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AVALIAÇÕES DAS BOAS PRÁTICAS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP Delsy Samanta SCHOCH Discentes do curso de Nutrição da UNILAGO Ellen de Lima BORGES Especialista em Higiene dos Alimentos Docente do curso de Nutrição da UNILAGO AUTORES Nos últimos tempos o número de pessoas que realizam suas refeições fora de suas residências vem aumentando, com isso a preocupação com o manejo adequado dos alimentos também vem crescendo. Tendo em vista esta demanda o presente trabalho tem como objetivo avaliar as boas práticas em uma unidade de alimentação e nutrição do Município de São José do Rio Preto/SP, através da aplicação do roteiro de inspeção das boas práticas em estabelecimentos comerciais de alimentos e serviços de alimentação ( check list), aplicado em três anos consecutivos, avaliando os quesitos: higiene e saúde dos funcionários, qualidade sanitária da produção de alimentos, higienização das instalações e do ambiente, suporte operacional, qualidade sanitária das edificações e das instalações e documentação e registro das informações. Na tabulação dos dados obtidos foi constatado que no ano de 2013 a porcentagem de adequação foi de 20%, em 2014 de 39% e em 2015 de 61%, porcentagem de adequação bem acima quando comparado com outros estudos, como o de Nascimento e Quintão (2012). Com o presente estudo pode-se concluir que a UAN pesquisada vem buscando de forma gradativa a melhora quanto às boas práticas de fabricação, mediante o aumento das porcentagens de adequação ao longo dos três anos de estudo. RESUMO Adolescente, alimentação, saúde e imagem corporal. PALAVRAS - CHAVE

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AVALIAÇÕES DAS BOAS PRÁTICAS EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E

NUTRIÇÃO NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP

.

Delsy Samanta SCHOCH

Discentes do curso de Nutrição da UNILAGO

Ellen de Lima BORGES

Especialista em Higiene dos Alimentos

Docente do curso de Nutrição da UNILAGO

AUTORES

Nos últimos tempos o número de pessoas que realizam suas refeições fora de suas residências vem aumentando,

com isso a preocupação com o manejo adequado dos alimentos também vem crescendo. Tendo em vista esta

demanda o presente trabalho tem como objetivo avaliar as boas práticas em uma unidade de alimentação e

nutrição do Município de São José do Rio Preto/SP, através da aplicação do roteiro de inspeção das boas práticas

em estabelecimentos comerciais de alimentos e serviços de alimentação (check list), aplicado em três anos

consecutivos, avaliando os quesitos: higiene e saúde dos funcionários, qualidade sanitária da produção de

alimentos, higienização das instalações e do ambiente, suporte operacional, qualidade sanitária das edificações e

das instalações e documentação e registro das informações. Na tabulação dos dados obtidos foi constatado que no

ano de 2013 a porcentagem de adequação foi de 20%, em 2014 de 39% e em 2015 de 61%, porcentagem de

adequação bem acima quando comparado com outros estudos, como o de Nascimento e Quintão (2012). Com o

presente estudo pode-se concluir que a UAN pesquisada vem buscando de forma gradativa a melhora quanto às

boas práticas de fabricação, mediante o aumento das porcentagens de adequação ao longo dos três anos de

estudo.

RESUMO

Adolescente, alimentação, saúde e imagem corporal.

PALAVRAS - CHAVE

1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, houve um grande aumento de pessoas que fazem suas refeições fora de suas

casas. Como justificativas a população alega que o dia é curto para executar todas suas atividades, não

gostam de comer de marmita feita em casa e principalmente que o horário de almoço não é o suficiente

para o preparo da refeição e a alimentação tranquila (ROCHA et al., 2010; VIDAL et al., 2011).

