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• FUNDAMENTAÇÃO
LEGAL Os fundamentos legais que
iremos utilizar para nosso estudo
estão baseados na Constituição
Federal, na Lei de Responsabilidade
fiscal e na Lei eleitoral.
• FUNDAMENTAÇÃO
LEGAL “CF, Art. 37. A administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos
brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim
como aos estrangeiros, na forma da lei.”
• FUNDAMENTAÇÃO
LEGAL “CF, Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do
Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos
arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da
União, especialmente sobre: (...)
X - criação, transformação e extinção de cargos, empregos e
funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b;”
• FUNDAMENTAÇÃO
LEGAL A ressalva que a Lei Maior apresenta ao art. 84, VI, b, está
relacionada com a extinção de funções ou cargos públicos, quando
vagos, o que pode ocorrer mediante decreto e não necessariamente por
lei. Também compete privativamente ao Chefe do Executivo prover e
extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei (CF, 84, XXV),
cabendo-lhe iniciar o processo legislativo que diga respeito aos
servidores públicos do Poder Executivo, em qualquer das esferas de
governo:
“CF, Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a
qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado
Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao
Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-
Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos
nesta Constituição.
• FUNDAMENTAÇÃO
LEGAL § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as
leis que:
I – (...)
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na
administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração”.
(grifou-se)
• FUNDAMENTAÇÃO
LEGAL Quanto aos cargos, empregos e funções públicas do poder
legislativo, observada a independência dos poderes (CF, 2º), cabe à
Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, às Assembléias
Legislativas e às Câmaras dos Vereadores, conforme preceitua a CF,
51, IV e 52 XIII a competência para atuação, o que deve ocorrer na
forma de resolução, exceto quanto aos vencimentos, que devem ocorrer
na forma de lei. No Poder Judiciário, observado o disposto no art. 169
da CF, dependem de lei de iniciativa privativa do STF, dos Tribunais
Superiores e dos Tribunais de Justiça, conforme CF, 96, II, b.
• FUNDAMENTAÇÃO
LEGAL Quanto aos cargos, empregos e funções públicas do poder
legislativo, observada a independência dos poderes (CF, 2º), cabe à
Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, às Assembléias
Legislativas e às Câmaras dos Vereadores, conforme preceitua a CF,
51, IV e 52 XIII a competência para atuação, o que deve ocorrer na
forma de resolução, exceto quanto aos vencimentos, que devem ocorrer
na forma de lei. No Poder Judiciário, observado o disposto no art. 169
da CF, dependem de lei de iniciativa privativa do STF, dos Tribunais
Superiores e dos Tribunais de Justiça, conforme CF, 96, II, b.
• FUNDAMENTAÇÃO
LEGAL Além da elaboração da lei que cria o cargo, emprego ou função
pública, é necessário que haja prévia previsão orçamentária e que
efetivamente exista a necessidade de atendimento de determinada
atividade, uma vez que o pagamento dos vencimentos ocorre com
verbas públicas, ou seja, com o dinheiro que é (era) de todos. Tal
pagamento pelos serviços prestados será custeada pelos cofres
públicos, cujo desembolso financeiro somente ocorre mediante
aprovação do respectivo orçamento por parte do Poder Legislativo,
orçamento este constante de lei e com previsão das receitas e
despesas.
CONCEITO DE DESPESA COM PESSOAL
Conforme dispõe o Art. 18, §1°, da Lei Complementar 101/2000 a
despesa total com pessoal é:
“O somatório dos gastos do ente da federação com os ativos, os
inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos funções
ou empregos, cívis, militares e de membros de poder, com quaisquer
espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e
variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões,
inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de
qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições
recolhidas pelo ente às entidades de previdências”.
CONCEITO DE DESPESA COM PESSOAL
Despesa com pessoal são
todos os gastos efetivados,
direta ou indiretamente, com
mão de obra.
ITENS DA DESPESA COM PESSOAL
Os ativos incluem os possuidores de
mandatos eletivos, cargos, empregos e
funções públicas, sejam elas civis ou
militares. O conceito de pessoal ativo é
lato e congrega os agentes políticos que
exerce cargos temporal, os servidores
temporários e os titulares de cargos
efetivos.”
ITENS DA DESPESA COM PESSOAL
Os inativos compreende os
aposentados e pensionistas que
também fazem parte dos gastos totais
com pessoal.
ITENS DA DESPESA COM PESSOAL
Os encargos Sociais e
Contribuições recolhidas pelo Ente
às Entidades de Previdência também,
fazem parte do montante da despesa
total com pessoal, entendida como
todos os encargos trabalhistas e
previdenciários que são obrigação do
ente federativo recolher ao Regime
Geral de Previdência Social.
