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PROVA OBJETIVA 4 BIOLOGIA / GRAMÁTICA 2017 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO Dia: 23/08 - quarta-feira Nome completo: Turma: Unidade: 2º Trimestre

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PROVA OBJETIVA 4

BIOLOGIA / GRAMÁTICA

2017

1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO

Dia: 23/08 - quarta-feira

Nome completo:

Turma: Unidade:

2º Trimestre

FORMA

ERRADA DEPREENCHIMENTO

FORMA

CORRETA DEPREENCHIMENTO

É PROIBIDO COLOCAR QUALQUER TIPO DE INFORMAÇÃO NESTE LOCAL

PREENCHIMENTO DO CARTÃO RESPOSTA

SOMENTE COM CANETA AZUL

ORIENTAÇÕES PARA APLICAÇÃO DA PROVA OBJETIVA - 2º TRI

1. O preenchimento do gabarito deve ser feito com caneta AZUL. NÃO É PERMITIDO O USO DE

CANETAS COM PONTAS POROSAS.

2. O preenchimento incorreto do gabarito implicará na anulação da questão ou de todo o gabarito.

3. Durante a prova, o aluno não poderá manter nada em cima da carteira ou no colo, a não ser lápis,

caneta e borracha. Bolsas, mochilas e outros pertences deverão ficar no tablado, junto ao quadro.

Não será permitido empréstimo de material entre alunos.

4. O aluno que portar celular deverá mantê-lo na bolsa e desligado, sob pena de ter a prova recolhida,

caso o mesmo venha a ser usado ou tocar. Caso não tenha bolsa, colocá-lo na base do quadro

durante a prova.

5. O fiscal deve conferir o preenchimento do gabarito antes de liberar a saída dos alunos.

2017 – PROVA OBJETIVA – 1ª SÉRIE – 2º TRIMESTRE

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BIOLOGIA 1. Com relação às equações que descrevem dois importantes processos biológicos,

I. 12H2O + 6CO2 C6H12O6 + 6O2 + 6H2O

II. C6H12O6 + 6O2 6H2O + 6CO2

pode-se afirmar que a) I ocorre nos cloroplastos, apenas em células vegetais, e II ocorre nas mitocôndrias, apenas em

células animais. b) I ocorre nas mitocôndrias, tanto em células animais quanto vegetais, e II ocorre nos cloroplastos, apenas em

células vegetais. c) I ocorre nas mitocôndrias, apenas em células animais, e II ocorre nos cloroplastos, apenas em células

vegetais. d) I ocorre nos cloroplastos, apenas em células vegetais, e II ocorre nas mitocôndrias, tanto em células animais

quanto vegetais. e) I ocorre nos cloroplastos e mitocôndrias, apenas em células vegetais, e II ocorre nas mitocôndrias, apenas

em células animais. GABARITO: D 2. O esquema abaixo representa um tipo de processo energético utilizado por alguns seres vivos na natureza.

Esse processo é denominado

a) fotossíntese. b) quimiossíntese. c) fermentação.

d) respiração. e) putrefação.

GABARITO: A 3. A figura abaixo mostra uma planta, iluminada por uma fonte de intensidade 2x, e o gráfico que relaciona as

velocidades dos processos de fotossíntese e de respiração em função da intensidade luminosa. Se a intensidade luminosa for reduzida de 2x para x, a planta passará a produzir

a) mais O2 que CO2. b) menos O2 que CO2. c) quantidades iguais de CO2 e O2. d) apenas CO2. e) apenas O2. GABARITO: B

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4. O aparecimento do oxigênio na atmosfera terrestre deu oportunidade de se revelar como positiva a seguinte variabilidade genética:

a) Possibilidade de realizar a fotossíntese, evidenciada, inicialmente, pela presença de estromatólitos, secreção produzida pelas cianobactérias.

b) Capacidade de realizar a respiração aeróbia, na qual a produção de energia é muito mais relevante quando comparada com a fermentação.

