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XXII Congreso Argentino de la Ciencia del Suelo - Rosario - 31 de mayo al 4 de Junio de 2010 AVALIAÇÃO DOS TEORES DE NUTRIENTES E MASSA SECA DE AVEIA PRETA EM FUNÇÃO DA APLICAÇÃO DE DEJETO LÍQUIDO DE SUÍNOS Araujo I.S.; D. Dortzbach; C. Pandolfo e M. Veiga Epagri. Rod. Admar Gonzaga, 1347 Florianópolis, SC, Brasil [email protected] RESUMO A utilização de dejeto líquido de suínos pode favorecer a produção de matéria seca (MS) de forrageiras de inverno que antecedem as culturas comerciais de verão. O trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação de dejeto líquido de suínos sobre a produção de MS da aveia preta (Avena strigosa Schreb.), cultivada no sistema plantio direto, e os teores de macronutrientes (N, P, K, Ca e Mg) e de micronutrientes (Mn, Fe, Zn e Cu) no seu tecido vegetal. O experimento foi realizado no município de Braço do Norte (SC), Brasil, em solo da classe Cambissolo, desenvolvido sobre saprolito de Granito. Os tratamentos constaram da aplicação superficial de 0, 12,5, 25, 50 e 100 m 3 ha -1 de dejeto líquido de suínos armazenados em esterqueira. Os tratamentos foram aplicados em parcelas experimentais de 5 x 5 m, em delineamento blocos casualizados com quatro repetições. Os resultados mostram diferenças significativas entre o tratamento 100 m 3 ha -1 e a testemunha para MS e para o N no tecido vegetal. Para os demais parâmetros estudados, não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. Na maior parte dos casos foram observados baixos teores de nutrientes na planta da aveia, indicando que as quantidades aplicadas podem não ter sido suficientes, ou que após a aplicação ocorreram perdas, podendo ter implicações na qualidade do solo e da água de drenagem e/ou de escoamento superficial. PALAVRAS CHAVE: macronutrientes, micronutrientes, sistema plantio direto INTRODUÇÃO O dejeto líquido de suínos (DLS), quando bem manejado, pode ser uma importante fonte de nutrientes para as plantas, possibilitando aumentos de produtividade com custos de produção reduzidos. A utilização dos dejetos visando a ciclagem dos nutrientes, a adoção do sistema plantio direto (SPD) associado à rotação de culturas, podem ser consideradas práticas fundamentais à sustentabilidade da produção agrícola nas regiões com disponibilidade desses materiais. Dentro desse sistema de produção, a aveia preta ocupa a condição de principal planta de cobertura hibernal, ocupando extensas áreas no Sul do Brasil em função do seu uso como pastagem, sendo altamente eficiente na ciclagem de nutrientes devido à grande capacidade produção de MS e ao seu sistema radicular agressivo. No estado de Santa Catarina, Brasil, segundo a Instrução Normativa Estadual nº 11, regida pela FATMA (2009), a aplicação de dejetos suínos está limitada em 50 m 3 ha -1 ano -1 . Levando-se em conta os aspectos econômicos e ambientais, a utilização desse volume como critério de limite de aplicação nos solos, não necessariamente é o ideal para grande parte dos casos, visto que as características físico-químicas e o grau de diluição dos dejetos estão relacionados com o sistema de produção utilizado em cada granja, apresentando grande variação entre os produtores de suínos. Além disso, as diferenças encontradas na composição físico-química dos dejetos também estão relacionadas à idade dos animais, a alimentação e o tipo de estocagem Diante do exposto, são necessários estudos que permitam avaliar, para as diferentes condições edafoclimáticas do sul do Brasil, o potencial de utilização dos dejetos, tanto para culturas comerciais, como para culturas de cobertura ou pastagem, de forma que seu uso não comprometa o ambiente. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes doses de dejetos líquidos de suínos (0, 12,5, 25, 50 e 100 m 3 ha -1 ano -1 ) sobre a produção de MS da aveia-preta e os teores de nutrientes (macro e micronutrientes) no seu tecido vegetal.

