boletim 341 | 12 de maio de 2016 | ibge completa 80 anos · gdibge o sindicato deu a orientação...

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Boletim 341 | 12 de maio de 2016 | www.assibge.org.br Confira as resoluções da Direção Nacional da ASSIBGE-SN Como ficam os acordos com o funcionalismo? Ao longo de todos esses anos o IBGE conquistou prestígio jun- to à sociedade brasileira por suas inúmeras pesquisas, como a do desemprego e da inflação, além dos censos demográfico, agrope- cuário e dos atlas geográficos. O maior patrimônio do IBGE é, sem dúvida, o seu funciona- lismo. Para obter dados fidedig- nos é preciso ir às fontes, no campo e na cidade, de dia e à noite, debaixo de sol e de chu- va, em terrenos planos e aciden- tados, junto ao comércio, à in- dústria e agricultura. Este trabalho precisa ser su- pervisionado, para que as devi- das correções sejam realizadas, garantindo a integridade dos dados. Depois ele é ordenado e analisado, para que a sociedade receba os dados e indicadores. A análise dos dados é fundamen- tal para que o país conheça a si mesmo, visando a superação dos problemas a partir de políticas públicas. Não por acaso o IBGE está su- bordinado ao Ministério do Pla- nejamento. No entanto, de al- guns anos para cá impera uma política de corte dos investimen- tos em serviços públicos. E o IBGE também foi atingido por esta política de "fazer mais com menos". Além de cortes e contingen- ciamento do orçamento, o IBGE sofre com mais de 50% de servi- dores em regime temporário, trabalhando ao lado dos efetivos e recebendo bem menos, mui- tos deles exercendo funções em pesquisas contínuas e na área ad- ministrativa, o que fere a própria legislação. No ano em que comemora os 80 anos de sua existência, o IBGE deixará de realizar o Censo Agropecuário, quebrando outra série histórica. O Censo Agro é o maior levantamento dos recur- sos e indicadores do campo bra- sileiro. A denúncia da crise no IBGE vem sendo feita pela ASSIBGE - SN, entidade sindical que existe há mais de trinta anos. Em 2014 os trabalhadores do IBGE reali- zaram uma greve em que reivin- dicavam, dentre outras coisas, o fim do serviço temporário nas pesquisas contínuas, além de mais verbas para o Instituto e uma gestão democrática, com a participação dos servidores. A defesa do IBGE, longe de ser uma atitude corporativista ou interna, é uma bandeira de todo o funcionalismo e da sociedade brasileira. Só se pode conhecer e enfrentar os problemas e de- safios do Brasil com um IBGE ro- busto, com servidores efetivos e dotados de equipamentos, trei- namento e condições de traba- lho dignas. PÁGINA 3 Luta popular e Previdência complementar Ações judiciais em fase de execução EM 29 DE MAIO O IBGE COMPLETA 80 ANOS DE EXISTÊNCIA. TRATA-SE DO MAIOR BANCO DE DADOS DA AMÉRICA LATINA E UMA INSTITUIÇÃO DE RECONHECIMENTO INTERNACIONAL. PÁGINAS 6 e7 PÁGINA 2 PÁGINAS 4 e 5 Estados de pires na mão LEIA NA PÁGINA 8 IBGE completa 80 anos IBGE completa 80 anos IBGE completa 80 anos IBGE completa 80 anos IBGE completa 80 anos ASSIBGE-SN: 32 anos de resistênci ASSIBGE-SN: 32 anos de resistênci ASSIBGE-SN: 32 anos de resistênci ASSIBGE-SN: 32 anos de resistênci ASSIBGE-SN: 32 anos de resistência e luta a e luta a e luta a e luta a e luta Sindicato promove atividades nos 80 anos do IBGE PÁGINA 3

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Boletim 341 | 12 de maio de 2016 | www.assibge.org.br

Confira as resoluções da Direção Nacional da ASSIBGE-SN

Como ficam osacordos com o

funcionalismo?

Ao longo de todos esses anoso IBGE conquistou prestígio jun-to à sociedade brasileira por suasinúmeras pesquisas, como a dodesemprego e da inflação, alémdos censos demográfico, agrope-cuário e dos atlas geográficos.

O maior patrimônio do IBGEé, sem dúvida, o seu funciona-lismo. Para obter dados fidedig-nos é preciso ir às fontes, nocampo e na cidade, de dia e ànoite, debaixo de sol e de chu-va, em terrenos planos e aciden-tados, junto ao comércio, à in-dústria e agricultura.

Este trabalho precisa ser su-pervisionado, para que as devi-das correções sejam realizadas,garantindo a integridade dosdados. Depois ele é ordenado eanalisado, para que a sociedadereceba os dados e indicadores.A análise dos dados é fundamen-tal para que o país conheça a simesmo, visando a superação dosproblemas a partir de políticaspúblicas.

Não por acaso o IBGE está su-bordinado ao Ministério do Pla-nejamento. No entanto, de al-guns anos para cá impera umapolítica de corte dos investimen-tos em serviços públicos. E oIBGE também foi atingido poresta política de "fazer mais commenos".