A higiene na manipulação de refeições preparadas em uma Unidade de Alimentação e Nutrição

(UAN) há alguns anos vem sendo cada vez mais rigorosas e com o passar dos tempos, descobriram que

várias doenças eram transmitidas através da contaminação alimentar. Por isso, implantaram métodos para

prevenção por meio das boas práticas, através da higiene pessoal, ambiental e de equipamentos, para que

os mesmos sejam e estejam livres de contaminações física, química e biológica. A melhor forma de evitar a

contaminação alimentar é dar treinamentos constantes para os funcionários sobre boas práticas e

segurança alimentar. Nestes treinamentos são desenvolvidos os procedimentos operacionais padronizados

(POPs), onde é explicado detalhadamente como proceder em tal serviço de higienização e serve também

como guia para todas as atividades desenvolvidas. Em meio dessas atividades destacam-se a higiene

pessoal. Esses critérios devem ser seguidos rigorosamente, pois os maiores índices de contaminação

alimentar ou intoxicação alimentar ocorre por falta de higiene pessoal. É importante também a preservação

dos utensílios e equipamentos utilizados, para que ambos estejam em condições de uso e que não venham

ser o motivo de uma intoxicação alimentar. A escolha do local onde será construída ou montada uma UAN

também deve ser um critério bem analisado, pois ele deve ser livre de focos como lixo, animais, vetores e

pragas urbanas, deve garantir o livre acesso a pessoas com deficiência física e a construção deve atender

as normas de edificações municipais ou estaduais (OLIVEIRA; GASPARETO, 2010; SANTOS et al., 2010).

Doenças transmitidas por alimentos (DTAs) são doenças causadas pela ingestão de alimentos

contaminados. Existem vários tipos de DTAs, mas na maioria das vezes a infecção ocorre por meio de

bactérias, pois os alimentos já carregam os micro-organismos e se não houver uma boa higienização essas

bactérias se proliferam causando as intoxicações alimentares (ROCHA et al., 2010; SANTOS et al., 2010).

Para melhor instrução dos comerciantes que querem montar uma UAN, foi desenvolvida a Portaria

do Centro de Vigilância Sanitária de 09 de abril de 2013 (CVS 5/2013). Essa portaria contém informações

desde a higiene e a saúde dos funcionários até as documentações e registros das informações. Trata-se de

um documento que pode ser conciliado com algumas Resoluções como a RDC nº216 e RDC nº275. Como

anexo da CVS 5/2013, encontra-se um roteiro de inspeção das boas práticas em estabelecimentos

comerciais de alimentos e serviços de alimentação (check-list), que é usado para realização de inspeção

sanitária, por ser a forma mais rápida e fácil de avaliar uma UAN (ROCHA et al., 2010; STEDEFELDT et al.,

2013).

2. MATERIAIS E MÉTODOS

2.1. Local da pesquisa

O presente trabalho foi realizado em uma Unidade de Alimentação e Nutrição, localizada no bairro

Parque Industrial no Município de São José do Rio Preto/SP.

2.2. Casuística

Este estudo foi baseado no check list da Portaria CVS 05/2013, aplicados por três anos

consecutivos, (2013, 2014 e 2015). Os resultados foram avaliados por análise quantitativa e qualitativa. No

qual cada item avaliado, colocando S quando o estabelecimento inspecionado atendia a todos os requisitos

do item de avaliação, N no caso do estabelecimento inspecionado não atender a um ou mais requisito do

item de avaliação e NA no item de avaliação não se aplica ao estabelecimento inspecionado.

2.3. Instrumento de coleta de dados e metodologia

O instrumente de coleta de dados foi o mesmo material disponívelno check list da Portaria CVS 05/2013,

sendo aplicados por três anos consecutivos,2013, 2014 e 2015, no próprio lacal de estudo

2.4. Aspectos éticos e beneficência

A pesquisa foi encaminhada ao Comitê de Ética e Pesquisa da UNILAGO, estando de acordo com

a resolução 196/96 que aborda a pesquisa com seres humanos. Sendo assegurado anonimato dos

entrevistados.

