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Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Aptidão climática e uso das terras do Estado de Santa Catarina nas Unidades de Planejamento Regional da Epagri UPR 1 - OESTE CATARINENSE (versão preliminar) Sergio Luiz Zampieri Epagri - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S. A. Ciram - Centro Integrado de Informações de Recursos Ambientais de SC

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Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura

Aptidão climática e uso das terras do Estado de Santa Catarina nas

Unidades de Planejamento Regional da Epagri

UPR 1 - OESTE CATARINENSE (versão preliminar)

Sergio Luiz Zampieri

Epagri - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S. A. Ciram - Centro Integrado de Informações de Recursos Ambientais de SC

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SUMÁRIO

1 - APRESENTAÇÃO __________________________________________________________________________ 4

2 - MATERIAIS E MÉTODOS___________________________________________________________________ 4

2.1 - PARÂMETROS PARA DEFINIÇÃO DAS CLASSES DE APTIDÃO DE USO ______________________________________ 5 a) Classes de declividade_______________________________________________________________________ 5 b) Profundidade efetiva (cm) ____________________________________________________________________ 5 c) Pedregosidade _____________________________________________________________________________ 5 d) Graus de Limitação por Suscetibilidade à erosão _________________________________________________ 5 e) Graus de Limitação por fertilidade _____________________________________________________________ 6 f) Drenagem _________________________________________________________________________________ 6

2.2 - CLASSES DE APTIDÃO ________________________________________________________________________ 7 a) CLASSE 1 ________________________________________________________________________________ 7 b) CLASSE 2 ________________________________________________________________________________ 7 c) CLASSE 3 ________________________________________________________________________________ 7 d) CLASSE 4 ________________________________________________________________________________ 8 e) CLASSE 5 ________________________________________________________________________________ 8

2.3 - MAPA DAS UNIDADES DE PLANEJAMENTO REGIONAL DA EPAGRI PARA O ESTADO DE SANTA CATARINA _______ 8 Tabela 1 - Quadro - Guia para Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras _________________________________________ 9 Tabela 23. Classificação de uso das terras em relação a aptidão de uso para o Estado de Santa Catarina _________________ 9

2.4- CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA A REGIONALIZAÇÃO DAS U.P.R., EM ORDEM DE IMPORTÂNCIA:__________________ 9 2.5. - UNIDADES DE PLANEJAMENTO REGIONAL - U.P.R. ________________________________________________ 10

Tabela 3. Unidades de Planejamento Regional da EPAGRI (U.P.R.) distribuição no Estado de Santa Catarina ___________ 10 2.5.1. - UNIDADE DE PLANEJAMENTO REGIONAL DO OESTE CATARINENSE - U.P.R. Nº 1 ________________________ 11 2.5.2. - UNIDADE DE PLANEJAMENTO REGIONAL DO MEIO OESTE CATARINENSE - U.P.R. Nº 2____________________ 12 2.5.3. - UNIDADE DE PLANEJAMENTO REGIONAL DO PLANALTO SUL CATARINENSE - U.P.R. Nº 3 _________________ 12 2.5.4. - UNIDADE DE PLANEJAMENTO REGIONAL DO PLANALTO NORTE CATARINENSE - U.P.R. Nº 4 _______________ 12 2.5.5. - UNIDADE DE PLANEJAMENTO REGIONAL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ - U.P.R. Nº 5________________________ 13 2.5.6. - UNIDADE DE PLANEJAMENTO REGIONAL DO LITORAL NORTE CATARINENSE - U.P.R. Nº 6_________________ 13 2.5.7. - UNIDADE DE PLANEJAMENTO REGIONAL METROPOLITANA - U.P.R. Nº 7 ______________________________ 13 2.5.8. - UNIDADE DE PLANEJAMENTO REGIONAL DO LITORAL SUL CATARINENSE - U.P.R. Nº 8 ___________________ 13

Tabela 4.. Unidades de Planejamento Regional da Epagri, distribuição dos municípios por associação, área das unidades, área média dos municípios integrantes. _______________________________________________________________________ 14

3 - CLASSIFICAÇÃO GENÉRICA DAS APTIDÕES DE USO DAS TERRAS PARA O ESTADO DE SANTA CATARINA__________________________________________________________________________________ 15

3.1 - CLASSES DE APTIDÃO DE USO DAS TERRAS_______________________________________________________ 15 3.1.1 - Classe 1 _____________________________________________________________________________ 15 3.1.2 - Classe 2 _____________________________________________________________________________ 15 3.1.3 - Classe 3 _____________________________________________________________________________ 15 3.1.4 - Classe 4 _____________________________________________________________________________ 16 3.1.5 - Classe 5 _____________________________________________________________________________ 16

Tabela 5. Distribuição das classes de aptidão de uso referente as terras das Unidades de Planejamento Regional da Epagri (U.P.R.) do Estado de Santa Catarina em (km2)_____________________________________________________________ 17

3.2 - POTENCIAL EDÁFICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA _____________________________________________ 19 Tabela 6. Distribuição das classes de aptidão de uso das terras no Estado de Santa Catarina__________________________ 19

3.2.1 - Unidade de Planejamento Regional 1 - Oeste Catarinense ______________________________________ 20 Tabela 7. Distribuição das classes de aptidão de uso das terras da U.P.R. 1 - Oeste Catarinense _______________________ 21 TABELA 8. APTIDÃO POTENCIAL DAS TERRAS EM FUNÇÃO DOS TIPOS DE USOS DA U.P.R. Nº 1 - OESTE CATARINENSE_____________________________________________________________________________________ 23

APTIDÃO CLIMÁTICA DAS UNIDADES DE PLANEJAMENTO REGIONAL DA EPAGRI PARA O ESTADO DE SANTA CATARINA ______________________________________________________________ 24

Tabela 9. Listagem das culturas agrícolas com características anuais e permanentes e as recomendações de plantio/semeadura considerando os parâmetros climáticos, para as regiões agroecológicas 2C e 3C. __________________________________ 24 Tabela 10. Listagem das culturas agrícolas com características de forrageiras e/ou pastagens as recomendações de plantio/semeadura considerando os parâmetros climáticos, para as regiões agroecológicas 2C e 3C. ___________________ 27 Tabela 11. Listagem das espécies florestais exóticas e nativas e as recomendações de plantio/semeadura considerando os parâmetros climáticos, para as regiões agroecológicas 2C e 3C. ________________________________________________ 28 Tabela 12. Listagem das espécies florestais dos Gêneros Eucaliptus e Pinus e as recomendações de plantio/semeadura considerando os parâmetros climáticos, para as regiões agroecológicas 2C e 3C. __________________________________ 29

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5. RECOMENDAÇÃO DAS ESPÉCIES AGRÍCOLAS PARA AS REGIÕES AGROECOLÓGICAS 2C E 3C DO ESTADO DE SANTA CATARINA ___________________________________________________________ 30

5.1. SUGESTÕES PARA A UTILIZAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO _____ 30 Tabela 13. Grade para a definição da aptidão das culturas agrícolas considerando os parâmetros climáticos e a aptidão de uso das terras. __________________________________________________________________________________________ 31

6 - BIBLIOGRAFIAS: _________________________________________________________________________ 32

ANEXOS ____________________________________________________________________________________ 33

Tabela 14. Características, usos e utilizações das plantas recomendadas pelo ZAE para SC. _________________________ 33 INDICAÇÃO DOS PRINCIPAIS USOS E UTILIZAÇÕES DAS ESPÉCIES AGRÍCOLAS RECOMENDADAS PARA O ESTADO DE SANTA CATARINA, SEGUNDO O ZAE-SC.__________________________________________ 34

Tabela 15. Culturas com características anuais e permanentes e as principais recomendações de utilização e uso _________ 34 Tabela 16. Culturas agrícolas com características de forrageiras e/ou pastagens e as principais recomendações de utilização e uso. _______________________________________________________________________________________________ 36 Tabela 17. Espécies florestais exóticas e nativas e as principais recomendações de utilização e usos.___________________ 37 Tabela 18. Espécies florestais dos Gêneros Eucaliptus e Pinus e as principais recomendações de utilização e de uso. ______ 38 Mapa 1. Zonas agroecológicas do Estado de Santa Catarina. __________________________________________________ 39 Mapa 2. Unidades de Planejamento Regional da Epagri para o Estado de Santa Catarina.____________________________ 40

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APTIDÃO DE USO DAS TERRAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA NAS UNIDADES DE PLANEJAMENTO REGIONAL DA EPAGRI

SergioLuiz Zamperi1

1 - APRESENTAÇÃO

A descrição das Unidades de Planejamento Regional da EPAGRI (U.P.R.) na escala 1:500.000, considera aspectos relacionados com a Aptidão de Uso das Terras de Santa Catarina. O mapa foi obtido a partir da união do mapa das Unidades de Planejamento Regional elaborado pela EPAGRI em 1996, do mapa de Aptidão de uso das terras (IBGE, 1993), do mapa Político (Santa Catarina, 1994, 1997) onde constam as Unidades de Conservação (Parques Nacionais, Reservas Estaduais, Reservas Indígenas, Reservas Ecológicas, etc.).

2 - MATERIAIS E MÉTODOS Segundo Zampieri et al. (1997), para a elaboração do mapa de Aptidão Agrícola em escala

1:250.000, o IBGE utilizou como material básico os originais na escala 1:250.000, do mapeamento de solos executado pelo então Projeto RADAMBRASIL, hoje incorporado ao IBGE. Deve-se ressaltar que apesar dos originais de solos estarem na escala 1:250.000, as informações neles contidas, foram levantadas visando a publicação na escala 1:1.000.000. Foram consideradas, quando possível em função da escala, informações do mapa de solos escala 1:100.000 do Sul do Estado e do mapa de Aptidão Agrícola do Oeste Catarinense.

A maior parte das unidades dos mapeamentos de solos é constituída de dois ou mais componentes ou de mais de uma fase de relevo. Estas informações adicionais também foram consideradas para o julgamento das classes de Aptidão Agrícola. Como conseqüência desta análise mais abrangente, foram obtidas classes de aptidão. No entanto, existem associadas a estas classes, outras classes, mais ou menos restritivas (Moser, 1994). Isto significa que, principalmente devido às limitações impostas pela escala de trabalho, associadas a uma classe 3, por exemplo, podemos encontrar classes com menores restrições (1 e/ou 2), ou com maiores restrições (4 e/ou 5) (Zampieri et al., 1997).

A metodologia utilizada para elaboração do mapa de Aptidão de Uso das Terras foi a de Uberti et al. (1991) que foi desenvolvida por um grupo de trabalho constituído por técnicos da EPAGRI, CCA-UFSC e IBGE, adaptando às condições do Estado de Santa Catarina o sistema proposto pelo Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solo da EMBRAPA (Ramalho et al., 1978) e o proposto por Lepsch et al. (1983).

