benchmarking e boas práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/madeiracalado_bbp.pdf ·...

75
1/75 Acção de Disseminação de Resultados BBP - Benchmarking e Boas Práticas Divulgar é dar a conhecer! Conhecer é melhorar!

Upload: lamhuong

Post on 07-Feb-2018

217 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

1/75

Acção de Disseminação de Resultados

BBP - Benchmarking e Boas Práticas

Divulgar é dar a conhecer!

Conhecer é melhorar!

Page 2: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

2/75

I – Preâmbulo

A Madeira Calado – Consultadoria Económica Especializada, Lda, é uma empresa de

consultadoria fundada em 1986, com Sede e Escritórios na Rua Silva Lobo, 210 –

1º Dtº Alapraia – S.João do Estoril 2765–053 ESTORIL (Tel. /Fax: 214683192 –

site: www.madeiracalado.com e email: [email protected]) e

Escritórios, também, na Rua da Indústria – Quintal da Luz – Lote 2 R/C Esqº, 3º C

– 2430–728 Vieira de Leiria (Tel./Fax: 244691936).

A Madeira Calado dedica-se a:

• Consultadoria e Gestão Estratégica e Financeira;

• Elaboração de Estudos de Viabilidade Económica, Negociação e Avaliação de

Empresas;

• Elaboração, Coordenação e Acompanhamento de Dossiers de Investimento,

Formação Profissional, etc;

• Consultadoria na área da Cooperação Inter-Empresarial;

• Vistoria Documental, Contabilística e Física de Projectos de Investimento

(contratada pelo IAPMEI);

• Consultadoria em Benchmarking

Nos últimos anos a Madeira Calado – C.E.E., Lda participou, através do seu Sócio-

Gerente e CNB (Consultor Nacional de Benchmarking, formado e credenciado pelo

Business Link.), José Manuel Madeira Calado e em parceria com o IPAMEI no

BENCHMARKINDEX (em resposta ao convite endereçado pela então DG XXIII,

Portugal, através do IAPMEI, integra, desde Março de 2000, a iniciativa

BenchmarkIndex: Um Estudo Europeu - um dos cinco projectos transnacionais que

compõem o programa comunitário REACTE, cujo objectivo principal é a construção

de uma “Rede Europeia de Benchmarking”) e no BBP – Benchmarking e Boas

Práticas. Este programa insere-se nos objectivos principais da task force BEST

(Business Environment Simplification Task Force) já que visa fundamentalmente

promover a troca de “boas práticas”.

Page 3: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

3/75

Estes dois estudos trans-europeus, visaram a divulgação do Benchmarking (O

Benchmarking é considerado uma revolução nas ferramentas de gestão no final do

século XX) e a avaliação de empresas portuguesas:

No BenchmarkIndex participaram 191 empresas portuguesas, das quais 10 através

da Madeira Calado – C.E.E., Lda e no BBP – Benchmarking e Boas Práticas

participaram 464 empresas, das quais 31 através da Madeira Calado – C.E.E., Lda.

No primeiro a base de dados utilizada foi o UKBI – United Kingdom Benchmarking

Índex e no segundo foram utilizados o mesmo UKBI e o IBP – Índice de

Benchmarking Português.

Na sequência e ainda no âmbito do BBP, a Madeira Calado – CEE, Lda propôs (e o

IAPMEI aprovou) a elaboração de 3 Estudos de Caso sobre:

• Cannon Hygiene Portugal, Lda.

• Ibergás – Com. Imp. e Exportação, S A

• Junaman – Exportações de Portugal, Lda.

(3 das 31 empresas analisadas pela Madeira Calado – C.E.E., Lda) e uma Acção de

Disseminação de Resultados em que este texto / preâmbulo se insere.

Page 4: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

4/75

II – Benchmarking

O Benchmarking, através da comparação, procura identificar o melhor de cada um,

visando a mudança!

Page 5: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

5/75

II.1- Introdução

Mas quando falamos de Benchmarking, do que é que estamos a falar?

O termo Benchmarking foi inventado quando os artífices concebiam e fabricavam

produtos nas suas oficinas. Era um ponto na bancada de um mestre artesão, a

partir do qual eram feitas, com precisão, medições exactas. Determinavam-se

intervalos precisos pelo cálculo da sua distância ao ponto inicial.

Procurámos inúmeras fontes bibliográficas e concluímos que uma forma prática,

eficaz e tecnicamente correcta de difundir os conceitos, os tipos, a evolução, os

princípios, os problemas, as questões e as perspectivas do Benchmarking e Código

de Conduta do CNB – Consultor Nacional de Benchmarking é a constante do manual

de Benchmarking elaborado pela unidade de Benchmarking do CITEVE – Centro

Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal no âmbito do PEDIP II,

no projecto “Apoio à Inovação Tecnológica das PMES”, promovido pelo IAPMEI, com

o acompanhamento da Agência de Inovação.

Naturalmente que ao fazer esta utilização e referência, obviamente parciais, do

Manual solicitámos e obtivemos total autorização do CITEVE que aqui registamos e

agradecemos.

Ao fazê – lo estamos também a tentar difundir uma mensagem :

“Não há que inventar o que já está inventado !”

Não há que temer em aproveitar, de forma leal, legal e correcta o que de melhor já

está feito por outros, nem ter medo da concorrência, já que “a concorrência leal e

legal estimula os concorrentes e desenvolve o mercado”

Page 6: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

6/75

Fonte: Manual de Benchmarking, CITEVE, Capa

Page 7: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

7/75

Fonte: Manual de Benchmarking, CITEVE, pág. 4

Page 8: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

8/75

II.2 – Conceito de Benchmarking

O Benchmarking é um processo de gestão de melhoria contínua que mede

produtos, serviços, e práticas tomando como referência os líderes da indústria.

Visa-se em última instância, um desempenho superior. O conceito de

Benchmarking não é novo no mundo empresarial, na medida em que as

organizações têm tentado durante anos determinar o seu desempenho competitivo.

Séculos atrás, esta comparação era feita secretamente; alguns conhecem isto como

espionagem. Porém, no Benchmarking de hoje, exercícios de comparação são feitos

abertamente com todas as partes directamente envolvidas. São citadas como

vantagens do Benchmarking, na literatura de negócios e indústria: acelerar a taxa

de melhoria, identificar oportunidades e melhorar o processo de decisão.

II.3 – Tipos de Benchmarking

Fonte: Manual de Benchmarking, CITEVE, pág. 5

Page 9: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

9/75

II.4 – Evolução do Benchmarking

Fonte: Manual de Benchmarking, CITEVE, pág. 7

Page 10: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

10/75

II.5 – As frases que traduzem a Evolução do Benchmarking

"Benchmarking é o processo contínuo de medir produtos, serviços e práticas em

relação aos concorrentes mais fortes ou empresas reconhecidas como líderes de

indústria."

[David Kearns. During]

"Benchmarking é um processo para medir rigorosamente o seu desempenho

relativamente à melhor empresa do sector e usar essa análise para encontrar a

melhor forma de a ultrapassar." [Kaiser Associates, empresa de consultoria que

promoveu activamente o Benchmarking]

"Um padrão de excelência ou de realização que serve de base para medir outras

coisas semelhantes." [Sam Bookhart, ex-responsável pelo Benchmarking na divisão

de Fibras da DuPont.]

"Benchmarking é a procura na indústria das melhores práticas que conduzam a um

desempenho superior." [Robert C. Camp, Administrador da Xerox e perito em

Benchmarking]

"Nós roubamos ideias descaradamente e adaptamos muitas das práticas para as

nossas próprias operações. " [Robert Graham, vice-presidente para a qualidade, da

empresa Pittsburgh]

Alguns chavões que traduzem o pragmatismo actual do Benchmarking:

"Não reinvente o que outros aprenderam a melhorar"

"Escolha, adapte e avance"

"Imite criativamente"

"Adapte inovando"

Page 11: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

11/75

II.6 – Benchmarking – O conceito Empresarial

Benchmarking é um conceito bastante simples que se traduz num processo

sistemático de procurar melhores práticas, ideias inovadoras e procedimentos

operacionais altamente eficientes que conduzam a um desempenho superior.

Nenhum indivíduo, em equipa ou individualmente, quer seja criativo ou produtivo,

pode ser potencialmente gerador de um processo de inovação. Nenhum único

departamento ou empresa é responsável por todas as boas ideias que surgem. A

constatação desta realidade, que reconhece as limitações humanas, reforça o

conceito de considerar a experiência de outros. Percorrer o caminho da melhoria

constante sozinho implica que se esteja sempre a "reinventar a roda" porque nunca

aprenderá e beneficiará com os progressos de outros.

Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas

operacionais e estratégias premiadas dos outros, um indivíduo, uma equipa ou uma

organização podem acelerar o seu próprio progresso.

A história de adaptação às técnicas inovadoras é tão velha quanto a humanidade. O

desenvolvimento só é possível porque houve pessoas que aproveitaram as boas

ideias e as adaptaram às suas necessidades e situações.

A essência do Benchmarking reside em aprender "obtendo emprestado" o que de

melhor se faz e em ajustar às nossas necessidades. Seguramente, não há nada

novo ou revolucionário nesta ideia para melhoria. Ou há? Para cada exemplo de

adaptação inovadora que se encontra nos anais da história, há muitos exemplos de

organizações, grupos e pessoas que recusaram a aceitar outras soluções. Expondo

as organizações e as pessoas a ideias novas, a experiência de Benchmarking

espicaça-as frequentemente para pensamentos impregnados de inovação.

O que é verdadeiramente notável é que o Benchmarking não tenha sido adoptado

mais cedo como um processo empresarial fundamental. Só no final da década de

oitenta e princípio da década de noventa, o Benchmarking passou a ser considerado

amplamente como uma técnica que deve ser comunicada e ser utilizada no dia-a-

dia das operações empresariais.

O Benchmarking tem grandes aplicações na resolução de problemas, no

planeamento, na fixação de metas, na melhoria de processos, na criação de uma

postura de inovação, na definição estratégica.

O Benchmarking é uma técnica empresarial fundamental que se apoia na excelência

e na qualidade.

