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Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1 _______________________________________________- AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 2º BIMESTRE Escola: Aluno: Prof.(a) Ano/ Turma: 6º ano 01. A finalidade principal do texto é (A) convencer. (B) relatar. (C) divulgar. (D) informar. 02. “Chega uma fase, lá pelos doze anos em diante, em que a filha começa a deixar de ser criança, porém não chega a ser uma moça. Não sei como dizer.”, o termo destacado no texto indica (A) oposição. (B) conclusão. (C) negação. (D) explicação. 03. “E ela acabou se chamando...”, a expressão destacada está substituindo no texto a palavra (A) mãe. (B) criança. (C) mulher. (D) filha. 04. “Os humanos usam uma expressão para a fase em que ela vai entrar, “menina-moça”, a expressão destacada tem o mesmo sentido de (A) infância. (B) adolescência. (C) idade adulta. (D) pré-adolescência. 05. “...Toma a bênção a seu pai. Já pra cama!” , a expressão destacada é (A) uma ameaça. (B) uma ordem. (C) um elogio. (D) um convite. 06 “Agora deixa seu pai descansar - ele está cansado, trabalhou o dia todo.”, expressão destacada indica (A) tempo. (B) lugar. (C) modo. (D) dúvida. 07. “Ponha a camisa pra dentro da calça.”, o termo destacado é marca da linguagem (A) formal. (B) informal. (C) regional. (D) científica. 08. “Quantas vezes já lhe disse para não mexer aqui?” A palavra destacada refere-se (A) ao menino. (B) ao pai. (C) à mãe. (D) ao senhor. A filha Samir Meserani A filha é uma mulher que quando é criança é uma gracinha. Uns dizem que nasceu com a cara da mãe. Outros acham que é do pai. Houve alguma discussão para escolher seu nome: Ana, Andrea, Apoena, Carla, Carmem, Dalva, Georgiana, Leila, Lúcia, Marisa, Marta, Miriam, Nádia... Tudo, menos um nome composto, alguém gritou. E ela acabou se chamando... [...] Chega uma fase, lá pelos doze anos em diante, em que a filha começa a deixar de ser criança, porém não chega a ser uma moça. Não sei como dizer. Os humanos usam uma expressão para a fase em que ela vai entrar, “menina-moça”. [...] Nessa fase a filha tem coisas de criança, como dormir abraçada com um ursinho de pelúcia que ganhou quando tinha três anos. Ao mesmo tempo, como uma moça, sonha estar abraçada com um colega de classe de quem gosta, mas não quer que ninguém perceba principalmente ele. Qual a vantagem dele não perceber, também não sei. Creio que é medo dele não gostar dela. […] Os estranhos seres humanos. São Paulo: FTD, 1998, p. 31-32. MENINO Fernando Sabino Menino venha pra dentro, olhe o sereno! Vá lavar essa mão. Já escovou os dentes? Tome a bênção a seu pai. Já pra cama! Onde é que aprendeu isso, menino? Coisa mais feia. Tome modos. Hoje você fica sem sobremesa. Onde é que você estava? Agora chega, menino, tenha santa paciência. […] Quantas vezes já lhe disse para não mexer aqui? Esse barulho, menino! Seu pai está dormindo. Pare com essa correria dentro de casa, vá brincar lá fora. Você vai acabar caindo daí. Peça licença a seu pai primeiro. Isso é maneira de responder a sua irmã? Se não fizer, fica de castigo. Segure o garfo direito. Ponha a camisa pra dentro da calça. Fica perguntando, tudo você quer saber! Isso é conversa de gente grande. Depois eu dou. Depois eu deixo. Depois eu levo. Depois eu conto. […] Agora deixa seu pai descansar - ele está cansado, trabalhou o dia todo. Você precisa ser muito bonzinho com ele, meu filho. Ele gosta tanto de você. Tudo que ele faz é para o seu bem. Olhe aí, vestiu essa roupa agorinha mesmo, já está toda suja. Fez seus deveres? Você vai chegar atrasado. Chora não, filhinho, mamãe está aqui com você. Nosso Senhor não vai deixar doer mais. http://materna-idade.blogspot.com.br/2012/01/menino-fernando- sabino.html

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Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1

_______________________________________________-

AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 2º BIMESTREEscola: Aluno:

Prof.(a) Ano/ Turma: 6º ano

01. A finalidade principal do texto é(A) convencer.(B) relatar.(C) divulgar.(D) informar.

02. “Chega uma fase, lá pelos doze anos em diante, em que a filha começa a deixar de ser criança, porém não chega a ser uma moça. Não sei como dizer.”, o termo destacado no texto indica(A) oposição.(B) conclusão.(C) negação.(D) explicação.

