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B4 Paraíba Terça-feira, 04 de Novembro de 2014 O Direito e o Trabalho [email protected] [email protected] Redução de Trabalho no aviso prévio proporcional DORGIVAL TERCEIRO NETO JÚNIOR CPC está tramitando no Congresso e deve ser aprovado em 2015 Justiça do Trabalho discute Código de Processo Civil CORREIO TRABALHISTA A partir da Lei nº 12.506/2011 o empregado passou a ter direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo de 30 dias até um ano de trabalho, e, daí em diante, com acréscimo de 03 dias por cada ano de serviço prestado à empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias. A Quinta Vara do Trabalho de Belo Horizonte decidiu que, no caso de aviso prévio proporcional, o empregador deverá conceder a redução dos dias trabalhados de forma proporcional ao tempo do aviso. No caso, o trabalhador foi dispensado sem justa causa, trabalhando no período do aviso prévio proporcional de 36 dias. Ele pediu na ação a decla- ração de nulidade do aviso, afirmando que a empre- sa ré não cumpriu corretamente a norma do artigo 488 da CLT, pois permitiu que ele faltasse apenas 07 dias corridos no período do aviso, quando o correto seria a redução dos dias trabalhados de forma pro- porcional ao tempo do aviso. A magistrada acolheu a pretensão do empre- gado argumentando que, a melhor doutrina traba- lhista ensina que a redução de 07 dias consecutivos de trabalho pressupõe aviso prévio de 30 dias, pelo que, cumprindo o trabalhador aviso prévio de ma- neira proporcional ao tempo de serviço, a cada 04 dias de aviso deve ser acrescido um dia de ausência no serviço. Para a magistrada, essa é a interpretação mais lógica e correta da lei, “Até porque, caso o emprega- do tivesse optado por deixar de laborar duas horas diárias, não há dúvida de que a redução alcançaria os dias do período proporcional”. Com esses fundamentos, a julgadora declarou nulo o aviso concedido ao trabalhador e condenou a reclamada ao pagamento de novo aviso prévio indenizado correspondente a 36 dias. (TRT 3ª Região – 5ª VT de Belo Horizonte – Proc. 0000489-28.2014.5.03.0005 RO) JUSTIÇA DO TRABALHO JULGA AÇÃO POR DANO ADVINDO DE OUTRA DEMANDA TRABALHISTA A Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia, decidiu, por unanimidade, sob a relatoria da desembargadora Luiza Lomba, que a Justiça do Trabalho é competente para julgar ação para ressarcimento de dano que tem como fato gerador ato jurídico ocorrido em outra demanda trabalhista, mesmo que não envolva relação de trabalho. No processo examinado, após um empregado vencer uma ação trabalhista contra a sua antiga empresa, o Banco do Brasil funcionou como de- positário dos valores destinados à liquidação da dívida. No entanto, o Banco do Brasil, enquanto instituição financeira responsável pelo depósito judicial, prestou informações inverídicas à Receita Federal, ocasionado tanto o lançamento de impos- to de renda em valor muito superior àquele efe- tivamente devido, quanto também a inscrição do nome do empregado na dívida ativa da União. A primeira instância entendeu que a Justiça do Trabalho era incompetente para julgar a ação, que deveria ser ajuizada na justiça comum. Mas, em grau de recurso, a Turma Turma reconheceu a competência da Justiça do Trabalho para apreciar a lide, não se podendo falar em de- fesa do consumidor porque o Banco do Brasil agiu como auxiliar da Justiça do Trabalho. Entendeu ainda a Turma, que o dano foi causado em decorrência do próprio cumprimento do título executivo judicial trabalhista, atraindo a competência da Justiça Especializada. Ao final, a Turma determinou que o Banco do Brasil pague um total de R$ 71.542,62 referentes a danos materiais, valor que foi cobrado ao autor da ação irregularmente, além de R$ 50 mil em danos morais pelo constrangimento de ter seu nome in- cluído na dívida ativa da União. (TRT 5ª Região – 2ª Turma – Proc. 0000848- 90.2012.5.05.0037) O tema escolhido se deu por sua relevância e pela preocupação com a aplicação do CPC no processo do tra- balho, acaso a sua aplicação deixe de ser subsidiária, o que poderá vulnerar os princípios da celeridade e da eficiência do processo trabalhista Juíza Herminegilda Leite Machado,vice-diretora da E.Jud e coordenadora do evento Durante três dias, advogados, estudantes de Direito e servidores da Justiça do Trabalho assis- tiram a palestras e parti- ciparam de debates sobre o novo Código de Proces- so Civil, na XIV Semana do Judiciário (Semajud), promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) e rea- lizada pela Escola Judicial (E.Jud). O evento foi reali- zado na semana passada no Centro Universitário de João Pessoa (Unipê) e teve como tema “O Anteprojeto de reforma do Código de Processo Civil e os reflexos no processo trabalhista”. O CPC está trami- tando na Câmara Federal e pode ser aprovado até meados do próximo ano. Para se ter um ideia da di- mensão do evento, foram 12 palestras, seguidas de debates. A conferência com o tema “As repercus- sões de um novo Código de Processo Civil na so- ciedade contemporânea”, proferida pelo desembar- gador Sérgio Torres Tei- xeira (TRT-PE), marcou o início da Semajud. A abertura foi fei- ta pelo desembargador Edvaldo de Andrade, que está no exercício da Presi- dência do TRT. “Este even- to representa mais uma importante iniciativa deste Regional, seja no processo de interação do Judiciá- rio com a sociedade, seja na análise de temas dou- trinários, por eminentes juristas”, disse. Destacou os temas que abordados, “que investigam os desa- fios que os juristas enfren- tam com a promulgação de um novo código de pro- cesso civil, em especial os seus reflexos no processo trabalhista”. Wolney Cordeiro, na foto com Leonardo Trajano, é o autor O desembargador Eduardo Sérgio de Almeida, diretor da E.Jud, apontou que o tema da XIV Semajud é, também, o tema do ano: “A discussão é atual e de grande relevância para todos aqueles que lidam e se interessam pelo processo trabalhista”. O desembargador considerou que é de fundamental importância que “nos debrucemos sobre as reformas do CPC, tanto porque alguns de seus dispositivos são aplicados subsidiariamente ao processo trabalhista, quanto porque as inovações constantes desse código podem servir de inspiração e de exemplo para que as reformas profundas também se intentem em relação ao processo do trabalho, para que este cumpra melhor a sua relevante função social”. ! Tema do ano Aproximação do TRT com a sociedade A Semajud tem como principal obje- tivo aproximar a Jus- tiça do Trabalho da sociedade, discutir temas relevantes do Direito e abrir espaço aos acadêmicos para a apresentação de tra- balhos jurídicos. “O tema escolhido para debate esse ano se deu por sua relevân- cia e pela preocupa- ção com a aplicação do CPC no processo do trabalho, acaso a sua aplicação deixe de ser subsidiária, o que poderá vulnerar os princípios da cele- ridade e da eficiência do processo traba- lhista”, disse a juíza Herminegilda Leite, vice-diretora da Esco- la Judicial e coorde- nadora do evento. CONTRATO COLETIVO Livro foi lançado na Semajud Durante a XIV Semajud aconteceu o lançamento do livro “Contrato Coletivo de Trabalho Transnacio- nal: o direito global do trabalho e sua in- serção na ordem ju- rídica brasileira”, de autoria do desembar- gador Wolney de Ma- cedo Cordeiro, do TRT da Paraíba. A apre- sentação do livro foi feita pelo juiz Paulo Henrique Tavares. O livro propõe, en- tre outras coisas, que os chamados códigos de conduta de empre- sas transnacionais possam ser inseridos na ordem jurídica brasileira. Nos docu- mentos elaborados pelas empresas estão vários compromissos firmados, entre eles, instrumento de prote- ção dos trabalhadores em relação à demis- são, salários, práti- cas discriminatórias, entre outras questões que a companhia se obriga a cumprir. O livro cria uma categoria que ain- da não existe, e bus- ca dar juridicidade a esses compromissos que os próprios con- glomerados criaram. Ou seja, quer conferir juridicidade a esses documentos do ponto de vista das obriga- ções com os trabalha- dores. Solenidade de abertura da Semajud, realizada no Unipê A Semana do Judiciário também abre espaço para a apresentação de trabalhos científicos. A estudante de Direito Ílina Cordeiro apresentou o trabalho “Da Autofagia à Heterofagia do Processo Laboral: Possíveis Consequências da Redação do Novo CPC sobre a Interpretação Processual na Esfera Trabalhista”. A aluna recebeu nota máxima da comissão designada pela Escola Judicial. Já a estudante Renata Dias Ferreira do Nascimento apresentou o projeto Justiça do Trabalho na Paraíba: “Reclamações trabalhista contra usinas na década de 90”. O projeto é fruto de trabalho desenvolvido pela Escola Judicial do TRT direcionado a alunos de Direito. Ao final do evento foram sorteados dez livros com a temática de Direito. ! Estudantes ADIAMENTO Definidas novas datas de correições na PB A Secretaria da Corregedoria do Tri- bunal do Trabalho da Paraíba fez alte- rações no Calendário das Correições deste ano. De acordo com o secretário da Cor- regedoria, Marcelo de Castro Reis, as altera- ções já se encontram disponíveis no Portal da Corregedoria. Na Vara do Tra- balho de Patos, a correição foi iniciada ontem, 3, e será en- cerrada na sexta-fei- ra, 7. Já na Vara do Trabalho de Maman- guape acontecerá no período de 25 a 28 deste mês de novem- bro. EM NOVEMBRO Pleno vai homologar concurso O resultado final do concurso público para preenchimento de cargos realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) será encaminhado para ho- mologação pelo Tribunal Pleno, o que deve aconte- cer nos primeiros dias de novembro. A Fundação Carlos Chagas divulgou o resul- tado do concurso para preenchimento imediato de 33 nos cargos de Ana- lista e Técnico Judiciário. Foram quase nove mil candidatos inscritos para cargos de nível médio e superior. Para candidatos de nível superior foram ofe- recidas 18 vagas de Ana- lista nas especialidades de Tecnologia da Infor- mação, Contabilidade, Estatística, Medicina, Medicina do Trabalho, Psicologia, Fisioterapia, Odontologia, Enferma- gem, Engenharia - Se- gurança do Trabalho e Arquivologia. Para ensino médio/técnico foram ofe- recidas 15 vagas na fun- ção de Técnico Judiciário, especialidade de Tecnolo- gia da Informação. Os resultados estão disponibilizados no Diá- rio Eletrônico da Justiça do Trabalho da última segunda-feira, 27.

