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AVANÇOS TECNOLÓGICOS

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AVANÇOS TECNOLÓGICOS. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. NOBREGA, Almir Inácio da. Técnicas em Ressonância Magnética Nuclear. SP, Atheneu. WESTBROOK, Catherine e KAUT, Karolyn. Ressonância Magnética Prática. Ed. Guanabara Koogan. - PowerPoint PPT Presentation

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AVANÇOS TECNOLÓGICOS

RESSONÂNCIA RESSONÂNCIA MAGNÉTICAMAGNÉTICA

RESSONÂNCIA RESSONÂNCIA MAGNÉTICAMAGNÉTICA

REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBIBLIOGRÁFICAS

NOBREGA, Almir Inácio da. Técnicas em Ressonância Magnética Nuclear. SP, Atheneu.

WESTBROOK, Catherine e KAUT, Karolyn. Ressonância Magnética Prática. Ed. Guanabara Koogan.

WESTBROOK, Catherine. Manual de Técnicas de Ressonância Magnética. RJ, Guanabara Koogan, 2002.

RMRM

“ “Dizemos que a onda de radio é aplicada Dizemos que a onda de radio é aplicada ao paciente em “pulsos”que podem durar ao paciente em “pulsos”que podem durar uma fração de segundo durante a fase de uma fração de segundo durante a fase de envio do processo de ressonância envio do processo de ressonância magnética. São essas ondas, ou mais magnética. São essas ondas, ou mais especificamente seus campos especificamente seus campos magnéticos que estarão em ressonância magnéticos que estarão em ressonância com os prótons. Por ser esta ressonância com os prótons. Por ser esta ressonância causada por interações magnéticas, este causada por interações magnéticas, este tipo de exame é chamado de tipo de exame é chamado de RESSONÂNCIA MAGNÉTICA”RESSONÂNCIA MAGNÉTICA”

O EXAME DE RMO EXAME DE RM

A ressonância magnética consiste num exame de A ressonância magnética consiste num exame de diagnóstico clinico por imagem que tem por diagnóstico clinico por imagem que tem por finalidade avaliar diferentes partes do corpo finalidade avaliar diferentes partes do corpo humano. O equipamento que realiza o exame não humano. O equipamento que realiza o exame não utiliza radiação ionizante, gerando um processo não utiliza radiação ionizante, gerando um processo não invasivo ao corpo humano. A imagem em invasivo ao corpo humano. A imagem em ressonância é obtida pelo processo de alinhamento ressonância é obtida pelo processo de alinhamento dos prótons de hidrogênio, presente nos átomos do dos prótons de hidrogênio, presente nos átomos do corpo humano. Nas condições normais estes átomos corpo humano. Nas condições normais estes átomos têm ação desordenada, porem a partir do momento têm ação desordenada, porem a partir do momento em que o paciente está submetido ao magneto, em que o paciente está submetido ao magneto, ambiente que cria o campo magnético, estes ambiente que cria o campo magnético, estes prótons são realinhados pela emissão da radio prótons são realinhados pela emissão da radio freqüência dentro desse campo. freqüência dentro desse campo.

DIFERENÇAS ENTRE TC E DIFERENÇAS ENTRE TC E RMRMTCTC

radiação ionizanteradiação ionizante

contraste iodadocontraste iodado

cortes somente axialcortes somente axial

RMRM

Uso de magnetosUso de magnetos

Contraste gadolíneoContraste gadolíneo

Cortes nos três planos Cortes nos três planos

O fato dos aparelhos de ressonância não O fato dos aparelhos de ressonância não usarem radiação ionizante é um conforto para usarem radiação ionizante é um conforto para muitos pacientes, assim como o fato dos muitos pacientes, assim como o fato dos materiais de contraste terem uma incidência de materiais de contraste terem uma incidência de efeitos colaterais muito pequena. Outra grande efeitos colaterais muito pequena. Outra grande vantagem da vantagem da ressonância magnética ressonância magnética é sua é sua capacidade de gerar imagens de qualquer capacidade de gerar imagens de qualquer plano.plano.

CONTRASTECONTRASTE

O tipo de contraste utilizado na RM é o O tipo de contraste utilizado na RM é o gadolínio que não utiliza iodo. Portanto, gadolínio que não utiliza iodo. Portanto, seu poder de causar alergias é muito seu poder de causar alergias é muito baixo, desprezível quando comparado ao baixo, desprezível quando comparado ao do iodo. (utilizado na TC).do iodo. (utilizado na TC).

GADOLÍNEO

VANTAGENS DA RM VANTAGENS DA RM A RESONANCIA MAGNETICA É A RESONANCIA MAGNETICA É

IDEAL PARA:IDEAL PARA:

* Diagnosticar esclerose múltipla * Diagnosticar esclerose múltipla

•    •    Diagnosticar tumores na glândula pituitária e no cérebro Diagnosticar tumores na glândula pituitária e no cérebro

•    •    Diagnosticar infecções no cérebro, medula espinal ou Diagnosticar infecções no cérebro, medula espinal ou articulações articulações

•    •    Visualizar ligamentos rompidos no pulso, joelho e tornozelo Visualizar ligamentos rompidos no pulso, joelho e tornozelo

•    •    Visualizar lesões no ombroVisualizar lesões no ombro

* Diagnosticar tendinite * Diagnosticar tendinite

•    •    Avaliar massas nos tecidos macios do corpo Avaliar massas nos tecidos macios do corpo

•    •    Avaliar tumores ósseos, cistos e hérnias de disco na coluna Avaliar tumores ósseos, cistos e hérnias de disco na coluna

•    •    Diagnosticar derrames em seus estágios iniciais Diagnosticar derrames em seus estágios iniciais

HISTÓRICO DA RMHISTÓRICO DA RM

Felix BlochUniversidade de

Stanford.

Edward PurcellUniversidade de

Harvard.

Paul LanterburPrêmio Nobel de

Medicina e Fisiologia –

década de 1970

O tipo de exame de ressonância magnética surgiu na primeira metade do século XX com as pesquisas do físico suíço Felix Bloch e o americano Edward Mills Purcell, quando descobriram em 1945 o momento do campo magnético. Ambos os pesquisadores foram ganhadores de Premio Nobel de 1952, por conta da pesquisa. Na década de 1970, Peter Mansfield e Paul Lauterbur ganharam o Premio Nobel de Medicina por suas pesquisas e contribuições na área da Ressonância Magnética. O médico americano Raimond Damiand, no inicio da década de 1970, descobriu que a ressonância magnética, ao ser utilizada, apresentava variações de acordo com os tipos de tecido do corpo humano. Concluiu que a ressonância magnética seria então um importante componente para se fazer a detecção de doenças.

INTERAÇÕES MAGNÉTICASINTERAÇÕES MAGNÉTICASPor que a RM utiliza o átomo de hidrogênio ?Por que a RM utiliza o átomo de hidrogênio ?

Abundância no corpo humano;Abundância no corpo humano; Possuir um momento magnético alto.Possuir um momento magnético alto.

