avaliaÇÃo - stancedualschool...1. o trabalho educacional no 6º ano recém-saídos de uma...
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AVALIAÇÃO
como
funciona
no 6º ano?
CIÊNCIAS HUMANAS
quais os temas
abordados?
6º ANO quais viagens acontecem nessa série?
Saibamais
TIME DE
PROFISSIONAIS
quem trabalha no
6º ano?
Como
se adquire
AUTONOMIA
para atender às
questões
disciplinares?
VISUAL &
PERFORMING
ARTS
o que se aprende?
FORMAÇÃO MORAL e ÉTICA
como se dá?
TECNOLOGIA
EDUCACIONAL
quais
conteúdos
estudados?
MATH e MATEMÁTICA
Como acontece a Integração?
SUMÁRIO
EDUCAÇÃO FÍSICA e os treinos
esportivos no
Dual Day?
O que se
aprende nas
3 LÍNGUAS?
SUMÁRIO
1. O trabalho educacional no 6º ano ............................................................... 1 1.1. Formação da autonomia moral .................................................................... 3 1.2. Ação social e voluntariado ........................................................................... 4 1.3. Síntese do trabalho de Orientação Educacional ........................................... 6 1.4. Projeto anual de convivência interséries ...................................................... 7 1.5. Reagrupamentos ......................................................................................... 8 1.6. Condutas disciplinares ................................................................................. 8 1.7. Uniformes .................................................................................................. 10 1.8. Aparelhos eletrônicos ................................................................................ 11 1.9. Atrasos ...................................................................................................... 12 1.10. Saídas antecipadas ................................................................................... 12
2. Trabalho pedagógico e objetos de conhecimento ...................................... 13 2.1. Linguagens ............................................................................................... 13 2.1.1 Língua Portuguesa..................................................................................... 13 2.1.2 English Language ...................................................................................... 16 2.1.3 Língua Espanhola ...................................................................................... 19 2.1.4 Projeto Pessoal .......................................................................................... 22 2.1.5 Arte .......................................................................................................... 23 2.1.6 Educação Física ........................................................................................ 26 2.2. Tecnologia Educacional ............................................................................ 28 2.3. Matemática e Math .................................................................................... 31 2.4. Ciências e Science .................................................................................... 34 2.5. História, Geografia e Social Studies, .......................................................... 36
3. Avaliação ................................................................................................... 44 3.1. Autoavaliação ............................................................................................ 44 3.2. Comunicação de resultados ....................................................................... 45 3.3. Estudos de recuperação ............................................................................ 46 3.4. Provas substitutivas ................................................................................... 47 3.5. Promoção e retenção ................................................................................. 48
4. Viagem pedagógica e Programa Internacional Argentina ........................... 49 5. CORPO DOCENTE ................................................................................... 53 6. EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA - Ensino Fundamental 2 ..................... 54
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL, TRABALHO PEDAGÓGICO
E OBJETOS DE CONHECIMENTO DO 6º ANO
1. O trabalho educacional no 6º ano
Recém-saídos de uma experiência escolar com professores polivalentes, os alunos surpreendem-se com as mudanças que passam a vivenciar no 6o ano: várias disciplinas, com professores especialistas diferentes; outra organização temporal; maior volume de material a ser administrado; grupo diferente de colegas e novas formas de se relacionar socialmente.
Ano a ano, a escola busca favorecer o desenvolvimento da autonomia dos alunos, porém, é no 6o ano que as exigências de adaptação se intensificam. Nesta nova etapa, a autonomia a ser conquistada pelo estudante é definida por capacidades bem objetivas:
Compreender a divisão do tempo escolar, situando-se em relação a cada aula e identificando o que se espera e quais as atividades adequadas para cada momento: entrar para a classe no horário; respeitar os intervalos; trabalhar de modo produtivo nas diferentes duplas ou grupos designados pelo professor; coordenar a escuta atenta; anotar e participar da aula; etc.
Sob orientação, desenvolver as condições básicas para gerenciar o armário e selecionar o material de acordo com as aulas que terá, evitando excesso e garantindo a posse de todos os itens para as tarefas do dia.
Organizar o tempo fora da escola, distribuindo as tarefas solicitadas de modo a não se sobrecarregar e poder cumprir os prazos delimitados pelos professores. Para isso, a utilização de instrumentos de organização, como a agenda pessoal, é condição indispensável.
1 Este plano acadêmico foi desenvolvido pelos profissionais da Stance Dual School
e contém trechos adaptados da Base Nacional Comum Curricular, 2018.
Compreender, respeitar e aceitar as diferenças entre os vários professores buscando adaptar-se às exigências e dinâmicas propostas por cada um deles.
A família tem um papel importante nessa construção. Costumamos compartilhar com os pais algumas dicas para ajudar os alunos com suas responsabilidades de estudante:
Definição do local de estudo. Se possível, o jovem deve ter um espaço para ele, uma escrivaninha própria, em lugar claro, privado e longe do barulho, com os materiais de consulta próximos.
Estabelecimento de horários para fazer as lições de casa a partir do acordo entre pais e filhos.
Presença de relógio no local de trabalho, que incentiva a disciplina e o controle do tempo.
Interesse e incentivo dos pais. Olhar os materiais dos filhos pode ser uma boa oportunidade para conversar sobre o que estão estudando e enriquecer o universo cultural dos estudantes.
Em relação à lição de casa, vale destacar que, no Fundamental 2, os
professores solicitam tarefas com intervalos para entrega que variam de
acordo com os dias em que há aula da sua disciplina. Por exemplo, se as aulas
de Matemática forem às segundas, quartas e sextas-feiras, as lições podem ser
pedidas na segunda com entrega na sexta-feira. Esse sistema exige um nível
de organização mais aprimorado, visto que, se o estudante deixar as lições
para serem feitas muito próximo da data de entrega, correrá o risco de ter
lições de outras disciplinas acumuladas para a mesma data. Os pais poderão
acompanhar através da agenda da turma no aplicativo quais são as lições de
casa.
Uma rotina de estudos diária é fundamental para que o hábito de
realização, revisão e aprofundamento do que foi estudado seja consolidado. É
esperado e desejável que o estudo autônomo se desenvolva
progressivamente, pois será suporte para desafios das séries seguintes.
Durante o ano, a escola comunica, semanalmente, por e-mail, aos
alunos e responsáveis, alguns aspectos da rotina escolar que necessitam de
atenção, como falta de lição de casa, falta de material, etc.
1.1 Formação da autonomia moral
O trabalho educacional pretende levar os estudantes à reflexão e ação
constantes sobre três eixos básicos: viver em grupo (aprender a viver com os
outros), ser aluno (aprender a conhecer e aprender a fazer) e ser eu mesmo
(aprender a ser). A fim de atingir esses propósitos, na rotina escolar,
organizamos diversas atividades com objetivos educacionais, entre elas as
Rodas de Convivência. Essa proposta ocorre periodicamente nas aulas de
Orientação Educacional e possibilita momentos ricos de discussão e reflexão
com vistas à melhoria da convivência na vida coletiva. Através do diálogo, os
estudantes podem repensar suas atitudes e pontos de vista, expressar suas
opiniões, questionar, buscar soluções para os conflitos, enfim, perceber-se
como parte importante do grupo com responsabilidades, direitos e deveres.
Esse trabalho educativo promove condições para os alunos
conhecerem novos sentimentos, valores, ideias, costumes e papéis sociais.
Nos encontros, são desenvolvidas diferentes temáticas que variam de acordo
com as características do agrupamento.
Sob o olhar dos educadores, os alunos assumem gradativamente a
responsabilidade por equacionar diferentes pontos de vista e desenvolver
estratégias que aprimorem a convivência com base em princípios éticos
universais.
1.2 Ação social e voluntariado
O eixo Ação social e voluntariado tem entre seus objetivos a
mobilização e participação de toda a comunidade escolar em diversas ações
solidárias. Tais ações podem configurar desde campanhas de arrecadação a
projetos interdisciplinares.
