anÁlise fisiogrÁfica como ferramenta para o...

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ANÁLISE FISIOGRÁFICA COMO FERRAMENTA PARA O MAPEAMENTO DE SOLOS NA MICROBACIA RIBEIRÃO GUSTAVO, MUNICÍPIO DE MASSARANDUBA, SC Denilson Dortzbach (1) ; Raphael Ribeiro (2) ; Ivan Luiz Zilli Bacic (1) , Elisangela Benedet da Silva (1) ; José Augusto Laus Neto (1) ; Yara Maria Alves Chanin (1); Everton Blainski (1) (1) Pesquisador; Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina; Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, Rod. Admar Gonzaga, 1.347, Florianópolis, 88034-901, CP 502; [email protected]; (2) Bolsista CNPq Resumo – O objetivo do estudo foi identificar e mapear as unidades fisiográficas e as classes de solos ocorrentes na Microbacia Ribeirão Gustavo, município de Massaranduba, SC, com a finalidade de fornecer informações para auxiliar os tomadores de decisão no planejamento de uso das terras da microbacia. A metodologia utilizada foi a proposta por Panichi et al. (1994) através da interpretação de aerofotos e trabalho de campo. De acordo com os dados apresentados a microbacia apresentou três subpaisagens, sendo que 50% da área total foi classificada como encosta erosional, seguido da encosta erosional coluvial e com menor ocorrência o fundo de vale aluvial coluvial. Através da identificação espacial e análise individual das subpaisagens foi possível identificar as classes de solos predominantes nessas subpaisagens. Nas encostas erosionais bem como nas erosionais coluvias onde são observadas maiores declividades e remoção de sedimentos predominam os Cambissolos Háplicos. Nas áreas dessas encostas, localizadas mais próximo aos cursos d’água, onde prevalece o acúmulo de sedimentos, observam-se associações com Nitossolo Bruno e Argissolo Amarelo. No fundo de vale aluvial coluvial ocorre dominância do Gleissolo Háplico com intenso cultivo de arroz irrigado. Palavras-chave: fotointerpretação; mapeamento de solos; subpaisagem; fisiografia. INTRODUÇÃO Os levantamentos de solos descrevem as características físicas, químicas e mineralógicas dos solos de uma área, os enquadram segundo um sistema de classificação, delimitam sua ocorrência na paisagem, representando-as em mapas com posterior interpretação para diferentes fins (Resende et al 2007). Para a realização de mapeamentos de solos a fotointerpretação e a utilização da análise fisiográfica são ferramentas acessíveis a baixo custo na geração dessas informações. A análise fisiográfica relaciona as propriedades externas de uma subpaisagem com suas características internas, expressas nos perfis de solos. Em cada unidade fisiográfica se observa a fisionomia reconhecível e diferenciável das vizinhas, possibilitando o reconhecimento dos padrões de solos ocorrentes associados a cada subpaisagem (Souza e Jiménez-Rueda, 2007). Atualmente várias são as técnicas de sensoriamento remoto utilizadas no monitoramento e discriminação de solos e uso da terra, como as fotografias áreas, imagens multiespectrais, uso de sensores ativos e passivos. Destas, as fotografias aéreas são as de mais antiga utilização, porém, ainda com grande utilidade, sendo a base para o entendimento das relações solo/paisagem, muito utilizado em levantamento de solos. Entretanto não é possível dispensar as análises de perfis de solos no campo (Hiruma e Ponçano, 1994). O objetivo do trabalho foi identificar e mapear as subpaisagens fisiográficas da microbacia Ribeirão Gustavo e os solos ocorrentes para auxiliar técnicos locais, agricultores e tomadores de decisão no ordenamento ambiental da área e na implementação de ações que visem o manejo, a conservação e a recuperação dos solos. MATERIAL E MÉTODOS A área de estudo está localizada no município de Massaranduba, SC, entre os paralelos 26°32’ e 26°35’ Latitude Sul e meridianos 49°2’ e 49°06’ de Longitude Oeste. A microbacia é formada pelo Ribeirão Gustavo e seus afluentes Ribeirão Irma, Frida e Veltz e abrange uma área de 29,07 Km2. Esse estudo faz parte do projeto Estudo de alternativas para a recuperação dos recursos hídricos na Microbacia Hidrográfica Ribeirão Gustavo no município de Massaranduba, SC (Edital MCT/CNPq/CT- AGRONEGÓCIO/CT-HIDRO - Nº 27/2008). Os materiais básicos utilizados na pesquisa foram: a) Base cartográfica digital do IBGE Folha Pomerode (SG- 22-Z-B-IV-2, 1:50.000), com curvas de nível eqüidistantes em 20 m e hidrografia; b) Fotografias aéreas pancromáticas verticais, em formato analógico, com escala nominal de 1:25.000 do vôo Cruzeiro do Sul - levantamentos aerofotogramétricos de 1977 a 1978; c) Imagem do sensor QuickBird, ortorretificada, datada de 21 de junho de 2008, com resolução espacial de 0,6 m gerada pela fusão das bandas multiespectrais com a banda pancromática; d) Estereoscópio de Espelhos, da TOPCON; e) clinômetro, da HOPE; f) software do tipo Sistema de Informação Geográfica – SIG ArcGis versão 9.1, da Esri.

