balistica - roteiro geral bf

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Curso de Capacitao em Microscopia Comparativa em Balstica Forense

BALSTICA FORENSE

Dr. Sonia Maria Bocamino ViebigBalstica

Geral

Forense

Militar

Balstica

Geral- parte da fsica que estudo o movimento de projteis

Militar- Estudo de armas , munies, fenmenos e efeitos do tiro, por motivos tticos e estratgicos

Balstica Forense

Compreende cincia que estuda armas de fogo, munio, fenmenos e efeitos de tiro, no que tiverem de til ao esclarecimento e prova de questes no interesse da justia.

Balstica Forense

Divises da Balstica

Balstica Interna ou interior

Balstica externa ou exterior

Balstica dos efeitos ou terminal

Balstica

Interna

Estuda a estrutura, mecanismo e funcionamento de armas de fogo

Materiais utilizados e resistncias especficas

Efeitos da detonao da espoleta e deflagrao da plvora no interior do armamento.

Tcnica de tiro

Balstica Externa

Estuda a trajetria do projtil desde a sada da boca do cano at o alvo

Analise das condies atmosfricas (presso, umidade relativa, resistncia do ar, velocidade e direcionamento de ventos.

Ao da gravidade

Velocidade, forma e fenmenos aerodinmicos do projeteis

Balstica Terminal ou dos efeitos

Estuda os efeitos produzidos pelo projtil desde a sada da boca do cano at o alvo

Impacto no alvo at sua parada

Penetrao, cavitao e deformao de projteis

Deposio de resduos do tiro

Efeitos de tiros no alvo

Questes de Balstica Forense

De ordem Mdico Legal

Exames vinculados e realizados diretamente no vivo ou no cadver

De ordem Criminalstica

Exames realizados em armas, munio e demais vestgios extrnsecos a pessoa fsica.

Questes de Balstica Forense

De ordem Mdico legal

No vivo

Estudo da leso traumatica

(diagnstico, determinao de circunstncias)

Prognsticos dos efeitos provveis, temporrios ou permanentes

No cadver

Nexo causal entre a leso e o evento letal

Trajeto de projtil no corpo (direo e sentido de tiros)

Caractersticas da leso- distncia provvel do tiro

Diagnose diferencial(leso por tiro ou outro)

Questes de Balstica Forense

De ordem Criminalstica

Determinao das caractersticas de armas de fogo.(identificao)

Identificao de pontos de impacto (resistncia e deformaes)

Determinao de distncia do tiro

Reconstituio de trajetrias

Verificaes de propriedades balsticas

Estimativa de utilizao de arma de fogo

Diagnose diferencial entre disparo normal e acidental

Estudo da munio e seus elementos

Armas de fogo Definio

Engenhos mecnicos destinados a lanar projteis pela ao da fora expansiva dos gases, oriundos da combusto da plvora.

Armas de fogoClassificao

Quanto alma do cano

Lisas

Raiadas

Quanto ao sistema de carregamento

Antecarga

Retrocarga

Quanto ao sistema de inflamao

Por mecha

Por atrito

Por percusso- intrnseca e extrsenca

Eltrica

Quanto ao funcionamento

De tiro unitrio

Simples

Mltiplo

De repetio

No automticas

Semiautomticas

Automticas

Quanto a mobilidade e ao uso

Fixas

Mveis

Semiportteis

Portteis

Curtas

Longas

Estudo de armas de fogo dissimuladas, rusticamente confeccionadas e simulacros

Calibre e elementos de munio

Armas de fogoCalibre

Real

Medida linear em milmetros do dimetro da boca do cano.*

Nominal

Designao genrica convencional, dada pelos fabricantes aos diversos tipos de armas e correspondem ao dimetro externo dos cartuchos de munio, nelas utilizados Fabricao Inglesa : expresso em milsimos de polegada

.320 .380 Norte-Americana : expressa em centsimos de polegada

.22 .32 .38 .45 Europia : expresso em milmetros ( Internacional )

6,35 mm 7.65mm 9 mmCalibre Nominal de Armas de alma lisa ( Caa )

dado pelo nmero de esferas de chumbo, com dimetro igual a alma do cano, necessrio para formar o peso de uma libra ( 453,6 g )

CHOKE EM ARMAS DE FOGO

Pequeno estreitamento ou constrio em parte do cano com a finalidade de maior concentrao no alvo, de projteis mltiplos utilizados em cartuchos de caa.

