BIOLOGIA A

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biologia A • introdução

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Estudo orientado

Caro(a) aluno(a),A questão de quais caracteres deveriam ser ana-

lisados e utilizados nos sistemas de classificação foi discutida durante muitos anos. Sua resolução só teve início com o desenvolvimento do conceito de órgãos homólogos, ou seja, órgãos com diferentes anatomias e funções, porém derivados de uma única estrutura presente no ancestral comum, como as asas de um morcego e a nadadeira de um golfinho.

Bons estudos!

Exercícios

1. (UFMS) A figura abaixo, extraída e adaptada de www.educacaopublica.rj.gov.br, demonstra o relacionamento filogenético de alguns grupos de animais. Com base nessa figura, analise as proposições a seguir e assinale a(s) correta(s).

B

G

A

C

D

E

F

cara

mu

jo

pap

a-m

osc

a

mar

ipo

sa

estr

ela-

do

-mar

tain

ha

pap

agai

o

rato

mac

aco

Protostomata

Anthropoda

Deuterostomata

Chordata

Tetrapoda

Mammalia

a) A estrela-do-mar tem um ancestral comum com os Chordata, representado na figura pela letra C.

b) Todos os invertebrados estão reunidos num único agrupamento.

c) O papagaio é mais próximo, filogeneticamente, do rato do que do macaco.

d) A papa-mosca é mais próxima, filogeneticamente, da borboleta do que do caramujo.

e) Todos os organismos possuem um ancestral comum, representado na figura pela letra A.

f ) O ancestral comum dos Protostomata é representado na figura pela letra G.

biologia A • aula 1

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Exercícios

quase infinita de informações genéticas é perdida e, com ela, possíveis soluções para problemas como a Aids, a diabetes, o câncer, a malária, a dengue... A aplicação de compostos naturais (ou de processos biológicos) na tecnologia é conhecida como biotecnologia. Somando essas possibilidades ao papel ecológico que cada es-pécie desempenha e ao inequívoco direito natural que cada uma delas tem de sobreviver, vemos que sobram justificativas para a luta por sua preservação.

Veja alguns exemplos de utilização dos recursos naturais encontrados no Brasil:

fonte uso

veneno de jararaca(Bothrops jararaca)

captopril, medicamento paracontrole de pressão arterial

picão(Bidens pilosa)

tratamento da malária e hepatite B

sucuuba(Himathantus sucuba)

tratamento de câncer

andiroba(Carapa guianensis)

repelente contra o mosquito transmissor

da malária

Os principais processos responsáveis pela redução da biodiversidade são: perda e fragmentação dos hábitats; introdução de espécies exóticas; exploração excessiva de plantas e animais; contaminação do solo, da água e da atmosfera por poluentes e mudanças climáticas. Seja qual for a forma de perda na biodiversidade, ela pode envolver a extinção de uma espécie, e não apenas seu desaparecimento numa determinada área.

1. Observe os dois ambientes representados nas figuras a seguir.

Folh

a de

S. P

aulo

, 1 ju

n. 1

997.

(ad

apta

do) a) A partir da observação, faça uma breve comparação

entre os ambientes, com base nos seguintes critérios:

temperatura

umidade do ar

tipo de solo

vegetação

fauna provável

deserto floresta

b) Em cada caso, relacione as condições ambientais com a diversidade biológica (animal e vegetal).

c) Que características nos seres vivos permitem sua sobrevivência em cada um dos ambientes?

2. Determinaram-se o número de espécies de borboletas e o tamanho de suas populações em dois ambientes diferentes, 1 e 2. Os dados dessa análise estão represen-tados na figura abaixo.

Cor

el S

tock

Ph

oto

Mau

rício

Sim

onet

ti/Pu

lsar

veja obs. 1 acima.

veja obs. 2 acima.