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ANÁLISE FISIOGRÁFICA COMO FERRAMENTA PARA O MAPEAMENTO DE SOLOS NA MICROBACIA RIBEIRÃO GUSTAVO, MUNICÍPIO DE

MASSARANDUBA, SC

Denilson Dortzbach(1); Raphael Ribeiro(2); Ivan Luiz Zilli Bacic(1), Elisangela Benedet da Silva (1); José Augusto Laus Neto(1); Yara Maria Alves Chanin(1); Everton Blainski (1)

(1) Pesquisador; Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina; Empresa de Pesquisa

Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, Rod. Admar Gonzaga, 1.347, Florianópolis, 88034-901, CP 502; [email protected]; (2) Bolsista CNPq

Resumo – O objetivo do estudo foi identificar e mapear as unidades fisiográficas e as classes de solos ocorrentes na Microbacia Ribeirão Gustavo, município de Massaranduba, SC, com a finalidade de fornecer informações para auxiliar os tomadores de decisão no planejamento de uso das terras da microbacia. A metodologia utilizada foi a proposta por Panichi et al. (1994) através da interpretação de aerofotos e trabalho de campo. De acordo com os dados apresentados a microbacia apresentou três subpaisagens, sendo que 50% da área total foi classificada como encosta erosional, seguido da encosta erosional coluvial e com menor ocorrência o fundo de vale aluvial coluvial. Através da identificação espacial e análise individual das subpaisagens foi possível identificar as classes de solos predominantes nessas subpaisagens. Nas encostas erosionais bem como nas erosionais coluvias onde são observadas maiores declividades e remoção de sedimentos predominam os Cambissolos Háplicos. Nas áreas dessas encostas, localizadas mais próximo aos cursos d’água, onde prevalece o acúmulo de sedimentos, observam-se associações com Nitossolo Bruno e Argissolo Amarelo. No fundo de vale aluvial coluvial ocorre dominância do Gleissolo Háplico com intenso cultivo de arroz irrigado. Palavras-chave: fotointerpretação; mapeamento de solos; subpaisagem; fisiografia. INTRODUÇÃO

Os levantamentos de solos descrevem as características físicas, químicas e mineralógicas dos solos de uma área, os enquadram segundo um sistema de classificação, delimitam sua ocorrência na paisagem, representando-as em mapas com posterior interpretação para diferentes fins (Resende et al 2007).

Para a realização de mapeamentos de solos a fotointerpretação e a utilização da análise fisiográfica são ferramentas acessíveis a baixo custo na geração dessas informações.

A análise fisiográfica relaciona as propriedades externas de uma subpaisagem com suas características internas, expressas nos perfis de solos. Em cada unidade fisiográfica se observa a fisionomia reconhecível e diferenciável das vizinhas,

possibilitando o reconhecimento dos padrões de solos ocorrentes associados a cada subpaisagem (Souza e Jiménez-Rueda, 2007).

