auxiliar de pedreiro

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    CENED Centro de Educao Profissional

    uxiliar de pedreiro

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    Obra de propriedade exclusiva do CENED, com Direitos Autorais registrados no

    Cartrio do 2 Ofcio, Sobradinho/DF, Registro n 88.991

    CENTRO DE EDUCAO PROFISSIONAL

    Unidade de Aperfeioamento e Qualif icao

    Av. Transversal Quadra 21 Conjunto M Lote 23 TrreoEdifcio CENED Parano - DF CEP: 71.572-113

    Educao Profissional

    Formao Inicial e Continuada

    Curso Profissionalizante

    A U X I L I A R D E P E D R E I R O

    Carga horria: 180 horas

    Elaborao: Equipe Tcnica do CENED

    Braslia, Distrito Federal.

    CENED Centro de Educao Profissional DISTRITO FEDERALFones: (61) 3369-6366 / 3408-1576 / 9605-9723 www.ceneddf.com.br E-mail: [email protected]

    http://www.ceneddf.com.br/http://www.ceneddf.com.br/http://www.ceneddf.com.br/
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    CENTRO DE EDUCAO PROFISSIONAL

    Unidade de Aperfeioamento e Qualif icao

    Av. Transversal Quadra 21 Conjunto M Lote 23 TrreoEdifcio CENED Parano - DF CEP: 71.572-113

    INFORMAES DO CURSO

    Curso:AUXILIAR DE PEDREIRO

    Quantitativo de sees: 5

    Carga horria: 180 horas

    TUTORIA DO CENED

    Para esclarecer dvidas, trocar ideias, apresentar sugestes, o cursista do

    CENED poder recorrer tutoria, pelos seguintes meios:

    Telefones: (61) 3369-6366 / 3408-1576 / 9605-9723

    E-mail:[email protected]

    Fax: (61) 3369-5192

    Pessoalmente: Avenida Transversal Qd. 21 Conj. M Lt 23 Trreo Edifcio CENED

    ParanoDF CEP: 71.572-113

    www.ceneddf.com.br

    E-mail: [email protected]

    E-mail: [email protected]

    E-mail: [email protected]

    O CENED TEM A SATISFAO DE ESTAR COM VOC NESTE CURSO!

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.ceneddf.com.br/http://www.ceneddf.com.br/mailto:[email protected]
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    PRINCIPAIS SERVIOS REALIZADOS PELO AUXILIAR DE PEDREIRO

    Servios preliminares 71

    Fundaes (base da edificao) e estruturas de concreto 76

    Servios em pisos, paredes e teto 83

    Servios e tipos de alvenarias 85

    Embutimento de instalaes eltricas e hidrulicas 89

    Verificao da Aprendizagem 04 91

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    SADE E SEGURANA NO TRABALHO CANTEIRO DE OBRAS (NR 18)

    Segurana do trabalho na rea especfica da construo civil 93

    Preveno de acidentes 93

    Equipamentos de Proteo Individual (EPI) 98

    Equipamentos de Proteo Coletiva (EPC) 101

    Primeiros socorros 106

    Verificao de Aprendizagem 05 113

    Respostas das Verificaes da Aprendizagem 115

    Referncias Bibliogrficas e Eletrnicas 117

    Este material foi revisado tendo em vista o novo Acordo Ortogrfico da LnguaPortuguesa.

    DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DO CENEDTODOS OS DIREITOS RESERVADOS

    Nos termos da legislao sobre direitos autorais, proibida a reproduo total ou parcial deste documento, porqualquer forma ou meio eletrnico ou mecnico, inclusive por processos xerogrficos de fotocpia e degravao sem a permisso expressa e por escrito do CENED.

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    OBJETIVOS

    Este curso pretende levar o cursista a :

    Apresentar os profissionais e suas funes dentro do canteiro de obras.

    Abordar conceitos tcnicos e ferramentas matemticas/desenhos que serviro para o

    bom entendimento do funcionamento de uma obra.

    Apresentar as principais ferramentas, suas caractersticas e suas funcionalidades.

    Mostrar os equipamentos e maquinrios essenciais para agilidade das atividades no

    canteiro de obras.

    Expor os insumos preparados na obra.

    Detalhar o modo de preparo de cada insumo preparado in loco(no local da obra).

    Expor os principais servios a serem executados pelo auxiliar de pedreiro.

    Exibir e explicar os aspectos tcnicos de cada servio.

    Discorrer sobre os equipamentos de proteo individuais e coletivos.

    Exibir sobre a preveno de acidentes do canteiro de obras e instruir sobre os

    primeiros socorros.

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    INTRODUO

    A construo civil o termo que engloba a confeco de obras como casas, edifcios,

    pontes, barragens, fundaes de mquinas, estradas, aeroportos e outras estruturas, ondeparticipam arquitetos, engenheiros, tcnicos de edificaes, tcnicos em segurana do

    trabalho, mestre de obras, pedreiros, eletricistas, bombeiro hidrulico, auxiliar de pedreiro,

    pintor e demais profissionais que colaboram para concluir uma obra civil.

    Os profissionais citados exercem papel diferencial dentro do canteiro de obras, de

    modo que cada um possua suas ferramentas de trabalho. No caso do arquiteto e engenheiro,

    primeiramente, realizam os projetos de arquitetura e engenharia, alm de acompanhar a obra

    referente ao projeto elaborado. Os trabalhadores como os tcnicos de edificaes, e

    segurana do trabalho tambm auxiliam na confeco do projeto somado a fiscalizao de

    obras. Os trabalhadores como pedreiros, mestre de obras, eletricistas, bombeiros hidrulicos,auxiliares de pedreiro, pintores necessitam colocar em prtica o que est presente nos

    projetos, ou seja, esses profissionais tm papis importantssimos nas construes de

    edificaes e obras de grande porte.

    O Brasil encontra-se neste momento na maior fase de crescimento econmico e

    humano da sua histria. O mais importante motor desse desenvolvimento a indstria da

    construo. Grandes obras de Engenharia Civil esto planejadas para os prximos anos no

    Brasil, algumas das quais de grande dimenso e complexidade.

    Contata-se que o ramo da Construo Civil o setor da economia responsvel pela

    criao e manuteno de grande nmero de empregos diretos e indiretos, no Brasil, pormsabe-se que o descaso com os trabalhadores continua gerando elevados ndices de

    acidentes de trabalho.

    Esses elevados ndices se caracterizam devido uma srie de peculiaridades que

    acabam tornando as medidas preventivas para acidentes de trabalho muito complexas. Neste

    contexto foi aprovada a nova verso da Norma Regulamentadora N. 18 Condies e Meio

    Ambiente do Trabalho na Indstria da Construo, que foi publicada pela Portaria N 4 de 4

    de julho de 1995. Essa norma estabelece medidas de higiene e segurana no trabalho

    durante a execuo de obras. O avano proporcionado por esta norma inegvel, no

    entanto, existem ainda diversas dvidas quanto interpretao da mesma e questionamentos

    a respeito da viabilidade tcnica e econmica de algumas de suas exigncias.

    O objetivo desta apostila capacitar os alunos de maneira prtica e objetiva, no

    sentido de oferecer um conhecimento geral sobre a construo civil e suas peculiaridades,

    alm de apresentar as principais ferramentas e servios a serem executados pelo profissional

    denominado auxiliar de pedreiro.

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    Atribuies tp icas:1. Interpretar projetos e demais documentos tcnicos para orientar a equipe quanto

    execuo dos trabalhos;2. Supervisionar equipe de trabalhadores distribuindo atividades e orientando os

    trabalhadores no cumprimento de suas tarefas;

    3. Monitorar o cumprimento das normas de segurana do trabalho;4.Auxiliar na programao de frias e folga da equipe;5. Identificar necessidades de treinamentos;6. Treinar trabalhadores da construo em mtodos construtivos e operao de

    equipamentos;7. Fazer cumprir cronograma de obras;8. Controlar recursos produtivos da obra;9. Programar suprimento de insumos, controlando estoques e promovendo o uso racional

    dos mesmos;10. Verificar especificao dos materiais utilizados no canteiro de obras, bem como

    condies de armazenagem destes;11. Controlar disponibilidade de mquinas, equipamentos e instrumentos e programar sua

    manuteno preventiva e/ou corretiva;12. Dispor o arranjo fsico do canteiro de obras de forma a manter o cronograma de

    produo;13. Controlar o volume da produo, identificando e analisando causas que no esto em

    conformidade;14. Acompanhar a realizao do trabalho, solucionando problemas, redistribuindo tarefas,

    remanejando pessoal, controlando qualidade e quantidade do trabalho realizado, como fim de possibilitar o cumprimento do cronograma e das especificaes tcnicas doprojeto, informando o responsvel tcnico sobre qualquer anormalidade;

    PedreiroDescrio sumria: Organizar e preparar o local de trabalho na obra; construir

    fundaes e estruturas de alvenaria. Aplicar revestimentos e contrapisos. Executar tarefasrelacionadas construo de paredes e componentes da construo civil, utilizando-se demateriais e equipamentos adequados.