Os alunos de 6o ano desenvolvem sua ação junto ao Laramara
(Associação de Assistência a Deficientes Visuais). Ao longo do projeto e na
visita à instituição, os estudantes propõem-se a:
Conhecer a realidade e as características da associação e das
pessoas assistidas.
Aproximar-se do universo da instituição, seus serviços, técnicas e
tecnologias disponíveis que viabilizam uma vida cotidiana em
condições de igualdade.
Diagnosticar uma situação-problema e planejar ações solidárias em
benefício dessa população, como a organização de campanhas de
arrecadação para doação de uma máquina com sistema Braille, por
exemplo.
O incentivo à formação da postura de voluntariado reforça o papel da
escola como centro de cidadania e tem por objetivos:
Contemplar a dimensão social e comunitária da educação.
Potencializar novos mecanismos de participação dos adolescentes e
consolidar os já existentes.
Garantir um espaço de discussão, reflexão e proposição mais livre e
autônomo do que habitualmente experimentado em sala de aula.
Propiciar vivências que contribuam para a construção de vínculos
com pessoas e realidades diferentes das suas.
Promover atitudes e valores em favor do respeito às diferenças
individuais, da solidariedade e da autonomia de ação.
Além desse trabalho, os alunos de 6º ano participam da organização de
atividades permanentes, como a feirinha de livros e de uniformes usados, que
consiste na coleta e venda (para os próprios alunos da escola) de livros
didáticos e paradidáticos adotados no ano letivo e de uniformes em bom
estado. O dinheiro arrecadado subsidia projetos elaborados e implantados
pelos alunos.
O trabalho completo de Ação social e voluntariado do Fundamental 2 é
organizado da seguinte maneira:
6º 7º 8º 9º
Laramara
Assoc. Brasileira de
Assistência ao
Deficiente Visual
Escola Helen Keller
(para crianças com
deficiência na
áudio-comunicação)
Ass. Vicentina
Imaculada
Conceição
Asilo de Idosos
ADD
Assoc.
Desportiva para
Deficientes
Ao final da escolaridade, cada estudante recebe um certificado,
descrevendo os projetos e a quantidade de horas dedicadas a cada um deles.
1.3 Síntese do trabalho de Orientação Educacional
A Orientação Educacional, juntamente com as outras disciplinas, tem
como diretrizes temas de relevância reconhecida pela BNCC tais como:
Autoconhecimento e Autocuidado, Empatia e Cooperação e Responsabilidade
e Cidadania. Nas propostas de trabalho as temáticas são discutidas e
incorporadas em diferentes projetos:
6º 7º 8º 9º
Responsabili
da
de
e C
idadania
Adaptação às normas e procedimentos do
novo segmento
Organização e sistematização de procedimentos de
estudo
Autonomia na organização pessoal
para o trabalho
Sínteses parciais e totais das temáticas
estudadas
Consolidação de métodos/hábitos
de estudo
Em
patia e
C
oopera
ção
Respeito mútuo Justiça Solidariedade Diálogo
Auto
conhecim
en
to
e A
uto
cuid
ado
Puberdade e cuidados com a
saúde
Sexualidade e adolescência
Autoconhecimento para o autocuidado
Álcool e drogas
Sexualidade, DST / AIDS
Álcool e Drogas
Quadro 1- Síntese do trabalho de Orientação Educacional com os principais focos de atuação.
1.4 Projeto anual de convivência interséries
Cooperação e respeito são aprendidos na prática, portanto, cabe à
escola atuar de acordo com o que se propõe a ensinar. Assim, com o objetivo
de dar sentido à vida em comunidade e melhorar o ambiente escolar,
organizamos um conjunto de atividades que têm como finalidades explícitas
transmitir valores como igualdade, tolerância, respeito mútuo e não violência.
Nessa perspectiva, esses temas também são incorporados como conteúdos
em todas as disciplinas.
Durante o ano, são propostas atividades interdisciplinares envolvendo
alunos de diferentes idades em situações de protagonismo; pesquisando,
discutindo, refletindo e criando propostas e soluções para os mais diversos
problemas de convivência. Grande destaque é dado à interação entre colegas,
pois esta favorece o diálogo e costuma promover mais resultados positivos no
desenvolvimento moral do que relações assimétricas (professor-aluno). Um
importante momento do projeto são os encontros coletivos e fóruns de
exposição, construção e debates, que ocorrem envolvendo todos os alunos do
EF2.
O projeto Equipe de Ajuda é uma prática de Prevenção ao Bullying e
outras formas de violência na escola. A equipe é formada por representantes
voluntários de todas as séries, eleitos por seus colegas, preparados para agir
como referência na mediação e resolução de conflitos entre pares.
1.5 Reagrupamentos
A escola tem como procedimento propor, sempre que necessário, o
reagrupamento de classes. Nesses momentos, são estabelecidos novos
desafios de natureza relacional e intelectual que resultam em efeitos
significativos no desenvolvimento de cada aluno e têm como objetivos:
Potencializar o aproveitamento acadêmico dos alunos.
Diversificar as possibilidades de parceria para o trabalho escolar.
Ampliar as relações sociais e as amizades.
No EF2, os reagrupamentos ocorrem anualmente e é possível notar
que essa experiência é vivida de forma tranquila, uma vez que as novas
parcerias são consideradas pelos estudantes um benefício para a vida escolar.
Por vezes, se faz necessário um período de adaptação a essa nova
organização e, portanto, o apoio dos pais e responsáveis é essencial para que
os estudantes percebam e vivenciem o reagrupamento de maneira positiva.
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1.6 Condutas disciplinares
Toda intervenção educacional tem como objetivo principal fornecer
subsídios para que os alunos reflitam, repensem, analisem e busquem formas
de agir adequadas ao convívio escolar e ao seu desenvolvimento. Espera-se
que, gradativamente, os estudantes conquistem autonomia para tomar
decisões com mais independência e se orientem a partir de valores morais que
visem não só o seu bem-estar, mas também o coletivo.
A normatização do sistema disciplinar segue a seguinte organização:
Avisos de inadequação
O aluno receberá aviso de inadequação quando não for pontual para o
início das aulas ou quando estiver sem o uniforme exigido para a atividade
desenvolvida pela sua classe (Educação Física ou uniforme regular).
Registro de postura inadequada
O registro visa esclarecer o aluno sobre uma inadequação de seu
comportamento, possibilitando que reconsidere seu modo de agir. Poderá ser
aplicada pelos professores ou por qualquer outro funcionário da escola que
presencie ou tome conhecimento de atitudes (dentro ou fora da sala de aula)
que contrariem as condutas esperadas para o bem da vida coletiva.
Este procedimento constitui uma forma de acompanhamento das
relações que o aluno estabelece na escola (com colegas, adultos, regras e o
próprio espaço físico) e pode ou não ser imediatamente comunicado aos pais,
tendo em vista que, especialmente nessa faixa etária, é fundamental que o
estudante se responsabilize por seus atos.
Consideramos duas formas de o aluno rever seus atos e
corresponsabilizar-se por eles:
Ação reparadora, de acordo com a gravidade da ocorrência, a partir do
conceito de sanção por reciprocidade;
Advertência e suspensão/convocação para atividades na escola aos
sábados. A advertência é um documento de comunicação de
inadequação de atitudes enviado aos pais ou responsáveis para ciência
e encaminhamentos necessários. Caracteriza-se pelo registro da
reincidência de problemas disciplinares de qualquer natureza.
Recebendo três advertências, o aluno será suspenso, devendo
comparecer à escola em um sábado previamente marcado para a
realização de atividades educacionais ou, em caso extremo,
permanecer afastado das atividades escolares pelo tempo considerado
adequado, de acordo com a característica da inadequação, conforme o
Regimento Escolar.
É importante ressaltar que advertências, suspensões ou transferências
poderão ser aplicadas a qualquer tempo, sendo proporcionais à gravidade das
inadequações, não sendo necessário o acúmulo de medidas disciplinares.
1.7 Uniformes
São itens do uniforme da escola:
Meninas: saia do EF2 ou calça bailarina Stance Dual.
Meninos: calça ou bermuda Stance Dual.
Blusão Stance Dual.
Camiseta Stance Dual manga longa ou curta.