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XXII Congreso Argentino de la Ciencia del Suelo - Rosario - 31 de mayo al 4 de Junio de 2010  

AVALIAÇÃO DOS TEORES DE NUTRIENTES E MASSA SECA DE AVEIA PRETA EM FUNÇÃO DA APLICAÇÃO DE DEJETO LÍQUIDO DE SUÍNOS

Araujo I.S.; D. Dortzbach; C. Pandolfo e M. Veiga

Epagri. Rod. Admar Gonzaga, 1347 Florianópolis, SC, Brasil [email protected] RESUMO A utilização de dejeto líquido de suínos pode favorecer a produção de matéria seca (MS) de forrageiras de inverno que antecedem as culturas comerciais de verão. O trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação de dejeto líquido de suínos sobre a produção de MS da aveia preta (Avena strigosa Schreb.), cultivada no sistema plantio direto, e os teores de macronutrientes (N, P, K, Ca e Mg) e de micronutrientes (Mn, Fe, Zn e Cu) no seu tecido vegetal. O experimento foi realizado no município de Braço do Norte (SC), Brasil, em solo da classe Cambissolo, desenvolvido sobre saprolito de Granito. Os tratamentos constaram da aplicação superficial de 0, 12,5, 25, 50 e 100 m3 ha-1 de dejeto líquido de suínos armazenados em esterqueira. Os tratamentos foram aplicados em parcelas experimentais de 5 x 5 m, em delineamento blocos casualizados com quatro repetições. Os resultados mostram diferenças significativas entre o tratamento 100 m3 ha-1 e a testemunha para MS e para o N no tecido vegetal. Para os demais parâmetros estudados, não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. Na maior parte dos casos foram observados baixos teores de nutrientes na planta da aveia, indicando que as quantidades aplicadas podem não ter sido suficientes, ou que após a aplicação ocorreram perdas, podendo ter implicações na qualidade do solo e da água de drenagem e/ou de escoamento superficial. PALAVRAS CHAVE: macronutrientes, micronutrientes, sistema plantio direto

INTRODUÇÃO O dejeto líquido de suínos (DLS), quando bem manejado, pode ser uma importante fonte de nutrientes para as plantas, possibilitando aumentos de produtividade com custos de produção reduzidos. A utilização dos dejetos visando a ciclagem dos nutrientes, a adoção do sistema plantio direto (SPD) associado à rotação de culturas, podem ser consideradas práticas fundamentais à sustentabilidade da produção agrícola nas regiões com disponibilidade desses materiais. Dentro desse sistema de produção, a aveia preta ocupa a condição de principal planta de cobertura hibernal, ocupando extensas áreas no Sul do Brasil em função do seu uso como pastagem, sendo altamente eficiente na ciclagem de nutrientes devido à grande capacidade produção de MS e ao seu sistema radicular agressivo. No estado de Santa Catarina, Brasil, segundo a Instrução Normativa Estadual nº 11, regida pela FATMA (2009), a aplicação de dejetos suínos está limitada em 50 m3 ha-1 ano-1. Levando-se em conta os aspectos econômicos e ambientais, a utilização desse volume como critério de limite de aplicação nos solos, não necessariamente é o ideal para grande parte dos casos, visto que as características físico-químicas e o grau de diluição dos dejetos estão relacionados com o sistema de produção utilizado em cada granja, apresentando grande variação entre os produtores de suínos. Além disso, as diferenças encontradas na composição físico-química dos dejetos também estão relacionadas à idade dos animais, a alimentação e o tipo de estocagem Diante do exposto, são necessários estudos que permitam avaliar, para as diferentes condições edafoclimáticas do sul do Brasil, o potencial de utilização dos dejetos, tanto para culturas comerciais, como para culturas de cobertura ou pastagem, de forma que seu uso não comprometa o ambiente. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes doses de dejetos líquidos de suínos (0, 12,5, 25, 50 e 100 m3 ha-1 ano-1) sobre a produção de MS da aveia-preta e os teores de nutrientes (macro e micronutrientes) no seu tecido vegetal.

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XXII Congreso Argentino de la Ciencia del Suelo - Rosario - 31 de mayo al 4 de Junio de 2010  

MATERIAIS E MÉTODOS O experimento foi realizado de maio a setembro de 2009, em área experimental localizada em propriedade particular situada no município de Braço do Norte, região sul do Estado de SC, Brasil. Os tratamentos consistiram na aplicação de 0; 12,5; 25; 50 e 100 m3 ha-1 de DLS com 3% de massa seca, em parcelas de 25 m2, distribuídas em blocos casualizados com quatro repetições. O DLS foi coletado em esterqueira, em sistema de criação de suínos em ciclo completo e a aplicação foi efetuada na superfície do solo. O volume de dejetos efetivamente aplicado foi determinado a partir da estimativa de concentração de nutrientes pela calibração com densímetro, ajustando-se para 3% de MS, para uniformizar a quantidade aplicada ao longo do experimento. A análise do dejeto indicou 4,7% de MS, 3,1 kg m-3 de N, 1,7 kg m-3 de P, 1,0 kg m-3 de K, 67,2 g m-3 de Cu e 13,4 g m-3 de Zn. A cultura de cobertura utilizada foi aveia preta (Avena strigosa), a qual foi semeada à lanço, sem incorporação das sementes, utilizando-se aproximadamente 100 kg ha-1 de sementes. A avaliação de produção de MS foi efetuada no estádio fenológico de grãos leitoso, quando a cultura acumula a maior quantidade de fitomassa. Para a avaliação da fitomassa da aveia foi realizada o corte da parte aérea das plantas em 0,5 m², em posição aleatória dentro da área útil de cada parcela. A determinação dos teores de N, P, K, Ca, Mg, Fe, Mn, Zn, Cu e B no tecido vegetal foi realizada no Laboratório da Estação Experimental da Epagri de Caçador, SC, utilizado o método descrito em Tedesco et al. (1995). Os dados foram submetidos à análise de variância e o teste de Tukey (p< 0,05). Para a análise de regressão foi utilizado o software Statistica 7.0.

