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B4 Paraíba Terça-feira, 04 de outubro de 2016 [email protected] Dorgival Terceiro Neto Júnior AÇÃO CONJUNTA Desenvolvimento do PJe terá ajuda do TRT Parceria. Regional paraibana assina acordo com o CSJT para evoluir o sistema Na semana passada, o Tribunal do Trabalho da Paraíba e o Conselho Supe- rior da Justiça do Trabalho firmaram um Acordo de Co- operação Técnica que vai permitir o desenvolvimen- to, manutenção (corretiva, adaptativa e perfectiva) e integração do subsistema “Sistema de Apoio Opera- cional (SAO)”, da Justiça do Trabalho da Paraíba, ao Sistema Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe), desenvolvi- do pelo CSJT. O termo foi assinado pelo presidente do TRT, desem- bargador Ubiratan Delgado e pelo presidente do CSJT, ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, duran- te a realização da reunião do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribu- nais Regionais do Trabalho (Coleprecor), que aconteceu nesta quarta-feira (28) em Brasília (DF). O TRT da Paraíba vai dis- ponibilizar uma equipe para o desenvolvimento remoto do sistema PJe e atuar na sua evolução e sustentação, sob a supervisão do CSJT. O aperfeiçoamento do PJe é de interesse de todos os Tribunais do Trabalho. Campanha orientará advogados A pretensão não encontra amparo legal, enquanto o processo tramita em sede de execução provisória Edvaldo de Andrade. Desembargador do TRT-PB e relator do processo. Explicação TRT e OAB vão elaborar uma cartilha explicativa para distribuição. 40 é o número de sistemas de informática existentes no Poder Judiciário. Agilidade. A disponibi- lização da equipe vai acele- rar o processo de evolução do sistema e tornar a pres- tação jurisdicional mais cé- lere. No caso do SAO, a equi- pe se encarregará de desen- volver a ferramenta, e fazer sua manutenção corretiva, adaptativa e perfectiva. Ele será implantado em todos os regionais da Justi- ça do Trabalho, sem custos financeiros e será disponi- bilizado para os demais tribunais beneficiando ser- vidores e magistrados que o utilizarem. Serão distribuídos ma- nuais para implantação do sistema. O Direito e o Trabalho [email protected] Empresa multada por vender produto confeccionado por trabalho análogo ao escravo Uma empresa de comércio de confecções e roupas teve confirmada pela Vigésima Sexta Vara do Trabalho de São Paulo a validada da multa que lhe foi aplicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego pelo fato de está comercializando produtos fabricados por trabalho executado em condições análogas à de escravos. A empresa tentou anular as multas ao fundamento de que atuava no comércio varejista de roupas havia mais de 30 anos, e que não possuía processo produtivo, porque não fabricava os produtos que vendia, não tendo conhecimento da atuação das duas empresas por ela contratadas para fabricação dos produtos. A sentença aponta, porém, que investigação do Ministério do Trabalho e Emprego constatou a presença de 28 trabalhadores estrangeiros atuando em supostas condições irregulares em outras três empresas subcontratadas para fabricação dos produtos. Para a juíza Elisa Maria Secco Andreoni, prolatora da sentença, “não há como afastar a conclusão de que a autora é a responsável principal pelos contratos de trabalho dos empregados encontrados na inspeção do Ministério do Trabalho e Emprego. Diversamente do alegado pela autora, estão presentes todos os requisitos do contrato de trabalho, quais sejam, onerosidade (pagamento pelas peças fabricadas, cujos preços eram fixados pela autora), subordinação (eis que a peças eram adquiridas conforme necessidade da autora e por determinação desta), pessoalidade (os trabalhadores que produziam as peças objeto do contrato eram pessoa física) e habitualidade (ativavam-se diariamente em jornadas extenuantes)”. (TRT 2ª Região – 26ª VT de São Paulo – Proc. 0001363-74.2014.5.02.0026) Contratar jornalista através de empresa é legal O Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro considerou legal a contratação de jornalista por meio de empresa. A decisão foi proferida em ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho questionando a contratação, por empresa de comunicação, de trabalhadores constituídos em pessoa jurídica para realização de atividade-fim, situação nominada pelo Parquet de “pejotização”. O Ministério Público do Trabalho argumentou que a fraude seria evidente nos próprios contratos de prestação de serviços, que exigiam exclusividade, além de serem profissionais com todo conhecimento técnico necessário para cumprir seu trabalho, os jornalistas não são autônomos, pois estão inseridos na estrutura da empresa e, por isso, devem ser protegidos pela legislação trabalhista. A defesa da empresa foi no sentido da especificidade dos contratos, porque jornalistas e radialistas gozariam de liberdade e autonomia na realização de seu trabalho por exercerem atividades criativas, e que o MPT estaria interferindo na atividade privada de trabalhadores autônomos, e que a contraprestação pelos serviços prestados por esses profissionais envolve aspectos relacionados a direitos autorais, de imagem, responsabilização pela contratação de assessoramento, marketing e patrocínio. Para o Tribunal, a pretensão, se deferida, levaria à generalização de situações distintas e impossibilitaria a contratação de trabalhadores que possuem ampla autonomia no desenvolvimento de atividades intelectuais, “cuja contratação como pessoa jurídica se revela inclusive conveniente no aspecto pecuniário e tributário”. (TRT 1ª Região – Proc. 153700- 05.2009.5.01.0009) Mais uma vez o Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Re- gião) se engaja na campanha Outubro Rosa que este ano tem como tema “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?”. Todas as noites deste mês, sua facha- da será iluminada na cor rosa com o objetivo de fortalecer as recomendações para o diag- nóstico precoce e rastreamen- to do câncer de mama. No hall de entrada, um banner cha- ma a atenção dos magistrados e servidores e na próxima sema- na será realizada a abertura oficial do evento, com palestra educativa, oficina, apresenta- ção do grupo de teatro do TRT e distribuição de material infor- mativo, com foco na conscien- tização sobre a importância da detecção precoce da doença. Tribunal engajado no ‘ Outubro Rosa’ O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na dé- cada de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de ma- ma. A data é celebrada anu- almente com o objetivo de compartilhar informações sobre a doença. Iluminação. Até o dia 30 deste mês de outubro, a fa- chada da sede do Tribunal ficará iluminada na cor rosa no período da noite e um laço gigante demonstrará o enga- jamento do Regional da cam- panha Outubro Rosa. Será o marco do movimento. Em função da economia de energia, as luzes ficarão liga- das somente até as 21h. PREVENÇÃO AO CÂNCER DE MAMA Com o Acordo de Cooperação Técnica firmado, o Tribunal espera agilizar a evolução do sistema e do serviço de Justiça. R$ 154,9 mil foi o valor arbitrado ao Banco do Brasil como condenação. Brasília. Desembargador Ubiratan Delgado assina documento junto com o ministro Ives Gandra DIVULGAÇÃO O Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) será parceiro da Ordem dos Ad- vogados do Brasil – seccio- nal Paraíba – no lançamento da campanha Cooperar para Agilizar, que deverá acon- tecer neste mês de outubro, e cujo objetivo é orientar e instruir aos advogados na inserção de informações no sistema PJe que facilitem e otimizem o trabalho dos serventuários das Varas de Trabalho de João Pessoa na operacionalização dos pro- cessos. A campanha tem to- do o apoio da Presidência do TRT, com participação ativa do juiz diretor do Fórum Maximiano Figueiredo, em João Pessoa, José Aírton Pe- reira e de servidores de todas as Varas do Trabalho. A campanha surgiu a par- tir de uma determinação do novo Código de Processo Ci- vil – CPC – que obriga que cada advogado participe mais aprofundadamente da execução dos processos, não apenas da construção pro- cessual, mas de todo o sis- tema. Ou seja, o advogado, agora, é obrigado a ter uma cooperação mais efetiva com o Judiciário. Segundo o Rodrigo Dal- bone, presidente da Comis- são da Justiça do Trabalho da OAB e maior entusiasta da campanha, a adesão dos advogados deve ser maciça e os resultados serão positivos para a classe e para a Justiça do Trabalho. A OAB elaborou um ques- tionário com os diretores das nove Varas do Trabalho de João Pessoa para, a partir de uma conversa com seus ser- ventuários, pontuarem treze principais dificuldades en- contradas no cadastramento dos processos trabalhistas. Com base nas questões e si- tuações apresentadas das dificuldades causadas pelos advogados, a OAB vai criar uma cartilha, em parceria com a Secretaria de Infor- mática (Setic) do Tribunal Regional da Paraíba, que se- rá amplamente divulgada e distribuída no dia do lança- mento da campanha. O local e a data para o lan- çamento ainda não foram de- finidos, mas já está definida uma palestra do diretor da 6ª VT, Abílio de Sá Neto, expli- cando o conteúdo da carti- lha com o propósito de tornar essas orientações de utiliza- ção do sistema como um há- bito de todos os advogados. AÇÃO TRABALHISTA BB terá que indenizar servidor A 2ª Turma do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) acompanhou o voto do relator, desembargador Edvaldo de Andrade e man- teve a íntegra da decisão da 2ª Vara de João Pessoa, que condenou o Banco do Brasil ao pagamento de uma ação trabalhista no valor de R$ 154,9 mil a um funcioná- rio da instituição referen- te a férias mais 1/3, FGTS, conversões em espécie das férias, abonos assiduidade e licenças-prêmio, repouso semanal remunerado e gra- tificação semestral. O juízo de origem do pro- cesso já havia rejeitado os embargos à execução pro- postos pelo banco e acolhido parcialmente a impugnação aos cálculos oferecida pelo servidor, e determinou o pa- gamento no prazo de 15 dias após o julgamento do pro- cesso, independentemente de notificação ou intimação, sob pena de aplicação da multa. Mesmo apresentando em- bargos de declaração, que foram rejeitados, o Banco do Brasil ainda alegou que, em relação às contribuições previdenciárias, a inclusão de juros e multa foi indevida, afirmando que o fato gerador das contribuições sociais de- correntes da sentença cor- responde à data do efetivo pagamento dos valores em execução. E que o fato gerador corres- ponde ao pagamento do cré- dito do funcionário, somente caberia a incidência de juros e multa a partir deste prazo legal, sob pena de violação ao art. 195 da Constituição Federal. Tendo elaborados os cál- culos, o servidor requereu a apuração da gratificação semestral à razão de 25% sobre o somatório das horas extras, mais 50% e repouso semanal remunerado, ar- gumentando que os valores relativos às conversões em espécie não considerou o re- pouso semanal remunerado e gratificação semestral, pe- lo que requer a inclusão de tais parcelas na apuração do montante devido a título de conversão das férias em di- nheiro, inclusive naquelas consignadas no TRCT. Ao final, afirmou que as contas de liquidação integra- ram apenas as horas extras no valor das férias e do 13° sa- lário, de modo que incorreu em equívoco ao se deixar de considerar a inclusão do re- pouso semanal remunerado e da gratificação semestral na base de cálculo das par- celas mencionadas anterior- mente. O relator do Processo nº 0109000-58.2011.5.13.0002 concluiu que “a pretensão não encontra amparo legal, enquanto o processo trami- ta em sede de execução pro- visória, cujo procedimento é autorizado pelo art. 880 da CLT, de modo que inexiste qualquer prejuízo à parte agravada”.