Page 12: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

12/75

II.7 – 23 Passos para um Benchmarking de Sucesso

Fonte: Manual de Benchmarking, CITEVE, pág. 13

Page 13: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

13/75

II.8 – Metodologia Processual

Fonte: Manual de Benchmarking, CITEVE, pág. 26

II.9 – Processo Genérico de Benchmarking

Fonte: Manual de Benchmarking, CITEVE, pág. 26

Page 14: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

14/75

II.10 – Princípios Fundamentais

• Reciprocidade

• Analogia

• Medição

• Validade

II.11 – Código de Conduta

• Princípio da Legalidade

• Princípio da Troca

• Princípio de Confidencialidade

• Princípio de Uso

• Princípio de Contacto

• Princípio de Reparação

• Princípio de Conclusão

• Princípio de Compreensão e Acção

Page 15: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

15/75

II.12 – Problemas Típicos de Benchmarking

Fonte: Manual de Benchmarking, CITEVE, pág. 30

Page 16: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

16/75

II.13 – Perspectivas de Benchmarking de Sucesso

• Benchmarking focalizado internamente

Compensa conhecermo-nos primeiro!

• Benchmarking focalizado externamente

Uma vez que se conhece, compensa saber porque a concorrência é melhor!

Page 17: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

17/75

III – BBP – Benchmarking e Boas Práticas

Em Benchmarking todos os pormenores são importantes, pois de certeza que pelo

menos um pode ser melhorado

Page 18: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

18/75

III.1- Apresentação

Conforme consta do site do IAPMEI: www.iapmei.pt

A necessidade de se avaliar o desempenho das empresas de forma comparativa e

sistemática, procurando identificar e actuar nos factores de sucesso e de insucesso,

fez com que se desenvolvesse uma nova ferramenta de gestão conhecida por

Benchmarking

Benchmarking

"Processo contínuo e sistemático que permite a comparação das

performances das organizações e respectivas funções ou processos face ao

que é considerado "o melhor nível", visando não apenas a equiparação dos

níveis de performance, mas também a sua ultrapassagem".

(Comissão Europeia, 1996)

O IAPMEI, consciente do potencial do Benchmarking, enquanto vantagem

competitiva para as empresas, promove e coordena, no âmbito do Programa

Operacional da Economia, a iniciativa “Benchmarking e Boas Práticas – Apoio à

Melhoria do Desempenho das PME”(BBP).

Na sua dinamização junto das empresas, o BBP utiliza a ferramenta Benchmarking

de forma a permitir a antecipação da formulação de respostas estratégicas mais

ajustadas ao reforço da sustentabilidade do desenvolvimento das PME, num

contexto de competitividade acrescida.

Page 19: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

19/75

Page 20: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

20/75

Page 21: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

21/75

Page 22: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

22/75

III.2 -Prática Seguida

A informação é recolhida, pelo CNB, na empresa, através de questionários e, depois

de validada e codificada, de forma a garantir a sua confidencialidade, é inserida

num sistema online de informação (com acesso codificado e exclusivo do CNB

respectivo), que, de acordo com critérios específicos de Benchmarking (volume de

negócio, número de trabalhadores, sector de actividade, país e/ou região), compara

as empresas entre si. Esta fase origina a elaboração de um relatório salientando os

pontos fortes e fracos da empresa em análise. Com base no relatório de

Benchmarking, o CNB desenvolve e apresenta à empresa um plano de acção de

melhoria.

Fases do processo

Preenchimento dos questionários

Validação dos dados

Introdução dos dados no sistema online de informação

Extracção de relatório

Plano de acção de melhoria

Novo exercício

Page 23: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

23/75

III.3 – Questionários e Relatórios dos Índices de Benchmarking

Os presentes questionários foram concebidos de forma a apoiar cada organização

na avaliação da sua posição competitiva.

Os cinco primeiros questionários baseiam-se numa estrutura de avaliação

amplamente testada e permitem comparações nacionais e internacionais;

Os três últimos questionários proporcionam unicamente comparações nacionais;

Os questionários 1,2 e 5 são de preenchimento obrigatório para todas as

organizações.

Após cada exercício de Benchmarking será elaborado um relatório para cada

empresa.

O preenchimento dos questionários trará como vantagens:

• Ajudar cada organização a identificar a sua posição actual e a determinar

qual a melhor direcção futura;

• Permitir comparações com os resultados alcançados por outras

organizações;

• Encorajar a organização a acompanhar a sua evolução de uma forma

regular;

• Proporcionar uma base sólida para futuras melhorias.

Page 24: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

24/75

1 – Questionário de Avaliação Financeira

O módulo Financeiro é constituído por 22 indicadores quantitativos que cobrem

medidas de desempenho ao nível de:

• Proveitos,

• Custos Financeiros

• Capital Financeiro

2 - Questionário de Avaliação de Gestão

O módulo de Gestão abrange 24 medidas de desempenho quantitativas da área

operacional, tais como:

• Satisfação do Cliente

• Inovação de Produtos e/ou Serviços

• Fornecedores

• Gestão de Recursos Humanos

• Satisfação dos Recursos Humanos

Page 25: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

25/75

3 – Questionário de Avaliação da Produção

O módulo foi concebido de forma a apoiar uma organização de produção fabril,

contempla 16 medidas de desempenho quantitativas e aborda indicadores como:

• Cumprimento do plano de produção;

• Tempo de instalação, de mudança de ferramenta e de

preparação;

• Número de produtos existentes e de novos produtos;

• Produtos acabados, em curso e matérias-primas:

• outros.

4 - Questionário de Avaliação de Marketing e de Desenvolvimento de

Produtos / Serviços

O módulo, de carácter qualitativo, é constituído por sete temas num total de vinte e

seis sub-temas ou questões. Todas as questões estão no formato “nota” ou

“indicador” e recorrem a uma escala de referência de quatro pontos.

Os sete temas principais são:

• Estratégia

• Marketing

• Novos produtos

• Abordagem ao desenvolvimento / desempenho

• Estabelecimento de marcas e promoções

• Competitividade e preços

Page 26: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

26/75

5 – Questionário de Avaliação de Excelência

O módulo de carácter qualitativo, baseia-se no Modelo de Excelência EFQM –

European Foundation for Quality Management.

As 34 perguntas dividem-se em 2 partes. A primeira parte - Meios - com 5 secções

que tratam das formas como é gerido o negócio:

• Liderança;

• Política e estratégia;

• Pessoas;

• Parcerias e Recursos;

• Processos;

• A segunda parte - Resultados - com 4 secções sobre a

excelência dos seus resultados:

• Clientes;

• Pessoas;

• Sociedade;

• Chave do Desempenho

Cada pergunta destas secções oferece uma escolha de quatro respostas de a) a d).

6 – Questionário de Avaliação de Energia e Ambiente

O módulo foi concebido de forma a evidenciar a

capacidade de gestão de uma organização em matéria

de energia e ambiente.

O questionário abrange um conjunto de indicadores

qualitativos e quantitativos integrando aspectos de

gestão interna e efeitos ambientais que reflectem as

externalidades da actuação das empresas, passando

pela organização, gestão e impacte ambiental e

considerando os principais requisitos legais associados à

energia e ao ambiente no que se refere à qualidade do

ar, da água, resíduos sólidos gerados ruído, uso do solo

e gestão de consumos de energia.

Page 27: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

27/75

7 – Avaliação de Saúde e Segurança no Trabalho

O módulo foi concebido de forma a avaliar o

posicionamento competitivo de uma organização e

evidenciar a sua capacidade de gestão em matéria de

Saúde e Segurança no Trabalho.

O questionário é composto por dois instrumentos de

avaliação dirigidos ao nível da capacidade e qualidade

da gestão (meios) e de desempenho (resultados), tendo

em consideração os requisitos legais, regulamentos e

normativos nomeadamente no que respeita à prevenção

de acidentes de trabalho e de doenças profissionais.

8 – Logística e Transporte

Módulo de carácter qualitativo e quantitativo está especialmente vocacionado para

empresas fornecedoras de serviços de Logística e Transporte, focando temas como:

Serviços de transportes,

• De armazenagem,

• De valor acrescentado,

• Sistemas informáticos e de comunicação,

• Etc.

Page 28: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

28/75

III.4 - Empresas Intervenientes

III.4.1 - Globalmente

No estudo BBP – Benchmarking e Boas Práticas 2002 participaram 381 empresas

portuguesas.

Estas foram inseridas em duas bases de dados distintas, o UKBI (United Kingdom

Benchmarking Índex) do qual fazem parte cerca de 10000 empresas, e o IBP

(Índice de Benchmarking Português) recentemente criado e com cerca de 560

empresas já inseridas.

Page 29: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

29/75

Quanto ao UKBI estão presente empresas de todos os sectores de actividade, sendo

o Fabrico de Produtos Metálicos o mais representativo (16%).

Perfil por Sector de Actividade5%

9%

16%6%6%

5%

0%

7%

2%

3%

11%

0%

4%8% 5% 4%

5%

0,3%3%1%

Agricultura, Silvicultura e Pescas Minas e Extracção de MinériosAlimentação, Bebidas e Tabaco Têxteis e VestuárioMadeira e Papel Química, Plásticos e CerâmicaFabrico de Produtos Metálicos Produção de Máquinas em GeralIndústria Eléctrica e Electrónica Indústria de TransportesServiços de Água, Gás e Luz Comércio por Grosso e de RetalhoTurismo Serviços de TransporteServiços Financeiros/ Imobiliários Serviços Sociais / GovernamentaisOutros Serviços Construção Civil / Obras PúblicasOutras Indústrias Educação

Page 30: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

30/75

Quanto ao volume de negócios é de destacar que a maior parte (37%) das

empresas factura entre um 1 e 5 milhões de euros. Realce também para o facto de

quase 25 % das empresas ter um volume de negócios superior a 10 milhões de

euros.

Perfil por Volume de Negócios

25%

37%

14%

15%

9%

Menos que 1M Entre 1M e 5M Entre 5M e 10M

Entre 10M e 30M Mais que 30M

Page 31: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

31/75

Em termos de número de trabalhadores, a faixa mais significativa situa-se nas

empresas que tem entre 21 e 50 trabalhadores.