2.5. Análise e interpretação de dados

Os dados obtidos foram tabulados no programa Microsoft Excel versão 2010, calculados a partir

do total de conformidades, dividido pelo total dos itens avaliados, encontrando a porcentagem de

adequação. Sendo o estabelecimento avaliado em relação à conformidade de cada item e classificado

como satisfatório ou insatisfatório.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O Gráfico 1 representa a evolução quanto a porcentagem de adequação da UAN em estudo, no

qual no ano de 2013 a porcentagem de adequação foi de 20%, em 2014 de 39% e em 2015 de 61%,

conforme o check list anexo da Portaria CVS 05/2013.

Gráfico 1. Porcentagem de adequação geral de uma UAN, no Município de São José do Rio Preto/SP.

Segundo Nascimento e Quintão (2012) em seu estudo que avaliou três cozinhas comunitárias do

município de Leopoldina/MG, as três cozinhas apresentaram respectivamente as seguintes porcentgens de

adequação 34,4%, 36,4% e 31,0%. Verificando a porcentagem de adequação da UAN em estudo, em 2013

pode-se observar uma porcentagem inferior com o estudo mencionado, já no ano de 2015, observamos

uma adequação de 61%, porcentagem esta bem acima do estudo comparado, mostrando a evolução da

UAN em se adequar com a legislação vigente.

Conforme o check list anexo da Portaria CVS 5/2013, o Gráfico 2 repesenta a evolução quanto à

porcentagem de adequação do controle saúde dos funcionários da UAN em estudo, no qual no ano de 2013

a porcentagem de adequação foi de 0% e em 2014 e 2015 de 50%.

Gráfico 2. Porcentagem de adequação do controle saúde dos funcionários de uma UAN, no

Município de São José do Rio Preto/SP.

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Comparando com o estudo que avaliou três cozinhas comunitárias do município de

Leopoldina/MG, as três cozinhas apresentaram respectivamente as seguintes porcentgens de adequação

33,33%, 33,33% e 22,22%, segundo Nascimento e Quintão (2012), a porcentagem de adequação da UAN

em estudo, em 2013 observamos uma porcentagem indesejada para a UAN estudada, já no ano de 2014 e

2015, observamos uma adequação de 50%, porcentagem esta bem acima do estudo mencionado.

Em relação à higiene e segurança dos funcionários o Gráfico 3, mostra a porcentagem de

adequação da UAN em estudo, conforme o check list anexo da Portaria CVS 05/2013, no qual no ano de

2013 apresentou uma porcentagem de adequação de 0% e em 2014 e 2015 de 25%.

Gráfico 3. Porcentagem de adequação da higiene e segurança dos funcionários de uma UAN, no

Município de São José do Rio Preto/SP.

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O estudo de Vidal et al (2011), analisou uma Unidade de Alimentação e Nutrição de uma

Organização Militar na cidade de Belém/PA, obtendo assim 71% de adequação, em relação a higiene e

segurança dos funcionários, a porcentagem é bem maior ao do estudo em questão, que foi de 25%.

Segundo Abreu et al (2009), o funcionário deve se atentar as normas de segurança, usando seus EPI,

conservando-os e sempre comunicar aos seus superiores quando o mesmo está impróprio para o uso.

O Gráfico 4, mostra a evolução quanto à porcentagem de adequação dos visitantes da UAN em

estudo, conforme o check list anexo da Portaria CVS 05/2013, no qual, no ano de 2013 e 2014 a

porcentagem de adequação foi de 0% e somente em 2015 passou a ser de 100%.

Gráfico 4. Porcentagem de adequação dos visitantes de uma UAN, no Município de São José do Rio

Preto/SP.

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A ausência da aplicação das normas higiênicas para visitantes nas UANs pode contribuir

diretamente com a contaminação dos alimentos (ABREU et al, 2009) e segundo CVS 05/2013, quando não

estando devidamente paramentados com EPI fornecido pela empresa, também corre o risco de acontecer

acidente. Mostrando assim que a UAN em estudo buscou melhoria neste quesito no qual atingiu 100% de

adequação.

O Gráfico 5, repesenta a evolução quanto à porcentagem de adequação do armazenamento de

produtos da UAN em estudo, no qual no ano de 2013 a porcentagem de adequação foi de 33%, em 2014 de

67% e em 2015 de 100%, conforme o check list anexos na Portaria CVS 05/2013.