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Page 1: B4 Terça-feira, 04 de outubro de 2016 acs@trt13.jus.br … · 2016-10-25 · B4 Paraíba Terça-feira, 04 de outubro de 2016 acs@trt13.jus.br Dorgival Terceiro Neto Júnior ação

B4 Paraíba Terça-feira, 04 de outubro de 2016

[email protected]

Dorgival Terceiro Neto Júnior

ação conjunta

Desenvolvimento do PJe terá ajuda do TRTParceria. Regional paraibana assina acordo com o CSJT para evoluir o sistema

Na semana passada, o Tribunal do Trabalho da Paraíba e o Conselho Supe-rior da Justiça do Trabalho firmaram um Acordo de Co-operação Técnica que vai permitir o desenvolvimen-to, manutenção (corretiva, adaptativa e perfectiva) e integração do subsistema “Sistema de Apoio Opera-cional (SAO)”, da Justiça do Trabalho da Paraíba, ao Sistema Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe), desenvolvi-do pelo CSJT.

O termo foi assinado pelo presidente do TRT, desem-bargador Ubiratan Delgado e pelo presidente do CSJT, ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, duran-te a realização da reunião

do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribu-nais Regionais do Trabalho (Coleprecor), que aconteceu nesta quarta-feira (28) em Brasília (DF).

O TRT da Paraíba vai dis-ponibilizar uma equipe para o desenvolvimento remoto do sistema PJe e atuar na sua evolução e sustentação, sob a supervisão do CSJT. O aperfeiçoamento do PJe é de interesse de todos os Tribunais do Trabalho.

Campanha orientará advogados

A pretensão não encontra amparo legal, enquanto o processo tramita em sede de execução provisória

Edvaldo de Andrade. Desembargador do TRT-PB e relator do processo.

Explicação TRT e OAB vão elaborar uma cartilha explicativa para distribuição.

40é o número de sistemas de informática existentes no Poder Judiciário.

