avaliaÇÃo do impacto da rede amamenta...

35
AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA REDE AMAMENTA BRASIL Equipe Sonia Venancio Coordenação Geral Osvaldinete Lopes de Oliveira Silva Coordenação Dourados Márcia Guerreiro Reis- Coordenação Ribeirão Preto Juliana Stefanello - Coordenação Ribeirão Preto Roberto Issler Coordenação Porto Alegre Elsa Regina Justo Giugliani- Coordenação Porto Alegre Lilian Córdova Espírito Santo- Coordenação Porto Alegre Gabriela Sintra Rios Assistente de pesquisa Maria Helena D’Aquino Benício – Pesquisadora colaboradora Regina Cardoso - Pesquisadora colaboradora Apoio: CGSCAM/MS FLORIANÓPOLIS 26/11/13

Upload: trinhdien

Post on 11-Jan-2019

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA

REDE AMAMENTA BRASIL

Equipe

Sonia Venancio – Coordenação Geral

Osvaldinete Lopes de Ol iveira S i lva – Coordenação Dourados

Márcia Guerreiro Re is - Coordenação Ribeirão Preto

Ju l iana Stefanel lo - Coordenação Ribeirão Preto

Rober to Iss ler – Coordenação Por to Alegre

E lsa Regina Justo Giugliani - – Coordenação Por to Alegre

L i l ian Córdova Espír i to Santo- – Coordenação Por to Alegre

Gabriela S intra Rios – Ass istente de pesquisa

Maria He lena D’Aquino Benício – Pesquisadora co laboradora

Regina Cardoso - Pesquisadora co laboradora

Apoio: CGSCAM/MS

FLORIANÓPOLIS

26/11/13

POR QUE AVALIAR O

IMPACTO DA REDE

AMAMENTA BRASIL?

03/12/2013

A Rede Amamenta Brasil preencheu uma lacuna no tocante à promoção, proteção e apoio ao AM na Atenção Básica.

É uma proposta inovadora, baseada na Educação Crítico-Reflexiva e na Educação Permanente, com ênfase nos processos de trabalho e nas diferentes realidades das UBS.

A Rede iniciou sua implantação há 5 anos. O MS já realizou uma pesquisa avaliativa sobre esse processo identificando pontos fortes e frágeis para auxiliar sua implantação.

03/12/2013

ANÁLISE DE IMPLANTAÇÃO DA REDE

AMAMENTA BRASIL

OBJETIVO DA PESQUISA

Avaliar o impacto da Rede Amamenta Brasil

sobre a situação do aleitamento materno em

municípios brasileiros.

03/12/2013

MÉTODOS

Referencial teórico: modelo desenvolvido por

Habicht et al, 1999, de avaliação de programas em

saúde e nutrição.

Por meio de indicadores de impacto busca-se

avaliar se os objetivos do programa foram

alcançados

Grau de inferência adotado: avaliação de

plausibilidade, que busca controlar o efeito de

fatores de confusão por meio de um grupo controle.

03/12/2013

Seleção dos municípios: 3 municípios levando

em consideração os seguintes critérios:

diversidade geográfica, cobertura da

Estratégia Saúde da Família e situação da

amamentação.

Municípios selecionados: Dourados, Porto

Alegre e Ribeirão Preto.

03/12/2013

MÉTODOS

Seleção de UBS nos municípios:

UBS certificadas na Rede Amamenta Brasil

UBS que realizaram oficinas, sem certificação

UBS Controle

Amostra de crianças menores de um ano

atendidas em cada UBS selecionada.

03/12/2013

AMOSTRA

Entrevistados:

O Coordenador da Saúde da Criança: variáveis do

contexto municipal

Os Gerentes das UBS: variáveis que caracterizam as

UBS

Mães de crianças menores de um ano: variáveis

relacionadas às características individuais.

03/12/2013

COLETA DE DADOS

MODELO TEÓRICO

Dourados Porto Alegre Ribeirão Preto

UBS UBS UBS UBS

Características

Maternas

Características

das Crianças

AME

Variáveis

Contextuais

Nível 2

Variáveis

Contextuais

Nível 1

Grau de implantação da RAB e outras características

ANÁLISE DE DADOS

O Indicador de impacto é “amamentação

exclusiva em menores de seis meses” (OMS,

2007).

O impacto da Rede Amamenta Brasil será

analisado por meio de modelos multinível

(Regressão de Poisson), que permitem analisar o

efeito de variáveis individuais contextuais.

Pacote estatístico STATA 13.0

03/12/2013

RESULTADOS

PRELIMINARES

03/12/2013

56UBS

visitadas

QUESTIONÁRIO

GERENTES/UBS

03/12/2013

SEGUNDO MUNICÍPIO

16

18

22

Dourados PoA RP

SEGUNDO TIPOLOGIA

03/12/2013

CARACTERIZAÇÃO DAS UBS

22

20

14

Certificada Com Oficina Controle

CRITÉRIOS DE

CERTIFICAÇÃO NA RAB

03/12/2013

38

18

Sim Não

OFICINA RAB

Nas 38 UBS houve participação de 80% dos funcionários

03/12/2013

O ESPERADO ERA 42

28

28 Sim

Não

FLUXOGRAMA

03/12/2013

15 9

4 Sim,

sempre

Sim, na

maioria

das vezes

Possui fluxograma? O fluxograma é utilizado?