Estrutura do Hidrogênio.Estrutura do Hidrogênio.

1 próton em seu núcleo (+)1 próton em seu núcleo (+) Não possui neutronsNão possui neutrons 1 elétron em sua elétrosfera(-)1 elétron em sua elétrosfera(-)

Spin nuclear

INTERAÇÕES MAGNÉTICASINTERAÇÕES MAGNÉTICAS

A obtenção da imagem por ressonância A obtenção da imagem por ressonância magnética a partir do hidrogênio se deve magnética a partir do hidrogênio se deve ao fato de este elemento estar ao fato de este elemento estar amplamente distribuído nos tecidos amplamente distribuído nos tecidos biológicos e por suas características em biológicos e por suas características em responder a campos magnéticos externos responder a campos magnéticos externos como se fosse um pequeno ímã. A como se fosse um pequeno ímã. A obtenção de imagens a partir de outros obtenção de imagens a partir de outros elementos, como o fósforo, o flúor e o elementos, como o fósforo, o flúor e o sódio, também é possível, no entanto a sódio, também é possível, no entanto a baixa constituição desses elementos no baixa constituição desses elementos no corpo humano inviabiliza o seu uso.corpo humano inviabiliza o seu uso.

MAGNETOSMAGNETOS

O magneto fornece o campo magnético O magneto fornece o campo magnético estático (de força constante) poderoso estático (de força constante) poderoso em torno do qual os núcleos oscilam. em torno do qual os núcleos oscilam. Existem três tipos possíveis de magnetos Existem três tipos possíveis de magnetos no sistema de RM. Cada um deles tem no sistema de RM. Cada um deles tem características únicas.características únicas.

TIPOS DE MAGNETOSTIPOS DE MAGNETOS

SUPERCONDUTORESSUPERCONDUTORES

RESISTIVOSRESISTIVOS

PERMANENTESPERMANENTES

SUPERCONDUTORES SUPERCONDUTORES

Possuem correntes elétricas de alta intensidade, Possuem correntes elétricas de alta intensidade, gerando alto campo magnético;gerando alto campo magnético;

São refrigerados por Hélio liquído;São refrigerados por Hélio liquído;

Proporcionam as melhores imagens, porém são os Proporcionam as melhores imagens, porém são os magnétos mais caros;magnétos mais caros;

Usados em aparelhos fechados de alto campo.Usados em aparelhos fechados de alto campo.

RESISTIVOSRESISTIVOS

Possuem correntes elétricas ambientes;Possuem correntes elétricas ambientes;

Não necessitam do gás Hélio;Não necessitam do gás Hélio;

Limitação na potência do campo Limitação na potência do campo magnético;magnético;

Usado em aparelhos de campo aberto.Usado em aparelhos de campo aberto.

PERMANENTES PERMANENTES

Apresentam baixa potência de campo Apresentam baixa potência de campo magnético;magnético;

Melhor utilizado para a realização de Melhor utilizado para a realização de exames de extremidade;exames de extremidade;

Baixo custo.Baixo custo.

ONDA ELETRO-MAGNÉTICABobina

M

Bateria+ -

Pulso de RF

PRECESSÃO PRECESSÃO

MOVIMENTO DE PRECESSÃOMOVIMENTO DE PRECESSÃO

O movimento de precessão pode ser O movimento de precessão pode ser entendido como uma distorção do spin entendido como uma distorção do spin nuclear em resultado da ação do campo nuclear em resultado da ação do campo magnético externo. magnético externo.

O núcleo do hidrogênio altera o seu O núcleo do hidrogênio altera o seu movimento giratório de uma “linha” para movimento giratório de uma “linha” para um ”cone” sobre o próprio eixo.um ”cone” sobre o próprio eixo.

Esse movimento é denominado precessão, Esse movimento é denominado precessão, e pode ser comparado ao movimento e pode ser comparado ao movimento giratório de um pião no momento em que giratório de um pião no momento em que este começa a perder a sua força este começa a perder a sua força (cambaleio). (cambaleio).

MOVIMENTO DE PRECESSÃOMOVIMENTO DE PRECESSÃO

O nucleo do atomo de O nucleo do atomo de hidrogenio responde hidrogenio responde a força magnetica a força magnetica externa alinhando-se externa alinhando-se com o campo com o campo magnetico. Nessas magnetico. Nessas condições o seu spin condições o seu spin nuclear sofre nuclear sofre distorção e passa a distorção e passa a descrever um descrever um movimento rotacional movimento rotacional cômico em torno do cômico em torno do próprio eixo. próprio eixo.

NUCLEOS DE HIDROGENIO SEM NUCLEOS DE HIDROGENIO SEM AÇÃO DO CAMPO B AÇÃO DO CAMPO B00..

NUCLEOS DE HIDROGENIO NUCLEOS DE HIDROGENIO ALINHADOS AO CAMPO BALINHADOS AO CAMPO B00..

Se aplicarmos um campo externo Bo ao material paramagnético, seus spins se alinham a Bo:

–Paralelos:•Menor energia•Maior quantidade (em geral)

–Antiparalelos:•Maior energia

Quando o campo magnético está desligado ( B0 = 0 )

Quando o campo magnético está ligado ( B0 == 0 )

B0

Momentos magnéticos orientados aleatoriamente

Momentos magnéticos orientados sob ação de B0

Na ausência de um campo magnético aplicado, os momentos magnéticos dos núcleos de hidrogênio tem uma orientação ao acaso. Quando são colocados num forte campo magnético externo (chamado B0), seus momentos magnéticos alinham-se a este campo magnético externo. Alguns dos núcleos de hidrogênio alinham-se em paralelo ao campo magnético, ou seja, (na mesma direção) enquanto uma proporção menor dos núcleos alinham-se em direção oposta ao campo magnético, ou seja, (anti-paralelo).

EQUILIBRIO DINAMICOEQUILIBRIO DINAMICO

Quando o paciente é Quando o paciente é introduzido no equipamento introduzido no equipamento de RM, uma quantidade de RM, uma quantidade consideravel dos atomos de consideravel dos atomos de hidrogenio são orientados hidrogenio são orientados com as linhas de força do com as linhas de força do campo magnetico principal. campo magnetico principal.

Aplicando um pulso de Aplicando um pulso de Radiofreqüência, há um Radiofreqüência, há um deslocamento do plano Mz deslocamento do plano Mz para plano Mxy.para plano Mxy.

FENOMENO DA RESSONANCIA FENOMENO DA RESSONANCIA APLICADO À IMAGEMAPLICADO À IMAGEM

O fenomeno da ressonancia baseia-se em perturbar o O fenomeno da ressonancia baseia-se em perturbar o equilibrio dinamico de tal forma que a resultante equilibrio dinamico de tal forma que a resultante magnetica Mz mude a sua orientação no espaço e vá magnetica Mz mude a sua orientação no espaço e vá preferencialmente assumir uma posição no plano preferencialmente assumir uma posição no plano transversal (x,y). transversal (x,y).