Segundo Uberti et al. citados por Zampieri et al. (1997), a metodologia estabelece cinco classes de aptidão de uso, possibilitando uma melhor avaliação do potencial, tanto para uso com culturas anuais quanto para usos menos intensivos. A representação das classes é feita com algarismos arábicos de 1 a 5, em escala decrescente de possibilidade de utilização das terras. As limitações que afetam os diversos tipos de utilização aumentam da classe 1 para a classe 5, diminuindo consequentemente, as alternativas de uso e a intensidade com que as terras podem ser utilizadas. Para o enquadramento de um solo numa classe de aptidão leva-se em consideração o fator de maior limitação consequentemente uma característica pode ser suficiente para situar o solo numa classe inferior. Os totais das áreas plotadas foi executado através do “método da grade de pontos”. Eventualmente poderão ser observadas pequenas diferenças entre as U.P.R., permitidas dentro margem de erro tolerada pelo método. Neste estudo os valores totais foram distribuídos de 1Engenheiro Agrônomo/Processamento de Dados - CIRAM/EPAGRI - C. P. 502 Itacorubi - 88034-901 Florianópolis SC Fone (054) 2340736 E-mail: [email protected]

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forma ponderada, possibilitando que a área total do Estado de Santa Catarina (plotada pelo método da grade de pontos) seja exatamente igual ao dado oficial do IBGE (Santa Catarina, 1994).

2.1 - Parâmetros para definição das classes de aptidão de uso Para a definição destas classes foram considerados os seguintes fatores de avaliação:

declividade, profundidade efetiva, pedregosidade, suscetibilidade à erosão, fertilidade e drenagem. Os parâmetros utilizados são adaptados de Lemos e Santos (1984), com exceção da fertilidade.

a) Classes de declividade

- Plano 0 - 3% de declive - Suave ondulado 3 - 8% de declive - Ondulado 8 - 20% de declive - Forte ondulado 20 - 45% de declive - Montanhoso 45 - 75% de declive - Escarpado >75% de declive

b) Profundidade efetiva (cm) Considera-se a profundidade na qual não há impedimentos para o desenvolvimento normal

das raízes (normalmente eqüivale à soma dos horizontes A e B). São exemplo de impedimentos a presença ou vestígio do lençol freático, estrutura coesa e pedregosidade, entre outros fatores.

- Raso <50 cm - Pouco profundo 50-100cm - Profundo 100-200cm - Muito profundo > 200cm

c) Pedregosidade Considera-se o percentual de área da superfície do solo e/ou volume da massa do solo

ocupado com calhaus (2-20 cm de diâmetro) e matacões (20-100 cm de diâmetro).

- Não pedregosa ausência ou não significante - Moderadamente pedregosa 0,1 - 3% - Pedregosa 3 - 15% - Muito pedregosa 15 - 50% - Extremamente pedregosa 50 - 90%

d) Graus de Limitação por Suscetibilidade à erosão Nulo - Terras não suscetíveis à erosão. Geralmente ocorrem em relevo plano ou quase plano

(0-3%), com boa permeabilidade. Quando cultivadas inadequadamente por longos períodos podem apresentar erosão aparente, que pode ser controlada com práticas simples de manejo.

Ligeiro - Terras que apresentam pouca suscetibilidade à erosão. Normalmente possuem boas propriedades físicas. Alguns indicadores destas propriedades são: Horizonte A Húmico, A Proeminente ou A Chernozêmico, consistência friável ou muito friável, estrutura granular ou em

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blocos subangulares pequenos de grau forte , ausência de gradiente textural, entre outros, variando os declives de 3 a 8%. Quando utilizadas inadequadamente com lavouras por longos períodos apresentam, normalmente, uma perda significativa do horizonte superficial (menor ou igual a 25% do Horizonte A). Práticas conservacionistas simples, podem prevenir contra esse tipo de erosão.

Moderado - Terras que apresentam moderada suscetibilidade à erosão. Seu relevo é normalmente ondulado, com declives de 8 a 20%. Poderão enquadrar-se nesta classe, as terras situadas em declives inferiores a 8%, quando apresentarem condições físicas favoráveis à erosão. Alguns indicadores destas condições são: Horizonte A Moderado ou A Fraco, consistência firme e muito firme, estrutura de grau fraco, ausência de estrutura granular ou em blocos subangulares pequenos de grau forte, terras originadas principalmente a partir de rochas sedimentares e/ou que apresentem gradiente textural acentuado. Se utilizadas sem adoção de princípios conservacionistas, essas terras podem apresentar perdas por erosão laminar de 25 a 75% do horizonte A, sulcos e voçorocas, requerendo pois, práticas intensivas de controle da erosão, desde o início de sua utilização agrícola.

Forte - Terras que apresentam grande suscetibilidade à erosão. Ocorrem em declives normalmente de 20 a 45%, os quais podem ser maiores ou menores, dependendo de suas condições físicas. Na maioria dos casos a prevenção à erosão é difícil e dispendiosa.

Muito Forte - Terras que apresentam severa suscetibilidade à erosão. Não são recomendáveis para uso agrícola, sob pena de serem totalmente erodidas, em poucos anos. Tratam-se de terras ou paisagens com declives normalmente superiores a 45%. Mesmo solos que ocorrem em declives menores que 45% podem ser incluídos neste grau desde que apresentem condições favoráveis à erosão. Deve ser estabelecida uma cobertura vegetal permanente nestes solos para evitar seu arrastamento.

e) Graus de Limitação por fertilidade Foi tomada a necessidade de calagem como parâmetro indicativo da fertilidade, pois

normalmente, necessidades altas de calcário, implicam em baixa fertilidade. Com base na necessidade de calcário média do Estado (5,6t/ha) foram separadas 5 classes, considera-se a quantidade de calcário para atingir o pH 5,5 pelo método SMP.

- Muito baixo 0 - 2 t/ha de calcário - Baixo 2.1 - 4,0 t/ha de calcário - Médio 4,1 - 6,0 t/ha de calcário - Alto 6,1 - 12,0 t/ha de calcário - Muito alto > 12,0 t/ha de calcário

f) Drenagem Foram consideradas as seguintes classes de drenagem, adaptadas de Lemos & Santos

(1984):

Excessivamente Drenado - (engloba as classes: excessivamente drenado e fortemente drenado de Lemos & Santos, 1984). A água é removida do solo muito rapidamente, seja por excessiva porosidade e permeabilidade do material, seja por declive muito íngreme . Normalmente a textura é média ou arenosa.

Bem Drenado - (engloba as classes: acentuadamente drenado e bem drenado de Lemos & Santos, 1984). A água é removida do solo com facilidade, sendo este muito poroso e de textura normalmente argilosa e média, podendo ser até muito argilosa quando derivados de basalto.

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Geralmente não apresentam indícios de gleização, entretanto, quando presentes, localizam-se a mais de 100 cm de profundidade.

Imperfeitamente Drenado - (engloba as classes moderada e imperfeitamente drenado de Lemos & Santos, 1984). A água é removida do solo, de tal modo que ele permanece saturado por um período significativo. Comumente ocorre uma camada de permeabilidade lenta, no solum ou imediatamente abaixo deste. Normalmente apresentam indícios de gleização (cores acinzentadas) entre 50 e 100 cm do perfil.

Mal Drenado - (engloba as classes mal drenado e muito mal drenado de Lemos & Santos, 1984). A água é removida do solo tão lentamente que o mesmo permanece saturado por grande parte do ano. Normalmente apresentam indícios de gleização (cores acinzentadas) a menos de 50 cm do perfil.

2.2 - Classes de Aptidão

a) CLASSE 1 Aptidão boa para culturas anuais climaticamente adaptadas. São terras que apresentam

nenhuma ou muito pequenas limitações e/ou riscos de degradação. Enquadram-se nesta classe terras situadas em relevo plano ou suave ondulado, com profundidade efetiva superior a 100 cm, bem drenadas, sem pedregosidade, suscetibilidade à erosão nula a ligeira, necessidade de correção de acidez e/ou fertilidade de baixo custo (necessidade de calcário menor que 6t/ha).

OBS.: Para o cultivo do arroz irrigado apesar da pouca profundidade efetiva e má drenagem, podem enquadrar-se na classe 1 os solos com horizonte Glei (hidromórficos) e parte dos solos Orgânicos desde que satisfaçam os demais critérios da classe e que sejam observadas as práticas adequadas de manejo do lençol freático. Nestes casos sua representação será 1g(Glei) e 1o (Orgânicos).

b) CLASSE 2 Aptidão regular para culturas anuais climaticamente adaptadas. São terras que apresentam

limitações moderadas para sua utilização com culturas anuais e/ou com riscos moderados de degradação. Porém podem ser cultivadas desde que aplicadas práticas adequadas de conservação e manejo do solo. Enquadram-se nesta classe, terras que tenham uma ou mais das seguintes características: relevo ondulado, profundidade efetiva entre 50 e 100 cm, pedregosidade moderada, suscetibilidade à erosão moderada, alta necessidade de correção da acidez e/ou da fertilidade, bem a imperfeitamente drenado.

c) CLASSE 3 Aptidão com restrições para culturas anuais climaticamente adaptadas, aptidão regular para

fruticultura e boa aptidão para pastagem e reflorestamento. São terras que apresentam alto risco de degradação ou limitações fortes para utilização com culturas anuais, necessitando intensas e complexas medidas de manejo e conservação do solo se utilizadas com estas culturas. Porém, podem ser utilizadas com segurança com pastagens, fruticultura ou reflorestamento apenas com práticas simples de manejo e conservação do solo. Enquadram-se nesta classe terras que possuam uma ou mais das seguintes características: relevo forte ondulado, pedregosa a muito pedregosa, forte suscetibilidade à erosão, muito alta necessidade de correção da acidez e da fertilidade e profundidade efetiva menor que 50 cm.

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d) CLASSE 4 Aptidão com restrições para fruticultura e aptidão regular para pastagem e reflorestamento.

São terras que apresentam riscos de degradação e/ou limitações permanentes severas. São impróprias para utilização com culturas anuais. Entretanto podem ser utilizadas com culturas permanentes como pastagens e reflorestamento, protetoras do solo. Também podem ser utilizadas com fruticultura, desde que acompanhadas de práticas intensivas de conservação de solo. Enquadram-se nesta classe, terras com uma ou mais seguintes características: relevo montanhoso, muito pedregosas, e suscetibilidade muito forte à erosão.

Observação: Incluem-se também nesta classe, Areias Quartzosas de granulação fina e média, com horizonte A Fraco, horizonte C cinza claro, baixa fertilidade natural, e as Areias Quartzosas Hidromórficas. Neste caso sua representação será 4a.

e) CLASSE 5 Preservação permanente. São terras impróprias para qualquer tipo de cultivo, inclusive o de

florestas comerciais ou para qualquer outra forma de cultivo de valor econômico. Prestam-se apenas para proteção e abrigo da flora e da fauna silvestre, recreação e armazenamento de água. Recomenda-se o reflorestamento apenas em áreas já descobertas. Suas limitações principais são: relevo escarpado e classe de pedregosidade extremamente pedregosa. Terras com predominância de afloramentos rochosos, lençol freático permanente na superfície sem possibilidade de drenagem (pântanos e mangues), cabeceiras e deltas dos rios, áreas de matas ciliares, parte dos solos orgânicos, áreas com construções civis, mineração superficial, dunas e áreas de parques e reservas protegidas por lei, também deverão ser enquadradas nesta classe.

