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Boletim do Agronegócio novembro/2011 Universidade Estadual de Maringá – Campus Umuarama [email protected] 02 EXPECTATIVAS PARA SAFRA DE GRÃOS 2011/2012 O Brasil é hoje o segundo maior produtor e exportador mundial de soja, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, e com relação ao milho, somos o terceiro maior produtor mundial. Veja o que se espera para safra 2011/2012 "Quem se baseia apenas nos preços de hoje e investe sem ter experiência no negocio pode quebrar a cara”. Clovis Cortezia – cotonicultor E mais... entrevista com Eng. Agrônomo Joaquim A. Rampim da Copagril falando sobre as principais pragas e doenças da soja e do milho. Pág.03. 05 Após três anos em queda a área plantada com milho no país, volta a crescer. A demanda do mercado interno em 2011 cresceu cerca de 6% em relação ao ano passado, e a área plantada será 9,1% maior, cobrindo uma área estimada de 8,2 milhões de hectares 06 Investir em terras americanas está se tornando um bom negócio Com a disparada das commodities agrícolas, comprar terras tornou-se um dos melhores investimentos nos Estados Unidos 07 Análise da Infraestrutura Logística Brasileira Em 2007 a CNT, elaborou um plano de logística, propondo uma integração dos sistemas modais, o mesmo sugere que se reduza o desequilíbrio existente entre a baixa densidade de ferrovias e hidrovias, se compararmos com as rodovias. Com a implantação desse plano, se espera uma redução no preço do frete e maior agilidade no sistema. O mercado da cachaça nobre A cachaça é considerada hoje uma bebida sofisticada, é vendida a preços altos em todo o mundo e ganha adeptos entre consumidores para os quais a qualidade e a origem são essenciais. Pág.16

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BBBB oletim do AAAA gronegócio novembro/2011

Universidade Estadual de Maringá – Campus Umuarama [email protected]

02 EXPECTATIVAS PARA SAFRA DE GRÃOS 2011/2012 O Brasil é hoje o segundo maior produtor e exportador mundial de soja, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, e com relação ao milho, somos o terceiro maior produtor

mundial. Veja o que se espera para safra 2011/2012

"Q uem se baseia apenas nos

preços de hoje e investe sem

ter experiência no negocio

pode quebrar a cara”. C lov is

Cortezia – cotonicu ltor

E mais... entrevista com Eng. Agrônomo Joaquim A. Rampim da Copagril falando sobre as principais pragas e doenças da soja e do milho. Pág.03.

05 Após três anos em queda a área plantada com milho no país, volta a crescer.

A demanda do mercado interno em 2011 cresceu cerca de 6% em relação ao ano passado, e a área plantada será 9,1% maior, cobrindo uma área estimada de 8,2 milhões de hectares

06 Investir em terras americanas está se tornando um bom

negócio Com a disparada das

commodities agrícolas, comprar terras tornou-se um dos melhores investimentos

nos Estados Unidos

07 Análise da Infraestrutura Logística Brasileira Em 2007 a CNT, elaborou um plano de logística, propondo uma integração dos sistemas modais, o mesmo sugere que se reduza o desequilíbrio existente entre a baixa densidade de ferrovias e hidrovias, se compararmos com as rodovias. Com a implantação desse plano, se espera uma redução no preço do frete e maior agilidade no sistema.

O mercado da cachaça nobre

A cachaça é considerada hoje uma bebida sofisticada, é vendida a preços altos em todo o mundo e ganha adeptos entre consumidores para os quais a qualidade e a origem são essenciais. Pág.16

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O Brasil é hoje o segundo maior produtor

e exportador mundial de soja, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, e com relação ao milho, somos o terceiro maior produtor mundial.

Na safra passada (2010/2011) a área plantada em soja foi estimada em 24,17 milhões de hectares, contra 13,107 milhões de hectares cultivados em milho, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento -CONAB (2011).

Já para a safra atual, segundo o primeiro levantamento do acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos 2011/2012, divulgado no dia oito de outubro pela CONAB, existe uma previsão de aumento de até 500 mil ha na área plantada com a cultura do milho. Fato esse que se deve aos bons preços de mercado do grão. Com relação à soja, têm-se expectativas de crescimento de 2% a 3,5% na área plantada com a cultura no país.

A previsão de aumento em área plantada com as duas culturas se deve a expectativa do aumento da área agricultável do país em aproximadamente um milhão e meio de hectares, sendo a região sul responsável pelo cultivo de aproximadamente 36% da área agricultável de hoje, com participação de 42% na produção agrícola nacional.

O Centro de Inteligência do Milho, da EMBRAPA, afirma que o estado do Paraná possui expectativa de crescimento de 15% na área de milho, enquanto para a soja se espera um recuo de 1% em abrangência de área. Em contraste, nos dados apresentados pela CONAB, para a região Sul, observa-se desde uma redução de 0,2% a um crescimento de

1,6% no plantio da soja. Segundo esta companhia, a expectativa de redução do plantio da soja nos estados do sul se deve principalmente à opção do produtor em cultivar o milho, pela maior demanda desse na alimentação animal, onde se destacam a avicultura e suinocultura.