Tabelas - choke

TIPOS DE CHOKE

1- Choke Pleno (full)

2- Melhorado 3/4

3- Modificado-

4-Cilndrico (desprovido de estreitamento)

A utilizao depende do tipo de alvo escolhido

Munio-

Cartucho- unidade de munio

Elementos do cartucho de munio

ESTOJO-

ESPOLETA(mistura explosiva iniciadora)-

PLVORA-

PROJTIL(EIS)-

BUCHA(armas de alma lisa)

Tipo de iniciao

Munio de fogo central

Fogo central- Espoletas

Boxer- nico furo central para passagem da chama.

Berdan- possui dois furos para passagem da chama.

Bateria- espoleta totalmente independente do estojo

Relao de elementos entre cartuchos

PROPELENTE

Plvora

Explosivo propulsor, destinado a expelir o projtil

Tipos de plvora-

Negra (com fumaa)

Qumica(sem fumaa)

Plvora Negra

Composio

Salitre (nitrato de Potssio)

Enxofre

Carvo

Plvoras Qumicas

Base simples

Nitrocelulose (90 a 97%)

Estabilizantes

Base Dupla

Nitrocelulose

Nitroglicerina

Estabilizantes, plastificantes resfriadores Base Tripla Nitrocelulose

Nitroglicerina

Nitroguanidina

Estabilizantes

Plvoras qumicas **A forma dos gros de plvora, define a velocidade de inflamao da plvora

Gros de plvora: em forma de discos, lminas, cilindros perfurados, bastonetes

Forma de gros de plvora

Forma dos gros de Plvora

CARACTRISITICAS DE PLVORAS

Rpidas (vivas)

Lentas (Progressivas)

PROJTIL (EIS)

o elemento vulnerante, normalmente composto de chumbo nu endurecido ou chumbo encamisado total ou parcialmente.*

Poder de penetrao depende :

Energia

Calibre

Forma

Dureza

Resistncia do alvo

PROJTEIS

CLASSIFICAO QUANTO AO USO

MILITAR

CIVIL

PROJTEIS (tipos)

Projteis encamisados

Possuem um ncleo de preenchimento e so recobertos por capa externa

Encamisados- quando a camisa se estende at a ponta do projtil

Semi-encamisados- quando a camisa no se estende at a ponta do projtil

PROJTEIS(forma e terminologia)

CLASSIFICAO QUANTO A FORMA

Da Ponta- Ogival, canto vivo, cone truncado , ponta oca, etc..

Da Base- cncava, bisotada, plana, etc..

Projtil

Deformaes

***Normais : so as produzidas pela arma ( impresses de raias )

Acidentais : so produzidas pelo embate no alvo

Peridicas : so oriundas de defeitos das armas

Propositais : feitas pelo homem com finalidade de aumentar o poder vulnerante

***Determinao de Calibre

Caractersticas fsicas

Massa, comprimento, Dimetro de base ou Corpo cilndrico BUCHA

Pea de papelo, pano, papel ou corpo plstico utilizado em armas de caa, com a finalidade de comprimir e conter a carga de plvora e chumbo, lanando projteis como um mbolo em direo ao alvo.

Pode ser utilizado em cartuchos de caa ou fazer parte de carga.

Balstica Forense

ASPECTOS SOBRE BALSTICA EXTERNA

NOES DE TRAJETRIA

TRAJETO- PERCURSO DO PROJTIL NO INTERIOR DE UM CORPO.

TRAJETRIA- DESLOCAMENTO, PERCURSO OU MOVIMENTO DO PROJTIL, DESDE A SADA DA BOCA DO CANO AT O ALVO

Trajetria Real

PRINCIPAIS ELEMENTOS DA TRAJETRIA

NGULO DO TIRO, PONTO DE CHEGADA, ALCANCE REAL E ALCANCE TIL

REAL NA ATMOSFERA(SEGMENTO DE ELIPSE)

DETERMINAO DE TRAJETRIA(VINCULADA A DOIS PONTOS)

TRAJETO

INTERIOR DE CORPO ANIMADO

(IML E EXAME PERINECROSCPICO)

INTERIOR DE CORPO NO ANIMADO

(PC)- USO DE GUIAS (ROLETES METLICOS OU DE MADEIRA)

PODER DE PARADA

Stopping Power

Capacidade que o projtil possui de incapacitar instantaneamente (1 a 2 seg) pessoa ou animal.