Tênis.
Aulas de Educação Física: camiseta azul e, para meninas,
bermuda ciclista.
O uso do uniforme aumenta a segurança dos alunos dentro e fora da
escola, organiza a rotina das famílias e contribui com o estabelecimento de um
clima favorável ao ensino-aprendizagem, evitando a exibição de marcas, grifes
e preocupações irrelevantes ao propósito educacional.
Em caso de falta provisória do uniforme, o aluno poderá usar,
temporariamente, calça ou bermuda azul lisa e blusão azul ou branco liso.
1.8 Aparelhos eletrônicos
Tendo em vista a constante e rápida evolução de aparelhos eletrônicos
e a aproximação dos nossos alunos da tecnologia, impõe-se a necessidade de
proporcionar discussões para a formação de jovens capazes de utilizar esses
aparelhos de maneira crítica e responsável. Os alunos do 6º ano não estão
autorizados a utilizar celular na escola.
O cuidado com qualquer tipo de aparelho que venha a ser trazido é de
responsabilidade do aluno, que deverá mantê-lo desligado em seu armário
trancado. Não é permitido portar celular, nem similares durante as atividades
escolares.
Por questões legais, reiteramos que é expressamente proibida a
divulgação de imagens da escola (de estudantes, funcionários, instalações,
rotina escolar, etc.) e será considerada uma transgressão gravíssima, pela qual
o aluno e seu responsável devem assumir as consequências.
Em caso de descumprimento de qualquer um dos itens anteriores, o
aparelho que estiver sendo utilizado inadequadamente poderá ser recolhido
pela coordenação e devolvido apenas aos responsáveis.
1.9 Atrasos
No EF2, os alunos que chegarem à sala de aula após o sinal da
primeira aula deverão aguardar o segundo sinal, às 7h45, para entrar.
Receberão falta proporcional, isto é, a cada três atrasos de 15 minutos, em
aula da mesma disciplina, o aluno receberá uma falta, o que equivale aos 45
minutos da hora/aula.
Estudantes que chegarem após as 7h45 deverão aguardar na
biblioteca, adiantando leituras ou lições, e ingressar na aula apenas no
momento da troca de professores.
1.10 Saídas antecipadas
Solicitações para alteração no horário de saída devem ser feitas,
preferencialmente, via agenda e apresentadas no início do período da manhã
pelo aluno. Comunicados dessa natureza por telefone devem ser realizados
até as 11h e, caso ocorram após esse horário, o pedido poderá não ser
atendido. É importante lembrar que saídas antecipadas só podem ocorrer nos
intervalos ou em momentos de troca de professores e nunca no meio de uma
aula.
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2. TRABALHO PEDAGÓGICO E OBJETOS DE CONHECIMENTO
2.1. Linguagens
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no Ensino
Fundamental, a área de Linguagens é composta pelos seguintes componentes
curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Inglesa. A
finalidade é possibilitar aos estudantes participar de práticas de linguagem
diversificadas, que lhes permitam ampliar suas capacidades expressivas em
manifestações artísticas, corporais e linguísticas, como também seus
conhecimentos sobre essas linguagens, em continuidade às experiências
vividas na Educação Infantil.
2.1.1. Língua Portuguesa
Espera-se que, no EF2, o estudante desenvolva o domínio ativo do
discurso oral e escrito em diferentes situações comunicativas e amplie suas
possibilidades de participação social e exercício da cidadania. Para tanto, foi
organizado um conjunto de atividades que, progressivamente, assegura a
aprendizagem do estudante com base nos conteúdos a seguir.
Objetos de conhecimento anuais: Língua Portuguesa
Oralidade - compreensão e produção de textos orais
Práticas orais que sedimentam as interações e relações na sala de aula.
Leitura performática de contos.
Leitura/ escuta
Gêneros prioritários: carta, conto, notícia.
Leitura:
Recuperação de informações.
Depreensão de tema e ideia principal.
Estabelecimento de relações e inferências.
Reflexão sobre forma e conteúdo do texto.
Produção de texto - planejamento, redação, edição e revisão:
Autoria de cartas do leitor para solicitação ou reclamação.
Reescrita e autoria de contos.
Produção de notícia impressa.
Produção de gêneros aprendidos em anos anteriores.
Análise linguística/semiótica (ortografização)
Situação comunicativa envolvida nos gêneros.
Estrutura composicional: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Marcadores temporais nos contos.
Discurso direto e indireto.
Foco narrativo.
Variação e adequação linguística.
Formalidade e informalidade.
Ortografia: estudo do uso das letras e dígrafos para grafar os fonemas /s/ e /∫/: s, c, ç, ss, sc, ch, x.
Pontuação: uso de vírgula em marcadores temporais, uso de ponto de exclamação e interrogação como registro de intenção.
Fonética: fonema, letra, encontros consonantais, encontros vocálicos, divisão silábica, sílaba tônica e sílaba átona.
Acentuação.
Concordância: aplicação das regras gerais.
Classes de palavras: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome e preposição.
Interferências linguísticas
Utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a expressões que não pertençam ao seu repertório linguístico ou estejam empregadas de forma não usual em sua linguagem.
Inferir informações não explicitadas, apoiando-se em deduções.
Estabelecer a progressão temática.
Integrar e sintetizar informações, expressando-as em linguagem própria, oralmente ou por escrito.
Interpretar recursos como metáforas, metonímias, hipérboles, etc.
Obras para leitura extensiva por trimestre
A cada trimestre, há uma leitura obrigatória:
1. A Biblioteca Mágica de Bibbi Bokken. Jostein Gaarder e Klaus Hagerup Tradução: Sonali Bertuol. Editora Seguinte.
2. Para Gostar De Ler - vol. 12 - Histórias De Detetive. DOYLE, Conan,
MEDEIROS & Albuqurque, POE, Edgard Allan, MONTEIRO, Jerônimo, REY, Marcos, WALLACE, Edgar - Coordenação geral e seleção de textos José Paulo Paes - Editora Ática, 10ª edição, 2013.
3. Jornal Joca - assinatura sob responsabilidade da escola.
E os livros didáticos:
4. Todos os textos, 6° ano. William R. e Thereza C. Magalhães. Ed.Atual.
5. Gramática, texto, reflexão e uso. William R. Cereja e Thereza C. Magalhães. Ed. Atual (de acordo com o novo acordo ortográfico).
2.1.2. English Language
A Escola Stance Dual tem como proposta a formação de seus alunos no quadro da Educação Bilíngue Multicultural. Em outras palavras, centra-se na criação de possibilidades de vivência em culturas múltiplas e de apropriação de formas de lidar com o diferente por meio de atividades sociais, que são formas de organizar o conteúdo na área de Língua Inglesa a partir de considerações sobre o que se vive dentro e fora da escola.
Uma atividade social pode ser entendida como um conjunto de ações que permitem às pessoas uma atuação no mundo a fim de alcançar seus objetivos. Ao trabalhar com a língua dentro desse conceito, é preciso levar em conta o contexto, ou seja, conhecer as pessoas envolvidas, seus propósitos, suas necessidades, sua situação histórica, seu local de atuação e seus meios para atingir objetivos.
Assim, o ensino em Língua Inglesa organiza-se a partir de gêneros, tal como em Língua Portuguesa, e a compreensão e produção (leitura, escrita, audição e fala) desses gêneros passam a ser ensinadas como o conteúdo e o meio para agir no mundo.
Objetos de conhecimento anuais: English Language
Atividades sociais
Researching about Literature.
Organizing a Public Awareness Campaign.
Planning an Urban Intervention in a Local Community.
Oralidade - compreensão e produção de textos orais
Apresentação de discurso de campanha.
Declamação e autoria de slogans.
Apresentação oral de proposta urbanística.
Leitura, escuta e produção de textos escritos
Leitura:
Identificação de informações.
Depreensão de tema e ideia principal.
Estabelecimento de relações e inferências.
Reflexão sobre forma e conteúdo do texto.
Fluência na leitura e compreensão de texto.
Produção de texto - planejamento, redação, edição e revisão:
Autoria de relatório de pesquisa conciso.