Gráfico 5. Porcentagem de adequação do armazenamento de produtos de uma UAN, no Município de

São José do Rio Preto/SP.

Sengundo a CVS 05/2013, Art. 26. As matérias-primas, os ingredientes, as embalagens e outros

produtos devem ser armazenados em local limpo, organizado, ventilado, sem receber luz solar direta, livre

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de entulho ou material tóxico, e de acordo com as características intrínsecas do alimento e as

recomendações do produtor. Armazenar separadamente dos alimentos, os materiais de limpeza,

embalagens e descartáveis. Fatores estes que contribuíram para a melhora e adequação da UAN em 2015.

Ressaltando também que segundo Abreu et al (2009), o controle do armazenamento representa um custo

importante e que deve ser bem controlado.

O Gráfico 6, repesenta a evolução quanto à porcentagem de adequação do pré-preparo dos

alimentos da UAN em estudo, no qual no ano de 2013 a porcentagem de adequação foi de 25%, em 2014

de 50% e em 2015 de 75%, conforme o check list anexos na Portaria CVS 05/2013.

Gráfico 6. Porcentagem de adequação do pré-preparo dos alimentos de uma UAN, no Município de

São José do Rio Preto/SP.

Segundo Abreu et al (2009), o pré-preparo corresponde a etapa na qual os alimentos recebem

tratamento ou modificação através de higienização tempero, corte, porcionamento, seleção, escolha,

moagem e/ou adição de outros ingredientes. Assim a UAN apresentou uma evolução ao longo dos três

anos, atingindo 75% (2015) melhorando a higienização de hortifrutícolas que deve ser feita em local

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apropriado, com água potável e produtos desinfetantes para uso em alimentos, regularizados na Agência

Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e deve atender as instruções recomendadas pelo fabricante. A

higienização compreende a remoção mecânica de partes deterioradas e de sujidades sobre a água corrente

potável, seguida de desinfecção por imersão em solução desinfetante. Quando esta for realizada com

solução clorada, os hortifrutícolas devem permanecer imersos por quinze a trinta minutos, seguido de

enxague final com água potável (CVS 05/2013).

O Gráfico 7, repesenta a evolução quanto à porcentagem de adequação do preparo dos

alimentos da UAN em estudo, no qual no ano de 2013 a porcentagem de adequação foi de 0% e em 2014 e

2015 de 50%, conforme o check list anexos na Portaria CVS 05/2013.

Gráfico 7. Porcentagem de adequação do preparo dos alimentos de uma UAN, no Município de São

José do Rio Preto/SP.

O preparo dos alimentos corresponde a cocção, que é a etapa onde os alimentos são

submetidos a tratamento térmico por um tempo determinado ao produto, devendo atingir no mínimo setenta

e quatro graus Celsius no seu centro geométrico (CVS 05/2013; ABREU et al, 2009), ou outras operações,

combinando-se um tempo de duração sob determinada temperatura, podem ser utilizadas, desde que sejam

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suficientes para assegurar a qualidade higiênico-sanitária do alimento em questão. A UAN apresentou uma

melhora de 50% em 2014 quando se adequou ao controle higiênico sanitário dos alimentos no preparo,

além do resfriamento e o armazenamento de alimento pré-preparados e preparados, porém não buscou

novas melhorias ao longo de 2014/2015, mantendo-se com 50% de adequação.

O Gráfico 8, repesenta a evolução quanto à porcentagem de adequação da distribuição de

alimentos preparados da UAN em estudo, no qual no ano de 2013 a porcentagem de adequação foi de 0%,

em 2014 de 25% e em 2015 de 75%, conforme o check list anexos na Portaria CVS 05/2013.

Gráfico 8. Porcentagem de adequação da distribuição de alimentos preparados de uma UAN, no

Município de São José do Rio Preto/SP.

