8/8/2019 Bal de Espelhos no Nakin

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Eu no sei se esta mania humana de enxergar alm do

rabisco est certa. Vo por mim, j vi coisas demais

onde no havia nada. E no final de tudo, eu s tratei arealidade como quem v o prprio reflexo num grande

espelho. Fiquei olhando do lado de fora as coisas que

berravam do lado de dentro e eu no dada ouvidos:

desejos, saudades, orgulho, medos e o maior dolo de

todos, a curiosidade. Eu no sei o que acontece na

minha vida, mas aprendi uma coisa. Apenas evolumos

quando no tratamos os outros como espelhos. S odiferente pode nos ensinar e nos dar as respostas que

no temos. Autoconhecimento bom. Mas sem um

mundo para ser aplicado e desenvolvido no

simplesmente nada. Ou quem sabe s um mapa

empoeirado guardado por um caador de tesouros

preguioso.

Existe a ideia, onde todos tm que olhar para frente eenxergar alm do obvio. Existem tambm a ideia, onde

todos tm que olhar para trs e repetir o que

funcionou, partindo de um lugar. Olhando este papel

com rabiscos feios e ridculos eu me pergunto: No

est na hora de olhar as coisas da forma como elas

realmente so?

Bruno Augusto da Costa

Bal de Espelhosno Nankin