balanço hídrico – revisão sistematizada da literatura para um protocolo clínico

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Balanço hídrico – Revisão Sistematizada da Literatura para um Protocolo Clínico INTRODUÇÃO: No balanço hídrico o acompanhamento dos volumes ingeridos, administrados e eliminados podem ser cruciais para a evolução de um paciente em estado crítico, podendo evitar sérias complicações. Os objetivos do estudo consistem em identificar a produção científica de enfermagem, para determinar melhor evidência disponível para o cuidado do cliente e família em relação ao balanço hídrico, padronizar métodos de registros e cálculos bem como implementar estruturas para realização de registro eletrônico nas unidades de terapia intensiva 1 . METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica computadorizada e manual, utilizando as bases de dados Medline, Lilacs, Cochrane e BVS entre 2010 e 2015, utilizando termos de busca controlados e operadores booleanos (and/or). RESULTADOS: Foi feito um quadro com 20 periódicos onde foi abordado: autor, objetivo, força de evidência, tipo do estudo, principais achados e conclusão. DISCUSSÃO: Para o controle do BH são necessários recipientes graduados para medir quantidades específicas. Em avaliação precisa, o enfermeiro além de ter o dever de seguir na íntegra o cálculo de todos os líquidos infundidos e eliminados; pesa a roupa de cama molhada, os curativos, as fraldas, os forros e as almofadas, e subtrai o peso de um item similar seco 2 . Apesar da relevância da anotação no BH, é difícil obter um registro correto de forma completa pelos seguintes fatores: dificuldade em contabilizar as perdas insensíveis citadas acima, envolvimento de enfermeiros e técnicos nas anotações e falta de uniformidade na medição e caracterização de conteúdos infundidos e/ou drenados 2. CONCLUSÃO: Contudo, é de suma importância uma educação continuada para os profissionais, os conscientizando sobre a importância do BH, bem como a verificação com os profissionais de enfermagem sobre os motivos relacionados com registro incompletos ou ausentes. Mediante a estas perspectivas, se julga necessária a elaboração de um protocolo clínico. Descritores: Enfermagem, Terapia Intensiva, Balanço Hídrico e Segurança do Paciente. REFERÊNCIAS 1. Melo EM, Sales ICF, Almeida DT, Lima FET, Veras FLGEJ, Studart BMR. Avaliação dos registros de enfermagem no balanço hídrico de pacientes em unidade de terapia intensiva. Rev enferm UFPI. [internet]. 2014 out [acesso em 30 out 2015]; 3(4):35-41. Disponível em: http://www.ojs.ufpi.br/index.php/reufpi/article/view/2092/pdf 2. Silva JA, Grossi AC, Haddad MCL, Marcon SS. Avaliação da qualidade das anotações de enfermagem em unidade semi intensiva. Esc. Anna Nery [internet] 2012 Jan [citado 2012 mar 5]. vol.16 no.3. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1414-81452012000300021 Diego Gomes de Barcelos. Enfermeiro. Aluno do Curso de Especialização em Enfermagem em Cuidados Intensivos Universidade Federal [email protected] Profa. Dra. Isabel Cruz. Titular da UFF. [email protected]

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Balanço hídrico – Revisão Sistematizada da Literatura para um

Protocolo Clínico

INTRODUÇÃO: No balanço hídrico o acompanhamento dos volumes ingeridos, administrados e eliminados podem ser cruciais para a evolução de um paciente em estado crítico, podendo evitar sérias complicações. Os objetivos do estudo consistem em identificar a produção científica de enfermagem, para determinar melhor evidência disponível para o cuidado do cliente e família em relação ao balanço hídrico, padronizar métodos de registros e cálculos bem como implementar estruturas para realização de registro eletrônico nas unidades de terapia intensiva1. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica computadorizada e manual, utilizando as bases de dados Medline, Lilacs, Cochrane e BVS entre 2010 e 2015, utilizando termos de busca controlados e operadores booleanos (and/or). RESULTADOS: Foi feito um quadro com 20 periódicos onde foi abordado: autor, objetivo, força de evidência, tipo do estudo, principais achados e conclusão. DISCUSSÃO: Para o controle do BH são necessários recipientes graduados para medir quantidades específicas. Em avaliação precisa, o enfermeiro além de ter o dever de seguir na íntegra o cálculo de todos os líquidos infundidos e eliminados; pesa a roupa de cama molhada, os curativos, as fraldas, os forros e as almofadas, e subtrai o peso de um item similar seco2. Apesar da relevância da anotação no BH, é difícil obter um registro correto de forma completa pelos seguintes fatores: dificuldade em contabilizar as perdas insensíveis citadas acima, envolvimento de enfermeiros e técnicos nas anotações e falta de uniformidade na medição e caracterização de conteúdos infundidos e/ou drenados2. CONCLUSÃO: Contudo, é de suma importância uma educação continuada para os profissionais, os conscientizando sobre a importância do BH, bem como a verificação com os profissionais de enfermagem sobre os motivos relacionados com registro incompletos ou ausentes. Mediante a estas perspectivas, se julga necessária a elaboração de um protocolo clínico. Descritores: Enfermagem, Terapia Intensiva, Balanço Hídrico e Segurança do Paciente.

REFERÊNCIAS1. Melo EM, Sales ICF, Almeida DT, Lima FET, Veras FLGEJ, Studart BMR. Avaliação dos registros de enfermagem no balanço hídrico de pacientes em unidade de terapia intensiva. Rev enferm UFPI. [internet]. 2014 out [acesso em 30 out 2015]; 3(4):35-41. Disponível em: http://www.ojs.ufpi.br/index.php/reufpi/article/view/2092/pdf 2. Silva JA, Grossi AC, Haddad MCL, Marcon SS. Avaliação da qualidade das anotações de enfermagem em unidade semi intensiva. Esc. Anna Nery [internet] 2012 Jan [citado 2012 mar 5]. vol.16 no.3. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452012000300021

Diego Gomes de Barcelos. Enfermeiro. Aluno do Curso de Especialização em Enfermagem em Cuidados Intensivos Universidade Federal [email protected] Profa. Dra. Isabel Cruz. Titular da UFF. [email protected]