Agilidade. A disponibi-lização da equipe vai acele-rar o processo de evolução do sistema e tornar a pres-tação jurisdicional mais cé-lere.

No caso do SAO, a equi-pe se encarregará de desen-volver a ferramenta, e fazer sua manutenção corretiva, adaptativa e perfectiva.

Ele será implantado em todos os regionais da Justi-ça do Trabalho, sem custos financeiros e será disponi-

bilizado para os demais tribunais beneficiando ser-vidores e magistrados que o utilizarem.

Serão distribuídos ma-nuais para implantação do sistema.

O Direito e o Trabalho

[email protected]

Empresa multada por vender produto confeccionado por trabalho análogo ao escravo Uma empresa de comércio de confecções e roupas teve

confirmada pela Vigésima Sexta Vara do Trabalho de São Paulo a validada da multa que lhe foi aplicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego pelo fato de está comercializando produtos fabricados por trabalho executado em condições análogas à de escravos.

A empresa tentou anular as multas ao fundamento de que atuava no comércio varejista de roupas havia mais de 30 anos, e que não possuía processo produtivo, porque não fabricava os produtos que vendia, não tendo conhecimento da atuação das duas empresas por ela contratadas para fabricação dos produtos.

A sentença aponta, porém, que investigação do Ministério do Trabalho e Emprego constatou a presença de 28 trabalhadores estrangeiros atuando em supostas condições irregulares em outras três empresas subcontratadas para fabricação dos produtos.

Para a juíza Elisa Maria Secco Andreoni, prolatora da sentença, “não há como afastar a conclusão de que a autora é a responsável principal pelos contratos de trabalho dos empregados encontrados na inspeção do Ministério do Trabalho e Emprego. Diversamente do alegado pela autora, estão presentes todos os requisitos do contrato de trabalho, quais sejam, onerosidade (pagamento pelas peças fabricadas, cujos preços eram fixados pela autora), subordinação (eis que a peças eram adquiridas conforme necessidade da autora e por determinação desta), pessoalidade (os trabalhadores que produziam as peças objeto do contrato eram pessoa física) e habitualidade (ativavam-se diariamente em jornadas extenuantes)”. (TRT 2ª Região – 26ª VT de São Paulo – Proc. 0001363-74.2014.5.02.0026) Contratar jornalista através de empresa é legal

O Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro considerou legal a contratação de jornalista por meio de empresa. A decisão foi proferida em ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho questionando a contratação, por empresa de comunicação, de trabalhadores constituídos em pessoa jurídica para realização de atividade-fim, situação nominada pelo Parquet de “pejotização”.

O Ministério Público do Trabalho argumentou que a fraude seria evidente nos próprios contratos de prestação de serviços, que exigiam exclusividade, além de serem profissionais com todo conhecimento técnico necessário para cumprir seu trabalho, os jornalistas não são autônomos, pois estão inseridos na estrutura da empresa e, por isso, devem ser protegidos pela legislação trabalhista.

A defesa da empresa foi no sentido da especificidade dos contratos, porque jornalistas e radialistas gozariam de liberdade e autonomia na realização de seu trabalho por exercerem atividades criativas, e que o MPT estaria interferindo na atividade privada de trabalhadores autônomos, e que a contraprestação pelos serviços prestados por esses profissionais envolve aspectos relacionados a direitos autorais, de imagem, responsabilização pela contratação de assessoramento, marketing e patrocínio.

Para o Tribunal, a pretensão, se deferida, levaria à generalização de situações distintas e impossibilitaria a contratação de trabalhadores que possuem ampla autonomia no desenvolvimento de atividades intelectuais, “cuja contratação como pessoa jurídica se revela inclusive conveniente no aspecto pecuniário e tributário”. (TRT 1ª Região – Proc. 153700-05.2009.5.01.0009)

Mais uma vez o Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Re-gião) se engaja na campanha Outubro Rosa que este ano tem como tema “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?”. Todas as noites deste mês, sua facha-da será iluminada na cor rosa com o objetivo de fortalecer as recomendações para o diag-nóstico precoce e rastreamen-to do câncer de mama. No hall de entrada, um banner cha-ma a atenção dos magistrados e servidores e na próxima sema-na será realizada a abertura oficial do evento, com palestra educativa, oficina, apresenta-ção do grupo de teatro do TRT e distribuição de material infor-mativo, com foco na conscien-tização sobre a importância da detecção precoce da doença.

Tribunal engajado no ‘Outubro Rosa’

O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na dé-cada de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de ma-ma. A data é celebrada anu-almente com o objetivo de compartilhar informações sobre a doença.

Iluminação. Até o dia 30 deste mês de outubro, a fa-chada da sede do Tribunal ficará iluminada na cor rosa no período da noite e um laço gigante demonstrará o enga-jamento do Regional da cam-panha Outubro Rosa. Será o marco do movimento.

Em função da economia de energia, as luzes ficarão liga-das somente até as 21h.

Prevenção ao câncer de mama

Com o Acordo de

Cooperação Técnica

firmado, o Tribunal

espera agilizar a

evolução do sistema e

do serviço de Justiça.

R$ 154,9 mil foi o valor arbitrado ao Banco do Brasil como condenação.

Brasília. Desembargador Ubiratan Delgado assina documento junto com o ministro Ives Gandra

DIVULGAÇÃO

O Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) será parceiro da Ordem dos Ad-vogados do Brasil – seccio-nal Paraíba – no lançamento da campanha Cooperar para Agilizar, que deverá acon-tecer neste mês de outubro, e cujo objetivo é orientar e instruir aos advogados na inserção de informações no sistema PJe que facilitem e otimizem o trabalho dos serventuários das Varas de Trabalho de João Pessoa na operacionalização dos pro-cessos. A campanha tem to-do o apoio da Presidência do TRT, com participação ativa do juiz diretor do Fórum Maximiano Figueiredo, em

João Pessoa, José Aírton Pe-reira e de servidores de todas as Varas do Trabalho.

A campanha surgiu a par-tir de uma determinação do novo Código de Processo Ci-vil – CPC – que obriga que cada advogado participe mais aprofundadamente da execução dos processos, não apenas da construção pro-cessual, mas de todo o sis-tema. Ou seja, o advogado, agora, é obrigado a ter uma cooperação mais efetiva com o Judiciário.

Segundo o Rodrigo Dal-bone, presidente da Comis-são da Justiça do Trabalho da OAB e maior entusiasta da campanha, a adesão dos

advogados deve ser maciça e os resultados serão positivos para a classe e para a Justiça do Trabalho.

A OAB elaborou um ques-tionário com os diretores das nove Varas do Trabalho de João Pessoa para, a partir de uma conversa com seus ser-ventuários, pontuarem treze principais dificuldades en-contradas no cadastramento dos processos trabalhistas.