Note-se que quase 80 % das empresas têm menos de 100 trabalhadores e apenas

existem, na base de dados, 6% de empresas com mais de 250 trabalhadores.

Perfil por Nº de Empregados

22%

16%

25%

4% 2%14%

17%

10 e menos Entre 11 e 20 Entre 21 e 50

Entre 51 e 100 Entre 101 e 250 Entre 251 e 500

Mais que 500

Page 32: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

32/75

Em relação ao IBP, este procura envolver todo o território nacional, no entanto,

grande parte das empresas inseridas é da região Norte, Centro e de Lisboa. Assim,

a distribuição por região é a seguinte:

Perfil por Regiões

42%

33%

20%3%

1% 1%

0,7%

Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Madeira Açores

Page 33: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

33/75

Este índice, procura ser o mais abrangente possível e envolve empresas de todos

os sectores e actividades económicas, como se pode observar pelo gráfico. O sector

mais representativo é o sector da Indústria Química, Plásticos e Cerâmica com 18%

das empresas. Outros sectores bem representados são os Têxteis e Vestuário

(15%) e a Construção e Obras Públicas (13%).

Perfil por Sector de Actividade

1%

18%

2%

11%2%3%1%

4% 2%4%

2%

10%3%15%

9%

1% 13%

Serviços Financeiros / Imobiliários Construção Civil / Obras PúblicasComércio por Grosso e a Retalho Indústria Eléctrica e ElectrónicaQuímica, Plásticos e Cerâmica Alimentação, Bebidas e TabacoOutros Serviços Serviços de TransporteProdução de Máquinas em Geral Madeira e PapelMinas e Extracção de Minérios Outras IndústriasIndústria de Transportes Fabrico de Produtos metálicosTexteis e Vestuário Agricultura, Silvicultura e Pescasoutras actividades

Page 34: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

34/75

Em termos de volume de negócios, a diversidade também é marcante; mesmo

assim, cerca de 25 % das empresas apresentam menos de um milhão de euros

facturados. A parte mais significativa é a das empresas que facturam entre um e

cinco milhão de euros (38%).

Perfil por Volume de Negócios

25%

38%

19%

12%6%

Menos que € 1M : Entre € 1M e € 5M : Entre € 5M e € 10 M :Entre € 10 M e € 30 M: Mais do que € 30 M :

Page 35: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

35/75

Em relação ao número de trabalhadores, o tecido empresarial português é

maioritariamente formado por pequenas e médias empresas com reduzido número

de trabalhadores; ainda assim, também existe diversidade neste índice; no

entanto, como pode observar-se pelo gráfico cerca de 72% das empresas têm

menos de 100 trabalhadores.

Perfil por Nº de Empregados

15%

13%

22%

23%

22%

1%

4%

10 e menos: Entre 11 e 20: Entre 21 e 50 :Entre 51 e 100: Entre 101 e 250: Entre 251 e 500: Mais de 500:

Page 36: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

36/75

III.4.2- Empresas Intervenientes através da Madeira Calado – C.E.E., Lda

Neste estudo a Madeira Calado, C.E.E., Lda participou na análise de 31 empresas

(das quais oito também interveniente no BenchmarkIndex e 23 apenas no BBP) e

para cada uma propôs um Plano de Sugestões de Melhorias.

Foram analisadas empresas de vários pontos do país, de sectores diversos, com

diferentes dimensões e em situação económica distinta. Claro que com esta

diversidade, os resultados também foram bastantes díspares. Assim foram

identificados “problemas” específicos de cada empresa e foram detectados alguns

pontos fracos em comum.

Uma das regras para a participação de cada empresa era o facto de terem uma

autonomia financeira superior a 25%. Por razões especiais foi convidada, pelo

IAPMEI, a participar uma empresa de serviços com Autonomia Financeira inferior a

25%.

Como é possível verificar pelo gráfico a dispersão é muito grande mesmo se

considerarmos apenas as 23 últimas empresas analisadas:

Perfil por Autonomia Financeira

4%17%

17%

9%

9%4% 4%

23%13%

Menos de 25 % Entre 25% e 30% Entre 30% e 35%Entre 35% e 40% Entre 40% e 50% Entre 50% e 60%Entre 60% e 70% Entre 70% e 90% Mais de 90%

Page 37: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

37/75

A Madeira Calado, C.E.E. Lda teve uma maior participação no estudo e análise de

empresas de comércio por grosso e retalho (44%). O sector da construção civil e

obras públicas também tem uma parte significativa (18%).

Perfil por Sector de Actividade4%

9%

9%

17%4% 4%

9%44%

Minas e Extracção de Minérios Química, Plásticos e Cerâmica

Produção de Máquinas em Geral Comércio por Grosso e de Retalho

Serviços de Transporte Serviços Financeiros/ Imobiliários

Outros Serviços Construção Civil / Obras Públicas

Page 38: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

38/75

Em termos de volume de negócios, como é possível verificar, foram analisadas

sobretudo pequenas e médias empresas. Mesmo assim 17% das empresas

analisadas factura acima de 5 Milhões de Euros.

A maior parcela (27%) corresponde às empresas que têm entre 100 e 500 mil

euros de volume de negócios:

Perfil por Volume de Negócios

13%

27%

13%

13% 4%

17%

13%

Menos que € 100.000Entre € 100.000 e € 500.000Entre € 500.000 e € 1MEntre € 1 M e € 2 M: Entre € 2 M e € 5 M: Entre € 5M e € 10 M :

Page 39: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

39/75

Como já foi dito, a maior parte das empresas analisadas são de pequena dimensão.

Assim, quase metade (44%) das empresas tem menos de 10 trabalhadores. Outra

faixa significativa (30%) é a das empresas que têm entre 10 e 21 trabalhadores.

Perfil por Nº de Empregados

44%

30%

13%

9%4%

10 e menos: Entre 11 e 20: Entre 21 e 50 :Entre 51 e 100: Entre 101 e 250:

Page 40: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

40/75

III.5 - Casos de Sucesso (Estudos de Caso Elaborados pela MC – CEE, Lda)

O caminho para o sucesso, é mais fácil de trilhar com a ajuda de quem está melhor

colocado.

Entendemos ser muito interessante proceder a 3 Estudos de Caso (de entre as 31

empresas analisadas).

Todas estas empresas, revelam, sucesso ao nível dos níveis de resultados/

rentabilidades, qualidade dos produtos / serviços e grande grau de auto – exigência

ao nível de toda a legislação sectorial ambiental, laboral e fiscal aplicável e grande

aposta na motivação/ qualificação dos R.H.

Page 41: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

41/75

III.5.1- Cannon Hygiene Portugal, Lda

Empresa de génese e filosofia multinacional a trabalhar para portugueses, com

elevada qualidade e sucesso, constituindo, a nível mundial, um exemplo difundido

em todas as empresas do Grupo OCS;

Morada: Parque Industrial J.E.,Carrascal Manique, 2645-423 Alcabideche

Telefone: 214459020 Fax: 214459029

CAE: 90002 Área Actividade: Outros Serviços

Page 42: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

42/75

III.5.1.1.- Génese e Modelo de Negócio

A - Inglaterra

Fundada em 1955, na Inglaterra, a Cannon Hygiene introduziu uma unidade

sanitária e um conjunto de produtos para as instalações sanitárias ao serviço da

indústria e bem-estar.

Desde cedo assumiu no mercado um forte compromisso com a qualidade dos

serviços prestados, e com a total satisfação dos seus clientes. Proporcionando em

todos os níveis e a todos os funcionários a melhor formação, a empresa tem vindo

a utilizar a sua experiência e a explorar as necessidades dos clientes, para

desenvolver um melhor serviço e melhores produtos.

Foi esta aposta na qualidade que permitiu a expansão internacional da empresa.

Esta começou em 1983 através de empresas subsidiárias e de concessões. Hoje a

Cannon Hygiene está presente em cerca de 30 países, sendo a primeira escolha de

muitos clientes nos países onde actua.

Actualmente a Cannon está integrada no Grupo OCS (One Complete Service), o

maior grupo privado inglês, empregando cerca de 40 mil pessoas em todo o

mundo.

A Cannon criou um serviço para responder às necessidades do mercado do Reino

Unido para a deposição com segurança e higiene de pensos higiénicos nas casas de

banho das senhoras situadas em escritórios, bancos, escolas, hospitais, centros de

lazer, armazéns, etc., em resumo, locais frequentados por senhoras.

Tal serviço veio substituir sistemas que consistiam em equipamentos, em teoria

tecnologicamente avançados, e que à primeira vista pareciam resolver o problema

da deposição dos pensos higiénicos mas que estavam sujeitos a abusos e

vandalismos. Nenhum destes sistemas assegurava um nível de higiene satisfatório,

que é de grande importância se tivermos em conta as doenças que podem ser

transmitidas, pelo facto do tratamento dos pensos higiénicos não ser feito de

maneira segura e eficaz.

A simplicidade, visando a minimização das possibilidades de avaria, “é o segredo do

negócio”; Respondendo aos maceradores e incineradores de W.C. dos pós-guerra

(ou ao simples balde) com toda a quebra de intimidade, maus cheiros, etc., a

Cannon adoptou um sistema em que estes problemas ficaram resolvidos e em que

o consumo de água e energia foram (e são) absolutamente minimizados.

Page 43: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

43/75

O método foi introduzir uma unidade sanitária construída com materiais da mais

alta qualidade com uma tampa em aço inoxidável com um sistema de contra-tampa

para evitar a visão interior do contentor. Foi feita uma pesquisa para encontrar um

germicida que fosse eficaz contra qualquer bactéria ou vírus quer na fase líquida

quer na fase de vapor. Este germicida tinha que ser inofensivo não só para os

utentes como também para o técnicos que lidariam com o material, não deveria ser

inflamável e deveria ser eficaz durante pelo menos um mês. Isto foi conseguido

com sucesso pelo germicida encontrado (HIQ GRASafe): potente, não tóxico, activo

na fase líquida e de vapor saturado, totalmente inofensivo e com uma margem de

segurança considerável, quatro meses.