Conforme já mencionado a UAN apresentou uma evolução contínua ao longo dos anos, atingindo

75% de adequação na distribuição dos alimentos preparados. Adequando-se a CVS 05/2013, no qual

determina que os alimentos expostos para o consumo imediato devem estar protegidos contra poeiras,

insetos e outras pragas urbanas, e contra contaminantes oriundos dos consumidores, tais como gotículas

de saliva e fios de cabelo, e também, distantes de saneantes, produtos de higiene e demais produtos

tóxicos. E os ornamentos localizados na área de consumação ou refeitórios não devem constituir fonte de

contaminação para os alimentos preparados. Não devem estar entre o fluxo de ar e os alimentos, nem

sobre os balcões de distribuição. Ventiladores e ar condicionado são permitidos, desde que o fluxo de ar

não incida diretamente sobre os ornamentos e os alimentos. Lembrando que segundo Abreu et al (2009), a

distribuição corresponde a uma etapa no qual os alimentos são expostos para o consumo imediato, com

controle de tempo e temperatura, evitando a multiplicação de microrganismos e novas contaminações.

O Gráfico 9, repesenta a evolução quanto à porcentagem de adequação da higienização das

instalações e do ambiente da UAN em estudo, no qual no ano de 2013 e 2014 a porcentagem de

adequação foi de 0% e em 2015 de 67%, conforme o check list anexos na Portaria CVS 05/2013.

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Gráfico 9. Porcentagem de adequação da higienização das instalações e do ambiente de uma UAN,

no Município de São José do Rio Preto/SP.

Segundo Ferreira et al (2011) em seu estudo de avaliação da adequação as boas práticas em

Unidades de Alimentação e Nutrição considerou o item de adequação da higienização das instalações e do

ambiente imprescindpiveis obtendo 88,9% de adequação. Quando comparado os dados obtidos no

presente estudo abservamos um défict, fato este devido a ausência de procedimentos de higienização e uso

de EPIs pelos funcionários quando necessário. Tendo que se adequar a CVS 05/2013 que determina que

as instalações, instalações, equipamentos, móveis e utensílios devem ser mantidos em condições higiênico-

sanitárias apropriadas e bom estado de conservação. Etapas obrigatórias do procedimento de higienização:

remoção de sujidades; lavagem com água e sabão ou detergente; enxague; desinfecção química seguida

de enxague final, ou desinfecção física pelo emprego de vapor. A higienização dos equipamentos e

utensílios deve ocorrer, preferencialmente, em área própria. Os procedimentos e a periodicidade da

higienização devem ser estabelecidos em Procedimentos Operacionais Padronizados. 1º Se o método de

higienização for químico, pelo emprego de produtos de limpeza e desinfecção registrados na ANVISA,

devem ser descritos o método, a frequência de realização, os ingredientes ativos e a concentração das

soluções de limpeza e de desinfecção usadas, e as temperaturas e os tempos de contato das soluções

desinfetantes com as superfícies em higienização. Os produtos usados não devem deixar resíduos ou

odores que possam contaminar os alimentos. 2º Se o método de desinfecção for pelo emprego de vapor,

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devem ser descritos o método, a frequência de realização, a temperatura e o tempo de contato do vapor

com as superfícies em higienização.

O Gráfico 10, repesenta a evolução quanto à porcentagem de adequação do abastecimento de

água da UAN em estudo, no qual nos três anos consecutivos a porcentagem de adequação foi de 100%,

conforme o check list anexos na Portaria CVS 05/2013.

Gráfico 10. Porcentagem de adequação do abastecimento de água de uma UAN, no Município de São

José do Rio Preto/SP.