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Page 1: acs@trt13.jus.br O Direito e o Trabalho Justiça do ... · Mas, em grau de recurso, a Turma Turma reconheceu a competência da Justiça do Trabalho para apreciar a lide, não se podendo

B4 Paraíba Terça-feira, 04 de Novembro de 2014

O Direito e o [email protected]

[email protected]

Redução de Trabalho no aviso prévio proporcional

DoRgival TeRceiRo NeTo JúNioR CPC está tramitando no Congresso e deve ser aprovado em 2015

Justiça do Trabalho discute Código de Processo Civil

Correio TrabalhisTa

A partir da Lei nº 12.506/2011 o empregado passou a ter direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo de 30 dias até um ano de trabalho, e, daí em diante, com acréscimo de 03 dias por cada ano de serviço prestado à empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias.

A Quinta Vara do Trabalho de Belo Horizonte decidiu que, no caso de aviso prévio proporcional, o empregador deverá conceder a redução dos dias trabalhados de forma proporcional ao tempo do aviso.

No caso, o trabalhador foi dispensado sem justa causa, trabalhando no período do aviso prévio proporcional de 36 dias. Ele pediu na ação a decla-ração de nulidade do aviso, afirmando que a empre-sa ré não cumpriu corretamente a norma do artigo 488 da CLT, pois permitiu que ele faltasse apenas 07 dias corridos no período do aviso, quando o correto seria a redução dos dias trabalhados de forma pro-porcional ao tempo do aviso.

A magistrada acolheu a pretensão do empre-gado argumentando que, a melhor doutrina traba-lhista ensina que a redução de 07 dias consecutivos de trabalho pressupõe aviso prévio de 30 dias, pelo que, cumprindo o trabalhador aviso prévio de ma-neira proporcional ao tempo de serviço, a cada 04 dias de aviso deve ser acrescido um dia de ausência no serviço.

Para a magistrada, essa é a interpretação mais lógica e correta da lei, “Até porque, caso o emprega-do tivesse optado por deixar de laborar duas horas diárias, não há dúvida de que a redução alcançaria os dias do período proporcional”.

Com esses fundamentos, a julgadora declarou nulo o aviso concedido ao trabalhador e condenou a reclamada ao pagamento de novo aviso prévio indenizado correspondente a 36 dias.

(TRT 3ª Região – 5ª VT de Belo Horizonte – Proc. 0000489-28.2014.5.03.0005 RO)

JUSTIÇA DO TRABALHO JULGA AÇÃO POR DANO ADVINDO DE OUTRA DEMANDA TRABALHISTA

A Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia, decidiu, por unanimidade, sob a relatoria da desembargadora Luiza Lomba, que a Justiça do Trabalho é competente para julgar ação para ressarcimento de dano que tem como fato gerador ato jurídico ocorrido em outra demanda trabalhista, mesmo que não envolva relação de trabalho.

No processo examinado, após um empregado vencer uma ação trabalhista contra a sua antiga empresa, o Banco do Brasil funcionou como de-positário dos valores destinados à liquidação da dívida.

No entanto, o Banco do Brasil, enquanto instituição financeira responsável pelo depósito judicial, prestou informações inverídicas à Receita Federal, ocasionado tanto o lançamento de impos-to de renda em valor muito superior àquele efe-tivamente devido, quanto também a inscrição do nome do empregado na dívida ativa da União.

A primeira instância entendeu que a Justiça do Trabalho era incompetente para julgar a ação, que deveria ser ajuizada na justiça comum.

Mas, em grau de recurso, a Turma Turma reconheceu a competência da Justiça do Trabalho para apreciar a lide, não se podendo falar em de-fesa do consumidor porque o Banco do Brasil agiu como auxiliar da Justiça do Trabalho.

Entendeu ainda a Turma, que o dano foi causado em decorrência do próprio cumprimento do título executivo judicial trabalhista, atraindo a competência da Justiça Especializada.

Ao final, a Turma determinou que o Banco do Brasil pague um total de R$ 71.542,62 referentes a danos materiais, valor que foi cobrado ao autor da ação irregularmente, além de R$ 50 mil em danos morais pelo constrangimento de ter seu nome in-cluído na dívida ativa da União.