Era contudo, essencial que a unidade sanitária fosse removida completamente, a

fim de ser rigorosamente limpa, dado não ser possível desinfectá-la localmente. A

Cannon Hygiene criou, portanto, Centros de Assistência Técnica estrategicamente

situados através da Grã-Bretanha e Irlanda.

Este sistema teve de ser, e foi aprovado pelas autoridades de saúde dentro das

normas para o controle da poluição.

B) Portugal

Em Portugal, a Cannon Hygiene iniciou a sua actividade em 1986, na área de

recolha em condições de segurança, de determinados tipos de resíduos infectados

ou potencialmente infectados em condições de segurança. Desde logo a empresa

apostou num total compromisso com a qualidade dos seus serviços e a total

satisfação dos clientes.

A empresa tem um capital social de 250.000,00 € divididos em duas quotas. A

Cannon Hygiene Limited detém uma participação de 75%, enquanto que a

Limpotécnica, Lda (uma empresa especializada em limpezas) participa o capital em

25%.

Contando com cerca de 96 colaboradores como forma de garantir a prestação dos

seus serviços de Higiene, a empresa conta ainda com mais de 40 viaturas

distribuídas pelos seus 6 Centros de Serviço: Lisboa, Porto, Castelo Branco, Leiria,

Setúbal e Portimão.

A Cannon Hygiene está também representada nos arquipélagos da Madeira e dos

Açores, através de franchisados: Ambimadeira e Higiaçores, respectivamente.

Visando a optimização dos serviços que presta, todos os Centros de Serviço detêm

a Certificação de Qualidade ISO 9001 2000:

Page 44: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

44/75

o Sede e Centro de Serviços de Lisboa certificados em Julho de 1999

o Centro de Serviço do Porto – Julho de 2000

o Centro de Serviço de Leiria – Julho de 2000

o Centro de Serviço de Portimão – Julho de 2000

o Centro de Serviço de Castelo Branco – Julho de 2001

o Centro de Serviço de Setúbal – Junho de 2003

De forma a poder explorar a recolha e tratamento de alguns resíduos hospitalares,

os Centros de Serviço estão ainda licenciados pela Direcção Geral de Saúde para o

efeito:

o Centro de Serviço de Lisboa – Julho de 1999

o Centro de Serviço do Porto – Agosto de 1999

o Centro de Serviço de Leiria – Dezembro de 2001

o Centro de Serviço de Portimão – Julho de 1999

o Centro de Serviço de Castelo Branco – Dezembro de 2002

o Centro de Serviço de Setúbal – Dezembro de 2002

Está a decorrer e em fase final o processo de Certificação Ambiental ISO 14001

visando garantir ao mercado uma, ainda, maior segurança, e garantia da melhoria

contínua do desempenho ambiental.

Page 45: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

45/75

III.5.1.2.- Boas Praticas

A – Concessão e controlo de crédito

1- Selecção Criteriosa dos Clientes, reduzindo ao máximo o risco de crédito

e de atraso nas Cobranças;

2- Controlo do crédito concedido de forma rigorosa e profissional; a factura

trimestral é elaborada após a colocação do 1º serviço, devendo o pagamento

processar-se, em regra a 30 dias; antes da saída da segunda factura, a

factura anterior estará paga ou o equipamento é levantado não se

procedendo à substituição, ou seja, a um novo serviço.

B – Eficácia do serviço

Rigoroso Controlo das “voltas”, desde a afectação das viaturas que:

• Fazem os serviços de 7/7, 14/14 e de 28/28 dias;

• Têm 1 (e 1 só) condutor responsável embora funcionem, muitas

vezes com 2 (aumentando a rapidez das trocas, obviando aos

problemas e custos de estacionamento nas cidades);

• Todos os meses têm, infalivelmente, um período de manutenção

interna e, sempre em tempo, a manutenção externa, existindo

sempre carrinhas em número superior ao mínimo necessário

visando uma qualquer avaria ou acidente.

A média de serviços por volta /caminho/ dia é actualmente de 89 variando,

com a região (grande cidade ou não), o tipo de clientes (com um ou poucos

Serviços/ cliente pequeno – escritório, café, restaurante – ou muitos

serviços / cliente – aeroportos)

Alta qualificação e motivação das pessoas em cada função, visando grande

produtividade e muita qualidade.

Page 46: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

46/75

C – Política de preços

Politica de preços muito rigorosa não cedendo ás pressões do mercado e da

crise:

• O cliente que abdica da qualidade para obter preços mais baixos

em valores pequenos, ou não privilegia a qualidade (descuidando

a segurança) e, portanto, não convém à imagem da Cannon ou

está em tal crise que não vai pagar em tempo ou nunca pagará,

ainda que o preço seja mais baixo;

• À perda de um cliente grande com muitos serviços (e cujos

contratos raramente são coincidentes no tempo), reage a Cannon

com angariação de clientes mais pequenos e cujo preço (por

menos quantidade) é superior, levando a que, com menos

serviços se obtenha um maior volume de negócios.

D – Motivação e qualificação das pessoas

A Cannon entende que o mais importante são as pessoas!

Quase todos começaram em funções de menor responsabilidade e, através

da formação, do estímulo e do perfil foram sendo transferidos para funções

de maior responsabilidade:

• Condutores, Vendedores ou Técnicos Instaladores que chegaram

a Chefes de Centro de Serviços; Vendedores que chegaram a

Gerentes da Empresa, etc.

A política de remunerações leva a que a remuneração média seja, em todos

os casos, muito superior aos mínimos contratuais. O subsídio de refeição é

mais de três vezes o mínimo contratual.

A partir de uma certa altura, obviamente, entraram directamente nos

quadros, vários licenciados:

Lic.º em Contabilidade e em Gestão

Eng.º Informático

Lic.º Recursos Humanos

Lic.º Eng. Ambiente e MSc em Gestão e Política Ambiental (E.U.A)

Page 47: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

47/75

- Incentivo à Valorização Pessoal e Profissional

A Cannon incentiva a Formação Profissional e a valorização pessoal e

académica dos seus colaboradores; favorecendo mesmo nalguns casos, um

horário livre ou pouco ortodoxo (em compatibilidade com o regime de

aulas), onde, por exemplo, se integra a permitida e incentivada, assistência

a julgamentos por uma advogada estagiária / Chefe do Centro de Serviços

de Portimão.

Existem prémios trimestrais para os vendedores.

Do jornal da empresa constam as admissões, as promoções e as

transferências, bem como notícias pessoais (com fotografias e textos) e

encontros/ convívios do pessoal.

Existe um grande espírito de grupo, uma verdadeira cultura da empresa e

uma atitude individual e colectiva positiva e optimista.

Na Cannon todos respeitam todas as regras num clima relativamente

informal mas disciplinado, hierarquizado, responsabilizado, em que, por

exemplo, o Gerente, se utiliza o carro da empresa em serviço pessoal o

abastece de combustível à sua custa. Não há nenhum abuso na utilização de

meios da empresa para fins particulares.

E – Controlo e responsabilidade face à legislação

A Cannon respeita escrupulosamente a legislação que lhe é aplicável, quer

em termos ambientais (externa e internamente), quer em termos gerais

aplicável a qualquer entidade singular ou colectiva e fiscal ( “na dúvida é

para o fisco”) por forma a que o risco de problemas seja apenas o que

decorre de algum erro ou lapso humano.

A empresa tem uma equipa de auditores externos (para além do Revisor

Oficial de Contas) que procede, de facto e com frequência, a auditorias

constantes a todas as contas da empresa, elaborando relatórios destinados à

Gerência e aos vários membros competentes do Grupo Internacional.

Assim se compreende que o negócio, com um volume unitário de

serviço/factura tão baixo, envolvendo o trabalho administrativo, a

deslocação, a troca de equipamentos, a incineração, a higienização

(lavagem, desinfecção, recarga de germicida, etc.) consiga apresentar

Page 48: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

48/75

lucros, pagando muito acima do contratualmente exigível, tendo

profissionais especialistas e motivados em cada função e instalações em

óptimo estado, equipamentos modernos e eficazes, sistema informático

modelo, departamento de telemarketing, etc.

F – Importação e exportação de “Boas Práticas”

A metodologia do Grupo OCS (o maior grupo privado inglês) aplicada ao

negócio em cerca de 30 países da Europa, da América, da Ásia e da Oceânia

foi implantada em Portugal mas a Gerência (ainda hoje assente na mesma

pessoa que iniciou o negócio em Portugal) optimizou de tal modo a mesma,

implantou de forma tão rigorosa e proveitosa as BOAS PRÁTICAS referidas,

com resultados, a todos os níveis, superiores ás expectativas que a Cannon

Portugal é sistematicamente utilizada para apoiar Empresas do Grupo

(Espanha, França, Suiça) em fase de arranque e /ou com gestão deficitária,

obtendo em todas elas e em muito pouco tempo, resultados positivos e

invertendo a situação dos mercados, a melhoria das condições de trabalho, a

qualificação e a motivação das pessoas e o retorno aos accionistas que, tal

como em Portugal, apenas retiram uma parte (minoritária) dos lucros

líquidos obtidos ficando o remanescente retido nas empresas visando

suportar investimentos e/ ou prejuízos futuros.

A empresa é ainda sistematicamente convidada pelo Grupo para, por todo o

Mundo, transmitir os seus conceitos, os seus métodos e as suas BOAS

PRÁTICAS.

G – Intervenção social

A Cannon Hygiene tem revelado preocupações sociais, apoiando algumas

instituições locais intervenientes na área da ocupação dos tempos livres da

juventude, nomeadamente, concedendo donativos a Associações

Desportivas e Culturais (no rigoroso cumprimento da legislação fiscal).

Page 49: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

49/75

III.5.2- Ibergás

Empresa de génese e filosofia portuguesas, trabalhando, com grande sucesso, com

materiais e produtos importados mas com técnicas e métodos de aplicação e

assistência pós-venda portuguesas, para portugueses;

Morada: Rua José Domingos Barreiros, 2 E, 1950-161 Lisboa

Telefone: 218620570 Fax: 218620579

CAE: 51900 Área Actividade: Comércio por Grosso e de Retalho

Page 50: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

50/75

III.5.2.1.- Génese e Modelo de Negócio

Em Outubro de 1988 por decreto ministerial, o Governo decidiu que a

comercialização do gás de cidade para abastecimento de Lisboa deixasse de ser

assegurada pela EDP -Electricidade de Portugal e passasse para a Gás de Portugal

(GDP) que era quem produzia aquele produto.