c) Surgimento dos seres amnióticos, reforçando a capacidade de realizar a fecundação externa. d) Aparecimento das bactérias putrefativas capazes de produzir CO2 e H2O a partir do seu metabolismo

energético, usando o enxofre como aceptor final de elétrons. e) Surgimento de bactérias anaeróbias, quimiossintetizantes no fundo dos oceanos, capazes de gerar energia

na ausência de luz. GABARITO: B 5. Quimiossíntese é a produção de matéria orgânica, realizada a partir de substâncias minerais simples, usando

energia química, e é a) realizada por todos os vegetais. b) realizada somente pelos animais. c) realizada pelos vírus. d) realizada por todos os animais e alguns vegetais. e) realizada por pequeno número de bactérias autotróficas. GABARITO: E 6. As bactérias quimiossintetizantes são capazes de viver em ambientes sem luz e sem matéria orgânica. Isso é

possível porque as bactérias quimiossintetizantes a) utilizam apenas glicose dos alimentos para produzir energia. b) realizam a oxidação de substâncias inorgânicas para obter energia. c) utilizam apenas água e gás carbônico para produzir energia. d) utilizam gás carbônico e glicose para produzir energia. e) utilizam metano e glicose para produzir energia. GABARITO: B 7. O efeito estufa consiste no aquecimento anormal do planeta nas últimas décadas, devido a uma maior

retenção atmosférica do calor solar absorvido na sua superfície terrestre. Atividades típicas da Era Industrial são consideradas as causas mais prováveis. No efeito estufa, o calor encontra maior dificuldade para se irradiar para fora do planeta devido

a) à redução da concentração do N2 atmosférico, fixado industrialmente na produção de fertilizantes químicos. b) à redução da camada de ozônio, resultante principalmente da emissão dos gases CFCs (clorofluorcarbonos)

na atmosfera. c) ao aumento da concentração de SO2 atmosférico e da chuva ácida, provocados pela emissão de gases nos

escapamentos dos automóveis e chaminés de indústrias. d) ao aumento da concentração de CO2 atmosférico, como resultante da combustão do petróleo e do carvão

mineral e dos desmatamentos seguidos de queima da matéria orgânica. e) ao aumento da concentração de O2 atmosférico devido à fotossíntese de algas oceânicas. GABARITO: D

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8. A imprensa tem noticiado diversos acidentes, como o mostrado abaixo. A poluição marinha por derramamento de petróleo pode causar, entre outros, o seguinte problema imediato:

a) concentração de substâncias tóxicas ao longo da cadeia alimentar. b) crescimento do zooplâncton devido à diminuição dos produtores. c) superpopulação dos micro-organismos que atacam o petróleo. d) perturbação da atividade fotossintética do fitoplâncton. e) aumento da difusão do oxigênio do mar para o ar. GABARITO D 9. Nos rios, é lançada, geralmente, grande quantidade de esgoto, provocando, em alguns casos, a morte de

muitos peixes. Assinale a alternativa que melhor explica a mortalidade desses animais: a) Aumento da quantidade de oxigênio e diminuição da quantidade de bactérias anaeróbicas. b) Aumento da quantidade de bactérias anaeróbicas e consequente aumento da quantidade de oxigênio. c) Diminuição da quantidade de oxigênio e aumento da quantidade de bactérias anaeróbicas. d) Aumento do número de indivíduos herbívoros, que eliminam grande parte de fitoplâncton. e) Diminuição da quantidade de alimento com consequente mortandade dos peixes, a longo prazo. GABARITO C 10. Uma forma comum de poluição das águas é causada pelo lançamento de dejetos humanos nos rios, lagos e

mares. Esses resíduos levam ao aumento da quantidade de nutrientes disponíveis no ambiente, fenômeno denominado eutrofização. Quando esses resíduos atingem uma massa de água, ocorre uma cadeia de eventos, que culminam com graves problemas. Sobre esses eventos e suas consequências, é correto afirmar que

a) os resíduos causam a proliferação de microrganismos, que levará à escassez de oxigênio, proporcionando a morte de organismos aeróbicos, tanto autótrofos quanto heterótrofos.

b) os resíduos levarão à escassez de fósforo e nitrogênio, o que culminará com o desaparecimento das plantas e algas.

c) as bactérias degradam os resíduos, liberando nitratos e fosfatos, que são tóxicos aos peixes, causando, assim, a morte desses animais.

d) o excesso de fósforo e nitrogênio impedirá o crescimento das algas e, como consequência, haverá redução da fauna aquática que as consome.

e) os resíduos levarão à proliferação de organismos fotossintetizantes, que serão responsáveis pela produção excessiva de oxigênio, causando intoxicação e morte nos organismos aeróbicos.