Além de cortes e contingen-ciamento do orçamento, o IBGEsofre com mais de 50% de servi-dores em regime temporário,trabalhando ao lado dos efetivos

e recebendo bem menos, mui-tos deles exercendo funções empesquisas contínuas e na área ad-ministrativa, o que fere a próprialegislação.

No ano em que comemoraos 80 anos de sua existência, oIBGE deixará de realizar o CensoAgropecuário, quebrando outrasérie histórica. O Censo Agro é omaior levantamento dos recur-sos e indicadores do campo bra-sileiro.

A denúncia da crise no IBGEvem sendo feita pela ASSIBGE -SN, entidade sindical que existehá mais de trinta anos. Em 2014os trabalhadores do IBGE reali-zaram uma greve em que reivin-dicavam, dentre outras coisas, ofim do serviço temporário naspesquisas contínuas, além demais verbas para o Instituto euma gestão democrática, com aparticipação dos servidores.

A defesa do IBGE, longe deser uma atitude corporativista ouinterna, é uma bandeira de todoo funcionalismo e da sociedadebrasileira. Só se pode conhecere enfrentar os problemas e de-safios do Brasil com um IBGE ro-busto, com servidores efetivos edotados de equipamentos, trei-namento e condições de traba-lho dignas.

PÁGINA

3Luta popular e

Previdênciacomplementar

Ações judiciaisem fase de

execução

EM 29 DE MAIO O IBGE COMPLETA 80 ANOS DE EXISTÊNCIA.TRATA-SE DO MAIOR BANCO DE DADOS

DA AMÉRICA LATINA E UMA INSTITUIÇÃO

DE RECONHECIMENTO INTERNACIONAL.

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6 e7PÁGINA

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Estados depires na mão

LEIA NAPÁGINA

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IBGE completa 80 anosIBGE completa 80 anosIBGE completa 80 anosIBGE completa 80 anosIBGE completa 80 anosASSIBGE-SN: 32 anos de resistênciASSIBGE-SN: 32 anos de resistênciASSIBGE-SN: 32 anos de resistênciASSIBGE-SN: 32 anos de resistênciASSIBGE-SN: 32 anos de resistência e lutaa e lutaa e lutaa e lutaa e luta

Sindicatopromoveatividades nos80 anos do IBGE

PÁGINA

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Ações em fase de execuçãoO dr. Arão da Providência (Assessoria Jurídica) atualizou junto aos delegados àreunião da Direção Nacional da ASSIBGE-SN o andamento das ações do Sindicatoque estão em fase de execução. Confira, abaixo, um resumo do informe jurídico.A julgar pelas declarações preliminares de candidatos

a ministros e documentos do PMDB e PSDB sobre as me-didas a serem adotadas, não vai ser fácil a vida do servi-dor público no governo Temer.

O governo Dilma facilita a vida do seu adversário, aopatrocinar o Projeto de Lei 257/2016, que propõe o con-gelamento de salários, programa de demissão voluntá-ria e até demissões de servidores. Apesar da resistênciados sindicatos e entidades do funcionalismo, o PL 257está na pauta para ser votado pela Câmara.

O que mais preocupa ao Fórum dos Servidores Fede-rais são os acordos firmados entre governo e sindicatos,que preveem reajustes escalonados em agosto deste anoe janeiro de 2017, além dos grupos de trabalho para re-verem os planos de carreira de diversos órgãos públicosfederais.

A Executiva Nacional enviou ofícios ao Ministério doPlanejamento e à Direção do IBGE, cobrando celeridadena indicação dos nomes de seus representantes ao GTde reestruturação de carreira. Até o fechamento da edi-ção deste boletim só a Direção do IBGE indicou nomes.

Tudo indica que a luta pela reestruturação da nossacarreira, assim como a confirmação dos reajustes salari-ais de agosto/2016 e janeiro /2017, terão que ser asse-gurados com a mobilização dos trabalhadores do IBGE edo conjunto do funcionalismo.

2__Jogo Rápido | 12 de maio de 2016 | www.assibge.org.br Jurídico informaPL 257, saláriose carreiras

Em setembro de 2015, já prevendo que a posição doSTJ seria desfavorável aos pleitos dos APM, oSindicato ajuizou Ação Ordinária, processo nº0115369-48.2015.4.02.5101 (Número antigo:2015.51.01.115369-7) na JFRJ e em curso na 28ªVara Federal do RJ, pedindo a reintegração e osdemais direitos. Atualmente a Ação encontra-se emfase de prova.

A PET n 10499/DF, ajuizada pela AGU contra agreve/2014, encontra-se com parecer favorável aoSindicato, mas aguardando o julgamento. A PGR foifavorável apenas em relação a questões técnicasprocessuais, por entender que se trata de caso deimprocedência do pedido do IBGE, que firmouacordo fora dos autos processuais. No mais, acasosiga o posicionamento da PGR, nada restará a serexecutado em relação às demissões dostemporários grevistas.