    Atribuies tp icas:1. Organizar o trabalho, verificando as caractersticas da obra e examinando plantas e

    especificaes tcnicas para orientar-se na escolha do material apropriado e na melhorforma de execuo do trabalho;

    2. Limpar o canteiro de obras;3. Selecionar ferramentas e demais equipamentos, bem como materiais necessrios ao

    trabalho e dispor o local para armazenar materiais e ferramentas;4. Traar o gabarito da obra e fazer fundaes de obras, observando e acertando o

    prumo, esquadro e nveis;5. Preparar o arranque do pilar e baldrames de fundao;6. Trabalhar com instrumentos de nivelamento e prumo, construir e preparar alicerces,

    paredes, muros, pisos e similares;

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    7. Preparar ou orientar a preparao de argamassa, fazer reboco, preparar e aplicar

    caiaes, fazer blocos de cimento;8. Construir paredes e componentes de construo civil, utilizando tijolos, massas,

    ferramentas e instrumentos prprios;

    9.Armar andaimes, assentar e recolocar aparelhos sanitrios, tijolos, azulejos, ladrilhos,

    telhas e outros;10. Trabalhar com qualquer tipo de massa a base de cal, cimento e outros materiais de

    construo;11. Cortar pedras, armar formas para a fabricao de tubos;

    12. Remover materiais de construo;

    13. Instalar e reparar condutores de gua e esgoto, assentar manilhas, reparar cabos emangueiras;

    14. Colocar registros, torneiras, pias, caixas sanitrias, sifes e demais instalaeshidrulicas e sanitrias;

    15. Assentar assoalhos e madeiramentos; montar e assentar esquadrias; preparar emontar assoalhos, tetos e telhados;

    16. Responsabilizar-se pelo material utilizado;17. Construir caladas, meios fios, canteiros de alvenaria, caixas de escoamento e

    drenagens;18. Construir bases de concreto ou de outro material de acordo com as especificaes

    para possibilitar a instalao de tubos para bueiros, postes, mquinas e para outros

    fins;

    Auxi liar de pedrei roDescrio sumria do servio: Demolem edificaes de concreto, de alvenaria e

    outras estruturas; preparam canteiro de obras, limpando a rea e compactando solos.Efetuam manuteno em primeiro nvel, limpando mquinas e ferramentas, verificando

    condies dos equipamentos e reparando eventuais defeitos mecnicos nos mesmos.Realizam escavaes e preparam massa de concreto e outros materiais.

    Atribuies tp icas:1. Executar servios de limpeza e/ou manuteno em geral;

    2. Escavar valas e fossas;3.Abrir picadas e fixar piquetes;4. Montar e desmontar andaimes;

    5.Auxiliar em atividades de conservao de edificaes ou estradas;6.Auxiliar em servios de sinalizao, preparando e descarregando veculos;7. Preparar o material e equipamentos necessrios para pavimentao;

    8. Preparar o material (insumos) como argamassas, concretos e alvenarias.

    9.Auxiliar na substituio de portas e janelas;10. Trocar peas necessrias ao reparo de pisos e assoalhos;

    11. Auxiliar na carga, transporte e descarga de equipamentos e/ou demais materiais;12. Preparar, conservar e limpar jardins, executando tarefas como capina, corte, replantio,

    adubao, irrigao, varredura e pulverizao;

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    4. Discriminar servios conforme material a ser utilizado;

    5. Calcular materiais a serem utilizados, identificando custos com material e mo de obra;

    6. Estabelecer cronogramas de execuo;

    7. Lixar e preparar superfcies a serem pintadas;

    8. Preparar material de pintura, misturando e diluindo tintas, pigmentos, leos, solventes,

    secantes e demais substncias necessrias nas propores corretas;9.Aplicar a tinta, efetuar retoques e acabamentos necessrios perfeita execuo do

    trabalho;

    10. Avaliar resultado de aplicao das tintas ou revestimentos;

    11. Assentar revestimentos com esptula;

    12. Produzir efeitos de decorao em pinturas (texturizao e outros);

    13. Criar painis em paredes e tetos;

    14. Compor cores e desenhos dos revestimentos;

    15. Fazer retoques reaplicando tintas ou revestimentos;

    16. Limpar ferramentas, equipamentos e acessrios;17. Respeitar normas de segurana;

    18. Desempenhar outras atividades correlatas.

    Bombeiro hidrulico

    Descrio sumria: Executar tarefas inerentes aos servios de manuteno dos

    prdios. Realizar servios de pequenos reparos dentro das diversas reas da manuteno

    como encanamentos, alvenaria, pintura, marcenaria/carpintaria, serralheria, solda,

    eletricidade, conforme necessidade ou a critrio de seu superior.

    Atribuies tp icas:

    1. Verificar funcionamento de equipamentos e instalaes eltricas e de iluminao;

    2.Auxiliar no reparo de equipamentos de iluminao;

    3.Auxiliar no reparo de instalao eltrica;

    4. Relatar avarias nas instalaes;

    5. Realizar servios de solda;

    6. Classificar equipamentos e tubulao;

    7. Verificar funcionamento de instalao hidrulica;8. Verificar existncia de vazamentos, fazer roscas em canos;

    9. Limpar equipamentos hidrulicos;

    10. Consertar instalao hidrulica;

    11. Trocar instalao hidrulica;

    12. Limpar filtros;

    13. Trocar areia do filtro;

    14. Trocar filtros;

    15. Desentupir ralos, pias e vasos sanitrios;

    16. Vedar fendas e emendas;17. Reparar trincas e rachaduras;

    18. Impermeabilizar superfcies;

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    Atribuies tp icas:

    1. Estudar o trabalho de eletricidade a ser realizado, consultando plantas, especificaese outros, para definir o roteiro das tarefas e a escolha do material necessrio;

    2. Instalar sistemas e componentes eletroeletrnicos, procedendo aos testes necessrios

    a fim de verificar o correto funcionamento dos mesmos;

    3. Realizar a inspeo da rede eltrica de instalaes fsicas, utilizando instrumentosprprios para detectar causas de funcionamento inadequado;

    4. Fazer reparos e consertos de chaves de luz, fios, disjuntores e outros componenteseltricos;

    5. Realizar a manuteno das instalaes eltricas, substituindo ou reparando peas

    defeituosas;6. Promover testes de instalaes eltricas, atravs de instrumentos e ferramentas

    prprias, para o perfeito funcionamento;7. Fazer a montagem e recuperao de controladores eletromecnicos para utilizao em

    vias pblicas;8. Trocar lmpadas em porta focos, fazendo a manuteno peridica dos componentes

    eletromecnicos, quando necessrio;9. Fazer a inspeo nos controladores eletromecnicos, detectando falhas e

    providenciando reparos; 10. Realizar trabalho de alta preciso utilizando mquinas eequipamentos adequados;

    10. Realizar a inspeo, implantao e manuteno do sistema de iluminao viria;

    11. Calibrar reles, reatores de 80 a 400 watts, montar e desmontar controladoreseletromecnicos;

    12. Reparar defeitos em instalaes, substituindo peas e fazendo ajustes, conformeespecificaes e orientaes;

    13. Efetuar a montagem, desmontagem, calibragem e testes de equipamentosenergizados;

    14. Realizar a substituio de fiao, energizada ou no;15. Obedecer s normas e procedimentos de segurana do trabalho, utilizando

    equipamentos de proteo;

    16. Colocar e fixar quadros de distribuio, caixas de fusveis e disjuntores, tomadas,interruptores, e demais equipamentos;

    17. Substituir e/ou reparar fios ou unidades danificadas, utilizando ferramentas manuais emateriais isolantes;

    18. Executar levantamentos em instalaes de edificaes e redes primrias e

    secundrias, observando caractersticas dos equipamentos, postes, tipos deestruturas, cabos, bitola, iluminao pblica, numerao de transformadores efaseamento, visando anlise e execuo do balanceamento de circuitos de redes de

    distribuio em baixa tenso;

    19. Proceder manuteno de iluminao pblica, instalando ou substituindo luminrias,lmpadas, reatores, reles de comando, ignitores, capacitores, porta lmpadas e outros;

    20. Preencher formulrios especficos para controle dos servios executados e materialaplicado, visando cumprir o cronograma preestabelecido e restabelecimento dailuminao;

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    21. Realizar a manuteno dos equipamentos de segurana e ferramental a fim de

    preservar, proteger e prevenir quanto aos riscos de periculosidade;

    Aspectos posi ti vos e negativos para um auxiliar de pedrei ro

    Como aspectos positivos do auxiliar de pedreiro, o mesmo necessita ter conhecimento

    de clculo simples de adio, subtrao e contagens, traos (medidas) para fazer argamassae concreto, saber operar instrumentos de medidas como: nvel, linha, trena, esquadro. Deve

    conhecer os EPIs (Equipamentos de Proteo Individuais) e EPCs (Equipamentos de

    Proteo Coletivos) necessrios e utiliz-los.

    O Auxiliar de pedreiro deve ser responsvel por todas as mquinas e equipamentos

    que estiver operando na realizao do seu trabalho.

    Deve estar disposto, pois o mesmo trabalha em p, andando e agachando; carrega

    itens com peso mdio (baldes com insumos) e ocasionalmente peso pesado (saco de cimento

    50 kg).

    Alm dos itens citados anteriormente, o auxiliar de pedreiro deve possuir as seguintescaractersticas pessoais e profissionais:

    1. Possuir autocontrole e equilbrio emocional;

    2. Ser responsvel e disciplinado;

    3. Possuir destreza manual e agilidade;

    4. Ser prudente e reconhecer limitaes pessoais;

    5. Possuir resistncia fsica e equilbrio fsico;

    6. Ser paciente no contorno de situaes adversas;

    7. Ter habilidade de trabalhar em equipe;

    8. Possuir capacidade de iniciativa;

    9. Demonstrar capacidade de trabalhar em alturas.

    Como aspectos negativos pode-se citar que o auxiliar de pedreiro trabalhar em um

    ambiente de trabalho com poeira, exposio ao sol e exposio a risco. Antes de qualquer

    tomada de deciso dentro do canteiro de obras, o auxiliar de pedreiro deve sempre tomar

    consulta com o seu superior hierrquico (mestre de obras, tcnico de edificaes ou

    engenheiro civil).

    Matemtica bsica e unidade de medidas.

    As quatro operaes fundamentais da matemtica so: adio, subtrao,

    multiplicao e diviso.

    Adio

    Na adio os nmeros so chamados de parcelas, sendo a operao aditiva, e o

    resultado a soma.

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    Exemplos:

    4,00 + 2,00 + 1,50 = 7,50

    Sendo os nmeros 4,00; 2,00; 1,50 chamados de parcelas, o sinal + chamada de

    adio e o resultado da adio no valor de 7,50 de soma.

