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BCretém440milcédulasdereais falsasNÚMEROS ||| PARCIAIS

De Brasília

Em um mundo de transaçõesfinanceiras cada vez mais di-gitais, quase 440 mil cédulasde reais falsificadas ainda fo-

ram retidas pelo Banco Cen-tral no ano passado. A quan-tidade representa o equiva-

lente a R$ 27,7 milhões deum dinheiro que, na verda-de, não vale nada.

O número de 2019 — ain-da parcial — representa umaqueda de 21,2% em relaçãoao verificado em 2018, quan-do 557,5 mil cédulas foramretidas pelo BC.

Conforme a instituição, asestatísticas referentes a 2019ainda não estão consolida-das, porque há uma defasa-gem entre a apreensão da cé-dula, o encaminhamento à

autoridade monetária e o exa-me de autenticidade. Assim,o número final do ano passa-do somente estará disponívelao longo do primeiro semes-tre de 2020.

De acordo com a autorida-de monetária, as cédulasidentificadas como falsas po-dem ter três origens. Primei-ro, elas podem ter sido identi-ficadas pelos bancos comosuspeitas, em operações compessoas físicas e empresas, eencaminhadas para exame

no BC. Em segundo lugar,elas podem ter sido identifica-das como falsas nos depósi-tos dos próprios bancos. Porúltimo, as cédulas podem tersido retidas por órgãos poli-ciais em operações diversas.

Entre as notas mais falsifi-cadas em 2019 estão as comvalores maiores, como ocor-re tradicionalmente. A cam-peã é a nota de R$ 100,00 dasegunda família do real,com aproximadamente 175mil falsificações. Já as notas

de R$ 50,00, da segunda fa-mília, somaram perto de 68mil falsificações. Essa segun-da família de notas do realfoi lançada em 2010.

A maior parte das notasem circulação hoje é justa-mente desta família, e nãoda primeira família do real,que surgiu em 1994. Apesarde não serem mais produzi-das, as cédulas da primeirafamília seguem em circula-ção e podem ser aceitasnormalmente.

Os dados parciais do BCmostram que o Estado deSão Paulo apresentou omaior índice de notas falsifi-cadas. No ano passado, 149,2mil cédulas foram apreendi-das pela autoridade monetá-ria, o que corresponde a 34%do total. Na sequência apare-cem Minas Gerais, com 56,3mil cédulas falsificadas (13%do total), Rio de Janeiro, com39.5 mil unidades (9%) e RioGrande do Sul, com 28,6 mil(7%). (Estadão Conteúdo)

LICENÇA ||| AMBIENTAL

De São Paulo

O presidente do Superior Tribu-nal de Justiça (STJ), ministroJoão Otávio de Noronha, defe-riu um pedido de tutela provisó-ria para suspender a cobrançade multa de R$ 30 milhões apli-cada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente e dos RecursosNaturais Renováveis (Ibama) àPetrobras por suposta operaçãonas plataformas de petróleosem licença ambiental.

O ministro também deter-minou a retirada do nome daestatal dos registros do Ca-dastro Informativo de Crédi-tos não Quitados do Setor Pú-blico Federal até que o tribu-nal julgue o mérito do recur-so contra a multa. As informa-ções foram divulgadas pelaAssessoria de Imprensa daCorte.

Segundo os autos do pro-cesso, a Petrobras foi multa-da na década de 1990 por su-postamente operar platafor-mas de petróleo sem a devi-da licença ambiental. A esta-tal ingressou com ação anula-tória, alegando que a situa-ção foi corrigida após a edi-ção de uma medida provisó-ria e a assinatura de um ter-mo de compromisso com oIbama. A ação foi rejeitada, eo caso chegou ao STJ.

O recurso da empresa foidistribuído ao ministro Bene-dito Gonçalves na PrimeiraTurma. No dia 14 de janeiro,após ter seu nome inscritono Cadin pelo Ibama, a Petro-bras entrou com o pedido detutela provisória alegandoque, caso não fosse deferidaa medida, estaria impossibili-tada de assinar novos contra-tos de concessão. No pedidode tutela, a estatal ofereceuum seguro-garantia no valorda multa com o acréscimodos encargos da execução.

Após analisar o caso, Noro-nha concedeu a tutela provi-sória para "suspender a exigi-bilidade dos créditos discuti-dos no processo, até o trânsi-to em julgado da decisão quevier a ser proferida ou até en-quanto estiver vigente a ga-rantia ofertada". O ministrodeterminou ainda que o Iba-ma exclua o nome da Petro-bras dos registros do Cadin,no prazo de 24 horas, sob pe-na de multa diária de R$ 100mil.

Ao proferir a decisão, opresidente do STJ pontuouque o risco na demora é ma-nifesto nos autos, já que a Pe-trobras venceu recentementeleilões de campos de petró-leo na Bacia de Campos e es-tá prestes a assinar os respec-tivos contratos de concessão.

"Porém, se não tiver seunome 'limpo' nos registrosdo Cadin, será obstada de fa-zê-lo, suportando, conse-quentemente, grande prejuí-zo, pois será privada da explo-ração de recursos naturais di-retamente afetos a suas ativi-dades fim", explicou o minis-tro.Noronha destacou a "boaintenção" da estatal, que sedispôs a apresentar um segu-ro-garantia enquanto o méri-to não é julgado. (EC)

STJ suspendemulta de R$ 30mi aplicada àPetrobras

São Paulo é o estadocom o maior númerode falsificações

Quantidade apreendida em 2019 representa o equivalente a R$ 27,7 milhões, mas não vale nada

CORREIO POPULAR A15ECONOMIACampinas, sábado, 25 de janeiro de 2020

A15