Para que isto ocorra, faz-se necessario que corpos em Para que isto ocorra, faz-se necessario que corpos em movimentos (nucleos de hidrogenio em precessão) movimentos (nucleos de hidrogenio em precessão) troquem energia com uma força periódica externa (ondas troquem energia com uma força periódica externa (ondas eletromagnéticas de radiofrequencia).eletromagnéticas de radiofrequencia).

A nova resultante magnética que surge no plano A nova resultante magnética que surge no plano transversal assume a denominação magnetização transversal assume a denominação magnetização transversal – Mxy. Esta magnetização é capaz de induzir transversal – Mxy. Esta magnetização é capaz de induzir corrente elétrica em condutores dispostos na forma de corrente elétrica em condutores dispostos na forma de bobinas (antena de RM). As correntes observadas nessas bobinas (antena de RM). As correntes observadas nessas bobinas constituem-se, em última análise, no sinal de RM.bobinas constituem-se, em última análise, no sinal de RM.

DECLINIO DE INDUÇÃO DECLINIO DE INDUÇÃO LIVRELIVRE

O SINAL DO DECLÍNIO DE INDUÇÃO LIVRE Ao desligar-se o pulso RF, o VME passa novamente a

sofrer influência de B0 e tenta realinhar-se com este. Para que isto ocorra, o VME tem de perder a energia que lhe foi dada pelo pulso RF. O processo pelo qual o VME perde esta energia é denominado relaxamento. Ao ocorrer o relaxamento, o VME volta a realinhar-se com B0 .

O grau de magnetização no plano longitudinal aumenta gradualmente – isto é denominado recuperação.

É de modo simultâneo, porém independente. O grau de magnetização no plano transverso diminui

gradualmente – isto é denominado declínio.Quando diminui o grau de magnetização transversa, o mesmo se dá com a magnitude da voltagem induzida no fio receptor.

A indução no sinal reduzido é denominada sinal de declínio da indução livre (DIL).

FUNDAMENTOS DE UM APARELHO FUNDAMENTOS DE UM APARELHO DE RM.DE RM.

Campo magnético agindo nas moléculas Campo magnético agindo nas moléculas de água de baixa energia estas se de água de baixa energia estas se alinharão com o campo PRF de 90 alinharão com o campo PRF de 90 graus graus deslocamento do plano deslocamento do plano longitudinal para o tranverso longitudinal para o tranverso retirada retirada do PRF do PRF recuperação do plano recuperação do plano longitudinal,declíneo do plano tranverso e longitudinal,declíneo do plano tranverso e sinal na bobina sinal na bobina TRFTRF imagem no imagem no computador.computador.

RECUPERAÇÃO E DECLINIORECUPERAÇÃO E DECLINIO

Durante o relaxamento, o VME libera a energia RF absorvida é retorna a B0 . De maneira simultânea, porém independente, os momentos magnéticos do VME perdem magnetização transversa devido à defasagem. O relaxamento leva à recuperação da magnetização no plano longitudinal e ao declínio da magnetização no plano transverso.

A recuperação da magnetização longitudinal é causada por um processo designado como recuperação T1.

O declínio da magnetização transversa é causado por um processo designado como declínio T2.

RECUPERAÇÃO T1

A recuperação T1 é causada pelos núcleos liberando sua energia no ambiente ou retículo circundante e é freqüentemente designada como relaxamento do retículo de spin. A energia liberada no retículo circundante faz com que os núcleos recuperem sua magnetização longitudinal (magnetização no plano longitudinal). A razão de recuperação é um processo exponencial, com tempo de recuperação constante denominado T1. Este é o tempo necessário para a recuperação de 63% da magnetização longitudinal no tecido.

RECUPERAÇÃO T1

relaxamento T1 leva à recuperação da magnetização longitudinal, devido à dissipação

de energia para o retículo circundante.

DECLÍNIO T2

O declínio T2 é causado pela troca de energia entre núcleos vizinhos. A troca de energia é causada pela interação dos campos magnéticos de cada núcleo com seu vizinho. É freqüentemente denominada relaxamento spin e acarreta o declínio ou perda da magnetização transversa

DECLÍNIO T2

O relaxamento T2 leva à perda da magnetização transversa devido a

interações entre os campos magnéticos de núcleos adjacentes.

PARÂMETROS DA ESCALA TEMPORAL DOS PULSOS

TIPO DE TECIDOTIPO DE TECIDO T1T1 T2T2

OSSO CORTICALOSSO CORTICALEscuraEscura EscuraEscura

MEDULA ÓSSEA VERMELHAMEDULA ÓSSEA VERMELHACinza ClaraCinza Clara Cinza EscuraCinza Escura

ARAREscuraEscura EscuraEscura

GORDURAGORDURABrilhanteBrilhante EscuraEscura

SUBSTANCIA BRANCA DO ENCÉFALOSUBSTANCIA BRANCA DO ENCÉFALOCinza ClaraCinza Clara Cinza EscuraCinza Escura

SUBSTANCIA CINZENTA DO ENCÉFALOSUBSTANCIA CINZENTA DO ENCÉFALOCinza EscuraCinza Escura Cinza ClaraCinza Clara

LCR/ÁGUALCR/ÁGUAEscuraEscura BrilhanteBrilhante

MÚSCULOSMÚSCULOSCinza EscuraCinza Escura Cinza EscuraCinza Escura

VASOSVASOSEscuraEscura EscuraEscura

PARÂMETROS DA ESCALA TEMPORAL DOS PULSOS

Uma seqüência de pulsos muito simplificada é uma combinação de pulsos RF, sinais e períodos de recuperação intervenientes. É importante observar-se que, uma seqüência de pulsos não existe efetivamente. Ela apenas mostra em termos simples os diversos parâmetros de escala temporal usados em seqüências mais complicadas, isto é, TR e TE.

Uma seqüência de pulsos consiste em vários componentes, sendo os principais descritos a seguir:

O QUE É O TR E O TE, E EM QUE ELES O QUE É O TR E O TE, E EM QUE ELES INFLUENCIAM NA FORMAÇÃO DA INFLUENCIAM NA FORMAÇÃO DA

IMAGEM.IMAGEM. TR é o tempo de repetição entre dois TR é o tempo de repetição entre dois

pulsos de radiofreqüência.pulsos de radiofreqüência. TE é o tempo de excitação e o sinal TE é o tempo de excitação e o sinal

Maximo induzido na bobina.Maximo induzido na bobina. O TR e TE são parâmetros que vão O TR e TE são parâmetros que vão

caracterizar o contraste nas imagens.caracterizar o contraste nas imagens. O TR influencia diretamente na O TR influencia diretamente na

ponderação T1 pelo tempo de exame.ponderação T1 pelo tempo de exame. O numero de cortes é proporcional ao TR, O numero de cortes é proporcional ao TR,

tendo em vista que, quanto maior o TR tendo em vista que, quanto maior o TR maior o tempo de exame e possibilita a maior o tempo de exame e possibilita a aplicação de um maior numero de cortes.aplicação de um maior numero de cortes.