A Tabela 1, representa um quadro-guia para avaliação da aptidão agrícola das terras. A Tabela 2 é utilizada para a classificação de uso das terras, relacionando a aptidão (classes) com os tipos de usos: culturas anuais, fruticultura, pastagens e reflorestamentos, considerando as classificações boa, regular, com restrição e inapta.

2.3 - Mapa das Unidades de Planejamento Regional da EPAGRI para o Estado de Santa Catarina

O Mapa das Unidades de Planejamento Regional (U.P.R.) da EPAGRI para o Estado de

Santa Catarina foi elaborado a partir do cruzamento, comparações e simulações com mapas do Estado de Santa Catarina, elaborados por diferentes órgãos. Esta regionalização teve por objetivo circunscrever o espaço de realização de estudos básicos regionais que suportarão o processo de planejamento municipal/regional e de planejamento programático integrado da Epagri (Zampieri et al., 1996). Utilizou-se os seguintes mapas:

• Mapa Político das Associações de Municípios do Estado de Santa Catarina (FECAM, 1996), contendo de 19 Associações de Municípios.

• Mapa do Zoneamento Agroecológico do Estado de Santa Catarina (GRN/EPAGRI, 1995), contendo 11 regiões agroecológicas.

• Mapa das Microrregiões/Mesorregiões administrativas do IBGE (1993), para o Estado de Santa Catarina, composto de 20 microrregiões e 6 mesorregiões.

• Mapa das Regiões Administrativas da EPAGRI (EPAGRI, 1996), composto de 14 Unidades Regionais Administrativas.

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• Mapa das Bacias Hidrográficas do Estado de Santa Catarina (SEDUMA, 1995), composto de 10 bacias hidrográficas.

Tabela 1 - Quadro - Guia para Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras Classes

de Aptidão

Declividade (%) (d)

Profundidade efetiva (cm)

(pr)

Pedregosidade

(p)

Suscetibilidade à erosão

(e)

Fertilidade (t/ha calcário)

(f)

Drenagem

(h) Classe 1a) 0-8 >100 Não pedregosa Nula a ligeira 0-6 Bem drenada Classe 2 8-20 50-100 Moderada Moderada 6-12 Bem a imperfeita-

mente drenada Classe 3b) 20-45 <50 Pedregosa a

Muito pedregosa

Forte >12 Qualquer

Classe 4c) 45-75 Qualquer Muito pedregosa

Muito forte Qualquer Qualquer

Classe 5 >75 Qualquer Extremamente pedregosa

Qualquer Qualquer Qualquer

a) Para o cultivo de arroz irrigado, apesar da pouca profundidade efetiva e da má drenagem, podem enquadrar-se na classe 1, os solos com horizonte Glei (hidromórficos) e parte dos Solos Orgânicos, desde que satisfaçam os demais critérios da classe, e que sejam observadas as práticas adequadas de manejo do lençol freático. Nestes casos sua representação será 1g (Glei) e 1o (Orgânico).

b) Nesta classe estão incluídos também as Areias Quartzosas de granulação muito fina, com horizonte A Moderado e horizonte C de Coloração vermelho-amarelada e de média fertilidade natural. neste caso sua representação será 3a.

c) Nesta classe estão incluídas também as Areias Quartzosas de granulação fina e média, com horizonte A fraco, horizonte C cinza claro e baixa fertilidade natural, e as Areias Quartzosas Hidromórficas. Neste caso sua representação será 4a.

Observação: Esta classificação das terras de acordo com sua aptidão agrícola é dinâmica. Desta forma, uma vez corrigido o fator limitante, as terras poderão ser enquadradas numa classe superior (por exemplo, através da drenagem) ou inferior caso passe a ter limitações maiores.

Tabela 2. Classificação de uso das terras em relação a aptidão de uso para o Estado de Santa Catarina

APTIDÃO 1 2 3 4 5 Tipos de uso (1) Culturas Anuais BOA REGULAR C/ RESTRIÇÕES INAPTA INAPTA Fruticultura BOA BOA REGULAR C/ RESTRIÇÕES INAPTA Pastagens BOA BOA BOA REGULAR INAPTA Reflorestamento BOA BOA BOA REGULAR INAPTA (2)

(1) - Para o cultivo de arroz irrigado a classe 1g possui aptidão boa e as classes 2h e 2fh aptidão regular. (2) - Preservação permanente, são terras impróprias para qualquer tipo de cultivo, inclusive o de florestas para utilização econômica. O reflorestamento somente é recomendado nas áreas já descobertas e/ou desmatadas.

2.4- Critérios utilizados para a regionalização das U.P.R., em ordem de importância:

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Os critérios utilizados para a regionalização das U.P.R. foram propostos e adotados a partir dos seguintes conceitos em ordem de importância (Zampieri et al., 1996).

a) Regiões agroecológicas: O critério básico de diferenciação foi o parâmetro clima, utilizando a classificação de Köppen modificada, considerando os aspectos térmicos e hídricos. A vegetação original foi considerada como primeiro complemento e a geomorfologia como segundo.

b) Critério geográfico: Proposta de um formato espacial (desenho do mapa regional) para cada região, possibilitando e facilitando os intercâmbios entre os diferentes pontos de cada Unidade de Planejamento Regional.

c) Compatibilização sempre que possível com o mapa das Associações de Municípios, com os seguintes ajustes:

• Agrupamento de várias Associações de Municípios, possibilitando formar uma Unidade de Planejamento;

• Alguns municípios foram inseridos nas U.P.R. de forma diferente de suas inserções nas Associações de Municípios, por motivos de ordem agroecológica.

d) Buscou-se atender ao mesmo tempo critérios de ordem geográfica, ambiental e socioeconômica, contemplados no Mapa das Microrregiões Polarizadas e Mesorregiões (IBGE) e no Mapa das Bacias Hidrográficas (SEDUMA-SC).

2.5. - Unidades de Planejamento Regional - U.P.R.

O Estado de Santa Catarina, possui oito Unidades de Planejamento Regional da Epagri, conforme a Tabela 3, que relaciona a U.P.R. 1 - Oeste Catarinense com área de 1.845.600 ha, a maior entre as Unidades de Planejamento, entretanto a Região Metropolitana, onde está situada a capital do Estado, ocupa a menor área. O Gráfico 1 referencia a espacialização das U.P.R. .A Tabela 4 representa a ocupação espacial das Unidades de Planejamento Regional, correlacionando as Associações de Municípios e o número de municípios que formam as respectivas Unidades (Zampieri et al., 1996).

Tabela 3. Unidades de Planejamento Regional da EPAGRI (U.P.R.) distribuição no Estado de SC N° de ordem da

U.P.R. Unidades de Planejamento ÁREA ÁREA

Regional da EPAGRI (km2) (%) 1 Oeste Catarinense 18456 19.32 Meio Oeste Catarinense 14527 15.23 Planalto Sul Catarinense 16390 17.24 Planalto Norte Catarinense 11017 11.55 Alto Vale do Itajaí 8472 8.96 Litoral Norte Catarinense 10932 11.57 Região Metropolitana 6054 6.38 Litoral Sul Catarinense 9596 10.1

TOTAL 95442.9 100.0

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GRÁFICO 1. REPRESENTAÇÃO ESPACIAL DAS ÁREAS DAS U.P.R.s DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Oeste Catarinense20%

Meio Oeste Catarinense

15%

Planalto Sul Catarinense

17%

Planalto Norte Catarinense

12%

Alto Vale do Itajaí9%

Litoral Norte Catarinense

11%

Região Metropolitana

6%

Litoral Sul Catarinense

10%

2.5.1. - Unidade de Planejamento Regional do Oeste Catarinense - U.P.R. nº 1 AMAUC - Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense: Alto Bela Vista, Arabutã, Arvoredo, Concórdia, Ipira, Ipumirim, Irani, Itá, Jaborá, Lindóia do Sul, Paial, Peritiba, Piratuba, Presidente Castelo Branco, Seara e Xavantina.

AMAI - Associação dos Municípios do Alto Irani: Abelardo Luz, Bom Jesus, Coronel Martins, Entre Rios, Faxinal dos Guedes, Galvão, Ipuaçu, Jupiá, Lageado Grande, Marema, Ouro Verde, Passos Maia, São Domingos, Ponte Serrada, Vargeão, Xanxerê e Xaxim.

AMOSC - Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina: Águas de Chapecó, Águas Frias, Caibi, Caxambú do Sul, Chapecó, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Cunha Porã, Formosa do Sul, Guatambu, Irati, Jardinópolis, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Novo Horizonte, Palmitos, Pinhalzinho, Planalto Alegre, Quilombo, Santiago do Sul, Serra Alta, Sul Brasil e União do Oeste.

AMERIOS - Associação dos Municípios do Entre Rios: Bom Jesus do Oeste, Campo-Erê, Cunhataí, Flor do Sertão, Iraceminha, Maravilha, Santinho, Santa Terezinha do Progresso, Saudades, São Bernardinho, São Carlos, São Lourenço do Oeste, São Miguel da Boa Vista, Riqueza, Romelândia, Modelo e Tigrinhos.

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AMEOSC - Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina: Anchieta, Bandeirante, Barra Bonita, Belmonte, Descanso, Dionísio Cerqueira, Guaraciaba, Guarujá do Sul, Iporã do Oeste, Itapiranga, Mondai, Palma Sola, Paraíso, Princesa, Santa Helena, São João do Oeste, São José do Cedro, São Miguel do Oeste e Tunápolis.

2.5.2. - Unidade de Planejamento Regional do Meio Oeste Catarinense - U.P.R. nº 2

AMARP - Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio do Peixe: Arroio Trinta, Curitibanos, Fraiburgo, Frei Rogério, Iomerê, Lebon Regis, Macieira, Ponte Alta do Norte, Rio das Antas, Salto Veloso, São Cristóvão do Sul e Videira.

AMMOC - Associação dos Municípios do Meio Oeste Catarinense: Abdon Batista, Água Doce, Brunópolis, Campos Novos, Capinzal, Catanduvas, Erval Velho, Herval D’Oeste, Ibiam, Ibicaré, Joaçaba, Lacerdópolis, Luzerna, Monte Carlo, Ouro, Pinheiro Preto, Tangará, Treze Tílias, Vargem, Vargem Bonita e Zortéa.

AMURC - Associação dos Municípios da Região do Contestado: Santa Cecília, Caçador e Calmon.

2.5.3. - Unidade de Planejamento Regional do Planalto Sul Catarinense - U.P.R. nº 3

AMURES - Associação dos Municípios da Região Serrana: Anita Garibaldi, Bocaina do Sul, Bom Jardim da Serra, Bom Retiro, Campo Belo do Sul, Capão Alto, Celso Ramos, Cerro Negro, Correia Pinto, Lages, Otacílio Costa, Rio Rufino, Painel, Palmeira, Ponte Alta, São Joaquim, São José do Serrito, Urubici e Urupema.