Na concretização daquela decisão, a GDP adquiriu à EDP todos os materiais e

equipamentos destinados à actividade da comercialização do gás de cidade que

esta tinha em “stock”, bem como todos os contratos, quer de aquisições em curso,

quer de prestação de serviços dos vários empreiteiros que operavam nessa

actividade. No entanto, a partir daí, todas as novas aquisições de materiais e

equipamentos eram da responsabilidade da GDP.

O então Director de Aprovisionamento daquela empresa (hoje Presidente Executivo

da Ibergás) detectou que existiam, no mercado português, alguns operadores de

representadas estrangeiras que, sem adicionar qualquer valor acrescentado aos

produtos que comercializavam (na maioria dos casos, limitavam-se a funcionar

como “marcos de correio”, i.e., recebendo as consultas e/ou encomendas e

endossando-as às suas representadas), chegavam a cobrar comissões próximas

dos 100%.

Após esta constatação foi proposto, ao Conselho de Administração da GDP, a

eventual criação de uma empresa comercial que se encarregasse de efectuar no

mercado (nacional e estrangeiro) as aquisições dos materiais e equipamentos

necessários para o desenvolvimento da actividade de produção e comercialização

de gás de cidade, bem como, de gás natural (introduzido nesta altura, como

produto substituto do gás butano e propano, utilizados em praticamente todo o

País).

Seria fácil à Ibergás, após aprovada a sua constituição, singrar no mercado, pois os

fabricantes de equipamentos e materiais para a actividade do gás combustível

canalizado facilmente concederiam a sua representação para o mercado português.

Isto porque a Gás de Portugal estava envolvida em todas as empresas que iriam

efectuar o transporte e a distribuição de gás em todo o País, designadamente,

Transgás, Lusitâniagás, Setgás, Portgás e mais tarde as restantes distribuidoras

que entretanto surgiram, sempre associadas à Gás de Portugal, tais como,

Beiragás, Dianagás, Duriensegás, Medigás, Paxgás e Tagusgás.

Com estas perspectivas foi autorizada a constituição da empresa que incluía a GDP

com 80% do capital social e um operador já detentor de uma representação

importante, com 20% desse mesmo capital.

Page 51: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

51/75

É neste contexto que surge a Ibergás, com o objectivo principal de obtenção, a

preços competitivos, de materiais e equipamentos adequados à produção e

distribuição do gás canalizado. A IBERGÁS – Comércio, Importação e Exportação,

S.A., foi assim constituída em Dezembro de 1989, como Sociedade por Quotas e

com um Capital Social de 5.000 contos (€ 25.000).

Em 1996, a empresa passa a Sociedade Anónima, aumentando o capital, por

incorporação de reservas, para 25.000 contos (€ 125.000).

Em fins de 1998, o Grupo GDP deliberou, em face do então enquadramento do

sector, concentrar esforços e recursos no desenvolvimento e consolidação do gás

natural em Portugal e alienar a sua posição, quer na Ibergás, quer noutras

empresas.

Nessa altura, a GDP entendia que estavam criadas as condições para alienar as

suas participações em diversas empresas, incluindo a Ibergás, para se centrar nas

actividades que constituiam o seu core-business – o transporte e a distribuição de

gás natural.

Dada a dimensão das empresas em causa, designadamente da Ibergás e, de

acordo com o previsto na Lei, a GDP, com a concordância do seu accionista Estado,

decidiu alienar as participações que nelas detinha, através de negociação particular,

de entre os possíveis interessados que vieram a apresentar propostas.

Assim, a Gás de Portugal alienou as posições que detinha na Ibergás, através de

um Managed-Buy-Out (MBO).

A sua missão é dispor, a cada momento, dos melhores materiais e equipamentos

para a indústria da água e do gás combustível canalizado, de modo a satisfazer as

necessidades e as expectativas do mercado, fornecendo produtos de elevada

fiabilidade a preços competitivos de forma a garantir a rentabilidade da empresa e

o seu desenvolvimento sustentado.

A Ibergás é pois um dos principais fornecedores para o sector do Gás, em Portugal,

contribuindo activamente para a normalização dos materiais e equipamentos deste

sector. Assegurando cerca de 35% do mercado nacional de componentes gás,

sendo fornecedora de equipamentos e materiais para todas as concessionárias

responsáveis pelo transporte e distribuição de Gás Natural, bem como para a

maioria dos Empreiteiros e Instaladores de Redes de Gás e de Água.

A Ibergás está certificada segundo as normas EN ISO 9001/2000 e assim recorre

normalmente a fornecedores certificados segundo estas normas para que lhe

garantam uma excelente qualidade de produtos assim como de serviços e funciona

de acordo com as normas gerais de abastecimento que vigoravam na GDP antes

desta empresa obter a certificação segundo EN NP ISO 9002, que acabaram por ser

absorvidas pelo SGQ.

Page 52: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

52/75

Com o objectivo de esclarecer, assim como informar, os seus clientes quanto às

potencialidades e variedade de materiais e equipamentos disponíveis nestes

sectores, a Ibergás participa em feiras, promove seminários e workshops, quer nas

suas instalações, quer nas do ISQ- Instituto de Soldadura e Qualidade, e efectua

visitas com os seus clientes às suas representadas, nomeadamente à Georg.

Fischer (Schafhausen/ Suiça). Permite assim uma participação activa dos clientes,

que têm a oportunidade de esclarecer eventuais dúvidas ao contactarem

directamente com os especialistas das empresas representadas. Assegura

igualmente, cursos de formação e de reciclagem de técnicos de gás e de água.

Dispõe de um Serviço técnico, apto para deslocações aquando da instalação de

equipamento e Apoio Pós-Venda, garantindo deste modo o seu bom funcionamento.

Sendo uma empresa líder de mercado, a curto e médio prazo os seus principais

objectivos são:

o Expandir e consolidar a sua forte implementação no mercado de construção

e manutenção de infra-estruturas de gás canalizado;

o Alargar a sua gama de artigos a novos segmentos com ênfase na conversão

de equipamentos dos sectores residencial, industrial e terciário, tirando

assim partido das novas aplicações que o Gás Natural tem vindo a tornar

possíveis e aliciantes;

o Obter um rápido crescimento nos mercados associados às novas regiões

recentemente concessionadas;

o Expandir a sua actividade a novos sectores para além do sector do gás

natural e do gás canalizado, mas que com ele tem fortes

complementaridades e fortes sinergias, como são os casos dos sectores das

águas e das telecomunicações.

Para alcançar estes objectivos a linha estratégica seguida aponta para:

o Apoiar, com a venda de produtos homologados, todas as concessionárias de

distribuição de gás natural, bem como a EPAL no mercado da água;

o Assegurar o abastecimento do mercado dos instaladores;

o Manter permanentemente stocks de segurança para acorrer a consumos

anormais, em alturas de “picos”;

o Ampliar a penetração no mercado da água através de produtos de

qualidade;

o

Page 53: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

53/75

o Manter o Estatuto de “PME Excelência Comércio”, que lhe foi-lhe atribuído

em 2000 e 2001 pelo IAPMEI e pela CGD.

Para tornar mais sistemática a abordagem de quais os produtos comercializados, a

empresa optou por formar 4 grandes famílias de materiais:

o Equipamento Técnico

o Distribuição / Utilização

o Válvulas e Equipamento Técnico

o Material em PE

Em termos de modelo de negócio a sua acção junto dos clientes começa

geralmente antes da venda, nomeadamente e como já foi referido com acções de

formação, organização de seminários, em colaboração estreita com os

fornecedores.

Disponibilizando todos os equipamentos e materiais em tempo oportuno, de acordo

com as necessidades dos clientes, sendo para isso postos ao serviço do cliente

todos os meios de movimentação disponíveis.

A assistência técnica prolonga-se no pós-venda. Para isso a empresa dispõe de

pessoal adequadamente preparado, quer a nível técnico quer a nível de recursos

humanos e, sempre que necessário ou conveniente, conta também com o apoio

técnico ou comercial das suas representadas.

Page 54: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

54/75

III.5.2.2.- Boas Praticas

A qualidade desempenha um papel fundamental no crescimento sustentado de uma

empresa. Como tal na Ibergás a qualidade dos seus produtos e serviços é uma

aposta diária.

Eficiência é o princípio orientador em todos os departamentos, pelo que é cultivada

a formação permanente dos colaboradores e a constante actualização dos

processos de trabalho e dos equipamentos utilizados. Conseguem-se assim tempos

de resposta compatíveis com a dinâmica dos sectores operacionais.

A nível financeiro a empresa, para fazer face à quebra de facturação dos últimos

anos, tem aperfeiçoado os critérios de liquidação e cobrança e a minimização dos

encargos financeiros.

Assim as referidas Boas Práticas assentam nas seguintes vertentes:

A – Concessão e controlo de crédito

1 – Selecção criteriosa dos clientes, reduzindo ao máximo o risco de crédito e de

atraso nas cobranças;

2 – Controlo do Crédito concedido de forma rigorosa e profissional (grandes

investimentos na área dos R.H. e da Informática).

B – Eficácia do serviço

Rigorosa Selecção

• dos Fornecedores

Só os certificados e, de entre eles, os mais qualificados, com grande

capacidade de I&D – Investigação e Desenvolvimento para

permitirem/garantirem:

Page 55: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

55/75

Qualidade dos actuais equipamentos e materiais;

Qualidade formativa nos actuais métodos;

Preços competitivos: melhor binário qualidade/preço;

Grande e sistemática capacidade de actualização, modernização e

inovação;

Disponibilidade para formação e demonstração aos clientes actuais

e/ou potenciais.