TRTR

O tempo de repetição (TR) é o tempo que vai da aplicação de um pulso RF à aplicação do pulso RF seguinte e é medido em milissegundos (ms). O TR determina o grau de relaxamento que pode ocorrer entre o término de um pulso RF e a aplicação do pulso seguinte. O TR determina, pois o grau de relaxamento T1 que ocorreu.

TETE

O tempo de eco (TE) é o tempo que vai da aplicação do pulso RF ao pico máximo do sinal induzido no fio e também é medido em ms. O TE determina o grau de declínio da magnetização transversa que pode ocorrer antes de ler-se o sinal. O TE controla, pois o grau de relaxamento T2 que ocorreu.

COMO SE COMPORTA OS SINAIS DE COMO SE COMPORTA OS SINAIS DE LIQUOR E DA GORDURA NA LIQUOR E DA GORDURA NA

PONDERAÇÃO T1PONDERAÇÃO T1

T1 = TR baixo TE baixo

*GORDURA COM SINAL ALTO

*H2O COM SINAL BAIXO

T1 GORDURA BRILHANTE

COMO SE COMPORTA OS SINAIS DE COMO SE COMPORTA OS SINAIS DE LIQUOR E DA GORDURA NA LIQUOR E DA GORDURA NA

PONDERAÇÃO T2PONDERAÇÃO T2

T2 = TR alto TE alto

*GORDURA COM SINAL BAIXO

*H2O COM SINAL ALTO

T2 LÍQUIDO BRILHANTE

COMO SE COMPORTA OS SINAIS DE COMO SE COMPORTA OS SINAIS DE LIQUOR E DA GORDURA NA LIQUOR E DA GORDURA NA

PONDERAÇÃO DPPONDERAÇÃO DP

DP = TR alto TE baixo

*O TR ALTO INIBE A PONDERAÇÃO T1

*O TE BAIXO INIBE A PONDERAÇÃO T2

*SINAL ALTO ONDE HOUVER MAIOR CONCENTRAÇÃO DE H2

DP IMAGEM CINZA

SEQUÊNCIAS DE PULSOSSEQUÊNCIAS DE PULSOS

A forma em que os pulsos de RF são A forma em que os pulsos de RF são aplicados e a obtenção dos sinais de RM aplicados e a obtenção dos sinais de RM influenciam o contraste das imagens. É influenciam o contraste das imagens. É possível, a partir da aplicação de pulsos possível, a partir da aplicação de pulsos de diferentes ângulos, obter diferentes de diferentes ângulos, obter diferentes contrastes entre tecidos. Várias contrastes entre tecidos. Várias sequências de pulsos foram sequências de pulsos foram desenvolvidas com este propósito. desenvolvidas com este propósito.

SEQUÊNCIA SPIN-ECOSEQUÊNCIA SPIN-ECO É a sequência mais usada em RM. Esta sequência inicia-se com É a sequência mais usada em RM. Esta sequência inicia-se com

pulsos de RF de 90° graus (pulso seletivo), seguido de um pulso pulsos de RF de 90° graus (pulso seletivo), seguido de um pulso de 180° graus (pulso de refasamento).de 180° graus (pulso de refasamento).

Após o pulso de refasemento, observa-se uma recuperação do Após o pulso de refasemento, observa-se uma recuperação do sinal da RM em resultado da recuperação das fases da população sinal da RM em resultado da recuperação das fases da população deslocada para o lado de maior energia.deslocada para o lado de maior energia.

A sequência spin-eco é a mais comum das sequências de RM. As A sequência spin-eco é a mais comum das sequências de RM. As ponderações de imagens em T1,T2 e DP estão claramente ponderações de imagens em T1,T2 e DP estão claramente definidas para esta sequência.definidas para esta sequência.

Para se obter T1, o TR deve ser menor que 600 e o TE menor do Para se obter T1, o TR deve ser menor que 600 e o TE menor do que 25 (TR e TE curtos).que 25 (TR e TE curtos).

Para se obter T2, o TR deve ser a partir de 600 e o TE maior que Para se obter T2, o TR deve ser a partir de 600 e o TE maior que 30 (TR e TE longos).30 (TR e TE longos).

Para se obter o DP (densidade de protons), o TR deve ser maior Para se obter o DP (densidade de protons), o TR deve ser maior

que 2000 e o TE menor que 30 (TR longo e TE curto)que 2000 e o TE menor que 30 (TR longo e TE curto)

SEQUÊNCIAS DE PULSOS SEQUÊNCIAS DE PULSOS

PRINCIPAIS SEQUÊNCIAS DE PULSOPRINCIPAIS SEQUÊNCIAS DE PULSO

SE ( Spin Eco ):SE ( Spin Eco ): Seqüência convencional em RM, utilizada Seqüência convencional em RM, utilizada para obtenção de imagens ponderadas em T1, T2 e D.P para obtenção de imagens ponderadas em T1, T2 e D.P com alto grau de definição. com alto grau de definição.

FSE ( Fast Spin Eco / Turbo Eco )FSE ( Fast Spin Eco / Turbo Eco ) : Seqüência que utiliza : Seqüência que utiliza múltiplos pulsos de 180 graus para um mesmo corte múltiplos pulsos de 180 graus para um mesmo corte reduzindo drasticamente o tempo de aquisição das imagens. reduzindo drasticamente o tempo de aquisição das imagens. O fator turbo ( quantidade de pulsos de 180 graus) , O fator turbo ( quantidade de pulsos de 180 graus) , determina a magnitude da redução da seqüência.determina a magnitude da redução da seqüência.

FSE-XL :FSE-XL : Seqüência fast spin eco com tempo de Seqüência fast spin eco com tempo de espaçamento mais curto entre pulsos de 180 graus. Melhor espaçamento mais curto entre pulsos de 180 graus. Melhor SNR nas imagens T2.SNR nas imagens T2.

SSFSESSFSE – Seqüência spin eco com disparo único. ( 128 ou 256 – Seqüência spin eco com disparo único. ( 128 ou 256 codificações de fase )codificações de fase )

I.R.I.R. – Seqüência Inversion Recovery. – Seqüência Inversion Recovery. O parâmetro TI ( Tempo O parâmetro TI ( Tempo de inversão) usado nesta seqüência influenciará o padrão da de inversão) usado nesta seqüência influenciará o padrão da imagem.imagem.– No equipamento de 1,5 Tesla:No equipamento de 1,5 Tesla:– TI = 160 ms - Satura a gordura.TI = 160 ms - Satura a gordura.– TI = 800 ms - Aumenta o contraste por T1.TI = 800 ms - Aumenta o contraste por T1.– TI = 2.200 ms - Satura o sinal do Liquor.TI = 2.200 ms - Satura o sinal do Liquor.

PRINCIPAIS SEQUÊNCIAS DE PULSOPRINCIPAIS SEQUÊNCIAS DE PULSO

FLAIRFLAIR – Seqüência Inversion Recovery com – Seqüência Inversion Recovery com tempo de inversão de aproximadamente tempo de inversão de aproximadamente 2000/2200 ms utilizado para obtenção de 2000/2200 ms utilizado para obtenção de imagens T2 com supressão do sinal do liquor. imagens T2 com supressão do sinal do liquor.

