boas práticas clínicas monitoramento do estudo elaboração: rosane schlatter revisão: josé r...

17
Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

106 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Boas Práticas Clínicas

Monitoramento do Estudo

Elaboração: Rosane Schlatter

Revisão: José R Goldim

Setembro/2011

Page 2: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Monitoramento do Estudo

Objetivos:

Verificar se os direitos, a segurança e obem-estar dos sujeitos estão protegidos.

Se os dados relatados são precisos, completos e verificáveis a partir dos documentos fonte.

Se a condução do estudo está em conformidade com o protocolo/emendas aprovados, com as BPC e com as exigências regulatórias aplicáveis.

Page 3: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Seleção e Qualificação dos Monitores

Os monitores devem ser indicados pelo patrocinador.

Os monitores devem ser treinados e devem ter o conhecimento científico e/ou clínico necessário.

As qualificações de um monitor devem ser documentadas.

Os monitores devem conhecer o produto da pesquisa, o protocolo, o TCLE, os POPs, as BPC e as exigências regulatórias aplicáveis.

Page 4: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Responsabilidades do Monitor

• Deve garantir que a pesquisa é documentada e conduzida adequadamente.

Atividades do Monitor

Atuar como principal linha de comunicação entre o patrocinador e o pesquisador.

Verificar se o pesquisador possui recursos adequados durante todo o período do estudo.

Page 5: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Atividades do Monitor

Verificar que a equipe e as instalações, incluindo laboratórios e equipamentos, são adequados para a condução segura e apropriada do estudo e que assim permanecem durante todo o período do estudo.

Verificar que o pesquisador segue o protocolo aprovado e as emendas aprovadas, se houver.

Verificar que o TCLE foi obtido antes da participação de cada sujeito no estudo.

Page 6: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Atividades do Monitor

Garantir que o pesquisador receba a Brochura do Investigador atual, todos os documentos e todos os suprimentos do estudo.

Garantir que o pesquisador e sua equipe estão adequadamente informados sobre o estudo.

Verificar que o pesquisador e sua equipe estão desempenhando as funções específicas, de acordo com o protocolo.

Page 7: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Atividades do Monitor

Verificar que não há delegação de tarefas para pessoas não autorizadas.

Verificar se o pesquisador está incluindo apenas sujeitos elegíveis.

Relato da taxa de recrutamento de sujeitos.

Verificar que os dados e documentos fonte e outros registros do estudo são precisos, completos, atualizados e mantidos.

Page 8: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Atividades do Monitor

Comunicação de desvios do protocolo, POPs, BPC e exigências regulatórias aplicáveis e a tomada de ações adequadas para evitar a recorrência dos desvios detectados

Verificar que o pesquisador fornece todos os relatos, notificações, solicitações e submissões exigidos e que esses documentos são precisos, completos, oportunos, legíveis, datados e identificam o estudo.

Page 9: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Atividades do Monitor

Verificar a precisão e integridade das entradas do CRF, dados, documentos fonte e outros registros relativos ao estudo.

Verificar que os dados exigidos pelo protocolo são relatados precisamente no CRF e são consistentes com os dados dos documentos fonte.

Verificar se quaisquer alterações de dosagem e/ou terapia são bem documentadas para cara um dos sujeitos da pesquisa.

Page 10: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Atividades do Monitor

Certificar que eventos adversos, medicações concomitantes e doenças intercorrentes são relatadas em conformidade com o protocolo no CRF.

Verificar que visitas que os sujeitos não fazem, testes que não são conduzidos e exames que não são realizados são relatados claramente no CRF.

Confirmar que todas as retiradas e as desistências dos sujeitos envolvidos na pesquisa são relatadas e explicadas no CRF.

Page 11: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Atividades do Monitor

Informar ao pesquisador qualquer erro, omissão ou ilegibilidade de entrada no CRF.

Garantir que as correções, os acréscimos ou as eliminações são feitos, datados, explicados e rubricados pelo pesquisador.

Verificar que todos os eventos adversos são relatados dentro dos prazos.

Verificar que o pesquisador está mantendo os documentos essenciais .

Page 12: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Procedimentos de Monitoramento

1. O monitor deve seguir os POPs e os procedimentos especificados pelo patrocinador.

2. O monitor deve submeter um relatório escrito ao patrocinador após cada visita ao local do estudo ou após cada comunicado relativo à pesquisa.

3. Os relatórios devem incluir data, local, nome do monitor e nome do pesquisador ou outro indivíduo contatado.

Page 13: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Procedimentos de Monitoramento

4. Os relatórios devem incluir um resumo do que o monitor revisou e suas declarações quanto aos fatos, desvios e deficiências significativos, conclusões, ações tomadas e/ou ações recomendadas para assegurar o cumprimento das normas.

5. A revisão e o acompanhamento do relatório de monitoramento por parte do patrocinador devem ser documentados pelo representante designado do patrocinador.

Page 14: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Auditoria

O objetivo da auditoria de um patrocinador é avaliar a condução da pesquisa clínica e o cumprimento do protocolo, POPs, BPC e exigências regulatórias aplicáveis.

A auditoria é independente e separada do monitoramento de rotina ou das funções de controle de qualidade.

O patrocinador deve nomear indivíduos independentes do estudo para conduzir as auditorias.

Page 15: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Auditoria

O patrocinador deve garantir que os auditores são qualificados por meio de treinamento e experiência.

O plano e os procedimentos de auditoria de um patrocinador devem ser orientados pela importância do estudo, o número de sujeitos, o tipo e a complexidade do estudo, o nível dos riscos que os sujeitos da pesquisa correm e quaisquer problemas identificados.

As observações e as descobertas do auditor devem ser documentadas.

Page 16: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Auditoria

Para preservar a independência e o valor da função de auditoria, as autoridades regulatórias não devem solicitar os relatórios de auditoria como rotina.

Quando exigidos pela legislação ou regulamentos aplicáveis, o patrocinador deve fornecer um certificado de auditoria.

Page 17: Boas Práticas Clínicas Monitoramento do Estudo Elaboração: Rosane Schlatter Revisão: José R Goldim Setembro/2011

Referências:

Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. OPS/OMS, 2005

Handbook For Good Clinical Research Practice (GCP). WHO, 2002