ITENS DA DESPESA COM PESSOAL
Além do casos mencionandos, que contribuem
para a formação da despesa com pessoal, inclui
ainda a este rol de despesas, as Decisões Judiciais
em que a Lei complementar 101/2000 no Art. 19, §
2° legisla da seguinte forma, “ observado o
dispositivo no IV do § 1°, as despesas com pessoal
decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas
no limite do respectivo Poder ou órgão referido no
Art. 20.”
Estrutura Administrativa e Quadro de
pessoal
Na organização administrativa do Estado, há a
divisão estrutural entre entes da Administração
Direta e entes da Administração Indireta. Os entes
da Administração Direta compreendem as pessoas
jurídicas políticas: União, Estados, Distrito Federal
e Municípios
Estrutura Administrativa e Quadro de
pessoal
Os entes da Administração Indireta são constituídos por
descentralização por serviços, em que o Poder Público cria
ou autoriza a criação por meio de lei de pessoa jurídica de
direito público ou privado e a ele atribui a titularidade e a
execução de determinado serviço público, conforme
sistemática do art. 37, XIX, da Constituição.
Integram a Administração Indireta: as autarquias, as
fundações, as sociedades de economia mista, as empresas
públicas e mais recentemente as associações públicas
constituídas pelos consórcios públicos, conforme tratamento
dado pela Lei nᵒ 11.107/2005.
Estrutura Administrativa e Quadro de
pessoal
Os entes da Administração Indireta são constituídos por
descentralização por serviços, em que o Poder Público cria
ou autoriza a criação por meio de lei de pessoa jurídica de
direito público ou privado e a ele atribui a titularidade e a
execução de determinado serviço público, conforme
sistemática do art. 37, XIX, da Constituição.
Integram a Administração Indireta: as autarquias, as
fundações, as sociedades de economia mista, as empresas
públicas e mais recentemente as associações públicas
constituídas pelos consórcios públicos, conforme tratamento
dado pela Lei nᵒ 11.107/2005.
Estrutura Administrativa e Quadro de
pessoal
Cada entidade pública independendo de
ser da Administração Direta ou Indireta, para
ter execução orçamentária deve possuir
Estrutura Administrativa, regulamentada por
Lei. Ficando o gestor limitado a dispor o
orçamento e sua execução obdecendo a
referida estrutura estabelecida em lei.
Estrutura Administrativa e Quadro de
pessoal
Quanto ao plano de cargos e salários de
cada entidade, deve-se atentar para que o
mesmo sempre esteja se adaptando as
funções públicas da entidade. O fato de
determinado cargo não existir no plano,
sendo uma função essencial para o bom
andamento da administração, não quer dizer
que não contará como gastos com pessoal a
sua terceirização e ainda quanto possíveis
penalidades como por exemplo o pré julgado
6 do TCEPR
O PREENCHIMENTO DE CARGOS E
FUNÇÕES
Os servidores públicos podem ser:
1) Estatutários (Funcionários Públicos) –
possuem CARGOS
2) Empregados Públicos (celetistas) - possuem
EMPREGOS
3) Servidores Temporários - possuem FUNÇÃO
O PREENCHIMENTO DE CARGOS E
FUNÇÕES
Os servidores públicos podem ser:
1) Estatutários (Funcionários Públicos) –
possuem CARGOS
2) Empregados Públicos (celetistas) - possuem
EMPREGOS
3) Servidores Temporários - possuem FUNÇÃO
O PREENCHIMENTO DE CARGOS E
FUNÇÕES
Servidor público em sentido amplo são
todos os agentes públicos que se vinculam à
Administração Pública, direta e indireta, do
Estado, sob regime jurídico (a) estatutário
regular, geral ou peculiar, ou (b) administrativo
especial, ou (c) celetista (regido pela
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT), de
natureza profissional e empregatícia
O PREENCHIMENTO DE CARGOS E
FUNÇÕES
Cargo público, nos exatos termos da lei,
refere-se ao “conjunto de atribuições e
responsabilidades previstas na estrutura
organizacional que devem ser cometidas a
um servidor”, sendo que “Os cargos públicos,
acessíveis a todos os brasileiros, são criados
por lei, com denominação própria e
vencimento pago pelos cofres públicos, para
provimento em caráter efetivo ou em
comissão.”