Segundo a CVS 05/2013 a água utilizada para o consumo direto ou no preparo dos alimentos

deve ser proveniente de abastecimento público, sendo permitida a utilização de soluções alternativas, tais

como água de poço, mina e outras fontes, após a licença de outorga de uso concedida pelo órgão

competente. Deve ser tratada e a qualidade controlada por análise laboratorial na periodicidade

determinada pela legislação específica vigente. As empresas operadoras do sistema alternativo (a

concessionária da água e a transportadora) devem possuir cadastro junto ao órgão de vigilância sanitária

competente. Os documentos de concessão da exploração do poço e os laudos laboratoriais devem estar à

disposição da autoridade sanitária, sempre que solicitado. Lembrando que é obrigatória a existência de

reservatório de água potável tampado e de fácil higienização, cuja superfície interna deve ser lisa,

resistente, impermeável, livre de descascamentos, rachaduras, infiltrações e vazamentos. A higienização do

reservatório deve ser executada conforme métodos recomendados por órgãos oficiais, e realizada a cada 6

meses ou na ocorrência de acidentes que possam contaminar a água, tais como queda de animais, sujeira,

enchentes, entre outros. Assim a UAN em estudo atende 100% a legislação vigente, quanto ao item

abastecimento de água.

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O Gráfico 11, repesenta a evolução quanto à porcentagem de adequação do esgotamento

sanitário da UAN em estudo, no qual no ano de 2013 a porcentagem de adequação foi de 50% e em 2014 e

2015 de 100%, conforme o check list anexos na Portaria CVS 05/2013.

Gráfico 11. Porcentagem de adequação do esgotamento sanitário de uma UAN, no Município de São

José do Rio Preto/SP.

A UAN buscou a melhoria ao longo dos anos atingindo 100% de adequação em 2014 e mantendo

esta porcentagem em 2015. Seguindo critérios como o de sistema de esgoto que deve estar ligado à rede

pública de coleta e quando utilizado um sistema alternativo, o esgoto deve ser tratado adequadamente e

seu destino deve ser aprovado pela autoridade ambiental competente. E os despejos das pias da área de

produção devem passar por uma caixa de gordura instalada fora da área de manipulação e

armazenamento, e ela deve ser limpa periodicamente, conforme a CVS 05/2013.

O Gráfico 12, repesenta a evolução quanto à porcentagem de adequação dos materiais recicláveis

e resíduos sólicos da UAN em estudo, no qual no ano de 2013 e 2014 a porcentagem de adequação foi de

0% e somente no ano de 2015 de 100%, conforme o check list anexos na Portaria CVS 05/2013.

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Gráfico 12. Porcentagem de adequação dos materiais recicláveis e resíduos sólidos de uma UAN, no

Município de São José do Rio Preto/SP.

Os materiais recicláveis e resíduos sólidos, considerados lixo, devem ser separados e removidos,

quantas vezes forem necessárias, para um local exclusivo, em condições de higiene, revestido de material

de fácil limpeza e protegido contra intempéries, animais, vetores e pragas urbanas. Nas áreas de produção

de alimentos, o lixo deve ser depositado em recipientes com tampas acionadas por pedal, sem contato

manual. E o lixo não deve sair da cozinha pelo mesmo local onde entram as matérias primas e nessa

impossibilidade, determinar horários diferentes para cada atividade (CVS 05/2013). Logo em 2015 a UAN

buscou na legislação vigente sua adequação de 100%.

O Gráfico 13, repesenta a evolução quanto à porcentagem de adequação do controle integrado de

vetores e pragas urbanas da UAN em estudo, no qual nos três anos consecutivos a porcentagem de

adequação foi de 100%, conforme o check list anexos na Portaria CVS 05/2013.

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Gráfico 13. Porcentagem de adequação do controle integrado de vetores e pragas urbanas

de uma UAN, no Município de São José do Rio Preto/SP.

Segundo Silva Junior (1995) o controle integrado de pragas nos serviços de alimentação é

indispensável na preservação de toxinfecções alimentares, que normalmente também estão associadas a

falta de higiene. Assim observamos que a UAN em estudo se preocupa com o controle integrado de vetores

e pragas urbanas, previnindo e mininizando a presença de insetos, roedores, aves e outros. Além de se

adequar na legislação vigente (CVS 05/2013) que determina que devem ser implantados procedimentos de

Boas Práticas de modo a prevenir ou minimizar a presença de vetores e pragas urbanas, tais como insetos,

roedores, aves e outros. A aplicação de produtos desinfetantes deve ser realizada quando as medidas de

prevenção adotadas não forem eficazes. Deve ser efetuada de modo a evitar a contaminação dos

alimentos, equipamentos e utensílios, e garantir a segurança dos operadores e do meio ambiente. Deve ser

executada por empresa prestadora de serviço de controle de vetores e pragas urbanas, licenciada no órgão

de vigilância sanitária competente e os produtos utilizados devem estar regularizados na ANVISA.

