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FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS – FINEP UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – ITI-A Orientadoras: Marcele Trigueiro Mariana Fialho Bonates Miriam de Farias Panet Orientandas: Angélica Alves Favianny Ricarte Gabriella Eloy Myllena Melo Priscilla Brito "Desenvolvimento de estratégias para Uso, Manutenção e Recuperação de Moradias com Incorporação de TS".

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FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS – FINEP UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – ITI-AOrientadoras: Marcele Trigueiro

Mariana Fialho BonatesMiriam de Farias Panet

Orientandas:Angélica Alves

Favianny RicarteGabriella EloyMyllena MeloPriscilla Brito

"Desenvolvimento de estratégias para Uso, Manutenção e Recuperação de Moradias com Incorporação de TS".

Campina Grande, PB.

Maio de 2012

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na2

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................31.1. Objetivos Gerais............................................................................................5

1.2. Procedimentos Metodológicos......................................................................6

2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO........................................................82.1. Identificação e Localização do Universo de Estudo....................................10

3. CASAS TIPO A, B e C...........................................................................................133.1. Levantamento de Dados Físicos.....................................................................13

3.1.1. Unidade Habitacional do Tipo A......................................................13

3.1.2. Unidade Habitacional do Tipo B......................................................16

3.1.3. Unidade Habitacional do Tipo C......................................................19

3.2. Levantamentos Das Variáveis Climáticas........................................................23

3.2.1. Avaliação do Conforto Térmico e Lumínico das Edificações Tipo A,

B e C......................................................................................................23

Informações Técnicas.......................................................................................23

3.2.2. Resultados obtidos..........................................................................24

3.2.2.1. Temperatura das Superfícies Internas e Externas das

Paredes.........................................................................................24

3.2.2.2. Medição dos Níveis de Iluminância.....................................27

3.2.2.3. Medição da Temperatura e Umidade Relativa do Ar...........28

3.2.3. Descrição dos Resultados...............................................................29

3.2.3.1. Dados Meteorológicos.........................................................29

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................30

ANEXOS........................................................................................................................31Especificações de dados do Infrared Thermometer.........................................32

Horários de medições com Luximetro..............................................................34

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na3

1. INTRODUÇÃO

A habitação é uma necessidade fundamental a vida de qualquer ser humano.

Entidade propiciadora de estreitamento de laços entre família e amigos, é o invólucro

da vida privada e do cotidianismo. Enquanto bem material, é um objeto de alto valor

agregado, de produção lenta e dependente de uma série de fatores e agentes. Como,

por exemplo, das possibilidades construtivas (1) e do setor privado, detentor da

maioria das áreas edificáveis existentes, e também dessas áreas estarem inseridas

dentro da região abrangida pelos serviços e infraestruturas urbanas. Assim como pelo

poder de solvabilidade por parte da população de forma geral e mais especificamente,

por parte da população de baixa-renda, etc.

Durante muito tempo, no Brasil, a necessidade de moradias foi negligenciada

pelo governo e poucos planos ou medidas foram formalmente tomadas para

solucionar esse déficit habitacional. Além da mudança de regime governamental, o

ano de 1964 trás consigo o início de uma política habitacional, objetivando resolver

essa carência e também, segundo BOLAFFI, “conservar o apoio das massas

populares, compensando-as psicologicamente pelas pressões a que vinham sendo

submetidas pela política de contenção salarial. Para tanto, nada melhor do que a casa

própria” (BOLAFFI, 1975, p.43).

Segundo BOTELHO, “o regime político militar implementado [...] abraçou a

questão habitacional como um elemento [...] legitimador da ‘nova ordem’” (BOTELHO,

2007, p.109), instituindo o Plano Nacional de Habitação, criando o Banco Nacional da

Habitação (BNH) e o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo (Serfhau), no intuito

de orientar a produção de Unidades Habitacionais (UH) e fiscalizar o repasse de

recursos para sua construção.

O processo do BNH, em síntese consistia numa parceria entre as entidades

públicas e privadas, com recursos oriundos do Sistema Brasileiro de Poupança e

Empréstimo (SBPE) e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) que durou

até meados de 1986, época que o BNH foi fechado e a política habitacional engrenou

uma fase de transição, que seria seguida por uma sucessão de programas instituídos

pelos diferentes governos que se revezavam no poder. No governo Lula, porém, as

1 Terrenos dotados de características geológicas, topográficas e morfológicas que permitem a construção.

All_in_One, 22/04/12,
rever esta frase. o período não está completo.
All_in_One, 22/04/12,
UH corresponde a Unidades Habitacionais?
All_in_One, 22/04/12,
as referências não precisam estar em itálico.

Pági

na4

demandas habitacionais são deixadas a cargo do Ministério das Cidades, centradas

no Programa “Minha Casa, Minha vida” (PMCMV). Lançado em 2009 tendo como

finalidade incentivar a produção e o consumo de novas unidades habitacionais, por

famílias de renda de até 10 salários mínimos, gerando assim, uma resposta à crise

internacional à medida que incentiva a criação de empregos na construção civil, setor

que congrega o maior número de empregados.