Na região de Umuarama, não é muito comum o cultivo de milho e soja, portanto para uma melhor ideia da abrangência das variações na safra a nível regional, o Engenheiro Agrônomo da Cooperativa Agroindustrial - COPAGRIL, Joaquim A. Rampim, informou que no município de Guaíra, existem cerca de 39 mil hectares agricultáveis, e que na safra 2011/2012, 72% esta sendo cultivado com soja

e 13% com milho, os outros 15% são ocupados pela mandioca e outras culturas. Comparando esses dados com os da

safra 2010/2011observa-se

que, em Guaíra, na cultura da soja, ocorreu uma diminuição da área plantada em 3%,

área que passou a ser ocupada pelo milho. Em relação à produção do município, segundo Rampim, estima-se uma produtividade média de 50 sacas ha-1 de soja e 120 sacas ha-1 de milho. No caso, esta produtividade média vale inclusive para os municípios da região, como Assis Chateaubriand, Palotina e Terra Roxa, pois na fase do plantio as adubações são feitas no geral, visando este rendimento médio, apesar de serem observadas produtividades maiores e menores, dependendo muito da área. Somente no município de Guaíra, a produção de soja e milho deve ser de 84 e 36 mil toneladas, respectivamente.

EXPECTATIVAS PARA SAFRA DE GRÃOS 2011/2012

Autora Danielle Mattei Aluna 4ºano de Agronomia – Uem/Umuarama

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Principais pragas e doenças da cultura do

milho e da soja

Nesta reportagem o Eng. Agrônomo Joaquim A. Rampim da Copagril, comenta sobre as principais pragas e doenças de acordo

com as fases de desenvolvimento da planta Com relação à cultura da soja

Na fase de plântula ocorrem a lagarta rosca e o piolho de cobra, pragas estas que podem ser controladas pelo tratamento de semente, e se necessário pode ser efetuado o controle químico da lagarta rosca, a qual possui ataque mais severo em anos mais secos. No caso do piolho de cobra este também pode se alimentar das sementes, causando falhas de stand.

Na fase de desenvolvimento vegetativo e reprodutivo, são apontadas como principais pragas a lagarta da soja e a falsa medideira, que ocorrem ao longo de todo o ciclo da cultura e podem ser usados para o controle preventivo dessas, produtos fisiológicos, sendo que quando ocorre alta infestação de falsa medideira devem ser usados produtos de contato para efetuar o controle de população da praga.

A lagarta das vagens, a lagarta das maças e a broca da vagem atacam as vagens, podendo as duas primeiras consumir também a parte aérea da planta, a primeira ainda ataca os grãos e a segunda pode consumir o broto terminal da soja, o controle destas também é efetuado principalmente de forma química. Os ácaros ocorrem principalmente pelo uso de inseticidas, como piretróides, que eliminam seus inimigos naturais, propiciando o desenvolvimento de sua população, exigindo controle no caso de alta infestação.

Por fim, os percevejos sempre estão presentes, sendo que se destacam o percevejo marrom e o verde, dentre outros. Na ultima safra, estes trouxeram sérios prejuízos, e

para que novos prejuízos sejam evitados, seu controle sempre deve iniciar na fase de desenvolvimento reprodutivo, onde ocorrem os maiores danos e as maiores populações. Para o controle é

recomendada a utilização de inseticidas quando

forem observados 2 percevejos adultos por pano de batida, ou mais, devendo usar no estádio R1 produtos sistêmicos, de contato e ingestão, que não causem a morte de inimigos naturais, já entre R3 e R6 devem ser usados produtos de contato com ação imediata (de choque).

Quanto às principais doenças da soja, deve se ter muita atenção com as doenças ocasionadas por fungos, como a antracnose, o cancro da haste, o crestamento foliar (mancha púrpura), ferrugem e mancha alvo.

A incidência de antracnose vem aumentando a cada ano nas áreas de soja, sendo necessário seu controle preventivo com fungicidas a base de carbendazim. A primeira aplicação deve ser feita no início da floração e a segunda, quinze dias após a primeira. Caso exista uma alta infestação na região é necessária uma terceira aplicação. Para o melhor controle devem ser efetuados o tratamento de sementes e a rotação de culturas.

O crestamento foliar (mancha púrpura) é causado por um patógeno que pode ser

disseminado por sementes

contaminadas, sendo

necessária a realização

tratamento de sementes com fungicidas sistêmicos e de contato. A aplicação para controle da infestação é feita na parte aérea com fungicidas como benzimidazóis, triazóis e estrobirulinas.