O Gráfico 14, repesenta a evolução quanto à porcentagem de adequação da localização da UAN

em estudo, no qual no ano de 2013 e 2014 a porcentagem de adequação foi de 0% e em 2015 foi de 100%,

conforme o check list anexos na Portaria CVS 05/2013.

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Gráfico 14. Porcentagem de adequação da localização de uma UAN, no Município de São José do

Rio Preto/SP.

Em 2015 a UAN em estudo realizou grandes adequações na qual atingiu 100% em relação a

localização, que segundo a CVS 05/2013, onde determina que a área externa deve ser livre de focos de

insalubridade, tais como lixo, objetos em desuso, animais, poeira, água estagnada, e de vetores e pragas

urbanas. Acesso direto e independente, não comum à habitação e outros usos. A construção deve atender

às normas de edificações vigentes estaduais ou municipais. Deve ser concebida de modo a restringir o

trânsito de pessoas não essenciais à produção e garantir acessibilidade à pessoa com deficiência ou

mobilidade reduzida.

O Gráfico 15, repesenta a evolução quanto à porcentagem de adequação das instalações da UAN

em estudo, no qual no ano de 2013 e 2014 a porcentagem de adequação foi de 25% e em 2015 foi de 75%,

conforme o check list anexos na Portaria CVS 05/2013.

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Gráfico 15. Porcentagem de adequação das instalações de uma UAN, no Município de São José do

Rio Preto/SP.

Segundo Teixeira et al (2010) a área da UAN deverá ser planejada seguindo uma linha de

produção a mais racional possível, obedecendo um fluxo coerente, evitando cruzamento. Logo observamos

uma melhora quanto a adequação das instalações. Quando comparado com o estudo de Farias et al (2011)

que obteve 40,50% de adequação em uma UAN hospitalar no Município de São Miguel do Guamá/Pará e

com estudo de Nascimento e Quintão (2012) foi avaliada três cozinhas comunitárias no Município de

Leopoldina/MG que obtiveram 34,21%, 34.21% e 28,94%, observamos uma melhor adequação no estudo

presente, além de se enquadrar na legislação vigente. Segundo a Portaria CVS 05/2013 em todas as

etapas do processo produtivo, as instalações devem ser separadas por meios físicos ou por outras medidas

efetivas, de forma a facilitar os procedimentos de higienização e manutenção, por meio de fluxos contínuos,

sem cruzamento de etapas e linhas do processo produtivo. O retorno de utensílios sujos não deve oferecer

risco de contaminação aos utensílios limpos. Se não houver áreas separadas para as várias atividades,

devem existir locais específicos para o pré-preparo e para o preparo dos alimentos. Se a área física não

permitir está separação, todas as operações de pré-preparo devem ser realizadas inicialmente, seguidas da

higienização dos equipamentos, utensílios, recipientes, bancadas, superfícies, pias, piso e qualquer local

contaminado. As operações do preparo final dos alimentos devem se realizar em horário diferente do pré-

preparo num ambiente higienizado. O dimensionamento dos equipamentos, utensílios e mobiliário deve ter

relação direta com o volume de produção, os tipos de produtos ou o padrão de cardápio e o sistema de

distribuição e venda. Reformas devem ser executadas fora do horário de manipulação dos alimentos.