AÇÃO DA GREVE NO STJE A DEMISSÃO DOS APM

AÇÃO ESPECÍFICA PARA AREPARAÇÃO DOS DANOSEXPERIMENTADOS PELOS APMDEMITIDOS NA GREVE/2014

FGTSEm 2002 entramos com mandado desegurança porque a Lei delegada 101reconheceu a dívida do Plano Collor eo pagamento parcelado em oito vezes.Pedimos que fosse estendido a todos.Ganhamos mandado de segurança e te-mos que executar.

ANISTIADOSObtivemos mandado de segurança em2001, com reintegração em 2007. Pe-dimos a execução dos valores atrasa-dos e não pagos. O Ministro já decidiuque nossos cálculos estão corretos,com enquadramento deste pessoal nacarreira e encargos sociais. Temos até30 de junho para incluir estes valoresno Orçamento da União. Se não for pos-sível este ano, deverá ser incluído noano que vem.

GDACT (APOSENTADOS)É a mesma questão da paridade ativos/inativos. Entramos com mandado desegurança em 2000, na 4ª Vara Fede-ral, em Brasília, para quem estava apo-sentado em março 2000. Ganhamosem primeira instância. O Tribunal limi-tou o ganho correspondente a um pe-ríodo de avaliação de desempenho da-queles servidores. Entramos com em-bargo para mais dois períodos (equiva-lente a um ano). Mas o que será exe-cutado é apenas um período de AD(seis meses). A execução deve come-çar este ano, com os cálculos.

GDIBGEO Sindicato deu a orientação para queos aposentados entrassem na ação doDAP desde 2009. Recentemente cobra-mos do DAP as respostas às indagaçõesque fizemos por ofício. Os dirigentes doDAP informaram que o IBGE já estariacolocando na mesma ação um lote de1300 pessoas. Fomos ao advogado doDAP. Esta ação prescreve em 9 de agos-to. Portanto, ainda há tempo de entrarcom a documentação, que deve ser en-

caminhada até 31 de maio, só para as-sociados ao DAP. Os que forem se apo-sentar deverão entrar com uma novaação. Atenção! Não se deve aceleraraposentadoria contando com isso, por-que não há certeza do pagamento.

APOSENTADORIA PORINVALIDEZ (EMENDA 41)

Ação que visa contemplar servidoresque ficaram com salário defasado e forada carreira. Conseguimos decisão favo-rável na Justiça e estamos esperandotransitar em julgado. A conclusão devedescer este ano para execução.

AFASTAMENTOS LEGAISO MPOG taxou normativa revogandodecisão do Supremo, que determina-va ao órgão contar o tempo de insalu-bridade para efeito de aposentadoria.O Planejamento alega que o Supremosó reconheceu a aposentadoria espe-cial. Neste caso, a decisão do Supremobeneficia a todos. Vamos ajuizar açãojudicial individual.

AFASTADOS PARA EFEITODE DOENÇA, DOUTORADO/CAPACITAÇÃO

O IBGE não está concedendo as promo-ções a que estes servidores teriam di-reito. O juiz determinou que não seriauma ação coletiva. Fizemos um questi-onamento formal ao IBGE, que reco-nheceu o direito daqui para frente, masnão reconhece o passivo. Teremos quepreparar ações caso a caso, fazer do-cumentação, fazer planilha de cálculopara requerer.

ATRASADOS DA GQGanhamos a ação, mas o IBGE recor-reu da decisão judicial recentemente.Agora dependemos do STJ.

3,17%Esticamos o prazo para recebimento dadocumentação até 30 de abril, para quese faça os cálculos, pagar contador, etc.

Diante da iminência do impedimento da Pre-sidente Dilma e a posse de Michel Temer, mes-mo com argumentos frágeis e que configuramum golpe parlamentar, resta aos trabalhado-res, em particular aos servidores públicos, seprepararem para o governo que virá.

Antes mesmo do Temer assuma a mídiaempresarial e seus analistas de plantão ad-mitem que o governo deverá tomar medi-das duras e até impopulares. Basta um pas-sar de olhos no programa "Uma ponte parao futuro" (PMDB), para constatar que a du-reza recairá sobre os trabalhadores.

Seremos nós a pagar o tal "ajuste fiscal"e a arcar com o sacrifício para o "equilíbriodas contas públicas". Trata-se de um discur-so em economês, que pretende manter comoponto fundamental do governo Temer a li-mitação de investimentos públicos e o paga-mento em dia de juros e amortizações da dí-vida pública brasileira.

Um governo cujo presidente, além de ile-gítimo não pretende disputar um novo man-dato, tem dois anos e meio para aprovar to-das as medidas impopulares necessárias para

Impeachment, governo Temere os servidores públicos

Como ficamos acordossalariais?

agradar ao "mercado", que nada mais é doque um grupo seleto de magnatas. Ainda maiscontando com o apoio de um Congresso Na-cional minado de desqualificados.

