BIOLOGIA

Metabolismo

Catabolismo = quebra substancias ingeridas, liberando energia e sobra de resduos.

Anabolismo = utiliza energia produzida para atividades celulares.

Homeostase = capacidade do organismo em manter em equilbrio seu meio interno.

Hierarquia da organizao dos seres vivos

Molculas\Organulos\Clulas\Tecidos\rgos\Sistemas\Populao\Comunidade\Ecossistema\Biosfer

a

CLULA

Com exceo das bactrias e algas azuis, todas as clulas possuem um ncleo.

As clulas das bactrias e algas azuis so chamadas de procariontes, os demais so eucariontes.

Agua no corpo

um solvente universal, transporte de substancias, equilbrio trmico, lubrificante.

Os sais minerais

O solvel, dissolvido na gua participa do controle osmtico e contribuem para a passagem dos

impulsos nervosos nos neurnios.

O insolvel encontrado na casca do ovo, carapaas de insetos, d maior rigidez aos rgos.

COMPONENTES ORGANICOS

Glicdios ou carboidratos = so os aucares e oferecem energia .

Lipdios = leo, gordura e cera, so reservatrios de energia e outros so hormnios.

Protenas = so construtores e funo enzimtica.

Vitaminas = so ativadores das enzimas.

DNA

cido Desoxirribonuclico uma substancia orgnica, o acar uma pentose desoxirribose, as bases

nitrogenadas so adenina (A), guanina (G), citosina (C) e timina (T), e as propores so de 1 para 1 A-T e C-G,

e uma dupla hlice.

RNA

cido Ribonuclico sintetizado pelo DNA, mas um nico filamento, o acar uma ribose, a base

nitrogenada a uracila (U).

Diviso Celular

Mitose = a clula se divide e produz duas cpias de si mesma. Com exceo dos neurnios e algumas

musculares, todas as outras sofrem mitoses.

Meiose = esta diviso produz clulas-filhas com a metade dos cromossomos da clula-me. Nos

animais produz gametas e nos vegetais esporos.

PRODUO DE ENERGIA DA CLULA

A molcula de glicose oferece energia aos organismos. A sua quebra para obter energia chamada de

respirao. A fermentao a quebra parcial da molcula devido a ausncia de oxignio.

Fermentao Lctica = realizada por diversos organismos, entre eles os lactobacilos (que so utilizados pelo

homem para fazer iogurtes, coalhadas, etc.).

Fermentao Alcolica = ocorre entre algumas bactrias e leveduras, que usado pelo homem para

fermentar uva, cervejas, etc.

Fermentao Actica = realizadas pelas acetobacterias para a fabricao do vinagre, azedamento do vinho,

etc.

Respirao Aerbica = obtem energia pela oxidao de molculas orgnicas. As trs etapas so: gliclise, ciclo

de Krebs e cadeia respiratria.

Fotossntese = os seres fotossintetizantes so os captadores e fixadores da energia luminosa, e por meio de

reaes qumicas transformam essa energia em energia qumica servindo de alimento aos seres. Ela necessita

de luz, gua e gs carbnico.

TAXIONOMIA DOS SERES VIVOS

VRUS: UM CASO PARTE

No possuem estrutura celular, no se reproduz independentemente, so constitudos por uma capsula

proteica chamada capsidio, s se reproduzem no interior de uma clula hospedeira. Principais viroses: AIDS,

Gripe Aviaria, dengue, sarampo, gripe, poliomielite, raiva, hepatite, febre amarela, rubola, caxumba, varola,

etc.

REINO MONERA

Agrupa seres procariontes, unicelulares e representados pelas bactrias e cianobactrias.

Bactrias = presentes em todos os ambientes e agrupadas em colnias ou isoladas. Podem ser aerbicas,

anaerbica obrigatria e anaerbica facultativa. Na alimentao so hetertrofas (se alimentam da

decomposio de matria orgnica morta ou seres vivos que parasitam) ou auttrofas (bactrias que realizam

a fotossntese ou que realizam a quimiossntese provenientes da oxidao de compostos inorgnicos do solo).

Na reproduo so assexuada ou sexuada. Sua ao decompositora ajuda a decompor e reciclar a matria

orgnica em matria inorgnica simples. Doenas: tuberculose, hansenase, sfilis, difteria, coqueluche,

meningite, clera, leptospirose, botulismo, ttano, febre maculosa, etc.

REINO PROTISTA

Pertencem ao reino os protozorios e as algas.

Protozorios

Protistas hetertrofos unicelulares. Habitam vrios tipos de ambientes, alguns adotam vida parasitaria ou

relaes harmoniosas com outras espcies. Hetertrofos por ingesto quando ingerem outros seres, ou por

absoro quando absorvem molculas orgnicas. Respirao aerbica e alguns anaerbicos, reproduo

assexuada e algumas sexuada por conjugao.

So classificados pela locomoo em 4 classes:

Rizpode = conhecido como ameba. So encontrados em gua doce, salgada e sobre o lodo. As que vivem em

gua doce absorvem gua por meio da osmose; se alimentam por fagocitose.

Flagelado = muitos tem vida livre, outros so parasitas de sangue e do tubo digestivo de vertebrados e

invertebrados, outros vivem em mutualismo.

Ciliado = poucos so parasitas, a grande maioria de vida livre.

Esporozorio = diferente das outras 3 classes, eles no possuem rgo de locomoo e todas as espcies so

parasitas.

As principais doenas que os protozorios causam so: amebase, doena de chagas, malria, plasmodium

vivox, plasmodium falciparum, plasmodium malariae, plasmodium ovale.

Algas

Protistas auttrofos, unicelular, as que so multicelulares no possuem tecidos diferenciados, ocupam

ambientes aquticos variados: terras midas, troncos de rvores, etc. a maioria possui vida livre, algumas em

colnias e outras em mutualismo. So a base da cadeia alimentar aqutica, responsveis por 90% do oxignio

liberado para a atmosfera. Sua classificao :

Euglenoficias = a grande maioria vive em gua doce, unicelulares, realizam fotossntese.

Crisfitas = diatomceas, unicelulares, vivem em gua doce e salgada, cor amarela dourada, tambm

apresentam clorofila.

Pirrfitas = dinoflagelados, unicelulares, cor avermelhada, em sua grande maioria so marinhas planctnicas,

algumas emitem bioluminescncia. Elas causam a mar vermelha.

Rodofceas = a maioria so marinhas e pluricelulares, poucas so dulccolas, predomina a cor vermelha.

Feofceas = algas pardas, maioria marinha, pluricelulares, adaptadas ao clima frio, algumas alcanam 50

metros de comprimento, cor parda.

Chlorophytas = algas verdes, habitam ambientes marinhos, solos midos, troncos de rvores, so

pluricelulares, algumas so unicelulares.

A importncia das algas so: utilizadas como alimento pelo homem, alface do mar, usada para fazer laxativos,

gomas, gelatinas, fonte de adubo, usada na produo de sorvetes e cremes, a base da cadeia alimentar.

REINO FUNGI

Pertencem todos os seres conhecidos por bolores, mofos, cogumelos e leveduras.