Desse modo, a história da habitação social no Brasil teria sido traçada de

maneira a solucionar o déficit de moradias, todas as demais questões relativas à

“natureza do morar” parecem ter sido relegadas ao esquecimento.

A produção da habitação social é constituída de exemplares dotados de

padrões construtivos reduzidos, espaços não funcionais e dimensionalmente inviáveis,

que inviabilizam a privacidade entre cômodos. Além disto, a excessiva padronização

das tipologias nos leva a outro patamar desta discussão. Como vivem estas famílias

que tiveram suas particularidades e necessidades próprias olvidadas neste processo

de produção e de massificação habitacional?

CHOAY (1965) faz uma crítica a respeito da produção habitacional

padronizada. A autora destaca que “em matéria de construção, nada de protótipos,

nem de padrões. Cada construção deve ser diferente das outras, exprimindo assim,

sua especificidade” (CHOAY,1965, p.14). No século XIX, Ruskin já indicava que as

unidades residenciais deviam “[se] parecer no estilo e no modo de ser, [no entanto]

com diferenças capazes de convir às características e ocupações dos que as habitam”

(RUSKIN apud CHOAY, ibidem).

Outras questões podem ser levantadas. Qual o padrão de urbanidade oferecido

por esses conjuntos demasiadamente repetitivos e monótonos? Por urbanidade,

entende-se aqui o “grau de vitalidade urbana ali presente” (MEYER, 2002, p.1), ou

seja, “o convívio entre as distintas funções urbanas – morar, trabalhar, passear,

comprar, conviver [...]” (ibid.). Em outros termos, “de um dispositivo técnico de

socialização, que seria próprio ao meio urbano e que teria efeitos ou consequências

diretas no tipo de práticas e de relações sociais, nos comportamentos ou nas condutas

de civilidade e de incivilidade” (JOSEPH, 2002, p.35.).

É, portanto, dentro desta cultura de uniformizações do sistema capitalista que

surgem as Tecnologias Sociais (TS), buscando, dentre outros objetivos, a superação

dessa realidade específica acerca da habitação social, favorecendo “a produção

coletiva e não mercadológica” (FERNANDES, 2010, p. 10), que em conjunto com a

All_in_One, 22/04/12,
por que não incluir bonduki, enquanto referência, neste parágrafo?
All_in_One, 22/04/12,
há alguma referência sobre isto? se houver, seriam interessante incluí-la aqui.
miriam de farias panet, 02/05/12,
miriam de farias panet, 02/05/12,
Myllena Mélo, 22/04/12,
Tive dúvidas se deveria inserir especificamente cada programa de habitação de cada governo. Não coloquei, pois acreditei que sairia do eixo temático da introdução que apenas tenta passar uma vista geral sob as questões da habitação.

Pági

na5

comunidade seja uma alternativa de transformação e de satisfação das necessidades

da população local.

“Os caminhos das TS são reveladores da capacidade que a sociedade tem de

se organizar em função do interesse da comunidade” (FERNANDES, 2010, p. 12),

pois esta, incluída no processo, organiza-se para construir “um novo modelo societário

[...], mais justo, igualitário e centrado na inclusão social” (idem).

Modelo este, que deve ter capacidade para modificar de maneira significativa

as dinâmicas locais, no intuito, de que, esta sociedade tenha no futuro, as condições

mínimas de vida elevadas. Considerando o ‘estar em comunidade’ como pressuposto

para o desenvolvimento sustentável, a “sustentabilidade trata [desses] processos

coletivos e, não, individuais” (OTTERLOO, Aldalice. 2009, p. 156) à medida que trata

de organizar e compilar ideias, iniciativas e pessoas, para a formação de “novos

valores culturais e nova ética a determinar a conduta efetiva [...] [desses] indivíduos e

dos grupos” (Ibidem), que irá paulatinamente concretizar o ideal sustentável. (MUITO

BOM)

OBJETIVO GERAL: Estabelecer diretrizes de intervenção para as unidades

habitacionais do conjunto das Malvinas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

(I) Caracterizar a morfologia urbana e seus diferentes tipos habitacionais;

(II) Compreender os anseios da população em relação às suas moradias;

(III) Identificar as principais patologias nas unidades habitacionais;

(IV) Identificar estratégias construtivas mais adequadas à realidade das unidades

habitacionais.

JUSTIFICATIVA:

Assim, a escolha do Conjunto Habitacional Bodocongó, situado no bairro das

Malvinas, na cidade de Campina Grande, foi norteada pela informação de que

algumas casas, que apresentavam danificações na sua estrutura física, ganharam na

justiça o direito de reembolso do seguro do sistema financeiro de habitação. Esta

conquista veio através da intervenção da Confederação Nacional das Associações de

Moradores (CONAM), da Federação Paraibana do Movimento Comunitário

Pági

na6

(FEPAMOC) e da união Campinense das Equipes Sociais (UCES). (Jornal da UCES.