• dos Clientes

Só os que garantam:

Respeito pelas normas de aplicação;

Qualidade a preço competitivo por contrapartida ao preço mais baixo,

independentemente da qualidade;

Garantia previsível de pagamento;

C- Política de preços

Política de Preços muito rigorosa não cedendo às pressões do mercado e da crise;

O Cliente que abdica da qualidade para obter preços mais baixos, em valores

pequenos, ou não privilegia a qualidade (descurando a segurança) e, portanto, não

convém à imagem da IBERGÁS ou está em tal crise que, não vai pagar em tempo

ou nunca pagará, ainda que o preço seja mais baixo;

A perda de um cliente incentiva a IBERGÁS a pressionar o mercado para, com mais

contactos, mais visitas aos representados, mais convicção, conquistar, de entre os

que ainda estão com a concorrência, os mais interessados na qualidade, na

segurança e na inovação.

D – Motivação e qualificação das pessoas

Politica de Retribuição do Pessoal

Tem sido política da IBERGÁS envolver os seus trabalhadores nos resultados da

empresa e, em função do contributo de cada um, dentro do possível, dar-lhes

condições de motivação, designadamente através de:

Page 56: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

56/75

1.- Vencimentos base muito acima dos praticados pela sua concorrência, nalguns

casos pagando o dobro (em relação às tabelas salariais – Remunerações Mínimas) e

até, nalguns outros casos, atingindo-se o factor 2,5, em relação aos valores

mínimos);

2.- Um mês (15º) de salário (50% em Janeiro e outros 50% em Julho de cada

ano), como prémio de assiduidade (desde que os trabalhadores não excedam três

dias de falta/ano);

3.- Comparticipação nos lucros sempre que os resultados o permitam;

4.- Assegurar uma pensão complementar à da Segurança Social, a partir da data

da passagem à reforma (cerca de 10% do custo com o pessoal/ano);

5.- Assegurar os seguintes seguros extra:

Saúde-Grupo (um encargo de cerca de € 400,00/ano por trabalhador);

Vida-Grupo (até aos 70 anos, com um encargo de cerca de € 350,00/ano por

trabalhador);

Acidentes Pessoais-Grupo (com um encargo de € 50,00/ano por trabalhador).

Existe uma política de constante formação/qualificação do pessoal.

Não tem havido necessidade de recorrer ao recrutamento, já que, a verdadeira

cultura de empresa e o espírito de equipa/grupo têm fixado as pessoas sendo a

resposta às exigências, cada vez maiores, dos clientes, do mercado e da gestão,

dada através da já referida formação/qualificação das pessoas, por um lado, e, por

outro, através de investimentos nas TI (tecnologias da informação) permitindo que

toda a informação esteja disponível em tempo real e acessível a todos os

trabalhadores (todos dispõem, no seu posto de trabalho, de computador).

Nos seus quadros a IBERGÁS dispõe de:

Conselho de Administração: 3 Licenciados, 1 Bacharel e 1 com Ensino Secundário

Gestão Financeira: 1 Licenciado e 1 Bacharel

Direcção Comercial: 1 com Ensino Secundário

Page 57: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

57/75

Direcção de Qualidade: 1 Licenciada

Armazém: 2 com Ensino Secundário e 1 com Ensino Básico

Laboratório: 1 com Curso Industrial

E – Controlo e responsabilidade face à legislação

A IBERGÁS respeita escrupulosamente toda a legislação que lhe é aplicável, desde

a relativa aos produtos/serviços que fornece/presta, quer a geral e a fiscal;

A IBERGÁS tem um contrato com uma empresa (que inclui o ROC e uma equipa de

Auditores) que, de facto e com frequência, procede a auditorias a todas as contas

da empresa, elaborando relatórios destinados à Administração e aos Accionistas;

Assim se compreende que num negócio em crise (construção e obras públicas),

num mercado que assenta sobretudo na Administração Pública (Central e Local), a

IBERGÁS consiga ter lucros e estar financeiramente equilibrada.

F – Importação de Boas Práticas

A IBERGÁS tem funcionado, funciona e funcionará como veículo interessado e

eficaz de importação dos produtos, materiais, métodos, normas e regras

resultantes dos elevadíssimos investimentos em I&D – Investigação e

Desenvolvimento efectuados pelos seus fornecedores/parceiros.

Page 58: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

58/75

III.5.3- Junaman

Empresa de génese portuguesa mas criada e gerida por estrangeiros e luso –

descendentes, com actividade ligada a clientes de grande dimensão situados em

vários países / continentes, de grande grau de exigência, que se movimentam

em todo o Mundo e com parceiros / fornecedores portugueses de diferentes

dimensões, de vários sectores e regiões.

Morada: Rua Do Viriato, 20-Cv, S.João Do Estoril, 2765-361 Estoril

Telefone: 214676000 Fax: 214671895

CAE: 51190 Área Actividade: Comércio por Grosso e de Retalho

Page 59: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

59/75

III.5.3.1.- Génese e Modelo de Negócio

June Rachelle Hamann, nascida no Reino Unido, veio viver para Portugal nos anos

60. Rapidamente se interessou pelo artesanato português, começando a agir como

agente de compras para a prestigiada empresa inglesa Liberty’s, em 1964.

Em 13 de Janeiro de 1974 funda a Junaman Exportações de Portugal, Lda, uma

agência de compras em Portugal. Ajudando empresas estrangeiras (grossistas e

retalhistas na área da decoração da casa) a desenvolver e comprar produtos em

Portugal. A sociedade foi constituída com um capital social de 100 000$00 (€ 500).

A fundadora criou a cultura de empresa de defender os interesses dos clientes,

fornecedores e colaboradores. De forma a ajudar todos a lucrar, sem o prejuízo dos

outros. Sempre lutou pelo mais alto nível de serviço ao cliente, tanto por parte da

Junaman, como dos fornecedores, zelando sempre pela honestidade das

transacções.

Em 1987 a sociedade aumenta o capital para 400 000$00 (€ 2.000), entrando na

sociedade um novo sócio e actual gerente José Bígio.

A Junaman funciona como um departamento de compras em Portugal, ajudando os

seus clientes desde que é revelada a necessidade de um produto. Este serviço inclui

a pesquisa, o pedido de cotações, a efectivação da compra e a expedição.

Este negócio para funcionar necessita que exista uma relação de confiança muito

forte e um trabalho de equipa eficaz. Assim para que um negócio possa dar fruto, o

cliente expõe as suas ideias e os seus pensamentos em todo o processo. A

comunicação entre as partes revela-se um factor primordial em todas as sugestões

e acções.

A qualquer momento a empresa pode fornecer um pacote de informação

pertinente, moderna e actualizada a respeito dos fornecedores potenciais, dos seus

produtos, das suas potencialidades e limitações. Permite assim que o cliente faça

uma escolha correcta do fornecedor, seja para um produto já em produção ou para

um projecto do cliente. Com apenas uma amostra, arte final, esboço ou uma ideia

do que o cliente pretende, a Junaman informa sobre as possibilidades disponíveis

em Portugal.

Apesar de uma, inicial, maior especialização em cerâmica, a empresa trabalha

também com fornecedores de vidros, metais, porcelanas, madeiras e

fundamentalmente, desde 2003, com têxteis lar.

No sector da cerâmica, por exemplo, quando são pedidas novas decorações ou

desenhos, a Junaman trabalha com pintores à mão na produção de novas

amostras. Se a decoração requer um decalque, a empresa usa um sistema de

Page 60: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

60/75

decalque frio (como uma fotocópia a cores, mas em decalque), que permite que o

cliente visualize a peça e a decoração, sem desperdiçar tempo e dinheiro a fazer o

decalque real. Se são requisitadas novas formas a Junaman tem condições para

trabalhar com os fornecedores e os fabricantes do molde para produzir os artigos

desejados. O cliente é nesta situação, informado de todos os custos aproximados

envolvidos na produção de um molde novo. Assim são evitadas surpresas no final.

A Junaman conta também com a colaboração vários designers portugueses e

internacionais que pode colocar ao serviço do cliente, na produção de linhas novas

e exclusivas, possivelmente em condições vantajosas de custo.

Quando um cliente pretende viajar até Portugal em viagem de negócios, a empresa

faz a organização e o planeamento da viagem. É preparado um roteiro para

responder às suas necessidades específicas e visitar fornecedores actuais e

potenciais. Isto permite uma escolha mais correcta e a construção de

relacionamentos estáveis de longo prazo que levem aos melhores termos e

condições da compra. Em cada viagem é proposto um itinerário que depois é

alterado, eventualmente, à medida das necessidades. O cliente pode não ter

interesse em visitar determinada fábrica, reservar mais tempo para outra, ou ter

outras ideias em vista. Quando o itinerário está definido, a Junaman trata de todos

os pormenores, desde a marcação de reuniões, hotéis, viagem e chegada ao

aeroporto. A Junaman faz o possível para que a viagem seja um sucesso aos olhos

do cliente.

Após os contactos realizados durante a viagem de negócios, a Junaman dá

continuidade aos desejos do cliente, visita os fornecedores e acompanha o

progresso das amostras pedidas. Estas são depois recolhidas e enviadas para os

seus escritórios, onde são catalogadas, etiquetadas, embaladas e expedidas através

do método e do agente de transporte que o cliente escolher.

Existe sempre um contacto permanente entre as parte para que exista uma maior

capacidade de resposta aos desejos do cliente. Existe sempre um processo de

aproximação da amostra até ao produto final. Nesta fase os contactos são muito

intensos e é extremamente importante que tudo seja efectuado de forma rápida e

eficiente, ganhando tempo e produzindo assim melhores resultados.

Após a decisão de produção, a empresa faz o seu papel de agente colocando as

ordens aos fornecedores escolhidos, confirmando todos os detalhes: qualidade,

preço, data de entrega, embalagem, marcas, e todas as outras exigências

especiais.

Após a ordem colocada, a Junaman supervisiona o progresso das ordens colocadas,

inspeccionando a qualidade do produto e da embalagem, para que existam certezas

Page 61: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

61/75

de que o cliente recebe o produto certo, nas condições certas e no tempo certo. É

mantida uma amostra de todos os artigos seleccionados no controle de qualidade.