So unicelulares (leveduras) ou pluricelulares (bolores e cogumelos) desprovidos de clorofila, portanto so

hetertrofos. Se desenvolvem em todos os ambientes com umidade, matria orgnica, e pouca luz. Possuem

enzimas ativas que decompem a matria orgnica do ambiente. Os fungos so classificados em:

Mixomicetos = fungos gelatinosos, plurinucleada, se desenvolvem no meio de vegetao sobre troncos de

arvores, galhos, e folhas. Se alimentam de bactrias ou partculas orgnicas, se reproduzem sexuadamente por

esporos,

Eumicetos = se dividem em varias classes:

Ficomicetos = se encontram no solo ou na gua. O bolor negro do po.

Ascomicetos = usada na produo de bebidas e como fermento na fabricao de pes e bolos,

penicilina. A principal forma de reproduo assexuada e algumas so sexuadamente.

Basidiomicetos = os cogumelos de chapu, orelha de pau, champignon.

Deuteromicetos = so os fungos imperfeitos por no apresentar reproduo sexuada. A maioria

parasita de animais ou vegetais, micose dos ps, alguns so fermentadores e utilizados na produo de

queijos.

As doenas em geral so micoses e parasitas externos ou ectoparasitas. Entre as micoses mais comuns so:

frieira, micoses de praia, o sapinho bucal.

REINO PLANTAE OU METAPHYTA OS VEGETAIS

Todos so eucariontes, multicelulares, auttrofos fotossintetizantes e armazenam amido como substancia de

reserva. So divididos em 2 grandes grupos: criptogamas e fanergamas.

Criptogamas

Sem sementes.

Brifitas = plantas de pequeno porte, avascular, transporte por osmose, apresentam filides, canloides e

rizides que se assemelham a folhas, caules e razes verdadeiros e se desenvolvem em ambientes sombrios e

midos e algumas em gua doce. Os musgos so os principais.

Pteridofitas = so plantas vasculares, apresentam razes, caule e folhas. Samambaias e avencas. So mais

adaptados a vida terrestre, mas necessitam de gua para reproduzir. Se reproduzem assexuadamente, mas o

principal tipo sexuada.

Fanergamas

Plantas com sementes.

Gimnospermas = as sementes no se encontram no interior dos frutos. Pinheiros e sequias. Adaptadas ao

ambiente terrestre. Vasculares, dotadas de raiz, caule, folhas, flores e sementes. No apresentam frutos,

ento suas sementes so expostas. Se reproduz sexuadamente. Sua madeira usada nas industrias de papel,

moveis, construes de casas, etc.

Angiospermas = as sementes se encontram no interior dos frutos. Laranjeiras, abacateiros e outros. So

adaptadas aos mais variados ambientes, possuem razes, caule, folhas, flores, sementes e frutos. No

dependem de gua para reproduo, sendo ela sexuada. So usadas nas bebidas, txteis, madeiras,

farmacolgicas, ornamentais, como produtores das cadeias alimentares, etc.

Uma flor completa apresenta as seguintes partes:

Pednculo = haste que prende a flor ao caule.

Receptculo floral = parte dilatada do pednculo, onde se inserem os verticilos florais.

Verticilo = conjunto de folhas modificadas, relacionadas a proteo de outros rgos. So eles: clice (conjunto

de folhas modificadas, verdes), corola (formada por um conjunto de ptalas, coloridas, auxilia na reproduo),

androceu (parte masculina da flor, constitudas por folhas modificadas, denominadas estames antera

(poro dilatada na parte superior do estame, corresponde ao microsporangio onde se origina os gros de

plen), filete (haste que prende a antera ao receptaculo floral) e conectivo (tecido que une as duas partes da

antera) ), gineceu ( a parte feminina da flor, corresponde ao megasporofilo e folhas modificadas chamadas

pistilos ou carpelos que so constitudos por trs partes estigma (poro terminal e dilatada do carpelo e

recebe o gro de plen), estilete (haste de comunicao entre o estigma e o ovrio) e ovrio (base dilatada do

carpelo e formam os vulos)). A maioria hermafrodita.

Polinizao = consiste no transporte de gros de plen. Pode ser natural ou artificial.

Frutos = protege as sementes e preparar o solo, facilitando a germinao, os frutos podem ser verdadeiros

(quando se formam a partir do ovrio como o abacate) ou falsos (quando se formam a partir de outras partes

da planta como o pednculo: caju).

HISTOLOGIA, ANATOMIA E FISIOLOGIA VEGETAL

Histologia = os tecidos vegetais so divididos em 2 grupos: maristemas e permanentes.

Meristemas = tecidos responsveis pelo crescimento e desenvolvimento da planta e suas clulas so

pequenas. Possuem duas divises: meristema primrio (responsvel pelo crescimento longitudinal, as clulas

se originam do embrio, a medida que se proliferam do origem a epiderme, crtex e cilindro central) e

maristema secundrio (responsvel pelo crescimento em espessura e h 2 tipos: o felognio e cambio).

Tecidos parenquimatosos

Conhecido como reserva e assimilao.

Parnquima clorofiliano = encontrado nas folhas e nos caules finos e verdes, tem funo fotossintetizante

produzindo alimento.

Parnquima de reserva = especializados em armazenar reservas de substancias como gua, ar e amido.

Tecidos tegumentares

Conhecidos como tecidos de proteo e revestimento. Protege a planta e adapta-la ao ambiente terrestre.

Apresenta 2 tipos:

Epiderme = camada de clulas que reveste a planta. Cutcula (funo impermeabilizadora evitando a

desidratao da planta), acleos (com funo de proteo, so comuns em roseiras e confundidos com

espinhos), plos (protegem contra a perda de gua, nas razes absorvem do solo gua e sais minerais),

estmatos (em caules jovens e em algumas flores, controla as trocas respiratrias, a saida da agua em vapor

possibilitando a respirao e a fotossntese), hidatdios (funoes semelhantes ao estmatos, ficam nas bordas

das folhas).

Tecidos secretores

Secrees so substancias produzidas pelos seres vivos.

Pelos glandulares = encontrados em folhas de urtiga. Plantas carnvoras secretam enzimas digestivas.

Nectorios = bolsas secretoras onde produzido o nctar e substancias aromticas.

Canais laticferos = canais produtores de ltex, encontrado em seringueiras.

Tecidos de sustentao

Do suporte, sustentando e dando apoio ao corpo da planta. So 2 tipos:

Colnquima = funo de sustentar a planta, mas no apresenta grande rigidez, possibilitando uma maior

flexibilidade do caule.

Esclernquima = formada por clulas mortas que do grande rigidez ao caule.

Tecidos condutores

Presente nas plantas vasculares, funo de transportar pelo corpo todas as substancias necessrias a vida dos

mesmos. So 2 tipos:

Lenho ou xilema = transporta gua e sais minerais, absorvido do solo; e transportar essas substancias

inorgnicas ate as folhas e usar na fotossntese.

Lber ou floema = formado por clulas vivas.