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Eng. Agr. Joaquim A. Rampim Cooperativa Agroindustrial - COPAGRIL

A ferrugem tem severidade influenciada pelas condições climáticas, sendo necessárias 6

horas de molhamento foliar e temperaturas entre 18 a 26ºC, para que ocorra a infecção dos tecidos. O controle deve ser preventivo, usando estrobirulinas e triazóis. Normalmente são feitas duas aplicações em cultivares de ciclo precoce, a primeira no fechamento das linhas e a segunda de 15 a 20 dias depois, dependendo

das condições climáticas. Uso de cultivares mais precoces, plantio no inicio do período indicado e a eliminação de plantas voluntárias, que são hospedeiras alternativas, auxiliam na

redução de fonte de inoculo na área, o que reduz a severidade da ferrugem na lavoura. O cancro da haste é controlado pelo uso de cultivares resistentes, assim como a mancha alvo, que pode também ser controlada pelo uso de tratamento de sementes, rotação de cultas e controle químico. Podem ocorrer também doenças bacterianas como o crestamento e a pústula. Quando for verificada a ocorrência de nematoides nas áreas de produção de soja, como os nematoides de cisto (Heterodera glycines) e de galha (Meloidogyne spp.), o uso de cultivares resistentes, a rotação de culturas e o controle químico, por realização do tratamento de sementes com nematicidas, reduzem a severidade do ataque de tais patógenos, garantido melhores produtividades.

Com relação à cultura do milho:

As lagartas rosca e elasmo, os tripes e os percevejos (barriga verde, marrom e outros) são controlados inicialmente pelo uso de tratamento de sementes com inseticidas. Porém, quando forem observadas elevadas populações na área deve ser feito o controle químico.

Para a lagarta do cartucho e a elasmo, o controle genético pelas “tecnologias bt” (Yieldgar e Herculex) é eficiente, a lagarta rosca e a da espiga são bem controladas apenas quando presentes em baixas pressões populacionais, e com relação ao curuquerê dos capinzais, este não é controlado por essa tecnologia, exigindo que seu controle seja feito por aplicação de produtos químicos. No caso do uso de “tecnologia bt”, a aplicação química é recomendada apenas quando necessário, já no caso de uso de material genético convencional a época ideal para controle é ate o 3º instar.

O pulgão ataca mais severamente em climas com baixa umidade, poucos ventos e temperaturas em torno de 20ºC, sendo necessário seu controle químico. As principais doenças na cultura do milho são a ferrugem comum, a polysora e a tropical, a mancha de bipolaris, a cercosporiose, a mancha phaeosphaeria e a helmintosporiose.

O controle de doenças na cultura do milho é feito, no geral, apenas pela utilização de híbridos resistentes ou tolerantes, e devido ao

fato de existirem híbridos com altas produtividades porem suscetíveis a estas doenças iniciou-se nos últimos anos a aplicação do controle químico. Neste são utilizadas misturas comerciais de fungicidas, compostas por estrobirulinas e triazóis. A aplicação destas pode ser realizada no limite do trator e quando for realizar a aplicação terrestre deve ser feita no pré-pendoamento.

É importante lembrar que na escolha do método de controle e no momento da aplicação dos agroquímicos, para obter um eficiente controle de pragas e doenças é fundamental conhecê-las, para que o controle seja efetuado no momento exato e com máxima eficiência, tendo-se uma melhor relação custo e benefício do controle.

Por fim Rampim salienta, “é importante redobrar a atenção nas áreas de cultivo, principalmente com relação à resistência que as plantas daninhas têm apresentado em relação ao glifosato, tendo uma atenção especial no caso de ocorrência de buva e do capim amargoso”. Este último tende a um aumento de ocorrência, de modo a se tornar a principal planta daninha nas áreas de cultivo, fato que gera grande preocupação, pois no caso do capim amargoso, é necessária a utilização de produtos a base de clethodim para obter um controle eficiente de tal planta daninha, produtos esses que no geral custam o dobro do que o glifosato.

Autora Danielle Mattei

Aluna 4ºano de Agronomia – Uem/Umuarama

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Após três anos em queda a área plantada com milho no país, volta a crescer. De acordo com um levantamento realizado pela Céleres Consultoria, a demanda do mercado interno em 2011 cresceu cerca de 6% em relação ao ano passado, e a área plantada será 9,1% maior, cobrindo uma área estimada de 8,2 milhões de hectares.

A previsão é que seja produzido 36,2 milhões de toneladas no verão e 22 milhões de toneladas no inverno, com uma produtividade média de 4.300 kg por hectare.

O que surpreendeu Ricardo Guerra, diretor executivo das Sementes Guerra, foi uma antecipação dos agricultores do Mato Grosso na compra das

sementes para a safrinha de 2012. Para ele, os produtores buscam cada vez mais tecnologia para elevar sua produtividade.

Os estados que mais ampliam o cultivo de milho na safrinha de verão são: Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. No Paraná estima-se que a área plantada coma cultura

crescerá cerca de 20% em relação ao ano passado e 950 mil hectares serão cobertos com o cereal. Enquanto que o Rio Grande do Sul e Minas Gerais plantarão cada um, cerca de 1,1 milhões de hectare. Essa tendência também deve ocorrer na safrinha

de inverno para Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Contudo na Região Centro Oeste um fator que pode limiar a expansão do milho, é a falta de infraestrutura para o escoamento da produção.

Dentro os fatores que culminaram com o aumento da área plantada, estão o valorizado mercado internacional, uma demanda elevada por alimentos, sendo que as lavouras têm mais condições de se expandirem na América do Sul e no Leste Europeu. Porém de acordo com Paulo Sousa, diretor da área de grãos da Cargill lá a estrutura é

mais precária que a nossa. E para ele nos EUA o espaço para crescer é limitado, a China perde área agrícola para a urbanização e a Europa tem restrições aos transgênicos.