É bom lembrar que tramitan no Congres-so Nacional uma série de projetos que visamlimitar ainda mais os direitos e benefícios dosservidores públicos e dos trabalhadores,incluindo questões como a aposentadoria,o direito de greve, a estabilidade no em-prego, as férias e a ampliação da terceiri-zação de mão de obra.

3__Jogo Rápido | 12 de maio de 2016 | www.assibge.org.br

Participe dasatividades

sindicais nos80 anosdo IBGE

No próximo dia 22 de maio, o governo teráque editar o decreto de avaliação de receitase despesas, o famoso relatório bimestral dereceitas, e se não for modificada a meta desuperávit até lá, o Poder Executivo será obri-gado a suspender todo e qualquer gasto dis-cricionário ou não obrigatório.

Portanto, mesmo para as carreiras que játem projeto em tramitação no Congresso, apressão para votação dos próprios projetos edo PLN 1/2016 é fundamental. No caso dosservidores do Poder Executivo, recomenda-seque também pressionem o governo para queedite uma MP com o conteúdo dos projetosjá enviados.

Já no caso dos servidores dos onze gru-pos de cargos e carreiras que dependem daalteração na LDO para que seja reaberto oprazo de envio de projeto de lei com reajus-te, a pressão para a aprovação do PLN 1/2016se torna ainda mais premente, porque nele,além da mudança da meta de superávit pri-mário, também está prevista a autorizaçãopara que os PLs de acordos salariais ainda nãoenviados possam ser implementados no atu-al exercício financeiro.

A votação do PLN, como se vê, é indispen-sável para viabilizar os reajustes. Como a Co-missão Mista de Orçamento ainda não foi for-mada e o projeto precisa ser aprovado lá an-tes de ir para o plenário do Congresso, a su-gestão é que se busque um amplo acordo delideranças para que a matéria seja apreciadadiretamente no plenário. Para tanto, há ne-cessidade de acordo entre Câmara e Senado,ainda que a presidência do Congresso Nacio-nal seja atribuição do presidente do Senado,senador Renan Calheiros (PMDB/AL).

Como o Senado poderá votar a admissibi-lidade do processo de impeachment entre osdias 12 e 17 de maio, é fundamental que oPLN seja aprovado antes e os projetos de rea-juste sejam encaminhados ao Congresso atéessa data, sob o risco de o vice-presidente,em exercício provisório da Presidência da Re-pública, caso aprovado por maioria simples opedido de abertura do impeachment pelo Se-nado, eventualmente decida por suspendero envio de qualquer proposição que verse so-bre reajuste, mesmo que a despesa já estejaprevista no orçamento.

• (Trecho do texto deAntonio Augusto de Queiroz - Diap)

Como faz todos os anos a ASSIBGE-SN realizaráatividades comemorativas no aniversário do IBGE.No Rio realizaremos o “IBGE na praça”, naCinelândia, dia 23 de maio. Em outras capitaisos Núcleos Sindicais também realizarão atividadesinternas e externas, distribuindo materiais echamando a atenção da população para aimportância de lutar pelos serviços prestados peloIBGE. Para isso, a ASSIBGE-SN editará materialespecial, com o objetivo de buscar apoio dasociedade contra o sucateamentodo IBGE e a precarização do trabalho.

Em defesa da democracia e dos direitos dos servidorREUNIÃO DA DIREÇÃO NACIONAL | NOVA FRIBURGO/RJ | 26 A 30 D

No IBGE1. Repudiar toda e qualquer atitu-

de da Direção do IBGE, no quetange ao cerceamento de direi-tos políticos dos trabalhadores,a exemplo do que aconteceu naunidade da Avenida Chile;

2. Exigir a realização de novos con-cursos públicos, que deem con-ta de preencher as vagas dosservidores efetivos aposenta-dos, além da força de trabalhotemporária que realiza traba-lhos contínuos.

3. Reafirmar a posição histórica doASSIBGE-SN de democratizaçãoda gestão do IBGE, independen-te do governo de plantão, avan-çando na forma de escolha doPresidente, dos membros do

1. Intensificar a luta pela imple-mentação imediata do Grupode Trabalho sobre a Reestrutu-ração de Carreira, cobrando doIBGE e do MPOG a indicaçãodos seus respectivos nomes;

2. Reafirmar a pauta dos trabalha-dores temporários: salárioigual ao piso do nível interme-diário; indenização de campo,fim de aditamento do contra-to;

3. Intensificar a campanha para ainstalação da Comissão Nacio-nal da Saúde do IBGE;

4. Intensificar a luta contra as me-didas anti-sindicais: restrição àcessão de espaços e limitaçãoda autorização para realizaçãode assembleias/reuniões so-mente ao horário de almoço;

Conselho Diretor e dos chefesdas unidades estaduais com aparticipação direta dos traba-lhadores.

4. Denunciar a suspensão doCenso Agropecuário e suaimportância para a socieda-de, além da falta de previ-são para realização de ou-tras pesquisas, a exemplo daPesquisa Nacional de Sane-amento Básico, a Pesquisade Orçamentos Familiares(POF), a Pesquisa sobre Eco-nomia Informal, etc.