2.5.4. - Unidade de Planejamento Regional do Planalto Norte Catarinense - U.P.R. nº 4

AMPLA - Associação dos Municípios do Planalto Norte Catarinense: Itaiópolis, Mafra, Monte Castelo e Papanduva.

AMURC - Associação dos Municípios da Região do Contestado: Bela Vista do Toldo, Canoinhas, Irineópolis, Major Vieira, Matos Costa, Porto União e Três Barras.

AMARP - Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio do Peixe: Timbó Grande.

AMUNESC - Associação dos Municípios do Nordeste de Santa Catarina: Rio Negrinho, São Bento do Sul e Campo Alegre.

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2.5.5. - Unidade de Planejamento Regional do Alto Vale do Itajaí - U.P.R. nº 5

AMAVI - Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí: Agrolândia, Agronômica, Atalanta, Aurora, Braço do Trombudo, Chapadão do Lageado, Dona Emma, Ibirama, Imbuia, Ituporanga, José Boiteux, Laurentino, Lontras, Mirim Doce, Petrolândia, Pouso Redondo, Presidente Getúlio, Presidente Nereu, Rio do Campo, Rio do Oeste, Rio do Sul, Salete, Santa Terezinha, Taió, Trombudo Central, Vidal Ramos, Victor Meirelles e Witmarsum.

GRAFPOLIS - Associação dos Municípios da Região da Grande Florianópolis: Alfredo Wagner e Leoberto Leal.

2.5.6. - Unidade de Planejamento Regional do Litoral Norte Catarinense - U.P.R. nº 6

AMMVI - Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí: Apiuna, Ascurra, Benedito Novo, Blumenau, Botuverá, Brusque, Doutor Pedrinho, Gaspar, Guabiruba, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó.

AMFRI - Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí: Balneário Camboriú, Bombinhas, Camboriú, Ilhota, Itajaí, Itapema, Luiz Alves, Navegantes, Penha, Piçarras e Porto Belo.

AMUNESC - Associação dos Municípios do Nordeste de Santa Catarina: Araquari, Balneário Barra do Sul, Garuva, Itapoá, Joinville e São Francisco do Sul.

AMVALI - Associação dos Municípios do Vale do Itapocu: Barra Velha, Corupá, Guaramirim, Jaraguá do Sul, Massaranduba, São João do Itaperiú e Schroeder.

2.5.7. - Unidade de Planejamento Regional Metropolitana - U.P.R. nº 7

GRAFPOLIS - Associação dos Municípios da Região da Grande Florianópolis: Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, Antônio Carlos, Biguaçu, Canelinha, Florianópolis, Garopaba, Governador Celso Ramos, Major Gercino, Nova Trento, Palhoça, Paulo Lopes, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, São Bonifácio, São João Batista, São José, São Pedro de Alcântara e Tijucas.

2.5.8. - Unidade de Planejamento Regional do Litoral Sul Catarinense - U.P.R. nº 8

AMREC - Associação dos Municípios da Região Carbonífera: Cocal do Sul, Criciúma, Forquilhinha, Içara, Lauro Müller, Morro da Fumaça, Nova Veneza, Siderópolis, Treviso e Urussanga.

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AMESC - Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense: Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Ermo, Jacinto Machado, Maracajá, Meleiro, Morro Grande, Passo de Torres, Praia Grande, São João do Sul, Sombrio, Santa Rosa do Sul, Timbé do Sul e Turvo.

AMUREL - Associação dos Municípios da Região de Laguna - Armazém, Braço do Norte, Capivari de Baixo, Grão-Pará, Gravatal, Imaruí, Imbituba, Jaguaruna, Laguna, Orleans, Pedras Grandes, Rio Fortuna, Sangão, Santa Rosa de Lima, São Ludgero, São Martinho, Treze de Maio e Tubarão.

Tabela 4.. Unidades de Planejamento Regional da Epagri, distribuição dos municípios por associação, área das unidades, área média dos municípios integrantes.

Unidades de Planejamento Regional

Associação de Municipios

Municípios Área (em Km²) *

Integrantes Forma n° Total SC (%) Unidade Média/ município

SC (%)

1. Oeste Catarinense AMAUC AMAI AMOSC AMERIOS AMEOSC

Total Total Total Total Total

16 17 23 17 19

92

31,4

18.389,7

199,8

19,4

2. Meio Oeste Catarinense AMARP AMMOC AMURC

Total Total Parcial

12 21 03

36

12,3

14.465,2

401,8

15,2

3. Planalto Sul Catarinense AMURES Total 19 19 6,5 16.392,9 862,7 17,3 4. Planalto Norte Catarinense AMPLA

AMURC AMUNESC AMARP

Total Total Parcial Parcial

04 07 03 01

15

5,1

10.928,9

728,6

11,5

5. Alto Vale Do Itajaí

AMAVI GRANFPOLIS

Total Parcial

28 02

30 10

10,2 8.488,3 282,9 8,9

6. Litoral Norte Catarinense AMMVI AMFRI AMUNESC AMVALI

Total Total Parcial Total

14 11 06 07

38

13,0

10.726,9

282,2

11,3

7. Região Metropolitana GRANFPOLIS Parcial 20 20 6,8 6.054,6 302,7 6,4 8. Litoral Sul Catarinense AMREC

AMESC AMUREL

Total Total Total

10 15 18

43

14,7

9.456,4

219,9

10,0

TOTAL 293 100,0 94.902,9 323,9 100,0

Fontes: FECAM, 1996 e GRN/EPAGRI, 1996. * Área aproximada obtida através do GIS - Sistema Geográfico de Informações (ARC-Info), números não oficiais, sujeitos alterações.

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3 - Classificação genérica das aptidões de uso das terras para o Estado de Santa Catarina

3.1 - Classes de Aptidão de Uso das Terras A aptidão de uso das terras do estado de Santa Catarina, sugundo a classificação de Uberti et al. (1991), contempla as classes de 1 a 5 e as respectivas sub classes. A quantificação e a distribuição das terras Catarinenses estão representadas na Tabela 5 e no Gráfico 2, totalizando uma área de 9.544.290 ha para o Estado.

3.1.1 - Classe 1 Aptidão boa para culturas anuais climaticamente adaptadas. Esta classe apresenta nenhuma

ou muito pequenas limitações e/ou riscos de degradação, permitindo qualquer tipo de utilização, desde que sejam efetuadas práticas simples de conservação do solo e correções da acidez e da fertilidade com base na análise de solo do local e nas necessidades da cultura a ser implantada, bem como em uma análise econômica, mercadológica e da aptidão agroclimática.

Nesta classe está incluída a sub-classe 1g , que apresenta todas as características da classe 1, exceto pela pouca profundidade efetiva, provocada pela má drenagem. É considerada como classe 1, para uso com arroz irrigado. Para outros tipos de utilização, é considerada classe 3h (limitação por drenagem).

3.1.2 - Classe 2 Aptidão regular para culturas anuais climaticamente adaptadas. São terras que apresentam

limitações moderadas para sua utilização com culturas anuais e/ou com riscos moderados de degradação. Nesta classe estão incluídas as seguintes sub-classes:

2d - maior limitação é a declividade (8 a 20 %);

2df - maiores limitações são a declividade e a fertilidade (necessita de 6 a 12 t/ha de calcário);

2fh - maiores limitações são a fertilidade e a drenagem (bem a imperfeitamente drenada);

2f - maior limitação é a fertilidade;

2h - maior limitação é a drenagem.

3.1.3 - Classe 3 Aptidão com restrições para culturas anuais climaticamente adaptadas, aptidão regular para

fruticultura e boa aptidão para pastagem e reflorestamento. São terras que apresentam alto risco de degradação ou limitações fortes para utilização com culturas anuais. Nesta classe estão incluídas as seguintes sub-classes :

3d - maior limitação é a declividade (20 a 45 %);

3df -maiores limitações são a declividade e a fertilidade (necessita de mais de 12 t/ha de calcário);

3pf - maiores limitações são a pedregosidade (pedregosa a muito pedregosa) e a fertilidade;

3f - maior limitação é a fertilidade;

3h - maior limitação é a drenagem (mal ou excessivamente drenada);

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3fh - maiores limitações são a fertilidade e a drenagem;

3a - Areias Quartzosas;

3dp - maiores limitações são a declividade e a pedregosidade .

3.1.4 - Classe 4 Aptidão com restrições para fruticultura e aptidão regular para pastagem e reflorestamento.

São terras que apresentam riscos de degradação e/ou limitações permanentes severas. Nesta classe estão incluídas as seguintes sub-classes :

4d - maior limitação é a declividade (45 a 75 %);

4p - maior limitação é a pedregosidade (muito pedregosa);

4a - Areias Quartzosas.

3.1.5 - Classe 5 Preservação permanente. Esta classe é considerada imprópria para qualquer tipo de cultivo,

inclusive o de florestas de utilização econômica. É considerada área de preservação permanente, recomendando-se o reflorestamento apenas em áreas já descobertas e com fins exclusivamente conservacionistas .

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Tabela 5. Distribuição das classes de aptidão de uso referente as terras das Unidades de Planejamento Regional da Epagri (U.P.R.) do Estado de Santa Catarina em (km2)

CLASSE 1 1g 2d 2df 2fh 2f 2h 3d 3df 3pf 3f 3h 3fh 3a 3dp 4d 4p 4a 5 Urbana Preser Água TOTAL

U.P.R. 1 33 0 2319.8 1296.9 0.0 47.4 0.0 8453 0 478 289 0 0 0 0 5190 0 0 0.0 135.3 164.7 49.1 18456.10 U.P.R. 2 45 0 3137 305 25 1366 0 4115 1172 2127 66 0 19 0 0 2021 20 0 11.6 69.4 4.5 22.0 14526.90 U.P.R. 3 31 0 1141 8 0 734 0 1951 591 1789 2678 0 0 0 0 3571 3433 0 0.8 70.8 354.7 36.2 16389.60 U.P.R. 4 1744 436 910 2750 0 0 0 1274 573 713 603 0 32 0 0 1822 0 0 12.9 54.8 63.7 29.3 11016.50 U.P.R. 5 263 0 31 2073 0 12 12 2650 299 0 349 0 0 0 0 2589 0 0 24.1 37.3 120.5 10.0 8471.50 U.P.R. 6 397 589 2204 83 0 71 83 1847 755 0 0 0 0 0 0 3155 0 898 339.9 346.5 150.3 13.8 10932.40 U.P.R. 7 0 218 180 51 0 193 0 1688 90 0 0 26 0 0 141 2137 0 218 25.7 77.0 962.8 46.2 6053.90 U.P.R. 8 1083 722 351 0 0 51 0 3369 0 0 40 384 0 648 12 905 0 506 539.2 205.1 486.9 292.6 9596.00 TOTAL 3595.6 1965.8 10274.1 6568.2 24.7 2474.5 95.2 25347.2 3480.0 5107.5 4024.7 410.0 50.9 647.9 153.6 21389.6 3453.5 1622.4 954.2 996.1 2308.0 499.1 95442.9 ÁREA (%) 3.8 2.06 10.8 6.9 0.0 2.6 0.1 26.6 3.6 5.4 4.2 0.4 0.1 0.7 0.2 22.4 3.6 1.7 1.0 1.0 2.4 0.5 100.0