Ainda para a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), os países da América Latina, especialmente o Brasil serão os mais beneficiados na próxima década. Para a FAO, haverá uma redução no crescimento de área com soja no país e na Argentina, e ambos tendem a aumentar a produção de milho, com preços elevados até 2020. Fonte: Globo Rural.

A REVIRAVOLTA DO MILHO

A demanda do mercado interno em 2011 cresceu cerca de 6% em relação ao ano passado, e a área plantada será 9,1% maior, cobrindo uma área estimada de 8,2 milhões de hectares.

Autora Taís Santo Dadazio Aluna 4ºano de Agronomia – Uem/Umuarama

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Com a disparada das commodities agrícolas, comprar terras tornou-se um dos

melhores investimentos nos Estados Unidos Em meio à crise que atinge a maior

economia mundial, uma alternativa encontrada pelos americanos é a migração para o campo. Com o crescimento dos setores financeiros, de serviço e bancário os fazendeiros americanos pareciam uma espécie em extinção. Porém a alta no preço das commodities esta mudando essa tendência.

Enquanto o PIB (Produto Interno Bruto) americano cresceu apenas 1,9%, a renda agrícola cresceu 27% no último ano.

Sendo que os índices de desemprego nos Estados agrícolas são menores do que a média nacional. Por exemplo, em Nebraska essa taxa é de apenas 4,1%, ficando muito abaixo da média nacional (9,1%).

Dados mais recentes do Departamento de Agricultura americano de 2007 mostram que o número de fazendas aumentou 2,1 milhões, dados de 2002, para 2,2 milhões no ano de 2007. Fazendeiros que anteriormente haviam perdido suas terras com as crises anteriores, agora se alegram com a rentabilidade do setor.

Um exemplo disso é o fazendeiro Ken Woitaszewski, de Nebraska, que te um total de 200 hectares herdado do pai, ele e seus três

irmãos conseguiram salvar apenas 65 hectares, o restante foi perdido para o banco. Em tempos difíceis os irmãos precisavam trabalhar em fazendas vizinhas como empregados, e a fazenda era mantida da forma mais barata o possível.

Porém a partir da década de 90 Woitaszewsk aprendeu que não deveria ter dívidas e com os lucros conseguiu voltar a recomprar terras. Em 1990 foram 60 hectares, e nos últimos anos com a alta de preço das commodities, a família conseguiu comprar nada menos que 2.400 hectares. O valor da terra hoje é de US$ 25 milhões e seus lucros podem chegar a US$ 6 milhões.

A principal commoditie responsável por isso foi o milho, cuja cotação deparou nos últimos anos, devido a uma maior demanda internacional por proteínas e também pela produção do etanol.

Contudo o peso da agricultura na economia americana é pequeno demais para convencer as pessoas a irem para o campo. O setor agrícola nos EUA contribui com apenas 1% no PIB e, mesmo se inserirmos outras áreas ligadas à agricultura, como fertilizantes, sementes ou tratores, a participação não chega a 4%. Já o setor de serviços contribui com cerca de 70% na economia.

No Brasil, o preço das commodities também está subindo, contudo com a economia aquecida a comparação não e tão brilhante. No primeiro trimestre desse ano o PIB agropecuário cresceu 3,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Porém, abaixo dos 4,2% registrados em 2009. Mas a euforia nos preços é a mesma, o preço da terra subiu até mais do que em algumas regiões americanas. Fonte: Dinheiro Rural.

Investir em terras americanas está se tornando um bom negócio

Autora Taís Santo Dadazio Aluna 4ºano de Agronomia – Uem/Umuarama

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Em 2007, a Confederação Nacional

do Transporte (CNT), elaborou um plano de logística, propondo uma integração dos sistemas modais, o mesmo sugere que se reduza o desequilíbrio existente entre a baixa densidade de ferrovias e hidrovias, se compararmos com as rodovias. Com a implantação desse plano, se espera uma redução no preço do frete e maior agilidade no sistema.

Atualmente o custo logístico representa 20% do PIB, enquanto que na

Dinamarca esta em torno de 12,8% e nos Estados Unidos é ainda menor, cerca de 10, 5%.O transporte é o item de maior custo na logística, podendo chegar a 60%.

No total das mercadorias produzidas no Brasil, 58% é transportado em rodovias, apenas 25% em ferrovias e 17% em hidrovias. Já na Índia há um equilíbrio entre rodovias (50%) e ferrovias (50%).

Um estudo realizado por Geraldo Vianna, ex presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (ANTCL), mostra que o país é tanto deficiente em rodovias como em ferrovias. Ele ainda mostra que das 20 maiores econômicas do mundo, o Brasil esta em último no que se refere ao percentual de rodovias pavimentadas sobre o total de estradas existentes. A CNT alega que não existem condições para manter e nem mesmo para ampliar as rodovias somente com recursos tributários. Outro

estudo nos mostra que as estradas do Rio Grande do Sul, estão ultrapassadas, algumas com mais de 50 anos sem reforma, sem acostamento e sinalização, pontes estreitas e sem manutenção de taludes, podendo ocorrer desabamento.

