bÁsico - mód ii - 32ª aula - tipologia bíblica nos livros históricos (parte ii)

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Telogo Responsvel: JUANRIBE PAGLIARIN. Graduado pela UFC. O que credencia um Telogo a criao de uma produo cientfica e teolgica indita. E isto o Pr. Juanribe Pagliarin fez ao reunir pela primeira vez na Histria os relatos de Mateus, Marcos, Lucas e Joo em um s, sem acrescentar nada Palavra original, e dispondo os fatos na provvel ordem cronolgica em que ocorreram. Tal produo deu origem aos livros: JESUS - A VIDA COMPLETA e O EVANGELHO REUNIDO.

NVEL BSICO - MDULO II Copyright 2013 by JUANRIBE PAGLIARIN

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei n 9.610/98. proibida a publicao, divulgao, transmisso, distribuio, contrafao (reproduo no autorizada)

etc., total ou parcial sem a expressa anuncia do autor e coautores.

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(I e II (I e II (I e II (I e II Crnicas, Esdras, Neemias e EsterCrnicas, Esdras, Neemias e EsterCrnicas, Esdras, Neemias e EsterCrnicas, Esdras, Neemias e Ester)))) Ao Palestrante: Ministre a aula com calma e propriedade fazendo as devidas leituras das referncias Bblicas que

respaldam os comentrios. D-me, pois, agora, sabedoria e conhecimento, para que possa sair e entrar perante este povo;

porque quem poderia julgar a este teu grande povo? (II Cr 1:10).

Dando continuidade aos estudos dos livros histricos, abordaremos a figura messinica nos livros de Crnicas, Esdras, Neemias e Ester.

A segunda parte dos Livros Histricos consiste em uma viso panormica dos livros das Crnicas, Esdras, Neemias e Ester, todos do perodo ps-exlio. Os livros das Crnicas abrangem em resumo a histria bblica partindo de Ado (I Cr 1:1) at o perodo ps-exlio (II Cr 36:22, 23). Os demais livros (Esdras, Neemias e Ester) registram o que aconteceu aps o cativeiro. Esdras trata dos assuntos espirituais e da restaurao religiosa dos judeus. Neemias, da restaurao social e da reconstruo dos muros de Jerusalm. O episdio narrado no livro de Ester aconteceu entre a inaugurao do segundo templo e a chegada de Esdras Jerusalm. (SOARES, 2003, p. 58). CRNICAS: Alm dos tipos de Cristo em Davi e Salomo j registrados, notam-se sugestes cristolgicas nas linhas genealgicas de Davi, as quais tambm tm objetivo messinico. Como esses livros terminam o Antigo Testamento hebraico, Mateus repete essa genealogia no comeo do Novo Testamento para demonstrar o direito de Jesus ao trono, quando o apresenta como Rei de Israel. (ELLISEN, 2012, p. 147).

O concerto com Davi em II Sm 7 encontrado novamente em I Cr 17:11-14. Salomo foi parte do cumprimento: a promessa de eternidade ao trono de Davi aponta para o Messias que viria. A tribo de Jud colocada em destaque na genealogia nacional de I Crnicas, porque a monarquia, o templo e o Messias

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(Gn 49:10) viro desta tribo. Visto que o Livro das Crnicas o ltimo na Bblia hebraica, as genealogias presentes nos captulos 1-9 so um prembulo para a genealogia de Jesus no primeiro livro do Novo Testamento (HAGEE, 2010, p. 469).

O trono de Davi foi destrudo, mas sua linhagem perdurou. Assassinatos, traies, batalhas e cativeiro pareciam ameaar a linhagem messinica, mas ela permanece intacta de Ado a Zorobabel. O cumprimento em Cristo pode ser visto na genealogia de Jesus em Mateus 1 e Lucas 3. O templo tambm prefigura Cristo, Jesus disse est aqui quem maior do que o templo (Mt 12:6). Ele tambm compara o seu corpo ao templo: Derribai este templo, e em trs dias o levantarei (Jo 2:19). Em apocalipse 21:22, ele substitui o templo: nela no vi templo, porque o seu templo o Senhor, Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro (HAGEE, 2010, p. 504).

ESDRAS E NEEMIAS. As duas figuras dominantes, Zorobabel e Josu, so consideradas nos dois livros profticos do perodo, Ageu e Zacarias, como prenncio de Cristo, como o Rei-Sacerdote (Zc 6:12,13): ... o homem cujo nome Renovo [...] construir o templo do SENHOR, ser revestido de majestade e se assentar em seu trono para governar. Ele ser sacerdote no trono. E haver harmonia entre os dois. Ageu retrata Zorobabel como o anttipo notvel de Cristo que recebe de Deus um anel de selar ou autoridade para derrubar todos os reinos e governar as naes para Deus (Ag 2:23). Zorobabel era tambm da linhagem messinica (Mt 1:12). Esdras e Neemias descrevem a grande necessidade dos remanescentes de terem um governador tal que liderasse e dirigisse o povo de Deus no meio da oposio crescente dos tempos ps-exlio. (ELLISEN, 2012, p. 157).