Anatomia e fisiologia

Absoro e transporte

Raiz

Funo de absorver a gua e sais minerais, promove a fixao da planta. Externamente apresenta as seguintes

regies:

Coifa = fica na extremidade da raiz, funciona como um capuz protetor, evitando leses por atrito com o solo.

Regio de distenso ou crescimento = desprovida de qualquer tipo de ramificao chamada de zona lisa.

Regio pilfera = logo aps a regio de crescimento. Permite um aumento de superfcie em contato com o solo,

aumentando a capacidade de absoro.

Regio de ramificao = a parte da raiz de onde saem razes secundarias que aumentam o poder de fixao

do vegetal ao solo e a capacidade de absoro.

Colo = regio de transio entre a raiz e o caule.

Tipos de razes

Razes tuberosas = atuam como rgos de reserva. Beterraba, cenoura, batata-doce, nabo, rabanete, etc.

Razes suportes = comum nos manguezais, partem do caule melhorando a fixao no solo instvel e lodoso.

Milho.

Razes fasciculadas ou cabeleira = quando no possui raiz principal.

Razes tabulares = razes secundarias e espessas ajudando na fixao e sustentao da planta. Arvores de

grande porte.

Razes areas = orqudeas, razes revestidas por velame que absorve umidade do ar. Em tempo seco ficam

cheias de ar e evita a evaporao.

Razes sugadoras ou haustrios = retira a seiva de outras plantas, as levando a morte.

Razes respiratrias ou pneumatforos = encontradas em solos pobres em oxignio e razes adaptadas a

respirao.

Morfologia interna da raiz

Estrutura primaria

Epiderme = formada por clulas vivas, permite uma melhor absoro da gua e sais minerais.

Crtex = formada por parnquima cortical, a camada mais interna endoderme.

Cilindro central = na parte mais interna da raiz, formada por clulas periciclo que formam a raiz secundaria.

Estrutura secundaria da raiz

Caule

Se origina da gmula, com funes de sustentar folhas e rgos de reproduo, liga razes e folhas por meio de

vasos condutores.

Morfologia externa do caule

Apresenta n, entrens e gemas (apical e laterais). Gema apical a faz crescer em extensao e as laterais forma

ramos, folhas e flores. So classificados em:

Areos

Colmo = ns e entrens bem visveis, sendo cheio como a cana de acar ou vazio que nem o bambu.

Estipe = caule cilndrico, sem ramificao e folhas no pice.

Tronco = resistente e lenhoso e possui ramificaes. Abacateiro, ip, sequias, etc.

Haste = fino e verde.

Aquticos

So os que vivem permanentemente na gua. Alguns caules, mesmo areos, usam gavinhas para se sustentar

(uva), outros no cho (melancia, morangueiro, etc.).

Subterrneos

So divididos em 3 partes: rizoma (se desenvolve paralelo a superfcie do solo, bananeiras), tubrculo (caules

que armazenam nutrientes, gengibre) e bulbo.

Morfologia interna do caule

O crescimento em extenso denominado crescimento primrio.

Estrutura primaria do caule

Externamente revestido pela epiderme e internamente por parnquima.

FOLHA

Se origina da gmula ou das gemas apicais do caule. um rgo especializado na produo da fotossntese. A

parte externa completa so: limbo, pecolo, bainha e estipulas. As brcteas so folhas modificadas que

protegem a flor, coloridas e so atrativos para os insetos polinizadores. Os espinhos do cacto possuem funo

de defesa e evitam o excesso de transpirao.

Transpiram atravs dos estmatos. Para realizar a fotossntese precisam de gua, gs carbnico e luz. Com

baixa concentrao de CO, a velocidade da fotossntese baixa. A temperatura influencia muito, e entre 30 e

40 a velocidade mxima; em temperaturas acima de 40 ocorre a desnaturao das enzimas e anulando a

fotossntese. A luz a fonte de energia convertendo CO em compostos orgnicos, ento quando a

intensidade da luz pequena a velocidade da fotossntese pequena tambm. De noite ela realiza somente a

respirao.

REINO ANIMALIA OU METAZOA OS ANIMAIS

So eucariontes, pluricelulares, heterotrficos e tecidos corporais bem definidos.

Porferos

Esponjas encontradas em todos os mares e raramente em gua doce. A altura varia de 1mm a 2m. no

apresentam rgo bem definido, organismos imveis capazes de movimentar a gua ao seu redor. Dotada de

poros sua parede corprea. A reproduo por brotamento onde se forma expanses no corpo da esponja me

que se separa do organismo original constituindo novos indivduos. E outro tipo de multiplicao esta na

regenerao onde fragmentos de esponjas podem formar novas esponjas.

Cnidrios

Os celenterados, so os primeiros animais com tecidos completamente diferenciados. So as hidras, medusas,

corais, anmonas do mar. A maioria vive no mar, e os corais so encontrados em colnias. So todos

predadores se alimentando de crustceos, peixes, larvas de insetos, etc. existem duas formas distintas:

Plipos = como as anmonas do mar. Seu corpo possui duas extremidades, sendo uma fechada e a outra

contem a boca circundada por tentculos.

Medusas = como as guas vivas. Apresentam o corpo em forma de guarda chuva, so moveis de corpo

gelatinoso.

A reproduo se faz por cissiparidade longitudinal ou por brotamento.

Platelmintos

Tem vida livre, em gua doce e salgada ou terra mida. Muitos so parasitas causando doenas no homem e

animais. A planaria um tipo. Possui vrias classes:

Turbellaria = vida livre, corpo simples e sistema digestivo incompleto. Planaria.

Trematoda = indivduos parasitas, corpo simples, epiderme com cutcula protetora e sistema digestivo

incompleto. Tnias.

Possuem o corpo achatado no sentido dorso ventral, medem 2 cm, tem olhos na cabea que percebem apenas

variaes de luz e a boca no meio do corpo. Possuem capacidade regenerativa, so geralmente hermafroditos,

fecundao cruzada (h copula), o desenvolvimento direto sem larvas, e nas espcies de vida livre indireto

com larvas nos parasitas.

Platelmintos parasitas do homem

Tenase = vermes conhecidos como solitrias e responsveis pela doena tenase. O homem hospedeiro

definitivo do verme e o boi e porco os intermedirios. Acontece quando o homem ingere ovos de tnia pela

gua e alimentos contaminados. As medidas profilticas so: lavar as mos, cozinhar bem os alimentos, utilizar

privadas ligadas a rede de esgoto e controle das carnes vendidas em aougues.

Esquistossomose

Conhecida como barriga dgua. um verme trematdeo parasita as veias do intestino afetando o fgado e

veias urinarias. O homem o hospedeiro definitivo. O homem infectado elimina os ovos com as fezes, que ao

atingir a gua se desenvolvem em larvas, se hospeda no caramujo e contamina a pessoa que estiver na gua.

Medidas profilticas: eliminar o caramujo transmissor, saneamento bsico, no nadar ou lavar roupas em

lagoas ou rios contaminados e tratar pessoas doentes.