O desenvolvimento das ferrovias brasileiras, sempre esteve ligado com as políticas do governo, e teve como objetivo ligar vários estados, priorizando regiões próximas aos portos de Paraty, Angra dos Reis e Santos.

O frete das ferrovias é em torno de 50% mais barato quando comparado com as rodovias, além de apresentar como vantagens uma maior rapidez, suportar mais carga e maior segurança.

A principal porta de entrada e saída de mercadorias no país são os portos, e já s e passou mais de uma década sem que esse setor recebesse forte investimento. Até 1995 a cabotagem não operava com

contêineres, isso começou apenas no final da década de 90.

Tudo isso se somado, de acordo com Wilen Manteli, presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários, pode resultar em um “apagão na logística”, ele ainda diz que se o Brasil não quer perder competitividade no comércio exterior ele deve iniciar imediatamente a construção de portos. Hoje o país apresenta 40 portos, que movimentam cerca de 95% do fluxo do comércio exterior, sendo 11 desses somente na região sul. Fonte: Crea-Pr

ANÁLISE DA INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA BRASILEIRA

Autora Taís Santo Dadazio Aluna 4ºano de Agronomia – Uem/Umuarama

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Em maio deste ano, o Porto de Paranaguá bateu seu recorde na exportação de granéis, atingindo valores de 1,8 milhões de toneladas em um único mês. Contudo nem sempre quantidade é sinônimo de qualidade, essas notícias acabam por ofuscar os problemas do Porto, como por exemplo, sua capacidade de operação que já este próximo ao limite.

Entre fevereiro, março e abril de 2011, os exportadores, bem como as cooperativas e produtores, tiveram um prejuízo de R$ 100 milhões, devido aos problemas na infraestrutura do mesmo.

Dentre as principais mudanças que devem ser realizadas no Porto de Paranaguá, podemos mencionar: a construção do Cais Oeste/Píer (US$180 milhões), a construção e reforma das cortinas dos berços (US$ 40 milhões), a construção do terminal de passageiros (US$ 20 milhões), além de modernização dos equipamentos e correias para aumentar a velocidade de embarque (RS 100 milhões), cobertura dos navios para carregamento em dias de chuva (R$ 150 milhões) e a construção do Porto de Pontal do Paraná (US$ 400 milhões).

Estão inclusos no Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), a construção do silo graneleiro e a dragagem de manutenção e aprofundamento.

Em dias de chuvas os problemas são agravados, já que as atividades praticamente param devido à falta de estruturas cobertas nas bocas dos navios e comportas. De acordo com João Paulo Koslovski, o presidente do Sistema Ocepar, o embarque faz com que navios de toda a parte do mundo aguardem ás vezes mais de um mês para atracar, cobrando diárias de 30 a 50 mil dólares.

Porém os problemas na infraestrutura paranaense não se restringem ao Porto de Paranaguá. Nas estradas municipais, falta

recursos para aquisição de material e execução de obras, fazendo com que os caminhões transitem por trechos em má condição e, consequentemente, elevando os custos com manutenção dos veículos. Enquanto que as rodovias estaduais, falta investimento para melhorar e ampliar a malha viária e obras importantes estão paradas.

Nas estradas federais, além da necessidade de duplicação de alguns trechos, como entre Medianeira e Cascavel, os problemas são em função dos pedágios elevados. Segundo um estudo realizado pela Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, o

pedágio corresponde a 25% dos custos do transporte de grãos.

Em ferrovias, há uma demora grande no transporte, para percorrer 258

quilômetros, demora cerca de 16 horas. Além dos custos do transportem férrio serem elevados. De acordo com

pesquisas desenvolvidas, somente 30% dos produtos que chegam ao Porto de Paranaguá é através de via férrea. E com base nos padrões internacionais, o frete ferroviário deveria ser 40% mais barato que o rodoviário, porém a ferrovia América Latina Logística pratica um valor semelhante ao cobrado pelos caminhões.

De acordo com a organização das cooperativas do Paraná (Ocepar), as tarifas de pedágios nas estradas paranaenses, comprometem até 5,85% a renda do produtor, o estudo se baseou em 27 praças de pedágio do Paraná.

Concluiu-se nesse estudo, que o pedágio onera em até 7,6% o custo de produção do milho e 4,6 % o custo de produção da soja. Em 2010, o Paraná desembolsou cerca de R$ 126 milhões em pagamentos com pedágios, e cerca de R$ 80 milhões foram gastos com soja e milho. Fonte: Revista Paraná Cooperativo.