Valor fixado desta energia, originalmente como 13 Kgm.(127J)- x 9,8

DEPENDE:

TIPO DE ARMA UTILIZADA(CALIBRE, COMPRIMENTO DO CANO)

TIPO DE MUNIO UTILIZADA (TIPO DE PROJTIL).

DISTNCIA

RESISTNCIA DO ALVO

Incapacitao

Depende diretamente do tipo de leso produzida pelo projtil

Componentes dos ferimentos por PAF

PENETRAO

CAVIDADE PERMANENTE

Espao que era ocupado por tecidos e que foram destrudos pela passagem do projtil

Leses por PAF

CAVIDADE TEMPORRIA

-expanso da cavidade permanente, estirada devido a transferncia de energia.

FRAGMENTAO

-Leses por projteis fragmentados, ou fragmentos secundrios sseos, que so projetados alm da cavidade permanente

ALCANCE DE PROJTEIS

ALCANCE MXIMO OU REAL

Distncia entre a boca do cano e ponto de chegada no solo.

Depende, basicamente da massa do projtil, velocidade inicial, ngulo de tiro, coeficientes balsticos, fatores climticos (Presso atmosfrica, temperatura, resistncia do ar, etc..)

ALCANCE TIL

Distncia entre a boca do cano at aquela em que o projtil ainda possui energia suficiente para deter um homem (13Kgm).

ALCANCE COM PRECISO

Alcance em que um atirador experiente capaz de atingir um quadrado de 300mm de lado, com razovel grau de certeza.

INCIDENTE DE TIRO

QUANDO OCORRE INTERRUPO DE TIROS, SEM QUE EXISTAM DANOS MATERIAIS OU LESES

ACIDENTE DE TIRO

QUANDO OCORRE INTERRUPO DE TIROS, ONDEM EXISTAM DANOS

EM CASOS INVOLUNTRIOS

(NEGLIGNCIA, IMPRUDNCIA OU IMPERCIA)

TIRO ACIDENTAL

CONCEITO EM CRIMINALSTICA

EXCLUSIVAMENTE AQUELE RESULTANTE EM CIRCUNSTNCIAS ANORMAIS, SEM O ACIONAMENTO REGULAR DO MECANISMO DE DISPARO

TIRO ACIDENTAL- POSSIBILIDADES

Balstica Forense

IDENTIDADE

Propriedade de cada ser(concreto ou abstrato, animado ou inanimado) ser ele prprio e no outro

IDENTIFICAO

Demonstrao concreta da identidade, com fundamentos cientficos

Identificao

Trabalho de verificao e anlise comparativa de caractersticas constantes e inconfundveis e prprias do ser.

Identificao

O valor prtico, cientfico e jurdico de uma identificao, ter que se fundamentar nos valores qualitativos e quantitativos das caractersticas identificadoras

Graus de Identificao

Armas de fogo Identificao genrica (tipo de arma: revlver, garrucha, pistola) Identificao especfica (revlver de marca Taurus, calibre nominal .38, de acabamento oxidado, tambor provido de 06 cmaras, cano de 2, etc) Identificao individual

(particularidades e numerao de srie)Tipos de identificao

Identificao imediata- objeto identificado atravs de exame das caractersticas diretamente constatveis nele prprio.

Identificao mediata- de modo indireto, por meio do estudo comparativo das caractersticas deixadas ou impressas pelas mesmas em outros objetos

Identificao de armas de fogo

Marcas literais, simblicas ou mistas

Marcas de bancos de prova oficiais

Revelao de elementos por vestgios latentes

Numerao e logotipos

Raspados

Adulterados

puncionados

Casustica

48% das armas encaminhadas para exame , tem seus elementos identificadores alterados ou suprimidosA importncia do exame de confronto balsticoO resultado de um exame desta natureza caracteriza-se, com freqncia, como prova de valor absoluto e suficiente para fornecer convico ao Juiz na determinao da sentena.

Identificao mediataRealizada atravs de estudos comparativos, macro e microscpicos, dos vestgios deixados por armas de fogo nos elementos da munio.