5. Encaminhar discussão sobreo projeto REDE e exigir da Di-reção do IBGE a participaçãodos servidores no debate so-bre o projeto.

6. Discutir como ficará situação dasGSEs, agora que o Censo Agro-pecuário está suspenso. Alémdas ações já tomadas (discussãoem reuniões com o IBGE, como Ministério do Planejamento,etc), encaminhar outras possí-veis soluções para a questão.

Núcleos Sindicais eExecutiva Nacional7. Trabalho de esclarecimento da

base sobre os projetos que nosameaçam com o corte de direi-tos, em especial o PLP 257 e asReformas da Previdência e Tra-balhista.

8. Que a Executiva Nacional e osnúcleos sindicais acompanheme discutam com as bases osprocessos que tramitam no le-gislativo e que afetam os direi-tos dos trabalhadores, elabo-rando documentos que pos-sam subsidiar as discussões,dando ampla divulgação paraa base.

9. Visita da EN junto aos núcleose reforço aos seus encontrosestaduais e regionais.

10. Produção de cartilha sobre aPrevidência Social no Brasil.

11. Que no próximo período osnúcleos realizem encontrosdos trabalhadores temporá-rios e aposentados em níveislocais.

1. A ASSIBGE se posiciona critica-mente ao governo Dilma, rea-firma sua independência, suaautonomia e sua perspectivaclassista, mas considera que, naausência de comprovação decrime de responsabilidade, aruptura do mandato represen-ta um golpe e uma ameaça àdemocracia, intensificando oprocesso de retirada de direitosdos trabalhadores.

2. Diante desse cenário político,

compreendemos que é funda-mental que a ASSIBGE-SN seaproxime de outros movimen-tos sociais, populares e sindicaispara combater a retirada dos di-reitos dos trabalhadores.

3. Promover discussões sobre osefeitos da conjuntura em rela-ção aos acordos firmados naCampanha Salarial 2015 e os ris-cos de não cumprimento dian-te da crise política em um even-tual governo Temer.

A | CONJUNTURA

C | CAMPANHA SALARIAL

85 DELEGADOS E 11 OBSERVADORES DE 22 ESTADOS ESTIVERAMPRESENTES À REUNIÃO DA DIREÇÃO NACIONAL, DE 26 A 30 DE ABRIL,EM NOVA FRIBURGO/RJ. A SEGUIR, AS PRINCIPAIS RESOLUÇÕES:

B | MOVIMENTO SINDICAL

res públicos federaisDE MAIO DE 2016

E | ALTERAÇÕESESTATUTÁRIAS

Fundo de greve:a) Criação do fundo de greve, utilizado ex-

clusivamente para períodos de greve,com os seguintes critérios: 10% da ar-recadação total (sem teto máximo), ad-ministrado fora do período de grevepela Executiva Nacional e, durante asgreves, a definição da utilização seráresponsabilidade do comando nacionalde greve, sendo vedada a utilização parapagamentos de salários descontados,empréstimos, compra de patrimônioscom fins de lazer/recreação (etc.), sen-do vedada a aplicação em operações derisco (precisa ter liquidez). A prestaçãode contas deverá ser trimestral.

D | PLANO DE LUTAS

1. Aproveitar as comemorações dos 80anos do IBGE e o CONFEST/CONFEGEpara intervenções em defesa dos inte-resses dos trabalhadores do órgão edenunciar o processo de precarização.

2. Lutar por uma Medida Provisória parapagamento do reajuste de 10,8%, oqual prevê a primeira parcela de 5,5%para agosto de 2016.

3. Levar, nos espaços de construçãode unidade com outras categorias,a proposta de grande mobilizaçãono dia da posse do Temer, caso seconcretize o processo de impedi-mento da presidente.

4. Discutir com as centrais sindicais aconstrução da greve geral;

bloqueio de e-mails para comu-nicação com a base; restriçãoda liberação aos fóruns estatu-tários (DN);

5. Formular documento para dis-cutir um projeto do IBGE daperspectiva dos seus trabalha-dores, resgatando a história dainstituição e o processo de des-monte que vem ocorrendo re-centemente;

6. Cobrar do IBGE a divulgação am-pla para toda instituição a lista-gem completa e detalhada deagências que serão extintas ecriadas no Projeto REDE;

7. Reafirmar a necessidade deunidade entre as pautas dacampanha salarial e a campa-nha por um serviço público dequalidade.

Leia a íntegra das resoluções da DN no portal do Sindicato na internet: www.assibge.org.br

CALENDÁRIO DE MOBILIZAÇÃO1 de Maio

Participação nas mobilizações emanifestações de rua em comemoraçãoao dia do trabalhador;

2 a 13 de MaioAssembleias de repasse dos informesda Reunião da DN;

9 a 13 de MaioDebate sobre a conjuntura e os rumosdo país;

16 a 20 de MaioDebates sobre o futuro da PrevidênciaSocial no Brasil

23 a 27 de MaioDebates nos núcleos sindicais sobre aPrecarização do IBGE e o PLP 257;

23 e 24 de MaioManifestações de dois dias na Cinelândia eno dia de comemoração do aniversário doIBGE em cada estado (atos, IBGE na Praça,etc.), com um documento nacional a serentregue para a imprensa geral e local;

25 de MaioLançamento da Cartilha sobre aPrecarização do IBGE;

30 de Maio a 3 de JunhoDebate nos núcleos sobre aReestruturação de Carreira;

6 a 10 de JunhoCONFEGE e CONFEST - participação noseventos e realização de atos, companfletagem utilizando materiaisdesenvolvidos para isso.Acompanhar o calendário demobilização do fórum dos SPFs.