Campina Grande, maio de 2009, Ano III, Edição nº 03). Diante do eminente

beneficiamento dessa comunidade, selecionou-se uma área de amostra para, através

da introdução de tecnologias sociais, direcionar essas possíveis intervenções.

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na7

1.3 Procedimentos Metodológicos

Em atendimento ao objetivo específico (I): realizou estudos, através da técnica da

APO, na morfologia urbana e nos tipos habitacionais; Para isso, foi necessário

demarcar área de amostragem dentro do bairro das Malvinas; dentro da qual foram

selecionados três tipos habitacionais distintos que mantivessem suas principais

características construtivas preservadas (fase 1 ou fase experimental da APO); Em

etapa seguinte, ampliou-se o universo de unidades habitacionais para nove casas,

sendo três de cada tipo habitacional. Desta vez admitiu-se casas com modificações e,

principalmente, que sejam contempladas pelo reembolso do seguro.

Em atendimento ao objetivo específico (II): realizou-se questionários com os usuários,

tanto com os moradores do conjunto, quanto com os frequentadores (trabalhadores,

visitantes, etc.); observou-se in-locu, as modificações mais recorrentes nas unidades

avaliadas; Também foi necessário realizar reuniões com a comunidade para identificar

possíveis problemas e propostas.

Em atendimento ao objetivo específico (III): realizou-se mapas de patologias.

Em atendimento ao objetivo específico (IV): sistematização e realização de todos os

procedimentos anteriores, com o intuito de elaborar material impresso de orientação à

população.

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na8

2. Estudo de Caso2.1 Características Gerais

O conjunto habitacional Álvaro

Gaudêncio, popularmente conhecido

por Bairro das Malvinas, está situado

na zona oeste de Campina Grande.

Tornou-se um dos maiores e mais

populosos bairros da cidade, possui

38.713 (IBGE, 2010) habitantes, o que

representa cerca de 10% da população

do município. Constitui um dos bairros

mais importantes da cidade. É dotado

de grande diversidade cultural,

comercial, econômica e de serviços.

Além do seu destaque

quantitativo, o complexo de conjuntos

habitacionais que forma o bairro das Malvinas tem grande relevância para a

historiografia da cidade.

Sua história se anuncia na década de 1980 quando, na cidade, se avoluma o

financiamento para a construção de conjuntos habitacionais, promovidos pela

Companhia de Habitação da Paraíba – CEHAP. O bairro se formou a partir da

construção do complexo habitacional Bodocongó, desenvolvido em várias etapas.

Inicialmente, foi prevista a construção do Bodocongó I, em seguida do Bodocongó II e

III; posteriormente, foi adicionado ao projeto o setor Bodocongó IV. Todos esses

conjuntos foram construídos em sequência, sem sub-etapas no seu processo, exceto

o Bodocongó II, cuja realização aconteceu em cinco etapas distintas.

Essas unidades habitacionais seriam oferecidas à população de baixa renda

através de um cadastramento junto à Companhia de Habitação que, mediante um

sorteio, definiria qual família seria beneficiada (3). Porém, uma série de conflitos de

uso e ocupação dos imóveis, em 1983 (mais precisamente no dia 23 de março do ano

citado) motivou a invasão do conjunto habitacional por pessoas que não estavam

cadastradas pela CEHAP. Alegando “abandono das casas”, estas famílias naquele

momento apossaram-se de várias unidades habitacionais – este episódio ocorreu

3 Dados coletados em entrevista ao Engenheiro Civil da CEHAP, Rainaldo Sales.

N

Figura 1 - Localização Do Bairro Na Cidade De Campina Grande.Fonte: ttp//pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bairros_de_Campina_Grande.svg - Editado pelos autores.

Pági

na9

quando Bodocongó I estava em fase final de construção, entretanto, desprovido de

infraestrutura urbana.

Logo após a invasão, a Companhia de Habitação, junto ao Governo Estadual,

buscou uma maneira de retirar os ocupantes e impedir a entrada de mais pessoas ao

local. Foi formado um cerco policial para proibir a entrada ou saída de qualquer

pessoa ligada ao movimento, além do corte no fornecimento de suprimentos

fundamentais às necessidades de sobrevivência, como água e alimentos. Porém,

diante da situação, o Governo Municipal impediu, interferiu e enviou mantimentos aos

invasores.

Diante do impasse, e ciente que os invasores não sairiam das casas, a

CEHAP, responsável pelo cadastramento, montou um posto de atendimento que

cadastrou todos esses novos usuários, dando-lhes direito de propriedade sobre as

casas. Com o passar do tempo, foram instaladas as redes de infraestruturas mínimas

necessárias para atender a população.

Simultaneamente à invasão, ocorria a Guerra das Malvinas, um conflito militar

nas Ilhas Falkland (Ilhas Malvinas), no extremo sul da América Latina, daí a origem do

nome do bairro: Malvinas.