Produção de resumo de artigos.
Elaboração de anotações acadêmicas.
Autoria de carta persuasiva.
Produção de cartazes de campanha.
Elaboração de gêneros aprendidos em anos anteriores.
Análise linguística e semiótica
Situações comunicativas relacionadas aos gêneros (texto expositivo,
persuasivo, narrativo e descritivo, discurso de campanha; jingles, slogans,
cartazes e/ou banners, pôsteres para um fórum e apresentações orais).
Estrutura composicional dos gêneros.
Paráfrase e citação.
Aspectos estruturais da língua:
Diferenciação dos tempos verbais no presente e passado.
Tempo verbal do futuro: presente simples com significado de
futuro, will vs. going to.
Verbos modais para fazer ofertas e para expressar probabilidade,
possibilidade, ponto de vista, necessidade e proibição.
Voz passiva.
Conectivos para dar ênfase, concluir e resumir.
Adjetivos comparativos e superlativos.
Advérbios ou locuções adverbiais de intensidade ou quantidade.
Obras para leitura extensiva por trimestre
Literatura clássica
Frankenstein (Classic Starts). Mary Shelley.
Um livro da coleção Classic Starts. Sterling. Possíveis títulos: War of
the Worlds, Secret Garden, Gulliver’s Travels, Adventures of Huck
Finn ou Adventures of Sherlock Homes.
Literatura moderna
I Am Malala (Youth Readers Edition). Malala Yousafzai. Little Brown Books.
Livros didáticos
Compact Preliminary for Schools. Cambridge University Press.
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2.1.3. Língua Espanhola
Na Stance Dual, além do ensino da língua oficial do Brasil, o português,
e da língua de interlocução internacional, o inglês, inclui-se ainda o espanhol
como língua estrangeira, o que permite ampliar os horizontes de inserção
cultural dos alunos.
Esta opção apresenta alguns aspectos de extrema relevância no que
diz respeito às atividades, principalmente em relação à distinção entre o ensino
de língua estrangeira, que ocorre tanto no Inglês quanto no Espanhol, e em
língua estrangeira, desenvolvido somente no currículo em Inglês.
Para o ensino de língua espanhola a escola cria diferentes
possibilidades de vivências na cultura própria da língua por meio de atividades
sociais, tal qual no ensino de inglês, o que pressupõe o trabalho com os
gêneros orais e escritos.
Objetos de conhecimento anuais: Língua Espanhola
Atividade social: Participar de um intercâmbio de estudos.
Oralidade – compreensão e produção de textos orais
Apresentação pessoal.
Conversa para descrever pessoas (aspectos físicos e de personalidade).
Conversa para explicar as relações familiares (graus de parentesco).
Conversa para falar da rotina e horários.
Conversa para descrever moradias.
Pedir e dar indicações em uma cidade.
Dramatizações.
Leitura e escuta – leitura e produção de textos escritos
- Leitura dos gêneros estudados:
Recuperação de informações.
Antecipação de informações.
Depreensão de tema e ideia principal.
Estabelecimento de relações e inferências.
Reflexão.
- Produção de texto – Planejamento, redação, edição e revisão.
Textos de autoria (Blog, E-mail, Anúncio).
Análise linguística/semiótica
Situações comunicativas relacionadas aos gêneros escritos e orais estudados anteriormente:
Estrutura composicional dos gêneros estudados anteriormente.
Pontuação na leitura e escrita (interrogação e exclamação).
Aspectos estruturais da língua. - Tratamento formal e informal.
- Verbos no presente (regulares e irregulares).
- Verbos pronominais e pronomes reflexivos.
- Dizer a hora
- Uso do verbo gustar.
- Formação do plural dos substantivos e adjetivos.
- Pronomes interrogativos, demonstrativos e possessivos.
- Advérbios de lugar (al lado, a la derecha/ a la izquierda, enfrente, detrás,
entre, en, encima, debajo, cerca y lejos).
- Advérbios de quantidade (muy, mucho, muchos, mucha, muchas). - Contrastes entre hay e está.
- Reconhecimento e produção de sons fonéticos. - Padrões da escrita: ortografia, acentuação e pontuação. Livros didáticos
1. Codigo ELE 1. Maria Ángeles Palomino. Editora Edelsa - Disal.
2. Mi Buenos Aires Querido. Césaris. Moderna.
Exames internacionais – Inglês e Espanhol
A escola proporciona aos alunos a oportunidade de prestar os exames
internacionais da Universidade de Cambridge (FCE e CAE, no 9º ano) e o DELE
(Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira - A2/B1 Escolar), no 8º ano.
2.1.4. Projeto Pessoal
Projeto Pessoal tem por objetivo principal a formação do pesquisador e
o despertar da curiosidade sobre o meio natural e social, levando os alunos a
fazer boas perguntas. Durante as aulas, são realizadas propostas que
exploram assuntos intrigantes, com total liberdade de escolha.
O tema deste ano é “Perguntar para conhecer e transformar”. As
atividades envolvem a elaboração de perguntas, hipóteses e,
consequentemente, de pesquisa, e têm como objetivo principal mobilizar os
alunos para questionamentos acerca de tudo o que veem e aprendem.
Objetos de conhecimento anuais: Projeto Pessoal
Coleta de dados em fontes de natureza diversa: livros, periódicos, entrevistas, fotografias e outros.
Procedimentos para realização de pesquisas.
Sínteses e generalizações com base na observação, leitura e interpretação coletiva de textos e documentos.
Leitura, interpretação e criação de perguntas, argumentos, imagens, notícias e documentos escritos e audiovisuais.
Expressão em diferentes linguagens: oral, visual e escrita.
Produção de slides de apresentação em PowerPoint.
2.1.5. Arte
No Ensino Fundamental, segundo a BNCC, o componente curricular Arte está centrado nas seguintes linguagens: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, que articulam saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos e envolvem as práticas de criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas.
Para contemplar o desenvolvimento dessas linguagens, no trabalho com alunos de 6º a 9º ano, consideramos as seguintes linguagens artísticas: Artes Visuais e Artes Performáticas (Música, Dança e Teatro). Nosso objetivo é que os alunos possam reconhecer esses diferentes tipos de produção artística e realizar criações pessoais a partir da vivência em formas de expressão variadas.
Visual Arts
O ensino de Visual Arts propõe a construção do conhecimento sobre a
linguagem visual por meio da ampliação do repertório de História da Arte, da produção de trabalhos e da leitura dos discursos que as peças artísticas apresentam. Ao elaborar o currículo de Visual Arts, buscamos organizar ações que possibilitem aos estudantes:
Correlacionar o conceito teórico com o desenvolvimento do produto artístico no contexto sócio-histórico-cultural.
Construir repertório de movimentos artísticos.
Fazer leitura crítica.
Produzir obras criativas e autorais com base no repertório.
O objetivo desse trabalho no 6° ano é aproximar os estudantes dos movimentos artísticos Dadaísmo, Surrealismo e Minimalismo. Os conteúdos selecionados para serem trabalhados em classe fazem parte do repertório de
ideias e imagens dos artistas que pertencem a esses movimentos. O título do trabalho deste ano é: The Avant Garde.
Objetos de conhecimento anuais: Visual Arts
Leitura da imagem. Movimentos: Dadaísmo, Surrealismo e Minimalismo. Artistas: Marcel Duchamp, Dalí, Magritte, Joan Miró, entre outros.
Desenho como expressão de ideias: relação figura/fundo, exercício de observação e aplicação de técnicas referentes aos movimentos em estudo.
Realizamos também uma saída pedagógica a um museu de arte, que será escolhida de acordo com os conteúdos da série e a programação cultural da cidade.
Performing Arts (Música, Dança e Teatro)
Performing Arts prioriza a introdução das linguagens artísticas integradas (teatralidade, corporalidade, espacialidade e musicalidade) como ferramentas de expressão dos alunos em língua inglesa. Por meio da vivência e da integração dessas linguagens, os alunos podem experimentar e multiplicar suas relações com o mundo, desenvolvendo suas capacidades expressivas. Através de jogos e improvisações, o aluno pode estimular sua expressão criativa juntamente com a observação e o pensamento crítico, permitindo assim o desenvolvimento de suas habilidades tanto como performer quanto como parte integrante de um coletivo. Serão trabalhados três eixos do conhecimento: - A performance como produto sócio-histórico-cultural. - A performance como produção colaborativo-criativa. - A performance como análise crítica.