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18

11g 2d 2df

2fh 2f 2h 3d 3d

f3p

f3f 3h 3fh

3a

3dp

4d 4p 4a 5

Urb

ana

Pre

ser

Águ

a

U.P.R. 7U.P.R. 5

U.P.R. 8U.P.R. 6

U.P.R. 4U.P.R. 2

U.P.R. 3U.P.R. 1

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

Área (km2)

Classes de aptidão

GRÁFICO 12. REPRESENTAÇÃO DAS CLASSES DE APTIDÃO DE USO DAS TERRAS NAS U.P.R.s DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Legenda:

U.P.R. Nº 1 - Oeste CatarinenseU.P.R. Nº 2 - Meio Oeste CatarinesneU.P.R. Nº 3 - Planalto Sul CatrarinenseU.P. R. Nº 4 - Planalto Norte CatarinenseU.P.R. Nº 5 - Alto Vale do ItajaíU.P.R. Nº 6 - Litoraal Norte CatarineseU.P.R. Nº 7 - Região MetropolitanaU.P.R. Nº 8 - Litoral Sul Catarinense

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3.2 - Potencial Edáfico do Estado de Santa Catarina O sistema de exploração em pequenas propriedades, que obriga o uso intenso da terra, associado a uma ocupação muitas vezes desordenada, repete-se em quase todo o Estado de Santa Catarina, provocando severos problemas de depredação ambiental. O sistema de classificação e recomendações gerais de aptidão do uso das terras adaptados para o Estado de Santa Catarina, apresentado abaixo é uma proposta simplificada que vem sendo utilizada pelos técnicos que aqui trabalham a cerca de seis anos. O potencial edáfico do Estado de Santa Catarina, está representado nas classes de solo da Tabela 6 e na representação espacial do Gráfico 3 (Zampieri et al., 1997).

Tabela 6. Distribuição das classes de aptidão de uso das terras no Estado de Santa Catarina.

CLASSE ÁREA (Km2) ÁREA (%) 1 5561.5 5.82 19436.7 20.43 39221.8 41.14 26465.5 27.75 954.2 1.0

Urbana 996.1 1.0Preservação 2308.0 2.4

Água 499.1 0.5TOTAL 95442.9 100.0

Recomendações gerais para as classes de Aptidão de Uso das Terras, são as seguintes:

• Classe 1 : permite qualquer tipo de utilização.

• Classe 1g : possue como principal limitação, a má drenagem e apresenta como principal possibilidade de uso o arroz irrigado.

• Classe 2 : tem como principal recomendação o uso com fruticultura. Permite também o uso com culturas anuais, desde que sejam utilizadas práticas adequadas de conservação do solo.

• Classe 3 : para esta classe o uso mais adequado é com pastagem e/ou reflorestamento. Para o uso com fruticultura, requer algumas práticas simples de manejo, porém, para culturas anuais, é necessária a adoção de intensas e complexas medidas de manejo e conservação do solo.

• Classe 4 : é imprópria para a utilização com culturas anuais. Podem ser utilizadas com culturas permanentes protetoras de solos (pastagem e/ou reflorestamento). Também pode ser utilizada com fruticultura, desde que acompanhada de práticas intensivas de conservação e manejo do solo. Quando estiver sendo ocupada com florestas, recomenda-se que estas sejam preservadas.

• Classe 5 : a recomendação para esta classe é de preservação permanente. Somente em áreas já desmatadas, recomenda-se reflorestamento conservacionista.

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20

1 2 3 4 5

Urb

ana

Pre

serv

ação

Águ

a

S1

0,0

5000,0

10000,0

15000,0

20000,0

25000,0

30000,0

35000,0

40000,0

Classes de aptidão

Área (km2)

GRÁFICO 3. REPRESENTAÇÃO ESPACIAL DAS CLASSES DE APTIDÃO DE USO DAS TERRAS DO ESTADO DE SANTA

CATARINA

3.2.1 - Unidade de Planejamento Regional 1 - Oeste Catarinense A U.P.R. 1 compreende aproximadamente 19,3 % da área do Estado de Santa Catarina, totaliza 18.456,1 Km2, ocorrem as classes de uso das terras, abaixo (Zampieri et al., 1997). A Tabela 7 e o Gráfico 4, representam a distribuição das classes/sub-classes de aptidão de uso das terras da U.P.R. 1 - Oeste Catarinense.

• A classe 1, ocorre em 0,2 % da área ( 32,9 Km2 ).

• A classe 2 (sub-classes 2d, 2df e 2f) ocupa 19,9 % da área (3.664,1 Km2 ).

• A classe 3 (sub-classes 3d, 3pf e 3f) ocorre em 50,0 % da área ( 9.220,1 Km2 ).

• A classe 4 (sub-classe 4d), ocorre em 28,1 % da área (5.189,9 Km2 ).

• As áreas urbanas, águas internas e preservação permanente ocupam 1,9 % da área (349,0 Km2).

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Tabela 7. Distribuição das classes de aptidão de uso das terras da U.P.R. 1 - Oeste Catarinense

CLASSE ÁREA (Km2) ÁREA (%) 1 32.9 0.21g - 0.02d 2,319.8 12.62df 1,296.9 7.02fh - 0.02f 47.4 0.32h - 0.03d 8,452.8 45.83df - 0.03pf 477.9 2.63f 289.5 1.63h - 0.03fh - 0.03a - 0.0

3dp - 0.04d 5,189.9 28.14p - 0.04a - 0.05 - 0.0

Urbana 135.3 0.7Preservação 164.7 0.9

Águas 49.1 0.3TOTAL 18,456.1 100.0

A aptidão potencial das terras em função dos tipos de uso estão arrolados na Tabela 8 e no Gráfico 5, a U.P.R. 1 - Oeste Catarinense possui apenas 3.290 ha com aptidão boa para o cultivo de culturas anuais (dados obtidos em mapa na escala 1:500.000, verificar a metodologia utilizada na parte inicial deste trabalho), considerando a aptidão regular para as culturas anuais este valor alcança 19,9%. Considerando o tipo de uso fruticultura, para as classes de aptidão boa e regular, totalizam aproximadamente 70% da área.

A U.P.R. 1 - Oeste Catarinense possui grande potencial para a implantação de fruticultura, considerando as aptidões boa e regular. As culturas anuais atualmente uma das principais atividades agrícolas executadas na região, possue limitações sob o enfoque de aptidão de usos com limitações significativas, totalizando 80,0% da área, enquadrados em aptidão com restrição ou aptidão inapta. Existe um estoque significativo de terras com aptidão regular (classe 4), de 28,1% para a implementação de pastagens ou áreas de reflorestamento, com estes fins específico.

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1

1g 2d 2df

2fh 2f 2h 3d 3d

f

3pf

3f 3h 3fh

3a

3dp

4d 4p 4a 5

Urb

ana

Pre

serv

ação

Águ

as

S1

-

1,000.0

2,000.0

3,000.0

4,000.0

5,000.0

6,000.0

7,000.0

8,000.0

9,000.0

Área (km2)

Classes de aptidão

GRAFICO 4. REPRESENTAÇÃO DAS CLASSES DE APTIDÃO DE USO DAS TERRAS DA U.P.R. Nº 1 OESTE CATARINENSE

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TABELA 13. APTIDÃO POTENCIAL DAS TERRAS EM FUNÇÃO DOS TIPOS DE USOS DA U.P.R. Nº 1 - OESTE CATARINENSE

APTIDÃO Boa Área da Regular Área da C/ restrições

Área da Inapta Área da Total das aptidões

Tipos de uso (km2) UPR (%) (km2) UPR (%) (km2) UPR (%) (km2) UPR (%) por tipos de uso Arroz irrigado 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 18456.1 100.0 100.0 Culturas anuais 32.9 0.2 3664.1 19.9 9220.1 50.0 5538.9 30.0 100.0 Fruticultura 3697.1 20.0 9220.1 50.0 5189.9 28.1 349.0 1.9 100.0 Pastagens 12917.2 70.0 5189.9 28.1 0.0 0.0 349.0 1.9 100.0 Reflorestamento 12917.2 70.0 5189.9 28.1 0.0 0.0 349.0 1.9 100.0 Área da UPR (km2) 18456.1 _ 18456.1 _ 18456.1 _ 18456.1 _ _

GRÁFICO 13. APTIDÃO POTENCIAL EXPRESSA EM PERCENTUAL DAS TERRAS DA U.P.R. Nº 1 OESTE CATARINENSE

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Arroz irrigado Culturas anuais Fruticultura Pastagens Reflorestamento

Tipos de usos

Áre

a (%

)

BoaRegularC/ restriçõesInapta

Legenda:

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APTIDÃO CLIMÁTICA DAS UNIDADES DE PLANEJAMENTO REGIONAL DA EPAGRI PARA O ESTADO DE SANTA CATARINA

Os critérios utilizados para a determinação dos parâmetros climáticos, relacionados com as U.P.R. do Estado de Santa Catarina, foram os adotados na metodologia desenvolvida no ZAE-SC (Zoneamento Agroecológico e Socioeconômico de Santa Catarina) de Zampieri et al. (1998, no prelo), que relaciona três possibilidades de cultivo: preferencial, tolerado e cultivo não recomendado: P - Cultivo preferencial: quando a região apresenta condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da cultura, possibilitando cultivos comerciais.

T - Cultivo tolerado: quando a região apresenta restrições climáticas ao desenvolvimento da cultura, restringindo a atividade comercialmente. Porém a cultura pode se desenvolver desde que controlado os fatores de restrição.

C.N.R.- Cultivo não recomendado: quando a região não apresenta condições climáticas adequadas ao desenvolvimento da cultura, impondo graves limitações à sua exploração comercial.

Abaixo estão arroladas as espécies agrícolas com características anuais, ou permanentes (fruticultura) na Tabela 9, pastagens e forrageiras, com hábitos característicos de perenes de verão, anuais de verão, perenes de inverno, anuais de inverno na Tabela 10 e as espécies florestais para reflorestamento (exóticas e nativas), nas Tabelas 11 e 12 indicadas para plantio ou semeadura para as regiões agroecológicas 2C (Vale do Rio Uruguai) e 3C (Noroeste Catarinense), que em linhas gerais caracterizam climaticamente a Unidade de Planejamento Regional 1 denominada de Oeste Catarinense (Zampieri et al., 1998 no prelo).

Tabela 9. Listagem das culturas agrícolas com características anuais e permanentes e as recomendações de plantio/semeadura considerando os parâmetros climáticos, para as regiões agroecológicas 2C e 3C.