A figura 2, ao lado, mostra a localização e ordem de

formação de cada etapa de expansão dos conjuntos

habitacionais, que constituem o bairro das Malvinas.

Bodocongó I / 3000 unidades

Bodocongó II / 1ª Etapa

Bodocongó II / 2ª Etapa: 611 unidades

Bodocongó II / 3ª Etapa: 500 unidades

Bodocongó II / 4ª Etapa

Bodocongó II / 5ª Etapa: 426 unidades

Bodocongó III / 998 unidades

BodocongóIV

Ramadinha (Invasão

N

Figura 2 – Mapa elaborado pela equipe com a demarcação dos conjuntos habitacionais que formam o bairro das Malvinas, a partir de arquivo do CAD da cidade de Campina Grande. Fonte: SEPLAN – Editado pelos autores.

)

Pági

na10

Área de EstudoBairro das Malvinas

2.2 Identificação e Localização do Universo de Estudo

A área amostral foi definida conforme os critérios determinados no item 1.3

(Procedimentos Metodológicos). A figura 3, identifica esta área (em vermelho) inserida

no bairro das Malvinas (poligonal em preto), limitando-se a norte com as Ruas Jafe

Medeiros e das Jabuticabeiras, a sul com a Rua dos Juazeiros, a leste com a Rua

Tereza Nicolau Cavalcanti e a Avenida Plínio Lemos e a oeste com a Rua dos Xique-

xiques. Dentro de seu perímetro encontram-se XXX casas, sendo X% de casas que

conservam suas características construtivas originais e Y% com algumas

modificações, como mostra o gráfico de pizza abaixo (figura Z). ( DADOS A

CONFIRMAR – MENINAS DO LEVANTAMENTO)

A partir da análise da figura a seguir (figura 4), percebe-se o caráter essencialmente residencial da poligonal de estudo. Além disso, é notável o modo como essas residências envolvem extensas áreas livres e vazios urbanos. Na figura 5, apreendemos os diferentes tipos de pavimentação que caracteriza a área,

assim como, a partir das figuras 6 e 7, respectivamente, compreendemos o

direcionamento e a intensidade de fluxos automotivo na região.

N

Figura 3: Localização da área de amostragem dentro do bairro das Malvinas. Fonte: Google Maps. Editado pelos autores.

N

Pági

na11

Figura 4: Mapa de uso e ocupação do solo elaborado pela equipe, elaborado pela equipe a partir de arquivo do CAD da cidade de Campina Grande. Fonte: SEPLAN – Editado pelos autores.

Figura 5: Mapa com os tipos de revestimentos das vias locais, elaborado pela equipe a partir de arquivo do CAD da cidade de Campina Grande. Fonte: SEPLAN – Editado pelos autores.

Blocos de Pedra (pavimentação semi-flexível).Asfáltica.Sem pavimentação.

N

FIGURA 4:

FIGURA 5: TIPO DE PAVIMENTAÇÃO

Figura : Mapa com a intensidade do fluxo das vias locais, elaborado pela equipe a partir de arquivo do CAD da cidade de Campina Grande. Fonte: SEPLAN – Editado pelos autores.

Pági

na12

Figura 6: Mapa com a direção e sentido do fluxo das vias locais, elaborado pela equipe a partir de arquivo do CAD da cidade de Campina Grande. Fonte: SEPLAN – Editado pelos autores.

N

Via de Sentido Duplo.

Via de Sentido Duplo com Canteiro Central.

Pági

na13

CASA TIPO A

CASA TIPO B

CASA TIPO C

2.3

2.42.5 Sistema Construtivo das Casas Avaliadas

(A SER FEITO, PROCURAR COM O ENGENHEIRO DA CEHAP)2.6 Localização e descrição dos Tipos Habitacionais Avaliados

Para a Avaliação Pós Ocupação dos tipos habitacionais selecionou-se,

inicialmente, três unidades que preservavam as características principais dos

projetos originais. Para tanto, denominou-se cada unidade por: casa tipo A,

casa tipo B e casa tipo C. A figura 8 apresenta a localização dessas unidades

nas cores azul, vermelha e verde respectivamente. A seguir, nos itens 2.4.1,

2.4.2 e 2.4.3, as descrições construtivas de cada unidade.

Figura 8: Mapa localização das unidades estudadas, elaborado pela equipe a partir de arquivo do CAD da cidade de Campina Grande. Fonte: SEPLAN – Editado pelos autores.

2.6.1 Casa Tipo A

FIGURA 6: DIREÇÃO DO FLUXO AUTOMOTIVO

FIGURA 7: INTENSIDADE DO FLUXO

N

Pági

na14

Esta unidade foi edificada em um

lote de esquina, com fachada principal

voltada para Nordeste, localizada na Rua

Antônio Barbosa de Medeiros. Está inserida

num terreno de 25 x 17,5m, o que

representa uma área aproximada de 437,5

m², com área total construída de 56,2 m².

No zoneamento original do conjunto, os

lotes de esquinas eram reservados ao uso

comercial, o que lhe conferiu uma característica distinta das demais.

