bio impedancia

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Bioimpedância Fabiano Salgueirosa Kelly C. Polli Luis Mascarenhas

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Page 1: Bio impedancia

Bioimpedância

Fabiano Salgueirosa

Kelly C. Polli

Luis Mascarenhas

Page 2: Bio impedancia

Composição Corporal Composição corporal pode se entendida como a

quantificação dos principais componentes estruturais do corpo humano. O tamanho e a forma corporais são determinados basicamente pela carga genética e formam a base sobre a qual são dispostos, em proporções variadas, os três maiores componentes estruturais do corpo humano: osso, músculo e gordura. Estes componentes são também as maiores causas da variação na massa corporal.

(Malina,1969)

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Modelos

(Ellis,2000)

Page 4: Bio impedancia

C. E. T.

Espectrometria

DIRETOSDISSECAÇÃO DE CADÁVERES

INDIRETOSFÍSICO - QUÍMICOS IMAGEM DENSITOMETRIA

I. R .I

Ativação de NêutronsExcreção de Creatinina

Radiologia Clássica

Ultra-sonografia

Ressonância MagnéticaTomografia Axil Comp.

Absorção de Gases

Disolução Isotrópica

Pletismografia

Somatogramas

ProporcionalidadeSomatotipo

Pesagem Hidrostática

Volume de H2O

ANTOPOMETRIADUPLAMENTE INDIRETOS

Condutividade elétrica total

Impedância Bioelétrica

Interactância de raiosinfravermelhos

Escala OEquações de regressãolinearesEquações de regressãogeneralizadas

I. B. E.Índices de obesidade emassa corporalFracionamentos em 2, 4 e 5componentes

Métodos de Avaliação da Composição Corporal (Petroski, 2003)

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Histórico

As primeiras pesquisas com o propósito científicos da utilização da biopedância para a analise da composição corporal aconteceu no inicio dos anos 80 p Nyboer (1991).

Por volta da década de 60, desenvolveu-se o medidor portátil de bioimpedância, útil na estimativa da composição corporal (Carvalho & Pires-Neto, 1999).

Fricke (1925) relata a natureza de condutibilidade e de capacitância dos tecidos biológicos.

Page 6: Bio impedancia

A bioimpedância baseia-se na analise da estimativa da composição corporal através da condutibilidade e da resistência promovida pelos diversos tecidos corporais a variação da freqüência da corrente elétrica.

Pressupostos

(Baumgartner, 1996)

1. O formato do corpo humano assemelha-se a um cilindro com comprimento e área de secção transversal uniformes.

Page 7: Bio impedancia

Tecidos que contenha mais água e eletrólitos como o fluido cérebro-espinhal, sangue, músculos, são altos condutores elétricos, contudo gordura, ossos, e o ar que preenche alguns espaços do corpo (pulmão) são de alta resistência a corrente elétrica.

2. Partindo do pressupostos que o corpo seja um cilindro perfeito, o fluxo de corrente através do corpo é diretamente proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional a sua secção transversal.

(Heyward & Stolarczyk, 2000)

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A corrente elétrica sempre flui pelo caminho de menor resistência .

Impedância (Z): e´a freqüência que dependente da oposição de condução do fluxo de alternância da corrente eletricidade que é composta de dois fatores a Resistência e a Reatância.

Matematicamente : Z = (R2 + Xc2)1/2

Conceitos

Page 9: Bio impedancia

Resistência (R): é a oposição pura do fluxo da corrente elétrica.

Reatância (Xc): é uma oposição “imaginária” adicionada que é definida como a recíproca da capacitância ou processo de polarização. (membrana da célula)

Matematicamente : Z = (R2 + Xc2)1/2

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intracelular%20BIA

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Lei de Ohm’s e´a resistência entre dois pontos em um condutor.

Page 12: Bio impedancia

A condutibilidade dos tecidos biológicos é praticamente iônica ou seja as cargas elétricas são transferidas pela ionização dos sais, bases, ácidos dissolvidos no fluido corporal. Portanto a condutibilidade biológica é diretamente proporcional a quantidade do volume de fluido corporal.

(Kushner ,1992).

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Impedância e MLG no Tronco e Segmentos

Segmento Impedância MLG DEXA

M.S. 47,6 10,6

M.I. 43,0 34,8

Tronco 10,0 48,2

Bracco et al. (1996)

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Tipos de Aparelhos

Bipolar Bipolar Tetrapolar

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Equações de Estimativa

Crianças – Kushner (1992), Lohman (1992). Adultos - Tanaka et al. (1992), Segal et al.

(1988). Idosos – Lohman (1992), Gray et al. (1989). Obesos – Gray et al. (1989). Atletas – Lukaski (1987), Oppliger et al.

(1991).

Page 16: Bio impedancia

Equações de Estimativa

Crianças – Yonamine & Pires-Neto (2000). Universitários – Carvalho & Pires-Neto

(1999). Marques (2000) validou em amostra

brasileira as equações de Stolarczyk et al. (1987) e Lohman (1992) para mulheres adultas.