Nome comum Nome cientifico Prefer. Tolerado CNR Prefer. Tolerado CNR

Região Agroecológica 2C Região Agroecológica 3CAbacate Persea americana Mill. Antilhas X X Abacate Persea americana Mill. Gua/Mex X X Abacaxi Ananas comosus L. Merr. X X Abóbora Cucurbita Moschata (Dunch.) X X Acerola Malpighia glaba L. X X Alcachofra Cynara scolymus L. X X Alface Lactuca sativa L. X X Algodão Gossypium hirsutum L. X X Alho Allium sativum L. X X Amendoim Arachis hypogaea L. X X Arroz Oryza sativa L. X X Aspargo Asparagus officinalis L. X X Aveia Avena sativa L. X X Banana Musa spp. Colla X X Batata Solanum tuberosum L. X X

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Batata-doce Ipomoea batatas Lam. X X Beterraba. Beta vulgaris L. var. vulgaris X X Brócolos Brassica oleracea L.var. italica X X Cacau Theobroma cacao L. X X Café arábica Coffea arabica L. X X Café robusta Coffea canephora Pierre X X Caju Anacardium accidentale L. X X Cana-de-açúcar Saccharum officinarum L. X X Caqui Diospyros kaki L. f. X X Cará-amarelo Dioscorea caynensis Lam. X X Cará-comum Dioscorea trifida L. X X Cará-do-ar Dioscorea bulbifera L. X X Cará-inhame Dioscorea rotundata Poir. X X Cebola Allium cepa L. X X Cenoura Daucus carota L. X X Cevada Hordeum vulgare L. X X Chá Camellia sinensis (L) O.K. X X Chuchu Sechium edule (Jacq.) Swartz X X Citros Citrus spp. X X Colza Brassica campestris L. X X Couve-flor Brassica oleracea L. var. botrytis X X Ervilha Pisum sativum L. X X Feijão Phaseolus vulgaris L. X X Feijão-de-vagem Phaseolus vulgaris L. X X Feijão-fava Phaseolus lunatus L. X X Feijão-mungo Vigna mungo (L.) Hepper X X Figo Ficus carica L. X X Fumo Nicotiana tabacum L X X Girassol Helianthus annuus L. X X Goiaba Psidium guajava L. X X Goiaba (serrana) Feijoa sellowiana O. Berg. X X Lentilha Lens culinaris Medikus X X Lichia Litchi chinensis sonn. X X Lúpulo Humulus lupulus L . X X Maçã Pyrus domestica Borkh X X Macadâmia Macademia integrefolia M&B. Mamão Carica papaya L. X X Mamona Ricinus communis L. X X Mandioca Manihot esculenta Crantz. X X Mandioquina salsa Arracacia xanthorrhiza Ban. X X Manga Mangifera indica L. X X Maracujá Passiflora spp. X X Melancia Citrullus lanatus (T) Mansf X X Milho Zea mays L. s. mays X X Oliveira Olea europaea L. X X Pepino Cucumis sativus L. X X Pêra Pyrus communis L. X X Pêssego Prunus persica (L.) Batsch X X

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Pimenta Capsicum frutescens L. X X Pimentão Capsicum annuum L. X X Quivi Actinidia chinensis Planch. X X Repolho Brassica oleracea X X Seringueira Hevea brasiliensis (Willd.) X X Soja Glycine max (L). Merril X X Sorgo sacarino Sorghum bicolor L. Moench X X Tamareira Phoenix dactyifera L. X X Tomate Lycopersicon esculentum Mill X X Trigo Triticum aestivum L. X X Tulipa Tulipa gesneriana L. X X Videira americana Vitis labrusca L X X Videira européia Vitis vinifera L X X Fonte: FAO (1996)

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Tabela 10. Listagem das culturas agrícolas com características de forrageiras e/ou pastagens as recomendações de plantio/semeadura considerando os parâmetros climáticos, para as regiões agroecológicas 2C e 3C.

Nome comum Nome científico Caracter. Pref Tol CNR Pref Tol CNR

Reg. Agr. 2C Reg. Agr. 3C Aveia perene Arrhenatherum elatius L. X X Aveia preta Avena strigosa Sckreb. X X Azevém Lolium multiflorum Lam. X X Capim pé-de-galinha Dactylis glomerata (L.) X X Capim lanudo Holcus lanatus L. X X Ervilhaca Vicia sativa L. var. sativa Anuais

de X X

Festuca Festuca arundinacea Schreb. inverno X X Nabo forrageiro da ásia Raphanus sativus L. var. oleiferus Metzg. X s/i Serradela Ornithopus roseus Dufour X X Trevo subterrâneo Trifolium subterraneum L. X s/i Trevo vermelho Trifolium pratense L. X X Trevo vesiculoso Trifolium vesiculosum Savi X s/i Feijão miúdo Vigna sinensis (L.) Savi X X Labe-labe Dolichos lab-lab L. Anuais

de X X

Milheto Pennisetum typhaides (Burm.) Stapf. verão X X Mucuna-preta Stryzolobium aterrimum Pip. et. Tracy. X X Teosinto Zea mexicana (Shard.) Ree X X Alfafa Medicago sativa L. Perenes X X Cornichão Lotus corniculatus L. de X X Trevo branco Trifolium repens L. inverno X X Brachiaria decumbens Brachiaria decumbens Stapf. X X Brachiaria humidicola Brachiaria humidicola (Remble) X X Brizanta Brachiaria brizantha (A. R.) X X Canarana ereta lisa Echinochloa pyramidalis Hitch. X X Capim colonião Panicum maximum Jacq. X X Capim ramirez Pastalum guenoarum Arech. X X Capim-elefante Pennisetum purpureum Shum. X X Estrela Cynodon dactylon (L) Pers. Perenes X X Estrela africana roxa Cynodon ulemfuensis Vander. de X X Estrela-da-áfrica Cynodon plectostachyus (K.) verão X X Gramão/capim imperial Anoxopus scoparius (Flugge) X X Guandu Cajanus cajan (L) Mills. X X Hemártria Hemarthria altissima (Poi.) X X Kazagula Setaria anceps cv. Kazungula X X Leucena Leucena leucocephala (Lam.) De Wit. X X Pensacola Pastalum suareae X X Setária nandi Setaria anceps cv. Nandi X X Soja perene Neotomia wigthtti Arn. X X

Fonte: FAO (1996)

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Tabela 11. Listagem das espécies florestais exóticas e nativas e as recomendações de plantio/semeadura considerando os parâmetros climáticos, para as regiões agroecológicas 2C e 3C.

Nome comum Nome científico Caracter. Pref Tol CNR Pref Tol CNR Reg. Agr. 2C Reg. Agro. 3CAcácia marítima Acacia longifolia (Andr.) Willd. X X Acacia-australiana Acacia melanoxylon R. Browm. X X Acácia-negra Acacia mearnsii De Wild. X X Ágatis ou dámara Agathis robusta (Moore) Ba. X X Alnus Alnus glutinosa (L.) Goertn. X X Araucária-cunninghamii Araucária cunninghamii Aiton X X Cadam Anthocephalus chinensis Lam. X X Casuarina Casuarina cunninghamiana Miq. X X Casuarina Casuarina equisetifolia L. Espécies Cinamomo-gigante Melia azedarach L. var. gigante exóticas X X Cipreste Cupressus lusitanica Mill. X X Criptomeria Cryptomeria japonica (L.F.) X X Grevílea Grevillea robusta A. Cunn. X X Leucena Leucaena leucocephala (La.) X X Liqüidâmbar Liquidambar styraciflua L. X X Nogueira-da-índia Aleurites moluccana (L.) Willd X X Pinheiro-chinês Cunninghamia lanceolata (L.) X X Pinheiro-do-brejo Taxodium distichum L. Rich. X X Uva-do-japão Hovenia dulcis Thunb. X X Angico Parapidtadenia rigida X X Baguaçu Talauma ovata X X Bracaatinga Mimosa scabrella X X Canafístula Peltophorum dubium X X Canjerana Cabralea canjerana X X Erva-mate Ilex paraguaiensis Saint. Hilaire X X Guarapuvú Schizolobium parahybum (V.) X X Jacaré Piptadenia gonoacantha Espécies X X Jequitibá Carinina estrellensis nativas X X Louro-branco Cordia trichotome X X Palmito Euterpe edulis Mart. X X Pau-marfim /guatambú Balfourodendron riedeanum X X Pinheiro Araucaria angustifolia Ber. X X Sassafraz Ocotea pretiosa X X Silva Mimosa bimucronata X X Sucurujuba Colubrina glandulasa X X Timbaúva Entelobium cortorsiliquum X X

Fonte; Fao (1996)

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Tabela 12. Listagem das espécies florestais dos Gêneros Eucaliptus e Pinus e as recomendações de plantio/semeadura considerando os parâmetros climáticos, para as regiões agroecológicas 2C e 3C.

Nome comum Nome científico Caracter. Pref Tol CNR Pref Tol CNR Reg. Agr. 2C Reg. Agro. 3CEucalipto Eucaliptos " cambiju " X X Eucalipto Eucalyptus badjeusis X X Eucalipto Eucalyptus benthamii var. benthamii X X Eucalipto Eucalyptus botryoides Smith X X Eucalipto Eucalyptus citriodora Hook. X X Eucalipto Eucalyptus cloeziana F. Mue. X X Eucalipto Eucalyptus dalrympleana Ma. X X Eucalipto Eucalyptus deanei X X Eucalipto Eucalyptus dunnii X X Eucalipto Eucalyptus elata Dehnh. X X Eucalipto Eucalyptus fastigata D. e M. X X Eucalipto Eucalyptus grandis W. Hill Gênero X X Eucalipto Eucalyptus macarthurii Eucaliptus X X Eucalipto Eucalyptus maculata Hook. X X Eucalipto Eucalyptus nitens (De e Ma) X X Eucalipto Eucalyptus pellita F. Muell X X Eucalipto Eucalyptus pilularis Smith X X Eucalipto Eucalyptus propinqua D. e M. X X Eucalipto Eucalyptus pyrocarpa X X Eucalipto Eucalyptus resinifera Smith X X Eucalipto Eucalyptus robusta Smith X X Eucalipto Eucalyptus saligna Smith X X Eucalipto Eucalyptus smithii X X Eucalipto Eucalyptus urophylla S. T. B. X X Eucalipto Eucalyptus viminalis Labill X X Pínus Pinus caribaea var. bahamensis X X Pínus Pinus caribaea var. caribaea X X Pínus Pinus caribaea var. hondurensis X X Pínus Pinus elliottii var. densa Gênero X X Pínus Pinus elliottii var. elliottii Pinus X X Pínus Pinus oocarpa Schiede X X Pínus Pinus patula Schiede e Dep. X X Pínus Pinus taeda L. X X * Sem referência sobre recomendação de utilização/uso Fonte: FAO (1996)

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5. RECOMENDAÇÃO DAS ESPÉCIES AGRÍCOLAS PARA AS REGIÕES AGROECOLÓGICAS 2C E 3C DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Este trabalho relaciona as espécies agrícolas com aptidão para semeadura/plantio, com potencial para as regiões agroecológicas 2C (Vale do Rio Uruguai) e 3C (Noroeste Catarinense), correlacionando a aptidão climática, nos parâmetros preferencial, tolerado e cultivo não recomendado, com a aptidão de uso das terras, nos parâmetros: bom, regular, com restrição e inapta. As agrorregiões 2C e 3C, estão localizadas na Região Oeste, constituem a quase totalidade da Unidade de Planejamento Regional da Epagri, denominada de Oeste Catarinense ou U.P.R. 1.