RESULTADOS

A utilização do DLS promoveu incremento na produção de MS e nos teores de macro e micronutrientes na aveia preta, de forma crescente com o aumento das quantidades aplicadas.

Tabela 1. Produção de matéria seca e teores de macro e micronutrientes no tecido vegetal da

aveia preta em função dos tratamentos (médias e coeficiente de variação)   MS  N  P  K  Ca  Mg  Fe  Mn  Zn  Cu 

Trat.  Mg ha‐1  CV  g kg‐1  CV**  g kg‐1  CV  g kg‐1  CV  g kg‐1 CV  g kg‐1 CV mg kg‐1 

CV mg kg‐1 

CV mg kg‐1 

CV mg kg‐1 

CV 

0   2,4    a*  0,3  8,6 a  0,1  2,4 a  0,2  10,8 a  0,4 0,9 a  0,5 0,8 a  0,3 104 a  0,2 328a  0,2  28a  0,1 29a  0,3

12,5  3,0   ab  0,3  9,8 a  0,1  2,4 a  0,1  11,5 a  0,2 0,9 a  0,2 1,0 a  0,4 100 a  0,2 285a  0,1  33a  0,2 31a  0,2

25  3,0  ab  0,3   9,4 ab  0,1  2,5 a  0,1    9,4 a  0,2 0,9 a  0,4 0,7 a  0,3 106 a  0,1 300a  0,1  33a  0,3 24a  0,2

50  3,1  ab  0,1  10,2 ab  0,1  2,4 a  0,1  10,3 a  0,4 1,3 a  0,4 0,9 a  0,4   97 a  0,2 291a  0,2  35a  0,1 27a  0,2

100  4,0    b  0,1  11,3   b  0,1  2,7 a  0,0    9,9 a  0,3 1,0 a  0,2 0,8 a  0,2 106 a  0,1 238a  0,1  37a  0,1 30a  0,1

*Médias seguidas de mesma letra na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de significância. DISCUSSÃO O tratamento sem adubação apresentou produção de MS 41% menor do que o tratamento que recebeu dose máxima de DLS, evidenciando que o fornecimento de nutrientes influenciou a produção de MS da cultura (Tabela 1). Resultado semelhante foi constatado por Durigon et al. (2002) que, estudando o efeito da aplicação de DLS em traspastagem natural no RS, verificaram aumento na produção de MS de 44 e 70% em relação à testemunha, respectivamente nas doses 20 e 40 m3 ha-1. Os valores obtidos de MS variaram de 3,02 a 4,01 Mg ha-1 nos tratamentos com DLS. Moreira (2001), utilizando nitrogênio (uréia) em Latassolo Vermelho escuro no Paraná, nos níveis de 0, 50, 100 e 200 kg de N ha-1, observou produção de MS da aveia preta de 2,00, 2,41, 2,91 e 2,56 Mg MS ha-1, respectiva aos níveis de N utilizados. Os teores de N na fitomassa da aveia-preta também foram afetados significativamente pela aplicação de DLS, verificando-se aumento linear com o aumento dos volumes aplicados (Figura 1). No entanto, comparando-se os teores médios desse nutriente encontrados na

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fitomassa com a faixa considerada adequada para a aveia, verifica-se que, em todos os tratamentos, os valores se situam abaixo da faixa de suficiência (CFQS, 2004). Segundo a CQFS, os teores de N totais considerados adequados estão na faixa de 20 a 30 g kg-1, muito superior ao valor médio de 8,55 g kg-1 observado na testemunha e 11,30 g kg-1 no tratamento com 100 m3 ha-1, indicando que as quantidades aplicadas podem não ter sido suficientes para nutrição da planta ou que a aplicação única do DLS antes da semeadura resultou em perdas e redução da disponibilidade ao longo do ciclo. Outro fator que pode ter determinado menores valores pode estar relacionado ao fato da análise ter sido realizada na fitomassa e não através da folha bandeira no início do florescimento utilizada pela CQFS, 2004. A quantidade de N estocada na MS da aveia preta alcançou, aproximadamente, 45 kg ha-1 para a maior dose de N avaliada, quantidade inferior ao observado por Santi et al (2003), que determinou 120 kg ha-1 de N na parte aérea da aveia na dose de 240 kg N ha-1. Esses menores valores podem estar associados a perdas do nutriente, que podem ser elevadas dependendo das condições do meio, reduzindo a disponibilidade para as plantas. Essas perdas de nitrogênio do sistema solo-planta podem ocorrer principalmente pela lixiviação de N-NO3

