva. J. em 15/12/2009). QUESTÃO PRÉVIA. TUTELA ANTECIPADA EM FACE

DA FAZENDA PÚBLICA. DIREITO À EDUCAÇÃO. CONTRATAÇÃO DE CUIDADORES, PROFESSORES

E PSICÓLOGOS PARA O ATENDIMENTO DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS.

DEFERIMENTO DE LIMINAR. INEXISTÊNCIA DE VEDAÇÃO LEGAL. INAPLICABILIDADE DA

PROIBIÇÃO CONSTANTE NAS LEIS No 8.437/92 E No 9.494/97. PAGAMENTO DA REMUNERAÇÃO.

EFEITO SECUNDÁRIO EM RELAÇÃO AO SERVIÇO PRESTADO. PRECEDENTES DO SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DESTA CORTE. INACOLHIMENTO DA PREFACIAL. - Embora, não seja

possível a concessão de antecipação de tutela contra a Fazenda Pública nos casos de aumento ou

extensão de vantagens a servidor público, nos moldes da vedação contida nos arts. 1o, §3o, da Lei no

8.437/92 e 1o da Lei no 9.494/97, tal entendimento não se aplica no caso concreto, porquanto a

contratação de pessoal para o atendimento da medida emergencial será retribuída com a mão-de-obra

prestada pelos profissionais (cuidadores, professores e psicólogos), inexistindo prejuízo para a

Administração Pública ou pagamento de verbas pretéritas, e sim, tão somente, o adimplemento do serviço

efetivamente prestado. - “A jurisprudência do Superior Tribunal de justiça firmou-se no sentido de que a

vedação de execução provisória de sentença contra a Fazenda Pública restringe-se às hipóteses

previstas no art. 2o-b da Lei no 9.494/97, o que não é o caso dos autos, pois não há determinação de

pagamentos pretéritos, mas apenas o pagamento pelo efetivo serviço prestado” (TJPB. AI no 0000123-

19.2014.815.0000. Rela Desa Maria das Graças Morais Guedes. J. em 10/07/2014). AGRAVO DE

INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DEFERIMENTO DE LIMINAR. ALUNOS PORTADORES DE

NECESSIDADES ESPECIAIS. CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS CUIDADORES E PROFESSORES

OU PSICÓLOGOS CAPACITADOS. NECESSIDADE. CONTROLE JUDICIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS.

POSSIBILIDADE EM SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS. DIREITO À EDUCAÇÃO. ARTS. 208, III, E 227, §1o, II,

DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INEXISTÊNCIA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS

PODERES. AUSÊNCIA DE DESRESPEITO AO PRECEITO DA RESERVA DO POSSÍVEL.

PRECEDENTES DO PRETÓRIO EXCELSO, DA CORTE DA CIDADANIA E DOS TRIBUNAIS PÁTRIOS.

MANUTENÇÃO DO DECISUM AGRAVADO. MEDIDA QUE SE IMPÕE. DESPROVIMENTO DA

IRRESIGNAÇÃO INSTRUMENTAL. - A educação é um dos mais sagrados direitos sociais, porquanto a

própria Carta Magna lhe confere o status de direito público subjetivo, impondo à Administração Pública o

encargo de propiciar, com políticas sociais concretas e efetivas, o amplo acesso aos estabelecimentos de

ensino, ainda mais quando se trata de portadores de necessidades especiais que necessitam de

profissionais capacitados para o atendimento de suas limitações. - “O direito à educação, especialmente

àquelas crianças e adolescentes que possuam necessidades especiais, constitui direito fundamental

social, que deve ser assegurado de forma solidária pelos entes federativos, com absoluta prioridade, nos

termos dos artigos 208, III, e 227, § 1o, II, ambos da Constituição Federal, artigos 4o e 54, III, ambos do

Estatuto da Criança e do Adolescente, e artigos 4o, 58 e 59, todos da Lei no 9.394/96” (TJRS. AC

0150112-49.2015.8.21.7000. Rel. Des. Ricardo Moreira Lins Pastl. J. em 02/07/2015) - “Embora

inquestionável que resida, primariamente, nos Poderes Legislativo e Executivo, a prerrogativa de formular

e executar políticas públicas, revela-se possível, no entanto, ao Poder Judiciário, ainda que em bases

excepcionais, determinar, especialmente nas hipóteses de políticas públicas definidas pela própria