Com base nas questões e si-tuações apresentadas das dificuldades causadas pelos advogados, a OAB vai criar uma cartilha, em parceria com a Secretaria de Infor-mática (Setic) do Tribunal Regional da Paraíba, que se-rá amplamente divulgada e distribuída no dia do lança-mento da campanha.

O local e a data para o lan-çamento ainda não foram de-finidos, mas já está definida uma palestra do diretor da 6ª VT, Abílio de Sá Neto, expli-cando o conteúdo da carti-lha com o propósito de tornar essas orientações de utiliza-ção do sistema como um há-bito de todos os advogados.

ação trabalhista

BB terá que indenizar servidorA 2ª Turma do Tribunal

do Trabalho da Paraíba (13ª Região) acompanhou o voto do relator, desembargador Edvaldo de Andrade e man-teve a íntegra da decisão da 2ª Vara de João Pessoa, que condenou o Banco do Brasil ao pagamento de uma ação trabalhista no valor de R$ 154,9 mil a um funcioná-rio da instituição referen-te a férias mais 1/3, FGTS, conversões em espécie das férias, abonos assiduidade e licenças-prêmio, repouso semanal remunerado e gra-tificação semestral.

O juízo de origem do pro-cesso já havia rejeitado os embargos à execução pro-postos pelo banco e acolhido parcialmente a impugnação aos cálculos oferecida pelo servidor, e determinou o pa-gamento no prazo de 15 dias após o julgamento do pro-cesso, independentemente de notificação ou intimação, sob pena de aplicação da multa.

Mesmo apresentando em-bargos de declaração, que foram rejeitados, o Banco do Brasil ainda alegou que, em relação às contribuições previdenciárias, a inclusão de juros e multa foi indevida, afirmando que o fato gerador das contribuições sociais de-correntes da sentença cor-responde à data do efetivo pagamento dos valores em

execução. E que o fato gerador corres-

ponde ao pagamento do cré-dito do funcionário, somente caberia a incidência de juros e multa a partir deste prazo legal, sob pena de violação ao art. 195 da Constituição Federal.

Tendo elaborados os cál-culos, o servidor requereu a apuração da gratificação semestral à razão de 25% sobre o somatório das horas extras, mais 50% e repouso semanal remunerado, ar-gumentando que os valores relativos às conversões em espécie não considerou o re-pouso semanal remunerado e gratificação semestral, pe-lo que requer a inclusão de tais parcelas na apuração do montante devido a título de conversão das férias em di-

nheiro, inclusive naquelas consignadas no TRCT.

Ao final, afirmou que as contas de liquidação integra-ram apenas as horas extras no valor das férias e do 13° sa-lário, de modo que incorreu em equívoco ao se deixar de considerar a inclusão do re-pouso semanal remunerado e da gratificação semestral na base de cálculo das par-celas mencionadas anterior-mente.

O relator do Processo nº 0109000-58.2011.5.13.0002 concluiu que “a pretensão não encontra amparo legal, enquanto o processo trami-ta em sede de execução pro-visória, cujo procedimento é autorizado pelo art. 880 da CLT, de modo que inexiste qualquer prejuízo à parte agravada”.

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B4 Paraíba Terça-feira, 11 de outubro de 2016

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Dorgival Terceiro Neto Júnior

NOVAS FORMAS DE TRABALHO

Tribunal do Trabalho passará por correiçãoFiscalização. Corregedor-geral estará na Paraíba de 24 a 28 deste mês de outubro

O Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, mi-nistro Renato de Lacerda Paiva, fará Correição Ordi-nária no Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região), no período de 24 a 28 de outubro.

O Edital de Correição Or-dinária foi divulgado no Diá-rio Eletrônico da Justiça do Trabalho e no Diário da Jus-tiça Eletrônico do TRT/PB no dia 19 de setembro.

O documento, que tam-bém está afixado na sede do Tribunal, cientifica os de-sembargadores do Tribunal e os juízes convocados, tudo de acordo com o artigo 6º, In-ciso I, do Regimento Interno da Corregedoria-Geral.

O ministro informou que estará à disposição dos inte-ressados, preferencialmente no dia 25 de outubro de 2016, no horário das 9h às 16h, na sede do TRT. Na correição também vai se reunir com o presidente do Regional, desembargador Ubiratan

Congresso internacional em CG

Embora tenha sido reconhecido o trabalho extraordinário, não restou comprovado a conduta abusiva do empregador

Wolney Macedo. Desembargador do TRT-PB e relator do Processo.

EducativoEvento vai abrir espaço para apresentação de trabalhos acadêmicos.

25 é o dia em que o ministro Renato Paiva estará à disposição dos interessados

Delgado e com todos os de-sembargadores.

Fiscalização. A Corre-gedoria-Geral da Justiça do Trabalho é órgão da estru-tura da Justiça do Trabalho incumbido da fiscalização, disciplina e orientação ad-ministrativa dos tribunais regionais do trabalho, seus juízes e serviços judiciários. A organização e o funciona-mento da Corregedoria re-gem-se pelo disposto em seu Regimento Interno.

Compete ao Corregedor--Geral da Justiça do Traba-lho, segundo os artigos 709 da Consolidação das Leis do Trabalho e 6º do Re-gimento Interno da CGJT, exercer funções de inspeção permanente ou periódica, ordinária ou extraordinária, geral ou parcial sobre os ser-

viços judiciários de segun-do grau da Justiça do Trabalho, além de decidir Pe-didos de Providência e Cor-reições Parciais contra atos atentatórios à boa ordem processuais praticados por magistrados dos tribunais regionais do trabalho.

O Ministro receberá tam-bém os juízes trabalhistas em datas a serem definidas.

O Direito e o Trabalho

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Sindicato de bancário indenizará advogado de bancoA Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho

do Distrito Federal e Tocantis condenou o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Brasília a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais a um advogado de banco que foi agredido fisicamente, em 2012, por grevistas durante um piquete na entrada do prédio onde trabalhava.

No caso, o advogado relatou que chegou ao trabalho no dia 24 de setembro de 2012, mas o acesso ao local estava vedado por uma “barreira humana” e faixas, em razão da greve dos bancários. O autor disse que um colega tentou forçar a passagem e foi repelido pelos participantes do movimento, com chutes e empurrões. Ao ser ameaçado, tentou registrar as imagens com o aparelho celular e, por isso, foi fisicamente agredido.

O sindicato negou a conduta ilícita e a ocorrência da agressão e alegou que a indenização era indevida, por agir de forma pacífica na liderança do movimento grevista, além de que o advogado pretendeu boicotar e enfraquecer a greve, ao se comportar de maneira agressiva, inclusive, insultando grevistas.