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Procedimentos pré-teste:

• Manter-se em jejum pelo menos nas 4 horas que antecedem o teste;• Não realizar atividades físicas extenuantes nas 24 horas anteriores ao teste;• Urinar pelo menos 30 minutos antes do teste;• Não ingerir bebidas alcoólicas nas 48 horas anteriores ao teste;• Não utilizar medicamentos diuréticos nos 7 dias que antecedem o teste.• Permanecer, pelo menos, 5 a 10 minutos deitado em decúbito dorsal, em total repouso antes da execução do teste.

(Heyward & Stolarczyk, 2000; Costa, 2001)

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Colocação dos Eletrodos

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FATOR EFEITO NA RESISTÊNCIA EFEITO NA MLG (kg) REFERÊNCIA

Tipo de analisador Valhalla vs. RJL

↑ 16 – 18 a ↓ 1,0 – 1,3 Graves et al.(1989)

Comer ou beber nas últimas 4 h

↑ 13 - 17 ↓ 1,5 Deurenberg et al(1988)

Desidratação ↑ 40 ↓ 5,0 Lukaski (1986)

Exercício AeróbicoBaixa Intensidade

SM SM Deurenberg et al (1988)

Moderada a alta intensidade ↓ 50 - 70 ↑12,0 Khaled et al (1988)Lukaski (1986)

Ciclo menstrualFolicular vs. pré-menstrual

↓ 5,8b SM Gleichauf & Rose(1989)

Menstrual vs. folicular ↑ 7c SM

Colocação do Eletrodo ↑ 10↑ 70

SM11

Elsen Et al (1985)Lukaski (1986)

Configuração do Eletrodo

Ipsilateral Vs. contralateral SM

SM

Lukaski (1986)

Lado direito vs. esquerdo SM SM Graves et al.(1989)

Temperatura do Ambiente14oC vs 35oC

↑35d ↓ 2,2 Caton et al (1988)

RESUMO DE FATORES QUE AFETAM A MEDIDA DA IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA

SM = Sem mudançasa = Valhalla > RJLb = Folicular > pré – menstrualc =Menstrual > foliculard = 14oC > 35o C

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Vantagens•Não requer um alto grau de habilidade do avaliador.•É confortável e não-invasiva.•Pode ser utilizada na avaliação da composição corporal de indivíduos obesos.•Possui equações específicas a diferentes grupos populacionais.

Desvantagens•Depende de grande colaboração por parte do avaliado.•Apresenta custo mais elevado que a outras técnicas duplamente indiretas.•É altamente influenciado pelo estado de hidratação do avaliado.•Nem sempre os equipamentos dispõem das equações adequadas aos indivíduos que pretendemos avaliar.

(Heyward & Stolarczyk, 2000; Costa, 2001)

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BAUMGARTNER, J. A. Electrical Impedance and Total Body Electrical Conductivity. In: ROCHE, A. F. ; HEYMSFIELG, S. B. & LOHMAN, T. G. Human Body Composition. Human Kinetics Books. Champaign, Illinois, 1996.

BRACCO, D. et al. Segmental Body Composition Assessed by Bioeletrical Impedance Analisis and DEXA in Humans. J. Appl. Physiol. 81 (6): 2580-2587, 1996.

CARVALHO, A. B. R.; PIRES-NETO, C. S. Composição Corporal Através dos Métodos de Pesagem Hidrostática e Impedância Bioelétrica em Universitários. v.1. n.1. p.18-23., 1999.

COSTA, R. F. A Impedância Bioelétrica e Suas Aplicações Para a Educação Física e Áreas Afins. Revista de Educação Física da Cidade de São Paulo. v.1. n. 1. p.43-50, 2000.

ELLIS, K. J. Human Body Composition: In Vivo Methods. Physiological Reviews. V.80 n.2, 2000

HEYWARD, V. H.; STOLARCZYK, L. M. Avaliação da Composição Corporal Aplicada. 1. ed. São Paulo: Manole, 2000.

KUSHNER, R. F. Bioeléctrical Impedance Analysis: A Review of Principles and Applications. J. Am. Coll. Nutr. 1992, 11 (2), p. 199 - 209.

LUKASKI, H. C. Use of the Tetrapolar Bioelectrical Impedance Method to Assess Human Body Composition. in Ed. by Norgan, N. G. Euro-nut report 8, A Concerned action Project on Nutrition in the European Community. Human Body Composit ion and Fat Distribution. 1985.

REFERÊNCIAS

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MALINA, R. M. Quantification of fat, muscle and bone. Clinical Orthopaedic and Related Research, v65, p. 9-38, 1969.

MARQUES, M. B.; HEYWARD, V.; PAIVA, C. E. Validação Cruzada de Equações de Bio-Impedância em Mulheres Brasileiras por Meio de Absotometria Radiológica de Dupla Energia (DXA). Revista Brasileira de Ciência e Movimento. v.8. n.4. p.14-20, 2000.

PETROSKI, É. L. Antropometria: Técnicas e Padronizações. 2 ed. Porto Alegre: Pallotti, 2003.

YONAMINE, R. S. Desenvolvimento e validação de modelos matemáticos para estimar a massa corporal magra de meninos, de 12 a 14 anos, por densimetria e impedância bioelétrica. (Tese de Doutorado), UFSM, RS, 2000.