Atualmente várias são as técnicas de sensoriamento remoto utilizadas no monitoramento e discriminação de solos e uso da terra, como as fotografias áreas, imagens multiespectrais, uso de sensores ativos e passivos. Destas, as fotografias aéreas são as de mais antiga utilização, porém, ainda com grande utilidade, sendo a base para o entendimento das relações solo/paisagem, muito utilizado em levantamento de solos. Entretanto não é possível dispensar as análises de perfis de solos no campo (Hiruma e Ponçano, 1994).

O objetivo do trabalho foi identificar e mapear as subpaisagens fisiográficas da microbacia Ribeirão Gustavo e os solos ocorrentes para auxiliar técnicos locais, agricultores e tomadores de decisão no ordenamento ambiental da área e na implementação de ações que visem o manejo, a conservação e a recuperação dos solos. MATERIAL E MÉTODOS

A área de estudo está localizada no município de Massaranduba, SC, entre os paralelos 26°32’ e 26°35’ Latitude Sul e meridianos 49°2’ e 49°06’ de Longitude Oeste. A microbacia é formada pelo Ribeirão Gustavo e seus afluentes Ribeirão Irma, Frida e Veltz e abrange uma área de 29,07 Km2.

Esse estudo faz parte do projeto Estudo de alternativas para a recuperação dos recursos hídricos na Microbacia Hidrográfica Ribeirão Gustavo no município de Massaranduba, SC (Edital MCT/CNPq/CT-AGRONEGÓCIO/CT-HIDRO - Nº 27/2008).

Os materiais básicos utilizados na pesquisa foram: a) Base cartográfica digital do IBGE Folha Pomerode (SG-22-Z-B-IV-2, 1:50.000), com curvas de nível eqüidistantes em 20 m e hidrografia; b) Fotografias aéreas pancromáticas verticais, em formato analógico, com escala nominal de 1:25.000 do vôo Cruzeiro do Sul - levantamentos aerofotogramétricos de 1977 a 1978; c) Imagem do sensor QuickBird, ortorretificada, datada de 21 de junho de 2008, com resolução espacial de 0,6 m gerada pela fusão das bandas multiespectrais com a banda pancromática; d) Estereoscópio de Espelhos, da TOPCON; e) clinômetro, da HOPE; f) software do tipo Sistema de Informação Geográfica – SIG ArcGis versão 9.1, da Esri.

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A primeira etapa do trabalho consistiu na elaboração da base cartográfica para a área de estudo. A hidrografia da área foi vetorizada, no SIG, a partir da imagem de satélite com verificação a campo. Esse procedimento permitiu o refinamento dos dados de hidrografia do IBGE. A atualização das estradas, necessárias para o trabalho de campo, foi realizada a partir da imagem, visto que a maioria dos traçados visíveis nas fotografias de 1977/1978 não correspondiam ao traçado atual. Esse dados compuseram a base cartográfica do mapa Fisiográfico com detalhamento compatível com a escala 1:25.000.

Para realizar a análise fisiográfica as fotografias aéreas foram interpretadas e convertidas para o formato digital por meio do scanner de mesa, em formato compatível com o formato de entrada do SIG. No SIG, os limites das subpaisagens foram vetorizados com o auxilio das fotografias aéreas digitalizadas.

De posse dos dados da análise fisiográfica, da legenda preliminar de solos e da imagem de satélite, as saídas de campo foram realizadas. Em cada ponto de amostragem de solos foram coletadas as coordenadas e transferidas, no escritório, para o mapa fisiográfico. As classes de relevo foram observadas a campo por caminhamento com a medição da declividade utilizando clinômetro. As amostras foram enviadas para análises físicas e químicas em laboratório. Os solos foram classificados de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (Embrapa, 2006). RESULTADOS E DISCUSSÃO