Fundamentos da Identificao mediataNo existem duas armas nas quais as caractersticas particulares das superfcies em questo sejam absolutamente coincidentes, ainda que oriundas de uma mesma srie e fabricadas com o mesmo rigor tcnico.Raiamento e sua finalidade

Fundamentos da identificao mediataImpresses do raiamento em projteis

Caractersticas originais

Manufatura produo de raiamento em canos

Usinagem- brochamento por corte

Brochamento por bilha

Martelamento

Eletroqumico

Fundamentos da identificao mediataCaractersticas adquiridas ou modificadas

Decorrentes da utilizao

Deliberadas

Fundamentos da identificao mediataEm estojos

Caractersticas originais - Manufatura e acabamento de peas

Caractersticas adquiridas ou modificadas decorrentes da utilizao ou deliberadamente produzidas

Impresses de caractersticas

Caractersticas da culatra

Culatra e impresso em estojo

Caractersticas da culatra

Marcas impressas da culatra

Caractersticas analisadas no exame

Caracterstica genrica impressas nos projete Nmero e orientao das impresses de raias

Largura das impresses de raias

Profundidade das impresses de raias

Distncia entre as impresses de raias

Caractersticas Genricas em Projteis

Caractersticas genricas impressas nos estojos Em relao marca de percusso (picote): profundidade, conformao, localizao

Outras marcas: extrao, ejeo, etc

Micro estrias ou estriamento fino existentes na superfcie analisada.

Somente visualizadas a nvel microscpicoCaractersticas especficas em projtil

Caractersticas especficas em estojo

Caractersticas impressas

Caractersticas marcantes

Caractersticas tnues

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------Padres em Balstica ***Projeteis e estojos colhidos em tiros com armas suspeitas, desprovidos de alteraes acidentais de embate contra alvo

De mesmo tipo, conformao, constituio e marca dos utilizados na ocorrncia

Quantidade varivel, dependendo do caso especfico, e suficiente para a convico

Coletor do tipo Tanque de gua

Coletor do tipo Caixa de algodo

Quantidade de padres para anlise Dependente do tipo de exame

Metodologia do exameIdentificao de padres e incriminados Finalidade - evitar trocas de peas e diferenciar a origem dos mesmos

Tipos de marcao: esmaltes coloridos, canetas de retro projetor, etc

Microscpio comparador Equipamento especfico composto de dois microscpios pticos conjugados, com nica ocular que permite visualizao de duas peas em comparao

Ampliao varivel de acordo com o modeloExames macroscpicos Avaliao das condies das peas

Verificao das caractersticas genricas para excluso de alguns casos Possibilidades de exame Entre projeteis incriminados

Entre estojos incriminados

Entre estojos incriminados e padres de armas suspeitas

Entre projeteis incriminados e padres de armas suspeitas

Possibilidades de resultados Conclusivo de concordncias de caractersticas (genricas e especficas) - POSITIVO

Conclusivo de discordncias de caractersticas (genricas e especficas) - NEGATIVO

INCONCLUSIVO devido insuficincia ou escassez de caractersticas individualizadoras

INCONCLUSIVO devido a alteraes de caractersticas ou por deformaes e avarias

BALSTICA TERMINAL OU DE EFEITOSEFEITOS DOS TIROS PRIMRIOS- resultantes da ao do projtil no alvo- independem da distncia.

SECUNDRIOS- resultantes da ao explosiva dos gases e resduos da combusto da plvora.

Orifcio de entrada - efeitos primrios Forma circular ou elptica

Bordos deprimidos e escoriados(contuso)

Aureola equimtica.

Orla de resduos pela frico do projtil contra os bordos(enxugo)

Via de regra com maiores dimenses que o orifcio de entrada

Forma irregular- estrelada

Bordos evertidos- (prolapso)Danos em alvos no animadosefeitos primrios Variam de acordo com o tipo de alvo

Materiais plsticos, cera, sabo, etc..

Orifcios de entrada e de sada com bordos revirados

Enorme desproporo entre o calibre e o dimetro do dano.

EFEITOS EFEITOS SECUNDRIOS

EXPLOSIVOS

DA COMBUSTOEfeitos secundrios (explosivos) Decorrentes da ao explosiva dos gases e dos resduos de combusto da plvora.

Efeitos explosivos- (presso)liberao sbita dos gases comprimidos, provocando estilhaamento, ruptura e dilacerao.Efeitos secundrios explosivos-Cmara de mina de Hofmann

Efeitos secundrios da combusto Elevada temperatura com deposio, incrustao no alvo de resduos slidos

Determinam 3 zonas caractersticas:

Zona de chama Efeitos de queimadura no alvoZona de esfumaamento Pequenas partculas que ficam aderidas superficialmente.