(TRT 5ª Região – 2ª Turma – Proc. 0000848-90.2012.5.05.0037)

O tema escolhido se deu por sua relevância e pela preocupação com a aplicação do CPC no processo do tra-balho, acaso a sua aplicação deixe de ser subsidiária, o que poderá vulnerar os princípios da celeridade e da eficiência do processo trabalhista

Juíza Herminegilda Leite Machado,vice-diretora da E.Jud e coordenadora do evento

““

Durante três dias, advogados, estudantes de Direito e servidores da Justiça do Trabalho assis-tiram a palestras e parti-ciparam de debates sobre o novo Código de Proces-so Civil, na XIV Semana do Judiciário (Semajud), promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) e rea-lizada pela Escola Judicial (E.Jud). O evento foi reali-zado na semana passada no Centro Universitário de João Pessoa (Unipê) e teve como tema “O Anteprojeto de reforma do Código de Processo Civil e os reflexos no processo trabalhista”.

O CPC está trami-tando na Câmara Federal e pode ser aprovado até meados do próximo ano. Para se ter um ideia da di-mensão do evento, foram 12 palestras, seguidas de debates. A conferência com o tema “As repercus-sões de um novo Código de Processo Civil na so-

ciedade contemporânea”, proferida pelo desembar-gador Sérgio Torres Tei-xeira (TRT-PE), marcou o início da Semajud.

A abertura foi fei-ta pelo desembargador Edvaldo de Andrade, que está no exercício da Presi-dência do TRT. “Este even-to representa mais uma importante iniciativa deste Regional, seja no processo

de interação do Judiciá-rio com a sociedade, seja na análise de temas dou-trinários, por eminentes juristas”, disse. Destacou os temas que abordados, “que investigam os desa-fios que os juristas enfren-tam com a promulgação de um novo código de pro-cesso civil, em especial os seus reflexos no processo trabalhista”.

Wolney cordeiro, na foto com leonardo Trajano, é o autor

O desembargador Eduardo Sérgio de Almeida, diretor da E.Jud, apontou que o tema da XIV Semajud é, também, o tema do ano: “A discussão é atual e de grande relevância para todos aqueles que lidam e se interessam pelo processo trabalhista”. O desembargador considerou que é de fundamental importância que “nos debrucemos sobre as reformas do CPC, tanto porque alguns de seus dispositivos são aplicados subsidiariamente ao processo trabalhista, quanto porque as inovações constantes desse código podem servir de inspiração e de exemplo para que as reformas profundas também se intentem em relação ao processo do trabalho, para que este cumpra melhor a sua relevante função social”.

!Tema do ano

Aproximação do TRT com a sociedadeA Semajud tem

como principal obje-tivo aproximar a Jus-tiça do Trabalho da sociedade, discutir temas relevantes do Direito e abrir espaço

aos acadêmicos para a apresentação de tra-balhos jurídicos. “O tema escolhido para debate esse ano se deu por sua relevân-cia e pela preocupa-

ção com a aplicação do CPC no processo do trabalho, acaso a sua aplicação deixe de ser subsidiária, o que poderá vulnerar os princípios da cele-

ridade e da eficiência do processo traba-lhista”, disse a juíza Herminegilda Leite, vice-diretora da Esco-la Judicial e coorde-nadora do evento.

CONTRATO COLETIVO

Livro foi lançado na SemajudDurante a XIV

Semajud aconteceu o lançamento do livro “Contrato Coletivo de Trabalho Transnacio-nal: o direito global do trabalho e sua in-serção na ordem ju-rídica brasileira”, de autoria do desembar-gador Wolney de Ma-cedo Cordeiro, do TRT da Paraíba. A apre-sentação do livro foi feita pelo juiz Paulo Henrique Tavares.

O livro propõe, en-tre outras coisas, que os chamados códigos de conduta de empre-sas transnacionais possam ser inseridos na ordem jurídica brasileira. Nos docu-mentos elaborados pelas empresas estão vários compromissos firmados, entre eles, instrumento de prote-ção dos trabalhadores em relação à demis-

são, salários, práti-cas discriminatórias, entre outras questões que a companhia se obriga a cumprir.

O livro cria uma categoria que ain-da não existe, e bus-ca dar juridicidade a

esses compromissos que os próprios con-glomerados criaram. Ou seja, quer conferir juridicidade a esses documentos do ponto de vista das obriga-ções com os trabalha-dores.

Solenidade de abertura da Semajud, realizada no Unipê

A Semana do Judiciário também abre espaço para a apresentação de trabalhos científicos. A estudante de Direito Ílina Cordeiro apresentou o trabalho “Da Autofagia à Heterofagia do Processo Laboral: Possíveis Consequências da Redação do Novo CPC sobre a Interpretação Processual na Esfera Trabalhista”. A aluna recebeu nota máxima da comissão designada pela Escola Judicial.Já a estudante Renata Dias Ferreira do Nascimento apresentou o projeto Justiça do Trabalho na Paraíba: “Reclamações trabalhista contra usinas na década de 90”. O projeto é fruto de trabalho desenvolvido pela Escola Judicial do TRT direcionado a alunos de Direito. Ao final do evento foram sorteados dez livros com a temática de Direito.

!Estudantes

ADIAMENTO

Definidas novas datas de correições na PB

A Secretaria da Corregedoria do Tri-bunal do Trabalho da Paraíba fez alte-rações no Calendário das Correições deste ano. De acordo com o secretário da Cor-regedoria, Marcelo de Castro Reis, as altera-ções já se encontram disponíveis no Portal

da Corregedoria. Na Vara do Tra-

balho de Patos, a correição foi iniciada ontem, 3, e será en-cerrada na sexta-fei-ra, 7. Já na Vara do Trabalho de Maman-guape acontecerá no período de 25 a 28 deste mês de novem-bro.

EM NOVEMBRO

Pleno vai homologar concursoO resultado final do

concurso público para preenchimento de cargos realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) será encaminhado para ho-mologação pelo Tribunal Pleno, o que deve aconte-cer nos primeiros dias de novembro.

A Fundação Carlos Chagas divulgou o resul-tado do concurso para preenchimento imediato de 33 nos cargos de Ana-lista e Técnico Judiciário. Foram quase nove mil candidatos inscritos para cargos de nível médio e superior.

Para candidatos de

nível superior foram ofe-recidas 18 vagas de Ana-lista nas especialidades de Tecnologia da Infor-mação, Contabilidade, Estatística, Medicina, Medicina do Trabalho, Psicologia, Fisioterapia, Odontologia, Enferma-gem, Engenharia - Se-gurança do Trabalho e

Arquivologia. Para ensino médio/técnico foram ofe-recidas 15 vagas na fun-ção de Técnico Judiciário, especialidade de Tecnolo-gia da Informação.

Os resultados estão disponibilizados no Diá-rio Eletrônico da Justiça do Trabalho da última segunda-feira, 27.

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B4 Paraíba Terça-feira, 11 de Novembro de 2014

O Direito e o [email protected]

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Dívida Trabalhista atinge quem entra na empresa

Dorgival Terceiro NeTo JúNior Servidores receberão treinamento para implantação do PJe-JT

Fórum do Trabalho de JP estará fechado até sexta

Correio TrabalhisTa

A Seção Especializada do Tribunal Regional do Traba-lho do Paraná manteve penhora sobre bens de ex-sócio da empresa, que que havia ingressado na sociedade nove meses depois do fim do contrato com o funcionário que ajuizou ação trabalhista.