O relator do recurso, desembargador Ribamar Lima Júnior, fundado na própria sentença da primeira instância e no julgado de uma ação civil pública que discute excessos praticados pelo Sindicato dos Bancários durante a greve de 2012, entendeu que houve omissão da entidade sindical, porque abusos ao direito de greve, como atos de violência, são fatos previsíveis para a direção do movimento.

Para o magistrado, o sindicato é responsável por orientar, de forma veemente, os participantes de piquetes que qualquer resistência deve ser pacífica, sendo a conduta pautada no sentido do convencimento, jamais da violência.

O próprio Sindicato dos Bancários relatou no processo que havia diretores da entidade no momento do conflito, fato que levou o juízo de primeiro grau a concluir que o ente sindical não conseguiu controlar os grevistas, por ter perdido o controle do movimento, ainda que de forma momentânea.

Para o desembargador, a greve é um direito fundamental dos trabalhadores, porém, o direito ao trabalho do não-grevista não pode frustrar o direito de não-trabalho do grevista, precisamente como ocorreu no caso julgado, onde um advogado começou a ser agredido pelos grevistas por tentar gravar a violência praticada pelos grevistas.

(TRT 10ª Região – 3ª Turma – Proc. 0001826-76.2013.5.10.0010) Juiz manda divulgar decisão dentro da empresa

O juiz do trabalho da Vigésima Primeira Vara do Trabalho de Brasília determinou que sua decisão fosse colocada em todas as unidades da uma rede de farmácias, em locais visíveis e de fácil acesso, para que todos os empregados de uma rede de farmácias saibam de uma decisão que afeta a vida deles, que proibiu a empresa de exigir do empregado a dobra de jornada no regime de 12 horas de trabalho por 36 de descanso.

Para o juiz, a medida é necessária para proteger a saúde do trabalhador. A obrigação de colocar a decisão nas paredes da loja irá durar por dois anos, sob pena de pagamento de multa no valor de R$ 20 mil.

A decisão é resultado de um pedido de tutela provisória de urgência feito pelo Ministério Público do Trabalho, onde o juiz também determinou que a empresa não promova nenhuma espécie de manipulação no registro dos controles de jornada e horários de trabalho. (TRT 10ª Região – 21ª VT de Brasília – Proc. 0001234-91.2016.5.10.0021)

O Tribunal do Trabalho

da Paraíba passará por

correição ordinária

promovida pelo

Tribunal Superior do

Trabalho neste mês de

outubro.

O Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) está organizando um congresso internacional que vai reunir em Campina Grande, pales-trantes do Brasil, Portugal, Espanha e África do Sul.

O I Congresso Interna-cional: Tecnologia e Novas Formas de Trabalho será re-alizado pela Escola Judicial do TRT13 e pela Faculdade de Ciências Sociais Aplica-das (Facisa) e acontecerá no período de 29 de novembro à 2 de dezembro, no teatro da faculdade.

O Congresso vai discutir o

mundo do trabalho atual com o advento da conectividade plena, com ênfase nas novas formas de trabalho surgidas, formas de fiscalização deste trabalho (inclusive com cru-zamento de informações for-necidas por órgãos públicos de diversas áreas, a exemplo da tributária) através de coo-peração judicial e o dumping social surgido neste novo universo laboral.

Essas novas formas de tra-balho ensejaram a criação de uma nova classe de traba-lhadores, a dos que exercem suas atividades por meios te-

lemáticos, em um mundo sem fronteiras.

Dessa forma, mostra-se essencial a interação dos profissionais brasileiros e estrangeiros (especialmen-te professores, magistrados e servidores da Justiça do Trabalho), para uma com-preensão dessa nova reali-dade e com o foco em uma melhor aplicação da legis-lação trabalhista no sentido de aprimorá-la e regular as relações das empresas com os teletrabalhadores.

Trata-se de um evento educativo, que vai abrir es-

paço para a apresentação de trabalhos acadêmicos, concretizando uma ativida-de educativa técnico cien-tífica, além da partilha de aprendizado por meio das palestras apresentadas por grandes estudiosos do Di-reito.

JORNADA EXAUSTIVA

Empresa pagará horas extrasNão satisfeito com decisão

do juiz da Vara do Trabalho de Guarabira que condenou a empresa Frigorífico Pai e Filhos ao pagamento de R$ 13.591,56 em títulos, um tra-balhador pediu reforma da sentença em relação ao in-deferimento de horas extras e adicional noturno. A defesa do trabalhador argumentou que os fundamentos utiliza-dos para o indeferimento não se sustentam e apontou que a prova não foi analisada em sua plenitude.

Segundo a defesa, o traba-lhador cumpria uma jornada de trabalho que classificou como “exaustiva” pelas via-gens que sempre alcança-

vam cidades distantes para a entrega de frangos. Asse-gurou que sua jornada era de segunda a sábado e que variava entre 14 e 23 horas. Disse que os períodos de descansos eram entre 1 e 12 horas, que resultavam em uma média de 7,1 horas por dia. Alegou que em primeiro grau, o juiz não considerou os documentos que com-provavam a existência dos percursos para cidades mais distantes, bem como os horá-rios de saída.

Com base nesses argumen-tos, o trabalhador apresen-tou recurso ao TRT pedindo horas extras, adicional no-turno e indenização por

dano moral, por considerar situação calamitosa e degra-dante o trabalho diuturno, sem restrições de horários ultrapassando seus limites para contribuir e dar lucro à empresa.

A j u d a nt e s . P a r a o re l ator do processo nº 0130496-17.2014.5.13.0010, desembargador Wolney Ma-cedo, “embora assista razão na sua fundamentação jurí-dica, não há amparo fático pa-ra a condenação pleiteada”. Em análise aos documentos, o magistrado concluiu que a lista dos nomes das cidades não foram citados no proces-so inicial, defesa ou instru-

ção, bem como as fichas de entrega e das viagens reali-zadas, o que põe em xeque se realmente o trabalhador foi o ajudante que acompanhou o motorista, já que a empre-sa alegou que tinha quatro ajudantes. cil para que eles estejam em Brasília. “Pe-lo exposto, dou provimento parcial ao recurso ordinário, para acrescer à condenação os títulos de horas extras e adicional de insalubridade”, disse o magistrado.

O valor da condenação passou de R$ 13.591,56 para R$ 22.294,49. A decisão foi acompanhada pela Segun-da Turma de Julgamento do TRT.