    Subtrao

    Na subtrao os nmeros so chamados de subtraendo, sendo a operao asubtrao, e o resultado o minuendo.

    Exemplos: as regras para a subtrao so as mesmas da adio, portanto pode utilizar

    os mesmos exemplos apenas alterando a operao. Numa subtrao do tipo 4-7temos que o

    minuendo menor que o subtraendo; sendo assim a diferena ser negativa e igual a -3.

    Multiplicao

    Na multiplicao os nmeros so chamados de fatores, sendo a operao

    multiplicativa, e o resultado o produto.

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    Pode-se representar a multiplicao por: *, x ou .

    Exemplo: 7,32 * 12,5 = 91,500

    Na multiplicao de fraes multiplica-se divisor com divisor, dividendo com dividendo

    (ou simplesmente, o de cima pelo de cima e o de baixo pelo de baixo).

    Diviso

    Na diviso, os nmeros so chamados de dividendo (a parte que est sendo dividida) e

    divisor (a quantia de vezes que esta parte est sendo dividida), a operao a diviso, e o

    resultado o quociente.

    Exemplo:

    Existe na diviso, o que se pode chamar de resto. Isto , quando uma diviso no exata ir sempre sobrar um determinado valor, veja no exemplo a seguir:

    843 / 5 = 168

    34

    43

    3 resto (r)

    Nota importante 01: Se o resto for igual a zero a diviso chamada exata.

    Nota importante 02: Para verificar se o resultado verdadeiro, basta substituir os

    valores na seguinte frmula:D = d * q + r

    843 = 5 * 168 + 3

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    Casos particulares da multiplicao e diviso Multiplicao

    Multiplicao

    N * 1 = N

    N * 0 = 0

    DivisoN / 1 = N

    N / N = 1

    0 / N = 0 (N 0)

    N / 0 = No existe!

    Unidade de medidas e proporo entre unidade de medidas.

    Grandeza Unidade

    Representao

    Usual

    Outras Unidades

    Comprimento metro Mcm (centmetro)

    rea metro quadrado m2cm (centmetro quadrado)

    Volume metro cbico m3L (litro)

    Peso quilograma Kgg (gramas)

    Relao entre as unidades:

    Comprimento: 1 metro=1,00 m = 100 cm (cem centmetros)

    rea: 1 metro quadrado = 1,00 m = 10.000 cm (dez mil centmetros quadrado)

    Volume: 1 metro cbico = 1,00 m = 1.000 litros (mil litros)

    Peso: 01 quilograma = 1kg = 1.000 gramas (mil gramas)

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    Arenoso - material de origem mineral sob a forma de gros finos. um agregado

    mido. Fazem parte das argamassas e em sua composio encontra-se a argila, um tipo desolo que d liga (cola) quando misturado com gua. Tem a aparncia de barro. A unidade de

    medida do arenoso o m (metro cbico).

    Brita - componente dos concretos. um agregado grado. So materiais que resultamda quebra de pedaos pequenos de rochas atravs do britamento de pedras nas pedreiras. A

    brita utilizada na construo deve ser limpa sem presena de terra ou barro e sem p depedra. A unidade de medida da brita o m (metro cbico).

    Os tipos de brita so classificados segundo suas dimenses:

    Brita 0 menor que 1,0 cm (Gravilho) Brita 1 entre 1,0 e 2,5 cm

    Brita 2 de 2,5 a 5,0 cm

    Pedra de Mo de 10,0 a 30,0 cm

    Cimento: material que d liga (cola) aos componentes das argamassas e dos

    concretos. Quando em contato com a gua, ocorrem reaes qumicas e endurece. Com opassar do tempo torna-se mais resistente atingindo maior resistncia aos 28 dias.

    O cimento vendido em sacos de 50 quilos.

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    Gesso- Material base de clcio usado em forros e pinturas. P branco que misturado

    com gua forma uma pasta e seu momento de pega mais rpido com menos gua. O gesso

    vendido em quilos.

    Cal- Usada em pintura e em argamassas. Serve como aglomerante ou corante. A cal

    virgem no diretamente empregada, tem que ser extinta (hidratada) para ser utilizada. A cal

    vendida em quilos.Ao- Usado nas ferragens de concreto armado, vendido em quilos sob a forma de

    varas ou rolos. So utilizados nos concretos de lajes, vigas, pilares e vergas.

    gua - Utilizada nas argamassas e nos concretos. Deve ser limpa cristalina isenta de

    leos e graxas e que possa ser utilizada para o consumo humano (potvel). A unidade de

    medida da gua o litro.

    Azulejo - Material cermico impermevel gua com uma das faces lisas e vidradas e

    outra rstica ou porosa. Destina-se ao revestimento de paredes que devam ser lavveis. A

    unidade de medida o metro quadrado (m).

    Ladrilho de Cimento- So placas de material confeccionado base de cimento,resistente a umidade. Usado em revestimento de pisos lavveis (banheiro, cozinha, copa,

    etc.). A unidade de medida o metro quadrado (m).

    Ladrilho Cermico - So placas de materiais cermicos impermeveis gua com uma

    das faces lisas e vidradas e outra rstica ou porosa. Destina- se aos revestimentos de pisos

    lavveis dos banheiros, cozinhas, reas de servios, copas, varandas, etc. Existem com

    diversos tipos e dimenses. A unidade de medida o metro quadrado (m).

    Mrmore e Granito - Material usado em revestimento de pisos e paredes sob forma de

    placas ou cacos. A unidade de medida o metro quadrado (m).

    Saibro - Material usado como componente das argamassas. rico em argila e tem a

    aparncia de barro.

    Porcelana - Usada principalmente na aparelhagem sanitria como vasos sanitrios,

    bids, lavatrios, lavanderias, etc. Existem em cores brancas ou coloridas e so vendidos em

    unidades ou o jogo completo de aparelhos.

    Madeira- Usado na construo do madeiramento das coberturas e nas esquadrias de

    madeira. Deve estar seca e livre de brocas e fendas.

    No telhado: Massaranduba, ip, sucupira, etc.; forro: cedro, peroba, etc.;

    Nas portas e janelas: cedro, peroba, sucupira, imbuia, etc.Formas de concreto: pinho do paran

    A unidade de medida o metro linear (m).

    Vidro- Material utilizado principalmente nas esquadrias de portas e janelas. Deve ser

    bem plano, sem bolhas, rachaduras, manchas, estrias e espessura regular.

    Apresenta-se nos seguintes tipos:

    Vidro liso e vidro fantasia (martelado, canelado, etc.)

    Quanto cor: Vidro incolor, colorido e leitoso. A unidade de medida o metro

    quadrado (m).

    Impermeabilizantes- Usados geralmente em revestimentos para proteger contra ainfiltrao de gua. So adicionados aos concretos e argamassas de lajes, terraos,

    reservatrio, etc. A unidade de medida o litro.

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    Telha- Material utilizado nas coberturas. Existem diversos tipos sendo os mais comuns:

    Telha de barro

    Telha de fibrocimento

    Telha de alumnio

    Telha de ferro zincado

    Metais- Materiais utilizados como esquadrias (portas, janelas e basculantes), grades,

    portes, torneiras e registros, etc.

    Tijolos- So materiais componentes das alvenarias assentados com argamassas

    utilizadas na construo de paredes e da fundao.

    Tijolo macio- Muito usado em paredes estreitas de armrios, em caixas d'gua, caixas

    de esgoto ou em paredes comuns. Dimenses: 5 x 9 x 19cm, etc.

    Tijolo furado- Mais leve que o tijolo macio, barato e no sobrecarregam as

    estruturas. Dimenses: 9 x 14 x 19cm, 9 x 14 x 19cm, etc.

    Tijolos vazados- Mais leves que os tijolos furados. Usados particularmente nas paredes

    divisrias sobre estrutura de concreto armado. o tijolo mais leve e tem furos quadrados.

    Dimenses: 9 x 14 x 19cm, 9 x 17 x 25cm, etc.

    Tijolo de concreto- Tambm chamado bloco de concreto, tem maior resistncia ao de

    barro e pode ser utilizado sem revestimento. Dimenses: 9 x 19 x 39cm, 14 x 19 x 39cm.

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    Traos

    Chama-se de traos a relao (em volume ou peso) entre as quantidades de materiais

    que formam os concretos e as argamassas. representado por um nmero que indica a

    proporo de cada material que o constitui.

    Ex.: trao 1:2:4 de cimento, areia e brita.

    Preparo dos traos

    Medem-se as quantidades dos materiais em uma lata, balde ou padiola na proporo

    indicada pelo trao. Derrama-se sobre o local do preparo e mistura-se at obter uma cor igual

    em todas as partes.

    Nos concretos mistura-se, o cimento e a areia, e em seguida adiciona a quantidade de

    brita indicada pelo trao e distribui-se sobre a mistura de cimento e areia. Nas argamassas

    misturam-se o cimento, a areia e o arenoso.

    Faz-se um buraco no centro da mistura e coloca-se gua pouco a pouco at obter uma

    mistura fcil de manusear e de ser moldada. Nos concretos abre-se uma vala na beira da

    mistura e adiciona-se gua pouco a pouco.

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    Leitura bsica de projeto de arquiteturaPlanta um projeto que representado no papel, indica o que se vai construir numa

    obra. Tambm chamada de planta baixa o projeto de que se faz uso logo na locao daobra, atravs dela que se obtm as distncias que sero marcadas no gabarito dos vosdos cmodos.

    Utiliza-se tambm para a marcao da alvenaria de bloco cermico, marcao dosvos de janelas e portas, basculantes, combogs, vos livre, etc. As distncias oucomprimentos e larguras dos vos dos cmodos so chamados de cotas. So os nmerosescritos em cima das linhas e entre duas linhas laterais, geralmente fora das paredes. Asunidades de medida das cotas so o metro ou o centmetro.