O empregado trabalhou para a empresa no ano de 2009 e depois da rescisão do contrato ajuizou ação pedindo o paga-mento de verbas rescisórias e horas-extras.

Por falta de bens da empresa condenada, a execução acabou direcionada ao patrimônio dos sócios, incluindo o ex-integrante da sociedade, que teve seus bens penhorados.

O ex-sócio alegou que o trabalhador não fazia parte do quadro de funcionários no período em que foi proprietário da empresa, o que o isentaria da responsabilidade pela dívida.

A decisão de primeira instância foi favorável ao ex-só-cio, determinando o levantamento da penhora.

Mas, a Seção Especializada do TRT-PR adotou en-tendimento diverso, no sentido de que o novo proprietário assumiu os débitos da empresa adquirida, incluindo os já existentes à época da alteração do quadro societário.

Para o relator, “A responsabilidade dos sócios que está limitada ao período em que participaram do quadro socie-tário simultaneamente com o período do vínculo de empre-go, aplica-se tão somente ao sócio retirante, e não ao sócio ingressante”, determinando a manutenção da penhora sobre os bens do ex-proprietário.

(TRT 9ª Região – Seção Especializada – Proc. 06751-2010-872-09-00-0)

DÍVIDA TRABALHISTA PODE SER PROTESTADA EM CARTÓRIO E INSERIDA NO SPC E SERASA

Dívidas trabalhistas não quitadas podem ser protesta-das em cartório e os devedores podem ter seus nomes inscri-tos nos bancos de dados do Serviço de Proteção ao Crédito – SPC, conforme entendimento da Seção Especializada do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná.

Para o relator, desembargador Luiz Celso Napp, a inclusão dos nomes dos sócios no cadastro de inadimplentes “constitui importante instrumento de coerção indireta do executado ao pagamento da dívida, em face da publicidade de que se reveste e da sua repercussão nas relações sociais, civis e comerciais do devedor”.

Os sócios da empresa foram incluídos no polo passi-vo durante a execução, depois que o juiz de primeiro grau determinou a desconsideração da personalidade jurídica da empresa. Apesar disso, todas as diligências para quitação da dívida resultaram infrutíferas.

Em remate, disse o relator que “A inadimplência da empresa devedora é patente e incontroversa, constituindo-se em título executivo líquido e certo e as tentativas frustradas da parte que teve reconhecido o crédito em juízo trabalhista, autorizam o protesto do título contra os executados”, bem assim a inclusão dos devedores no SPC e Serasa.

(TRT 9ª Região – Seção Especializada – Proc. 30653-2011-088-09-00-4)

DRECUPERAÇÃO JUDICIAL NÃO DISPENSA DEPÓSITO RECURSAL

A empresa em recuperação judicial não está dispensada de recolher depósito recursal para fins de conhecimento de recurso.

Por assim entender, a Terceira Turma do Tribunal Re-gional do Trabalho de São Paulo não conheceu do agravo de instrumento, por deserção, por ausência do depósito recursal.

A empresa, contrariando o disposto no artigo 899, § 7º, da CLT, não efetuou o depósito recursal ao apresentar o seu agravo de instrumento, que visava destrancar o recurso ordinário retido no primeiro grau.

O relator, desembargador Nelson Nazar, expôs em seu voto que: “Ao contrário do sustentado pela agravante, as empresas em processo de recuperação judicial, nos termos da Lei 11.101/2005, não gozam dos benefícios assegurados às massas falidas no tocante ao depósito recursal e ao recolhi-mento das custas processuais, não se justificando a aplicação analógica do entendimento consubstanciado na Súmula 86 do C. TST.”

(TRT 2ª Região – 3ª Turma – Proc. 0000442-64.2012.5.02.0001)

Novo Fórum do Trabalho está sendo construído no bairro João agripino, em João Pessoa

SEgUNDA ETAPA

TRT define data para licitaçãoO Tribunal Regional

do Trabalho da Paraí-ba (13ª Região) marcou para o próximo dia 05 de dezembro, às 10h, ho-rário de João Pessoa, a licitação para a constru-ção da segunda etapa do novo Fórum Trabalhista Maximiano Figueiredo, na capital do estado.

Segundo o edital, a empresa de engenharia será responsável pela execução dos serviços, incluindo todas as des-pesas com fornecimen-to de materiais, fretes e mão de obra, ferra-mental, equipamentos, assistência técnica, ga-rantias, administração, cessão técnica, licenças inerentes às especiali-dades, testes e comissio-namentos, inclusive en-cargos sociais, tributos e seguros.

A licitação será na modalidade concorrên-cia, na forma da Lei nº

Até a próxima sex-ta-feira, 14, o Fórum Maximiano Figueiredo, em João Pessoa, esta-rá fechado. Um ato da Presidência do Tribu-nal do Trabalho da Pa-raíba (ATO TRT GP Nº 380/2014) suspendeu o expediente no período de 10 a 14, quando estará acontecendo um treina-mento geral para os ser-vidores que vão trabalhar com Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT).

O ato prorroga todos os prazos processuais das ações trabalhistas em tramitação no Fórum e estabelece que “as me-didas judiciais de cará-ter urgente serão, após

prévio exame de seus fundamentos, decididas pelo juiz competente da respectiva unidade ju-risdicional, sem prejuízo de outras determinações que se fizerem necessá-rias”.

O treinamento terá como instrutores o servi-dor Agenor da Costa Jú-nior e mais 11 servidores da Secretaria de Tecno-logia da Informação e Comunicação (Setic), da Secretaria da Correge-doria (SCR), da Vara do Trabalho de Mamangua-pe e das 1ª e 2ª Varas do Trabalho de Santa Rita.

Advogados e MPT O treinamento de ad-vogados e integrantes

do Ministério Público do Trabalho acontecerá no próximo dia 21 no au-ditório do Fórum Maxi-miano Figueiredo, das 09 às 11 horas. os Advo-gados serão convidados a participar pelo sistema PUSH.

A ação para implan-tação do Sistema PJe-JT é do Projeto Celeridade, que está no portfólio de projetos da Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) e é patrocinado pelo juiz Paulo Henrique Tavares, titular da 5ª Vara do Tra-balho de João Pessoa. É, ainda, uma ação conjun-ta e multidisciplinar da Secretaria da Correge-doria, Secretaria de Tec-nologia da Informação e

Comunicação, Secreta-ria de Gestão de Pesso-as, Assessoria de Gestão Estratégica e Assessoria de Comunicação Social.

8.666/93 e suas altera-ções, bem como das nor-mas e condições do Edi-tal. O documento está à disposição na internet,

no site www.trt13.jus.br e na sede do TRT, na avenida Corálio Soares de Oliveira, centro de João Pessoa. Os contatos

também podem ser feitos pelo telefone (83) 3533-6068, no horário das 7h às 17h (horário de João Pessoa).

OUVIDORIA:

n Desembargador ouvidor: Wolney de Macedo Cordeiro

Horário de atendimento

Segunda a Sexta das 7h às 17h

entre em contatoF 0800-7281313 (ligação gratuita para telefones fixos)F Formulário eletrônico na página do Tribunal no seguin-

te endereço: www.trt13.jus.br.F Telefax: 83-3533-6001 nos horários de funcionamen-

to do TRT.F Pessoalmente, também nos horários do TRT.F Por carta: Ouvidoria do Tribunal Regional do Traba-

lho da 13ª Região, na Avenida Soares Corálio de Oliveira, s/n –Centro – João Pessoa – PB CEP: 58013-260.