Numa fase final existe também o acompanhamento na expedição dos produtos. É

feita a verificação das facturas do fornecedor e das listas de embalagem. Após as

instruções do cliente é contratado o transporte e é tratada toda a burocracia

inerente a uma situação de comércio internacional, evitando assim problemas de

documentação incompleta. Se for requisitado são também efectuados e controlados

os pagamentos aos fornecedores.

Alguns dos problemas no comércio internacional são causados por diferenças

culturais ou simples mal entendidos. A Junaman ajuda o cliente a compreender

como se fazem negócios em Portugal, e ajuda os fornecedores a compreender a

filosofia e a cultura do cliente, obtendo assim os resultados desejados por todas as

partes.

Assim, se não existirem soluções em Portugal para que seja dada uma resposta

afirmativa ao pedido realizado, a Junaman perde o serviço e Portugal (empresas

produtoras) perdem a hipótese de satisfazer a(s) encomenda(s), pelo que se

procura, sempre que possível, fornecer ao cliente alternativas reais em Portugal

Todos estes serviços giram em redor de uma coisa: INFORMAÇÃO. O cliente fornece

toda a informação sobre suas exigências e a empresa disponibiliza toda a

informação sobre o que está sendo feito para as satisfazer. Se um dos lados não

funcionar na transmissão desta informação, o resultado só pode ser uma decepção.

A comunicação tem de ser realizada de uma forma clara e directa nos dois sentidos

e compreendida por todos.

Todos os serviços acima descritos são os que a Junaman acredita que o cliente

quer, mas a única maneira de estar certa é escutar o que o cliente lhe diz. A

orientação para o cliente é total e o que ele diz é que é importante.

A Junaman sempre trabalhou com fabricantes de têxteis lar. Em 1998, esse

trabalho era efectuado por agentes baseados no escritório do Estoril. Os clientes

não eram profissionais da área têxtil e compravam as linhas apresentadas pelas

fábricas, sem grandes conhecimentos técnicos. No entanto, o aumento do interesse

dos clientes nestes produtos e o aumento da importância dada à área têxtil,

aumentou a necessidade de desenvolver linhas próprias. A Junaman teve assim

necessidade de prestar um melhor e mais completo serviço nesta área.

De modo a poder satisfazer estas novas exigências, a Junaman também precisava

de pessoal com elevados conhecimentos técnicos, de modo a poder compreender

os pedidos, e acompanhar adequadamente os novos desenvolvimentos de produto

enviados pelos clientes. O processo de desenvolvimento de produto também

Page 62: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

62/75

obrigava a uma presença muito mais regular nas fábricas, coisa impossível apenas

com o escritório de Lisboa/ Estoril, tanto do ponto de vista de tempo como de

custos. Assim, tornou-se urgente a abertura de um escritório na zona das fábricas

de têxtil lar, ou seja na zona de Guimarães. Assim foi decidida a expansão para a

zona norte de Portugal e a abertura de um escritório.

Nesse momento a Junaman deparou-se com um problema. A falta de pessoal

qualificado para trabalhar nesse escritório. Não dispunha de pessoal no escritório

do Estoril que tivesse os conhecimentos técnicos necessários e que estivesse

disposto a mudar para Guimarães. Era preciso começar uma equipa de raiz.

Na altura foi decidido comprar o negócio de outra agência de compras. Esta

empresa tinha experiência na área de têxteis lar e em trabalhar com clientes dos

EUA. A ideia era que, com a compra, se contasse com uma equipa de profissionais

com a experiência e conhecimentos técnicos necessários, de forma instantânea.

Assim, a equipa de trabalhadores da outra agência passou para a Junaman, com

todos os direitos de antiguidade adquiridos. No entanto este passo revelou-se

desastroso, por duas razões principais;

o O tipo de serviço prestado não era do nível ou tipo exigido pela Junaman;

o A recusa da nova equipa em alterar a sua maneira de trabalhar, e de se

adaptar às exigências da Junaman e dos seus clientes.

Rapidamente surgiram problemas, tanto internos, em termos da comunicação e

organização do trabalho, como externos com reclamações dos clientes. O resultado

foi o abandono desse projecto em menos de seis meses, negociando, a Junaman,

com todos os trabalhadores, a rescisão dos respectivos contratos.

Assim, em 1999 deu-se início a um novo projecto, um escritório de raiz Junaman,

com pessoal novo, treinado desde o início para o sistema de trabalho da Junaman.

Esta equipa tem realizado um trabalho notável e contribuído para o sucesso da

empresa.

Page 63: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

63/75

III.5.3.2.- Boas Praticas

A metodologia utilizada num negócio que assenta na prestação de serviços a

clientes muito poderosos e exigentes (por. ex: um importador retalhista com 7

divisões de retalho diferentes) passa pelas seguintes Boas Práticas:

A- Prospecção rigorosa

De Fornecedores / produtos que garantam:

• A melhor qualidade;

• O cumprimento rigoroso dos prazos de entrega;

• O cumprimento rigoroso de todas as regras de embalagem e etiquetagem;

• O melhor preço.

De Clientes que procurem:

• Qualidade;

• Preço Justo;

Que garantam:

• Pagamento ao fornecedor / produtor e à Junaman.

B- Eficácia do Serviço

Rigoroso controlo de:

• Correspondência do produto com a amostra;

• Qualidade intrínseca (composição química dos produtos garantida por

análises / amostragem) e da correcta e eficaz adequação ao uso pretendido;

• Informação rigorosa ao Cliente em cada fase da prestação do serviço;

• Eficiência do serviço pós-venda

Page 64: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

64/75

C- Política de preços

Prática de preços muito rigorosa não cedendo, por regra, às pressões do mercado e

da crise;

Prática de preços superiores à concorrência justificando-os com a elevada qualidade

dos seus serviços.

D- Motivação e qualificação das pessoas

Em relação aos seus colaboradores, a empresa segue o princípio de que os

colaboradores são acima de tudo, pessoas, e que têm de ser tratadas como tal, e

não como números ou máquinas.

É notório o interesse no bem-estar das pessoas, apoiando-as no que for possível. A

empresa procura ajustar cada pessoa ao/ no posto que se adequa ao seu perfil,

procurando assim maximizar o potencial de cada um e a sua satisfação pessoal. A

ideia fundamental é tentar pôr cada trabalhador a fazer aquilo que gosta,

conseguindo assim, satisfação, e motivação.

Ao longo dos anos, a maioria dos colaboradores da Junaman entraram para a

empresa com um determinado cargo e foram ajudados pela empresa a evoluir

profissionalmente, para o cargo possível ou mais de acordo com as suas

preferências. Exemplos dos últimos 20 anos são colaboradores que entraram para a

função de estafeta e que hoje têm funções de agentes de compra, inspectores de

qualidade, técnicos de contabilidade e técnicos de informática (funções de elevada

responsabilidade e fundamentais para o sucesso da empresa). A empresa tem dado

e/ou pago a formação necessária para cada um. No dia a dia, a Junaman tenta dar

boas condições de trabalho, em termos de ambiente e equipamento.

Em termos de politica salarial, se existe interesse da empresa em contar com um

determinado colaborador, procura ter em conta as necessidades dessa pessoa. É

óbvio que se existem dificuldades financeiras, devido ao vencimento auferido, o

colaborador irá estar sempre com parte da sua concentração nos seus problemas

económicos e maneiras de os resolver, incluindo mudar de emprego para que lhe

paguem melhor. O resultado é contra-producente, diminuindo a produtividade, a

motivação, e eventualmente a permanência do colaborador. Ao mesmo tempo,

todos nós gostaríamos de ganhar mais, no entanto as possibilidades do próprio

negócio condicionam os valores que podem ser pagos. Dentro dessas

condicionantes, a Junaman tenta pagar um vencimento justo, sempre acima das

Page 65: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

65/75

tabelas mínimas e da média do sector. A empresa tenta ajudar no bem-estar dos

colaboradores oferecendo a jóia de acesso a um “Health Club”, e um seguro de

saúde, estudando sempre novas formas de melhorar a qualidade de vida de cada

um.

A Junaman proporciona a quase todos os seus colaboradores, antes mesmo da sua

função o exigir expressamente, contactos directos com os clientes nas instalações

destes (E.U.A., Inglaterra), permitindo que se criem laços de contacto pessoal e

visual com os interlocutores que facilite a passagem da informação, potencie

empatia e permita um atendimentos sempre personalizado e eficaz.

E- Controlo e responsabilidades face à legislação

A Junaman respeita escrupulosamente a legislação quer directamente (na sua

intervenção directa) ao nível laboral e fiscal, quer indirectamente ao nível do

respeito pela legislação nacional e do país de destino dos produtos aplicáveis a cada

caso:

• Não utilização de trabalho ilegal;

• Não utilização de chumbo, cádmio, crómio e outros produtos tóxicos;

• Respeito pela resistência térmica e dinâmica dos produtos, nomeadamente

cerâmicas (a legislação dos E.U.A. e da Califórnia em especial é muitíssimo

rigorosa quanto à responsabilidade do produtor).

F- Importação e exportação de “Boas Práticas”

A Junaman tem funcionado, funciona e funcionará como um veículo moderno,

flexível e muito eficaz de importação das tendências, dos conceitos, das normas e

regras dos mercados onde se movimenta (os mais exigentes do mundo)

relativamente à forma de conceber, produzir e garantir o correcto abastecimento do

cliente final.

Por outro lado a Junaman tem exportado alguns conceitos e produtos que Portugal

faz melhor, com o melhor preço ou com matérias-primas e / ou utilizações

eficientes.

Page 66: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

66/75

G – Intervenção Social

A Junaman tem revelado preocupações sociais apoiando algumas instituições locais

intervenientes, quer na ocupação dos tempos livres da juventude, quer na

assistência a jovens carenciados e em risco, nomeadamente, através do apoio a

Associações Desportivas e Culturais, Escolas e Entidades da área da Assistência

Social, promovendo eventos, realizando vendas de Natal em que a Junaman,

directa e/ou indirectamente, obtém todos os produtos gratuitamente, concedendo

donativos (no respeito integral pela legislação fiscal), etc.