- e pela volatilização de N-NH3, que sofrem grande interferência do clima. Os teores de P observados na planta foram influenciados significativamente pela aplicação de DLS, com maiores valores observados no tratamento com 100 m3 ha-1. As médias dos teores foliares de P oscilaram de 2,4 a 2,7 g. kg-1, situando-se dentro da faixa de 2 a 5 g. kg-

1estabelecida como suficiente (CFQS,2004). Na Figura 1 observa-se a elevação dos teores de N, P e K com o aumento do volume de dejeto aplicado.

0,0 12,5 25,0 37,5 50,0 62,5 75,0 87,5 100,0

Tratamentos (m3 dejetos ha-1)

0

10

20

30

40

50

60

70

kg h

a -1

N: r = 0,6852; p = 0,0009P: r = 0,6594; p = 0,0016K: r = 0,2970; p = 0,2036

N = 15,752+5,1548*xP = 4,5815+1,0364*xK = 25,0184+2,3941*x

N P K

Figura 1. Regressão linear entre m3 dejetos ha-1ano (X) e Kg ha-1 de NPK (Y)

Para o K, Ca e Mg não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. O teor de K na planta (9,4 a 11,5 g kg-1) apresentou-se abaixo da faixa ideal (15 a 30 g kg-1) citada por CQFS (2004). Entre os micronutrientes, apenas o Zn apresentou diferença significativa entre a testemunha e 100 m3 ha-1. O Fe e o Zn apresentaram teores na MS dentro dos indicados como ideais. Já o Cu e Mn apresentaram teores, na maior parte dos casos, superiores aos indicados. Para o Cu, a faixa considerada adequada pela CQFS é de 5 a 25 mg kg-1 e a média encontrada neste experimento foi de 30 mg kg-1 no tratamento com maior volume de DLS aplicado.

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Na Figura 2 observa-se elevação dos teores de Cu e Zn com o aumento das doses de DLS, o que pode ser explicado pela composição dos dejetos que possuem altas concentrações de Cu e Zn em função do tipo de ração fornecida a esses animais.

0,0 12,5 25,0 37,5 50,0 62,5 75,0 87,5 100,0

Tratamentos (m3 dejetos ha-1)

0,04

0,06

0,08

0,10

0,12

0,14

0,16

0,18

0,20kg

ha

-1

Zn: r = 0,6751; p = 0,0011Cu: r = 0,5328; p = 0,0156

Zn = 0,0789+0,0007*xCu = 0,0715+0,0005*x

Zn Cu

Figura 2. Regressão linear entre m3 dejetos ha-1 ano (X) e Kg ha-1 de Zn e Cu (Y)

CONCLUSÃO A utilização de doses crescentes de DLS promoveu incremento na produção de MS e nos teores de N, P, K, Cu e Zn da aveia preta. As perdas devido às condições do meio podem ter reduzido a disponibilidade de nutrientes para as plantas.

BIBLIOGRAFÍA • Durigon, R; CA Ceretta; CJ Basso; LAR Barcellos; PS Pavinato. 2002. Produção de

forragem em pastagem natural com o uso de esterco líquido de suínos. RBCS 26:983-992.

• Comissão de Química e Fertilidade do Solo – CQFS RS/SC (10 eds). 2004. Manual de Adubação e de Calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. NRS/SBCS Porto Alegre, Brasil. 400 pp.

• FATMA – Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina – Instrução Normativa 11. Disponível em: http://www.fatma.sc.gov.br. Acessado em: 19/11/2009.

• Moreira, FB; U Cecato; IN Prado; FY Wada; FCA Rego; WG Nascimento. Avaliação de aveia preta cv Iapar 61 submetida a níveis crescentes de nitrogênio em área proveniente de cultura de soja. Acta Scientiarum 23:815-821.

• Santi, A; TJC Amado; JAA Acosta. 2003. Adubação nitrogenada na aveia preta. In. Influência na produção de matéria seca e ciclagem de nutrientes sob sistema plantio direto. RBCS 27(6):1075-1083.

• Tedesco, MJ; C Gianello; CA Bissani; H Bohnen; SJ Volkweiss. 1995. Análises de solo, plantas e outros materiais. UFRGS Porto Alegre, Brasil. 174 pp.