F Formulários disponibilizados junto às urnas localiza-das na sede do Tribunal, nos Fóruns da Capital e Campina Grande e demais Varas do Trabalho.

Fe-mail: [email protected], com o Desembargador Ouvidor, me-

diante prévio agendamento pelo telefone 3533-6001.

Fórum fica em Tambiá

ACIDENTES DE TRABALHO

Grupo vai atuar na prevençãoNa próxima sex-

ta-feira, 14, o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) vai reunir cerca de 15 enti-dades públicas, privadas, além de organizações sem fins lucrativos para a as-sinatura de um protocolo que terá como foco ações voltadas à promoção da saúde do trabalhador, à prevenção de acidentes de trabalho e ao fortaleci-mento da Política Nacio-nal de Segurança e Saú-de no Trabalho (PNSST).

A solenidade vai acontecer às 15h, no

auditório do Tribunal Pleno do TRT e oficiali-zará a criação do Getrin 13 (Grupo de Trabalho Interinstitucional), que será coordenado pelos juízes gestores regionais do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, José Artur Torres e André Machado Cavalcanti. Um ato da Presidência do TRT (ATO TRT GP Nº 537/2013), a s s i n a d o pelo desem-

bargador Carlos Coelho, instituiu o Getrin .

No ano de 2012 o Tribunal Superior do Trabalho e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho instituiu o Pro-grama Trabalho Seguro – Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, em parceria

com todos os TRTs do país e com d i v e r s a s instituições públicas e privadas, vi-sando à for-

mulação e execução de projetos e ações nacio-nais voltados à preven-ção de acidentes de tra-balho e ao fortalecimento da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho

A resolução que criou o Trabalho Segu-ro (Resolução CSJT nº 96/2012) preconiza que os Tribunais do Traba-lho poderão celebrar par-cerias com instituições públicas e privadas para desenvolvimento do pro-jeto nos seus estados de atuação.

BATERIAS E ROUPAS

Pregões acontecerão este mêsTrês licitações estão

marcadas para acontecer no Tribunal do Trabalho da Paraíba neste mês de novembro. A primeira, no próximo dia 12, para fornecimento de baterias para equipamentos do tipo nobreak e começará às 10h (horário de Brasí-lia).

A segunda licitação acontecerá no próximo dia 14, para a aquisição

de uniformes constituí-dos de paletó, calça, ca-misa, sapato, gravata e terno feminino, para utilização pela equipe de segurança do Regional. A licitação está prevista para iniciar às 10h (ho-rário de Brasília).

Já no próximo dia 18, às 10h (horário de Brasília), acontecerá a terceira licitação, desta vez para a contratação

de empresa especializada na prestação de serviços de manutenção preventi-va e corretiva do sistema de combate a incêndio. A empresa vencedora da modalidade atuará no Fórum Irineu Joffily Fi-lho, em Campina Gran-de.

Segundo João Sex-to Neto Vilar de Oliveira, Presidente da Comissão Permanente de Licitação

(CPL), os editais estão à disposição na sede do TRT 13ª Região, na ave-nida Corálio Soares de Oliveira, centro de João Pessoa, bem como na internet, nos sites www.trt13.jus.br ou www.lici-tacoes-e.com.br. Outras Informações podem ser obtidas pelo telefone (83) 3533-6068 e ainda por meio do correio eletrôni-co, [email protected].

O feriado municipal que marca a emancipação política de Guarabira foi transferido para o pró-ximo dia 24 (segunda-feira), quando não haverá expediente na Vara do Trabalho. A antecipação foi assinada pelo prefeito Zenóbio Toscano.

vara do Trabalho de guarabira

getrinGrupo foi instituído em ato da Presidência, assinado pelo desembar-gador Carlos Coelho

Page 3: acs@trt13.jus.br O Direito e o Trabalho Justiça do ... · Mas, em grau de recurso, a Turma Turma reconheceu a competência da Justiça do Trabalho para apreciar a lide, não se podendo

B4 Paraíba Terça-feira, 18 de Novembro de 2014

O Direito e o [email protected]

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Litisconsórcio entre partes do Ministério Público

DorgivaL Terceiro NeTo JúNior Tribunal do Trabalho reuniu 20 entidades na assinatura de protocolo

Instituições definem ações para prevenção de acidentes

Correio TrabalhisTa

A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu ser possível admitir litisconsórcio ativo facul-tativo entre o Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público do Trabalho em ação civil pública que vise tutelar pluralidade de direi-tos que legitimem a atuação conjunta deles em juízo.

O relator, ministro Benedito Gonçalves, registrou que o artigo 5º, § 5º, da Lei nº 7.347/85, admite o litis-consórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do Distrito Federal e dos Estados, e, ainda, que o artigo 128 da Constituição Federal define que o Mi-nistério Público abrange o Ministério Público da União, composto pelo Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Militar e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; e os Ministérios Públicos dos Estados, pelo que para a propositura de ações civis públicas que visem à respon-sabilização por danos morais e patrimoniais causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico e paisagístico, à ordem econômica e urbanística, bem como a qualquer outro interesse difuso ou coletivo, inclusive de natureza tra-balhista, o litisconsórcio ativo é permitido.

A Turma entendeu que a atuação conjunta deve-se ao cunho social do Parquet e à posição que lhe foi eri-gida pelo constituinte (de instituição essencial à função jurisdicional do Estado), incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

(STJ – 1ª Turma – Proc. REsp 1.444.484-RN)

DANO MORAL NÃO É CONSEQUÊNCIA AUTOMÁTICA DA VIOLAÇÃO À LEI TRABALHISTA

A Décima Nona Vara do Trabalho de Belo Hori-zonte-MG, por sentença proferida pela juíza substituta Flávia Cristina Souza dos Santos Pedrosa, decidiu que o dano moral não decorre pura e simplesmente da violação à lei trabalhista.

Argumentou a magistrada que tem se tornado uma prática pedir indenização por dano moral por todo e qualquer descumprimento contratual.

A juíza lamentou a forma como os pedidos de in-denização por dano moral vêm sendo feitos na Justiça do Trabalho, como se o simples descumprimento da legislação trabalhista fosse suficiente para gerar esse direito, sob o fundamento de que “Chega a ser triste ver no que se transformou o dano moral, instituto ju-rídico de tamanha relevância e cuja construção teórica demandou anos e anos de discussão doutrinária entre os maiores pensadores do Direito, até se alcançar sua aceitação teórica, jurisprudencial e, finalmente, constitucional, mas que, hodiernamente, nesta Espe-cializada, é tratado como se fosse um mero apenso à violação da legislação”.

Para a magistrada, meros sentimentos de des-gosto, mágoa, decepção, frustração ou irritação não bastam para se conseguir uma indenização por dano moral.

No caso julgado, conforme observou na sentença, o reclamante nem sequer especificou qual teria sido o dano existencial por ele sofrido com a jornada cum-prida, além de que, para a juíza, a realização de horas extras não causou dano algum ao empregado.