H um clima positivo de esperana em Esdras e Neemias pelo fato de os remanescentes haverem entrado para a terra da promessa. nesta terra que a promessa messinica seria cumprida, porque ela estava ligada a lugares como Belm, Jerusalm e Sio. Cristo nasceria em Belm (Mq 5:2), e no na Babilnia. O livro de Esdras como um todo tipifica a obra de Cristo como um todo. Do mesmo modo que Esdras, Neemias retrata Cristo em seu ministrio de restaurao. (HAGEE, 2010, p. 544).

Neemias ilustra Cristo pelo fato de abdicar de sua posio elevada com o objetivo de se identificar com o apelo do seu povo. Ele vem com uma misso especfica e a cumpre. Sua vida caracterizada pela orao e dependncia de Deus. Tudo restaurado neste livro, exceto o rei. O templo reconstrudo, Jerusalm reerguida, o concerto renovado, e o povo restaurado. A linhagem messinica est intacta, mas o rei ainda est por vir. (HAGEE, 2010, p. 556).

ESTER. O livro no tem profecias especficas ou anttipos de Cristo, exceto pelo fato de Cristo fazer parte da raa judaica que se defrontou com a extino. Ressalta-se a lio de que no importa quo ameaador seja o adversrio. No h Ham, Herodes ou Hitler que possa destruir a descendncia de Abrao a quem Deus prometeu abenoar. Pelo contrrio, Deus tem sempre preservado seu povo nas grandes perseguies, dando-lhe beno ainda maior por intermdio de lderes por ele levantados: Jos e Moiss no Egito, Mardoqueu na Prsia e Jesus na Galilia dos gentios. Dessa maneira, os trs podem ser considerados tipos de Cristo, o definitivo Salvador de seu povo. (ELLISEN, 2012, p. 169).

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Ester se coloca diante da morte no lugar do seu povo, mas recebe a aprovao do rei. Ela tambm retrata o papel de Cristo como advogado em nosso favor.

O Cristo de Ester Assim como Cristo, Ester se coloca diante da morte no lugar do seu povo, mas recebe a aprovao do rei. Ela tambm retrata o papel de Cristo como advogado em nosso favor. Este livro descreve outra tentativa satnica de destruir o povo judeu e, por consequncia, a linhagem messinica. Deus continua a preservar o seu povo a despeito da oposio e do perigo, e nada pode impedir a chegada do Messias (HAGEE, 1995, p. 576).

BIBLIOGRAFIA:

BBLIA, Portugus. Bblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamento. Traduo de Joo Ferreira de Almeida, Rio de Janeiro, RJ: Edio Revista e Corrigida. CPAD, 1995. BBLIA, Portugus. Bblia de Revelao Proftica: Antigo e Novo Testamento. Traduo de Emirson Justino da Silva e Maria Luisa Costa Cisterna. Editor Geral: John C. Hagee. Barueri, SP: Sociedade Bblica do Brasil, 2010. ELLISEN, Stanley. Conhea melhor o Antigo Testamento. So Paulo, SP: Editora Vida, 3. Reimp., 2012. SOARES, Esequias. Viso Panormica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

QUESTIONRIO Leia a aula com ateno! Depois, responda a cada uma das questes procurando no copiar a

resposta do texto da aula, mas sim, responder o que voc entendeu acerca do assunto questionado. 1. Os livros das Crnicas abrangem em resumo a histria bblica partindo de Ado (I Cr 1:1), relate o perodo ps-exlio citado em II Cr 36:22, 23. 2. Segundo Soares, o que aconteceu nos livros de Esdras, Neemias e Ester, aps o cativeiro? 3. Como Mateus apresenta Jesus ao repetir sua genealogia no comeo do Novo Testamento? 4. O trono de Davi foi destrudo, mas sua linhagem perdurou, o que acontecia que parecia ameaar a linhagem messinica? 5. Quais so as duas figuras dominantes nos livros de Esdras e Neemias? 6. Como Ageu retrata Zorobabel? 7. Como Neemias ilustra Cristo? 8. Ellisen considera trs lderes no livro de Ester que tipifica a Cristo, quem so? Pesquise-o em sua Bblia e faa um resumo da vida de cada um deles. 9. De que maneira Ester retrata o papel de Cristo em nosso favor? 10. Faa uma comparao dos Atos de Ham e Satans.

Autor: Pr. Juanribe Pagliarin

Coautoria e reviso: Pr. Romildo Flres, Ev. Luiza Costa, Ev. Cristiane Carvalho, Daniela Louback Porto, Pr. Fabio Martins

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