Obs. 1: As condições ambientais da floresta atendem a necessidades de muitos organismos. Diferentemente, no deserto, as condições inóspitas permitem a sobrevivência de poucos organismos selecionados.Obs. 2: Deserto: capacidade de viver com pouca água, resistência a grandes variações de temperatura, ciclo reprodutivo adaptado ao clima, ente outros. Floresta tropical: a grande biodiversidade tem reflexos nas inúmeras adaptações, podendo ser interpretadas pelos diferentes tamanhos, coloração, hábitos alimentares etc.

biologia A • aula 1

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Supondo que o padrão da asa permita distinguir espécies, responda:a) Quantas espécies existem em cada ambiente exami-

nado?b) Em qual dos dois ambientes você acredita haver

maior “equilíbrio” entre os organismos? (Pense em todos os seres de cada lugar.)

c) Uma área onde há uma alteração do ambiente (variações climáticas ou uma ação humana como desmatamento ou introdução de espécies exóticas) seria melhor representada por qual das situações ilustradas?

3. Imagine uma casa com um jardim bem grande onde, além de muitas espécies vegetais, existem for-migas, joaninhas, gafanhotos, aranhas, borboletas, tatuzinhos-de-jardim, caracóis, lesmas e minhocas. No interior da casa, existem algumas baratas, peixes num aquário e um gato de estimação. Responda:a) com base na aula, quais seriam os fatores determi-

nantes da diferença entre o número de espécies dentro e fora da casa?

b) as baratas e os animais domésticos são espécies cuja presença está associada à presença dos humanos. Como se explica essa associação?

Estudo orientado

A figura inicial desta aula dá uma ideia da diversidade de seres vivos.

Pode parecer loucura, mas você conhecerá a fundo cada um daqueles grupos. Desde já, saiba: por trás de tantas diferenças, tanta diversidade, existem muitas se-melhanças. Todos aqueles seres tiveram um mesmo an-cestral há muito, muito tempo. Daqui em diante, jamais estude algum organismo sem estabelecer uma compara-ção com outros já estudados. Entenda que a diversidade é fruto da ação do ambiente sobre as espécies. Pense nos seres vivos à sua volta. Compare a variedade e a quanti-dade de indivíduos com as de outras áreas (praia, sítio, clube, praça etc.). Tente imaginar quais fatores li-mitam a existência de alguns organismos e quais a favorecem.

Pense sobre as justificativas da luta pela manuten-ção da biodiversidade. Relacione as informações que você anotou durante a aula àquelas contidas no texto, para resolver os exercícios. Responda às questões dis-sertativas de forma clara, de modo que qualquer pessoa possa compreender suas justificativas.

exercício

1.

Os anfíbios em nossas mãos

A secreção feita pela pele de alguns anfíbios (sapos, rãs e pererecas) vem sendo estudada por suas proprie-dades de interagir com o sistema nervoso humano. É possível que a partir desses estudos sejam descobertas moléculas importantes para a indústria farmacêutica. As florestas tropicais, especialmente as sul-americanas, abrigam uma das maiores diversidades de espécies de anfíbios do mundo. São espécies associadas a ambien-tes úmidos, córregos, rios, lagos e brejos. Entretanto, há algum tempo, os biólogos vêm detectando que as populações de anfíbios vêm sofrendo drásticas reduções. Os principais inimigos desses animais são a destruição de seu hábitat e a poluição ambiental por pesticidas, chuva ácida e metais pesados liberados pelas indústrias.

A partir das informações do texto acima e da leitura do texto da aula, assinale a alternativa que contém a afirmação conceitualmente correta.a) A presença de água é um fator ambiental que influen-

cia o número de espécies de anfíbios que habitam uma região.

b) A extinção de uma espécie não pode ser provocada por causas naturais.

c) O uso de moléculas obtidas a partir de secreções dos anfíbios é um caso de biopirataria.

d) A alteração ambiental está fazendo os anfíbios migra-rem para regiões mais favoráveis a sua sobrevivência.

e) A necessidade de se preservarem espécies de anfí-bios reside exclusivamente na importância que eles podem trazer para a produção de remédios.

A. M

. Toz

ettiveja obs. 3 no final desta aula.

veja obs. 4 no final desta aula.

veja obs. 5 no final desta aula.

veja obs. 6 no final desta aula.

veja obs. 7 no final desta aula.

biologia A • aula 1

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matéria-prima de sua região fossem usados para a ela-boração de um novo produto. O Brasil levou anos para começar a votar no Senado tal medida.

Você acha que os índios são realmente donos desses conhecimentos? Eles devem receber royalties, mesmo sabendo que os remédios não teriam sido desenvolvidos sem a tecnologia dos estrangeiros? Discuta essas ques-tões com seus amigos.