(TRT 3ª Região – 19ª VT de Belo Horizonte-MG – Proc. 01209-2013.019.03.00-1)

getrin integra o programa nacional denominado Trabalho Seguro, do TST e cSJT

A conciliação se constitui no meio mais adequado de solução dos conflitos por ser mais rápido, eficaz e, por resultar do consenso entre as vontades das partes, apresenta-se como o método mais justo

Juíza Nayara Queiroz Mota de Sousa, coordenadora do Nucon

““

NUCON

Projeto Conciliação começa dia 24 “A conciliação se

constitui no meio mais adequado de solução dos conflitos por ser mais rápido, eficaz e, por re-sultar do consenso entre as vontades das partes, apresenta-se como o mé-todo mais justo”. Foi com esse pensamento que a coordenadora do Núcleo de Conciliação Humanis-ta (Nucon) do Tribunal do Trabalho da Paraíba, ju-íza Nayara Queiroz Mota de Sousa apresentou à Presidência um projeto denominado “Concilia-

ção Privilegiada: uma tentativa de solução dos conflitos por decisão das partes”.

A intenção é que o projeto seja executado na próxima semana, no pe-ríodo de 24 a 28, dentro da VIII Semana Nacio-nal da Conciliação, que é realizada pelo Conse-lho Nacional de Justiça (CNJ), e envolve toda a Justiça Brasileira. A juí-za Nayara Mota de Sou-sa estabelece no projeto que os magistrados que se dispuserem a aderir

ao projeto da conciliação privilegiada, elegerão até cinco reclamações traba-lhistas, que serão envia-das para o Núcleo.

Humanista

O projeto apresentado para a Semana da Con-ciliação está de acordo com a vivência humanis-ta adotada pelo Nucon. “Na conciliação o Poder Judiciário contribui para a reconstrução do rela-cionamento pós-conflito, aproxima-se da socieda-de e realiza a sua função

primordial de paz social”, disse a juíza Nayara Mota.

Campina GrandeEm Campina Grande

a juíza Flávia Assunção disse que já conversou com os diretores de todas as cinco Varas do Traba-lho solicitando uma pauta para conciliação. Vai bus-car o apoio dos juízes titu-lares das unidades e que dedicar um dia da sema-na a cada VT. A juíza é co-ordenadora da Central de Mandados de Campina.

- Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região - Carlos Coelho de Miranda Freire.- Gestores do Programa Trabalho Seguro na Paraíba - juízes José Artur Torres e André Machado.- Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba - Janduhy Carneiro Sobrinho.- Prefeitura de João Pessoa - Adelmar Azevedo Régis.- Associação dos Magistrados do Trabalho da 13ª Região - Amatra13 - Adriano Mesquita Dantas.- Ministério Público do Trabalho - Cláudio Cordeiro Queiroga Gadelha.- Procurador-geral adjunto do Ministério Público do Trabalho - Paulo Márcio Soares Madruga.- Procurador-chefe da Advocacia Geral da União - Petrov Ferreira Baltar Filho.- Ministério Público da Paraíba - Valberto Cosme de Lira.- Escola Judicial do TRT - Herminegilda Leite Machado - Vice-diretora da E.Jud.- Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional da Paraíba - Vital Bezerra Lopes.- Ministério do Trabalho e Emprego - Clóvis da Silveira Costa.- Universidade Federal da Paraíba - Maria Betânia Gama Santos.- Federação do Comércio da Paraíba - José Marconi Medeiros de Souza.- Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool do Estado da Paraíba - Carlos Rogério Dias .- Sindicato dos Bancários do Estado da Paraíba - Marcos Henrique e Silva- Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado da Paraíba - José Arlan Rodrigues.- Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbano - AETC - Mário de Almeida Tourinho.- Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa - Kleber Jesus de Oliveira.- Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado da Paraíba - Paulo Marcelo de Lima.- Rogério da silva Oliveira - Instituto Nacional de Serviço Social na Paraíba.

!Entidades parceiras do TRT

O juiz José Artur Torres apresentou o Programa Trabalho Seguro, mostrando números de acidentes no Brasil e no mundo. “Mais de dois milhões de trabalhadores perdem a vida por ano no mundo. Neste momento estamos reforçando o nosso propósito de, aqui na Paraíba, contribuir com ações efetivas para a diminuição no número de acidentes de trabalho”, disse.O Grupo de Teatro do TRT, “Justiça em Palco” fez uma apresentação abordando o acidente de trabalho, mostrando os direitos e os deveres dos trabalhadores e das empresas. A encenação foi feita pelos servidores Omar Brito, Tânia Magalhães, Gláucia Bronzeado e Evanise Jurema.

!Ações efetivas

Um protocolo com foco em ações voltadas para a prevenção de acidentes de trabalho, a promoção da saúde do trabalhador e ao for-talecimento da Política Nacional de Seguran-ça e Saúde no Trabalho (PNSST) foi assinado na semana passada no Tri-bunal Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (Paraíba). O documento obteve a assi-natura de representantes de 20 entidades públicas, privadas, sindicatos e as-sociações.

A solenidade acon-teceu no auditório do Tribunal Pleno e oficiali-zou a criação do Grupo de Trabalho Interinsti-tucional (Getrin 13), que será coordenado pelos juízes gestores regionais do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, José Artur Torres e André Machado Cavalcanti, ação que é parte do programa Tra-balho Seguro, do Tribu-nal Superior do Trabalho (TST) e Conselho Supe-rior da Justiça do Traba-lho (CSJT), desenvolvida em parceria com os TRTs e várias entidades.

“O Getrin busca a prevenção e o fortaleci-mento da segurança no trabalho e deverá contri-buir para a diminuição do número de acidentes. A Justiça do Trabalho está aqui fazendo a sua parte”, disse o presidente do TRT da Paraíba, de-sembargador Carlos Coe-lho, ao abrir o evento.

A Escola Judicial do Tribunal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba) re-alizará nesta quinta (20) e sexta (21), a II Semana do Judiciário de Cam-pina Grande (Semajud). Este ano, o tema será “A Saúde do trabalhador e a prevenção de aciden-tes de trabalho e doenças profissionais”. O estudo busca levantar o conhe-cimento dos trabalhado-res quanto a sua saúde no desenvolvimento de suas atividades. A escola é dirigida pelo desembar-gador Eduardo Sérgio de Almeida e tem como vice-diretora a juíza Hermine-gilda Machado, que está coordenando o evento.

A II Semajud propi-cia um fórum de debates

sobre o tema, que atinge a todos os cidadãos bra-sileiros. Por essa razão o TRT realiza, anualmente, esse evento, essencial-mente educativo, enfo-cando o trabalho e temas atuais a ele relacionados. O evento acontecerá no auditório do Fórum de Campina Grande das 8h às 12h30 e 14h às 18h no dia 20, e das 8h30 às 12h30 e 14h às 17h no dia 21. O credenciamen-to será feito a partir das 7h15 do dia 20.

Estão sendo ofere-cidas apenas 170 vagas e as inscrições devem ser feitas no site do TRT http://www.trt13.jus.br/semajud. No mês passa-do a Semajud foi realiza-da em João Pessoa.

O presidente do Tri-bunal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba), de-sembargador Carlos Co-elho será moderador do painel “Inclusão Social e Trabalho” no I Seminá-rio do Projeto Trabalho de Todos, que aconte-cerá nesta quarta (19) e quinta (20) deste mês de novembro no Teatro Facisa, em João Pessoa. O Seminário tem como tema “Dignidade da Pes-soa Humana e Traba-lho”.