???????

Figura 1 - Detalhe de Esquadria| Casa A

Pági

na15

Percebe-se assim, que houve neste projeto uma previsibilidade de

expansão da unidade em detrimento da função de comércio (4). Apesar disto, a

função original prevista foi desconsiderada e a UH é usada apenas como

residência.

Assim, do espaço que seria utilizado comercialmente foi feito um

segundo quarto, como mostrado em planta. Com isso, a porta de aço usada

para a atividade comercial, foi substituída por uma esquadria como mostrado

na figura 3.

Construída em alvenaria de tijolos cerâmicos de seis furos, telhado

coberto por telha cerâmica tipo canal e estrutura em madeira (ripa e caibro),

não possui forro, e tem coberta composta por telhas canais. O piso é revestido

em cerâmica na maior parte da casa, exceto na entrada onde este, é feito de

cimento queimado. As paredes são rebocadas e pintadas. As esquadrias são

de madeira, exceto pelo basculante de vidro que se localiza junto à porta de

entrada.

Inicialmente, essa UH possuía dois quartos, entretando, o quarto situado onde hoje,

tem a função de sala de jantar, foi desativado.

Originalmente, a casa possuia uma sala

de 11,5 m², o quarto A com 7,05 m ², o quarto B

com 7,38 m² a cozinha com 3,9 m², e o

banheiro com 2,5 m².

Outro detalhe a ser considerado,

refere-se ao fato de os proprietários terem

coberto (com telhas e madeiramento) e

vedado (com alvenaria) o recuo lateral

esquerdo com o objetivo de criar uma lavanderia coberta.

Todos os demais detalhes citados poderão ser observados em planta, elevações e

fachadas disponibilizadas a seguir.

4Informação cedida pela proprietária da residência Maria Marlete de Sousa em entrevista feita no dia 23/02/2012 às 10:00h.

Bonates, 23/04/12,
Será? Quem disse que era para uso comercial? Não esquecer de mencionar as referências sempre!!!

Cômodo destinado ao uso comercial

Quarto 2

Pági

na16

Sala de Jantar

Planta Baixa original da CASA tipo A

Planta Baixa atual da CASA tipo A

Figura 2 - Detalhe de Iluminação | UH B

Pági

na17

2.6.2 CASA Tipo B

A casa Tipo B está localizada na Rua Antônio Barbosa de Medeiros, inserida

num terreno de 12,47 x 17,90 m, o que representa uma área de aproximadamente

223,21 m², com área total construída de 37,8

m². Sua fachada é voltada para Nordeste.

A casa mantém seu dimensionamento

original de: uma sala de 10,6 m², um quarto

com 10,6m², a cozinha com 4,1 m², e o

banheiro com 2,2 m².

Edificada também em alvenaria de

telhado coberto por telha cerâmica tipo canal

e estrutura em madeira (ripa e caibro) é

desprovido de forro, o piso é executado em

cimento queimado e paredes também são

rebocadas e pintadas.

Cômodo destinado ao comércio tem atualmente uso destinado a dormitório

Corte AA

Fachada Noroeste Fachada Nordeste

Fachada Noroeste Fachada Nordeste

Edificação adicionada ao

projeto

Figura 3 - Detalhe de Iluminação | UH B

Pági

na18

Os moradores desta unidade optaram também pela troca de usos: a entrada,

situada entre a sala de estar e o quarto, como podemos observar na planta original; foi

deslocada. Quarto e sala trocaram de lugar. Assim como a casa A, a proprietária desta

unidade também optou por fechar e cobrir o

recuo lateral direito e formar uma

lavanderia/dispensa. Entretanto esta coberta

é apenas uma lona erguida com a ajuda de

pilastras de madeira.

Além disto, foi interessante observar,

nesta unidade, a total ausência de

esquadrias, sendo unicamente utilizado o

cobogó como elemento de ventilação e

iluminação dos ambientes da sala, cozinha,

banheiro e quarto.

Planta Baixa original da CASA tipo B

Planta Baixa atual da CASA tipo B

Lâmpada

Quarto

Apenas uma

lâmpada ilumina

todos os demais

cômodos

Sala de Estar

Localização original da porta

de entrada

Pági

na19

Localização atual da porta de

entrada

Sala de Estar

Quarto

Fachada Noroeste Fachada Nordeste

Pági

na20

2.6.3 CASA Tipo C

A unidade Tipo C está localizada na Rua Corretor José Carlos de Oliveira,

inserida num terreno de 10 x 20 m, o que representa, aproximadamente, uma área

total de terreno de 200 m², com área total construída de 38,35 m², aproximadamente,

com fachada principal também voltada para Nordeste.

A casa também mantém seu dimensionamento original: uma sala de 10,4 m²,

um quarto com 8,91 m ², a cozinha com 4,4 m², e o banheiro com 3,3m².