Inspeção. Ministro Renato Paiva

DIVULGAÇÃO

AUDIÊNCIAS NA JT

Grávida e lactante são prioridadeO Corregedor e vice-presi-

dente do Tribunal do Traba-lho da Paraíba (13ª Região), desembargador Eduardo Sérgio de Almeida recomen-dou aos magistrados de pri-meiro grau em atuação em toda a Paraíba que, na me-dida do possível, deem prio-ridade ao agendamento de audiências nas causas em que a advogada esteja grávi-

da ou lactante. “A situação deverá ser comprovada pela advogada”, disse o desem-bargador Eduardo Sérgio de Almeida.

A recomendação atende a um requerimento formulado pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Paraí-ba, sob a justificativa de que a condição biológica deve re-ceber atenção prioritária dos

poderes públicos. O corregedor destacou que

o artigo 6º da Constituição Federal relaciona a proteção à maternidade e à infância como um dos direitos sociais.

Menos Fila. Advogadas gestantes e lactantes terão preferência nas sustenta-ções orais em sessões de julgamentos realizadas no

âmbito da Corte de Justiça Trabalhista.

A reivindicação ao pleito foi da Comissão da Mulher Advogada (OAB-PB) e foi atendida pelo vice-presi-dente e corregedor do TRT, que determinou a expedição de Recomendação própria aos magistrados de Primei-ra Instância versando sobre o caso.

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B4 Paraíba Terça-feira, 18 de outubro de 2016

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Dorgival Terceiro Neto Júnior

SABER E CULTURA

Seminário do TRTterá 15 palestrantesNa Estação Ciência. Evento discutirá o Direito e o processo do trabalho

“O Novo Código de Proces-so Civil no Processo do Tra-balho” é o tema da palestra de abertura do III Seminário Geral de Formação Continu-ada que acontece no mini auditório I da Estação das Artes Luciano Agra (Esta-

ção Ciência Cabo Branco) ministrada pelo desembar-gador do TRT do Rio Grande do Norte (21ª Região), Bento Herculano Duarte Neto. O evento é uma realização da Escola Judicial do Tribunal do Trabalho da Paraíba, que tem como diretor o desem-bargador Wolney de Macedo Cordeiro.

Durante o período, quinze temas na área do Direito se-rão discutidos no evento, que é destinado a magistrados e servidores. O seminário tem como tema “Direito e proces-so do trabalho: construindo novas alternativas”.

Entre os palestrantes es-

Centro abrigará unidades da JT

CorregedorO ministro Renato de Lacerda Paiva, da Justiça do Trabalho, participará do evento como palestrante.

21é a data do encerramento do evento na Estação Cabo Branco.

tão os juízes do TRT da Pa-raíba, Lindinaldo Marinho, Paulo Henrique Tavares de Melo, Sérgio Cabral dos Reis e Adriano Mesquita Dantas e o procurador Eduardo Va-randas Araruna, do Minis-tério Público do Trabalho (Procuradoria Regional do Trabalho).

Como convidado está o desembargador Antônio Al-

vares da Silva, do TRT de Mi-nas Gerais (3ª Região) e os juízes Luciano Dorea Mar-tinez Carreiro, do TRT da Bahia (5ª Região), Antônio Gomes de Vasconcelos, do TRT de Minas Gerais (3ª Re-gião), Júlio César Bebber, do TRT do Mato Grosso do Sul (24ª Região) e a professora Mayara de Carvalho Araújo, da Universidade Federal de Minas Gerais.

O evento será encerrado na sexta-feira pela desembar-gadora Adriana Goulart de Sena Orsini, do TRT de Mi-nas Gerais (3ª Região), que abordará o tema: “Soluções de conflitos trabalhistas”.

O Direito e o Trabalho

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Adulterar e-mail para forjar venda é falta graveO empregado que adultera e-mail de cliente para fazê-

lo aprovar orçamento comete falta grave e justifica sua demissão por justa causa.

Foi o que decidiu a Décima Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais.

Na ação, o trabalhador questionou a aplicação da justa causa, negando a prática da falta grave e sustentando nunca ter sofrido suspensão ou advertência, pelo que a empresa deveria ter aplicado outras penas antes de dispensá-lo.

Entretanto, a relatora do caso, desembargadora Lucilde D’Ajuda Lyra de Almeida, concluiu que o vendedor adulterou o conteúdo de um e-mail, em mensagem que tratava do orçamento de um compressor, com o qual o cliente não havia consentido.

Diante disso, o vendedor alterou o texto para fazer constar que o contratante tinha concordado com a estimativa de preço. O pedido foi processado e encaminhado ao setor financeiro da empresa, que ficou dependendo de financiamento junto ao BNDES.

Mas, quando a empresa manteve contato com o cliente para cobrar o pagamento da primeira parcela, este informou que não havia feito o pedido, enviando notificação extrajudicial para a empresa com cópia do e-mail original.

A partir disso, a empresa cuidou de apurar os fatos junto ao seu setor de tecnologia e confirmou a adulteração do e-mail. O vendedor não negou a adulteração do e-mail, somente justificou que nenhum prejuízo havia sido causado à empresa ou ao cliente.

Porém, a relatora entendeu que isso era suficiente para motivar a justa causa, já que “ainda que se considere a ausência de prejuízos financeiros, a conduta de se adulterar um e-mail enviado por um cliente, por si só, é gravíssima e, sem dúvida alguma, mancha a imagem da empresa perante terceiros”.(TRT 3ª Região – 10ª Turma – Proc. 0000448-69.2015.5.03.0185)

Motorista não entra em cálculo de cota de aprendiz

A cota legal de aprendizes, no percentual entre 5% e 15% do total de empregados da empresa, conforme disciplina contida no artigo 429 da CLT, só pode ser aplicada a funções que demandam formação profissional, não podendo ser levado em conta neste cálculo a profissão de motorista, por não exigir qualificação especial, conforme decisão da Primeira Vara do Trabalho de Balneário Camboriú-SC.

Por assim entender, o juiz do trabalho Fábio Tosetto, manteve liminar e mandou os órgãos de fiscalização da União a se absterem de considerar o número de empregados que exerçam a função de motorista para fins de cálculo da cota legal de aprendizes numa empresa de logística.

Expôs magistrado na sentença que o artigo 428 da CLT define que é da substância do contrato de aprendizagem a formação técnico-profissional metódica, compatível com o desenvolvimento físico, moral e psicológico do aprendiz.

Para o juiz, “Como se verifica da própria definição legal, não é qualquer atividade que pode ser objeto de contrato de aprendizagem. Exige-se que a atividade demande conhecimento técnico, cuja aquisição é feita paralelamente aos serviços prestados ao empregador em escolas de Serviços Sociais Autônomos, como Senai [indústria], Senac [comércio] e Senar [rural]. Isto é, a intenção do legislador foi de assegurar a inserção no mercado de trabalho mediante a formação qualificada do jovem”.