O evento é uma rea-lização do Ministério Pú-blico do Trabalho e ainda está com as inscrições abertas no site www.trabalhodetodos.prt13.mpt.gov.br. O desembar-gador Wolney Cordeiro

será um dos palestrantes juntamente com o juiz Marcelo Rodrigo Carnia-to. Os magistrados tra-balhistas apresentarão o painel “Precarização das Relações do Traba-lho”, que terá como mo-derador o procurador do Trabalho Paulo Germano Costa de Arruda.

A solenidade de abertura acontecerá às 19h e será feita pelo pro-curador-chefe da Pro-curadoria Regional do Trabalho da 13ª Região (Paraíba), Cláudio Cor-deiro Queiroga Gadelha. Os temas “Erradicando o Trabalho Escravo” e “Erradicando o Trabalho Infantil” também serão apresentados no evento em forma de painel.

PóS-gRADUAÇÃO

Escola da Magistraturaabre inscrições em JP

A Escola Su-perior da Magistra-tura Trabalhista da Paraíba (Esmat 13) está com matrículas abertas para novos alunos. Estão sen-do oferecidas 60 va-gas para o ano leti-vo 2015 do curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Direito Material e Processu-al do Trabalho.

Não haverá pro-cesso de seleção, as matrículas ocorrerão apenas até o preen-chimento da turma e devem ser efetuadas na sede da Esmat 13, localizada no Centro Empresarial João Medeiros - Rua Dep. Odon Bezerra, 184 - Piso E3, sala 351 (Shopping Tambiá), das 9h às 16h (com intervalo de almoço entre 12h e 13h).

Podem partici-

par do curso de es-pecialização alunos concluintes (9º e 10º períodos) do cur-so de Direito, bem como graduados em quaisquer áreas. A Pós-graduação é cer-tificada pelo MEC, in-clusive, sendo aceita em alguns concur-sos como um ano de prática jurídica (a depender do edital). As aulas são presen-ciais e terão início no dia 23 de fevereiro e finalizadas em no-vembro de 2015 (400 h/a), sendo minis-tradas de segunda a quarta-feira, das 19h às 22h, em sala da FESP Faculdades.

Maiores in-formações no site www.esmat13.com.br ou através dos telefones (83) 3241-7640 / 3241-7799 e 8650-0774.

Semana do Judiciário acontecerá em Campina

Tribunal participa de evento do Ministério Público em JP

Page 4: acs@trt13.jus.br O Direito e o Trabalho Justiça do ... · Mas, em grau de recurso, a Turma Turma reconheceu a competência da Justiça do Trabalho para apreciar a lide, não se podendo

B4 Paraíba Terça-feira, 25 de Novembro de 2014

O Direito e o [email protected]

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Gestante faltosa perde estabilidade

DorGival Terceiro NeTo JúNior Acordos serão realizados até a próxima sexta-feira em todo o estado

Semana da Conciliação inicia com mais de 320 audiências

Correio TrabalhisTa

Gestante que falta ao trabalho constantemente e sem justificativa, e diz com frequência que não quer mais continuar na empresa, perde estabilidade e pode ser demitida por justa causa, conforme decisão da Segunda Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal e Tocantins.

Após ser demitida, a empregada moveu reclama-ção trabalhista requerendo o reconhecimento da estabi-lidade gestante, alegando que as faltas ao serviço foram justificadas por atestados médicos.

A empresa se defendeu apresentando controles de jornada que comprovam as ausências não justificadas, bem como telegramas e gravações de áudio nos quais a assistente confirma as faltas e a não apresentação de atestados médicos que as justificassem.

Diante da improcedência do seu pedido na pri-meira instância, a empregada recorreu ao Tribunal ao fundamento de que, apesar de apresentar à empresa todos os atestados médicos, não teve abonada nenhu-ma falta, e, ainda, que os exames juntados comprovam seu estado de gravidez e seriam eles suficientes para o reconhecimento da estabilidade provisória.

A empresa apontou a desídia da empregada que, após cumprir penalidade de suspensão decorrente de faltas injustificadas, abandonou o emprego, compa-recendo à empresa somente mais de um mês depois para dizer que não mais voltaria ao serviço, conforme conversa gravada e apresentada em juízo.

Para o relator do recurso, desembargador Mário Macedo Fernandes Caron, no áudio apresentado pela empresa, a assistente comprova não apenas as faltas ao serviço, como a sua intenção de não mais trabalhar na empresa.

A partir do que consta no áudio, o relator anotou que os poucos atestados apresentados pela reclamante cobriam apenas parte do período em que esteve afasta-da e, ainda assim, foram entregues fora do prazo e sem a homologação devida.

Ressaltou ainda o relator que “A reclamante ad-mitiu expressamente as faltas e a ausência de atestados médicos referentes a todas as ausências, e declarou, ainda, textualmente, mais de uma vez, que não tinha nenhum interesse em continuar empregada”, pelo que, embora incontroverso o seu estado de gravidez, a traba-lhadora não faz jus à estabilidade provisória.

(TRT 10ª Região – 2ª Turma – Proc. 0001476-12.2013.5.10.003)

DIREITO AO USO DE GARAGEM É PENHORÁVELO direito ao uso da garagem de um prédio pode

ser objeto de penhora, mesmo que não haja uma vaga específica do morador. Isso porque contém em si valor econômico e não vai contra o princípio que garante a impenhorabilidade da residência.

Foi o que decidiu a Sessão Especializada do Tribu-nal Regional do Trabalho do Paraná.

O pedido de penhora foi rejeitado na primeira instância, porque o juiz entendeu que, pelo artigo 25, parágrafo único, da Lei 4.591/1964, a penhora do es-paço destinado a garagem só poderia se dar através de decisão tomada em assembleia dos condôminos.

Mas, a desembargadora Eneida Cornel, relatora do caso, decidiu que o pedido merece acolhimento para fins de penhora sobre o direito real de uso da garagem que o executado possui como condômino (artigo 1335, inciso II, do Código Civil Brasileiro), deixando o pro-prietário-devedor de ter direito de utilizar o espaço na garagem do edifício, que ostenta valor econômico.

(TRT 9ª Região – Seção Especializada – Proc. 0000505-96.2014.5.09.0010)

Vamos buscar o fortalecimento da Amatra 13, através do engajamento na luta em defesa das prerrogativas de sua categoria e da participação, integração e união dos seus associados

Juiz Marcello Maia, presidente eleito da Amatra 13

““

Um evento com um tema atual e palpitante e que trouxe conhecimen-to e novas ideias para os participantes. Esse é um retrato da II Semana do Judiciário de Campina Grande (Semajud), even-to promovido pelo Tribu-nal do Trabalho da 13ª Região (Paraíba) e reali-zado pela Escola Judicial (EJud), na semana pas-sada, no Fórum Irineu Joffily. Além disso, a Se-majud teve a caracterís-tica da participação, da interação entre plateia e palestrantes.

Segundo a coorde-nadora do evento, juíza Herminegilda Machado, “o trabalho tem duas faces antagônicas: nele podemos nos realizar, crescer enquanto pessoa, enquanto sociedade; mas nele também podemos adoecer e morrer, tanto física, como emocional-mente, daí a importân-cia de discutirmos com profundidade a saúde do trabalhador e a preven-ção de acidentes de tra-balho e doenças profis-sionais, tema central do encontro”, concluiu.