GABARITO A 11. As briófitas são plantas que geralmente não atingem grandes alturas. Essa característica é determinada

principalmente pelo fato de que elas a) não apresentam vasos condutores de seiva. b) reproduzem-se por alternância de gerações. c) dependem da água para a reprodução. d) não apresentam sementes nem frutos. e) possuem tecidos de sustentação fragilizados. GABARITO A

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12. As briófitas apresentam ciclo de vida com alternância de gerações e dependente de água. A figura abaixo representa uma das etapas do ciclo de vida de um musgo, que se caracteriza por ser transitória e diploide. É o nome dessa etapa do ciclo:

Detalhe da fase diploide e transitória de um musgo

a) Esporófito. b) Gametófito. c) Prótalo.

d) Oosfera. e) Arquegônio.

GABARITO A

GRAMÁTICA

Um padrão ideal da língua

Existem na língua padrões reais e padrões ideais de linguagem. Padrão ideal é o que se espera que o falante diga numa situação de formalidade. Padrão real é o que o falante diz em situações informais ou em situações em que o falante recusa ou ignora a formalidade. O que se ensina na escola, nas aulas de português, são padrões ideais [...].

Quando alguém, com exagero, afirma que determinado orador “assassina” o português, o que ele está dizendo é que esse orador não aprendeu ou não respeita os padrões ideais de um registro adequado à situação de formalidade em que o discurso se realiza.

Embora uma pessoa entre na escola respirando, ouvindo ou enxergando, não é exagero dizer que ela ainda não sabe respirar, ouvir ou enxergar adequadamente em certas situações. O mesmo ocorre com a língua. Entra-se na escola falando-se o português. Mas é aprendendo a falar a própria língua que um falante consegue mudar os registros linguísticos de acordo com a situação da fala. A língua não tem apenas uma função social. [...]

José Augusto Carvalho, doutor em Letras. Língua Portuguesa, ano 8, dez. 2012.

13. Ao se escrever um texto, fazem-se escolhas para construir a argumentação e, assim, estabelecer uma

estrutura textual. No fragmento lido, as escolhas feitas permitem-nos concluir que o autor quer destacar a) os dois padrões de uso dos recursos linguísticos: o real e o ideal. b) as diferenças entre língua falada e língua escrita. c) a importância do conhecimento do padrão ideal da língua para a adequação do discurso. d) o modo como se ensina a língua portuguesa nas escolas brasileiras. e) as diferentes funções sociais da língua. GABARITO: C

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O silêncio é a matéria significante por excelência, um continuum significante. O real da comunicação é o silêncio. E como o nosso objeto de reflexão é o discurso, chegamos a uma outra afirmação que sucede a essa: o silêncio é o real do discurso.

O homem está “condenado” a significar. Com ou sem palavras, diante do mundo, há uma injunção à “interpretação”: tudo tem de fazer sentido

(qualquer que ele seja). O homem está irremediavelmente constituído pela sua relação com o simbólico. Numa certa perspectiva, a dominante nos estudos dos signos, se produz uma sobreposição entre linguagem

(verbal e não verbal) e significação. Disso decorreu um recobrimento dessas duas noções, resultando uma redução pela qual qualquer matéria

significante fala, isto é, é remetida à linguagem (sobretudo verbal) para que lhe seja atribuído sentido. Nessa mesma direção, coloca-se o “império do verbal” em nossas formas sociais: traduz-se o silêncio em

palavras. Vê-se assim o silêncio como linguagem e perde-se sua especificidade, enquanto matéria significante distinta da linguagem.

(Eni Orlandi. As formas do silêncio, 1997.)