Fasciola heptica

um parasita dos canais biliares de carneiros, bovinos, caprinos e outros animais silvestres. Pode parasitar o

homem, possui o mesmo ciclo da Esquistossomose, os animais se infectam pela ingesto de gua ou vegetais

as margens de lagos e rios contaminados. Medidas profilticas: as mesmas da Esquistossomose.

Nematelmintos

Podem ter vida livre ou serem parasitas. Os de vida livre so encontrados em vrios lugares e os parasitas em

vivem no organismo de outros seres. No homem vivem no intestino. Nas plantas prejudicam seu

desenvolvimento. O mais conhecido a lombriga. Os que parasitam os seres humanos se destacam:

Ascaris lumbricides = causam a doena ascaridase, as fmeas adultas possuem 25 cm e os machos 15 cm.

Ancylostoma duodenalis = que tem cerca de 1 cm e causa o amarelo.

Necator americanus = mede cerca de 15 mm e tambm causa o amarelo.

Oxyurus vermicularis = mede 0,5 cm e causa a oxiurose.

Wuchereria bancrofti = posui cerca de 7 cm e causa a filariose ou elefantase.

Se reproduzem por dimorfismo sexual. sempre sexuada com fecundao interna. A contaminao se d pela

penetrao de larvas infestantes atravs da pele. Medidas profilticas: use calados, medidas sanitrias e

saneamento bsico.

Ascaridase

Causa a lombriga. Contagio pela ingesto de gua e vegetais contaminados e poeira. Medidas profilticas:

lavar frutos e verduras, ingerir gua filtrada, cozinhar bem os alimentos e saneamento bsico.

Elefantase

Quando adulto se aloja nos vasos linfticos dificultando e obstruindo o escoamento da linfa. Medidas

profilticas: extermnio do mosquito culex e drenar gua parada.

Aneldeos

A maioria tem vida livre, habitam solo mido, gua doce ou ambiente marinho. Os mais populares so a

minhoca e a sangue suga, outros habitam o interior de tubos calcrios e enterrados na areia. So divididos em

3 classes:

Poliquetas = muitas cerdas, maioria marinhos, fecundao externa, desenvolvimento indireto. Nereide.

Oligoquetas = poucas cerdas, terrestres, fecundao externa e cruzada, desenvolvimento direto. Minhoca.

Hirudneos = sem cerdas, terrestres ou aquticos, desenvolvimento direto. Sanguessuga.

hermafrodita, mas realiza fecundao cruzada.

Artrpodes

Existe em todos os ambientes. Muitos parasitam animais, vegetais ou transmitem parasitas ao homem. Outros

so de interesse alimentar. Eles esto distribudos em 5 classes: insetos, crustceos, aracndeos, quilpodes e

diplpodes.

Insetos

Grande capacidade adaptativa e reprodutiva, ocupam todos os ambientes, exceto os mares. So os nicos

invertebrados voadores. Possui antenas sensoriais e o aparelho bucal indica o tipo de nutrio do animal

(mastigador gafanhoto -, picador mosquito -, lambedor abelhas e sugador borboletas). A reproduo

sexuada por dimorfismo sexual com fecundao interna.

Crustceos

Exoesqueleto muito duro, so predominantemente aquticos, marinhos e dulccolas. Vivem tambm na areia

litornea, e em terra mida. So de sexos separados, o desenvolvimento indireto e h muitas larvas.

Aracndeos

A maioria terrestre, vivem sob pedras, troncos ou buracos no solo. Esto includas todas as espcies de

aranhas, escorpies e caros. Possuem sexos separados, dimorfismo sexual e fecundao interna. Ovparos e

vivparos com desenvolvimento direto.

Quilpodes e Diplpodes

Possuem juntas 11 mil espcies, miripodes (inmeros ps), corpo alongado, so terrestres, de hbitos

noturnos ou diurnos, vivem sob pedras, troncos podres e folhagem, no produzem veneno, popularmente

chamados de mil-pes, piolho de cobra, embus e gongolos. Quilpodes so centopias e lacraias. Sexos

separados, fecundao interna e ovparos, com desenvolvimento direto e no h larva.

Moluscos

Vivem em diversos ambientes. Possuem corpo viscoso, mole, envolvido por uma concha. Podem ter sexos

separados ou hermafroditas, mas em qualquer caso a reproduo sempre sexuada e cruzada. So

normalmente ovparos, com desenvolvimento direto ou indireto com larva.

Equinodermos

So animais exclusivamente marinhos, com esqueleto interno de placas calcarias, associado espinhos fixos ou

mveis. Sua reproduo de sexos separados, de fecundao externa e desenvolvimento indireto com vrios

tipos de larvas ciliadas planctnicas.

Cordados

um grupo zoolgico heterogneo, com animais adaptados para a vida na gua doce e salgada, na terra e no

ar. So divididos em:

Protocordados os mais primitivos, no apresentam coluna vertebral, encfalo e caixa craniana.

Eucordados ou vertebrados mais evoludos, com coluna vertebral e crnio com encfalo.

Agnatha: os ciclostomados so a lampreia e feiticeira. So animais parasitas, com mandbulas, com seis

a quatorze pares de brnquias e se fixam as vitimas por ventosas e raspam a pele com os dentes e lnguas

(lampreia). As feiticeiras penetram no interior dos peixes atravs de brnquias.

Os principais itens que esto presentes num cordado so:

Notocorda ou corda dorsal consiste num basto fibroso que sustenta o corpo. Nos vertebrados substituda

pela espinha dorsal.

Fendas branquiais so pequenos orifcios na faringe que filtram os alimentos ou a respirao.

Tubo nervoso dorsal sistema nervoso que ocupa a posio dorsal e aparece como um tubo nervoso

longitudinal e nico.

Peixes

Possuem duas classes: chondricthyes (peixes cartilaginosos) e osteichthyes (peixes sseos).

Apresentam mandbulas, a temperatura varia com o meio devido ao termorregulador, respirao branquial

que recolhe o oxigenio dissolvido na gua, possuem uma linha lateral em ambos os lados com funo sensorial

para perceber vibraes e pressoes do meio. Nos peixes sseos existe um saco armazenador de gases

chamado de bexiga natatria, que esta ausente nos cartilaginosos e tem funo hidrosttica ajustando o peso

especifico do animal ao peso da gua, atuando como bia.

Anfbios

Eles surgem a partir de peixes pulmonares. Sapos, cobras-cegas, pererecas, salamandras, etc. possuem pele

mida, a carncia de queratina determina a presena de uma camada crnea (camada externa e morta da

pele) reduzida, acarretando na baixa capacidade de defesa contra a desidratao, por isso no suportam

climas extremos. Quando larvas eles respiram pelas brnquias, e quando adultos por meio de pulmes

rudimentares atravs da pele. Fecundao externa e desenvolvimento direto. Os ovos so gelatinosos.

Rpteis

Os primeiros vertebrados adaptados para a vida terrestre, a partir dos anfbios. Antes eram os dinossauros,

hoje so os crocodilos, jacars, cobras e as tartarugas, e outros. Os sexos so separados. A fecundao

independe da gua, sendo interna com desenvolvimento direto. So ovparos, com casca grossa protegendo

contra a desidratao.