A paisagem característica da microbacia apresenta três unidades fisiográficas (subpaisagens) distintas (Tabela 1). As encostas erosionais (Ee) ocupando as áreas mais declivosas, caracterizadas pela remoção de sedimentos nos processos erosivos; as erosinais coluvias (Eec) ocupando porções mais estáveis e menos declivosas que a Ee e que se caracterizam pela sucessão de áreas erosionais e coluviais com deposição nas áreas mais próximas à várzea. A Eec foi dividida em Eec1 e Eec2 pelos diferentes padrões de ocorrência dos solos na microbacia devido ao diferente comportamento das pendentes, com rampas de pendente curta na Eec1 e rampa de pendente média na Eec2; fundo de vale aluvial coluvial (FVac) onde prevalece o acúmulo de sedimentos, caracterizada pelas áreas mais planas da microbacia.

A ocorrência, características, comportamento e distribuição das subpaisagens apresentaram ampla correlação com os fatores formadores dos solos, além de alguns fatores modificadores locais. As subpaisagens foram espacializadas no mapa fisiográfico (Figura 1) segundo sua ocorrência e distribuição na área de estudo.

De acordo com dados apresentados na tabela 1, verifica-se que 1.463,69ha (aproximadamente 50%) da microbacia é formada por Ee. Essas áreas são tipicamente erosionais de rampas curtas e íngremes com declividades entre 40 e 75% caracterizadas por perdas de material por erosão pluvial, principalmente. A ação dos processos erosivos e a proximidade da rocha matriz à superfície condicionaram a formação de

solos pouco profundos a profundos. As características do meio físico indicam áreas de alta suscetibilidade à erosão, dessa forma, recomenda-se o cultivo de plantas perenes nas áreas com maiores declividades ou que essas áreas sejam mantidas como áreas de preservação permanente, como é observado atualmente na maior parte dessas encostas.

Nas áreas de maior declividade da Ee observa-se dominância de Cambissolo Háplico com inclusões de Neossolo Litólico. Já nas áreas de menor declividade, mais próximas aos curso d’água, são observadas associações de Cambissolo Háplico com Nitossolo Bruno (Tabela 2).

De acordo com dados apresentados na tabela 1, verifica-se que 879,23ha (aproximadamente 30%) da microbacia é formada por Eec, cujo comportamento e forma são determinados pelas diferentes declividades, alternância de áreas erosionais e coluviais associadas aos comprimentos de rampa variáveis. Essas áreas foram divididas em duas unidades fisiográficas de acordo com suas características (comprimento de rampa e declividade).

A primeira, denominada Eec1 representa a maior área dessa unidade, ocorrendo nas áreas de maior declividade onde se observa dominância de Cambissolo Háplico com inclusões de Neossolo Litólico. Nessas encostas nas áreas de menor declividade, mais próximas aos cursos d’água são observadas associações de Cambissolos Háplicos com Argissolo Amarelo (Tabela 2).

A segunda unidade, Eec2, composta por áreas de menor declividade quando comparada com a Eec1, observa-se dominância de Argissolo Amarelo, com inclusão de Cambissolo Háplico.

A formação de perfis de solos mais rasos nas áreas erosionais e perfis mais profundos nas áreas coluviais retrata a forte influência da posição na paisagem no processo de formação destas áreas. Na porção erosional com declividade acima de 20%, diminuem as alternativas de uso e a intensidade com que as terras podem ser utilizadas do ponto de vista agrícola. Declividades elevadas indicam alto risco de degradação sendo sugerida a utilização de cultivos perenes, como pastagens, frutíferas e reflorestamentos. O uso com culturas anuais requer a aplicação de práticas complexas de conservação do solo a fim de evitar perdas de solo por erosão. A porção coluvial, com maior estabilidade do relevo é caracterizada pela deposição de material oriundo da porção erosional formando solos mais profundos. Estas características tornam a porção coluvial mecanizável e com potencial para o uso agrícola, porém com restrições para sistemas de manejo com pouca cobertura de solo. O manejo das culturas deverá ser realizado de forma a oferecer a máxima proteção ao solo, através de cobertura vegetal ou morta, e o aumento da capacidade de infiltração de água no solo.