14. No segundo parágrafo do texto, empregam-se as aspas no termo “condenado” para a) atribuir-lhe um segundo sentido, equivalente a culpado. b) reforçar-lhe o sentido contextual, equivalente a predestinado. c) marcá-lo com sentido conotativo, equivalente a reprovável. d) enfatizar-lhe o sentido denotativo, equivalente a desgraçado. e) destituí-lo do sentido literal, equivalente a buliçoso. GABARITO: B Texto de Jacques Fux:

Literatura e Matemática

Letras e números costumam ser vistos como símbolos opostos, correspondentes a sistemas de pensamento e linguagens completamente diferentes e, muitas vezes, incomunicáveis. Essa perspectiva, no entanto, foi muitas vezes recusada pela própria literatura, que em diversas ocasiões valeu-se de elementos e pensamentos matemáticos como forma de melhor explorar sua potencialidade e de amplificar suas possibilidades criativas.

A utilização da matemática no campo literário se dá por meio das diversas estruturas e rigores, mas também através da apresentação, reflexão e transformação em matéria narrativa de problemas de ordem lógica. Nenhuma leitura é única: o texto, por si só, não diz nada; ele só vai produzir sentido no momento em que há a recepção por parte do leitor. A matemática pode, também, potencializar o texto, tornando ainda mais amplo o seu campo de leituras possíveis a partir de regras ou restrições.

Muitas passagens de Alice no País das Maravilhas e Alice através do espelho, de Lewis Carroll, estão repletas de enigmas e problemas que até os dias de hoje permitem aos leitores múltiplas interpretações. Edgar Allan Poe é outro escritor a construir personagens que utilizam exaustivamente a lógica matemática como instrumento para a resolução dos enigmas propostos.

Explorar as relações entre literatura e matemática é resgatar o romantismo grego da possibilidade do encontro de todas as ciências. É fazer uma viagem pelo mundo das letras e dos números, da literatura comparada e das ficções e romances de diversos autores que beberam (e continuarão bebendo) de diversas e potenciais fontes científicas, poéticas e matemáticas.

<http://tinyurl.com/h9z7jot > Acesso em: 17.08.2016. Adaptado.

15. No texto, entende-se que a) o substantivo literatura, no primeiro parágrafo, está utilizado no sentido denotativo, pois se refere à produção

escrita informal. b) o verbo dizer, no segundo parágrafo, está utilizado no sentido denotativo, pois há um substantivo que possui

voz ativa. c) o substantivo matemática, no segundo parágrafo, está utilizado no sentido denotativo, pois as incógnitas são

representadas por letras gregas. d) o termo exaustivamente, no terceiro parágrafo, está utilizado no sentido conotativo, pois está relacionado ao

cansaço dos escritores. e) o verbo beber, no quarto parágrafo, está utilizado no sentido conotativo, pois remete ao sentido de absorver

intelectualmente. GABARITO: E

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Quem nunca fotoxopou?

Fala-se hoje em Facebook, Google e iPhone com a mesma combinação de fascínio e terror que um dia já se falou de Motorola e Nokia. Tudo se move rápido demais no mundo digital, e são poucas as empresas que conseguem permanecer competitivas ao longo dos anos. Apesar de o Vale do Silício ter aquele ar hollywoodiano de terra de oportunidades, contam-se nos dedos empresas longevas como uma Adobe, uma Dell, uma Amazon.

Por ter grande mobilidade, a concentração de poder e influência no mundo digital surge tão rápido quanto desaparece, a ponto de ser cada vez mais difícil encontrar quem fique na liderança por uma mísera década. Na virada do século não havia Friendster, Myspace nem Orkut, o grande buscador era o Yahoo!, seguido pelo Lycos. E a internet móvel estava a cargo de empresas inovadoras como Palm e Kyocera.

O usuário de produtos digitais é cada vez mais volúvel e pragmático. Novos produtos e serviços podem até seduzi-lo com propaganda, design e preço. Mas a relação dificilmente será mantida se a marca não se renovar com a velocidade esperada, pouco importa sua fatia de mercado. Kodak e Sony que o digam. Mesmo que ainda sejam gigantescas, já não têm o apelo de outrora.

A melhor lição de empresas bem-sucedidas em relacionamentos de longo prazo é a do bom e velho Photoshop, vendendo saúde em seus 22 anos de idade e 12 plásticas (oops, versões). Como o Google, ele é sinônimo de categoria e verbo. Mas também é adjetivo, substantivo, pejorativo e indicativo de retoques fotográficos, mencionado com familiaridade até por quem não faça ideia de como ele funciona. Ao contrário do AutoCAD, que é oito anos mais velho, mas desconhecido fora de seu nicho, o Photoshop é unanimidade.