A principal caracterstica da cobra a capacidade ou no de inocular veneno, produzido por glndulas.

Algumas caractersticas de cobras venenosas: pupilas elpticas (com exceo da coral verdadeira), cabea

triangular, a cauda afina bruscamente, movimentos lentos e hbitos noturnos.

Aves

So vertebrados originrios dos repteis, com viso e audio aguada que favorecem o acesso a alimentos,

reconhecimento da espcie e acasalamento. Em diversas formas de habitat com grande diversidade de hbitos

alimentares. Com pele delicada, seca e sem glndulas. As penas mantem a temperatura corprea e so

fundamentais para o vo. So animais homeotermos (sangue quente) ou seja, mantem a temperatura do

corpo constante. A respirao pulmonar (ossos pneumticos), e ajudam o vo diminuindo o peso especifico

do corpo. Sexos separados, com fecundao interna, sem larvas e so ovparos.

Mamferos

Em diversos tipos de habitat, principalmente terrestre. Se supem que se originaram dos repteis. A principal

caracterstica so as glndulas mamarias, que produz o leite. Os pelos contribuem para a manuteno da

temperatura corprea. As glndulas sebceas e sudorparas so exclusivas da sua pele. Homeotermos. Na

reproduo so vivparos, com exceo dos monotremados (ornitorrinco e equidena).

FISIOLOGIA ANIMAL

A fisiologia estuda como funciona o organismo, suas necessidades energticas, como utiliza, o processo de

locomoo, reproduo, obteno de alimentos, etc.

Nutrio

A manuteno da vida depende dos nutrientes dos alimentos. As molculas orgnicas so transformadas em

compostos mais simples pelas enzimas digestivas.

Sistema digestrio

Digesto nos invertebrados

Porferos: desprovidos de sistema digestorio. Aps a digesto exclusivamente intracelular, os nutrientes so

distribudos pelas clulas amebcitos.

Cnidrios ou celenterados: os alimentos so capturados pelos tentculos, levados ate a boca, os alimentos

sofrem digesto extracelular onde se completa.

Platelmintos: digesto intra e extracelular, tubo digestorio incompleto. Os parasitas so exceo, pois so

desprovidos de tubo digestivo.

Aneldeos: a cavidade digestiva um tubo com duas aberturas: a boca e o anus (digestorio completo).

Moluscos: apresenta na faringe uma placa com dentes, que raspa os alimentos a ser ingeridos. Possuem

glndulas salivares e produtoras de enzimas.

Aracndeos: possuem glndulas hepticas produtoras de enzimas. Com o veneno paralisam a presa e lana

enzimas digestivas.

Insetos: apresentam uma variedade de aparelhos bucais. Glndulas salivares, a digesto no estomago e a

absoro no intestino. As fezes pelo anus.

Equinodermos: apresentam a lanterna de Aristteles que trituram. Muitos ejetam o estomago sobre o

alimento e realizam a digesto fora do corpo.

Digesto nos vertebrados

Os peixes cartilaginosos apresentam vlvula espiral que aumenta a superfcie de absoro dos alimentos. Os

peixes sseos apresentam cecos (expanses das paredes intestinais) com a finalidade de aumentar a superfcie

em contato com o alimento.

Nas aves o alimento amolecido no papo. No intestino tem a digesto e absoro, onde se formam as fezes e

so eliminadas pelo anus. Nos protocordados, nos peixes sseos e mamferos; e nos peixes cartilaginosos,

anfbios, rpteis e aves as fezes so eliminadas pela cloaca.

Nos ruminantes cavalos, vaca, carneiro, girafa, etc o estomago contem 4 camaras onde realiza a digesto

qumica pelo suco gstrico, depois o alimento vai para o intestino e inicia o processo de absoro.

Digesto humana

uma digesto extracelular, sistema digestorio completo, formado por longo tubo que se estende da boca ate

o anus. E entre eles temos: faringe, esfago, estomago e intestinos. Ainda temos glndulas que produzem

secrees auxiliando o processo digestivo (glndulas salivares, fgado e pncreas.

Temos:

Boca

Dentes

Lngua

Glndulas salivares

Faringe

Esfago

Estomago: chegando ao estomago, o alimento estimula a produo do hormnio gastrina pela mucosa do

estomago e passa a produzir o suco gstrico. Aps permanecer no estomago algumas horas, o alimento vira

uma massa pastosa chamada quimo.

Intestino delgado: o quimo no duodeno inicio do intestino delgado apresenta acidez e produz 2 hormonios

a secretina e a colecistocinina que so lanados na corrente sanguinea. A secretina atua no pncreas

produzindo o suco gstrico e o hormnio colecistocinina atua na vescula biliar armazena a bile fabricada

pelo fgado provocando contraes ate liberar a bile, que lanada no duodeno junto com o suco

pancretico.

Intestino grosso: o ceco poro inicial do intestino grosso recebe parte do alimento no absorvido e uma

grande quantidade de gua acompanha os resduos. No ceco tambm temos o apndice, o clon e o reto.

Sistema respiratrio

As mitocndrias realizam a respirao celular. Pode ser anaerbica (fermentao) ou aerbica. Nos animais

temos:

Respirao por difuso: trocas gasosas imediatas entre as clulas e o meio fsico. Ocorre em organismos

unicelulares, espongirios e cnidrios.

Respirao cutnea: atravs da pele, podendo ser direta igual nos platelmintos, com a difuso dos gases por

toda superfcie do corpo. um transporte clula por clula. E a indireta igual da minhoca, os vasos

sanguineos superficiais absorvem o oxignio, os conduzindo para os tecidos mais profundos.

Respirao traqueal: realizada pelas traquias, que levam oxignio diretamente a todas as clulas. Insetos e

centopias, por isso o sangue branco por falta de hemaceas.

Respirao branquial: as brnquias so estruturas vascularizadas que absorvem o oxignio dissolvido na gua

em estado gasoso e elimina CO. as brnquias externas e mais primitivas ocorrem nos poliquetas, crustceos,

etc. Nos peixes as brnquias so internas, expanses da faringe e se abrem para o exterior por meio de fendas

laterais junto a cabea.

Respirao pulmonar: podem ser saculiformes ou parenquimatosos. Nos saculiformes aparecem nos anfbios

adultos, so simples sacos areos. Os repteis apresentam o parenquimatoso bombeando o ar para dentro do

pulmo.

As aves possuem pulmes pequenos associados a sacos areos. Os pulmes parenquimatosos possuem grande

desenvolvimento nos mamferos.

Sistema respiratrio humano

Vias areas superiores: fossas nasais, faringe e laringe.

Vias areas inferiores: traquia, bronquios, bronquolos e pulmes parenquimatosos revestidos pela pleura. A

passagem da faringe para a laringe se faz pela glote, que recoberta pela epiglote.

Ventilao pulmonar

So trocas gasosas que ocorrem entre o ar e os alvolos pulmonares e realizada pela inspirao e expirao.