03. “E ela acabou se chamando...”, a expressão destacada está substituindo no texto a palavra(A) mãe.(B) criança.(C) mulher.(D) filha.

04. “Os humanos usam uma expressão para a fase em que ela vai entrar, “menina-moça”, a expressão destacada tem o mesmo sentido de(A) infância.(B) adolescência.(C) idade adulta.(D) pré-adolescência.

05. “...Toma a bênção a seu pai. Já pra cama!” , a expressão destacada é(A) uma ameaça.(B) uma ordem.(C) um elogio.(D) um convite.

06 “Agora deixa seu pai descansar - ele está cansado, trabalhou o dia todo.”, expressão destacada indica (A) tempo.(B) lugar.(C) modo.(D) dúvida.

07. “Ponha a camisa pra dentro da calça.”, o termo destacado é marca da linguagem(A) formal.(B) informal.(C) regional.(D) científica.

08. “Quantas vezes já lhe disse para não mexer aqui?”A palavra destacada refere-se (A) ao menino.(B) ao pai.(C) à mãe.(D) ao senhor.

A filha

Samir Meserani

A filha é uma mulher que quando é criança é uma gracinha. Uns dizem que nasceu com a cara da mãe. Outros acham que é do pai. Houve alguma discussão para escolher seu nome: Ana, Andrea, Apoena, Carla, Carmem, Dalva, Georgiana, Leila, Lúcia, Marisa, Marta, Miriam, Nádia... Tudo, menos um nome composto, alguém gritou. E ela acabou se chamando...

[...]Chega uma fase, lá pelos doze anos em diante,

em que a filha começa a deixar de ser criança, porém não chega a ser uma moça. Não sei como dizer. Os humanos usam uma expressão para a fase em que ela vai entrar, “menina-moça”. [...] Nessa fase a filha tem coisas de criança, como dormir abraçada com um ursinho de pelúcia que ganhou quando tinha três anos. Ao mesmo tempo, como uma moça, sonha estar abraçada com um colega de classe de quem gosta, mas não quer que ninguém perceba principalmente ele. Qual a vantagem dele não perceber, também não sei. Creio que é medo dele não gostar dela.

[…]Os estranhos seres humanos. São Paulo: FTD, 1998, p. 31-32.

MENINOFernando Sabino

Menino venha pra dentro, olhe o sereno! Vá lavar essa mão. Já escovou os dentes? Tome a bênção a seu pai. Já pra cama!

Onde é que aprendeu isso, menino? Coisa mais feia. Tome modos. Hoje você fica sem sobremesa. Onde é que você estava? Agora chega, menino, tenha santa paciência.

[…]Quantas vezes já lhe disse para não mexer

aqui? Esse barulho, menino! Seu pai está dormindo. Pare com essa correria dentro de casa, vá brincar lá fora. Você vai acabar caindo daí. Peça licença a seu pai primeiro. Isso é maneira de responder a sua irmã? Se não fizer, fica de castigo. Segure o garfo direito. Ponha a camisa pra dentro da calça. Fica perguntando, tudo você quer saber! Isso é conversa de gente grande. Depois eu dou. Depois eu deixo. Depois eu levo. Depois eu conto.

[…]Agora deixa seu pai descansar - ele está

cansado, trabalhou o dia todo. Você precisa ser muito bonzinho com ele, meu filho. Ele gosta tanto de você. Tudo que ele faz é para o seu bem. Olhe aí, vestiu essa roupa agorinha mesmo, já está toda suja. Fez seus deveres? Você vai chegar atrasado. Chora não, filhinho, mamãe está aqui com você. Nosso Senhor não vai deixar doer mais.

http://materna-idade.blogspot.com.br/2012/01/menino-fernando-sabino.html

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Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1

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O Globo, Globinho, Rio de Janeiro, 13 out. 1996.

09. A expressão do rosto dos meninos (2º e 3º quadrinhos) demonstra(A) medo. (C) alegria.(B) culpa. (D) irritação.

10. Nesse texto, o verbo furar foi usado com o sentido de(A) falhar. (C) ajeitar.(B) passar. (D) levar.

11. Esse trecho nos faz perceber que o narrador do texto é(A) uma mãe. (B) uma criança. (C) um jovem. (D) um adulto.

12. “Há mães de todas as cores.”, com esta frase o autor quis dizer que(A) há mães de todas as raças e etnias.(B) hã mães que não sabem a sua raça.(C) hã mães que não sabem sua cor.(D) hã mães que não gostam de sua cor.

13.O trecho que indica uma opinião do narrador é(A) “ Q Saia da frente da TV e vá fazer outra coisa.”(B) “...faz regime e fica comendo fora de hora o dia inteiro.”(C) “É sempre muito bonita, mas fica meio estranha no dia em que vai ao cabeleireiro.(D) “ Q Saia desse quarto e vá tomar um pouco de sol.”