Folha de S. Paulo, 26/03/2012.

16. Quanto às variações exploradas a partir do termo "Photoshop", é correto afirmar que a) o neologismo do título foi formado pelo mesmo processo que o termo "design", presente no texto. b) como adjetivo, o valor depreciativo do termo “fotoxopado” decorre exclusivamente do sufixo “-ado” agregado

ao radical. c) as palavras formadas a partir do estrangeirismo “photoshop” constituem jargões restritos à área de

informática. d) a grafia abrasileirada de “fotoxopou”, diferentemente de “hollywoodiano”, no 1.º parágrafo, é uma prova de

que o software se popularizou no mundo. e) apesar de não ter sido mencionado no texto, também seria possível transformar “Photoshop” em advérbio de

modo: “fotoxopalmente”, criando, por sufixação, um neologismo. GABARITO: E 17. Observe a canção a seguir:

Paraíba (Céceu)

Pê - a - pá Erre - a - ra – í Bê - a – bá Paraíba Paraíba do norte, do caboclo forte Do homem disposto esperando chover Da gente que canta com água nos olhos Chorando e sorrindo, querendo viver Do sertão torrado, do gado magrinho Do açude sequinho, do céu tão azul Do velho sentado num banquinho velho Comendo com gosto um prato de angu Acende o cachimbo, dá uma tragada Não sabe de nada da vida do sul Pê - a – pá Erre - a - ra – í Bê - a – bá

Paraíba Paraíba do norte que tem seu progresso Que manda sucesso pra todo país Que sente a presença da mãe natureza Que vê a riqueza nascer da raiz Que acredita em Deus, também no pecado Que faz do roçado a sua oração E ainda confia no seu semelhante E vai sempre avante em busca do pão O pão que é nosso, que garante a vida Terrinha querida do meu coração Pê - a – pá Erre - a - ra – í Bê - a - bá Paraíba

(Em: Ramalho, Zé. Duetos. BMG. São Paulo, 2004.)

Na frase: Do velho sentado num banquinho velho, observa-se que a) nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece, tem a função de substantivo. b) nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece, tem a função de adjetivo. c) primeiramente, VELHO tem a função de substantivo; depois, tem a função de adjetivo. d) primeiramente, VELHO tem a função de adjetivo; depois, tem a função substantivo. e) nas duas vezes em que a palavra VELHO aparece não assume nem a função de adjetivo, nem de

substantivo e sim de advérbio, pois expressa circunstância de modo. GABARITO: C

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18. Leia do texto abaixo: Filosofia de Epitáfios

Saí, afastando-me dos grupos, e fingindo ler os epitáfios. E, aliás, gosto dos epitáfios; eles são, entre a

gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Daí vem, talvez, a tristeza inconsolável dos que sabem os seus mortos na vala comum; parece-lhes que a podridão anônima os alcança a eles mesmos.

(Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas)

Epitáfio: s.m. Inscrição num túmulo, inscrição sepulcral. Breve elogio fúnebre.

O processo de transposição de uma palavra de uma classe gramatical para outra é conhecido pelo nome de derivação imprópria. É correto afirmar que, no texto, esse processo ocorre no emprego do vocábulo: a) epitáfios. b) mortos. c) tristeza. d) podridão. e) inconsolável. GABARITO: B 19. Leia o texto a seguir:

O Museu da Língua Portuguesa foi inaugurado em São Paulo, em março de 2006. Na ocasião, houve um erro num painel, conforme a imagem:

Sobre isso, escreveu-se: "Na última segunda-feira, foi inaugurado o Museu da Língua Portuguesa. Na terça, a imprensa deu destaque a um erro de acentuação presente num dos painéis do museu (grafou-se 'raiz' com acento agudo no 'i').

(www2.uol.com.br/linguaportuguesa/artigos.)