Edificada como os outros exemplares em alvenaria de tijolos cerâmicos de seis

furos, telhado coberto por telha cerâmica tipo canal e estrutura em madeira (ripa e

caibro), desprovida de forro, sua coberta é composta de telhas canais. O piso, assim

como a tipologia B, é executado em cimento queimado. As paredes como as outras,

são rebocadas e pintadas.

Esta unidade, não sofreu mudança de usos em seus cômodos, nem sofreu

nenhuma retirada de paredes ou qualquer modificação significativa do projeto inicial.

O que deve ser destacado aqui seria a criação de um quarto no recuo

posterior, mas que não tem integração direta com o interior da residência. Serve como

ambiente independente de outro membro familiar e possui acesso individualizado.

Fachada Sudeste Fachada Sudoeste

Corte AA

Pági

na21

Além disso, retirou-se o cobogó da fachada frontal, este foi substituído por uma

esquadria de alumínio e vidro.

As especificações da unidade C podem ser observadas a seguir em plantas,

elevações e fachadas.

PADRONIZAR A POSIÇÃO DA ESCALA GRÁFICA!

Planta Baixa original da casa tipo C

Cobogó na fachada frontal

Pági

na22

Edificação adicionada ao

projeto

Planta Baixa atual da CASA tipo C

Cobogó substituído por esquadria

Fachada Sudeste Fachada Sudoeste

Fachada Noroeste Fachada Nordeste

Pági

na23

Corte AA

Pági

na24

3. Avaliação do Conforto Ambiental

A avaliação do conforto ambiental contemplou medições in-locu de iluminação

natural, temperatura e umidade do ar, como também análises gráficas dos diagramas de

insolação. (ANGÉLICA E FAVYANNY VÃO FAZER ESSES GRÁFICOS)

3.1 Avaliação do conforto térmico e lumínico das edificações tipo A, B e C.

No que concerne ao levantamento dos dados, estes foram coletados a partir da

utilização de alguns equipamentos e obedecendo um período de tempo determinado.

Também foi realizado um questionário com o intuito de recolher dados acerca da

edificação e das percepções dos moradores sobre a mesma.

As medições de verão foram realizadas entre 24 de fevereiro e 03 de Março do ano

corrente, com a utilização dos seguintes aparelhos:

Estação Meteorológica Easy Weather: monitoramento dos valores de umidade

relativa do ar, pressão, temperatura, direção e velocidade dos ventos;

Higrômetro: usados para medir a umidade relativa do ar;

Low-Cost Professional Infrared Thermometer: Com este termômetro de

superfície foi monitorado a temperatura das superfícies internas e externas das

residências;

Luxímetro Digital MLM1011 Minipa: Avalia o nível de iluminância no interior das

unidades. Como as medições foram realizadas durante o dia, a iluminação

artificial não foi considerada.

Informações Técnicas

A estação Easy Weather foi elevada a uma altura 2,60 metros, devido a

impossibilidade de colocá-la em outras regiões da edificação;

As medições com o Higrômetro e o Infrared Thermometer foram realizadas

apenas entre os dias 29 de fevereiro e 02 de março;

Por dificuldade de acesso ao interior das casas nos horários desejados,

algumas medições realizadas com os seguintes aparelhos: Higrômetro, Infrared

Thermometer, foram cada dia em horário distinto. Assim, optou-se por usar

esses dados apenas como informação prévia, não sendo comparados com os

resultados das temperaturas do ar.

Dados como temperatura e horas das medições com o Luxímetro Digital estão vide anexo.

Pági

na25

3.1.1 Resultados obtidos

3.1.1.1 Temperaturas das superfícies internas e externas das paredes.

26/02 à 02/03

TIPO A

Nordeste Sudeste Noroeste Sudoeste0

5

10

15

20

25

30

Medição de Temperatura das Paredes (°C)

Tipo A - 29/02

ExternaInterna

Nordeste Sudeste Noroeste Sudoeste21222324252627

Medição de Temperatura das Paredes (°C)

Tipo A - 01/03

ExternaInterna

Nordeste Sudeste Noroeste Sudoeste25

25.5

26

26.5

27

27.5

28

28.5

Medição de Temperatura das Paredes (°C)

Tipo A - 02/03

ExternaInterna

Dados como temperatura e horas das medições com o Luxímetro Digital estão vide anexo. 5 Por dificuldade de acesso ao interior das casas nos horários desejados, algumas medições(Higrômetro, Infrared Thermometer e Luxímetro Digital) foram realizadas cada dia em horário distinto. Assim, optou-se por usar esses dados apenas como informação prévia, não sendo comparados com os resultados das temperaturas do ar.