O grau de concentrao e dimenses ao redor do orifcio de entrada, fundamentam elementos quanto a distncia e direo do tiro. Zona de Tatuagem Determinada pela incrustao ao redor do ponto de impacto, dos gro calibrosos de plvora combusta, incombusta e em ignio (microprojteis)Efeitos secundrios Sua pesquisa tem como finalidades:

Diagnose do ponto de impacto

Diagnose diferencial do orifcio de entrada e de sada

Determinao da distncia do tiroDISTNCIA DO TIRO TIRO A CURTA DISTNCIA

Aquele desferido contra o alvo situado dentro dos limites da regio espacial varrida pelos gases e resduos da combusto da plvora.DISTNCIA DE TIRO TIRO DISTANTE

Aquele desferido contra o alvo situado alm dos limites varridos pelos gases e resduos da combusto da plvora.RESIDUOGRAFIA E RESIDUOGRAMA RESIDUOGRAFIA

Exame fsico qumico das partculas arremessadas simultneamente com o projtil.

RESIDUOGRAMA

Representao material da distribuio das partculas em um plano, evidenciados pelo emprego de reagentes qumicos

Avaliao da distncia do tiro Pode ser avaliada de acordo com a deposio de resduos no alvo.

Fatores de alterao na deposio de resduos

Determinao da distncia No caso de tiros com cargas de projteis mltiplos das armas de alma lisa (caa)

possvel determinar a distncia fora dos limites da regio espacial varrida pelos efeitos secundrios

Avaliao pelos efeitos primrios- da disperso dos balins

EFEITOS - Resduos do tiro Na arma

Exame fsico (visual)- deposio de resduos ao redor das cmaras

Presena de Cotton- infere que a arma no tenha sido utilizada a muito tempo

Exames qumicos- recentidade de tiro

Pesquisa de resduos de plvora combusta (nitritos)

Reagente IPT- (derivado de Griess)- em meio amoniacal com reao colorimtrica.

No pode ser considerado como prova de vinculao e sim com orientao tcnica, que aliado a outras evidncias possam gerar convico.

RESDUOS DO TIRO NAS MOSResduos do tiro nas mos A deposio dos resduos depende:

Das dimenses e estado geral e do tipo da arma

Do tipo de munio utilizada

Das dimenses e conformao das mos

Do modo como a arma empunhada

RESDUOS DO TIRO EM VESTES E ANTEPAROSMTODOS DE REVELAO Pesquisa de Pb, Ba, Sb

MTODO MAIS UTILIZADO

Via qumica mida-

Utilizao de rodizonato de sdio

OUTROS MTODOS

MEV

ICPMS

Balstica ForenseAspectos sobre a LegislaoLEGISLAORegulamento para fiscalizao de produtos controlados (R105)

Decreto 55.649/65- armas de uso permitido e de uso proibido (segundo o calibre)

Decreto 2998/99- -armas de uso permitido e de uso restrito- (segundo energia)

DECRETO 3665/00

Classifica nos art.16 e 17- armas de uso restrito e de uso permitido

LEI 10.826/03- Estatuto do Desarmamento

R 105- Decreto 3665 de 20/11/2000 Art. 15. As armas, munies, acessrios e equipamentos so classificados, quanto ao uso, em:

I - de uso restrito;

II - de uso permitido.

Grau de restrio A- Foras Armadas

B- Foras auxiliares e Policiais

C- Pessoas jurdicas especializadas registradas no Exrcito

D- Pessoas Fsicas autorizadas pelo ExrcitoR 105- Decreto 3665 de 20/11/2000Art. 16. So de uso restrito:

I - armas, munies, acessrios e equipamentos iguais ou que possuam alguma caracterstica no que diz respeito aos empregos ttico, estratgico e tcnico do material blico usado pelas Foras Armadas nacionais;

II - armas, munies, acessrios e equipamentos que, no sendo iguais ou similares ao material blico usado pelas Foras Armadas nacionais, possuem caractersticas que s a tornam aptas para emprego policial ou militar;