Inspirao: entrada de ar nos pulmes. Para ocorrer, o diafragma msculo que separa o trax do abdome

se contrai e abaixa. Os msculos intercostais se contraem e elevam as costelas, aumentando a caixa torcica e

diminuindo a presso no interior dos pulmes.

Expirao: sada de ar dos pulmes. O processo inverso da inspirao.

Pelo mesmo mecanismo as trocas gasosas dos capilares, nos tecidos so realizadas.

O oxignio transportado pelo sangue, quase integralmente no interior das hemaceas, junto com a

hemoglobina formando a oxiemoglobina.

Sistema circulatrio

Sistema que transporta substancias pelo corpo (O2, CO2 nutrientes, excretas, hormnios, etc.), manuteno

do equilbrio hidrossalinico do organismo, a defesa do organismo pelas atividades leucocitrias, transporte de

anticorpos e a conservao da temperatura nos homeotrmicos.

Tipos de sistemas circulatrios

Aberto ou lacunar: nos moluscos e artrpodes. No existe capilares.

Fechado: nos aneldeos, moluscos cefalpodes e vertebrados. O sangue circula dentro dos vasos, que se

ramificam por todo o corpo, originando capilares. um processo mais rpido e eficiente.

Circulao fechada simples: presente nos peixes. Ocorre quando um nico tipo de sangue passa pelo corao.

Circulao fechada dupla: quando o sangue passa duas vezes pelo corao num circuito completo. Bombeia

com mais presso.

Circulao dupla incompleta: esta nos peixes dipnicos, anfbios e repteis. Quando o sangue arterial mistura

com o venoso.

Circulao dupla completa: esta nos homeotrmicos (aves e mamferos). Corao com quatro camaras

divididas. Grande oxigenao.

Vasos sanguineos: tipos e caractersticas

Artrias: transportam sangue do corao para os tecidos, com paredes musculosas, espessa, elstica e com

pulsaes.

Veias: transportam sangue dos tecidos para o corao, com paredes finas, pouco elsticas que impedem o

refluxo do sangue.

Capilares: vasos finos e permeveis.

Circulao humana

definida como fechada, dupla e completa. Igual dos mamferos.

Corao: rgo musculoso e oco, com quatro cavidades. Distole o miocrdio relaxa e enche de sangue e

sstole o miocrdio contrai e o sangue expulso so os batimentos cardacos, com freqncias de 70 a 80

por minutos, e em um minuto bombeia 5 litros de sangue. O sistema nervos central que controla seu ritmo.

Pequena e a grande circulao

Pequena circulao ou circulao pulmonar: a que se estabelece entre o corao e o pulmo promovendo a

oxigenao do sangue.

Grande circulao ou circulao sistmica: a que se estabelece entre o corao e todos os tecidos do corpo

distribuindo oxignio e nutrientes.

Sistema excretor e osmorregulao

Elimina resduos de origem celular e mantm a regulao osmtica (equilbrio dos fluidos corpreos), filtra as

impurezas do sangue.

Amnia: eliminada por todos os invertebrados e peixes sseos, grande toxidade e solvel em gua.

Uria: eliminada pelos peixes cartilaginosos, anfbios, tartarugas e mamferos. Menos txica que a amnia.

cido rico: eliminados pelos insetos, repteis (lagartos e cobras) e aves. Pouco txico e insolvel em gua,

possibilitam vida dentro do ovo.

Excreo nos animais invertebrados

Ocorre pela superfcie do corpo ou sistema excretor especial.

Porferos e cnidrios: eliminados pela uperficie do corpo por difuso.

Platelmintos: so eliminados atravs de ductos que se abrem em poros na superfcie.

Aneldeos e moluscos: estruturas em forma de funil com clios em uma das extremidades.

Insetos e aracndeos: eliminados por tubos de Malpighi, retirando excretas do sangue e transportando ate o

intestino.

Crustceos: feita pelas glndulas verdes.

TIPOS DE RINS

Nos vertebrados fazem a excreo e existem 3 tipos:

Metanefro: localizado no abdome, presente nos repteis, aves, e mamferos adultos.

Mesonefro: na regio torcica, presente nos peixes e anfbios adultos, embries repteis, aves e mamferos.

Pronefro: localizam se na posio ceflica. Presentes nos embries de todos os vertebrados.

Rins

Se assemelham a grandes feijes, junto a parede do abdome, um de cada lado da coluna vertebral.

Osmorregulao: um dos mecanismos da homeostase. Homeostase a preservao das condies fsico-

quimicas internas dos seres vivos.

REPRODUO

Existem dois tipos: assexuada (so produzidos descendentes idnticos ao genitor) e sexuada (resulta da

combinao de gametas). Alguns tipos de reproduo assexuada:

Diviso binria, cissiparidade ou bipartio: comum nos seres unicelulares. A clula o prprio organismo,

divide-se em duas partes iguais e se tornam novos organismos.

Diviso mltipla: o organismo se divide em varias partes e cada uma se desenvolve em um novo individuo e

pode ser dividida em: esporulao (quando h liberao de esporos), estrobilizao (presente em

pluricelulares, o plipo se estrobiliza e cada parte que se destaca forma um novo ser), brotamento ou

geniparidade (aparecem brotos ou gmulas na superfcie do corpo), regenerao (regenera partes perdidas do

corpo e forma um novo individuo, comum nas planarias), partenognese (desenvolvimento embrionrio do

ovulo sem a fecundao).

Reproduo sexuada

Ocorre na maioria dos seres vivos. E envolve fecundao. E seu sistema reprodutor consiste dos seguintes

rgos:

Sistema reprodutor feminino

Ovrios: gnadas femininas. Neles se encontram os folculos de Graaf que ao amadurecer do origem aos

vulos. Produzem os hormnios estrgeno e progesterona.

Tubas uterinas ou trompas de falpio: servem como ponte de ligao entre ovrio e tero, no interior delas

ocorre a fecundao.

tero: rgo muscular e aloja o embrio permitindo que ele se desenvolva.

Vagina: canal de comunicao com o meio externo.

Sistema reprodutor masculino

Testculos: duas glndulas dentro do saco escrotal. Local onde so produzidos os espermatozides e a

testosterona.

Vesculas seminais: so duas, ficam ao lado da prstata e contribuem para a formao do smen.

Prstata: glndula que produz secreo que compe o esperma.

Uretra: canal comum ao sistema urinrio e reprodutor.

ORGAOS DE SENTIDO

Viso

Nos animais superiores so os olhos, nos invertebrados so olhos simples (ocelo) e olhos compostos

(numerosos omatidios).

O olho humano formado pela esclertica (branco do olho), na parte anterior transparente e saliente

chamada crnea, a coride rica em vasos sanguineos que nutre o olho. Na parte anterior da coride a Iris

que da cor ao olho, no centro dela a pupila, atrs da pupila o cristalino uma lente biconvexa. Na camada mais

interna a retina.

Audio

Nos vertebrados o ouvido, nos invertebrados no h.

Peixes: a linha lateral recebe as vibraes da gua e possuem ouvido interno que esta relacionado com o

equilbrio.