Pági

na26

CASA B

Nordeste Sudeste Noroeste Sudoeste22

23

24

25

26

27

28

29

Medição de Temperatura das Paredes (°C)

Casa B - 29/02

ExternaInterna

Nordeste Sudeste Noroeste Sudoeste21.5

2222.5

2323.5

2424.5

2525.5

2626.5

Medição de Temperatura das Paredes (°C)

Casa B - 01/03

ExternaInterna

Nordeste Sudeste Noroeste Posterior0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Medição de Temperatura das Paredes (°C)

Casa B - 02/03

ExternaInterna

Pági

na27

CASA C

Nordeste Sudeste Noroeste Sudoeste21

22

23

24

25

26

27

28

Medição de Temperatura das Paredes (°C)

Casa C - 29/02

ExternaInterna

Nordeste Sudeste Noroeste Sudoeste21

22

23

24

25

26

27

28

Medição de Temperatura das Paredes (°C)

Casa C - 01/03

ExternaInterna

Nordeste Sudeste Noroeste Posterior05

101520253035404550

Medição de Temperatura das Paredes (°C)

Casa C - 02/03

ExternaInterna

*Os dados exatos das medições estão referenciados nos anexos.

Pági

na28

3.1.1.2 Medição Dos Níveis De Iluminância26/02 à 02/03

Sala de Estar Quarto I Quarto II Sala de Jantar

Cozinha Banheiro0

100

200

300

400

500

600

700

Medição de Luxímetro - Casa Tipo A

26/fev27/fev28/fev29/fev01/mar02/mar

Sala Quarto Cozinha Banheiro0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

Medição de Luxímetro - Casa Tipo B

26/fev27/fev28/fev29/fev01/mar02/mar

Sala Quarto Cozinha Banheiro0

100

200

300

400

500

600

Medição de Luxímetro - Casa Tipo C

26/fev27/fev28/fev29/fev01/mar02/mar

*O detalhamento dos horários que as medições com o luxímetro foram realizadas encontra-se em anexo.

Pági

na29

3.1.1.3 Medição da Temperatura e Umidade Relativa do Ar

MEDIÇÕES COM ESTAÇÃO EASYWEATHER

26/02 à 02/03

26/02/2

012 (6h)

26/02/2

012 (12h)

26/02/2

012 (18h)

27/02/2

012 (6h)

27/02/2

012 (12h)

27/02/2

012 (18h)

28/02/2

012 (6h)

28/02/2

012 (12h)

28/02/2

012 (18h)

29/02/2

012 (6h)

29/02/2

012 (12h)

29/02/2

012 (18h)

01/03/2

012 (6h)

01/03/2

012 (12h)

01/03/2

012 (18h)

02/03/2

012 (6h)

02/03/2

012 (12h)

02/03/2

012 (18h)

0

5

10

15

20

25

30

35

Temperatura (°C)

Casa ACasa BCasa C

26/02/2

012 (6h)

26/02/2

012 (12h)

26/02/2

012 (18h)

27/02/2

012 (6h)

27/02/2

012 (12h)

27/02/2

012 (18h)

28/02/2

012 (6h)

28/02/2

012 (12h)

28/02/2

012 (18h)

29/02/2

012 (6h)

29/02/2

012 (12h)

29/02/2

012 (18h)

01/03/2

012 (6h)

01/03/2

012 (12h)

01/03/2

012 (18h)

02/03/2

012 (6h)

02/03/2

012 (12h)

02/03/2

012 (18h)

0102030405060708090

100

Umidade (%)

Casa ACasa BCasa C

3.1.2 Descrição dos Resultados

Pági

na30

29/Feb 01/Mar 02/Mar0

10

20

30

40

50

60

70

80

Medição de Ruído Externo

Casa ACasa BCasa C

3.1.2.1 Os dados meteorológicos (5) para os dias

estudados foram:

Temp.MxTemp.M

m Pres.09hsU.R.09h

s Dir. Vento Vel.V. 09Hs Precip. Nebulosidade

Dia ºC ºC mb % m/s mm 0/10

26/02/12 27,8 20,5 951,1 79 SE 3,5 0,0 6

27/02/12 29,3 21,3 952,4 88 SE 4,1 6,4 8

28/02/12 28,9 20,5 952,0 85 SE 2,6 0,0 9

29/02/12 28,6 20,5 953,3 76 SE 3,1 0,0 7

01/03/12 29,6 20,9 953,0 74 SE 4,5 0,0 6

02/03/12 29,9 20,3 952,9 88 SE 3,5 0,6 8

4. Avaliação dos Aspectos Construtivos

Referentes às patologias construtivas existentes - Usar mapas de patologias

5. Análise parcial dos Resultados

6.Recomendações- Elaboração Da Cartilha

Pági

na31

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS(PADRONIZAR REFERÊNCIAS, VER NORMA)

BOLAFFI, Gabriel. O problema e o Falso Problema. Estudo apresentado na

27ª Reunião Anual da SBPC, 1975.

RIBEIRO, Luiz Cesar de Queiroz. DOS CORTIÇOS AOS CONDOMÍNIOS

FECHADOS. AS FORMAS DE PRODUÇÃO DA MORADIA NA CIDADE DO

RIO DE JANEIRO. Rio de Janeiro: Civilização brasileira: IPPUR, … FASE,

1997. (Capítulo – 3: A Produção Capitalista da Moradia).