R 105- Decreto 3665 de 20/11/2000(Art.16)III - armas de fogo curtas, cuja munio comum tenha, na sada do cano, energia superior a (trezentas libras-pe ou quatrocentos e sete Joules e suas munies, como por exemplo, os calibres, 357 Magnum, 9 Luger, 38 Super Auto, 40 S&W, 44 SPL ,44 Magnum, 45 Colt, e 45 Auto);

IV - armas de fogo longas raiadas, cuja munio comum tenha, na sada do cano, energia superior a mil libras-pe ou mil trezentos e cinqenta e cinco Joules e suas munies, como por exemplo, .22-250,.223Remigton, .243 Winchester, 270 Winchester, 7 Mauser,.30-06, .308 Wichester, 7,62 x 39, .357 Magnum, .375 Wichester e 44 Magnum;

R 105- Decreto 3665 de 20/11/2000(Art.16) V- armas de fogo automticas de qualquer calibre

VI- armas de fogo de alma lisa de calibre 12 ou maior com comprimento de cano menor que 24 ou 610,0mm

VII- armas de fogo de alma lisa de calibre superior ao 12 e suas munies.R 105- Decreto 3665 de 20/11/2000VIII - armas de presso por ao de gs comprimido ou por ao de mola, com calibre superior a seis milmetros, que disparem projeteis de qualquer natureza.

IX - armas de fogo dissimuladas, conceituadas como tais os dispositivos com aparncia de objetos inofensivos, mas que escondem uma arma, tais como bengalas-pistola, canetas-revolver e semelhantes;

X - arma a ar comprimido, simulacro do Fz 7,62 mm,M964,FAL;

R 105- Decreto 3665 de 20/11/2000(Art.16)XI - armas e dispositivos que lancem agentes de guerra qumica ou gs agressivo e suas munies;

XII - dispositivos que constituam acessrios de armas e que tenham por objetivo dificultar a localizao da arma,como os silenciadores de tiro, os quebra-chamas e outros,que servem para amortecer o estampido ou a chama do tiro e tambm os que modificam as condies de emprego, tais como os bocais lana-granadas e outros;

XIII - munies ou dispositivos com efeitos pirotcnicos, ou dispositivos similares capazes de provocar incndios ou exploses;

R 105- Decreto 3665 de 20/11/2000(Art.16)XIV - munies com projeteis que contenham elementos qumicos agressivos, cujos efeitos sobre a pessoa atingida sejam de aumentar consideravelmente os danos, tais como projeteis explosivos ou venenosos;

XV - espadas e espadins utilizados pelas Foras Armadas e Foras Auxiliares;

XVI - equipamentos para viso noturna, tais como culos, periscpios, lunetas, etc.;

XVII - dispositivos pticos de pontaria com aumento igual ou maior que seis vezes ou dimetro da objetiva igual ou maior que trinta e seis milmetros;

R 105- Decreto 3665 de 20/11/2000(Art.17)Art 17. So de uso permitido:

I - armas de fogo curtas, de repetio ou semi-automaticas, cuja munio comum tenha, na sada do cano, energia de at trezentas libras-p ou quatrocentos e sete Joules e suas munies, como por exemplo ,os calibres 22 LR, 25 Auto, .32 Auto, .32 S&W, .38SPL e .380 Auto;

II - armas de fogo longas raiadas, de repetio-automticas, cuja munio comum tenha, na sada do cano, energia de mil libras-pe ou mil trezentos e cinqenta e cinco Joulese suas munies, por exemplo, os calibres .22 LR, 32-20, .38-40 e .44-40.

R 105- Decreto 3665 de 20/11/2000(Art.17)III - armas de fogo de alma lisa, de repetio ou semi-automaticas, calibre doze ou inferior, com comprimento de cano igual ou maior do que vinte e quatro polegadas ou seiscentos e dez milmetros; as de menor calibre com qualquer comprimento de cano, e suas munies de uso permitido;

IV - armas de presso por ao de gs comprimido ou por ao de mola, com calibre igual ou inferior a seis milmetros e suas munies de uso permitido;

R 105- Decreto 3665 de 20/11/2000(Art.17)V - armas que tenham por finalidade dar partida em competies desportivas, que utilizem, cartuchos contendo exclusivamente plvora ;

VII - dispositivos ticos de pontaria com aumento menor que seis vezes e dimetro da objetiva menor que trinta e seis milmetros;

VIII - cartuchos vazios, semi-carregadas ou carregados a chumbo granulado, conhecidos como cartuchos de caa ,destinados a armas de fogo de alma lisa de calibre permitido;

R 105- Decreto 3665 de 20/11/2000(Art.17)IX - blindagens balsticas para munies de uso permitido

X - equipamentos de proteo balstica contra armas de fogo de porte de uso permitido, tais como coletes, escudos, capacetes, etc.; e

XI - veculo de passeio blindado.