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Devem existir lavatórios exclusivos para a higiene das mãos na área de manipulação, em posições

estratégicas em relação ao fluxo de preparo dos alimentos e em número suficiente de modo a atender toda

a área de preparação. Os lavatórios devem possuir sabonete líquido, neutro, inodoro e com ação

antisséptica, com papel toalha descartável não reciclado ou outro procedimento não contaminante, e coletor

de papel acionado sem contato manual. A higienização de material de limpeza, tais como baldes,

vassouras, pano de chão, entre outros, deve ocorrer em local exclusivo fora da área de preparo de

alimentos.

O Gráfico 16, repesenta a evolução quanto à porcentagem de adequação dos equipamentos,

utensílios e móveis da UAN em estudo, no qual no ano de 2013 a porcentagem de adequação foi de 0% e

em 2014 e 2015 foi de 100%, conforme o check list anexos na Portaria CVS 05/2013.

Gráfico 16. Porcentagem de adequação dos equipamentos, utensílios e móveis de uma UAN, no

Município de São José do Rio Preto/SP.

Ao longo de 2014 a UAN em estudo investiu em equipamentos, móveis e utensílios, conforme a

legislação vigente. Sendo os equipamentos, utensílios e móveis que entram em contato com alimentos

devem ser de fácil higienização e não devem transmitir substâncias tóxicas, odores ou sabores (CVS

05/2013).

O Gráfico 17, repesenta a evolução quanto à porcentagem de adequação das paredes, tetos e

forros da UAN em estudo, no qual no ano de 2013 a porcentagem de adequação foi de 0% e em 2014 e

2015 foi de 100%, conforme o check list anexos na Portaria CVS 05/2013.

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Gráfico 17. Porcentagem de adequação das paredes, tetos e forros de uma UAN, no Município de

São José do Rio Preto/SP.

Em 2014 a UAN realizou adaptações e adequações a legislação vigente, mantendo em 2015

essas melhorias de 100% de adequação. Visto que segundo Silva Junior (1995) determina que as paredes

devem ser lisas, de cores claras, duráveis, impermeáveis e resistentes a limpeza frequente, assim como os

tetos e forros devem ser lisos, de cores claras, resistente ao fogo, não transmitindo contaminação ao

alimento além de estarem livre de goteiras, vazamentos, umidade, trincas, rechaduras, bolore, infiltrações e

descascamento (CVS 05/2013).

O Gráfico 18, repesenta a evolução quanto à porcentagem de adequação da ventilação da UAN

em estudo, no qual no ano de 2013 a porcentagem de adequação foi de 50% e em 2014 e 2015 foi de

100%, conforme o check list anexos na Portaria CVS 05/2013.

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Gráfico 18. Porcentagem de adequação da ventilação de uma UAN, no Município de São José do Rio

Preto/SP.

Segundo Silva Junior (1995) a ventilação adequada assegura certo grau de conformidade térmica,

indispensável à realização de qualquer tipo de trabalho. Logo em 2014 a UAN realizou modificações quanto

à ventilação, instalando uma coifa maior dentro do setor de preparo e mais dois ventiladores no refeitório

dos comensais, garantindo o conforto térmico, a remoção do ar e a manutenção do ambiente livre de

fungos, gases, fumaça, gordura e condensação de vapores (CVS 05/2013).

6. CONCLUSÃO

Mediante dos resultados obtidos pode-se concluir que, a UAN em estudo está buscando de forma

gradativa a melhora de seus serviços, e é possível visualizar essas melhoras, quando olhamos nas

adequações gerais da UAN, pois a porcentagem de adequação conforme o check list anexo da Portaria

CVS 05/2013, no ano de 2013 foi de 20%, em 2014 de 39% e em 2015 de 61%, aumento de quase 40% nas

adequações, resultados esses que comprovam que, apesar da porcentagem não ser 100%, melhorias estão

sendo feitas.

De acordo com o visto, sempre devemos nos atentar quanto às boas práticas e higiene na hora de

manipular um alimento, proporcionando assim, melhoria na qualidade das refeições preparadas, evitando as

DTAs. Assim o estabelecimento estará se adequando às exigências legais e proporcionando aos seus

comensais, alimentos com maior qualidade.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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