O PREENCHIMENTO DE CARGOS E
FUNÇÕES
Cargo em comissão é o que só admite provimento
em caráter provisório. São declarados em lei de livre
nomeação (sem concurso público) e exoneração
(art. 37, II), destinando-se apenas às atribuições de
direção, chefia e assessoramento (CF, art. 37, V). A
instituição de tais cargos é permanente, mas seu
desempenho é sempre precário, pois quem os
exerce não adquire direito à continuidade na função,
mesmo porque a exerce por confiança do superior
hierárquico; daí a livre nomeação e exoneração.
O PREENCHIMENTO DE CARGOS E
FUNÇÕES
IMPORTANTE
CARGO EM COMISSÃO NÃO PODE EM
HIPOTESE ALGUMA RECEBER QUALQUER
VANTAGEM ALÉM DO SALÁRIO ESTIPULADO NA
LEI DO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS.
O PREENCHIMENTO DE CARGOS E
FUNÇÕES
OS CARGOS COMISSIONADOS RECEBEM
VERBA ÚNICA, OU SEJA O VALOR
DETERMINADO NA LEI DOS CARGOS
COMISSIONADOS OU PLANO DE CARGOS E
SALÁRIOS DO MUNICÍPIO, NÃO PODENDO
PERCEBER QUALQUER TIPO DE
GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO, TIDE DENTRE
OUTRAS.
O CARGO COMISSIONADO TAMBÉM NÃO PODE
RECEBER HORAS EXTRAS
TEM DIREITO A DÉCIMO TERCEIRO E FÉRIAS.
O PREENCHIMENTO DE CARGOS E
FUNÇÕES
IMPORTANTE
NÃO CONFUNDIR CARGO EM COMISSÃO COM
CARGO COMISSIONADO
DIFERENTE DE CARGO EM COMISSÃO.
SÓ PODE RECEBER GRATIFICAÇÃO SERVIDOR
EFETIVO NOMEADO CARGO EM
COMISSIONADO
Funções gratificadas são aquelas destinadas a
servidores de carreira que ficam encarregados de
chefiar um setor um grupo de servidores (paga-se
um adicional ao salário normal).
O PREENCHIMENTO DE CARGOS E
FUNÇÕES
Emprego público é aquele que tem como titular
não alguém que ocupa cargo, mas sim emprego na
Administração direta e indireta, sujeitos ao regime
jurídico da CLT, daí serem chamados também de
celetistas.
Servidor público em caráter temporário ocupará
emprego público, desde que as atribuições do cargo
não sejam de natureza burocrática e permanente,
na forma da CF, 37, IX e Lei 8745/93
• INTRODUTÓRIO
2016 - último ano de mandato municipal. Um ano que prevê
uma série de ações para os gestores municipais de todas as instâncias
de governo, para os que formam o executivo, o legislativo e o corpo
técnico das administrações municipais.
O último ano do mandato dos prefeitos, vice-prefeitos e
vereadores exige atenção redobrada. É necessário adotar as
providências específicas de final de mandato, previstas na Lei de
Responsabilidade Fiscal, cumprir os prazos para fixação de subsídios
dos agentes políticos municipais e, acima de tudo, observar as condutas
proibidas pela Lei eleitoral.
• INTRODUTÓRIO
A Lei Complementar 101/2000 — Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF) — estabelece diversas vedações nos dois últimos
quadrimestres do mandato (últimos oito meses), com o objetivo de
ampliar a preservação do pleno equilíbrio das contas públicas. A não
observância das regras poderá prejudicar a comunidade e determinar
sanções aos prefeitos, inclusive no âmbito penal.
• INTRODUTÓRIO
Nosso estudo será pautado nos seguintes artigos da LRF
Art. 20, LRF – LIMITES DE GASTO COM PESSOAL
Art. 23, LRF – AJUSTE DA DESPESA COM PESSOAL
Art. 21,§ único–ATO QUE RESULTE AUMENTO DE DESPESA COM
PESSOAL
LIMITE DA DESPESA COM PESSOAL
Antes da Lei Complementar n° 101/2000, os
gestores públicos, apontavam entre as despesas
todas as ações que entendiam ser necessárias
para depois ajustar a receita com os gastos, desta
forma, percorriam o caminho inverso da ordem
natural dos fatos. Assim, o orçamento público
apresentava desequilíbrio exorbitante confrontando
o que era previsto arrecadar com a fixação dos
gastos públicos.
LIMITE DA DESPESA COM PESSOAL
Com o advento da LRF este cenário sofre
alterações bruscas. Esta Lei passa a impor a ação
planejada, firmando a real utilidade da elaboração
das peças orçamentárias, exigindo a execução e
controle a risca do que foi orçado.