Estatuto do desarmamento Lei 10826/03

3665/00- art.16 e 17

Capitulo I Do Sistema Nacional de Armas

Art.2 inciso I-

Identificar as caractersticas e propriedades de armas de fogo, mediante cadastro.Lei 11690/08 Art.159- O exame de corpo de Delito e outras percias sero realizados por Perito oficial, portador de diploma de curso superior.

3- Sero facultadas ao Ministrio Pblico, ao assistente de acusao, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formao de quesitos e indicao de assistente tcnico.Lei 11690/08 4- O assistente tcnico atuar a partir de sua admisso pelo Juiz e aps a concluso dos exames e elaborao do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisoAspectos sobre a LegislaoPosicionamento do Ncleo de Balstica, com relao a colocao de dados em laudo sobre Legislao vigente.

Exame em armas de acionamento por presso.

Ar comprimido

Gs

Objetos semelhantes a armas de fogo, que possam exercer poder intimidativo.

NOVAS TECNOLOGIAS MICROSCPIOS COMPUTADORIZADOS COM BANCO DE DADOS

NANOTECNOLOGIAProcedimentos em locais de crime Perpetuao da cena

Recolha de vestgios em invlucros adequados, lacrados e identificados

Encaminhamento ao laboratrioAtribuies do Ncleo de Balstica Exames em armas de fogo

Identificao, eficcia

Exames em munies

Identificao, determinao de calibre, eficcia

Exames comparativos

Reconhecendo peas estojos vazios

Cartuchos

Projteis

Projtil e fragmentos(Ncleo de chumbo- camisa )

Normas de encaminhamento de peas aos laboratrios Para peas coletadas por Peritos Criminais em locais (municpio de So Paulo): As peas devem estar acondicionadas em invlucros prprios da SPTC, com dados preenchidos e lacrados, sendo que estes dados devem estar constados em laudos do local. Para peas examinadas por Peritos Criminais encaminhadas para exame de Confronto (outros municpios): As peas devem estar acondicionadas em invlucros prprios da SPTC, com dados preenchidos e lacrados, sendo que estes dados devem estar constados em laudos iniciais e devem ser encaminhados em conjunto com os laudos e com a requisio da Autoridade com solicitao do exame de Confronto Balstico . Para peas extradas de vitimas pelo IML: As peas devem estar acondicionadas em invlucro prprio da SPTC, com dados preenchidos e lacrados, sendo que estes dados devem estar constados em laudos necroscpicos. Para peas encaminhadas por Delegacias de Polcia:

Extradas de vtimas em Hospitais ou Postos de Sade: Peas devem estar acondicionadas em invlucro original do Hospital, com dados de identificao preenchidos, fechado, acompanhado de Relatrio Mdico ou Guia de encaminhamento. Peas entregues em Delegacias Peas devem estar acondicionadas em invlucro original da Delegacia, com dados de identificao preenchidos, fechados e com rubrica da Autoridade, acompanhado de Auto de Exibio e Apreenso. Peas encaminhadas pela Policia Militar

Quando em ocorrncias externas: Nos ofcios requisitrios devem conter dados obrigatrios, tais como breve histrico, nmero do Boletim de ocorrncia, Delegacia de Polcia de origem, data da ocorrncia e nmero do IPM instaurado Quando em ocorrncias internas: Nos ofcios requisitrios devem conter breve histrico, data da ocorrncia e nmero do IPM instaurado Peas encaminhadas por Juzo Todas as peas devem ser encaminhadas em seus invlucros originais e lacrados.

Bibliografia-

Balstica Forense- Eraldo Rabelo

Balstica Forense- Aspectos tcnicos e jurdicos- Domingos Tochetto

Manual de procedimentos dos laboratrios Forenses CEAP/IC

Padronizao de procedimentos e metodologia em Balstica Forense- Sonia Maria Bocamino Viebig e Jorge Alberto Santiago Ferreira.

Sites de interesse para pesquisa www.firearmsid.com

www.malthus.com.br

www.municion.org www.earmi.it