    A planta expe: As paredes dos cmodos (quartos, salas, cozinhas, etc.), com suas dimenses; Espessura das paredes; Localizao, altura e dimenses de portas, janelas, combogs, basculantes, etc.; Piso com localizao de aparelhos sanitrios, pias, lavanderias e conforme e mveis;

    Nome dos cmodos e suas respectivas reas; Projeo do telhado (indicao da largura do beiral); Posio do corte, conforme a necessidade, posio do reservatrio de gua. Carimbo.

    Cortes- outro projeto tambm utilizado na construo da obra o corte. um projetorepresentado num plano vertical com a direo (para frente ou para o fundo) indicado naplanta. V-se somente o lado cuja direo foi feito o corte. O corte mostra:

    A altura das paredes (empenas) que iro apoiar o telhado.

    A posio das peas do telhado. A altura do p direito (altura que vai do piso pronto at o teto da casa) e de portas,

    janelas, combogs, basculantes, etc.; A indicao dos cmodos e cotas. Carimbo.

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    05. Sobre os conhecimentos matemticos e suas operaes principais, relacione a2 (segunda) coluna de acordo com a 1 (primeira) e, em seguida, marque asequncia CORRETA.

    (1) 6*3. ( ) 4.

    (2) 25*2. ( ) 3.

    (3) 16/4. ( ) 18.

    (4) 9/3. ( ) 6.

    (5) 1,5*4. ( ) 50.

    A. 3 4 1 5 2 C. 3 4 1 2 4

    B. 2 4 1 5 3 D. 3 5 3 1 4

    06. Tendo em vista os conhecimentos das unidades de medidas, relacione a 2

    (segunda) coluna de acordo com a 1 (primeira) e, em seguida, marque asequncia CORRETA.

    (1) Peso. ( ) m.

    (2) rea. ( ) Kg.

    (3) Comprimento. ( ) m.

    (4) Volume. ( ) m.

    A. 1 4 3 2 C. 3 4 1 2

    B. 1 4 2 3 D. 4 1 3 2

    07. O material utilizado na confeco de alvenaria (so):

    A. O ao. C. O vidro.

    B. Os tijolos D. A telha.

    08. A relao (em volume e peso) entre as quantidades de materiais que formam osconcretos e as argamassas (so):

    A. Os traos. C. O cimento.B. A peneira. D. O saibro.

    09. Assinale a opo que NO componente na apresentao da planta baixa.

    A. Espessuras da parede. C. Projeo do telhado.

    B. Nome dos cmodos. D. Altura do p direito.

    10. Assinale a opo que NO componente na apresentao do corte.

    A. Indicao dos cmodos. C. Posio das peas do telhado.

    B. Indicao das cotas horizontais. D. Altura do p direito.

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    SEO 2

    FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

    Ferramentas BsicasNeste tpico ser abordada a definio e a utilizao das ferramentas apropriadas para

    cada etapa de servio. Essas ferramentas tm papel fundamental para a boa execuo dos

    servios de engenharia. Algumas ferramentas tm uso especifico, outras podem ser utilizadas

    em varias etapas da construo. Cabe ressaltar, que as ferramentas devem estar sempre

    bem apresentadas, em boas condies de uso e ser guardadas em locais adequados ao final

    de cada dia de trabalho.

    Alavanca - utilizada para corte de terrenos muito duro.

    Alicate - utilizado para corte amarrao de fios e arames.

    Alicate alargador de tubo - Esta ferramenta alarga a ponta de tubos de Cobre recozido

    e Ao macio, assim como Alumnio, eliminando a necessidade de luvas. Um tubo encaixa

    diretamente no outro. O mecanismo de acionamento flutuante e autocentrante, permitindo

    uma operao fcil. Inclui um estojo.

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    Arco de serra - utilizado para corte de barras de ao, tubos metlicos ou de PVC.

    Bandeja - caixa de madeira utilizada para colocao de argamassa.

    Carro de mo - utilizado para transporte de materiais e de entulho.

    Chave para dobrar ferro - utilizado para dobrar barras de ao.

    Colher de pedreiro - utilizado para colocar as argamassas de rejuntamento ou de

    revestimento, movimentar pequenas quantidades de concreto e cortar blocos.

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    Cinzel - um instrumento manual que possui numa extremidade umalmina demetal

    resistente muito aguada embisel,usado para entalhar ou cortar (madeira, ferro, pedra etc.),

    geralmente com auxlio de ummartelo.

    Desempenadeira dentada - Indicada para aplicao de argamassa colante, cola para

    pisos de borracha e na pintura a base de textura.

    Desempenadeira Lisa - utilizada para alisar aargamassaj aplicada superfcie ou,

    ainda, produzir sulcos nessa massa para melhor fixao de cermicas e pedras artesanais.

    No caso de cermicas e demais pedras para assentamentos, e usa a de face dentada.

    Esptulas de ao inoxidvel- Ferramenta metlica com cabo em madeira que temcomo funo a aplicao de argamassa.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A2minahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Metalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Biselhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Martelohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Argamassahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Argamassahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Martelohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Biselhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Metalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A2mina
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    Faco - utilizado para cortar e afiar pedaos de madeira.

    Furadeira - Ferramenta ou mquina com broca que serve para furar.

    Macaco hidrulico - aparelho que serve para levantar objetos pesados a pequena

    altura e que consta essencialmente de um pisto que se move dentro de um cilindro por

    compresso de um fluido (geralmente um leo).

    Marreta - utilizada para golpear a talhadeira para corte de concreto ou argamassa

    endurecida, ou corte de tijolos, blocos ou peas cermicas e para acertar pedras.

    Martelo - utilizado para colocao e remoo de pregos e pinos, cortar pequenos tijolos

    ou blocos e retirar incrustaes de argamassa endurecida.

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    Pistola de finca pino -

    Indicada para fixaes eltricas e hidrulicas, amarraes em

    alvenaria, fixao de guias de DRYWALL, fixao de forro suspenso, etc.

    Ponteira - utilizada para abrir furos no concreto ou alvenaria quando golpeada pela

    marreta.

    Ponteira de proteo - Utilizada para prevenir acidentes de obra atravs da proteo

    das pontas de ferro, Indicado para ao de 8 a 25 mm.

    Presilha - utilizada para fixar os sarrafos nos arremates de alvenarias.

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    Rgua de alumnio para sarrafear (nivelar) - Adequada aos trabalhos de sarrafeamento

    de revestimentos de alta produo, como gesso projetado e argamassas industrializadas,

    possibilita sarrafear argamassas entra guias, sem permitir a queda do excedente no piso.

    Sarrafo - utilizado na regulao de superfcies de concreto ou argamassas.

    Serrote - utilizado para o corte de madeiras.

    Soquete - utilizado para socar ou compactar o solo, concreto e solo cimento. Pode ser

    de madeira ou concreto.

    Talhadeira - utilizada para cortar tijolos ou blocos na alvenaria.

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    Tesoura - utilizada para corte de barras de ao (vergalhes) ou de tubos.

    Torqus - utilizado para dobragem e corte de arames recozidos na armao de

    ferragem.

    Trincho - utilizado para aplicao de tintas em superfcies de alvenarias.

    Tela soldada para alvenaria- So produzidas em 4 dimenses, com arame de ao

    galvanizado, recomendadas para evitar fissuras nas ligaes entre a estrutura e a alvenaria, e

    tambm para amarrao entre alvenarias Fixao prtica atravs de ferramentas plvora.

    Ferramentas de medio

    Neste tpico ser abordada a definio e a utilizao das ferramentas apropriadas para

    medio de vos, de volumes, de reas, verificao de alinhamento, verificao de ngulos eetc.. Essas ferramentas tm papel fundamental para a boa execuo dos servios de

    engenharia e sua continuidade de maneira correta.

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    Dinammetro - instrumento usado para medir a intensidade das foras.

    Escala - utilizada para medies de distncias com 1,00 ou 2,00 metros.

    Esquadro - utilizado para verificar ngulos retos (90).

    Inclinmetro - Estabelece inclinaes com preciso e rapidez

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    Linha - necessrio para demarcao de valas de fundao no terreno, das paredes

    sobre alicerces e para orientar a colocao de blocos, mestras, dentre outros.

    Mangueira de nvel - nvel construdo por uma mangueira transparente cheio de gua.

    Mestras - As mestras so pedaos de madeira ou cermica (bloco ou piso cermico)

    com dimenses em torno de 25cm x 5cm x 0,5cm (comprimento, largura e altura ) que

    servem para marcar a distncia entre a face da alvenaria at a superfcie do reboco. A

    quantidade de mestras necessrias depende do comprimento da rgua.

    Metro articulado- um instrumento que permite efetuar medies com praticidade.

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    Nvel de bolha - utilizado para verificar o nivelamento (horizontal) e o prumo verificar o

    nivelamento (vertical).

    Prumo de centro - utilizado para verificao do centro.

    Prumo de face - utilizado para verificar a verticalidade da alvenaria, pilares, portas e

    janelas.

    Rgua com nvel - fabricada em perfil de alumnio resistente, faz leitura de prumo no

    topo da rgua, e pela lateral.

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    Trenas - utilizadas para medir distncias entre os vos, medir peas, p direito. A trena

    encontra-se no mercado em vrios tamanhos, de 2,00 m, 5,00 m, 10m, 20m, 50m e 100m.

    Trena a laser- um medidor de distncia porttil, pequeno e leve, destinado a medircomprimento, rea e volume lineares. A trena opera realmente pelo sistema laser.

    Ferramentas de escavao e fundao (base da edifi cao)

    Neste tpico ser abordada a definio e a utilizao das ferramentas apropriadas paraescavao e preparo do terreno para receber as fundaes.

    Cavadores - utilizado para executar aberturas de furos no terreno. H dois tipos de

    cavadores, o composto de uma face e o de duas faces.

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    Enxada - utilizada na abertura de valas de valas da fundao, mistura de concreto,

    argamassa e para capinar.