Logística Paranaense

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O que esta no PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) em relação à infraestrutura do Paraná

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A nova colhedora da John Deere colhe e enfarda o

algodão

A máquina levou dez anos para ser construída, e foi lançada em todos os mercados ao mesmo tempo, de acordo com Rodrigo Bonato, gerente nacional de vendas da John Deere,

A máquina retira do campo trator, prensa e transbordo e gera uma economia de 20%. Com a nova colhedora é possível percorrer 28 hectares ao dia, enquanto que com as máquinas convencionais consegue cerca de 16 hectares. A máquina pode facilitar o trabalho do produtor, e ainda gerar economia e minimizar as perdas. O filme que envolve o rolo é feito com uma resina plástica de baixa densidade, semelhante a um saco de arroz. Cada bobina de resina faz 24 rolos de 2,5 mil quilos. Essa proteção evita contaminação do algodão pela terra e perda de matéria, o que contribuir para reduzir a incidência do bicudo no campo, explica Bonato. Nos Estados Unidos, já foram vendidas cerca de 700 máquinas, enquanto no Brasil apenas 30, isso se deve ao seu preço elevado, cerca de

US$ 650 mil, e por ser importada. Porém o fabricante esta confiante no crescimento do mercado brasileiro, estimando uma venda de 200 máquinas até 2012. No endereço http://www.youtube.com/watch?v=yHMJf0DnHhY&feature=related tem um vídeo que demonstra o processo de enfardamento do algodão, já no endereço http://www.youtube.com/watch?v=WZy6IW3qC8g tem um vídeo da colheita no campo. Fonte: Globo Rural

Autora Taís Santo Dadazio Aluna 4ºano de Agronomia – Uem/Umuarama

Nova colhedora de Algodão John Deere

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É cada vez mais expressiva a

produção de mandioca nas cidades da região de Umuarama. O cultivo está endossando a economia dos municípios e despertando pequenos, médios e grandes produtores para a diversificação e melhor aproveitamento do campo. Ganham destaques as cidades de Icaraíma, São Jorge do Patrocínio, Altônia e Iporã.

Segundo o economista Ático Luiz Ferreira, que também é responsável pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Seab, preços bons e a implantação de fecularias próximas às plantações fazem com que a mandioca seja uma boa substituta do café.

Em Icaraíma, um dos municípios de maior destaque entre os principais produtores da região da Amerios (Associação de Municípios de Entre-Rios), do total de R$ 96 milhões que a agricultura injeta na economia da cidade, a mandioca é responsável por 30% desse valor, empatando com a pecuária de corte e ganhando da cana-de-açúcar e do leite. Segundo Ferreira, em função das pastagens e a disponibilidade de terras, juntamente aos preços que estão bem mais satisfatórios do que há três anos, a $tendência do cultivo é só aumentar.

O problema anterior era que na entressafra os preços tinham uma grande alta, mas depois caíam vertiginosamente. Com a implantação das fecularias e da utilização da mandioca do tipo de dois ciclos, o preço é ótimo no começo da safra e sofre apenas uma tímida queda depois. A mandioca de dois ciclos produz 50% mais sem precisar aumentar a plantação e dura um ano e meio. O normal é a raiz render até 22 toneladas por hectare, mas com a de dois ciclos esse valor chega a 35 toneladas.

Em São Jorge do Patrocínio, o cultivo da mandioca representa, também de acordo com levantamento do Deral, 41% de tudo o que a agricultura do município rende. Segundo o secretário municipal de Agricultura, Carlos Augusto Orlandini, de 2010 para 2011 as plantações de mandioca cresceram cerca de 300 hectares, o que ele considera um número expressivo e que deve aumentar ainda mais.

A área total plantada neste ano é de 2.500 hectares. O cultivo se torna cada vez mais estimulante pelo preço da mandioca, que atualmente é de R$ 300 a tonelada, mas já chegou a R$ 400 recentemente. O valor atrai produtores porque já foi 50%

inferior ao que é praticado atualmente. Mas além do preço, também existe o incentivo da prefeitura, com um projeto de isenção de horas/máquina que já dura três anos. A

Administração subsidia cinco horas de trabalho para terraplanagem e curvas de nível para

cada produtor. Em Iporã, a raiz representa 23% do

total da renda gerada pela agricultura. Em Altônia, de um total de R$ 104 milhões advindos do campo, R$ 20 milhões são apenas da mandioca, que ganha do leite e perde para pecuária de corte e o frango. “Antes a mandioca era só para comer ou fazer farinha, atualmente são mais de mil produtos em diversas indústrias que necessitam da fécula em suas composições”, explica Ático Luiz Ferreira.

No ano de 2009, em toda a região da Amerios, a área colhida de mandioca foi de 25.715 hectares. Já neste ano a área colhida já chega a 43.174 hectares, ou seja, um aumento de 67%. Em relação ao que está plantado, são 63.875 hectares, mas caso a cotação não seja satisfatória para os produtores, uma parte da área pode não ser colhida.

Cultivo da mandioca evolui 67% em dois anos na região

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O verdadeiro açafrão

Tem sabor e cor intensa, e custa bem

mais caro do que o cultivo aqui

(açafrão da terra). O produto é obtido

a partir da flor da espécie Crocus

sativus, cultivada na Itália e Espanha,

Irã, Marrocos e Tunísia. A iguaria é o

próprio pistilo (estrutura avermelhada

no centro da flor), vendido inteiro ou

moído. A colheita é feita artesanal,

realizado por mulheres que ficam

horas pinçando os pistilos de cada

flor. Na Europa o açafrão é vendido a

10 euros o grama.