6º ano: Jogar, representar / To play, to represent
Processo de construção da linguagem teatral através dos Jogos Teatrais que propiciam aos alunos uma relação de parceria, na qual a imaginação criadora se alinha à prática do jogo e à consciência de suas regras. A plateia é vista como parte integrante do processo, e não somente como mero grupo de espectadores passivos. É ela quem observa e comenta o movimento do jogo, construindo coletivamente os conteúdos por intermédio da forma estética.
Na prática com os Jogos Teatrais não há bons ou maus jogadores, mas sim uma maior ou menor capacidade de envolvimento com o jogo, que acontece em movimento e no tempo presente. Com isso, a presença, a escuta, a reação, a imaginação, a cumplicidade, a disponibilidade e o acolhimento de novidades são desenvolvidos. Estas são atitudes válidas não apenas para o jogo teatral, mas para a constituição de uma postura perante o mundo.
Objetos de conhecimento anuais: Performing Arts
Trabalho coletivo: construção do coletivo, papel da plateia. Percepção sensorial e fisicalização. Espaço físico/Espaço cênico. Ressignificação de objetos. Estrutura dramática: espaço, ação e papel. Construção de repertório. Registro de processo. Apreciação.
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2.1.6. Educação Física
Diante do compromisso com a formação estética, sensível e ética, a
Educação Física, aliada aos demais componentes curriculares, de acordo com
a BNCC, assume compromisso claro com a qualificação para a leitura, a
produção e a vivência das práticas corporais.
Nas aulas de Educação Física são utilizadas diversas estratégias para
o desenvolvimento das capacidades físicas e habilidades motoras dos alunos.
Ao mesmo tempo, através de atividades coletivas, são estimulados aspectos
cognitivos, como a criação de estratégias para jogos.
As questões afetivo-emocionais e os valores éticos norteiam as
intervenções docentes, visando o convívio social propício para a aprendizagem
e auxiliando a formação de hábitos e atitudes positivas para o equilíbrio
energético e emocional.
Objetos de conhecimento anuais: Educação Física
Atletismo: salto em distância, corrida de revezamento e corrida com
barreiras.
Handebol: iniciação aos fundamentos – passes e arremessos com
uma das mãos; recepção e drible em deslocamentos; iniciação ao
sistema de marcação individual 6x0.
Voleibol: iniciação aos fundamentos – toque, manchete e saque por
baixo; iniciação ao sistema 4x2.
Futsal: fixação dos fundamentos – passes, recepção, finalização;
posicionamentos coletivos defensivos e ofensivos.
Basquetebol: iniciação aos fundamentos – passes à altura do peito
e picado, recepção, arremessos tipo “jump” e “bandeja”,
posicionamento defensivo e ofensivo, coordenação de jogadas em
grupo.
Atividades recreativas: jogos que não fazem parte do grupo de
esportes formais citados acima.
Atividades psicomotoras: movimentos combinados com variações
de espaço, tempo e ritmo.
Treinos esportivos
Os treinos esportivos acontecem no Dual Day, das 13h10 às 17h, e às
segundas-feiras, das 15h50 às 17h, e têm como objetivo dar aos alunos a
oportunidade de vivenciar e aperfeiçoar os fundamentos das modalidades
específicas. Isso permite a participação de equipes com finalidades
competitivas em torneios, festivais e eventos de confraternização internos e
externos.
2.2. Tecnologia Educacional - T.E.
A Stance Dual School, consciente da importância da utilização das
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para promover
transformações sociais e culturais no indivíduo, está inserida na cultura digital
emergente. O currículo de T.E. é integrado ao currículo pedagógico,
impulsionando os processos de ensino e de aprendizagem no sentido social e
no sentido acadêmico. A integração de saberes, as noções de ubiquidade, de multiletramentos
e o uso de metodologias ativas promovem a educação de nossos alunos de
forma crítica, ética e responsável, com acesso a contextos globais e locais na
construção do saber. Assim, a Tecnologia Educacional é concebida como instrumento para o
desenvolvimento de competências e habilidades para os alunos se prepararem
de modo mais completo para as necessidades do mundo contemporâneo,
antecipando tendências nacionais e internacionais de uso das tecnologias
integradas ao currículo. Trata-se de olhar para múltiplas perspectivas e
realidades de forma contextualizada, em um cenário de inovação para a
educação na sociedade digital. Nesse sentido, a proposta curricular de T.E. da Stance Dual vai ao
encontro da concepção presente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
de 2018, segundo a qual a tecnologia deve estar presente na escola em duas
direções:
a) Como uma área de conhecimento específico, com um currículo
próprio desde a Educação Infantil ao Ensino Fundamental, na disciplina
EdTech, que apresenta duas modalidades no EF2, Workshop e Design,
desenvolvidas a cada semestre por professores distintos.
b) De forma transversal, atravessando as áreas do currículo escolar
com as Práticas Integradas. Essas duas abordagens são os elementos
estruturadores dos currículos de T.E. em todos os segmentos.
Objetos de conhecimento anuais: Tecnologia Educacional
Workshop
Introdução à prototipagem. Introdução à automatização. Pesquisa científica: Jogos e civilização.
Design
Introdução à lógica de programação. Game design: documentação de jogo e desenvolvimento. Design gráfico: identidade visual e interface de jogo.
Práticas integradas Jogos educacionais. Pacote Office. Apresentação multimídia. Animação. Editoração eletrônica. Edição audiovisual. Gerenciadores de conteúdo. Comunidade virtual.
Comum a todos os componentes curriculares Ética e segurança na internet. Metodologia de pesquisa on-line. Pacote Google. Ambiente virtual de aprendizagem. Armazenamento na nuvem. Simuladores. Webmail. Aplicativos e plataformas on-line.
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2.3. Matemática e Math
Os objetivos gerais de Matemática no Ensino Fundamental estão
voltados para possibilitar ao aluno o reconhecimento da disciplina como meio
para compreender e transformar o mundo à sua volta e propiciar o
desenvolvimento da capacidade de resolver problemas e saber validar
estratégias e resultados trabalhando de forma cooperativa com seus pares. Espera-se que o aluno faça uso do conhecimento matemático para
selecionar, organizar, interpretar, avaliar e produzir informações relevantes,
estabelecendo conexões entre diferentes campos da Matemática (Números,
Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometria e Probabilidade e Estatística) e,
ainda, entre estes e as demais áreas do conhecimento.
Ao mesmo tempo, o aluno deve desenvolver gradualmente a
capacidade de comunicar-se matematicamente, descrevendo e apresentando
resultados com precisão, sabendo argumentar sobre suas conjecturas,
sentindo-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos
matemáticos e desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de
soluções.
Objetos de conhecimento anuais: Matemática
Números
Conjunto numérico: Números Naturais.
Operações Fundamentais: ideias, termos e relações de inversão.
Multiplicação e divisão.
Potenciação e Radiciação.
Expressões numéricas envolvendo todas as operações aritméticas. Múltiplos e divisores.
Números Racionais Absolutos Representação numérica em suas diferentes formas: Forma decimal,
Forma fracionária e Forma percentual. Cálculos envolvendo frações, decimais e porcentagens.
Álgebra Padrões em sequências geométricas e numéricas (repetitivas e
recursivas).
Geometria Figuras espaciais Prismas e Pirâmides Senso espacial.
Estatística e Probabilidade Leitura e interpretação de tabelas e de diferentes tipos de gráficos. Resolução de problemas.
Livro didático Araribá Plus - Matemática - 6ºano Editora Moderna 5a. Edição ISBN: 9788516112615 Araribá Plus - Matemática - 6º ano - Caderno de Atividades Editora Moderna Edição: 5 ª Edição ISBN: 9788516112639
Objetos de conhecimento anuais: Math
Grandezas e Medidas
Sistema Monetário: Real, Peso Argentino e Dólar (viagem para a Argentina).