Page 67: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

67/75

IV – Conclusão

Tendo em vista apreender, o mais pragmaticamente possível, o conceito e a

prática, a Madeira Calado – C. E. E., Lda. submeteu – se, ela própria, ao exercício

de Benchmarking.

Com a experiência adquirida, quer enquanto sujeito, quer enquanto agente, a

Madeira Calado – C. E.E., Lda., concluiu, naturalmente, pela grande diversidade

entre os vários universos / amostras em análise (UKBI, IBP e, neste, as empresas

em que o CNB Madeira Calado, interveio):

Page 68: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

68/75

IV- 1- Quanto ao Sector de Actividade

UKBI(empresas Portuguesas) IBP- Global IBP - c/ intervenção M.C.

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

18,00%

Fabrico deProdutosMetálicos

ServiçosFinanceiros/Imobiliários

Química,Plásticos eCerâmica

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

18,00%

Química,Plásticos eCerâmica

Têxteis eVestuário

OutrasIndústrias

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

45,00%

Comércio porGrosso e de

Retalho

ConstruçãoCivil

Serviços deTransporte

ServiçosFinanceiros

OutrosServiços

Page 69: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

69/75

IV.2 - Quanto ao Volume de Negócios

UKBI IBP- Global IBP – c/intervençãoM.C.

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

Entre 1M e5M

Menos de1M

Entre 10M e30M

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

Entre 1M e5M

Menos de1M

Entre 5M e10 M

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

Entre0,1M e0,5M

Ente 1Me 2M

Menosque 0,1

M

Entre0,5Me

1M

Entre 2Me 5M

Entre 5Me 10M

Page 70: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

70/75

IV.3 - Quanto ao Nº de Empregados

UKBI(empresas Portuguesas) IBP- Global IBP - c/ intervenção M.C.

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

Entre 21 e50

10 e menos Entre 51 e100

20,80%

21,00%

21,20%

21,40%

21,60%

21,80%

22,00%

22,20%

22,40%

22,60%

22,80%

23,00%

Entre 101 e250

Entre 21 e50

Entre 51 e100

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

45,00%

10 e menos Entre 11 e20

Entre 21 e50

Page 71: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

71/75

IV.4 - Conclusões Especificas (relativamente às 31 empresas analisadas

pela Madeira Calado, C.E.E. Lda)

IV.4-1 - Motivação e Expectativas das Empresas

As empresas colaboraram de forma activa, quer no fornecimento de elementos,

quer em todos os contactos antes, durante e após a elaboração dos Relatórios.

As empresas procuravam, sobretudo, que fosse realizado um Benchmarking

competitivo localizado; no entanto, devido à exiguidade das amostras,

nomeadamente no que diz respeito ao IBP, este não foi completamente eficaz.

Foi notória a expectativa na divulgação dos resultados do exercício e na recepção

do Plano de Sugestão de Melhorias.

IV.4-2- Caracterização dos Resultados Obtidos

Na generalidade das empresas analisadas foram vários os problemas encontrados.

A nível financeiro, o Valor Acrescentado Bruto apresenta valores reduzidos, os

Prazos Médios de Recebimentos são mais elevados que os de Pagamento e os níveis

de Investimentos são bastante baixos.

Em relação aos indicadores de gestão, detectaram-se falhas no cumprimento de

prazos de entrega, o absentismo é preocupante e os níveis de formação dos

trabalhadores são baixos ou nulos.

Quanto à avaliação de excelência o maior destaque vai para a necessidade de

reforço da liderança e de clarificação da estratégia.

Na área do marketing é notório o desconhecimento dos mercados, dos clientes e

dos concorrentes. Falta um plano e uma estratégia de marketing, para reforçar a

competitividade das empresas.

Page 72: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

72/75

IV.4-3- Caracterização das Acções a Empreender

Genericamente, como resultado do exercício de Benchmarking foram apresentadas,

como sugestões para um plano de melhorias, as seguintes propostas:

I) Avaliação Financeira

• Aumentar o VAB quer em valor absoluto, quer percentualmente ao Volume

de Negócios e ao número de trabalhadores;

• Reduzir Prazos Médios de Recebimentos face aos Prazos Médios de

Pagamentos;

• Aumentar o investimento, sobretudo em Formação e em Marketing.

II) Avaliação de Gestão

• Cumprir os Prazos de Entrega e evitar ou, no mínimo reduzir, as

Reclamações de Clientes;

• Aumentar os níveis de formação;

• Reforçar a motivação das pessoas visando diminuir o absentismo e a

sinistralidade.

III) Avaliação de Excelência

• Reforçar a liderança e a afirmação perceptível das políticas e estratégias

empresariais, implementar um maior envolvimento e um maior

reconhecimento de todas as pessoas;

• Reforçar a imagem / marca das empresas na envolvente social.

IV) Avaliação de Marketing

• Desenvolver uma estratégia de marketing e procurar eventuais alianças

estratégicas;

• Apostar num plano de marketing, em mais formação nesta área e num

maior conhecimento do mercado;

• Reforçar o desenvolvimento de novos produtos e parcerias;

Page 73: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

73/75

• Procurar conhecer melhor os fornecedores;

• Apostar num maior conhecimento dos clientes com vista a aumentar os seus

níveis de satisfação.

IV.4-4-Intenções Futuras

É cedo para avaliar da decisão de participar em futuros exercícios de

Benchmarking. A crise que está implantada é preocupação constante dos

empresários e só após a análise dos primeiros meses deste ano se alcançarão

novas reacções. Julgamos que só quando avançarmos para novo exercício, visando

avaliar como se saíram relativamente à crise e à concorrência, bem como as

reacções ás medidas que em cada caso forem sendo tomadas, se conseguirá apurar

o interesse real à adesão a novos exercícios de Benchmarking.

IV.4-5 – Resultados do Programa

É prematuro tirar conclusões muito elaboradas.

Os resultados de 2003 dirão também como é que as empresas reagiram

relativamente a 2002, num ano tão especialmente difícil quanto foi o 2003.

Visando divulgar a ferramenta BENCHMARKING e, por outro lado, as características

e performances de empresas aderentes (através do CNB Madeira Calado),

propusemos efectuar a presente Acção de Disseminação de Resultados:

1 – Criação no Site (www.madeiracalado.com) da MADEIRA CALADO – C. E. E.,

Lda. de um espaço “ BBP -BENCHMARKING E BOAS PRÁTICAS”;

2- Criação e distribuição de um CD-Rom sobre o BBP, as empresas aderentes,

(através do CNB Madeira Calado), suas características e performances, bem como,

dos “Estudos de Caso”;

3- Seminário a promover na Região de Leiria (Vieira de Leiria – Concelho da

Marinha Grande) aberto a empresas participantes, ou não, no BBP, conhecedoras

ou não do BENCHMARKING; de vários sectores e áreas de actividade (Indústria

Page 74: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

74/75

Extractiva e Transformadora, Comércio, Trading e Serviços) a particulares e a

estudantes das áreas de Gestão.

IV.4.6 – Observações

Estamos todos em aprendizagem (aliás, sempre!) sobretudo neste início de

caminho da utilização do Benchmarking como ferramenta de trabalho na gestão das

empresas portuguesas.

É necessário, imprescindível mesmo, divulgar o conceito, os métodos e os

resultados de forma a sensibilizar os empresários para a necessidade e a vantagem

da utilização da ferramenta, por um lado, e para a “injustificação absoluta”, para o

medo e “tacanhez” usuais na revelação (com os devidos cuidados) dos seus dados

e elementos e na comparação com outros.

É importante proceder a uma série de seminários, sessões de esclarecimento,

material de divulgação (papel, CD, site) do Benchmarking, dos Estudos de Caso,

etc.

È interessante considerar o conceito de discriminação positiva das empresas que

passem a utilizar ferramentas actuais ao nível do Hardware, do Software, da

Internet, do Benchmarking, da Qualificação, em sede de análise de pedidos de

apoio de investimento e nas relações com a Administração Central.

IV.4.7 – Conclusões Finais

Desde logo convém referir e sem surpresas que as 3 empresas objecto de Estudo

de Caso revelam Boas Práticas semelhantes, ou seja, grande preocupação com:

A) Selecção dos Clientes e do Risco de Crédito;

B) Qualidade dos produtos, materiais e serviços e com a Segurança dos

Intervenientes (trabalhadores e utilizadores);

C) Política de Preços;

D) Motivação e Qualificação das Pessoas;

E) Cumprimento da Legislação;

F) Importação de Boas Práticas, adequação e optimização das mesmas à

realidade da empresa e, se possível, com a transferência, ou seja, a troca

com outros, dessas Boas Práticas;

Page 75: Benchmarking e Boas Práticas - madeiracalado.commadeiracalado.com/MadeiraCalado_BBP.pdf · Estudando de forma sistemática as melhores práticas empresariais, tácticas operacionais

75/75

G) Intervenção Social através do apoio a instituições locais ligadas à juventude

(fundamentalmente nos caso da Cannon Hygiene e, a ainda de Junaman).

Evidentemente todas elas são empresas de sucesso, sabendo todas que o sucesso,

porque efémero, exige o constante exercício de Boas Práticas .

Neste trabalho, inserido na Acção de Disseminação de Resultados, aproveitámos

para divulgar mais dois exemplos de Boas Práticas na divulgação do Benchmarking:

• Manual do CITEVE;

• Site e Folheto do IAPMEI.

As sementes que têm sido lançadas (exercícios de Benchmarking desenvolvidos nos

últimos anos), necessitam de ser “regadas”, “tratadas”, “mondadas”, i.e., não se

pode parar no esforço de incentivar (também e sem dúvida com apoios objectivos)

as que já participaram e outras a quem ainda não chegou o conceito ou estamos a

desperdiçar muito do esforço, do trabalho e dos recursos já investidos e

dispendidos.

Sobretudo relativamente ao IBP, o não apoiar, ao menos parcialmente em 2004,

uma nova “fornada” de empresas é matar a base de dados por não a alimentar, ou

seja, é deitar fora o que já se fez e atrasar por muitos anos o percurso já iniciado.

Estoril/ Vieira de Leiria, Junho / 2004

Madeira Calado, C.E.E., Lda

José Manuel Madeira Calado

(Sócio – Gerente/ CNB)