*Em 1992, o Rio de Janeiro foi sede da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvi-mento, com a participação de 114 chefes de Estado e 170 delegações oficiais.

Uma das conclusões da Conferência é a de que, se os avanços tecnológicos em curso não forem sufi-cientes para assegurar a integridade da biosfera, será necessário diminuir os padrões de produção e consu-mo, especialmente nos países mais industrializados. O balanço até 1995 mostra que países enfrentam enormes dificuldades políticas, econômicas e sociais para atingir essa meta.

Almanaque Abril, 1997.

Em 2002, uma nova conferência foi realizada, em Johanesburgo, a RIO+10, em que se fez um balanço das metas propostas na RIO-92. A conclusão geral foi que muito pouco se avançou nesses dez anos.

senha

ANTUNES, Arnaldo. Psia. 3 ed. São Paulo: Iluminuras, 1991.

Obs. 3: Nos dois ambientes, existem apenas três espécies de borboletas, mas suas populações têm tamanhos diferentes em cada um deles. No primeiro, as populações têm aproximadamente os mesmos tamanhos, as espécies estão bem representadas. Já no segundo, há um predomínio de uma das espécies. Isso mostra que o número de espécies de uma área não é suficiente para analisar a estrutura de um ecossistema.

Obs. 4: Provavelmente no primeiro ambiente. Nele, as condições naturais (recursos alimentares, espaço, predação e competição) agem com o mesmo peso sobres as três espécies.

Obs. 5: Provavelmente a segunda situação seria a melhor representação. Muitas alterações no ambiente (naturais ou antrópicas) desfavorecem a sobrevivência de algumas espécies e favorecem a de outras. São exemplos o fato de se desen-volverem muitas algas em lagos poluídos com esgoto. Em oposição, as espécies mais sensíveis acabam funcionando como bioindicadores da integridade do ecossistema (alguns liquens, certos peixes e muitas aves).

Obs. 6: Os alunos devem chegar ao conceito de alteração do meio. Nesse caso, a alteração foi antrópica. No jardim, existe a possibilidade de tais organismos sobreviverem. No interior da casa, são usados inseticidas, não há vegetação nem alimentos disponíveis. Faça-os relacionar essa situação a alterações como o alagamento de grandes áreas para a instalação de hidrelétricas, o desmatamento para a formação de pastos, a drenagem de mangues para expansão imobiliária...

Obs. 7: São seres que se beneficiam da intervenção do ser humano no am-biente. Essas intervenções facilitam a sobrevivência desses organismos. Os animais domésticos são protegidos de competidores potenciais, não tendo que lutar por seu abrigo, por sua comida e, muitas vezes, nem sequer por suas fêmeas. As baratas se alimentam dos abundantes resíduos nas cidades. Nas áreas naturais, aves, aranhas e roedores controlariam e até acabariam com as populações desse inseto.

biologia A • aula 2

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gabarito

Introdução

1. a, d, e

aula 1

1. a

2. Relacione os conhecimentos adquiridos e nomeie:a) ser vivo com poucas cerdas. b) quebra pela água.c) ser primitivo com relação à organização do núcleo.

Estudo orientado

Com relação à nomenclatura biológica, você deve perceber que é possível descobrir o significado de muitas palavras a partir de comparações com outras já conhecidas.

Não há fórmulas. Se você tiver um bom repertório vocabular, compreenderá mais facilmente os novos conceitos que forem se articulando. Dica: passe a prestar atenção às semelhanças entre palavras. Tente encontrar as que têm uma origem parecida e compare

seus significados. Nem sempre você chegará a um dos sinônimos que encontraria num dicionário, mas poderá ter compreensão global de um texto (inclusive de um enunciado de questão).

Pratique!

pesquisar e ler

Os radicais gregos e latinos estão presentes em muitas palavras usadas na biologia. Em alguns livros de língua portuguesa, você pode encontrar tabelas com alguns deles e verá que seu uso não se restringe à linguagem científica. Essas tabelas também podem ser encontradas na internet. Veja um link bacana:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_prefixos_e_ra-dicais_gregos_e_latinos

Oligoqueto.

Hidrólise.

Procarionte.