Constituição, sejam estas implementadas, sempre que os órgãos estatais competentes, por

descumprirem os encargos político- -jurídicos que sobre eles incidem em caráter impositivo, vierem a

comprometer, com a sua omissão, a eficácia e a integridade de direitos sociais e culturais impregnados

de estatura constitucional. (...) A intervenção do Poder Judiciário, em tema de implementação de políticas

governamentais previstas e determinadas no texto constitucional, notadamente na área da educação

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infantil (RTJ 199/1219-1220), objetiva neutralizar os efeitos lesivos e perversos, que, provocados pela

omissão estatal, nada mais traduzem senão inaceitável insulto a direitos básicos que a própria

Constituição da República assegura à generalidade das pessoas.” (STF. ARE 639337 AgR / SP - SÃO

PAULO. Rel. Min. Celso de Mello. J. em 23/08/2011). - “Seria uma distorção pensar que o princípio da

separação dos poderes, originalmente concebido com o escopo de garantia dos direitos fundamentais,

pudesse ser utilizado justamente como óbice à realização dos direitos sociais, igualmente fundamentais.

(...) Em casos excepcionais, quando a administração extrapola os limites da competência que lhe fora

atribuída e age sem razão, ou fugindo da finalidade a qual estava vinculada, autorizado se encontra o

Poder Judiciário a corrigir tal distorção restaurando a ordem jurídica violada. (...) Assegurar um mínimo de

dignidade humana por meio de serviços públicos essenciais, dentre os quais a educação e a saúde, é

escopo da República Federativa do Brasil que não pode ser condicionado à conveniência política do

administrador público. A omissão injustificada da administração em efetivar as políticas públicas

constitucionalmente definidas e essenciais para a promoção da dignidade humana não deve ser

assistida passivamente pelo Poder Judiciário.” (STJ. REsp 1041197 / MS. Rel. min. Rel. Min. Humberto

Martins. J. em 25/08/2009).

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Fonte: TJPB.

Notícias TJPB 

- TJPB finaliza projeto “Captação de Recursos Extraorçamentários” 

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- TJPB determina soltura de réu mas ato segregacional pode ser reeditado 

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- Edital da terceira etapa do Concurso de Juiz substituto do TJPB sairá dia 17 

Leia mais...

- Esma abre inscrições para o curso ‘Inteligência Policial e Tiro Defensivo’ 

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- Tribunal de Justiça da Paraíba renova convênio com a Ensine 

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- Presidente do TJPB reúne auxiliares e determina contenção de despesa 

Leia mais...

- Desembargador Porto defere liminar em desfavor de imobiliária 

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Fonte: Portal do TJPB.

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Legislação 

LEI Nº 13.256, DE 4 DE FEVEREIRO DE 2016. 

Altera a Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), para disciplinar o processo e

o julgamento do recurso extraordinário e do recurso especial, e dá outras providências. 

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DECRETO Nº 8.662, DE 1º DE FEVEREIRO DE 2016 

Dispõe sobre a adoção de medidas rotineiras de prevenção e eliminação de focos do mosquito Aedes

aegypti, no âmbito dos órgãos e entidades do Poder Executivo federal, e cria o Comitê de Articulação e

Monitoramento das ações de mobilização para a prevenção e eliminação de focos do mosquito Aedes

aegypti. 

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MEDIDA PROVISÓRIA Nº 712, DE 29 DE JANEIRO DE 2016. 

Dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância em saúde quando verificada situação de iminente

perigo à saúde pública pela presença do mosquito transmissor do Vírus da Dengue, do Vírus

Chikungunya e do Zika Vírus. 

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Fonte: Planalto.

Notícias STF*

Ministros já assinaram mais de 2,5 mil decisões por meio de aplicativo

A Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do Supremo Tribunal Federal

desenvolveu e colocou à disposição dos ministros, desde setembro de 2015, o

Assinador Móvel, aplicativo que permite revisar e assinar expedientes ou

decisões por meio de dispositivos móveis de forma segura e intuitiva. A

ferramenta, segundo a STI, é um importante marco de inovação tecnológica, e seu uso vem crescendo

gradualmente.

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Negado seguimento a ADI que questionava regulamentação de audiências de custódia

O Supremo Tribunal Federal não tem admitido a legitimidade ativa de associação que representa apenas

fração ou parcela da categoria profissional, quando o ato impugnado repercute sobre a esfera jurídica de

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toda uma classe. O ministro Dias Toffoli aplicou essa jurisprudência para negar seguimento à Ação Direta

de Inconstitucionalidade (ADI) 5448, proposta pela Associação Nacional dos Magistrados Estaduais

(Anamages), contra a Resolução 213/2015, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que regulamenta as

audiências de custódia em todo o território nacional. A norma determina a apresentação de toda pessoa

presa à autoridade judicial no prazo de 24 horas. 