Medidas de comprimento e de superfície.
Diferentes grandezas.
Diferentes unidades de medida de comprimento, superfície, massa e tempo.
Geometria
Elementos fundamentais: ponto, linha, reta, semirreta, segmento de reta.
Ângulos.
Circunferência. Polígonos. Triângulos. Quadriláteros. Simetrias de reflexão e translação. Resolução de problemas Estratégias para formulação e resolução de problemas diversos. Habilidade de classificação, organização, análise, síntese de ideais. Números. Sistema de Numeração Decimal.
Livro didático Connected Mathematics 2 - Shapes and Designs. Pearson.
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2.4. Ciências e Science A concepção da área de Ciências Naturais está centrada na
investigação e na observação dos fenômenos naturais, físicos e químicos presentes no mundo e suas transformações. O eixo condutor do trabalho está organizado em três unidades temáticas que são contempladas de modo espiral ao longo dos nove anos do Ensino Fundamental na Stance Dual, tendo como referência a Base Nacional Comum Curricular: Matéria e energia; Vida e evolução; e Terra e universo.
É fundamental que as unidades temáticas não se desenvolvam isoladamente. Essa integração se evidencia quando temas importantes como a sustentabilidade socioambiental, o ambiente, a saúde e a tecnologia são desenvolvidos nas três unidades temáticas.
No 6º ano, isso se concretiza nas aulas de Ciências e Science por meio de investigações de fenômenos envolvendo a aprendizagem de conceitos como a importância do solo, ar e água enquanto recursos naturais. Outro objeto de conhecimento são os biomas terrestres e aquáticos do planeta, com destaque para biomas brasileiros, características da vegetação e interferência dos fatores do clima na formação e na diversidade das plantas e animais. Além disso, o trabalho desenvolvido com os princípios da Carta da Terra na disciplina aborda o tema da integridade ecológica.
Objetos de conhecimento anuais: Ciências
Conceito de ecologia.
Componentes bióticos e abióticos.
Ecossistemas.
Cadeia e teia alimentar e fluxo de energia.
Unidades de conservação - Parques (Nacional, Estadual e Municipal).
Estudo de Mata Atlântica no Parque Nacional do Itatiaia.
Ciclos biogeoquímico.
Estudo dos materiais: fenômenos físicos e químicos e suas propriedades: elasticidade, dureza, transparência e resistência.
Água.
Solo: formação (intemperismo).
Atmosfera.
Objetos de conhecimento anuais: Science
Conceito de bioma: fauna, flora e clima.
Biomas com características antagônicas: floresta tropical, desertos e savanas.
Sucessão ecológica.
Biodiversidade.
Processos ecológicos com interferências humanas.
Mudanças climáticas.
Impacto ambiental e relações entre o meio ambiente e a qualidade de vida no contexto urbano.
Livro didático
1. Science Fusion: Ecology and the environment. Houghton Mifflin Harcourt. Livro não ficcional 2. Coleção Global Issues. Natl, Geographic Learning e Cengage Learning.
Saída pedagógica:
As saídas estão relacionadas ao projeto e ao estudo de conceitos de Ciências
e de outros componentes curriculares, como a visita à Estação de Tratamento
de Água e Esgoto da SABESP – ETA e ETE de Cotia.
2.5. História, Geografia e Social Studies
História, Geografia e Social Studies compõem a área de Ciências
Humanas e proporcionam debates e reflexões acerca da nossa sociedade.
Esses componentes curriculares são contemplados desde muito cedo no
currículo da escola, pois estão diretamente ligados à construção da criticidade
e da cidadania.
A partir da análise de processos históricos e geográficos, de grupos
sociais e de culturas e economias em outros tempos e espaços, o aluno
aprende as semelhanças e diferenças destas com a época em que vivemos.
Assim, compreendem que o momento no qual estamos inseridos é histórico, ou
seja, é um processo em permanente transformação no qual muitos fatores
determinam os caminhos a seguir.
De acordo com a BNCC, o conhecimento histórico deve ser tratado
como uma forma de pensar, entre várias: uma forma de indagar sobre as
coisas do passado e do presente, de construir explicações, desvendar
significados, compor e decompor interpretações em movimento contínuo ao
longo do tempo e do espaço. Trata-se de transformar a história em ferramenta
a serviço de um discernimento maior sobre as experiências humanas e as
sociedades em que se vive.
Em Geografia, os alunos precisam ser estimulados a fazer a leitura do
mundo em que vivem, de maneira a pensar espacialmente, desenvolvendo o
raciocínio geográfico. O pensamento espacial integra conhecimentos de outros
componentes curriculares como Matemática, Ciência, Arte e Literatura. Essa
interação visa à resolução de problemas que envolvem mudanças de escala,
orientação e direção de objetos localizados na superfície terrestre, efeito de
distância, relações hierárquicas, tendências à centralização e à dispersão,
efeito da proximidade e vizinhança, etc.
Por isso, no desenvolvimento dos objetos de conhecimento abaixo, procuramos, a todo o momento, relacioná-los com a nossa realidade e integrar o máximo de componentes curriculares possível. É o que ocorre, por exemplo, no 6° ano, com o trabalho sobre cultura e transformação. São apresentadas as diferenças entre os seres humanos e os demais animais na relação com a natureza e as transformações decorrentes dessa relação.
Além disso, em História, Geografia e Social Studies, o estudo dos princípios da Carta da Terra aborda também temas como justiça e integridade social.
Objetos de conhecimento anuais: História
História: tempo, espaço e formas de registros
O trabalho do historiador.
Diferentes fontes e conceitos da História.
O tempo e a História.
Cultura, patrimônio e memória.
Civilizações: América pré-colombiana.
Os povos indígenas originários do atual território brasileiro e seus hábitos culturais e sociais.
A invenção do mundo clássico e o contraponto com outras sociedades
Povos da Antiguidade na África (egípcios), no Oriente Médio (mesopotâmicos) e nas Américas (pré-colombianos).
Civilizações clássicas: o nascimento do ocidente – Grécia e Roma.
Idade Média e Europa Feudal.
Lógicas de organização política
Noções de cidadania e política na Grécia e em Roma.
Domínios e expansão das culturas grega e romana.
Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de organização política.
Diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e sociedades linhageiras ou aldeias.
Trabalho e formas de organização social e cultural
O papel da mulher na Grécia e em Roma, e no período medieval
Objetos de conhecimento anuais: Geografia
Paisagem e espaço geográfico
O conceito de paisagem e leitura da paisagem.
As paisagens e as diferentes sociedades humanas.
Transformação dos diferentes tipos de paisagem.
Cartografia e representação de paisagens.
Paisagem do Parque Nacional do Itatiaia.
Lugar e espaço vivido.
Orientação e localização no espaço geográfico
Instrumentos de orientação.
Sistema de localização.
Coordenadas geográficas.
Geolocalização.
Cartografia e aplicativos digitais.
Interpretação cartográfica
Leitura de mapas.
Simbologia e signos na cartografia.
Escalas.
Representações cartográficas.
O planeta Terra e a crosta terrestre
A Terra e seus movimentos, rotação e translação.
A estrutura da Terra.
A crosta terrestre e os tipos de rochas
A teoria da Deriva Continental e a teoria da Tectônica de Placas.
Morfologia, formas de uso e conservação dos solos.
Formação e modelagem do relevo terrestre
Agentes internos do relevo.
Agentes externos do relevo.
A importância do relevo para a ocupação humana.
Estrutura e formação do relevo brasileiro.
A hidrosfera
A importância e a distribuição da água na Terra.
As águas oceânicas – mares e oceanos.
Uso de bacias hidrográficas no Brasil e no mundo.
Modificação de rios em ambientes urbanos.
A atmosfera terrestre e as dinâmicas climáticas
A atmosfera e os elementos do clima.
Dinâmicas climáticas.
Elementos e fatores do clima.
A relação humana na dinâmica climática.
A biosfera
A biosfera e as formações vegetais do planeta.
Os ambientes naturais e a ação do ser humano.