Anotou ainda o magistrado que a natureza da profissão de motorista é contrária à tese da formação metódico-profissional prevista pelo legislador, por se tratar de atividade eminentemente operacional, onde exige-se apenas a habilitação de condução do veículo na categoria correspondente. (TRT 12ª Região – 1ª VT de Balneário Camboriú-SC – Proc. 0000889-14.2016.5.12.0040)

O III Seminário de

Formação Continuada

do Tribunal do

Trabalho da Paraíba

será destinado

a magistrados e

servidores.

O Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) vai inaugurar às 15h30 do pró-ximo dia 27, o Centro do Sa-ber e da Cultura da Justiça do Trabalho. O complexo vai abrigar a Escola Judicial (EJud 13), a Biblioteca So-ciólogo Odilon Ribeiro Cou-tinho e o Memorial da Justiça do Trabalho e está localiza-do na avenida Dom Pedro I, no centro de João Pessoa.

O prédio com dois anda-res, onde estava instalada a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD), ligada ao Serviço de Documentação e Arqui-vo, foi reformado e ganhou uma sala de reuniões, um auditório com capacidade para 90 pessoas e uma sala de treinamento.

Todo a estrutura foi adap-tada conforme determina a Lei de Acessibilidade, com estacionamento, rampas e banheiros para portadores de deficiências.

A Escola. A Escola Ju-dicial do TRT, dirigida pelo

desembargador Wolney de Macedo Cordeiro, é a res-ponsável pela preparação, formação, treinamento, aperfeiçoamento, desenvol-vimento e capacitação de magistrados e servidores. Realiza cursos regulares e tem, entre outras funções, a de promover atividades de ensino e pesquisa, dirigir e editar a Revista do Tri-bunal e fazer intercâmbio com outras escolas asseme-lhadas.

Memorial. O Memorial da Justiça do Trabalho na Paraíba, órgão subordinado ao Serviço de Documen-tação e Arquivo, foi ins-

titucionalizado em sessão ocorrida no Pleno do Tribu-nal Regional do Trabalho e recebeu o nome do juiz Ruy Eloy.

O setor promove a conser-vação, preservação e res-tauração de todo o acervo histórico, garantindo a ge-rações futuras o resgate da memória da Justiça Tra-balhista. Lá se encontra o acervo histórico da Justiça do Trabalho.

Biblioteca. A Bibliote-ca do TRT, vinculada ao Serviço de Documentação e Arquivo (SDA), foi criada em 1985 e recebeu o nome de Sociólogo Odilon Ribeiro

Coutinho. Possu i atua lmente um

acervo de mais de 10 mil li-vros. São, em sua maioria, obras jurídicas com ênfa-se ao direito do trabalho e servem como fonte de pes-quisa e conhecimento para servidores, magistrados e a comunidade.

TST NA PARAÍBA

Correição na próxima semanaO Corregedor-Geral da

Justiça do Trabalho, minis-tro Renato de Lacerda Paiva, fará Correição Ordinária no Tribunal Regional do Traba-lho da Paraíba (13ª Região), no período de 24 a 28 de ou-tubro. O Edital de Correição Ordinária foi divulgado no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho e no Diário da Justiça Eletrônico do TRT/PB no dia 19 de setembro.

O documento, que tam-bém está afixado na sede do Tribunal, cientifica os de-sembargadores do Tribunal e os juízes convocados, tudo de acordo com o artigo 6º, In-

ciso I, do Regimento Interno da Corregedoria-Geral.

O ministro informou que estará à disposição dos inte-ressados, preferencialmen-te no dia 25 de outubro de 2016, no horário das 9h às 16h, na sede do TRT. As au-diências com o ministro de-vem ser agendadas até esta quarta-feira (19) com a ser-vidora Tereza Neiva Coelho,

exclusivamente pelo telefo-ne (83) 3533-6110.

Também vai se reunir com o presidente do Regio-nal, desembargador Ubira-tan Delgado e com todos os desembargadores. Também vai conversar com os juízes trabalhistas em datas e ho-rários que serão definidos ainda esta semana.

Fiscalização. A Corre-gedoria-Geral da J ustiça do Trabalho é órgão da estru-tura da Justiça do Trabalho incumbido da fiscalização, disciplina e orientação ad-ministrativa dos tribunais

regionais do trabalho, seus juízes e serviços judiciários. A organização e o funciona-mento da Corregedoria re-gem-se pelo disposto em seu Regimento Interno.

Compete ao Corregedor--Geral exercer funções de inspeção permanente ou pe-riódica, ordinária ou extra-ordinária, geral ou parcial sobre os serviços judiciários de 2º da JT, além de deci-dir Pedidos de Providência e Correições Parciais contra atos atentatórios à boa or-dem processuais praticados por magistrados dos tribu-nais regionais do trabalho.

Complexo Prédio na Avenida Pedro I será sede da Escola Judicial, Biblioteca e Memorial da Justiça do Trabalho

ARQUIVO

ServiçoO Centro do Saber e da Cultura será aberto ao público de segunda a sexta-feira, no horário de expediente.

Dia 25/10Na terça-feira o ministro estará à disposição dos advogados e interessados

De acordo com o Calendário 2016, as unidades

do TRT no estado funcionarão normalmente na

sexta (28), Dia do Servidor Público. O feriado foi

transferido para a segunda, dia 31.

Dia do Servidor Público

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B4 Paraíba Terça-feira, 25 de outubro de 2016

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Dorgival Terceiro Neto Júnior

FORMAÇÃO CONTINUADA

Correição começou ontem no TRT da PBEm inspeção. Corregedor-Geral da Justiça ficará na Paraíba até sexta, dia 28

O corregedor-geral da Jus-tiça do Trabalho, ministro Renato de Lacerda Paiva, permanecerá na Paraíba até a próxima sexta-feira (28). Nesta terça (25), o ministro receberá advogados e partes envolvidas em processos que tramitam nesta justiça espe-cializada no horário das 9h às 16h, na sede do TRT. As audiências com o ministro foram agendadas desde a se-mana passada.

Na abertura dos tra-

balhos, o ministro Renato de Lacerda Paiva manteve reuniões com servidores do Regional, com o presidente, desembargador Ubiratan Delgado e com juízes de Pri-meira Instância.

Na quinta-feira está pre-vista uma reunião do ministro com todos os desembarga-

Semana de renovação da EJud

Não temos local próprio, funcionamos em um empresarial localizado no mesmo prédio de um shopping

Ubiratan Delgado. Desembargador-presidente do TRT-PB.

Presença Desembargador Ubiratan Delgado foi convidado a participar da reunião dos deputados federais

dores. A Correição será en-cerrada na sexta-feira com

a leitura da ata contendo o resultado dos trabalhos.