Fotos: Isabelle Boaventura | Vilarejo

Golpe com vernizinstitucional

Há um padrão de golpe sen-do aplicado na América Latina, apartir do Paraguai, quando o in-teresse das classes dominantesestá em jogo. A direita vê nestacrise uma janela para impor umprograma sem precedentes decontra reformas. O segundo ele-mento deste processo foram astais pedaladas fiscais, argumen-to fragilíssimo para justificarisso. O nome disso é golpe.

Resistência e balançodo governo petista

Eu penso que a admissibilida-de do impeachment no Senadoestá dada. Mas isso não pode virligado a um discurso restaurador,de que no tempo do PT é que era ébom. Esse discurso vai surgir comforça, e dentro da unidade que te-remos contra o governo Temer te-mos que lutar para que esse dis-curso seja minoria. Temos quemostrar que foi a política do pactoe da desmobilização social que le-vou ao golpe e ao governo Temer.

Rejeitar o fatalismohistórico

Este golpe é também produ-to das opções do PT nesses 13anos sobre a mídia, o congressoe o judiciário. Não existe só umtipo de governabilidade. Fatalis-mo diz que o PT fez o que podiadentro do que era possível. Erapossível apostar em outra gover-nabilidade através da mobiliza-ção social. Lula teve momentospara isso e fez outra opção polí-tica. Governabilidade com nego-ciação com partidos corruptos efisiológicos é a derrota.

O governo petistae a mídia

Já na época de Lula o sena-dor Roberto Requião tentou sen-sibilizar o governo da necessida-de de uma TV pública, de quali-dade. O José Dirceu teria dito aele que já temos essa TV, queseria a TV Globo. Subestimaramo caráter historicamente reacio-nário, rançoso da burguesia. OPT caiu no canto da sereia.

O coordenador nacional do Movimento os Trabalhadores Sem Teto (MTST),Guilherme Boulos, abordou diversos assuntos da situação política e econômica do país.

Confira, abaixo, osprincipais trechos

de suas intervençõesna plenária sobre

conjuntura.

REUNIÃO DA DIREÇÃO NACIONAL

siva da direita. Este antipetismoque se criou na rua é também anti-esquerda, antigreve, anti-ocupa-ção, etc. Há essa onda, mas não éo fim dos tempos. O mesmo pro-cesso que gera a polarização polí-tica entre Trump e Sanders nos EUAtem reflexos em outras partes domundo e também no Brasil. O es-gotamento do sistema político e afalta de respostas do modelo ge-ram possibilidades à direita e à es-querda. Hoje há mais desconten-tamento, menos acomodação.

Desafios paraa esquerda

Ao esgotamento do pacto deconciliação de classes, temos queapresentar um projeto de comba-te ao programa neoliberal. O ajus-te tem que ser do outro lado: va-mos propor reforma tributária,auditoria da dívida pública. Va-mos fechar a conta no andar decima, não no de baixo. O Estadobrasileiro tem papel concentra-dor, quando tira recursos da clas-se trabalhadora e repassa paradez mil famílias de banqueiros emagnatas, através do pagamen-to da dívida pública. A polariza-ção está dada e nós temos queapresentar o nosso caminho,com reformas populares estrutu-rais, questionamento dos privilé-gios, com um programa renova-do de esquerda.

O que vem agoracom Temer?

Um governo ilegítimo (sem cri-me de responsabilidade e sem vo-tos), mas não vai ser um governofraco. Deve passar por instabilida-de nos primeiros meses. Gov. te-mer vai ter maioria parlamentarsólida, mais da que o do PT, vai terblindagem midiática sólida, apoiosólido do empresariado. O gover-no Temer vai ter uma condição im-portante: não responde a nenhu-ma base social e com o programaque pretende implantar nem pre-tende se reeleger. Só precisa res-ponder à burguesia brasileira e in-ternacional.

A agenda que ele quer impornas primeiras semanas é a refor-ma da previdência e a Desvincu-lação de Recursos da União paraa saúde e a educação, além dadesvinculação do salário mínimopara aposentadorias, terceiriza-ção geral e reforma trabalhista.Isso é o que nos espera no pró-ximo período.