Os FVac constituem-se de vales planos nas áreas próximas à foz do ribeirão Gustavo e dos seus afluentes. Esta subpaisagem cobre um total de 564,13 ha, correspondentes a aproximadamente 19% da área total da microbacia (Tabela 1). O caráter aluvial foi a ação predominante que definiu a subpaisagem, porém, o enriquecimento coluvial secundário está presente em menor intensidade nessas áreas. O relevo é plano, com declividades inferiores a 3%. Nas áreas aluviais, mais próximas ao rio, o lençol freático se encontra mais próximo da superfície formando áreas de drenagem impedida.

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Sugere-se a recomposição da mata ciliar nas áreas de preservação permanente. Além de atender as exigências legais, a presença de uma vegetação bem desenvolvida deverá funcionar não apenas como um filtro para garantir a qualidade da água, mas também como proteção das margens e das barrancas dos córregos contra erosão. Nessas áreas observa-se predominância de cultivos com arroz irrigado e ocorrência de Gleissolo Háplico (Tabela 2). A interferência humana ao longo do tempo vem provocando modificações na paisagem local principalmente com a prática de retificação das áreas para introdução da cultura do arroz irrigado, causando grandes impactos no solo e modificação na paisagem. CONCLUSÕES

1. A elaboração do mapa fisiográfico permitiu a identificação espacial e análise individual das subpaisagens na área de estudo.

2. A partir da divisão e caracterização das subpaisagens foi possível mapear os solos ocorrentes e propor práticas de uso e manejo do solo.

AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Epagri e ao MCT/CNPq/CT-

AGRONEGÓCIO/CT-HIDRO. REFERÊNCIAS EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2ª ed. Rio de Janeiro, 2006. 306p.

HIRUMA, S.T.; PONÇANO, W.L Densidade de drenagem e sua relação com fatores geomorfopedológicos na área do alto Rio Pardo - SP e MG. Revista do Instituto Geológico, São Paulo, 15: 49-57, 1994.

PANICHI, J. de A.V.; BACIC, I. L. Z.; LAUS NETO, J. A.; CHANIN, Y. M. A.; SEIFFERT, N. F.; VIEIRA, H. J. Metodologia para inventário das terras em microbacias hidrográficas. Florianópolis, Epagri, 1994.

RESENDE, M.; CURI, N.; REZENDE, S.B.; CORRÊA, G.F. Pedologia: base para distinção de ambientes. 5ª ed. rev. Lavras, UFLA, 2007. 322 p.

SOUZA A.A. & JIMÉNEZ-RUEDA J.R. Análise fisiográfica e morfoestrutural no reconhecimento de padrões de solos no município de Porto Velho-RO. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 13, 2007. Anais. Florianópolis, INPE, 2007. CD-ROM.

Tabela 1. Distribuição absoluta (ha) e relativa (%) das subpaisagens na microbacia Ribeirão Gustavo, município de

Massaranduba, SC

Subpaisagem Área (ha)

Área (%)

Encosta erosional (Ee) 1463,69 50,35 Encosta erosional coluvial 1 (Eec1) 855,17 29,42 Encosta erosional coluvial 2 (Eec2) 24,06 0,83 Fundo de vale aluvial coluvial (FVac) 564,13 19,40

Total 2.907,05 100

Tabela 2. Classes de solos da Microbacia Ribeirão Gustavo N°

Perfil Subpaisagem Classes de solos

1 Ee Cambissolo Háplico Ta Distrófico típico 2 Ee Nitossolo Bruno Distrófico típico 3 Eec1 Argissolo Amarelo Distrófico típico 4 Eec1 Cambissolo Háplico Ta Distrófico típico 5 Eec1 Argissolo Amarelo Distrófico típico 6 Eec2 Argissolo Amarelo Distrófico típico 7 Ee Nitossolo Bruno Distrófico típico 8 FVac Gleissolo Háplico Distrófico típico 9 FVac Cambissolo Háplico Ta Distrófico típico

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Figura 1: Mapa Fisiográfico da Microbacia Ribeirão Gustavo com pontos de coleta dos perfis de solos.