14. O uso das reticências no trecho indica(A) medo. (B) raiva. (C) negação. (D) indecisão.

15. As reticências no título do texto foram usadas para (A) causar surpresa ao leitor.(B) provocar risos no leitor.(C) indicar a fala dos personagens.(D) enumerar características dos personagens.

MÃE QUE FAZ E ACONTECE

A mãe da gente é sempre muito alta. Conforme a gente cresce, ela vai diminuindo de tamanho. Às vezes é magra, outras vezes é gorda, de vez em quando faz regime e fica comendo fora de hora o dia inteiro.

É sempre muito bonita, mas fica meio estranha no dia em que vai ao cabeleireiro.

Há mães de todas as cores e em todos os lugares do mundo. Podem viver em qualquer clima, tanto nas regiões geladas como onde faz muito calor. É como na cozinha, onde mexe m na geladeira e no forno do fogão.

No temperamento também são assim, passam de um extremo ao outro e mudam muito de opinião:

Q Por que você está tão quieto? Q Por que se agita tanto? Q Saia da frente da TV e vá fazer outra coisa. Q Não tome sol demais, entre e venha ver TV. Q Vá arrumar seu quarto. Q Saia desse quarto e vá tomar um pouco de sol.

Se as mães fossem melhores programadas, seriam mais previsíveis e menos interessantes. Talvez a gente nem gostasse tanto delas.

Edy Lima – Mãe que faz e acontece. São Paulo: Scipione, 1996, p.5 - 6.

“Conforme a gente cresce, ela vai diminuindo de tamanho.”

Terno, macacão ou...

(fragmento)

Flávio de Souza

ROMEU Q O meu pai vai trabalhar cedo também.AMIGO Q Que horas? Ás nove?ROMEU Q Não...AMIGO Q Ás oito?ROMEU Q Não...AMIGO – Às sete?ROMEU Q Também não...AMIGO Q Às seis?ROMEU Q Não às dez![…]

Filho de artista. São Paulo: FTD, 1997, p. 9-11.

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Avaliações Bimestrais - 2013 – 6º ao 9º ano – 1

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16.No texto, o algo que falta ao menino é(A) a mãe. (C) os amigos.(B) a festa. (D) os presentes.

17. De acordo com os especialistas, o consumo de cola de sapateiro aumenta nos dias de festa porque(A) leva o menino a se proteger do frio.(B) ajuda o menino a dormir um sono tranquilo.(C) alivia a tristeza do menino durante a festa.(D) faz com que o menino brinque sempre na praia.

18. No poema, o que a autora chama de novelo é(A) a casa que se divide em duas.(B) a vida inteira que pai e mãe passam juntos.(C) o caminho que cada um decide seguir.(D) o temporal que demora a passar.

19. A finalidade principal do texto é(A) fornecer uma informação.(B) dar uma instrução.(C) transmitir um recado.(D) anunciar um produto.

20. Esse texto chama a atenção das pessoas para(A) a necessidade de se proteger do sol.(B) reconhecer as histórias dos contos infantis.(C) o uso indevido dos protetores solares em crianças.(D) identificar os benefícios do sol para as crianças.

O triste sono sem mãe Fritz Utzeri

Na manhã fria de Ipanema, o menino dorme um sono profundo. Estaria sonhando? Enrolado numa manta, encolhido para proteger-se do frio, falta algo àquele menino sem nome no dia de festa. O Dia das Mães. Quem será a mãe do menino? Por que não estão juntos nesse dia, como tantos filhos e tantas mães, de todas as idades, que brincam na praia e fazem grandes filas em churrascarias, exibindo presentes? Como ele, centenas de meninos, milhares de meninos, em todo o Brasil, não tiveram a alegria de ver as mães em seu dia.

Dorme o menino alheio a trabalhos de especialistas que registram aumento do consumo de cola de sapateiro entre os menores de rua nesses dias de festa. A droga-cola, que alivia, ajuda a fugir do triste dia-a-dia e acaba por matar.

[...]

Jornal do Brasil, 1º caderno, 15 de maio 2000, p. 20.

FELICIDADE

Tem pai e mãe que ficam juntosa vida inteira, até bemvelhinhos, sem nunca se separar.

Mas às vezes o novelo se rompee o pai e a mãe decidem seguir cada um o seu próprio caminho.

Mesmo que seja difícil,para que um não destrua o outroé melhor se separar.

A casa se divide em duas casas.No começo não há sol nem luar.No coração dos filhos o temporal demora passar.

[...]

Felicidade. São Paulo: FTD, 1999. [s.p.].