Papel dos movimentospopulares e sindicais

Diante do esgotamento do ci-clo do PT e da eminência de umgoverno com uma agenda brutal,quais são as possibilidades e saídaspara a esquerda e os movimentossociais e sindicais? Não se podeminimizar e nem exagerar a ofen-

Relação de forçasOs petistas questionam isso

diante de uma relação de forçasdesfavorável no Brasil. Esse argu-mento merece considerações. Issonão é algo fechado, imutável, épossível alterar isso. O que essegoverno fez nesses 13 anos ajudoua frear o processo de mudança.Quando Chavez chega ao governoem 1999, na Venezuela, a relaçãode forças era pior do que hoje noBrasil. Ele tinha todos os motivospara fazer um pacto nacional comas elites. Sua opção foi organizar opovo e discutir com a populaçãonos bairros e favelas, envolver opovo como ator político. O golpecontra seu governo não durou 48horas, quatro anos mais tarde. Eimplantou um programa muitomais ofensivo. Ou seja, relação deforças é algo que se altera.

Radicalização dademocracia

Não é compatível com demo-cracia o genocídio da juventudenegra, a concentração da renda.Para isso, precisamos mudar a nos-sa perspectiva do "fazer político".Não vai haver isso sem um novociclo de mobilização social. Nós nãoprecisamos apenas reconstruir umprograma, porque o que não faltasão propostas. Nosso papel é reto-mar o trabalho de base de casa emcasa, apontando para o enfrenta-mento nas ruas. Não podemos dei-xar que a política volte a ser assun-to apenas de gabinete. Não pode-mos priorizar as disputas internase o ranço entre grupos políticos.

Frente Povo Sem MedoA Frente Povo sem Medo é

uma articulação do MTST e mais de20 movimentos sociais desde o finalde 2014 e tem como foco reconstruira mobilização social, através de umaagenda comum: unificar os setorespopulares no que tem de comum, deenfrentamento ao ataque aos direi-tos dos trabalhadores, com uma au-tonomia em relação ao governo ecom uma saída pela esquerda. Nãovai ser com velhos métodos que va-mos construir isso, temos que agircom paciência. Este é o processo queapresenta a Frente Povo Sem Medo.

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“Vamos fechar a contano andar de cima,não no de baixo”

Três regimes deprevidência

No Brasil de hoje existem trêsregimes de previdência: 1) o regi-me geral (INSS), que abrange ostrabalhadores rurais, domésticos,autônomos e contratados pelo ca-pital; 2) o regime próprio de Previ-dência Social - servidores públicos;3) regimes especiais dos servido-res estaduais e municipais.

Previdência social écriação dos trabalhadores

A bandeira da PrevidênciaSocial é dos trabalhadores. A daPrevidência Complementar é docapital, é por capitalização, émercado, não tem solidariedadealguma. Estão submetidos aoFunpresp (aprovado em 2003) osservidores que ingressaram apartir de 4 de fevereiro de 2013.Os que ingressaram no serviçopúblico a partir daí terão seu tetono valor máximo pago pelo INSS(hoje é de cerca de R$ 5 mil).

Governo Lula, a lei deFalência e a previdênciacomplementar

A lei de Falência (aprovada nogoverno Lula) estabelece o teto dequanto o trabalhador pode retirarem caso de falência dos fundos (atéR$ 39 mil ou 60 salários mínimos).O fundo de pensão é regido pelasleis do mercado, não pertence aoEstado. Isso significa que o fundoajuda no processo de construção

“Previdênciacomplementarnão é previdência,é investimento demercado de capitais”

Ao debater o tema Previdência Social e Previdência Complementar a professora da Escolade Serviço Social da UFRJ, Sara Granemann, fez uma exposição detalhada do problema.

mas só 20 mil se associaram aoFunpresp. A partir daí eles deci-dem abrir uma nova investida.Todos os novos servidores pas-saram a ser associados automa-ticamente (a partir de 16 de ja-neiro 2016), o que é inconstitu-cional, e foram descontados portrês meses. Nesse período, apessoa deve dizer se quer ou nãocontinuar no Funpresp. Pareceaté política de cartão de crédito.Eles acreditavam que em meiadécada teriam 500 mil associa-dos, mas se verificou que a coisanão é assim.

Exemplo da Sias no IBGEO exemplo do IBGE é a SIAS,

que aplicou no Banco Santos,aquele que faliu. A SIAS ainda fazuma disputa para que as pesso-as se associem. A SIAS vendeu opatrimônio dela, para ficar comos 15% estipulados pela legisla-

ção. Se houver uma quebra, aSIAS fica descapitalizada parabancar as complementações deseus associados.

Bancos querem colo-Bancos querem colo-Bancos querem colo-Bancos querem colo-Bancos querem colo-car a mão na arrecadaçãocar a mão na arrecadaçãocar a mão na arrecadaçãocar a mão na arrecadaçãocar a mão na arrecadaçãoprevidenciáriaprevidenciáriaprevidenciáriaprevidenciáriaprevidenciária

Neste ano teremos uma arre-cadação de R$ 800 bilhões para aseguridade social (saúde, previdên-cia e assistência), R$ 400 bilhõesdos servidores públicos. Com a ar-recadação dos estados e municípi-os mais R$ 600 bilhões. A Previdên-cia complementar aberta temaportes de alguns outros bilhões.Estamos falando da maior quanti-dade de dinheiro que é direito dotrabalhador. Seja lá quem estivergerindo um fundo de previdênciacomplementar terá sempre o mes-mo modus operandi. Por isso, nãopodem ser mais de 15% dos recur-sos investidos em patrimônio parasocorrer os associados, como pre-vê a legislação.