O ministro Dias Toffoli lembrou que o STF já se pronunciou nesse sentido em diversas ações de controle

concentrado propostas pela própria Anamages, tendo afirmado a ilegitimidade ativa da associação nos

casos em que a norma impugnada atinge toda a magistratura nacional. “No caso ora em apreciação, a

Anamages – cuja finalidade precípua é “defender os direitos, garantias, prerrogativas, autonomia,

interesses e reivindicações dos magistrados que integram a Justiça dos estados da Federação e do

Distrito Federal e Territórios” (art. 2º, a, do estatuto) – representa apenas parcela da categoria atingida

pela norma impugnada, a qual abrange magistrados de outras justiças especializadas, restando evidente

a sua ilegitimidade ativa ad causam”, afirmou o ministro em sua decisão.

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IPI é devido sobre importação de automóveis por pessoa física, decide STF

Por maioria, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que incide o Imposto sobre Produtos

Industrializados (IPI) na importação de automóveis por pessoas físicas para uso próprio. A decisão foi

tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 723651, com repercussão geral reconhecida, no

qual um contribuinte questionou decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que

manteve a cobrança do tributo. O julgamento resolverá, pelo menos, 358 processos que tratam da matéria

e estão sobrestados em outras instâncias do Judiciário. 

Segundo o entendimento adotado pela maioria dos ministros, a cobrança do IPI não afronta o princípio da

não cumulatividade nem implica bitributação. A manutenção de sua incidência, por outro lado, preserva o

princípio da isonomia, uma vez que promove igualdade de condições tributárias entre o fabricante

nacional, já sujeito ao imposto em território nacional, e o fornecedor estrangeiro.

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STF decide que há prescrição em danos à Fazenda Pública decorrentes de ilícito civil

Na sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira (3), os ministros firmaram tese

de repercussão geral no sentido de que “é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública

decorrente de ilícito civil”. Essa tese foi elaborada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 669069

em que se discute o prazo de prescrição das ações de ressarcimento por danos causados ao erário,

entretanto essa tese não alcança prejuízos que decorram de ato de improbidade administrativa, tema não

discutido nesse recurso. 

Conforme o recurso, a União propôs ação de ressarcimento contra uma empresa de transporte rodoviário

e um de seus motoristas por entender que houve culpa exclusiva do condutor do ônibus em batida contra

uma viatura da Companhia da Divisão Anfíbia da Marinha, ocorrida no dia 20 de outubro de 1997 em

uma rodovia no Estado de Minas Gerais. Naquele ano ainda vigorava o Código Civil de 1916, que

estabelecia prazo para efeito de prescrição das pretensões reparatórias de natureza civil. No entanto, a

ação foi ajuizada pela União em 2008, quando vigorava o Código Civil de 2002.

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Fonte: Supremo Tribunal Federal 

Notícias STJ* 

LEGISLAÇÃO

Novo Código de Processo Civil e alterações da lei

ampliam efeitos do recurso repetitivo

Sancionada no último dia 4 de fevereiro, a Lei

13.256, que faz uma série de alterações no novo

Código de Processo Civil (Lei 13.105/15), traz

algumas modificações no processamento e

julgamento dos recursos extraordinário e especial

repetitivos no Supremo Tribunal Federal (STF) e

Superior Tribunal de Justiça (STJ), respectivamente. 

O rito dos recursos repetitivos dispõe que, quando houver multiplicidade de recursos especiais com

fundamento em controvérsia idêntica, a análise do recurso pode ocorrer por amostragem, mediante a

seleção de recursos que representem de maneira adequada a controvérsia. 

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DECISÃO

Omissão do Judiciário em pedido de gratuidade da justiça presume deferimento

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu que a omissão do Judiciário referente a

pedido de assistência judiciária gratuita deve atuar em favor da parte que requereu o benefício,

presumindo-se o seu deferimento, mesmo em se tratando de pedido considerado somente no curso do

processo, inclusive em instância especial. 

Para o relator do recurso, ministro Raul Araújo, a declaração de pobreza feita por pessoa física que tenha

por fim o benefício da assistência judiciária gratuita tem presunção de veracidade (artigo 4º da Lei

1.060/50), podendo ser afastada tão somente por decisão judicial fundamentada, quando impugnada

pela parte contrária, ou quando o julgador buscar no processo informações que desprestigiem a dita

declaração.