Considerando o contexto social, cultural e ideológico, o erro do painel teve grande repercussão, uma vez que a) as pessoas não conseguiram identificar o erro. b) nem todas as pessoas dominam o padrão culto da língua. c) não há regra que condene o uso do acento na palavra em questão. d) o erro quanto à acentuação não casou alarde na mídia. e) se tratava do Museu da Língua Portuguesa. GABARITO: E 20. Leia o texto abaixo:

São Bernardo Faz dois anos que Madalena morreu, dois anos difíceis. E quando os amigos deixaram de vir discutir política, isto se tornou insuportável. Foi aí que me surgiu a ideia esquisita de, com o auxílio de pessoas mais entendidas que eu, compor esta história. (...) Desde então procuro descascar fatos, aqui sentado à mesa da sala de jantar, (...) à hora em que os grilos cantam e a folhagem das laranjeiras se tinge de preto.

(Graciliano Ramos) Vivina de A. Viana. Graciliano Ramos: seleção de textos, notas, estudos biográfico, histórico e crítico. São Paulo: Abril Educação. 1981, p. 25-6.

No texto, o personagem afirma que vai escrever sobre a sua própria história. O trecho que mostra essa intenção é a) “Desde então procuro descascar fatos”. b) “e a folhagem das laranjeiras se tinge de preto”. c) “E quando os amigos deixaram de vir discutir política”. d) “Faz dois anos que Madalena morreu”. e) “à hora em que os grilos cantam e a folhagem das laranjeiras se tinge de preto”. GABARITO: A

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Leia o excerto do livro Violência urbana, de Paulo Sérgio Pinheiro e Guilherme Assis de Almeida, para responder à(s) questão(ões) abaixo.

De dia, ande na rua com cuidado, olhos bem abertos. Evite falar com estranhos. À noite, não saia para caminhar, principalmente se estiver sozinho e seu bairro for deserto. Quando estacionar, tranque bem as portas do carro [...]. De madrugada, não pare em sinal vermelho. Se for assaltado, não reaja – entregue tudo.

É provável que você já esteja exausto de ler e ouvir várias dessas recomendações. Faz tempo que a ideia de integrar uma comunidade e sentir-se confiante e seguro por ser parte de um coletivo deixou de ser um sentimento comum aos habitantes das grandes cidades brasileiras. As noções de segurança e de vida comunitária foram substituídas pelo sentimento de insegurança e pelo isolamento que o medo impõe. O outro deixa de ser visto como parceiro ou parceira em potencial; o desconhecido é encarado como ameaça. O sentimento de insegurança transforma e desfigura a vida em nossas cidades. De lugares de encontro, troca, comunidade, participação coletiva, as moradias e os espaços públicos transformam-se em palco do horror, do pânico e do medo.

A violência urbana subverte e desvirtua a função das cidades, drena recursos públicos já escassos, ceifa vidas – especialmente as dos jovens e dos mais pobres –, Dilacera famílias, modificando nossas existências dramaticamente para pior. De potenciais cidadãos, passamos a ser consumidores do medo. O que fazer diante desse quadro de insegurança e pânico, denunciado diariamente pelos jornais e alardeado pela mídia eletrônica? Qual tarefa impõe-se aos cidadãos, na democracia e no Estado de direito?

(Violência urbana, 2003.)

21. As palavras do texto cujos prefixos traduzem ideia de negação são a) “desvirtua” e “transforma”. b) “evite” e “isolamento”. c) “desfigura” e “ameaça”. d) “desconhecido” e “insegurança”. e) “subverte” e “dilacera”. GABARITO: D

22. Do ponto de vista da norma culta, é correto afirmar que “coisar” é a) uma palavra resultante da atribuição do sentido conotativo de um verbo qualquer ao substantivo “coisa”. b) uma palavra resultante do processo de sufixação que transforma o substantivo “coisa” no verbo “coisar”. c) uma palavra que, graças a seu sentido universal, pode ser usada em substituição a todo e qualquer verbo

não lembrado. d) uma palavra que resulta da transformação do substantivo “coisa” em verbo “coisar”, reiterando

um esquecimento. e) uma palavra que não faz sentido e comprometeria o sentido de qualquer contexto em que fosse utilizada. GABARITO: B

23. Leia o texto a seguir:

Mas a que se deve tamanha aceitação desse “novo funk” – até ontem “de pobre e favelado”, como diz a música tocada exaustivamente pelo DJ Marlboro nas festas de classe média? “As pessoas ficam menos escandalizadas ao ouvir músicas ostentando sobre marcas de roupa do que sobre drogas e crimes”, explica Danilo Cymrot, doutorando em criminologia pela USP que estuda o movimento de criminalização do funk. “No entanto, o que fortaleceu essa emergência do ostentação foi a repressão de um outro tipo de funk”, reforça.