5.1. SUGESTÕES PARA A UTILIZAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES CONTIDAS NESTE DOCUMENTO O presente documento constitui a versão preliminar, o mesmo está sujeito a modificações, sugere-se a sua utilização conforme roteiro abaixo. Verificar e localizar a cultura agrícola, objeto da pesquisa nas tabelas e listas que consideram os parâmetros climáticos e aptidão de uso das terras, inferindo sobre suas características: culturas anuais, culturas permanentes (fruticultura), pastagens e forrageiras (perenes de verão, anuais de verão, perenes de inverno, anuais de inverno) e as espécies florestais para reflorestamento (exóticas e nativas). Verificar a indicação para plantio ou semeadura para as regiões agroecológicas 2C (Vale do Rio Uruguai) e 3C (Noroeste Catarinense), que caracterizam a UPR 1 - Oeste Catarinense. A região agroecológica 2C ocorre nas áreas de menores altitudes próximas do Rio Uruguai e seus afluentes, até a cota altimétrica de aproximadamente 600m. A região agroecológica 3C está localizada na parte noroeste do Estado de Santa Catarina, faz divisa ao norte com o Estado do Paraná e ao sul com a Região Agroecológica 2C, alcança cota altimétrica superiores a 1.000m. A U.P.R. 1 está dividida no sentido leste-oeste, confrontando-se as regiões agroecológicas 2C e 3C.

Interpolar os resultados obtidos, conforme sugestão apresentada na Tabela 13. Exemplo:

Uma determinada área espacial da U.P.R. 1 - Oeste Catarinense, possui aptidão de uso das terras, classificada como regular (em função do tipo de uso), interpolando esta informação com a aptidão climática preferencial, resultará na indicação de aptidão da cultura agrícola com o seguinte enquadramento: Tolerada com restrição em relação ao uso das terras. Caso exista necessidade de localizar espacialmente a referida área, sugere-se consultar os mapas que acompanham o trabalho Aptidão de uso das terras do Estado de Santa Catarina nas URP da Epagri, de Zampieri et al. (1997). É importante lembrar que as sugestões apresentas neste trabalho não são definitivas e absolutas, até o presente momento o trabalho do Zoneamento Agroecológico e Socioeconômico de Santa Catarina, ainda não foi concluído e publicado, a versão aqui apresentada, constitui-se em parte na primeira aproximação.

A relação das culturas agrícolas caracterizando os usos e utilizações das plantas recomendadas pelo Zoneamento Agroecológico e Socioeconômico de Santa Catarina, estão contempladas nas Tabelas 14, 15, 16 e 17, nos Anexos deste documento.

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Tabela 13. Grade para a definição da aptidão das culturas agrícolas considerando os parâmetros climáticos e a aptidão de uso das terras.

Classes de aptidão climática

Preferencial Tolerada Cultivo não recomendado

Classes de Boa Apta Tolerada com restrição climática

Cultivo não recomendado

aptidão Regular Tolerada com restrição de uso

das terras

Tolerada com restrição climática

e de terras

Cultivo não recomendado

de uso Com restrição

Marginal com restrição de uso

das terras

Marginal com restrição de uso

das terras e climática

Cultivo não recomendado

das terras Inapta Cultivo não recomendado

Cultivo não recomendado

Cultivo não recomendado

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6 - BIBLIOGRAFIAS: MOSER, J. M; GAMA, A. M. R. C; JUSTUS A. R. M. Aptidão agrícola padrões de uso e

cobertura do solo e aptidão agrícola X uso atual de Santa Catarina. Florianópolis, IBGE/SAA, 1994. 42p.

SANTA CATARINA. Mapa político 1994. In: ___ Estado de Santa Catarina Divisão Municipal 1994. Florianópolis, 1994a. esc. 1 : 500.000.

_________________. Mapa político 1997. In: ___ Estado de Santa Catarina Divisão Municipal 1997. Florianópolis, 1997. esc. 1 : 1.000.000.

_________________. Secretaria de Estado do Planejamento e da Fazenda. Anuário Estatístico de Santa Catarina. Florianópolis, 1994b. 612p. (mídia disquete).

UBERTI, A. A. A.; BACIC, I. L. Z.; , J. de A. V.; LAUS NETO, J. A.; MOSER, J. M.; PUNDECK, M.; CARRIÃO, S. L. Metodologia para classificação da aptidão de uso das terras do Estado de Santa Catarina. Florianópolis: EMPASC/ACARESC, 1991. 19p. (EMPASC. Documentos, 119).

ZAMPIERI, S.L.; MIOR, C. L.; SPIES, A.; LOCK, C.; BRAGA, H. J.; NADAL, R. de; WINCKLER, S. Regionalização do Estado de Santa Catarina para realização de estudos básicos visando o desenvolvimento sustentável. Florianópolis: EPAGRI, 1996. 12p.

ZAMPIERI, S.L.; BASIC, I. B; TASSINARI, G. Aptidão de uso das terras do Estado de Santa Catarina nas Unidades de Planejamento Regional da Epagri (primeira aproximação) Florianópolis: EPAGRI, 1997. 44p.

ZAMPIERI, S. L. & THOMÉ, V. M. R. Zoneamento agroecológico e socioeconômico do Estado de Santa Catarina. Florianópolis: Epagri, 1998 (no prelo)

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ANEXOS

Tabela 14. Características, usos e utilizações das plantas recomendadas pelo ZAE para SC. Código de uso Característica da planta Principais usos e utilizações A Alimento - Aa Alimento Alimento Ac Alimento Cereal Af Alimento Fruto Afa Alimento Flora apícola Ah Alimento Hortaliças e melão An Alimento Nozes Ar Alimento Raízes As Alimento Sementes e grãos At Alimento Tubérculos B Bebida - Bc Bebida Bebida de cereais Bf Bebida Bebida de frutas Bfo Bebida Bebida fermentada C Controle Controle Cav Controle Uso para adubo verde Ccv Controle Uso para cerca viva Cd Controle Controle de dunas/estabilização Ce Controle Controle de erosão Cf Controle Controle da vegetação (segurança contra fogo) Cfn Controle Fixadoras de Nitrogênio Cms Controle Melhoradoras do solo Cpc Controle Plantas de cobertura Cpo Controle Plantas ornamentais Cqv Controle Plantas utilizadas como quebra vento E Energéticas - Eca Energéticas Carvão Ecl Energéticas Combustível/Lenha F Forrageiras/pastagens - Fa Forrageiras/pastagens Alimento Ffg Forrageiras/pastagens Forrageiras e grãos Fp Forrageiras/pastagens Pastagens G Grama Grama (recobrimento) I Industrial - Ia Industrial Adoçantes Ibr Industrial Borrachas e resinas If Industrial Fibras Igl Industrial Látex e Goma Ii Industrial Inseticida Ima Industrial Madeira Ime Industrial Medicinais Imi Industrial Miscelânea Io Industrial Óleo de sementes Ip Industrial Papel Ipg Industrial Perfumes e gorduras Itc Industrial Tintas e corantes T Temperos/condimentos - Fonte: FAO (1996)

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INDICAÇÃO DOS PRINCIPAIS USOS E UTILIZAÇÕES DAS ESPÉCIES AGRÍCOLAS RECOMENDADAS PARA O ESTADO DE SANTA CATARINA, SEGUNDO O ZAE-SC.

Tabela 15. Culturas com características anuais e permanentes e as principais recomendações de utilização e uso

Nome comum Nome científico Principais usos/utilização Abacate Persea americana Mill. Af Io Abacaxi Ananas comosus L. Merr. Bf If Af T Igl Abóbora Cucurbita Moschata (Dunch.) Ah Io Acerola Malpighia glaba L. Af Bf Ime Cpo Itc Cms Alcachofra Cynara scolymus L. Ah Ime Cpo Alface Lactuca sativa L. Ah Algodão Gossypium hirsutum L. If Fp Ffg Io Alho Allium sativum L. Ah T Ime Io Amendoim Arachis hypogaea L. If Ffg Fp An Io Arroz Oryza sativa L. Ac Ecl Ipg Ffg Aspargo Asparagus officinalis L. Ah B Aveia Avena sativa L. Ac Fp Ffg Banana Musa acuminata Colla Af Ffg Cqv Bf Banana Musa balbisiana Colla Ah Batata Solanum tuberosum L. Ffg Fp Igl At B Batata-doce Ipomoea batatas Lam. At Ffg Fp Igl Beterraba. Beta vulgaris L. var. vulgaris Ia Ffg Brócolos Brassica oleracea L.var. italica Ah Cacau Theobroma cacao L. Bf Ffg Fp T Café arábica Coffea arabica L. Bf Ffg Fp Ime Imi Afa Ecl Café robusta Coffea canephora Pierre Bf T Afa Ecl Caju Anacardium accidentale L. Bf Itc Af An Io Cqv Igl Cana-de-açúcar Saccharum officinarum L. Ia Ecl B Ipg If Fp Imi Caqui Diospyros kaki L. f. Af Ibr Itc Ime Cará-amarelo Dioscorea caynensis Lam. At Ffg Igl Cará-comum Dioscorea trifida L. At Cará-do-ar Dioscorea bulbifera L. At Cará-inhame Dioscorea rotundata Poir. At Cebola Allium cepa L. Ah T Cenoura Daucus carota L. B Io T Ah Centeio Secale cereale L. Ac Bc If Ffg Fp Ip Cevada Hordeum vulgare L. Ac Bc Ffg Fp Ime Chá Camellia sinensis (L) O.K. Bfo Io Ime Chuchu Sechium edule (Jacq.) Swartz Ah At Igl Citros Citrus spp. Af Bf T Colza Brassica campestris L. Io Couve-flor Brassica oleracea L. var. botrytis Ah Ervilha Pisum sativum L. Aa Ah Fp Ffg Cav Feijão Phaseolus vulgaris L. Aa Ffg Fp Ah Ime