LIMITE DA DESPESA COM PESSOAL
Com relação ao Limite com Despesa com Pessoal
a Constituição Federal- CF de 1988 no Art. 169
trata sobre o assunto, onde diz: “a despesa com
pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios não poderá
exceder os limites estabelecidos em lei
complementar”. A Lei Complementar 101/2000 vem
preencher a lacuna deixada pela Constituição
Federal regulamentando o Art. 169 CF, adotando
como parâmetro
LIMITE DA DESPESA COM PESSOAL
Receita Corrente Liquida é o somatório das
receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais,
industriais, agropecuárias, de serviços,
transferências correntes e outras receitas também
correntes, deduzindo o valor do FUNDEB.
LIMITE DA DESPESA COM PESSOAL
Com a crise financeira, no primeiro trimestre de
2016 os municípios tiveram uma queda na receita
corrente liquida da ordem de 12%
O que isso impacta no setor de RH?
LIMITE DA DESPESA COM PESSOAL
A LRF estabelece três limites distintos referentes à
Despesa com Pessoal, da seguinte forma: Limite
Máximo, oscila de acordo com o ente ou órgão;
Limite Prudencial, corresponde a 95% do valor do
Limite Máximo; e o Limite Pré Prudencial, que
corresponde a 90% do Limite Máximo.
LIMITE DA DESPESA COM PESSOAL
Despesa com Pessoal não poderá ultrapassar o
valor máximo de 60% da receita corrente líquida
estabelecido no Art. 19 da LRF. E o Art. 20 da
mesma lei discrimina o rateio deste percentual com
os entes da esfera municipal da seguinte maneira:
• Poder Legislativo e Tribunais de Contas – 6%
• Poder Executivo – 54%.
ALERTA DO TCE
Os municípios são alertados pelo Tribunal para que
adequem seus gastos e suas despesas com pessoal não
alcancem o limite de 54% da RCL. Nos municípios onde
isso ocorre, a Constituição Federal estabelece (parágrafos
3º e 4º do artigo 169) que o poder Executivo deverá reduzir
em, pelo menos, 20% os gastos com comissionados e
funções de confiança.
Caso não seja suficiente para voltar ao limite, o município
deverá exonerar os servidores não estáveis. Se, ainda
assim, persistir a extrapolação, servidores estáveis deverão
ser exonerados. Nesse caso, o gestor terá dois
quadrimestres para eliminar o excedente, sendo um terço
no primeiro, adotando as medidas constitucionais.
REDUÇÃO DO EXCESSO
A LRF é categórica com relação ao cumprimento do limite e
deixa claro isso no Art. 23, onde diz que, o administrador
público quando ultrapassar o limite estabelecido deverá
eliminá-lo nos dois quadrimestres seguintes, podendo
realizar em duas etapas sendo pelo menos um terço no
primeiro quadrimestre.
Isto quer dizer que o gestor público deverá tomar medidas
de redução de despesa com pessoal. Que poderá ser desde
redução da remuneração dos cargos de confiança que
poderá chegar a 20%, extinção de cargo e função ou
redução dos valores atribuídos a eles e até o desligamento
dos servidores efetivos.
SANÇÕES E PENALIZAÇÕES
O art. 22 da Lei complementar 101/2000 expõe uma série de medidas
restritivas, quando afetado o texto dos Art. 19 e 20 da mesma lei, ambos
se referem à fixação de limites com gastos com pessoal. As vedações
do Art. 22 serão transcritas abaixo:
I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de
remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial
ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão prevista no
inciso X do art. 37 da Constituição; II - criação de cargo, emprego ou
função III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de
despesa; IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de
pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de
aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação,
saúde e segurança; V - contratação de hora extra, salvo no caso do
disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição e as situações
previstas na lei de diretrizes orçamentárias. (Art. 22, LRF).
RESPONSABILIZAÇÕES LRF
O não cumprimento das regras estabelecidas na Lei de
Responsabilidade Fiscal sujeita o titular do Poder ou órgão a
punições que poderão ser:
1. impedimento da entidade para o recebimento de transferências
voluntárias;
2. proibição de contratação de operações de crédito e de
obtenção de garantias para a sua contratação;
3. pagamento de multa com recursos próprios (podendo chegar a
30% dos vencimentos anuais) do agente que lhe der causa;
4. inabilitação para o exercício da função pública por um período
de até cinco anos;
5. perda do cargo público;
6. cassação de mandato; e
7. prisão, detenção ou reclusão.
SANÇÕES E PENALIZAÇÕES
Mas antes de necessitar aplicar estas
vedações o Tribunal de Contas, conforme o Art. 59,
§ 1°, II da Lei Complementar n° 101/2000, deverá
ter remetido um ato de alerta endereçado para o
Poder ou Órgão constando que o total da despesa
com pessoal ultrapassou o Limite Pré Prudencial.