STIRSTIR – Seqüência inversion recovery com – Seqüência inversion recovery com ponderação T1.ponderação T1.

SPIRSPIR – Seqüência inversion recovery com – Seqüência inversion recovery com saturação espectral da gordura.saturação espectral da gordura.

GRE / GRASS / FFE / FISPGRE / GRASS / FFE / FISP – Seqüência – Seqüência gradiente eco coerente. Imagens ponderadas gradiente eco coerente. Imagens ponderadas em T2*. Alta sensibilidade para líquidos.em T2*. Alta sensibilidade para líquidos.

SPGR / FFE-T1 / FLASHSPGR / FFE-T1 / FLASH - Sequência gradiente - Sequência gradiente eco incoerente. Imagens gradiente com eco incoerente. Imagens gradiente com ponderação T1 e sensibilidade para fluxo.ponderação T1 e sensibilidade para fluxo.

PRINCIPAIS SEQUÊNCIAS DE PULSOPRINCIPAIS SEQUÊNCIAS DE PULSO

FAST GRE / FAST SPGR / TFE / TURBO FLASHFAST GRE / FAST SPGR / TFE / TURBO FLASH : : Sequências gradiente eco ultra-rápidas.Sequências gradiente eco ultra-rápidas.

TOF GRE 2DTOF GRE 2D – seqüência vascular pelo método – seqüência vascular pelo método Time of Flight em seqüência gradiente eco Time of Flight em seqüência gradiente eco coerente de aquisição de imagens planas coerente de aquisição de imagens planas bidimensionais.bidimensionais.

TOF GRE 3DTOF GRE 3D – Seqüência vascular pelo método – Seqüência vascular pelo método Time of Flight em seqüência gradiente eco Time of Flight em seqüência gradiente eco coerente de aquisição de um volume de imagens.coerente de aquisição de um volume de imagens.

TOF SPGR 2DTOF SPGR 2D – Seqüência vascular gradiente eco – Seqüência vascular gradiente eco incoerente ( T1W ). Aquisição Bidimensional.incoerente ( T1W ). Aquisição Bidimensional.

TOF SPGR 3DTOF SPGR 3D – Seqüência vascular gradiente eco – Seqüência vascular gradiente eco incoerente ( T1W ). Aquisição volumétrica.incoerente ( T1W ). Aquisição volumétrica.

PRINCIPAIS SEQUÊNCIAS DE PULSOPRINCIPAIS SEQUÊNCIAS DE PULSO

PC 2DPC 2D – Seqüência vascular gradiente eco – Seqüência vascular gradiente eco phase contrastphase contrast com codificação de com codificação de fluxo/velocidade. Aquisição bidimensional.fluxo/velocidade. Aquisição bidimensional.

PC 3DPC 3D – Seqüência vascular gradiente eco – Seqüência vascular gradiente eco phase contrastphase contrast com codificação de com codificação de fluxo/velocidade. Aquisição volumétrica.fluxo/velocidade. Aquisição volumétrica.

CeMRACeMRA – Seqüência vascular gradiente eco – Seqüência vascular gradiente eco com contraste a base de gadolíneocom contraste a base de gadolíneo

DW-EPIDW-EPI – Seqüência de difusão pela – Seqüência de difusão pela técnica Echo Planar Image.técnica Echo Planar Image.

PERFUSION-EPIPERFUSION-EPI – Seqüência de perfusão – Seqüência de perfusão pela técnica Echo Planar Image.pela técnica Echo Planar Image.

SEQUÊNCIAS DE PULSOSSEQUÊNCIAS DE PULSOS

INVERSION RECOVERYINVERSION RECOVERY ( Recuperação da Inversão ).( Recuperação da Inversão ). É uma sequência que utiliza-se basicamente de É uma sequência que utiliza-se basicamente de

3 pulsos: 3 pulsos: 1 pulso de inversão de 180 graus.1 pulso de inversão de 180 graus.1 pulso de 90 graus.1 pulso de 90 graus.1 pulso de recuperação de fase de 180 graus.1 pulso de recuperação de fase de 180 graus. Aplicação: - Usada para obtenção de imagens Aplicação: - Usada para obtenção de imagens

com alto contraste por T1.com alto contraste por T1.Suprime o sinal da gordura ou outro tecido em Suprime o sinal da gordura ou outro tecido em

particular, utilizando-se do tempo de inversão particular, utilizando-se do tempo de inversão adequado. (técnica de saturação )adequado. (técnica de saturação )

INVERSION RECOVERYINVERSION RECOVERY( Recuperação da Inversão ).( Recuperação da Inversão ).

SEQUÊNCIAS DE PULSOSSEQUÊNCIAS DE PULSOS

Sequência Fast Spin Eco ( Turbo Spin Eco )Sequência Fast Spin Eco ( Turbo Spin Eco )

A seqüência FSE (TSE) utiliza-se de uma cadeia A seqüência FSE (TSE) utiliza-se de uma cadeia de pulsos de 180 graus aplicados à uma única de pulsos de 180 graus aplicados à uma única imagem (trem de ecos), fazendo-se variar a imagem (trem de ecos), fazendo-se variar a codificação de fase após cada pulso de codificação de fase após cada pulso de refasamento. O vários sinais codificados refasamento. O vários sinais codificados preenchem o espaço K muito rapidamente. Cada preenchem o espaço K muito rapidamente. Cada linha do espaço K é preenchida pela codificação linha do espaço K é preenchida pela codificação de cada pulso de 180 graus.de cada pulso de 180 graus.

Seqüência Fast Spin Eco ( Múltiplos pulsos de Seqüência Fast Spin Eco ( Múltiplos pulsos de 180 graus )180 graus )

Sequência Fast Spin Eco Sequência Fast Spin Eco ( Turbo Spin Eco )( Turbo Spin Eco )

SEQUÊNCIAS DE PULSOSSEQUÊNCIAS DE PULSOS

SEQUENCIA SINGLE SHOT FAST SPIN ECO - SSFSESEQUENCIA SINGLE SHOT FAST SPIN ECO - SSFSE

A sequência SSFSE utiliza-se de uma cadeia de ecos A sequência SSFSE utiliza-se de uma cadeia de ecos suficiente para preencher todas as linhas do espaço K suficiente para preencher todas as linhas do espaço K após um único TR.após um único TR.

Para uma matriz 256, são utilizados 256 pulsos de 180 Para uma matriz 256, são utilizados 256 pulsos de 180 graus após o pulso inicial de 90 graus. graus após o pulso inicial de 90 graus.

Uma seqüência completa dura apenas alguns segundos.Uma seqüência completa dura apenas alguns segundos. Esta seqüência, dado a grande quantidade de ecos Esta seqüência, dado a grande quantidade de ecos

produzidos, pondera as imagens quase que tão somente produzidos, pondera as imagens quase que tão somente em T2 e é muito utilizada nas colangiorressonâncias, em T2 e é muito utilizada nas colangiorressonâncias, urorressonâncias e mielorressonâncias. urorressonâncias e mielorressonâncias.