“As manifestações culturais afrobrasileiras na nossa história sempre receberam um olhar criminalizante, como já foi com a capoeira e com o samba”, lembra Vera Malaguti Batista, professora de criminologia da UERJ e secretária geral do Instituto Carioca de Criminologia. “Já é tradição olhar as expressões culturais dos pobres, principalmente dos afrobrasileiros, com esse olhar.”

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/cultura/sem-critica-social-funk-de-ostentacao-cai-no gostoclasse-media-1321.html

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Observe a frase seguinte: “As pessoas ficam menos escandalizadas ao ouvir músicas ostentando sobre marcas de roupa do que sobre drogas e crimes [...]”. Com relação ao termo destacado, é possível dizer que “ostentando” apresenta em sua estrutura os seguintes elementos mórficos: a) O radical OSTENTA e o prefixo –NDO. b) O radical OSTENT-, a vogal temática –A, o tema OSTENTA e a desinência –NDO. c) O prefixo OS-, o radical TENT-, a vogal temática –A e a desinência –NDO. d) O radical OSTEN, a desinência de gênero–A – e o sufixo–NDO. e) O radical –NDO, o tema OSTENT- e a vogal temática –A. GABARITO: B

CELULAR ROUBADO? COMO BLOQUEAR O IMEI DE SEU APARELHO NA OPERADORA. 1) Seu celular foi roubado? Aprenda a fazer o bloqueio do IMEI do aparelho junto à operadora. Isso desestimula

o roubo de smartphones, já que seu celular não se conectará mais a nenhuma operadora, tornando o crime inútil: na maioria dos casos, o ladrão rouba o aparelho para revendê-lo posteriormente.

2) Para descobrir o IMEI do seu aparelho, digite *#06# no telefone, como se você fosse efetuar uma ligação – o código, com 15 dígitos, será imediatamente exibido na tela. Caso você não tenha mais acesso ao celular, procure o IMEI na embalagem do produto, que estará próximo a um código de barras.

3) Se você não tem mais o aparelho e nem a caixa, ainda há salvação para os usuários de Android. Acesse o Google Dashboard e expanda o menu Android. Uma lista de todos os aparelhos atrelados ao seu Google Play serão exibidos, acompanhados dos respectivos códigos IMEI. Então, para bloquear o IMEI de um celular por roubo ou furto, entre em contato com a sua operadora.

Disponível em: <https://tecnoblog.net/189729/celular-roubado-como-bloquear-imei-operadora/>. Acesso: 09 nov. 2016. (Adaptado).

24. No que tange à análise dos elementos mórficos, bem como dos processos de estrutura e formação de

vocábulos que integram o texto “Celular roubado? Como bloquear o IMEI de seu aparelho na operadora”, assinale a única alternativa CORRETA.

a) O prefixo “des”, do verbo “desestimular”, da qual provém a forma “desestimula”, no primeiro parágrafo, serve para reforçar a ideia de aumento no número de roubos de smartphones.

b) Ao processo de formação que se dá pela seleção das iniciais das palavras de uma expressão, a exemplo do que ocorre em “IMEI”, dá-se o nome de abreviação.

c) O processo de formação do vocábulo “acesso”, no último período do segundo parágrafo, é classificado como “derivação imprópria”.

d) As palavras “roubo” e “furto”, ambas no último parágrafo, além de próximas semanticamente, são formadas pelo mesmo processo, no caso, a derivação regressiva.

e) A palavra “smartphone”, por ter todos os seus elementos mórficos oriundos da língua inglesa, deve ser classificada como um hibridismo.

GABARITO: D

w w pvix.co .bw .u m r

JARDIM DA PENHA

(27) 3025 9150

JARDIM CAMBURI

(27) 3317 4832

PRAIA DO CANTO

(27) 3062 4967

VILA VELHA

(27) 3325 1001