Participaram como palestrantes profissionais

Presidente do TrT, carlos coelho fez a abertura do evento no Fórum de João Pessoa

A VIII Semana Na-cional da Conciliação co-meçou na Paraíba com centenas audiências para tentativa de conci-liação agendadas. Só em João Pessoa o número chega a 321 e já estão acontecendo no Núcleo de Conciliação do Tribu-nal (Nucon). A Semana Nacional da Conciliação é realizada pelo Conse-lho Nacional de Justiça (CNJ) e envolve toda a Justiça Brasileira.

Em Campina Gran-de foram agendadas 128 audiências de concilia-ção, que já estão acon-tecendo e sendo presi-didas pela juíza Flávia Assunção, coordenadora da Central de Mandados. Dessas, 36 estão acon-tecendo na própria Cen-tral de Mandados e 92 vão ser realizadas nas 5 Varas do Trabalho do Fó-rum Irineu Joffily.

Em João Pessoa o evento foi aberto pelo presidente do TRT, de-sembargador Carlos Co-elho, com a presença de juízes, advogados, partes e servidores do Tribunal. “Conciliar é um ato pra-zeroso e a luta pela con-ciliação sempre fez parte do Regional paraibano. Hoje temos um setor

competente e especializa-do, que é muito bem con-duzido pelos juízes Naya-ra Queiroz Mota e Carlos Hindemburg. É o nosso Nucon, que a Paraíba ofe-rece ao Brasil”, disse.

A coordenadora do Nucon, juíza Nayara Quei-roz Mota agradeceu aos advogados e partes que estão interessados em fa-zer acordos, ato demons-trado no agendamento das audiências. “Lança-mos o projeto Conciliação Privilegiada que está res-gatando os processos que estavam pautados para a sentença e revertendo

para a conciliação”, dis-se, destacando a equipe do Núcleo que foi capa-citada para oferecer um trabalho diferenciado.

O projeto que está sendo executado rece-beu o nome de “Conci-liação Privilegiada: uma tentativa de solução dos conflitos por decisão das partes” e está inserido na prática humanista adota-da pelo Nucon. A pergun-ta feita pelo projeto já en-volve as partes na busca pelo entendimento: “Você sabia que pode solucio-nar seu conflito antes do juiz?”

Na primeira audiência do dia realizada no Nucon, as partes chegaram a um acordo, viabilizando o pagamento de dívidas trabalhistas em um processo do ano de 2012. Até a próxima sexta-feira (28), todas as Varas do Trabalho do Estado e o Núcleo de Conciliação (Nucon), estarão recebendo as partes envolvidas em processos para a tentativa de acordos.

!1º acordo

TRT encerra seminário em CG

evento sobre acidentes de trabalho foi coordenado pela eJud

de diversas áreas ligadas ao tema, como juízes do trabalho, médicos, psicó-logos, engenheiros de se-gurança e psicólogos.

Depoimentos: - Lindinaldo Mari-

nho – juiz do trabalho“Os temas que foram

abordados na II Semana do Judiciário de Cam-pina Grande, foram de grande importância para a atuação profissional dos magistrados. Foram apresentadas palestras brilhantes, que trouxe-ram profundas reflexões sobre os aspectos rela-cionados com a saúde do trabalhador, com os

acidentes de trabalho e também com as doenças profissionais”.

- Íris Diógenes – juí-za do trabalho – diretora do Fórum do trabalho de Campina Grande

“Considero como o diferencial da II Semana do Judiciário, a interação entre os participantes e os palestrantes. Foi uma participação viva, atu-ante e produtiva de um auditório com estudantes de direito, arquitetura, engenharia, fisioterapia, além advogados e servi-dores da justiça”.

- Valker Vasconcelos de Lacerda – palestrante – Perito médico legal do

II SEMAJUD

estado da Paraíba“Tivemos aqui um

momento de reflexão. O TRT foi muito feliz em montar um evento com um tema extremamen-te interessante e atual e com a visão de diversas áreas. Quem participou do evento ganhou muito em conhecimento”.

- Saulo Patrício – participante – estudante de Direito

“Esse evento deu grande contribuição para minha vida acadêmica. Na universidade ficamos muito focados na teoria jurídica e aqui tivemos a oportunidade de ouvir profissionais de diversas áreas, que nos oferece-ram depoimentos e vi-vências ricas em relação ao acidente de trabalho. É muito importante ter esse conhecimento antes de chegarmos ao merca-do de trabalho”.

- Fábio Lucena – participante – servidor da Justiça do Trabalho

“A Semajud nos trou-xe várias reflexões que questionam nossa relação com o trabalho, de modo que passemos a conside-rar melhor a nossa saúde e a dos colegas”.

Aprovados serão nomeadosCONCURSO

Os 33 candidatos apro-vados no concurso público promovido pelo Tribunal do Trabalho da Paraíba serão nomeados até o próximo dia 6 de janeiro de 2015. Na última sexta-feira (21), os integrantes da comissão do concurso e representantes de unidades envolvidas (Se-gepe, Sappe, Sersa, Chefia de Gabinete da Presidência e Assessoria de Comunicação Social) do TRT se reuniram

para iniciar os procedimen-tos necessários à convoca-ção, nomeação e posse dos aprovados.

No dia 20, o Pleno ho-mologou o concurso. Segun-do o diretor da Secretaria de Gestão de Pessoas, Samuel Norat, essas atividades compõem o plano de ação aprovado pelo presidente do TRT, desembargador Carlos Coelho, conforme protocolo TRT nº 31.545/2014.

Norat afirmou que o objetivo do presidente é empossar os aprovados até o dia 6 de janeiro de 2015, quando se encerra a gestão. “Os candidatos às vagas de deficientes farão perícia mé-dica na quinta e sexta-feira (27 e 28)”, disse. Os apro-vados vão assumir vagas nas cidades de João Pessoa e Campina Grande. O con-curso foi realizado no dia 3 de agosto, em João Pessoa,

para os cargos de analis-ta judiciário, para as espe-cialidades de arquivologia, contabilidade, enfermagem, engenharia de segurança do trabalho, estatística, fisio-terapia, medicina, medicina do trabalho, odontologia, psicologia e tecnologia da informação. Outras 15 va-gas foram oferecidas para técnico judiciário, com es-pecialidade em tecnologia da informação.

2ª ETAPA

Licitação da obra do Fórum já tem data

Será no próximo dia 5 de dezembro, às 10h, horário de João Pessoa, a licitação para a construção da segunda etapa do novo Fórum Traba-lhista Maximiano Fi-gueiredo, na capital do estado. Segundo o edital, a empresa de engenharia será responsável pela exe-cução dos serviços, incluindo todas as despesas com forne-cimento de materiais, fretes e mão de obra, ferramental, equipa-mentos, assistência técnica, garantias, administração, ces-são técnica, licenças inerentes às espe-cialidades, testes e

comissionamentos, inclusive encargos sociais, tributos e se-guros.

A licitação será na modalidade con-corrência, na forma da Lei nº 8.666/93 e suas alterações, bem como das normas e condições do Edital. O documento está à disposição na in-ternet, no site www.trt13.jus.br e na sede do TRT, na aveni-da Corálio Soares de Oliveira, centro de João Pessoa. Os con-tatos também podem ser feitos pelo telefo-ne (83) 3533-6068, no horário das 7h às 17h (horário de João Pessoa).