Proposta do governoDilma é vergonhosa

Em 2004 o governo Lula fezmudança na lei para o empréstimoconsignado. Vinculou o consigna-do ao Regime Geral da Previdên-cia, o que levou R$250 bilhões de2005 a 2013 para os bancos, osmesmos que estavam no mensa-lão. Agora o ministro da FazendaNelson Barbosa, anuncia a reformaprevidenciária vergonhosa do go-verno Dilma com sete pontos.

A saída é lutarO que fazer? Lutar, não há

outra possibilidade que não sejalutar. Nós não voltaremos a teraposentadoria integral se nãoderrotarmos a previdência com-plementar. O fundo público, essamassa de recursos que o Estadocontrole, é o único fundo sufici-ente para enfrentar as demandasdo capital. Por isso, tem que terFunpresp e outras fontes de re-cursos dos trabalhadores paratransformar em mercadorias.

Reproduzimos,a seguir, alguns

trechos importantesda palestra.

Acesso a todo o conteúdo da apresentação no portal do Sindicato: www.assibge.org.br

REUNIÃO DA DIREÇÃO NACIONAL

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e consolidação do mercado. Elebasicamente aplica em títulos pú-blicos e ações das empresas maislucrativas

Funpresp compulsórioAté 4 de novembro de 2015,

cerca de 45 mil servidores in-gressaram no serviço público,

Fotos: Isabelle Boaventura | Vilarejo

Jogo Rápido • Boletim Informativo da ASSIBGE-SN | Sede: Av. Presidente Wilson, 210 - 8º andar - Castelo - Rio de Janeiro/RJ | CEP 20030-021www.assibge.org.br | [email protected] | Jornalista responsável: Henrique Acker (MTb 17.635) | Diagramação/arte: Juarez Quirino

Crise da dívida dos estados

Vários estados entraram no Supremo Tribu-nal Federal com pedidos de liminares parapassarem a pagar suas dívidas com a Uniãoa partir de cálculos sem os juros compostos,ou seja, juros sobre juros.

Preliminarmente o STF deu ganho decausa a três deles e adiou em 60 dias adecisão do problema. Os juros sobre jurossão o sistema pelo qual uma dívida é mul-tiplicada como uma bola de neve: quantomais se paga mais a ela cresce.

A atitude de governadores, recorrendo aoSupremo, expõe a crise do Estado brasileiro.Na verdade, o que acontece com as contasdos estados da Federação é o mesmo queocorre com a dívida pública brasileira, cujosjuros são pagos anualmente pela União.

Não se faz um levantamento criterioso doque foi emprestado e é devido, justamente

porque não interessaaos credores cobrar adívida em si. Afinal, aagiotagem praticadapor grandes bancos e fi-nanceiras consiste emcobrar juros, mantendoo devedor sempre endi-vidado.

A acumulação de ju-ros sobre juros estran-gula o orçamento dosestados e da União. A talponto que em onze es-tados os governos nãoestão conseguindo pa-gar salários, aposenta-dorias e pensões dosservidores ativos e apo-sentados em dia, com-prometendo o própriofuncionamento da má-quina pública. A listados estados em situa-ção falimentar deve au-mentar e o que ocorrehoje com nas unidadesda Federação pode vir aacontecer também coma própria União.

A ARMADILHADOS JUROSCOMPOSTOS

A AGIOTA AGIOTA AGIOTA AGIOTA AGIOTAGEM PRAGEM PRAGEM PRAGEM PRAGEM PRAAAAATICTICTICTICTICADA POR GRADA POR GRADA POR GRADA POR GRADA POR GRANDESANDESANDESANDESANDES

BANCOS E FINANCEIRBANCOS E FINANCEIRBANCOS E FINANCEIRBANCOS E FINANCEIRBANCOS E FINANCEIRAS CONSISTEAS CONSISTEAS CONSISTEAS CONSISTEAS CONSISTE

EM COBREM COBREM COBREM COBREM COBRAR JUROS, MANTENDO OAR JUROS, MANTENDO OAR JUROS, MANTENDO OAR JUROS, MANTENDO OAR JUROS, MANTENDO O

DEVEDOR SEMPRE ENDIVIDADODEVEDOR SEMPRE ENDIVIDADODEVEDOR SEMPRE ENDIVIDADODEVEDOR SEMPRE ENDIVIDADODEVEDOR SEMPRE ENDIVIDADO.....

O TAMANHO DA DÍVIDA DE CADA UMDÉBITOS DOS ESTADOS COM A UNIÃO (Em R$)*

* Dados de fevereiroFonte: Banco Central do Brasil

Dívida Contratual Interna juntoao Tesouro Nacional