    Ps - utilizadas para acerto de terreno, abertura de valas de fundao, para

    enchimentos de lata ou carro de mo e misturas de argamassas e concreto.

    Picareta - utilizada para acerto do terreno e abertura de valas.

    Elementos para concretagem

    Neste tpico ser abordada a definio e a utilizao das ferramentas apropriadas parao preparo do concreto de obras, medio de materiais de construo (brita, areia, cimento,

    gua, aditivos, etc..) .

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    Caminho Betoneira - usado para o transporte de cargas na construo civil

    normalmente oconcreto e obedece a normas internacionais.

    Jarra graduada - utilizada na dosagem de pequenas quantidades de aditivo

    Lata - Lata com volume igual a 18 litros, utilizada para medio de volumes dos

    materiais componentes para elaborar o concreto.

    Masseira (carrinho) - Masseira e recipiente para gua, montados em plataforma comaltura regulvel e rodzios, que permitem a movimentao horizontal e posicionamento

    ergonmico na vertical.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o_civilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Concretohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Concretohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o_civil
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    Misturador contnuo - Ideal para mistura automtica e contnua de argamassas pr-

    misturadas a seco em aplicaes de revestimento e alvenaria, Piso e contra piso.

    Padiolas - tabuleiro retangular com dois varais paralelos destinados a transportes de

    materiais de construo e tambm ideal para usar como medidor no carregamento debetoneiras (areia, cascalho e cimento).

    Vibrador de concreto - so indicados para adensamento de concreto. Eles diminuem os

    espaos e eliminam o ar, aumentando a dureza e a resistncia evitando infiltraes.

    http://pt.wiktionary.org/wiki/tabuleirohttp://pt.wiktionary.org/w/index.php?title=rectangular&action=edit&redlink=1http://pt.wiktionary.org/w/index.php?title=varal&action=edit&redlink=1http://pt.wiktionary.org/wiki/paralelohttp://pt.wiktionary.org/wiki/transportehttp://pt.wiktionary.org/wiki/transportehttp://pt.wiktionary.org/wiki/paralelohttp://pt.wiktionary.org/w/index.php?title=varal&action=edit&redlink=1http://pt.wiktionary.org/w/index.php?title=rectangular&action=edit&redlink=1http://pt.wiktionary.org/wiki/tabuleiro
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    Andaimes, gruas e guindastes

    Neste tpico ser abordada a definio e a utilizao dos equipamentos que agilizam a

    execuo de servios no canteiro de obras grandes.

    Andaimes - o termo utilizado para designar aestrutura montada a fim de proporcionar

    acesso a algum lugar ou escorar algo.O Andaime possui diversas denominaes, podendo

    ser constitudo por vrios tipos de materiais como:madeira,ao,alumnio,entre outros.

    Gruas - um equipamento utilizado para elevao e movimentao de cargas e

    materiais pesados, assim como aponte rolante usando o princpio da fsica no qual uma ou

    mais mquinas simples criam vantagem mecnica para mover cargas alm da capacidade

    humana.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Estruturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Madeira_(material)http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alum%C3%ADniohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_rolantehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vantagem_mec%C3%A2nicahttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2f/Tower.crane.-.Grues.-.KremlinBicetre.JPGhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vantagem_mec%C3%A2nicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_rolantehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alum%C3%ADniohttp://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Madeira_(material)http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrutura
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    Guindastes sobre esteiras - possuem uma construo bem simples, mas podem

    executar tarefas difceis que de outra forma pareceriam impossveis. Em questo de minutos,

    essas mquinas so capazes de levantar vigas de muitas toneladas para pontes em

    autoestradas, equipamento pesado em fbricas ou at mesmo erguer casas de praia sobre

    pilastras.

    http://ciencia.hsw.uol.com.br/pontes.htmhttp://ciencia.hsw.uol.com.br/pontes.htm
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    VERIFICAO DA APRENDIZAGEM 2

    01. Assinale a opo que implica na funo da bandeja.

    A. Transporte de materiais e entulhos. C. Lavagem de maquinrio.

    B. Colocao de argamassa. D. Auxilia na substituio de portas.

    02. O instrumento manual que possui numa extremidade uma Lmina de metalresistente, utilizado para entalhar ou cortar o (a):

    A. Cinzel. C. Colher de pedreiro.

    B. Alavanca. D. Arco de serra.

    03. Em relao s ferramentas e suas uti lidades, julgue as assertivas a seguir comoCERTAS (C) ou ERRADAS (E) e, em seguida, marque a sequncia CORRETA.

    I. A desempenadeira dentada indicada para aplicao de argamassa colante, cola parapiso de borracha e na pintura base de textura.

    II. A desempenadeira lisa utilizada para alisar a argamassa j aplicada superfcie.

    III. A esptula utilizada para furar a alvenaria.

    IV. A colher de pedreiro utilizada para colocar as argamassas de rejuntamento ou derevestimento, movimentar pequenas quantidades de concreto e cortar blocos.

    A. C C E E C. E C E C

    B. C C E C D. C E C C

    04. No que concerne s ferramentas e suas uti lidades, relacione a 2 (segunda)coluna de acordo com a 1 (primeira) e, em seguida, marque a sequnciaCORRETA.

    (1) Furadeira. ( ) Utilizada para fixar os sarrafos.

    (2) Marreta. ( ) Utilizada para abrir furos no concreto ouparedes.

    (3) Peneira. ( ) Utilizada para golpear a talhadeira paracorte.

    (4) Ponteira. ( ) Utilizada para diferenciar agregados desolo.

    (5) Presilha. ( ) Mquina com broca que serve pra furar.

    A. 1 2 3 4 5 C. 5 4 2 3 1

    B. 5 4 1 2 3 D. 2 5 3 1 4

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    SEO 3

    INSUMOS CONFECCIONADOS NO CANTEIRO DE OBRAS

    Nesta seo sero apresentados os principais insumos preparados pelo auxiliar depedreiro.

    Confeco de Argamassas - traos

    A argamassa uma mistura composta por basicamente, cimento, gua e areia em

    alguns casos, de outro material, como cal, saibro, barro, caulim e aditivos. Essa mistura de

    cimento, areia e gua a base da massa usada na construo de edificaes.

    Alm das argamassas produzidas em obras, existem tambm as argamassas

    industrializadas, elas so vendidas em pacotes e chegam ao canteiro de obras prontas paraserem utilizadas em diversas funes (contrapiso, emboo, reboco, chapisco e etc).

    Os pacotes de argamassas industrializadas vm com quantidades adequadas dos

    componentes (cimento, cal e etc), e no canteiro basta apenas o auxiliar de pedreiro adicionar

    a gua em quantidade estabelecida no rtulo da embalagem. Geralmente os pacotes das

    argamassas industrializadas so de 30 kg e esto apresentadas a seguir.

    As diversas argamassas assim como o concreto, tambm so moles nas primeiras

    horas, e endurecem com o tempo, ganhando elevada resistncia e durabilidade.

    Como aplicabilidade, pode-se destacar que a argamassa depois de seca unedefinitivamente tijolos, blocos, pisos, ladrilhos, reveste paredes, cermicas e tacos, etc...

    As argamassas tambm tm a funo de impermeabilizar superfcies, regularizar,

    (tapar buracos, eliminar ondulaes, nivelar e aprumar) paredes, pisos e tetos. Dar

    acabamento s superfcies (liso, spero, rugoso, etc.).

    As misturas dos diversos ingredientes, os pedreiros chamam de "trao" (definio na

    seo 1 desta apostila). Ou seja, o trao que vai determinar a quantidade de cada

    componente para a formao final de uma argamassa.

    A qualidade das argamassas depende tanto das caractersticas dos componentes,como modo de preparo correto, das ferramentas e do manuseio adequado.

    Cabe comentar que a mistura das argamassas no local da obra pode ser feita

    manualmente ou em betoneira (mecanicamente).

    A dica no preparo de argamassas, nos dois casos, que se recomenda misturar os

    componentes apenas a quantidade suficiente para 1 hora de aplicao. Uma vez que, caso

    haja um exagero da quantidade preparada esta pode se perder, devido argamassa

    endurecer ou perder a plasticidade. A plasticidade est diretamente ligada a trabalhabilidade

    da argamassa.

    As argamassas so classificadas, segundo a sua finalidade, em: argamassas para

    assentamento, assentamento/rejuntamento e argamassas para revestimento.

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    Argamassa para assentamento

    As argamassas para assentamentos so usadas para unir blocos ou tijolos das

    alvenarias. Servem tambm para a colocao de azulejos, tacos, ladrilhos e cermica.

    A argamassa de assentamento de alvenaria utilizada para a elevao de paredes e

    muros de tijolos ou blocos.

    Contrapiso: tem como funo regularizar a superfcie para receber acabamento (piso).Colocar a espessura

    Argamassa de rejuntamento (das juntas de assentamento das peas cermicas): vedar

    as juntas, permitir a substituio das peas cermicas, ajustar os defeitos de alinhamento,

    absorver pequenas deformaes do sistema.

    J as argamassas de revestimentos so utilizadas para revestir paredes, muros e

    tetos, os quais, geralmente, recebem acabamentos como pintura, revestimentos cermicos,

    laminados, etc.

    Os principais tipos de argamassa de revestimentos so: chapisco, emboo e reboco.

    Chapisco: Camada de preparo da base, aplicada de forma contnua ou descontnua,com finalidade de uniformizar a superfcie quanto absoro e melhorar a aderncia do

    revestimento.

    Emboo: Camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a base,

    propiciando uma superfcie que permita receber outra camada, de reboco ou de revestimento

    decorativo (por exemplo, cermica).

    Reboco: Camada de revestimento utilizada para cobrimento do emboo, propiciando

    uma superfcie que permita receber o revestimento decorativo (por exemplo, pintura) ou que

    se constitua no acabamento final.