SSFSE - Cadeia longa de ecos SSFSE - Cadeia longa de ecos

SEQUENCIA SINGLE SHOT FAST SPIN ECO - SEQUENCIA SINGLE SHOT FAST SPIN ECO - SSFSESSFSE

SEQUÊNCIAS DE PULSOSSEQUÊNCIAS DE PULSOS

Técnica EPI – Echo Planar ImageTécnica EPI – Echo Planar Image

A técnica EPI é a maneira mais rápida de se obter A técnica EPI é a maneira mais rápida de se obter imagens por RMN. Permite a codificação e imagens por RMN. Permite a codificação e preenchimento de todo o espaço K com um único TR, preenchimento de todo o espaço K com um único TR, sem que para isto, se utilize dos pulsos de refasamento sem que para isto, se utilize dos pulsos de refasamento de 180 graus como os usados na seqüência FSE. de 180 graus como os usados na seqüência FSE.

Esta técnica consiste em inverter a polaridade dos Esta técnica consiste em inverter a polaridade dos gradientes codificadores de fase e de freqüência de gradientes codificadores de fase e de freqüência de forma contínua, conseguindo-se desta forma, o forma contínua, conseguindo-se desta forma, o preenchimento de todo o espaço K em apenas fração preenchimento de todo o espaço K em apenas fração de segundos.de segundos.

Esta técnica pode ser acoplada às seqüências Spin Eco Esta técnica pode ser acoplada às seqüências Spin Eco e também por Gradiente de Eco, sendo largamente e também por Gradiente de Eco, sendo largamente utilizada nos estudos funcionais de difusão, perfusão e utilizada nos estudos funcionais de difusão, perfusão e ativação por ressonância magnética.ativação por ressonância magnética.

Técnica EPI Técnica EPI Echo Planar ImageEcho Planar Image

SEQUÊNCIAS DE PULSOSSEQUÊNCIAS DE PULSOS

Seqüência Gradiente de EcoSeqüência Gradiente de Eco

A seqüência gradiente de eco utiliza-se de um pulso A seqüência gradiente de eco utiliza-se de um pulso inicial de ângulo variável entre 5 e 180 graus ( Flip inicial de ângulo variável entre 5 e 180 graus ( Flip angle ).angle ).

O refasamento dos prótons é obtido pela aplicação de O refasamento dos prótons é obtido pela aplicação de um campo gradiente invertido. um campo gradiente invertido.

Na seqüência gradiente de eco os tempos TR e TE são Na seqüência gradiente de eco os tempos TR e TE são muito curtos, reduzindo o tempo total do exame, no muito curtos, reduzindo o tempo total do exame, no entanto, observa-se muitos artefatos na imagem. entanto, observa-se muitos artefatos na imagem.

Seqüência Gradiente Eco com Flip Angle de 90 graus.Seqüência Gradiente Eco com Flip Angle de 90 graus.

As seqüências gradiente de eco são muito utilizadas nas As seqüências gradiente de eco são muito utilizadas nas aquisições vasculares e aquisições dinâmicas por RMN.aquisições vasculares e aquisições dinâmicas por RMN.

Seqüência Gradiente de Seqüência Gradiente de EcoEco

FORMAÇÃO DA IMAGEM FORMAÇÃO DA IMAGEM

EQUAÇÃO DE LARMOREQUAÇÃO DE LARMOR

A frequencia com que o proton de hidrogenio A frequencia com que o proton de hidrogenio precessiona depende:precessiona depende:

1. Da razão giromagnetica “Y”1. Da razão giromagnetica “Y” 2. Do campo magnetico a que ele é submetido.2. Do campo magnetico a que ele é submetido.

W = B0 . YW = B0 . Y W= Frequencia de precessão: define a W= Frequencia de precessão: define a

quantidade de giros por segundos(precessão).quantidade de giros por segundos(precessão). B0= Campo magnetico principal: define a B0= Campo magnetico principal: define a

intensidade do campo magnetico do intensidade do campo magnetico do equipamento.equipamento.

Y= Razão giromagnetica: constante caracteristica Y= Razão giromagnetica: constante caracteristica de cada atomo. Para o hidrogenio vale: 42,57 de cada atomo. Para o hidrogenio vale: 42,57 MHz/s.MHz/s.

CONSIDERANDO UM EQUIPAMENTO DE 1,5 T (TESLA):CONSIDERANDO UM EQUIPAMENTO DE 1,5 T (TESLA):

W0 = B0 (1,5 T) . (42,57 MHz/s)W0 = B0 (1,5 T) . (42,57 MHz/s)

W0 = 63,85 MHz/sW0 = 63,85 MHz/s

1,5 T-------FP do hidrogênio= 63,85 MHz1,0 T-------FP do hidrogênio= 42,57 MHz

0,5 T-------FP do hidrogênio= 21,2857 MHz

CAMPOS GRADIENTES CAMPOS GRADIENTES

A informação obtida pela equação de A informação obtida pela equação de Larmor mostra que para a realização de Larmor mostra que para a realização de imagens por ressonância de diferentes imagens por ressonância de diferentes regiões do corpo é preciso fazer variar o regiões do corpo é preciso fazer variar o campo magnético numa certa direção campo magnético numa certa direção provocando assim diferentes freqüências provocando assim diferentes freqüências de precessão dos prótons de hidrogênio de precessão dos prótons de hidrogênio ao longo deste campo magnético. ao longo deste campo magnético.

CAMPOS GRADIENTESCAMPOS GRADIENTES

Campos magnéticos que variam Campos magnéticos que variam gradativamente de intensidade numa gradativamente de intensidade numa certa direção são denominados campos certa direção são denominados campos gradientes. No sistema de RM os gradientes. No sistema de RM os campos gradientes ocupam os três eixos campos gradientes ocupam os três eixos físicos X, Y, Z, respectivamente físicos X, Y, Z, respectivamente horizontal, vertical e longitudinal e horizontal, vertical e longitudinal e servem para selecionar o plano e a servem para selecionar o plano e a espessura do corte e codificar espessura do corte e codificar espacialmente os sinais provenientes do espacialmente os sinais provenientes do paciente. paciente.

..

Existem três tipos de planos de cortes a serem definidos no momento de definição da seqüência que será adotada: axial, sagital ou coronal. Cada um desses cortes está ligado a um gradiente localizado no magneto e possibilitará um tipo de imagem na seqüência dos pulsos. Os gradientes correspondem aos seguintes cortes:

Gradiente Z: Plano horizontal, transverso Gradiente Z: Plano horizontal, transverso ou axial: planos de secção paralelos aos ou axial: planos de secção paralelos aos

planos cranial e podal, que divide o corpo planos cranial e podal, que divide o corpo horizontalmente.horizontalmente.