BOTELHO, Adriano. O URBANO EM FRAGMENTOS – A PRODUÇÃO DO

ESPAÇO E DA MORADIA PELAS PRÁTICAS DO SETOR IMOBILIÁRIO. 1º

Ed.,Editora Annablume; Fapesp, 2007.

MEYER, Regina. PENSANDO A URBANIDADE. Vitruvius, Resenhas Online,

001.18ano 01, jan 2002.

BONATES, Mariana Fialho. POLÍTICAS HABITACIONAIS BRASILEIRAS –

1937 A 2006.

Simone Barbosa Villa; Laíta Alves Silva; Diogo Alexandre Nunes Silva. COMO MORAM ESSAS PESSOAS? A pesquisa de APO funcional e

comportamental em HIS: o caso do projeto MORA. ENTAC 2010 – XXIII

Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído.

Andréia A. Prado; Tatiana Amaral; Ludmila R. Morais. AVALIAÇÃO DE

DESEMPENHO TÉRMICO EM HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL:

ESTUDO DE CASO RESIDENCIAL REAL CONQUISTA EM GOIÂNIA. ENTAC

2010 – XXIII Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído.

Neliza Romcy (1); Zilsa Santiago (2). A AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO

COMO INSTRUMENTO NA BUSCA DA ACESSIBILIDADE. ENTAC 2010 –

XXIII Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído.

Juliana Nunes de Sá Brito (1); Márcia Echeveste (2); Carlos Torres Formoso (3); Santiago Navarrete (4). ESTUDO DAS VARIÁVEIS QUE

INFLUENCIAM AS RECLAMAÇÕES DOS USUÁRIOS DE

EMPREENDIMENTOS HABITACIONAIS DE INTERESSE SOCIAL. ENTAC

2010 – XXIII Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído.

CHOAY, Françoise. O urbanismo. 3º Ed. Editora Perspectiva. 1992.

Jornal da Uces. Campina Grande, maio de 2009, Ano III, Edição n° 03.

Castilhos, Rosa Maria Fernandes / Suárez, Ana Lúcia Maciel. TECNOLOGIAS SOCIAIS: experiências e contribuições para o

desenvolvimento social e sustentável. Porto Alegre: Fundação Irmão José

Otão, 2010. 42 p.

Pági

na32

NASCIMENTO, Denise Morado; TOSTES, Simone Parrela. Programa Minha

Casa Minha Vida: a (mesma) política habitacional no Brasil. Disponível em: <

http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.133/3936> Acesso em:

30 de Abril de 2012.

Pági

na33

ANEXOS

Pági

na34

Especificações de dados do Infrared Thermometer:

CASA TIPO A29/02 EXTERNA INTERNA

Frontal 27,5 º C 22 º C

Lat. direita 25 º C 21 º C

Posterior 23 º C 20 º C

Lat. Esquerda 21 º C 22º C

01/03 EXTERNA INTERNA

Frontal 25º C 24,5 º C

Lat. direita 26º C 24 º C

Posterior 23 º C 24 º C

Lat. Esquerda 25 º C 24º C

02/03 EXTERNA INTERNA

Frontal 26 26,5

Lat. direita 28 27

Posterior 27 27

Lat. Esquerda 27 27

CASA TIPO B

29/02 EXTERNA INTERNA

Frontal 28 º C 24,5 º C

Lat. direita 25 º C 25 ºC

Posterior 26,5 ºC 24,5º C

Lat. Esquerda 26º C 25 ºC

01/02 EXTERNA INTERNA

Frontal 25 º C 26 º C

Lat. direita 23 º C 26 ºC

Posterior 25,5 ºC 26º C

Pági

na35

Lat. Esquerda 23º C 26 ºC

02/03 EXTERNA INTERNA

Frontal 29 25,5

Lat. direita 29,5 26

Posterior 42,5 27

Lat. Esquerda 43 / 28 25,5

CASA TIPO C

29/02 EXTERNA INTERNA

Frontal 27 º C 25,5 º C

Lat. direita 25 º C 26 ºC

Posterior 23,5 ºC 23º C

Lat. Esquerda 24º C 23.5 ºC

01/03 EXTERNA INTERNA

Frontal 25 º C 25,5 º C

Lat. direita 27 º C 23 ºC

Posterior 27 ºC 27º C

Lat. Esquerda 25º C 23 ºC

02/03 EXTERNA INTERNA

Frontal 27 25

Lat. direita 27 25,5

Posterior 45,5 25

Lat. Esquerda 28 24

Pági

na36

Horários de medições com Luximetro:

CASA A26/02 11h03min.

27/02 13h42min

28/02 11h13min.

29/02 10h14min.

01/03 11h16min.

02/03 15h17min.

CASA B26/02 11h09min.

27/02 13h56min.

28/02 11h21min.

29/02 10h32min.

01/03 11h35min.

02/03 15h46min.

CASA C26/02 11h15min.

27/02 14h04min.

28/02 11h46min.

29/02 11h08min.

01/03 11h55min.

02/03 14h46min.