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Feijão-de-vagem Phaseolus vulgaris L. Aa Ffg Fp Ah Ime Feijão-fava Phaseolus lunatus L. Ah Aa Cav Ime Ffg Feijão-mungo Vigna mungo (L.) Hepper Aa Ffg Fp Ah Cav Ime Figo Ficus carica L. BF Ffg Fp Af Ime Cpo Fumo Nicotiana tabacum L Ii Ime Imi Girassol Helianthus annuus L. Itc If Ffg Fp Io Cpo Goiaba Psidium guajava L. Bf Itc Af Ime Ecl Eca Goiaba (serrana) Feijoa sellowiana O. Berg. Af Cpo Lentilha Lens culinaris Medikus Aa Ah Ime Igl Cav Ffg Lichia Litchi chinensis sonn. Af Bf Cqv Afa Cpo Ime Ima Lúpulo Humulus lupulus L . B Io Ffg Fp Ime Ah Maçã Pyrus domestica Borkh Af Bf E Igl Ima Macadâmia Macademia integrefolia M&B. An Io Itc Afa Mamão Carica papaya L. Af Itc Igl Ime Mamona Ricinus communis L. Itc Ipg If Ffg Fp Cpo Ime Mandioca Manihot esculenta Crantz. B Ac E Ffg Fp Igl T Mandioquina salsa Arracacia xanthorrhiza Ban. Igl At Manga Mangifera indica L. Bf Ffg Fp Af Imi Ima T Maracujá Passiflora spp. Bf Af T Melancia Citrullus lanatus (T) Mansf Af Io Fp Milho Zea mays L. s. mays Ac Ffg Io Ah Igl Fp B Oliveira Olea europaea L. Io Af Ffg Fp Ii Ce Cpo Pepino Cucumis sativus L. Ah Io Pêra Pyrus communis L. Bf Af Ima Pêssego Prunus persica (L.) Batsch Af Cpc Cpo Pimenta Capsicum frutescens L. T Ime Pimentão Capsicum annuum L. Ah T Quivi Actinidia chinensis Planch. Af Cpo Repolho Brassica oleracea Ffg Fp Ah Seringueira Hevea brasiliensis (Willd.) Ibr Fp Io Ime Soja Glycine max (L). Merril B Ffg Fp Io T Aa Ah Sorgo sacarino Sorghum bicolor L. Moench B Ac Itc If Fp Igl Tamareira Phoenix dactyifera L. Bf If Af T Ima Cqv Ia Tomate Lycopersicon esculentum Mill Ah Ffg Fp Io Trigo Triticum aestivum L. Ac B If Ffg Fp Igl Ime Tulipa Tulipa gesneriana L. Co Videira americana Vitis labrusca L Af Bf Itc Ffg Fp Io Cpo Videira européia Vitis vinifera L Af Itc Fp Io Fonte: FAO (1996)

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Tabela 16. Culturas agrícolas com características de forrageiras e/ou pastagens e as principais recomendações de utilização e uso.

Nome comum Nome científico Caracter. Principais usos/utilização Aveia perene Arrhenatherum elatius L. Ffg Fp Aveia preta Avena strigosa Sckreb. Ffg Fp Azevém Lolium multiflorum Lam. Ffg Fp Cpo Capim pé-de-galinha Dactylis glomerata (L.) Ffg Fp Capim lanudo Holcus lanatus L. Ffg Fp Ervilhaca Vicia sativa L. var. sativa Anuais de Ce Ffg Fp Cav Festuca Festuca arundinacea Schreb. inverno Ffg Fp Ce Cpo Nabo forrageiro da ásia Raphanus sativus L. var. oleiferus Metzg. Ah Serradela Ornithopus roseus Dufour Ffg Fp Ce Trevo subterrâneo Trifolium subterraneum L. Ffg Fp Ce Trevo vermelho Trifolium pratense L. Itc Ce Flg Fp Ime Cav AfaTrevo vesiculoso Trifolium vesiculosum Savi Fp Feijão miúdo Vigna sinensis (L.) Savi Aa Ffg Fp B Cav If Labe-labe Dolichos lab-lab L. Anuais de Fp Ac Aa Cav Ce Ffg Milheto Pennisetum typhaides (Burm.) Stapf. verão Ac Bc Ffg Fp Ime Mucuna-preta Stryzolobium aterrimum Pip. et. Tracy. Ffg Fp Aa Cav Teosinto Zea mexicana (Shard.) Ree Ac Ffg Fp Io Alfafa Medicago sativa L. Perenes de Ah If Fp Ffg Cav Cornichão Lotus corniculatus L. inverno Ce Ffg Fp Afa Trevo branco Trifolium repens L. Ce Ffg Fp afa Brachiaria decumbens Brachiaria decumbens Stapf. Fp Ffg Ce Brachiaria humidicola Brachiaria humidicola (Remble) Fp Ce Brizanta Brachiaria brizantha (A. R.) Fp Ffg Ce Cpo Ccv Canarana ereta lisa Echinochloa pyramidalis Hitch. Ffg Fp Ce Ac Capim colonião Panicum maximum Jacq. Fp Ffg Capim ramirez Pastalum guenoarum Arech. Fp Ffg Capim-elefante Pennisetum purpureum Shum. Fp Ffg Ce If Cqv Estrela Cynodon dactylon (L) Pers. Perenes de Ffg Ce Fp Cpo Estrela africana roxa Cynodon ulemfuensis Vander. verão Ffg Fp Ce Estrela-da-áfrica Cynodon plectostachyus (K.) Fp Ffg Ce Gramão/capim imperial Anoxopus scoparius (Flugge) Fp Ffg Guandu Cajanus cajan (L) Mills. Ffg Fp Ah Afa Ecl Ce CavHemártria Hemarthria altissima (Poi.) Ffg Ah Kazagula Setaria anceps cv. Kazungula Fp Ffg Ce Leucena Leucena leucocephala (Lam.) De Wit. Cpc Cqv Ah Ffg Fp Cav EclPensacola Pastalum suareae Fp Ffg Setária nandi Setaria anceps cv. Nandi Fp Ffg Ce Soja perene Neotomia wigthtti Arn. Fp Ffg

Fonte: FAO (1996)

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Tabela 17. Espécies florestais exóticas e nativas e as principais recomendações de utilização e usos.

Nome comum Nome científico Caracter. Principais usos/utilização Acácia marítima Acacia longifolia (Andr.) Willd. Ecl Afa Acacia-australiana Acacia melanoxylon R. Browm. Cpc Cqv Igl Ima Afa Ecl Acácia-negra Acacia mearnsii De Wild. Ecl Eca Ima Ce Cqv Cav CpcÁgatis ou dámara Agathis robusta (Moore) Ba. Ima Cpo Alnus Alnus glutinosa (L.) Goertn. Cpc Ima Itc Araucária-cunninghamii Araucária cunninghamii Aiton Ima Cpo As Cadam Anthocephalus chinensis Lam. Ecl Ima Cpo Cpc Ime Af Casuarina Casuarina cunninghamiana Miq. Ffg Ecl Cpc Cqv Ce Cpo Casuarina Casuarina equisetifolia L. Espécies Cqv Cd Ima Ecl Cpc Ime CpoCinamomo-gigante Melia azedarach L. var. gigante exóticas Ima Cpo Cipreste Cupressus lusitanica Mill. Cqv Cpc Ecl Ima Criptomeria Cryptomeria japonica (L.F.) Cqv Cpc Cpo Ima Grevílea Grevillea robusta A. Cunn. Ima Cpc Ecl Afa Cpo Leucena Leucaena leucocephala (La.) Cpc Cqv Ah Afg Oa Cav EclLiqüidâmbar Liquidambar styraciflua L. Cpc Ima Ime Nogueira-da-índia Aleurites moluccana (L.) Willd Io An Pinheiro-chinês Cunninghamia lanceolata (L.) Cqv Ima Pinheiro-do-brejo Taxodium distichum L. Rich. Ecl Ime Ima Cpo Uva-do-japão Hovenia dulcis Thunb. Ecl Fa Cpo Afa Angico Parapidtadenia rigida Itc Imi Itc Af Cpo Baguaçu Talauma ovata Ecl Imi Bracaatinga Mimosa scabrella Ecl Imi Afa Canafístula Peltophorum dubium Ima Imi Canjerana Cabralea canjerana Ima Imi Ime Itc Erva-mate Ilex paraguaiensis Saint. Hilaire Bfo Ime Guarapuvú Schizolobium parahybum (V.) Ecl Cpo Imi Jacaré Piptadenia gonoacantha Espécies Ecl Imi Jequitibá Carinina estrellensis nativas Imi Ima Louro-branco Cordia trichotome Ima Imi Palmito Euterpe edulis Mart. Bf Aa Imi Pau-marfim ou guatambú Balfourodendron riedeanum Ima Imi Pinheiro Araucaria angustifolia Ber. Ima B Ecl Sassafraz Ocotea pretiosa Itc Ipg Silva Mimosa bimucronata Ecl Ffg Sucurujuba Colubrina glandulasa Ima Imi Timbaúva Entelobium cortorsiliquum Ima Imi

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Tabela 18. Espécies florestais dos Gêneros Eucaliptus e Pinus e as principais recomendações de utilização e de uso.

Nome comum Nome científico Caracter. Principais usos/utilização Eucalipto Eucalyptus " cambiju " Ima Eucalipto Eucalyptus badjeusis * Eucalipto Eucalyptus benthamii var. benthamii * Eucalipto Eucalyptus botryoides Smith Cpc Cq

v Ima Ecl Afa

Eucalipto Eucalyptus citriodora Hook. Ima Ecl Afa Io Cpo Eucalipto Eucalyptus cloeziana F. Mue. Ima Ecl Afa Cpc Eucalipto Eucalyptus dalrympleana Ma. Ima Eucalipto Eucalyptus deanei Ima Eucalipto Eucalyptus dunnii Ima Eucalipto Eucalyptus elata Dehnh. Ima Eucalipto Eucalyptus fastigata D. e M. Ima Eucalipto Eucalyptus grandis W. Hill Gênero Ima Ecl Ip Eucalipto Eucalyptus macarthurii Eucaliptus Cq

v Ipg Ima

Eucalipto Eucalyptus maculata Hook. Ima Ecl Eucalipto Eucalyptus nitens (De e Ma) Ima Eucalipto Eucalyptus pellita F. Muell Ima Ecl Eca Io Afa Eucalipto Eucalyptus pilularis Smith Ima Eucalipto Eucalyptus propinqua D. e M. Ima Ecl Eucalipto Eucalyptus pyrocarpa * Eucalipto Eucalyptus resinifera Smith Ima Ecl Eucalipto Eucalyptus robusta Smith Cpc Cq

v Ima Itc Ecl Eca Afa

Eucalipto Eucalyptus saligna Smith Ima Io Ecl Afa Cpo Ip CcpEucalipto Eucalyptus smithii Afa Ipg Eucalipto Eucalyptus urophylla S. T. B. Ima Ecl Afa Io Ip Cpc Eucalipto Eucalyptus viminalis Labill Ima Pínus Pinus caribaea var. bahamensis Ima Ibr Ecl Ip Pínus Pinus caribaea var. caribaea Ima Ecl Ibr Ip Pínus Pinus caribaea var. hondurensis Ima Ecl Ibr Ip Pínus Pinus elliottii var. densa Gênero Ibr Ima Ip Pínus Pinus elliottii var. elliottii Pinus Ima Ecl Ibr Ip Pínus Pinus oocarpa Schiede Ima Ibr Ip Pínus Pinus patula Schiede e Dep. Cq

v

Pínus Pinus taeda L. Ima Ibr * Sem referência sobre recomendação de utilização/uso Fonte: FAO (1996)

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