O Direito e o Trabalho

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Estado só pode terceirizar com caução da empresa O Estado do Rio Grande do Sul só deve contratar

empresas terceirizadas que apresentem mínima capacidade financeira de pagar o salário de seus funcionários, mediante caução, em depósito em conta vinculada bloqueada para movimentação, de valor equivalente a dois meses do contrato de prestação de serviços, antes da execução do contrato.

Foi o que determinou a Décima Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, sob a relatoria da desembargadora Vania Mattos, em sede de Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Trabalho.

Na sentença de primeiro grau o governo estadual já havia sido condenado a incluir nos editais para contratação de terceirizadas a previsão de reserva, em conta judicial bloqueada, de valores pertinentes ao 13º salário, férias, abono de férias e multa do FGTS por dispensa sem justa causa, nos termos da Resolução 98/2009 do CNJ, para cobrir eventual inadimplência da prestadora de serviço.

A sentença também impôs ao governo estadual o dever de pagar diretamente os empregados das terceirizadas nos casos em que houver retenção do pagamento de faturas à prestadora de serviço em razão de inadimplência contratual ou falta de apresentação de documentos ou comprovantes pela contratada, nos limites dos valores retidos e provisionados na conta vinculada.

Ao apreciar o recurso do Governo do Estado, a Turma confirmou a sentença nesses dois aspectos, e ainda impôs a este o dever de divulgar a condenação em jornais de circulação regional.

(TRT 4ª Região – 10ª Turma – Proc. 0020412-29.2013.5.04.0205)

Herdeiro não pode opor sozinho embargos de terceiro

O herdeiro não tem legitimidade para defender, sozinho, o espólio enquanto o inventário ainda não estiver dividido, pois a única pessoa com esses poderes é quem foi registrado como inventariante, conforme decisão da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça.

Por assim entender, a Turma manteve a extinção, sem resolução de mérito, de embargos de terceiro opostos por apenas um herdeiro do espólio objeto de inventário em curso.

Para a relatora, ministra Nancy Andrighi, após a morte do devedor, a legitimidade passiva do processo de execução precisa ser regularizada, e, nos termos do artigo 43 do CPC de 1973, o espólio deverá integrar o polo passivo para que a execução prossiga.

Por isso, a relatora entendeu que os herdeiros não têm legitimidade para apresentar embargos de terceiro, alegando que “Regularizada a representatividade das partes, será o espólio o legitimado para impugnar todos os atos processuais praticados na execução, a partir do momento em que ingressa nos autos.”

(STJ – 3ª Turma – Proc. REsp 1.622.544)

Desde ontem, o

Tribunal do Trabalho

da Paraíba (13ª

Região) está sendo

correicionado pelo

ministro Renato de

Lacerda Paiva, do

Tribunal Superior do

Trabalho (TST).

João Pessoa ganha Centro do Saber e da Cultura

O Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) vai inaugurar às 15h30 desta quinta-feira, dia 27, o Cen-tro do Saber e da Cultura da Justiça do Trabalho (CSC--JT). O complexo vai abrigar a Escola Judicial (EJud13), a biblioteca Sociólogo Odilon Ribeiro Coutinho e o Memo-rial da Justiça do Trabalho e está localizado na aveni-da Dom Pedro I, no centro de João Pessoa. O ministro corregedor-geral da Justiça do Trabalho, Renato de La-cerda Paiva participará do evento como palestrante.

O prédio com dois anda-res, onde estava instalada a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD), ligada ao Serviço de Documentação e Arquivo, foi reformado e ganhou uma

sala de reuniões, um auditó-rio com capacidade para 90 pessoas e uma sala de trei-namento.

Toda estrutura foi adap-tada conforme determina a Lei de Acessibilidade, com estacionamento, rampas e banheiros para portadores de deficiências.

O Centro do Saber e da Cultura da Justiça do Tra-balho será aberto ao público de segunda a sexta-feira, no horário de expediente.

Boas vindas. Ministro Renato de Lacerda Paiva foi recebido pelo desembargador Ubiratan Delgado

DIVULGAÇÃO

Durante uma semana, mais da metade dos desem-bargadores e juízes do Tri-bunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) participaram do III Seminário Geral de For-mação Continuada - Direito e processo do trabalho: cons-truindo novas alternativas.

Com a participação, também, maciça de servidores e de convidados, o evento aconte-ceu em João Pessoa.

O diretor da Escola Judicial (Ejud), que promoveu o semi-nário, desembargador Wolney de Macedo Cordeiro, fez a abertura do seminário, des-

tacando que a realização de um evento dessa magnitude só é viável com a participação e colaboração de todos.

As palestras aconteceram paralelamente em dois au-ditórios. No primeiro, dedi-cadas a magistrados e, no segundo, a servidores e con-

vidados. A proposta de realizar as

palestras separadamente foi canalizar as discussões dos temas a partir das necessida-des de cada um dos segmen-tos.

EM BRASÍLIA

Bancada ouve Ubiratan DelgadoO presidente do Tribunal

do Trabalho da Paraíba, desembargador Ubiratan Delgado participou, em Bra-sília, na semana passada, de reunião com os deputados federais da Paraíba pa-ra discutir a aplicação das emendas orçamentárias da bancada federal para o pró-ximo ano.

Durante a reunião, o de-sembargador aproveitou a oportunidade para fazer um pleito que diz respeito a obra do Fórum Trabalhista de João Pessoa.

“Gostaria de expressar que a Justiça do Trabalho da Paraíba, encontra-se em prédios próprios em todas as cidades em que atua, exceto em João Pessoa, onde tra-mitam quase 40% das ações trabalhistas do estado”, dis-

se Delgado, enfatizando a importância da liberação de recursos para a conclusão da obra.

Após cumprimentar os parlamentares paraibanos, o desembargador presidente agradeceu a oportunidade

de poder participar de uma reunião tão seleta e apre-sentar um pleito que é de interesse de todos os parai-banos. A reunião da bancada foi coordenada pelo depu-tado Benjamim Maranhão (SD).

Seminário. Evento reuniu Juízes e servidores em dois auditórios da Estação Ciências, no Cabo Branco

DIVULGAÇÃO

Reivindicação. Presidente do TRT solicitou inclusão da obra do Fórum nas emendas orçamentárias 2017

Visitação Prédio vai abrigar a Escola Judicial, o Memorial e a Biblioteca Odilon Ribeiro Coutinho, com acesso ao público

EncontroMinistro recebeu ontem, em audiência, os desembargadores e os Juízes do Tribunal do Trabalho da Paraíba.

DIVULGAÇÃO

TAMBIÁ

Foi uma semana de muito trabalho, mas profícua e edificante para todos nós Wolney Macedo. Desembargador do TRT-PB.