    As argamassas para revestimento so diversas, podendo ser chamadas de varias

    maneiras. Aqui sero apresentadas as argamassas destinadas s paredes, muros e tetos. As

    principais argamassas utilizadas so o chapisco, emboo e reboco. Em alguns casos, como

    em muros, esse pode receber apenas o chapisco. Cabe salientar, que todas as paredes e

    tetos devem receber uma camada de chapisco, qualquer que seja o acabamento. Sem o

    chapisco, que a base do revestimento, as outras camadas podem descolar-se e at

    cair. Ele serve como superfcie de aderncia para as posteriores camadas de argamassa

    (emboo e reboco).

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    Prosseguir-se- o amassamento, com o devido cuidado para evitar a segregao

    (separao) dos materiais, at conseguir-se massa homognea de aspecto uniforme e

    consistncia plstica adequada.

    Sero preparadas quantidades de argamassas na medida das necessidades dos

    servios a executar em cada etapa, de maneira a ser evitado o incio de endurecimento

    antes de seu emprego na obra. As argamassas contendo cimento sero usadas dentro de uma hora, a contar do

    primeiro contato do cimento com a gua.

    Nas argamassas de cal contendo pequena proporo de cimento, a adio do cimento

    ser realizada no momento do emprego na obra.

    Ser rejeitada e inutilizada toda argamassa que apresentar vestgios de

    endurecimento, sendo expressivamente vedado tornar a amass-la.

    A argamassa retirada ou cada das alvenarias e revestimentos em execuo no

    poder ser novamente empregada.Abaixo apresentada uma figura que retrata o modo de preparo de uma argamassa

    mecanicamente.

    Cabe salientar, que revestimentos dos tipos chapiscos e rebocos so encontrados,

    abundantemente, em forma de argamassa industrializada, de modo que necessita apenas a

    adio de gua para sua aplicao. Ou seja, nas argamassas industrializadas j tm a

    mistura seca, basta apenas adio de gua para torn-la trabalhvel na execuo de

    servios de revestimento.

    Confeco de concretos - traos

    J em relao ao concreto, pode-se dizer que o material mais utilizado naconstruo

    civil, composto por uma mistura decimento Portland,areia,pedra egua, alm de outros

    materiais eventuais, os aditivos e as adies.

    recomendado que utilize sempre na confeco do concreto, pedras e areia limpa(sem argila ou barro), sem materiais orgnicos (como razes, folhas, gravetos etc.) e sem

    gros que esfarelam quando apertados entre os dedos. A gua tambm deve ser limpa.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o_civilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o_civilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cimento_Portlandhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Areiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pedrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81guahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81guahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pedrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Areiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cimento_Portlandhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o_civilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constru%C3%A7%C3%A3o_civil
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    muito importante que a quantidade de gua da mistura esteja correta. Tanto o

    excesso como a falta so prejudiciais ao concreto. Excesso de gua diminui a resistncia do

    concreto. Falta de gua deixa o concreto cheio de buracos ou brocas.

    A primeira Figura apresenta o roteiro bsico no preparo de concreto de forma manual.

    J a posterior mostra o procedimento para confeco do concreto na betoneira, ou seja,

    mecanicamente.

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    O cimento dever ser conservado em sua embalagem original at a ocasio do seu

    consumo. A pilha no poder ser constituda de mais de dez sacos, salvo se o tempo for no

    mximo de 15 dias, caso em que poder atingir at 15 sacos. Lotes recebidos em pocas

    diversas no sero misturados, mas tero de ser colocados separadamente, de maneira a

    facilitar sua inspeo e seu uso em ordem cronolgica de recebimento. Em relao a esse

    ponto de estocagem de cimento na obra, recomenda-se o que segue: Depsito em abrigos fechados: necessita ser assegurado que o abrigo no permita a

    penetrao de gua, com sacos sendo colocados em estrados elevados do solo, firme

    e seco. O solo ter de ser coberto com tbuas apoiadas em tijolos ou caibros, para

    manter os sacos em nvel elevado. Em qualquer caso, precisam ser empilhados os

    sacos de cimento com afastamento das paredes, para que sejam protegidos da

    umidade.

    Armazenagem a cu aberto: em casos especiais, antes de iniciar uma concretagem,

    talvez tenham os sacos de cimento de ser armazenados em local aberto (por exemplo,

    junto a betoneira) com uma simples base seca ou estrado e com uma coberturaimpermevel de lona plstica.

    Ordem de uso: quando o cimento for armazenado em depsito, os sacos sero

    mantidos empilhados de tal forma que os mais antigos sacos recebidos sejam

    utilizados na preparao das primeiras betonadas (ato de bater concreto na betoneira),

    assegurando assim que o cimento seja consumido na mesma ordem de sua chegada

    na obra.

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    Concreto pronto (Caminhes de Betoneiras)

    O concreto tambm pode ser comprado pronto, misturado no trao desejado e

    entregue no local da obra por caminhes betoneira. Esse tipo de fornecimento s vivel

    para quantidades acima de 3 m e para obras no muito distantes das usinas ou concreteiras,

    por questo de custo.

    A pavimentao na construo de uma casa realizada em duas camadas: a primeira

    camada chamada de contrapiso e tem a funo de regularizar a rea a ser pavimentada

    tornando-a plana, resistente e nivelada. O contrapiso construdo em camada de solo

    cimento, concreto magro, etc. A segunda camada chamada de piso tem a funo de resistir

    ao peso de pessoas, mveis, etc. como tambm dar aspecto de beleza ao pavimento. A

    camada do piso construda sobre o contrapiso e pode ser feita com argamassa de cimento

    e areia (cimentado), com cermica, pedras, etc.

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    Contrapiso em Solo Cimento

    Inicia-se a construo do pavimento com a camada de contrapiso. Se o terreno das

    reas a ser pavimentada estiver com muitas ondulaes, necessria a regularizao

    atravs de corte ou aterro do mesmo.

    Da mesma forma que no revestimento, marcam-se as mestras necessrias na rea em

    que ser construda a camada.A altura da camada do contrapiso est em torno de 5 cm, com esta altura obtm-se a

    altura do nvel at a mestra do contrapiso subtraindo os 5 cm (altura da camada) da altura do

    nvel at o terreno.

    Como no revestimento das paredes, assentamos as mestras com colocao de

    argamassa na rea em que ser fixada a mestra, pressionando a mesma com a colher de

    pedreiro at a medida com a trena da altura do nvel a mestra do contrapiso.

    Assenta-se a mestra da outra extremidade da mesma forma. As mestras intermedirias

    so obtidas atravs da fixao de duas linhas entre as mestras das extremidades (incio e fim

    dos lados) sendo assentada a uma distncia em que possa ser apoiada a rgua. Nas mestras

    intermedirias de direo oposta (em direo ao pedao de madeira da mestra) utiliza-seapenas uma linha.

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    Piso cimentado

    A construo do piso cimentado feita sobre o contrapiso. Procede-se da mesma

    forma para obter a marcao das mestras, fixando as linhas entre as mestras das

    extremidades (incio e fim dos lados) para obter as mestras intermedirias, enchendo de

    argamassa de cimento e areia no trao de 1:5 a faixa formada pelas mestras espalhando-a

    com a colher de pedreiro. Antes de lanar a argamassa na superfcie do contrapiso, polvilha-

    se cimento para melhorar a unio entre as camadas.

    A altura da camada do piso est em torno de 3 cm. Como no contrapiso, obtm-se a

    altura do nvel at a mestra do piso subtraindo os 3 cm (altura da camada) da altura do nvelat o contrapiso.

    Nivela-se a argamassa contida entre as mestras apoiando a rgua nas mesmas,

    cortando a argamassa que passa do nvel das mestras.

    Formadas as faixas entre as mestras lana-se e espalha-se (com a colher de pedreiro)

    argamassa entre as mesmas como no contrapiso. Nivela-se com a rgua, retirando a

    argamassa acima do nvel das faixas.

    Em seguida, inicia-se o desempolamento da superfcie do cimentado utilizando a

    desempoladeira. Pressionamos a desempoladeira em movimentos circulares sobre a

    argamassa molhando-a com o trincho dando acabamento liso ao pavimento.Desempola-se toda a superfcie coberta de argamassa at completar todo o

    pavimento.

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    Frmas e escoramentos para concretagem

    O elemento frmas pode ser definido como uma estrutura provisria, construda para

    conter o concreto fresco, dando a ele a forma e as dimenses requeridas, e suport-lo at

    que ele adquira a capacidade de autossuporte.

    A confeco das formas e do escoramento ter de ser feita do modo a haver facilidade

    na retirada dos seus diversos elementos, mesmo aqueles colocados entre lajes. Antes do

    lanamento do concreto fresco, as formas precisam ser molhadas at a saturao. A

    perfurao para passagem de canalizao atravs de vigas ou outros elementos estruturais,

    quando inteiramente inevitvel, ser assegurada por caixas embutidas nas frmas.

    Os principais tipos de materiais a serem empregados como frmas so: madeira

    serrada, chapas de madeira compensada, MDF ou MDP. Esses materiais no deveroapresentar defeitos, como desvios, curvas, rachaduras, perfurao ou podrido.

    O armazenamento precisa ser feito em local apropriado para reduzir a ao da gua.

    As frmas do tipo chapas de madeira compensada, necessitam ser empilhadas na posio

    horizontal sobre trs pontaletes posicionados no centro da chapa e a 10 cm de cada uma das

    bordas menores, evitando assim o contato com o piso. Ainda falando das chapas de madeira

    compensada, elas precisam ser resistentes ao da gua. As dimenses corretas das

    chapas so de 1,10 m x 2,20m, para chapas resinadas 1,22m x 1,44m ou 1,10m x 2,20m para

    as chapas plastificadas, com espessuras de 6mm, 9mm, 12mm, 18mm ou 21mm.

    Em geral as frmas so classificadas de acordo com o material e pela forma como soutilizadas, levando em conta o tipo de obra. Na tabela abaixo so mostradas as possibilidades

    do uso das frmas.