Corte axial Corte axial

Gradiente X: Plano sagital: planos de Gradiente X: Plano sagital: planos de secção paralelos aos planos laterais que secção paralelos aos planos laterais que

divide odivide o

corpo em metades direita e esquerda.corpo em metades direita e esquerda.

corte sagitalcorte sagital

Gradiente Y: Plano coronal: planos de Gradiente Y: Plano coronal: planos de secção paralelos aos planos ventral e secção paralelos aos planos ventral e dorsal, que divide o corpo de forma a dorsal, que divide o corpo de forma a

separar os planos ventral e dorsal.separar os planos ventral e dorsal.

corte coronalcorte coronal

ISOCENTROISOCENTRO

Campos gradientes são campos magnéticos que Campos gradientes são campos magnéticos que apresentam variações lineares de intensidade ao longo apresentam variações lineares de intensidade ao longo de uma certa direção aumentando ou diminuindo o de uma certa direção aumentando ou diminuindo o campo magnético local. No equipamento de RM os campo magnético local. No equipamento de RM os campos gradientes atuam a partir do isocentro campos gradientes atuam a partir do isocentro magnético aumentando gradativamente a intensidade magnético aumentando gradativamente a intensidade em uma direção e diminuindo também de forma em uma direção e diminuindo também de forma gradativa a intensidade na direção oposta. No gradativa a intensidade na direção oposta. No isocentro magnético o campo magnético local será isocentro magnético o campo magnético local será

sempre equivalente à Bo.sempre equivalente à Bo.

GRADIENTES DO SISTEMA DE GRADIENTES DO SISTEMA DE RM RM

O sistema de RM apresenta 3 eixos físicoO sistema de RM apresenta 3 eixos físico

Eixo Z - Longitudinal Eixo Z - Longitudinal Eixo Y - Vertical Eixo Y - Vertical

Eixo X - HorizontalEixo X - Horizontal Ao longo de cada eixo encontra-se as bobinas Ao longo de cada eixo encontra-se as bobinas

gradientes.gradientes. No momento da formação da imagem as bobinas geram No momento da formação da imagem as bobinas geram

os campos gradientes necessários para a seleção do corte os campos gradientes necessários para a seleção do corte e codificação espacial do sinal de RM.e codificação espacial do sinal de RM.

O gradiente responsável pela seleção de corte é O gradiente responsável pela seleção de corte é denominado Gradiente Seletivo ( Gz ). Os gradientes que denominado Gradiente Seletivo ( Gz ). Os gradientes que codificam o sinal no plano de cortes são denominados; codificam o sinal no plano de cortes são denominados; Gradiente de Fase ( Gy ) e Gradiente de Freqüência (Gy ). Gradiente de Fase ( Gy ) e Gradiente de Freqüência (Gy ).

Esquema representando a localização das bobinas de gradiente no interior do

equipamento de RM

ESPAÇO KESPAÇO K As informações obtidas no processo de codificação do As informações obtidas no processo de codificação do

sinal são enviadas para uma área do processador de sinal são enviadas para uma área do processador de imagens definida como espaço “K “. imagens definida como espaço “K “.

O espaço K tem forma retangular e tem dois eixos perpendiculares um ao outro. O eixo de fase do espaço K é horizontal e é centrado no meio de diversas linhas horizontais. O eixo de freqüência do espaço K é vertical e é centrado no meio do espaço K, perpendicularmente ao eixo de fase. O espaço K é o domínio da freqüência espacial, isto é, onde estão armazenadas informações sobre a freqüência de um sinal e de onde ele provém no paciente. Como a freqüência é definida como a alteração de fase por unidade de tempo e é medida em radianos, a unidade do espaço K é radianos por cm.

Todas as vezes que é feita uma codificação de freqüência ou de fase são colhidos dados e armazenados nas linhas do espaço K. Esses dados produzirão uma imagem do paciente posteriormente. O espaço K é simplesmente uma área em que são armazenados dados até que o exame termine.

ESPAÇO KESPAÇO K

QUALIDADE DA IMAGEMQUALIDADE DA IMAGEM

RELAÇÃO SINAL RUIDORELAÇÃO SINAL RUIDOR.S.R.R.S.R.

Em ressonância magnética a qualidade da imagem pode ser medida pela Relação Sinal - Ruido.

RSR mede em termos qualitativos o sinal puro de RM. Quanto maior o seu valor menor será a influência dos fatores que contribuem para a degradação da imagem. O ruído se caracteriza pela formação da imagem "granulada" que se sobrepõe à imagem real do objeto, dificultando a sua visualização. Imagens com baixos valores de RSR são pobres em detalhes, por isso, estamos constantemente preocupados com os parâmetros que possam elevar esta relação.

PRINCIPAIS FATORES QUE AFETAM PRINCIPAIS FATORES QUE AFETAM A RELAÇÃO SINAL-RUIDO.A RELAÇÃO SINAL-RUIDO.

Quanto maior o campo magnético, Quanto maior o campo magnético, principal de um sistema de ressonância, principal de um sistema de ressonância, maior será a quantidade de núcleos de maior será a quantidade de núcleos de hidrogênios que se alinharão com o hidrogênios que se alinharão com o campo. Com mais hidrogênios campo. Com mais hidrogênios “disponíveis”, haverá um ganho “disponíveis”, haverá um ganho proporcional no sinal gerado pelo proporcional no sinal gerado pelo paciente. Pode-se dizer, portanto, que paciente. Pode-se dizer, portanto, que altos campos magnéticos resultam em altos campos magnéticos resultam em melhora direta do sinal de RM. melhora direta do sinal de RM.

BOBINAS DE BOBINAS DE RADIOFREQUÊNCIARADIOFREQUÊNCIA

um terceiro componente fundamental do sistema um terceiro componente fundamental do sistema de RM é as bobinas de radiofrequência (RF) ou de RM é as bobinas de radiofrequência (RF) ou bobinas de “emissão e recepção”. Estas bobinas bobinas de “emissão e recepção”. Estas bobinas de RF atuam como antena para produzir e de RF atuam como antena para produzir e detectar as ondas de radio que são denominadas detectar as ondas de radio que são denominadas de “sinal de ressonancia magnetica” uma bobina de “sinal de ressonancia magnetica” uma bobina de RF tipica esta encerrada no portal do magneto de RF tipica esta encerrada no portal do magneto e, assim não é especificamente visivel. Estas e, assim não é especificamente visivel. Estas bobinas de RF encobertas, algumas vezes bobinas de RF encobertas, algumas vezes denominadas de bobinas corporais, circundam denominadas de bobinas corporais, circundam completamente o paciente, incluindo a mesa completamente o paciente, incluindo a mesa sobre a qual ele esta deitado.sobre a qual ele esta deitado.

BOBINAS DE BOBINAS DE RADIOFREQUÊNCIARADIOFREQUÊNCIA

Bobina de Corpo: De grandes dimensões, é Bobina de Corpo: De grandes dimensões, é utilizada nos exames que requerem grandes utilizada nos exames que requerem grandes campos de exploração. campos de exploração.

FOV ( Field of View ) maior que 30 cm.FOV ( Field of View ) maior que 30 cm.