Divulgada nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Paraná consolidou sua posição de maior produtor de milho, de feijão e trigo e o segundo maior produtor de soja. Na pecuária, o Estado se destacou como o maior produtor de aves, de casulo da seda, o segundo

maior produtor de mel e lã e o terceiro maior produtor de leite

e de suínos.

Paraná se destaca na agropecuária

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Figura 1

Para saber o histórico das cotações dos produtos agropecuários entre no site http://www.agrolink.com.br/

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Os produtores de grãos paranaenses estão

animados com a nova safra que estão semeando pelo fato da boa expectativa de preços na hora da comercialização e porque houve uma queda nos preços dos insumos agrícolas, assim resultando

em um menor custo de produção da lavoura.

O cenário se encontra favorável para a soja tanto nas questões climáticas como no aspecto econômico, esta alta nos preços e empresas fazendo contratos com preços acima da média se deve por parte da China que continua a representar quase 60% de toda a soja importada no mundo e esta participação dever crescer nasafra 2011/2012, também pelos baixos estoques nos EUA, estimados em 3,8 milhões de toneladas e apesar de pequena, a redução de área nos EUA para a safra 2011/2012 já é fato assimilado pelo USDA: os americanos devem semear 30,99 milhões de hectares, representando uma redução de 1,0%.E, do ponto vista econômico, a desvalorização do dólar provocou alta expressiva nas compras de contratos de commodities agrícolas por parte dos fundos de investimentos como forma de proteção monetária. Movimento que deve continuar em 2012, mas mudando de intensidade de intensidade de acordo com a flutuação dos preços das commodities nos sinalizando assim teremos um mercado de forte volatilidade para a safra 2011/2012.

Já para o milho 2011/2012 será marcado pelo risco de desabastecimento em várias regiões estratégicas. Isto porque estamos concluindo a safra 2010/2011 diante do aperto de estoques raras vezes visto, tanto para o cenário mundial quanto, principalmente, para o maior mercado, os Estados Unidos. Neste contexto, as

algumas reflexões são importantes quanto ao mercado de milho 2011/2012 como: Motivados pelo baixíssimo estoque final, os americanos estão plantando na safra 2011/2012 e a segunda maior área desde 1944, estimada em 37,3 milhões de hectares, representando alta de 4,5% sobre os 35,7 mi/ha de 2010. Os estoques mundiais estão estimados em 122,4 mi/ton, em que os EUA apresentam estoques de 17mi/ton, suficientes para o abastecimento de apenas 20 dias. Lembrando que à 5 anos o USDA falava em suprimento superior a 80 dias, mas segundo a CONAB, a área de safrinha no Brasil reduz apenas 0,9% e o MT apresenta uma redução de 11,3%, enquanto o IMEA informou, em seu relatório de 18 de abril, que a área finalizou em 1,752 milhões de hectares com redução de 10,1%.

Diante de todas estas análises, concluímos que o cenário de preços do milho está sustentado em fundamentos sólidos como a baixa relação estoque/consumo mundial, motivada pelo aumento no consumo, principalmente, pelo forte incremento de demanda de proteína animal, em especial em 162% o consumo de ração, enquanto que em nível mundial este aumento foi de 33,7%, além, obviamente, do uso do milho para produção de etanol.

Cenário da safra de verão 2011/2012

Autor Edward Victor Aleixo Aluno 4ºano de Agronomia – Uem/Umuarama

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A cachaça é considerada hoje uma bebida sofisticada, é vendida a preços altos em todo o mundo e ganha adeptos entre consumidores para os quais a qualidade e a origem são essenciais. Algumas das novidades dessa bebida são as embalagens sofisticadas, sabores diferenciados e certificações de qualidade. É um mercado que produz 1,4 bilhão de litros por ano no Brasil, envolve cerca de 40 mil produtores e gera 600 mil empregos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac). Desde 1990 o Sebrae vem apoiando à certificação das cachaças do país como um diferencial na busca de novos mercados, com competitividade e sustentabilidade para os produtores. Segundo Sylvia Cassimiro Pinheiro, da Unidade de Agronegócio do Sebrae, hoje existem 23 marcas

certificadas pelo Inmetro no Brasil e uma marca com Indicação de Procedência Geográfica do INPI. Mas há muito ainda a fazer para que a cachaça brasileira ocupe seu merecido lugar de destaque entre os destilados, comenta o diretor do Ibrac, Carlos Lima. “Calcula-se que apenas 15% da produção total de cachaças no Brasil seja formalizada. Para mudar essa realidade, estamos, com o apoio do Sebrae, lutando pela aprovação do Projeto de Lei que permite a inclusão da atividade no Simples, o que incentivará a formalização dos produtos, uma vez que a carga tributária é menor nessa modalidade”, ressalta Lima. Além disso, a Câmara Setorial da Cachaça formatou um plano de ação até 2015, entre as ações deste plano está instituir a cachaça como a Bebida da Copa do Mundo.