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    Chapas compensadasNormalmente so usadas em substituio as tbuas nos painis das frmas dos

    elementos de concreto armado. So apropriadas para o concreto aparente, apresentando umacabamento superior ao conseguido com painis de tbuas. Nas obras correntes soutilizadas chapas resinadas, por serem mais baratas e nas obras onde se requer melhor

    acabamento, exige-se o uso de chapas plastificadas, que embora de maior custo, obtm-seum maior nmero de reaproveitamento.No caso da utilizao de chapas recomendvel estudar o projeto de frmas a fim de

    otimizar o corte de maneira a reduzir as perdas. As bordas cortadas devem ser pintadas comtinta apropriada para evitar a infiltrao de umidade e elementos qumicos do concreto entreas lminas, principal fator de deteriorao das chapas.

    Frmas metlicasSo chapas metlicas de diversas espessuras dependendo das dimenses dos

    elementos a concretar e dos esforos que devero resistir. Os painis metlicos soindicados para a fabricao de elementos de concreto pr-moldados, com as frmaspermanecendo fixas durante as fases de armao, lanamento, adensamento e cura. Emgeral possuem vibradores acoplados nas prprias frmas. Nas obras os elementos metlicosmais usados so as escoras e travamentos. Embora exijam maiores investimentos, asvantagens do uso de frmas metlicas dizem respeito a sua durabilidade.

    Escoramento de frmasOs painis de fundo de vigas e de lajes devem ser perfeitamente escorados a fim de

    que seus ps direitos sejam garantidos e no venham sofrer desnveis e provocardeformaes nos elementos de concreto. Os escoramentos podem ser de madeira oumetlicos.

    Escoramento de madeiraAs escoras, tambm chamadas de pontaletes, so peas de madeira beneficiadas que

    so colocadas na vertical para sustentar os painis de lajes e de vigas. Atualmente, so muitoutilizadas escoras de eucalipto ou bragatinga (peas de seo circular com dimetro mnimode 8 cm e comprimentos variando de 2,40 a 3,20 m). No caso de pontaletes de seoquadrada as dimenses mnimas so: de 2x2 para madeiras duras e 3x3 para madeirasmenos duras.

    Dimenses da s chapas c ompensad as

    Padro alemo = 1,10 m x 2,20 m

    Padro ingls = 1,22 m x 2,44 m (4x8)

    Espessuras comerc iais (mm)

    6, 8, 10, 12, 15, 20

    Nmero d e reaproveitamentos

    Resinad os

    Plastificados

    ma is de 5 por fac e (10x)

    ma is de 15 po r fac e (30x)

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    Os pontaletes ou varas devem ser inteiros, sendo possvel fazer emendas segundo os

    critrios estabelecidos na norma:

    a) Cada pontalete poder ter somente uma emenda;

    b)A emenda somente poder ser feita no tero superior ou inferior do pontalete;

    c) Nmeros de pontaletes com emenda devero ser inferiores a 1/3 do total de pontaletes

    distribudos.

    As escoras devero ficar apoiadas sobre calos de madeira assentados sobre terra

    apiloada ou sobre contrapiso de concreto, ficando uma pequena folga entre a escora e o

    calo para a introduo de cunhas de madeira.

    Escoramento metlico

    As escoras metlicas so pontaletes tubulares extensveis com ajustes a cada 10 cm,

    com chapas soldadas na base para servir como calo. Podem ter no topo tambm uma chapa

    soldada ou uma chapa em U para servir de apoio as peas de madeira (travesso ou guia).

    Os mesmos cuidados dispensados ao escoramento de madeira devem ser adotados para os

    pontaletes metlicos, tais como: usar placas de apoio em terrenos sem contrapiso, as cargas

    devem ser centradas e os pontaletes aprumados.

    H

    H/ 3

    H/ 3

    H/ 3 Detalhe das cunhas

    pontaletecunhas

    calo

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    Prazos para desformas

    A retirada das frmas e do escoramento somente poder ser feita quando o concretoestiver suficientemente endurecido para resistir aos esforos que nele atuarem. Um plano

    prvio de desforma pode reduzir custos, prazos e melhorar a qualidade. A desforma deve ser

    progressiva a fim de impedir o aparecimento de fissuras e trincas. Tambm indicada a

    utilizao de pessoal capacitado para executar a desforma. Sugere-se atribuir o encargo dadesforma no mnimo, a um auxiliar de carpintaria (nunca deixar a cargo de serventes), sob a

    superviso de um carpinteiro experiente ou um oficial pedreiro. Evitar utilizar ferramentas quedanifiquem as frmas ou mesmo a superfcie do concreto (nunca usar ps de cabra ou

    pontaletes). Na tabela a seguir, esto especificados os prazos de desforma definidos pela

    norma, tanto para concretos com cimento portland comum e cura mida, como paraconcretos aditivados (com cimento de alta resistncia inicial):

    Tipos de frmas

    Prazo de desforma

    Concreto comum Concreto com ARIParedes, pilares e faceslaterais de vigas.

    3 dias 2 dias

    Lajes at 10 cm de

    espessura.

    7 dias 3 dias

    Faces inferiores de vigascom reescoramento.

    14 dias 7 dias (?)

    Lajes com mais de 10 cmde espessura e faces

    inferiores de vigas commenos de 10 m de vo.

    21 dias 7 dias

    Arcos e faces inferiores devigas com mais de 10 m de

    vo.

    28 dias 10 dias

    Preparao das Alvenarias

    Fiada de marcao (1 fiada)

    O projeto de estrutura dever definir a poca e a sequncia de execuo das vedaesem cada pavimento. No caso de estruturas convencionais de concreto armado, recomenda-seiniciar os servios de alvenaria no mnimo aps 28 dias da concretagem do respectivo

    pavimento, aps completa retirada das escoras desse pavimento e sem que sobre, ele estejaatuando cargas do pavimento superior.

    No caso de edifcios com estrutura de ao no h necessidade dessa espera. O

    assentamento da primeira fiada deve ser executada aps rigorosa locao das alvenarias,

    feita com base na transferncia de cota e dos eixos de referncia para o andar onde estosendo realizados os servios (Figura abaixo); relativamente, a cota deve ser observada

    aquela prevista para o piso acabado de cada pavimento, valendo em geral para os edifciosmultipisos a cota das soleiras das portas dos elevadores, com tolerncia menor ou igual a 5mm.

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    A posio de cada parede deve ser delimitada independentemente dos eventuais

    desvios da estrutura. Caso o projeto de estrutura ou de alvenaria preveja a constituio de

    juntas de dilatao ou de controle, a marcao da alvenaria deve respeitar com todo rigor o

    posicionamento e a abertura das juntas. A modulao horizontal prevista para a primeira fiada

    no projeto de alvenaria deve ser rigorosamente observada.

    No plano vertical, aps completo nivelamento do andar (com nvel lazer ou nvel de

    mangueira), devem ser consideradas particularmente as cotas das soleiras de portas de

    elevador e de peitoris de janelas, sempre alinhadas em todas as fachadas, efetuando-se

    eventuais correes de nivelamento com engrossamento da camada de assentamento da

    primeira fiada. Com base nos eixos de referncia, e em cotas acumuladas a partir deles

    (forma de evitar-se propagao de erros), as posies das paredes so marcadas

    inicialmente pelos seus eixos, e depois pelas suas faces. A marcao deve ser iniciada pelas

    paredes de fachada e pelas paredes internas principais, incluindo paredes de geminaoentre apartamentos, paredes de elevadores, de caixas de escada, de separao com reas

    comuns e outras, podendo ser feita com linhas distendidas entre blocos extremos, giz de cera

    ou fio traante, isto , linha impregnada com p colorido (vermelho ou equivalente). O

    assentamento dos blocos da primeira fiada influencia a qualidade de todas as demais

    caractersticas da alvenaria, ou seja, modulao horizontal e vertical, nivelamento das fiadas

    e espessura da camada de assentamento, folgas para instalao de esquadrias,

    posicionamento de ferros cabelo ou de telas de ancoragem das paredes, folga para execuo

    da fixao (encunhamento) das paredes etc. Aps lavagem da base, devem ser inicialmente

    assentados os chamados blocos chave, ou seja, aqueles localizados nas extremidades dospanos, nos encontros entre paredes, em shafts ou cantos de paredes, nas laterais de vos de

    portas e outros que identifiquem singularidades.

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    O assentamento da primeira fiada deve, portanto, ser realizado com todo o cuidado,

    utilizando-se equipamentos de preciso como teodolito ou nvel lazer, trena metlica, prumo

    de face (fio de prumo), rgua de alumnio, esquadros de braos longos, prumo de face /

    rguas com bolhas de nvel nas duas direes, etc. Antes do assentamento da primeira fiada

    devem ser rigorosamente conferidas a presena e o posicionamento de eletrodutos, caixas de

    passagem, tubos de gua, arranques de pilaretes grauteados e outros. No caso de pilaretesgrauteados, deve ser assentado na correspondente posio bloco com abertura de janela,

    possibilitando a posterior limpeza do furo e verificao do completo preenchimento do furo

    pelo lanamento do graute.

    Posteriormente, inicia-se a elevao da alvenaria, portanto recomenda-se facear os

    blocos pelo lado da parede que receber o revestimento menos espesso (exemplo: gesso de

    um lado e revestimento cermico do lado oposto, facear pelo lado que recebe o gesso). No

    assentamento devem ser criteriosamente observados todos os detalhes previstos no projeto

    da parede correspondente, considerando caixas de eltrica, pontos de gua, luz e gs, cintas

    de amarrao, vergas e contravergas, pilaretes, blocos mais estreitos nas primeiras fiadas eoutros detalhes. Trabalhando-se sempre com as lajes bem limpas, ou o piso protegido com

    mantas de plstico, pode-se reaproveitar a argamassa que cair no cho durante o

    assentamento.