A exploração econômica da natureza e a preservação da biodiversidade.
As atividades econômicas e o espaço geográfico
Extrativismo e agropecuária.
Indústria, comércio e serviços.
As diferentes atividades e paisagens no campo.
O surgimento das cidades.
Relações campo-cidade.
Livros didáticos
Sampaio, Fernando dos Santos. Geração alpha geografia: Ensino
fundamental: anos finais: 6°ano. Organizadora SM educação. 3 ed.
São Paulo: Edições SM, 2019.
Atlas Geográfico – o mesmo usado no 5º ano.
Objetos de conhecimento anuais: Social Studies
Povos em diferentes tempos e lugares: investigações sobre cultura material
O que é cultura e como ela é adquirida?
Encontro entre diferentes culturas.
Modos de vida e costumes.
Cultura e construção da identidade de um povo.
Cultura e etnocentrismo.
Antropologia na sociedade atual.
O que faz um antropólogo?
Importância da antropologia para a sociedade.
Como realizar pesquisa antropológica e coleta de dados?
Análise de dados coletados.
Bela Vista: importância histórica e os desafios do presente
Desenvolvimento histórico do bairro.
Memória coletiva e construção da identidade do bairro.
Possíveis melhorias no bairro.
Memória em Construção
“Por que ou para que abordar datas comemorativas na escola?” Após
estudar e discutir essa questão na Stance Dual, concluiu-se que crianças, pré-
adolescentes e adolescentes precisam ser informados sobre o que ocorreu no
passado e que os faz no presente não irem à escola em determinados dias,
como no caso dos feriados nacionais. Não se trata mais de se vestir de
soldado ou se pintar de índio, pois não há comemoração de datas, mas sim da
preocupação de dar sentido a elas e compreender seu sentido histórico, já que
fazem parte tanto do calendário nacional, como, muitas vezes, do internacional
– igualmente contemplado no currículo.
Pesquisas sobre didática do ensino de História apontam que a
compreensão real, por parte dos alunos, dos processos históricos que estão
por trás dos fatos não ocorre em sua totalidade antes do Ensino Médio, pois
está ligada à construção de conceitos, ou seja, a operações formais de
pensamento. Considerando isso, nossa escola optou por realizar aproximações
curriculares sucessivas desses conceitos e criou a atividade permanente
intitulada “Memória em Construção”.
Trata-se de uma seleção de datas e fatos sobre os quais os alunos são
informados na apresentação do calendário semestral. No caso de eventos que
tenham relação direta com os conteúdos trabalhados, estes são aprofundados
por meio de intervenções em sala de aula e dos materiais didáticos. No 6º ano,
por exemplo, o Dia do Índio, 19 de abril, promove a discussão sobre patrimônio
e cultura no currículo de História, possibilitando a reflexão sobre os indígenas e
seus desafios e dificuldades nos tempos atuais.
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Formação para cidadania
O curso de Formação para a cidadania nasceu em 2018 com o
objetivo de reconhecer os instrumentos legais e, portanto, políticos, que
sustentam a convivência pacífica e democrática. Essa garantia está
estruturada na construção de uma relação pautada na “tolerância,
solidariedade e compartilhamento em base cotidiana, uma cultura que respeita
todos os direitos individuais – o princípio do pluralismo, que assegura e
sustenta a liberdade de opinião” (Declaração da ONU para uma Cultura de
Paz, 2003).
As reflexões políticas norteiam-se pela Constituição Federal de 1988,
documento que estará presente em diferentes momentos e discussões sobre o
papel do cidadão numa sociedade democrática baseada numa cultura de paz.
Após discussões e aprofundamentos sobre as Eleições 2018, essas reflexões
se tornaram um projeto curricular e interdisciplinar, com encontros mensais em
cada turma. Os professores acompanham as discussões e as incorporam em
seus planejamentos, construindo a transversalidade.
Em 2020, o tema para discussão e estudo será conduzido considerando
o contexto sócio-histórico e cultural da atualidade, tendo como base a
Constituição Brasileira.
3. Avaliação
A avaliação não é um fim, mas um procedimento que nos permite rever,
regular e replanejar ações. Dessa forma, com o objetivo de tornar nosso
sistema cada vez mais coerente com nossa prática pedagógica, ao longo de
todo o trimestre, os estudantes realizam atividades avaliativas processuais,
como pesquisas, apresentações orais, trabalhos em equipe, autoavaliações,
produção de textos, provas, entre outros.
Ao final de cada trimestre, há um período dedicado ao fechamento
dessas atividades. Investindo cada vez mais na autonomia do aluno, cada
professor construirá com sua turma os procedimentos para as avaliações,
incluindo a orientação de estudos.
Os resultados do processo de avaliação são um parâmetro acerca da aprendizagem do aluno e também um recurso valioso para o professor redirecionar metas e meios com o objetivo de que o estudante seja o protagonista do seu processo de aprendizagem.
3.1 Autoavaliação
No decorrer de cada trimestre, os professores propõem atividades de
autoavaliação cuja finalidade principal é que os alunos construam um bom
sistema pessoal de acompanhamento e autorregulação do próprio processo de
aprendizagem.
As autoavaliações podem ser:
Retrospectivas: propõem análise e reflexão sobre os resultados obtidos, assim como sobre o percurso realizado.
Prospectivas: colocam ao aluno a necessidade de projetar ações futuras com base na compreensão de suas demandas atuais.
Em processo: realizadas no decorrer de projetos ou atividades mais longas, criando oportunidades para o estudante fazer uma reflexão e buscar alternativas de melhora durante o processo de trabalho.
Com isso, buscamos estimular cada vez mais a consciência e o protagonismo dos alunos em seus processos de aprendizagem.
3.2 Comunicação de resultados
A comunicação a pais e alunos tanto do processo como dos resultados
de aprendizagem coroa o procedimento de avaliação e tem a finalidade de
auxiliar o estudante a identificar seus desafios e superá-los. No EF2, a
comunicação dos resultados de aprendizagem ocorre trimestralmente por meio
do boletim e da pasta de amostragem avaliativa.
O boletim apresenta os conceitos de cada área do conhecimento, a frequência e também a avaliação da postura de estudante. Além disso, os pais recebem uma pasta denominada “amostragem avaliativa”, organizada por professores e alunos em parceria. A pasta contém diversos instrumentos de avaliação das diversas áreas do conhecimento e um relatório com a síntese de conteúdos de cada uma, que em conjunto recompõem o processo de aprendizagem vivido pelo aluno em cada disciplina. Os instrumentos de avaliação exibidos em diferentes tempos demonstram o desempenho escolar e
desenham um mosaico multifacetado do aproveitamento diante das propostas feitas pelos professores.
É importante destacar que a opção da escola pela menção por
conceitos e não por notas numéricas implica em uma análise, por parte dos
educadores, dos aspectos qualitativos como preponderantes aos aspectos
quantitativos. Isso quer dizer que na Stance Dual não existe a ideia de média
aritmética dos indicadores e sim uma análise evolutiva dos processos para
atingir os objetivos de ensino-aprendizagem propostos.
Os resultados finais de cada período letivo são expressos no boletim
em conceitos equivalentes às seguintes menções:
A atingiu plenamente os objetivos
B atingiu satisfatoriamente os objetivos
C atingiu minimamente os objetivos
D não atingiu os objetivos
E ausência de dados para avaliação
As menções D e E indicam a necessidade de realização de atividades
de recuperação, no sentido de promover as condições necessárias para que o
estudante atinja os objetivos acadêmicos.
3.3 Estudos de recuperação
De acordo com a legislação vigente, a escola busca atender às
dificuldades de ensino-aprendizagem por meio de mecanismos diversos tanto
na recuperação contínua e imediata quanto na recuperação paralela,
denominada Laboratório de Estudos.
A recuperação contínua e imediata ocorre no horário regular das
aulas, de acordo com a observação do desempenho dos alunos nas atividades
propostas, e contempla diversas intervenções, como atividades em pequenos
grupos e aulas partilhadas.