Nos vertebrados terrestres: o ouvido amplifica o som.

Nos repteis e aves: o mesmo que nos anfbios, mas eles apresentam um pavilho auditivo externo.

Audio nos mamferos

Ouvido externo: formado pelo pavilho da orelha e canal auditivo e fechado internamente pelo tmpano.

Ouvido mdio: contem em seu interior 3 ossiculos (martelo, estribo e bigorna) responsveis pela propagao

das vibraes do som.

Ouvido interno: onde esta o labirinto, vestbulo e a cclea que ajudam na percepo da posio do corpo.

Do ventrculo sai o nervo vestibular que termina no cerebelo. Da cclea sai o nervo coclear que liga o crebro.

Os dois juntos formam o nervo acstico.

Olfato

captado pela mucosa ptuitaria na cavidade nasal. Os animais localizam comida pelo olfato, parceiros sexuais,

predadores, etc. nos invertebrados os quimiorreceptores esto espalhados pelo corpo.

Paladar ou gustao

Os corpsculos gustativos esto distribudos pela lngua (papilas gustativas). Essas pupilas so de 3 tipos:

Caliciformes: apresenta formato de clice, na base superior da lngua e sensiveis ao sabor amargo.

Fungiformes: na superfcie mediana da lngua e sensveis ao sabor acido, salgado e doce.

Filiformes: esto em toda face superior da lngua e tem funo ttil.

As pupilas tambm so encontradas nas patas de certos insetos e tentculos do polvo.

Tato

Pele e mucosa. Dotadas de corpsculos sensoriais de calor, frio, dor e presso. Nos invertebrados os

receptores esto nos tentculos dos celenterados e nas antenas dos artrpodes.

Sistema de sustentao

Ossos e msculos

Nos vertebrados h um rgido sistema integrado por ossos, msculos e articulaes que d proteo aos

rgos internos, movimentos e sustentao.

Ossos: constituem o esqueleto nos vertebrados, com exceo dos peixes cartilaginosos. Pode ser de cartilagem

ou de ossos. Divide-se em duas partes:

Esqueleto axial: crnio (caixa ssea ou cartilaginosa que protege o encfalo), coluna vertebral (no humano h

33 vertebras).

Esqueleto apendicular: constitudo pela cintura escapular e pelos membros anteriores, pela cintura plvica

com os membros inferiores. Cintura plvica (bacia) formada pelos sseos leo, squeo e pbis. Nos

vertebrados os membros anteriores so o brao, antebrao e mao. No brao o mero, no antebrao o rdio e

ulna. Na mo o carpo, metacarpo e as falanges. Na coxa fmur. Na perna a tbia e a fbula (pernio). E no p

tarso, metatarso e as falanges.

Msculos

So formados por clulas alongadas. A partir dos cnidrios e nos demais invertebrados, devido a ausncia de

um esqueleto sseo, ento os msculos so os nicos responsveis pelos movimentos deles e possuem uma

musculatura lisa e estriada. Nos vertebrados h 3 tipos:

Musculatura lisa: contrao involutaria, encontrada nas paredes de rgos ocos (estomago, intestinos, vasos

sanguineos, etc.).

Musculatura estriada esqueltica: prende-se ao esqueleto, com contraes voluntarias e rpidas.

Musculatura estriada cardaca: forma o miocrdio e realiza os batimentos cardacos e realiza os batimentos

cardacos.

EQUILIBRIO ENTRE AS FUNES

Homeostase

o equilbrio dinmico entre os sistemas de um organismo que regula o estado fsico do protoplasma celular,

regula o Ph, a concentrao osmtica, evitando que se desequilibre em relao ao meio.

Coordenao

A coordenao feita pelo sistema nervoso e hormonal.

Sistema nervoso

Responsvel pela percepo dos estmulos, conduo e organizao das respostas. Ausentes nos porferos,

surgem nos cnidrios; nos platelmintos surge um sistema nervoso ganglionar; nos aneldeos um sistema

nervoso cerebrides e subfaringeo. Nos insetos e moluscos cefalpodes, o sistema nervoso ganglionar

apresenta gnglios cerebrides desenvolvidos.

O sistema nervoso dos vertebrados

Sistema nervoso central (SNC): formado pelo encfalo e medula espinhal. As informaes captadas pelo

organismo so encaminhadas ao encfalo e a medula, onde so processadas e as respostas so elaboradas.

Principais rgos do SNC:

Cerebelo: regula o equilbrio corporal, e recebe informaes sobre articulaes, msculos e viso.

Ponte ou protuberncia: acima do bulbo e abaixo do cerebelo, conduz o impulso nervoso e esta relacionado

com reflexos associados a emoo.

Bulbo: acima da medula espinhal, conduz impulsos nervosos, o ritmo cardiorrespiratrio, deglutio, suco,

etc.

Crebro: centro da memria e intelecto, contem 80% dos neurnios, separado em dois hemisfrios divididos

em quatro regies lobo frontal, parietal, temporal e occipital.

Sistema nervoso perifrico (SNP)

Formado por um conjunto de nervos cranianos e gnglios. Os nervos so formados por fibras nervosas

(axnio) que levam e trazem impulsos do encefalo, da medula e dos gnglios.

Sistema hormonal

Junto com o sistema nervoso, controlam as atividades equilibradas dos diversos sistemas do corpo. Os

hormnios so produzidos pelas glndulas endcrinas.

Principais glndulas

Glndulas endcrinas so desprovidas de canais excretores, lanam diretamente no sangue os hormnios

produzidos.

Hipfise ou pituitria: localizada na base do crebro, ela esta sob o controle do hipotlamo (parte do sistema

nervoso central).

Tireide: sob a traqueia e abaixo da laringe em forma de H, produz dois hormnios tiroxina e triiodotiomina

que desenvolve o organismo.

Paratireides: localizadas na face posterior da tireide, regulam o metabolismo do clcio; seu excesso provoca

hiperparatireioidismo que causa retirada de clcio dos ossos.

Pncreas: glndula mista, fabrica o suco pancretico e os hormnios insulina e glucagon. A insulina atua no

metabolismo do acar facilitando a entrada da glicose. A produo insuficiente de insulina provoca a diabetes

melito (excesso de acar); o glucagon aumenta a concentrao de acar. O cortisol ativa a produo de

glicose a partir de protenas e gorduras e diminui o consumo nos tecidos, e ajuda a diminuir as inflamaes. A

regio medular produz adrenalina que estimula o sistema nervoso simptico, e sua liberao ocorre em

situaes de temor ou raiva.

GENTICA

Gene um segmento da molcula de DNA que determina as caractersticas hereditrias.

Cromossomos filamentos de DNA, RNA e protenas (histona) que encerram um conjunto de genes.

Cromossomos homlogos so cromossomos que formam pares e so idnticos na forma.

Genes alelos ocupam o mesmo lugar em cromossomos homlogos e atuam sobre as mesmas caractersticas.

Gentipo o patrimnio gentico de um individuo presente nas suas clulas.

Fentipo a expresso exterior observvel do gentipo mais a ao do meio ambiente.