ÚLTIMO ANO DE MANDATO E A LRF
Art 21 -LRF
• "Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte
aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e
oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do
respectivo Poder ou órgão referido no art. 20."
•Portanto, não apenas fica vedado o pagamento de majoração de despesas com pessoal, mas veda-se a prática do ato em si, do qual resulte nesse aumento.
ÚLTIMO ANO DE MANDATO E A LRF
Nos derradeiros cento e oitenta dias do
mandato, 5 de julho a 31 de dezembro, os
Chefes de Poder não podem determinar atos
que aumentem a despesa laboral, a que
alcança salários, aposentadorias, pensões,
obrigações patronais, horas extras e
indenizações trabalhistas.
ÚLTIMO ANO DE MANDATO E A LRF
• EXCEÇÕES:
• a. Não alcança os aumentos originários de vantagens pessoais, tais como a progressão na carreira, com previsão legal; anuênios; triênios; quinquênios e salário-família;
• b. Não veda o abono concedido aos profissionais do ensino básico para que se atenda à Emenda Constitucional nº 53/2007, que destina 60% do FUNDEB para os profissionais da educação básica;
ULTIMO ANO DE MANDATO LIMITE DE GASTOS COM PESSOAL
Se a despesa total com pessoal no 1o
quadrimestre do último ano do mandato dos
Prefeitos e dos Presidentes de Câmaras
ultrapassar o limite de 54% (cinqüenta e
quatro por cento) para o Poder executivo e
6% (seis por cento) para o Poder
Legislativo, o município não pode receber
transferências voluntárias, contratar
operações de crédito ou obter garantia de
outro ente (art. 23, § 4o, da Lei de
Responsabilidade Fiscal).
PRAZOS DA LRF
Dos itens que estamos tratando deve-se atentar para os prazos
referentes a cada um dos artigos:
1. Limites de gastos com pessoal – Durante todo o exercício (art
23, iniciso 4)
2. Aumento de despesas com pessoal – 180 dias antes do
término do mandato.
TERCEIRIZAÇÃO DE PESSOAL
“Art. 18.
(...)
§ 1º Os valores dos contratos de terceirização de
mão-de-obra que se referem à substituição de
servidores e empregados públicos serão
contabilizados como “Outras Despesas de
Pessoal”.” .
TERCEIRIZAÇÃO DE PESSOAL
- objeto
- economicidade
- subordinação
- licitação
- garantias de execução
- acompanhamento do contrato
- no pagamento
- tipos de serviços
- cooperativas de mão-de-obra, ou Oscips
- terceirização de advogados e contadores
FIXAÇÃO DE SUBSÍDIOS PARA PRÓXIMA LEGISLATURA
• “Na IN 72, o TCE/PR instruiu por exemplo,
sobre o tempo para a fixação dos subsídios dos
Vereadores, definindo assim: “Art. 13. A
fixação do subsídio dos Agentes Políticos do
Poder Legislativo condiciona-se aos
princípios da anterioridade e inalterabilidade,
sendo considerado para tanto que a
promulgação e a publicação do Ato legal na
imprensa Oficial do Município deverão ser
efetivadas antes da data da realização das
eleições, ou no prazo definido pela Lei
Orgânica do Município, se este não for
posterior às eleições municipais, vedada
refixação posterior.”
FIXAÇÃO DE SUBSÍDIOS PARA PRÓXIMA LEGISLATURA
O ato legal para a fixação dos subsídios pode ser
tanto a Resolução quanto o Decreto Legislativo ;
Sobre o teto remuneratório, o TCE/PR apontou
pela IN 72/2012, no art. 6º, que para o cargo de
Prefeito, deverá ser observado o limite inciso XI
do art. 37 da CF (subsídios dos ministros do
STF). Mas que aos Vereadores, ampliam-se os
limites máximos, por ordem constitucional e da
LRF, devendo-se obedecer outras regras, quais
sejam: a) subsídios do Prefeito (art. 37, XI, da
CF) b) valor do duodécimo (Art. 29-A da CF)
FIXAÇÃO DE SUBSÍDIOS PARA PRÓXIMA LEGISLATURA
PORÉM AO ELABORAR A FIXAÇÃO DOS
SUBSIDIOS DEVE SE ATENTAR AOS LIMITES
DISPOSTOS NOS ARTIGOS 19 E 20 DA LRF:
54% EXECUTIVO
6% LEGISLATIVO
MUITO CUIDADO TAMBÉM COM O 70% DO
VALOR DO DUODÉCIMO PARA SUBSÍDIOS
DE VEREADORES.