53

3 Atendida

sempre

Atendida

na

maioria

das vezes

A mãe é atendida

sem agendamento?

48

8 Sim

Não

Referência estabelecida?

34

22 Sim

Não

Adota protocolo?

Elaborou plano de ação?

33

23

Sim Não

Implantou alguma ação?

03/12/2013

PLANO DE AÇÃO

32

1

Sim Não

Realiza monitoramento?

36

11

9

Sim, plenamente

Sim, parcialmente

Não

Como?

03/12/2013

MONITORAMENTO

9

18

17

SISVAN-web Planilha MS Outros

13

8 8 8

UBS certificadas UBS com oficinas

0

2

4

6

8

10

12

14

Sim

Não

03/12/2013

VISITAS REGULARES DO TUTOR

n=22 n=20

03/12/2013

CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS DE

CERTIFICAÇÃO

95,5

85

68,2

40

72,7

50

68,2

45

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Certificadas Oficina sem certificação

Gráfico 1. Cumprimento dos critérios de certificação na RAB segundo perfil da UBS. Dourados, Porto Alegre e Ribeirão Preto, 2012.

Oficina

Fluxograma

Plano de ação

Monitoramento

03/12/2013

CRIAÇÃO DO ESCORE DE IMPLANTAÇÃO

0

15

28,6

18,2

30

50

9,1 10 14,3

22,7

10 7,1

50

35

0 0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Certificadas Oficina sem certificação Controle

Gráfico 4.Comparação entre o perfil da UBS e o escore de implantação da RAB na UBS. Dourados, Porto Alegre e Ribeirão Preto, 2012.

0

1

2

3

4

Somente metade das UBS certificadas

cumpriam todos os critérios de certificação.

O acompanhamento das UBS pelos tutores

não está sendo realizado conforme o

preconizado.

COMENTÁRIOS

03/12/2013

1052

crianças

QUESTIONÁRIO

MÃES/CRIANÇAS

03/12/2013

DISTRIBUIÇÃO DAS CRIANÇAS SEGUNDO

MUNICÍPIO

231

404

417 Dourados

PoA

RP

03/12/2013

03/12/2013

PERFIL DAS MÃES E CRIANÇAS

Caracteríticas maternas

•Idade

•Paridade

•Escolaridade

•Trabalho

•Co-habitação

•Cuidado da criança

Atenção ao Pré-natal

•Realização de pré-natal

•Orintação sobre amamentação

Atenção ao parto

•Tipo de parto

•Amamentação na 1ª hora

•Nascimento em Hospital Amigo da Criança

Puericultura

•Primeiro contato com a UBS

•Atendimento programado

•Atendimento espotâneo

•Apoio à amamentação

Características das crianças

•Sexo

•Peso ao nascer

•idade

•Amamentação

26%

27% 24%

23%

Faixa etária

0-3 m

3-6m

6-9m

9-12m

50%

50%

Sexo

Fem

Masc

PERFIL DAS CRIANÇAS

03/12/2013

38

62

Sim

Não

PERCENTUAL DE CRIANÇAS < 6 MESES

EM AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA

03/12/2013

28

34

47,5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Dourados PoA RP

03/12/2013

AME < 6 MESES SEGUNDO ESCORE DE

IMPLANTAÇÃO DA REDE AMAMENTA

28,6

37,2

34,6 34,6

44,4

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

0 1 2 3 4

AME

Há uma diferença expressiva entre os

municípios em relação à prática da

amamentação exclusiva.

Há uma tendência à maior prevalência da

amamentação exclusiva em UBS que tem

maior grau de implantação da Rede

Amamenta Brasil.

COMENTÁRIOS

03/12/2013

Seleção de

variáveis que

influenciam o

AME (p<0.20)

03/12/2013

ANÁLISE DE

REGRESSÃO SIMPLES

Idade

Tipo de par to (cesárea )

Morar com a avó materna

Usar chupeta

Ter problemas na amamentação

Escolaridade da mãe

Trabalho materno ( l icença )

Receber orientação em grupos no pré -natal

Nascer em HAC

Peso ao nascer

Receber atendimento na primeira semana de vida

Ter consultas agendadas

Ser informada de que poderia procurar a UBS sem consulta agendada

Receber orientações em grupo na puericultura

03/12/2013

VARIÁVEIS DO NÍVEL INDIVIDUAL

(MÃES/CRIANÇAS)

Desenvolver ações de incentivo ao AM

Oferecer orientações no pré -natal em grupos

Ter fluxograma de atendimento à dupla mãe -bebê

Adotar protocolo de AM

Ter elaborado um plano de ação

Visitas regulares do tutor

Saber o nome do tutor

Participação de profissionais em cursos de AM

Grau de implantação da Rede Amamenta

03/12/2013

VARIÁVEIS DO NÍVEL CONTEXTUAL (UBS)

03/12/2013

PELA ATENÇÃO...OBRIGADA!