O mercado da cachaça nobre

A certificação das cachaças do país é um diferencia que garante a abertura de novos mercados, maior competitivade e rentabilidade para os produtores

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SIMPLES NACIONAL Lei Geral da Micro e Pequena Empresa O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar nº123, de 14.12.2006, aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01.07.2007. O SIMPLES NACIONAL foi criado com o objetivo de unificar a arrecadação dos tributos e contribuições devidos pelas micro e pequenas empresas brasileiras, nos âmbitos dos governos federal, estaduais e municipais. O regime especial de arrecadação não é um tributo ou um sistema tributário, mas uma forma de arrecadação unificada dos seguintes tributos e contribuições: Tributos da Competência Federal :: Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ; :: Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI; :: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL; :: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS; :: Contribuição para o PIS; :: Contribuição para a Seguridade Social - INSS, a cargo da pessoa jurídica (empresas com certas atividades devem recolher a contribuição em separado). Tributo da Competência Estadual :: Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS Tributo da Competência Municipal :: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS. - A QUEM COMPETE REGULAMENTAR O SIMPLES NACIONAL? Ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), instituído pelo Decreto nº 6.038, de 07.02.2007. - O QUE SE CONSIDERA COMO MICROEMPRESA (ME) E EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP) PARA EFEITOS DO SIMPLES NACIONAL? Considera-se ME, para efeito do Simples Nacional, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00. Considera-se EPP, para efeito do Simples Nacional, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00.

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O milho produz derivados de alto valor que

atendem as indústrias em diversos ramos de

atuação. Veja na figura abaixo os produtos

produzidos. Fonte: Globo Rural

Milho: mil e uma utilidades

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Eng. Agr. Joaquim A. Rampim Cooperativa Agroindustrial - COPAGRIL

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS ESPERADAS

A CONAB afirma que no início da

primavera deve haver chuvas entre a

normal climatológica e pouco acima desta,

na região Sul. Apesar disso, citam que no

último mês começaram a haver indícios

referentes à formação do fenômeno La

Niña, e que no decorrer do próximo

trimestre as chuvas

tendem a reduzir,

especialmente a

partir de novembro

e dezembro. Nesse

período, na região

sul deve haver

chuvas abaixo ou na normal climatológica,

exatamente quando as culturas de verão

estiverem iniciando a floração e o

enchimento de grãos. Por esse fato é

recomendando o escalonamento da

semeadura e o uso de cultivares de ciclos

diferentes, pelos principais órgãos de

assistência Técnica e

Extensão Rural, pois tais

práticas reduzem a

possibilidade de coincidir

o período crítico da

cultura com o de menor

quantidade de chuvas.

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NOVEMBRO

• 21 a 25 VIII CBSAF – Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais – Centro de Eventos Benedito

Nunes, Belém (PA). www.cbsaf.com.br

• 22 a 25, 25º Treinamento Rotacionado Intensivo de Produção de Pastagens para Bovinos Leiteiros – Escola

Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), Piracicaba (SP). www.fealq.org.br

• 23 a 25, 5º Simpósio Latino-Americano sobre Manejo Florestal – Campus da Universidade Federal de Santa

Maria, Santa Maria (RS). www.ufsm.br

• 23 a 25 V Congresso Brasileiro de Tomate Industrial – Win Central de Eventos, Goiana (GO).

www.congressotomate.com.br

• 24 a 25 Seminário de Café do CCCMG – Teatro Capitolio de Varginha, Varginha (MG). www.cccmg.com.br

• 26 a 4/dez Fenagro - 24º Feira Internacional da Agropecuária – Parque de Exposições Agropecuárias de

Salvador, Salvador (BA). www.fenagro.com.br

• 29 a 30 II Congresso Brasileiro de Pesquisa em Pinhão-Manso – Centro de Eventos e Treinamento (CNTC),

Brasília (DF). www.cbppm.com.br

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O dia do Agrônomo é comemorado em 12 de

Outubro porque essa profissão foi

regulamentada nesta data em 1933. Apesar de

ser Agronomia o

conjunto das

ciências e dos

princípios que

regem a prática da

agricultura, o

profissional de

Agronomia, cujo

título é de

engenheiro

agrônomo, tem

uma profissão com

amplas

possibilidades não só na área de Agricultura, no

setor rural, como também no urbano. Este

profissional poderá ter contato com as mais

atuais políticas de preservação e conservação do

meio ambiente e está inserido no mercado hoje

chamado de agrobusiness, que alcança o

trabalho nas fazendas, na indústria, nos

institutos de pesquisa e no comércio de

produtos

agropecuários.

Parabéns a você

Engenheiro Agrônomo!

Cabe a eles prover

alimentos e tecnologia

para que possam

produzir cada vez mais

e melhor e com isso

dar melhores

condições de saúde e

manter viva esperança

de dias melhores.

Aliás, você sabe porque o Engenheiro Agrônomo

e as Crianças têm o mesmo dia: Porque ambos

representam a esperança de se construir uma

sociedade cada vez melhor, reduzindo as

diferenças entre os individuos.

Edição: novembro/2011

Prof. Me. Raquel Andrade Sá Taís Santo Dadazio - 4° ano Agronomia Camila Viana Vieira - 4° ano Agronomia Edward Victor Aleixo - 4° ano Agronomia Danielle Mattei - 4° ano Agronomia

Agradecemos ao Eng° Joaquim A. Rampim da Cooperativ a Agroindustrial - COPAGRIL pela contribuição e apoio.

12 de outubro - dia do Engenheiro Agrônomo