O Laboratório de Estudos destina-se a alunos que apresentem
dificuldade em alguma área do conhecimento. Eles são acompanhados por um
professor especialista após o horário regular de aulas. Aqueles que
considerarem necessário podem se inscrever por si mesmos no Laboratório de
Estudos.
3.4 Provas substitutivas
As avaliações somativas, ou seja, as provas trimestrais, acontecem
segundo um calendário específico previamente divulgado no site da escola.
Caso o estudante não esteja presente no dia da avaliação, o procedimento
para solicitar uma prova substitutiva é o seguinte:
1. Retirar o formulário de reposição da avaliação com o professor da
disciplina ou na secretaria do EF2;
2. Apresentar atestado médico que justifique a ausência;
3. Preencher o formulário (pais ou responsável);
4. Pagar a taxa de R$25,00 por prova.
Caso a falta não tenha sido justificada por atestado médico, caberá à
coordenação avaliar a justificativa e decidir sobre a autorização para realização
da prova substitutiva.
3.5 Promoção e retenção
Será considerado promovido o aluno que obtiver menção final A, B ou C
em cada componente curricular e frequência igual ou superior a 75% do total
de horas letivas de cada componente curricular.
Após a recuperação trimestral, o aluno poderá ser retido caso tenha
obtido menção D ou E em alguns dos trimestres, intercalados ou não, e após a
realização de recuperação final. O aluno só poderá fazer recuperação final de
no máximo quatro componentes curriculares.
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4. Viagens
4.1. Viagem pedagógica ao Parque Nacional de Itatiaia
As viagens pedagógicas estão relacionadas ao projeto de estudo do meio
ambiente, cujos conteúdos são problematizados tanto em Ciências quanto em
Science. Durante a viagem, os alunos identificam a área de preservação dos
ecossistemas e a diversidade biológica através da observação da flora e fauna
nativas, do relevo da região, da orientação geográfica e da realização de
atividades de integração social. Além disso, são investigados conceitos
relativos à variação da pressão do ar em diferentes altitudes.
4.2. Programa Internacional Argentina
De acordo com a proposta pedagógica, no 6º ano, a Stance Dual promove um programa de estudos em um
país de língua espanhola. Nesse programa, os alunos têm a
possibilidade de participar de uma viagem à Argentina, com duração de
aproximadamente 11 dias, em que ficam hospedados em um hotel na cidade
de Rosário, junto com a equipe da Stance, a 300 quilômetros de Buenos Aires.
Durante a estadia os estudantes têm contato com a língua espanhola
através de atividades sociais e culturais pela cidade. Além disso, frequentam,
com alunos argentinos, aulas regulares em uma escola e participam de
propostas diferenciadas, que incluem oficinas de teatro, dança, esportes, jogos
de integração e o curso intensivo de língua espanhola. Os estudantes têm,
ainda, a oportunidade de conviver com as famílias argentinas dos colegas da
escola durante um dia.
O programa propicia vivências em situações de vida real que
possibilitam o desenvolvimento de autonomia, autoestima e responsabilidade,
resultando assim no crescimento pessoal através da superação de desafios na
resolução de problemas cotidianos. A adaptação a novos ambientes e hábitos,
além do desenvolvimento da maturidade para lidar com frustrações, também
são objetivos do trabalho.
Esta viagem é opcional, porém, a decisão final a respeito da
participação ou não do aluno é da escola e resulta de uma análise criteriosa de
vários fatores referentes às características individuais e às exigências do
programa, que ocorrem em reuniões com a família.
Expectativa de conduta para participação
Postura de estudante
Participação adequada nas aulas e demais atividades escolares.
Respeito às normas disciplinares.
Respeito a colegas, professores e demais membros da comunidade.
Respeito às instalações e aos recursos oferecidos pela escola.
Assiduidade e pontualidade.
Autonomia do aluno
Capacidade de resolução de problemas.
Estabilidade emocional.
Capacidade de adaptação a diferentes costumes.
Habilidade de reivindicar de maneira polida e clara suas necessidades.
Capacidade de suportar e lidar de forma construtiva com as frustrações.
Aproveitamento acadêmico Espera-se do estudante:
Cumprimento dos trabalhos e lições de casa.
Atenção e compromisso com as propostas de aula.
Disponibilidade para aprimorar a língua espanhola. Parceria escola-família-aluno
A clara sintonia entre as atitudes da escola, da família e dos alunos é imprescindível para atingir os objetivos esperados pelo programa. Ao efetuar a inscrição, a família se vincula a um conjunto de decisões institucionais, devendo acatá-lo e respeitá-lo.
Com relação à organização e ao desenvolvimento do programa internacional, é condição para participar do programa:
a) O aluno embarcar no Brasil e retornar da Argentina junto com o grupo, ou seja, estar no bloqueio aéreo coletivo.
b) O aluno viajar desacompanhado da família e assim permanecer durante toda a duração do programa na Argentina.
c) A passagem aérea não pode ser comprada com o uso de milhas nem desmembramento do trecho da mesma.
Lembramos que as exigências acima são para garantir o bem-estar do
grupo, assim como a segurança individual de todos os alunos e o bom andamento do programa.
Compromissos administrativos
Estar em dia com o departamento financeiro, caso contrário a inscrição não poderá ser efetivada.
Estar em dia com a documentação exigida pela instituição. Estar devidamente matriculado no 6º ano e concluir o ano letivo na Stance Dual.
Obs.: Após a inscrição, não há devolução da taxa administrativa e nem dos valores rateados pelo grupo. Lembramos também que não será permitida a compra de passagem aérea com o uso de milhas nem desmembramento do trecho da mesma. Após o pagamento da remessa internacional, as famílias estão sujeitas às regras de cancelamento e reembolso estabelecidos pelo Programa.
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5. CORPO DOCENTE
Ciências: Debora Pekler
Ed. Física: Cléber Souza Roselli
Geografia: Thiago Pereira
História: Luciana Sobral e Patrik de Menezes
Língua Portuguesa: Francielle Acerga e Jeanny Silva
Matemática: Camilla de Sylos e Luis Gustavo M. Soares
Projeto Pessoal: Jeanny Silva
Visual Arts: Ms Dias
Performing Arts: Ms. Gonçalves
Tec. Educacional: Ms. Caetano, Claudia Mandaio, Mr. Freddi
Language: Ms. Graciano, Ms. Gama
Math Ms. Lessa
Science: Ms. Edaes
Social Studies: Ms. Trevisan
Español: Teresita M. Padilla Nasser
6. EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA - Ensino Fundamental 2
Diretora Pedagógica: Eliana O. Rahmilevitz
Head Teacher: Sarah Weiler
Orient. Educacional: Ana Cláudia Correa
Assistentes da OE: Cláudia Rustice Bezerra e
Daniele Gazzotti
Coord. Pedag. Português: Denise Jardim
Coord. Pedag. Inglês: Ms. Graciano
Assistente da CP: Tânia M. Garcia
Coord. Educação Física: Cláudio B. Fernandes
Coord. Tec. Educacional Juliana Caetano
Coord. Área Ciências: Cristina Cabral
Coord. Administrativa: Eliana V. Favilli
Secretária: Verônica Simões
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Assessora de Língua Portuguesa: Maria José da Nóbrega – Formada em
Língua e Literatura Vernáculas pela PUC/SP, com mestrado em Filologia e
Língua Portuguesa pela USP. Atua há mais de 15 anos como assessora em
programas de formação continuada junto ao MEC, à Secretaria Estadual da
Educação de São Paulo e a diversas secretarias municipais de educação do
país. Destaca-se a assessoria ao programa “Contigo criamos leitores”, da
Editora Moderna, e à revista “Carta na Escola”, da Editora Confiança.
Supervisão Curricular: Fernanda Coelho Liberali – Doutora em Linguística
Aplicada pela PUC/SP, atua ali como professora do Programa de Estudos Pós-
Graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem. Representante
brasileira da International Society for Cultural and Activity Research (ISCAR) e
diretora do Instituto Ação Cidadã. Em programas de extensão, coordena
cursos sobre formação de educadores, teorias de ensino-aprendizagem e
questões de cidadania. Consultora para instituições públicas e privadas.
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