Bobinas de Superfície ( Receptoras ): Os Bobinas de Superfície ( Receptoras ): Os fabricantes costumam apresentar diferentes fabricantes costumam apresentar diferentes tipos de bobinas que se ajustam de forma tipos de bobinas que se ajustam de forma anatômica aos diferentes órgãos, melhorando anatômica aos diferentes órgãos, melhorando com isto a relação sinal-ruído. Assim, com isto a relação sinal-ruído. Assim, encontramos bobinas próprias para: punho; encontramos bobinas próprias para: punho; joelho; ombro; coluna; etc.... Quanto joelho; ombro; coluna; etc.... Quanto menor a bobina e quanto melhor esta menor a bobina e quanto melhor esta envolver o órgão em estudo, melhor será envolver o órgão em estudo, melhor será a relação sinal-ruído.a relação sinal-ruído.

BOBINAS DE BOBINAS DE RADIOFREQUÊNCIARADIOFREQUÊNCIA

Bobinas de Quadratura: Duas ou mais bobinas de Bobinas de Quadratura: Duas ou mais bobinas de superfície, conjugadas de tal forma a obter superfície, conjugadas de tal forma a obter simultaneamente o sinal de uma simultaneamente o sinal de uma mesma região. Apresenta melhor mesma região. Apresenta melhor SNR comparada às bobinas de superfície comuns.SNR comparada às bobinas de superfície comuns.

Bobinas de Arranjo de Fase ( Phased-Array) :Bobinas de Arranjo de Fase ( Phased-Array) : Múltiplas bobinas conjugadas que apresentam Múltiplas bobinas conjugadas que apresentam melhor relação sinal-ruído comparada às bobinas melhor relação sinal-ruído comparada às bobinas de quadratura.de quadratura.

FOV ( FIELD OF VIEW ) FOV ( FIELD OF VIEW ) CAMPO DE VISÃO. CAMPO DE VISÃO.

Quando se aumenta o campo de exploração, Quando se aumenta o campo de exploração, obtém-se uma quantidade maior de prótons no obtém-se uma quantidade maior de prótons no processo de formação imagem, processo de formação imagem, consequentemente há um aumento de sinal, consequentemente há um aumento de sinal, desde que os demais parâmetros não sofram desde que os demais parâmetros não sofram

alterações.alterações.

FOV: é a sua área de visão(moldura). O FOV pode ser regular ou irregular.

FOV ( FIELD OF VIEW ) FOV ( FIELD OF VIEW ) CAMPO DE VISÃO. CAMPO DE VISÃO.

FOV Quadrado FOV Irregular

ESPESSURA DE CORTE ESPESSURA DE CORTE (THICKNESS) (THICKNESS)

A espessura de corte também tem relação com a qualidade de A espessura de corte também tem relação com a qualidade de prótons que contribuem com o sinal. Quanto maior a espessura do prótons que contribuem com o sinal. Quanto maior a espessura do

corte, maior será o sinal de ressonância.corte, maior será o sinal de ressonância.

ESPESSURA DO CORTE: em estruturas pequenas usamos cortes finos e em estruturas maiores usamos cortes mais grosseiros.

Quanto maior a espessura, maior a RSR.

NEX NEX Número de Excitações Número de Excitações

Na formação da imagem por RM é Na formação da imagem por RM é possível excitar mais de uma vez possível excitar mais de uma vez um mesmo tecido e obter múltiplas um mesmo tecido e obter múltiplas respostas desta região. Quanto respostas desta região. Quanto maior for o número de excitações, maior for o número de excitações, melhor será a relação sina-ruído, no melhor será a relação sina-ruído, no entanto, o tempo de aquisição das entanto, o tempo de aquisição das imagens aumentará na proporção do imagens aumentará na proporção do número de excitações utilizado. número de excitações utilizado.

MATRIZMATRIZ

Ao contrário da tomografia computadorizada, Ao contrário da tomografia computadorizada, usamos mudar constantemente as dimensões usamos mudar constantemente as dimensões das matrizes das imagens em RM . Quanto das matrizes das imagens em RM . Quanto maior a resolução da matriz, particularmente na maior a resolução da matriz, particularmente na direção de codificação da fase, maior será o direção de codificação da fase, maior será o tempo de aquisição da imagem. Com objetivo tempo de aquisição da imagem. Com objetivo de reduzir os tempos de aquisição das imagens, de reduzir os tempos de aquisição das imagens, também usamos trabalhar com matrizes também usamos trabalhar com matrizes assimétricas (192 x 256 por exemplo ) , com a assimétricas (192 x 256 por exemplo ) , com a menor dimensão da matriz ajustada na direção menor dimensão da matriz ajustada na direção de codificação da fase. de codificação da fase.

MATRIZ ALTA MATRIZ BAIXA

MATRIZ QUADRADA

NÚMERO DE LINHAS = NÚMERO DE COLUNAS

PIXELPIXEL

A palavra A palavra pixel pixel é oriunda da junção dos é oriunda da junção dos termos termos picture picture e e elementelement, formando, ao pé da , formando, ao pé da letra, a expressão elemento de imagem. Ao letra, a expressão elemento de imagem. Ao visualizarmos uma imagem com alto índice de visualizarmos uma imagem com alto índice de aproximação ,é possível identificar pequenos aproximação ,é possível identificar pequenos quadrados coloridos nela, que, somados, formam quadrados coloridos nela, que, somados, formam o desenho completo.o desenho completo.

Esses pontos, que são a menor parte de uma Esses pontos, que são a menor parte de uma imagem, levam o nome de imagem, levam o nome de pixelspixels. A partir da . A partir da noção do noção do pixelpixel como uma medida da qualidade  como uma medida da qualidade das imagens, foi propagado o termo “resolução” das imagens, foi propagado o termo “resolução” para atribuir quantos para atribuir quantos pixels pixels em altura e largura em altura e largura uma foto tem.uma foto tem.

PIXELPIXEL

VOXELVOXEL

Voxel significa Voxel significa volumetric picture elementvolumetric picture element, e é , e é essencialmente um pixel em terceira dimensão. essencialmente um pixel em terceira dimensão. O que isso significa é que, ao contrário do pixel O que isso significa é que, ao contrário do pixel convencional, que é organizado num bitmap em convencional, que é organizado num bitmap em duas dimensões, os voxels são arrumados para duas dimensões, os voxels são arrumados para construir uma imagem tal qual pecinhas de Lego construir uma imagem tal qual pecinhas de Lego o fazem. o fazem.

Voxel levava vantagem sobre polígonos porque Voxel levava vantagem sobre polígonos porque enquanto estes eram apenas figuras geométricas enquanto estes eram apenas figuras geométricas tridimensionais geralmente cobertas por uma tridimensionais geralmente cobertas por uma textura a fim de criar os modelos de textura a fim de criar os modelos de personagem, voxels permitiam representar personagem, voxels permitiam representar figuras irregulares de forma mais fiel. figuras irregulares de forma mais fiel.

VOXELVOXEL