Fenocopias so determinados indivduos que apresentam caractersticas fenotpicas no hereditrias, que

so influencia do meio.

Homozigoto ou puro quando possui dois genes iguais. Produz apenas um tipo de gameta.

Heterozigoto ou hibrido quando para determinada caracterstica os alelos so diferentes, pode produzir

gametas dominantes ou recessivos.

Dominante quando, mesmo estando em dose simples, determina o fentipo.

Recessivo quando em companhia do dominante no heterozigoto, se comporta como inativo.

Caritipo conjunto de cromossomos considerando o numero, forma e tamanho e a posio do centrmero.

Genoma o conjunto completo de cromossomos.

Letras maisculas so os dominantes (A) e minsculas (a) so os recessivos.

TRABALHOS DE MENDEL

A 1 Lei de Mendel ou Lei da pureza dos gametas

Cada carter condicionado por dois fatores. Se separam na formao dos gametas, indo apenas um fator

para cada gameta.

A 2 Lei de Mendel

Conhecendo o gentipo de um individuo, podemos determinar quantos tipos de gametas o mesmo poder

gerar. Essa quantidade dada por 2^n, onde n o numero de pares de alelos em heterozigoze. Um individuo

de gentipo: AaBb produz 4 tipos de gametas AB; Ab; aB; ab, se forem considerados 4 tipos de alelos sero

2^4 = 16, ento sero 16 tipos de gametas.

ALTERAES DAS PROPOROES MENDELIANAS

Genes letais so aqueles que provocam a morte nos indivduos. Pode ocorrer no perodo de vida embrionria

ou na fase pos-natal; geralmente antes de se tornar adulto. Os genes letais podem ser dominantes ou

recessivos. So dominantes quando em homozigoze ou heterozigoze provocando a morte do individuo. So

recessivos quando provocam somente a morte em homozigoze.

DETERMINAO DO SEXO

O sexo feminino representado por XX e o masculino por XY.

EVOLUO

Teorias e evidencias da evoluo

A 1 Lei de Lamarck diz os seres vivos vo desenvolvendo determinados rgos de acordo com suas

necessidades de sobrevivncia. E quando no necessita do rgo o mesmo se atrofia.

A 2 Lei prope que as caractersticas adquiridas pelo uso ou desuso so transmitidas de gerao em gerao.

Teoria de Darwin

Charles Darwin (1809 1882), naturalista ingls exps em seu livro A Origem das Especies, suas idias a

respeito da evoluo e do mecanismo de transformaes das espcies. Para ele, todos os organismos que

nascem nem sempre apresentam condies de sobrevivncia, apenas os que tem maiores condies de

adaptarem-se as condies ambientais.

rgo homlogos: so os que apresentam a mesma origem embrionria e semelhanas anatmicas, mas

realizam funes diferentes.

rgos anlogos: so os que apresentam origem embrionria e estruturas anatmicas diferentes, mas

exercem a mesma funo.

rgos vestigiais: so atrofiados, que no desempenham funes no organismo em que se encontram.

Neodarwinismo

Ou teoria sinttica da evoluo. Apesar de todos os estudos de Darwin, ele no conseguiu definir as causas das

variaes hereditrias das espcies. Somente aps o conhecimento da gentica que se pode concluir que so

devido as mutaes e recombinaes genticas.

Eras geolgicas e origem dos grupos atuais

Os primeiros seres vivos surgiram na Terra foram os procariontes; com as alteraes climticas foram

diminuindo a matria orgnica e o alimento ficou escasso para os hetertrofos, ento surgiram os auttrofos.

A surgiu a clula eucarionte e com ela os seres pluricelulares. Na era Precambriana, surgiram os invertebrados

exclusivamente aquticos. Na era Paleozica os mais bem adaptados foram os insetos; surgiram os peixes

protocordados e alguns desenvolveram a capacidade de respirar fora da gua. Deles evoluram os anfbios, em

seguida os repteis, os homeotrmicos (aves e mamferos) e por ultimo o homem.

Evoluo

Comunidades pioneiras

So os primeiros organismos a se instalarem em um local. So seres que conseguem sobreviver em locais

hostis como deserto.

Fluxo de energia e de matria

Produtores: so os seres auttrofos, que fabricam seu prprio alimento a partir de matria inorgnica e

fabricando matria orgnica.

Consumidores: so os heterotrficos que so incapazes de produzir seu prprio alimento, ento se alimentam

de produtores e outros consumidores. O consumidor primrio o que se alimenta diretamente dos

produtores, o caso dos herbvoros como o coelho, a vaca, o cavalo, etc. O consumidor secundrio o que se

alimenta dos de primeira ordem. So os carnvoros como a coruja, a cobra, etc. O de terceira ordem so os que

se alimentam dos de segunda ordem como o tigre, ona, falco, etc. E existem os onvoros que possuem

alimentao mista ingerindo alimentos tanto de origem animal quanto vegetal.

Decompositores: so organismos que se alimentam de matria morta, geralmente microorganismos (bactrias

e fungos), so capazes de degradar a matria orgnica morta e a transformando em inorgnica.

Cadeias e teias alimentares

So quatro nveis:

1 nvel representado pelos produtores.

2 nvel representado pelos consumidores primrios.

3 nvel representado pelos consumidores secundrios.

4 nvel representado pelos consumidores tercirios.

O ultimo nvel sempre representado pelos decompositores.

Quando a energia passa de um nvel para outro ocorre perda de energia na forma de calor.

Teia alimentar o conjunto de cadeias de uma comunidade.

Ciclos biogeoqumicos

Ciclo da gua: dividido em ciclo curto e longo.

No curto a gua dos mares misturada com o solo, aquecida pelo Sol, evapora, se condensa em forma de

nuvem, depois a precipitao liquida em forma de chuva ou neblina e assim retorna a terra.

No ciclo longo os seres participam. As plantas absorvem a gua, a gua liberada pela respirao e

transpirao delas.

Ciclo do carbono: os seres fotossintetizantes retiram carbono da atmosfera pela fotossntese; o CO2

encontrado no ar e na gua, na composio das molculas dos seres vivos e depsitos de combustveis fsseis.

Pela fotossntese o CO2 transformado em matria orgnica. Os animais e vegetais perdem carbono pela

respirao.

Ciclo do oxignio: o oxignio surgiu pela fotossntese e encontra-se na gua. um gs comburente, na forma

de oznio protege a Terra dos raios ultravioletas.

Ciclo do Nitrogenio: faz parte dos cidos nuclicos, protenas, da clorofila. encontrado na forma de gs.

Interferncia do homem na natureza

Monxido de carbono: gs resultante da combusto do petrleo e carvo mineral.

Dixido de carbono: gs necessrio para a fotossntese, mas a uma taxa de 0,03% do ar, acima txico.

xido de enxofre: deriva da manipulao de minrios sulfurosos e da queima de combustveis que contem

enxofre. um dos responsveis pela chuva acida.

Hidrocarbonetos: resultante da queima de combustveis dos automotores, quando evaporam produzem o

benzeno e benzopireno.