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INSTITUCIONAL

STJ aprova mudanças nos critérios para a convocação de magistrados auxiliares

Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovaram, por maioria, uma alteração no regimento

interno da corte, modificando as regras da convocação de juízes auxiliares e instrutores. O projeto de

emenda regimental n. 42 incluiu os artigos 21-A, 21-B, 21-C e 21-D ao regimento interno do STJ. A

principal mudança é a que abre a possibilidade de cada ministro poder convocar um juiz auxiliar para seu

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gabinete. 

Os artigos trazem novas regras para a convocação de juízes instrutores para a Corte Especial e para a

convocação de juízes para apoio às ações da presidência, aos membros do Conselho da Justiça Federal

e à Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo, entre

outros itens.

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DECISÃO

Morador de condomínio irregular deve pagar IPTU

O proprietário de um imóvel localizado em um condomínio irregular de Brasília terá de pagar cerca de R$

25 mil relativos a cinco anos que deixou de recolher o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de casa

construída sobre área pública. 

Decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) entendeu pela legalidade da cobrança sob o

fundamento de que “os ocupantes de terrenos localizados em condomínio irregular, que exercem alguns

dos atributos inerentes à posse dos imóveis, devem ser considerados sujeitos passivos da obrigação

tributária referente ao IPTU”.

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DECISÃO

Inclusão de consorciado no Serasa por cobrança de dívida sem valor apurado não enseja dano moral

A inclusão do nome de um consorciado em atraso no cadastro do Serasa, em face de execução

malsucedida, não gera pagamento de dano moral pela administradora de consórcio. A decisão unânime

foi da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao julgar um caso que aconteceu no Paraná. 

Depois de atrasar o pagamento das prestações do consórcio, uma consorciada teve o automóvel

apreendido e leiloado pela administradora do consórcio, e seu nome foi incluído no cadastro de maus

pagadores do Serasa.

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DECISÃO

Ministro determina suspensão de ações que tratam de cobrança de corretagem na venda de imóveis

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo de Tarso Sanseverino determinou, na Medida

Cautelar n. 25.323 – SP, a suspensão de todas as ações em trâmite no país que discutem a validade da

cláusula contratual que transfere ao consumidor a obrigação de pagar comissão de corretagem e taxa de

assessoria técnico-imobiliária (SATI), bem como a prescrição da pretensão de restituição dessas

parcelas, temas afetados ao rito do art. 543-C do Código de Processo Civil no RESP n.º 1551956/SP. 

Com a decisão, a prática de “quaisquer atos processuais” em todas as ações em trâmite no país que

versem sobre a matéria objeto da afetação, inclusive em primeira instância, fica obstada até o julgamento

do recurso repetitivo pelo STJ, que definirá o entendimento da Corte sobre o tema, possibilitando a

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Por melhor atendimento, Judiciário promove concurso de boas práticas

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Abertas as inscrições de cursos a distância na área da infância e juventude

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Programa do DF orienta pessoas superendividadas a saírem do vermelho

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CNJ deve aprovar quatro resoluções para o novo CPC, prevê conselheiro

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Gestão por competências avança em Tocantins com avaliação de cargos

uniformização das decisões judiciais.

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DECISÃO

STJ mantém acórdão que obriga operadoras de cartão de crédito a fornecerem serviço gratuito 0800

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por maioria, manter decisão colegiada de

segunda instância (TJ-MG) que obrigou operadoras de cartão de crédito a fornecerem um canal de

atendimento gratuito a seus clientes. Além de manter a decisão, o tribunal estendeu os efeitos a todo o

país devido ao interesse coletivo na questão. 

Ao estender a decisão ao país inteiro, o tribunal considerou a natureza consumerista da demanda, bem

como a própria impossibilidade fática de se limitar a eficácia do julgado aos consumidores residentes em

apenas um estado da Federação. Outro argumento utilizado pelos magistrados é que a questão envolve

interesses difusos e coletivos, portanto a decisão vale em todo o território nacional.

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Fonte: Superior Tribunal de Justiça 

Resolução do CNJ* 

Resolução Nº 216 de 02/02/2016 

Dispõe sobre a eficácia e o alcance das Resoluções e determinações expedidas pelo Conselho Nacional

de Justiça e trata da competência da Corregedoria Nacional de Justiça no tocante à Justiça Eleitoral. 

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Page 10: BOLETIM DE JURISPRUDÊNCIA Nº 28 2016 · BOLETIM DE JURISPRUDÊNCIA Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba Diretoria Jurídica - Gerência de Pesquisa Jurídica Nº 28 2016 15

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Resolução reafirma competência do CNJ sobre a Justiça Eleitoral

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