    Os blocos so assentados de maneira escalonada (juntas em amarrao), nivelados e

    aprumados com os blocos da primeira fiada; para a marcao da cota de cada fiada so

    utilizadas linhas bem esticadas, suportadas lateralmente por esticadores ou presas em

    escantilhes, que neste caso garante a altura da fiada e o prumo da parede. Na ligao da

    alvenaria com os pilares, verificando-se inicialmente se o chapisco est bem aderido com oconcreto, deve-se encabear totalmente o bloco cermico, pressionando-se o bloco contra o

    pilar de modo que a argamassa em excesso reflua por toda a periferia do bloco.

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    A argamassa de assentamento deve ser estendida sobre a superfcie horizontal da

    fiada anterior e na face lateral do bloco a ser assentado, em cordes ou ocupando toda a

    superfcie, mas em quantidade suficiente para que certa poro seja expelida quando o bloco

    assentado sob presso. O bloco conduzido sua posio definitiva mediante forte

    presso para baixo e para o lado (Figura abaixo); os ajustes de nvel, prumo e espessura da

    junta s podem ser feitos antes do incio da pega da argamassa, ou seja, logo aps oassentamento do bloco.

    No mximo a cada duas ou trs fiadas recomenda-se verificar o nivelamento e o prumo

    da parede, utilizando-se prumo de face, rgua e nvel de bolha; tais verificaes, alm da

    conferncia da cota, devem ser procedidas com mais cuidado ainda na fiada que ficar

    imediatamente abaixo dos vos de janela. O alinhamento e o prumo devem tambm ser

    verificados com o mximo cuidado nas laterais dos vos de portas e janelas (ombreiras).

    Estocagem de materiais

    Segundo a NR-18 - condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo

    em relao estocagem de materiais deve atender os seguintes princpios:

    Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a no prejudicar o trnsito

    de pessoas e de trabalhadores, a circulao de materiais, o acesso aos equipamentos de

    combate a incndio, no obstruir portas ou sadas de emergncia e no provocar empuxos ou

    sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas de sustentao, alm do previsto em seu

    dimensionamento.As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devem ter forma e altura que garantam

    a sua estabilidade e facilitem o seu manuseio.

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    Em pisos elevados, os materiais no podem ser empilhados a uma distncia de suas

    bordas menor que a equivalente altura da pilha. Exceo feita quando da existncia deelementos protetores dimensionados para tal fim.

    Tubos, vergalhes, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento

    ou dimenso devem ser arrumados em camadas, com espaadores e peas de reteno,

    separados de acordo com o tipo de material e a bitola das peas.O armazenamento deve ser feito de modo a permitir que os materiais sejam retirados

    obedecendo sequencia de utilizao planejada, de forma a no prejudicar a estabilidadedas pilhas.

    Os materiais no podem ser empilhados diretamente sobre piso instvel, mido ou

    desnivelado.A cal virgem deve ser armazenada em local seco e arejado.

    Os materiais txicos, corrosivos, inflamveis ou explosivos devem ser armazenadosem locais isolados, apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas

    devidamente autorizadas. Estas devem ter conhecimento prvio do procedimento a seradotado em caso de eventual acidente.

    As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, frmas e escoramentos devem serempilhadas, depois de retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarrao.

    Os recipientes de gases para solda devem ser transportados e armazenadosadequadamente, obedecendo-se s prescries quanto ao transporte e armazenamento deprodutos inflamveis.

    Logo abaixo so apresentados alguns exemplos comuns da boa prtica de estocagemno canteiro de obras:

    Blocos cermicos (tijolos)Os blocos cermicos devem ser estocados em pilhas com altura mxima de 1,80 m,

    apoiadas sobre superfcie plana, limpa e livre de umidade ou materiais que possam impregnar

    a superfcie dos blocos. As pilhas no devem ser apoiadas diretamente sobre o terreno,sugerindo-se o apiloamento do terreno e a execuo de colcho de brita ou o apoio sobrepaletes. Quando a estocagem for feita a cu aberto, deve-se proteger as pilhas de blocos

    contra as chuvas por meio de uma cobertura impermevel, de maneira a impedir que osblocos sejam assentados com excessiva umidade. Na formao da pilha, os blocos devem

    ser sobrepostos aos blocos inferiores, com juntas em amarrao conforme ilustrado naFigura a seguir.

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    recomendvel que os blocos sejam fornecidos em paletes, sendo os mesmos

    embalados com o auxlio de fitas metlicas ou de plstico; dessa maneira os paletes podem

    ser transportados em carrinhos porta paletes at o local de aplicao dos blocos, com

    considervel reduo na mo de obra e risco de quebra ou danos. recomendvel que o

    fornecedor tambm disponha de plataformas acoplveis estrutura dos pavimentos,

    facilitando o transporte dos paletes por meio de gruas. Qualquer que seja o sistema detransporte dos blocos cermicos, deve-se evitar que os mesmos sofram impactos que

    venham a provocar lascamentos, fissuras, etc.

    Ao

    O ao deve ser armazenado em local coberto, protegido de intempries e afastado do

    solo, para que no fique em contato com umidade. O armazenamento deve ser feito em

    feixes separados para cada bitola, facilitando o uso.

    Cimento, cal, argamassa industrializadaO cimento, a cal hidratada e eventuais argamassas industrializadas, materiais

    fornecidos em sacos, devem ser armazenados em locais protegidos da ao das intempries

    e da umidade do solo, devendo as pilhas ficarem afastadas de paredes ou do teto do

    depsito. No se recomenda a formao de pilhas com mais de 10 sacos. No caso do

    emprego de cal virgem, recomenda-se sua extino imediatamente aps chegada na obra,

    podendo ser armazenada em tonis ou no prprio queimador.

    Areia

    A estocagem da areia deve ser feita em local limpo, de fcil drenagem e sem

    possibilidade de contaminao por materiais estranhos que possam prejudicar sua qualidade.

    As pilhas devem ser convenientemente cobertas ou contidas lateralmente, de forma que a

    areia no seja arrastada por enxurrada.

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    VERIFICAO DA APRENDIZAGEM 3

    01. Os materiais que compem a argamassa so:

    A. lcool, cimento e areia. C. Pedra, areia e cimento.

    B. gua, areia e cimento. D. Pedra, gua e cal.

    02. As princ ipais argamassas de revestimentos de parede, respectivamente, so:

    A. Chapisco, emboo e reboco. C. Argamassa, chapisco e reboco.

    B. Emboo, reboco e chapisco. D. Emboo, chapisco e reboco.

    03. Acerca das argamassas de revestimento e suas definies, julgue as assertivasa seguir como CERTAS (C) ou ERRADAS (E) e, em seguida, marque a sequnciaCORRETA.

    I. Emboo: camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a base,propiciando uma superfcie que permita receber outra camada, de reboco ou derevestimento decorativo (por exemplo, cermica).

    II. Reboco: camada de revestimento utilizada para cobrir o emboo, propiciando umasuperfcie que permita receber o revestimento decorativo (por exemplo, pintura) ou que

    se constitua no acabamento final.III. Chapisco: camada de preparo da base, aplicada de forma contnua ou descontnua,

    com finalidade de uniformizar a superfcie quanto absoro e melhorar a adernciado revestimento.

    IV. As trs camadas: chapisco, emboo e reboco so tambm aplicveis em vidro.

    A. C C C E C. E E E C

    B. C C E C D. C C C C

    04. Assinale a opo que indica os materiais que compem o concreto.

    A. lcool, cimento, areia e gua C. Cimento Portland, areia, pedra e gua.

    B. gua, areia e cimento. D. Pedra, gua e cal.

    05. Assinale a opo INCORRETA em relao ao preparo de argamassas e concreto.

    A. O concreto pode ser misturado mo.

    B. As argamassas podem ser preparadas na obra.

    C. O concreto pode ser misturado na betoneira.

    D. A argamassa preparada num dia pode ser utilizada no dia posterior.

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    SEO 4

    PRINCIPAIS SERVIOS REALIZADOS PELO AUXILIAR DE PEDREIRO

    Servios preliminares

    Limpeza do terreno

    A limpeza do terreno ser efetuada obedecendo tcnica, tomados os devidos

    cuidados de forma a evitarem danos a terceiros.

    Os servios de roado e destocamento sero executados de modo a no deixar razes

    ou tocos de rvore que possam acarretar prejuzos aos trabalhos ou prpria obra. A

    realizao desses servios poder ser efetuada de forma manual ou mecnica.

    Toda a matria orgnica resultante do roado e destocamento, bem como o entulho

    depositado no terreno sero removidos do canteiro de obras.

    Locao da obra

    O servio de locar ou demarcar a obra uma das etapas de maior importncia na

    construo e feita aps a limpeza do local que ser construda a obra. Ela consiste em

    medir e assinalar no terreno a posio dos furos ou valas de fundaes, paredes, colunas e

    outros detalhes, tudo de acordo com o projeto.

    Se a locao de uma obra for realizada com erros de medidas, esquadro, etc. a

    mesma acarreter prejuzos em funo do aumento de materiais empregados (pois as

    dimenses do projeto so alteradas, aumentando assim o desperdcio de materiais), e dotempo gasto para construir novamente, ou seja, refazer o que j foi construdo. Trata-se ento

    de uma das etapas mais importantes de uma obra e que merece ateno especial quando se

    est realizando.

    A locao de pequenas construes necessita das seguintes ferramentas e materiais:

    Trena metlica ou de fibra

    Escala

    Mangueira de nvel

    Esquadro

    Prumo de centro

    Linha de pedreiro

    Martelo

    Marreta

    Faco

    Barbante

    Piquetes ou estacas de madeira

    Ripes Pregos

    Plantas

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    Para iniciar a locao necessrio que o terreno esteja limpo (conforme item anterior

    Limpeza do Terreno) sem a presena de lixo, razes ou entulhos, materiais de construo,

    etc..

    Devem ser identificadas as estacas ou outros marcos do terreno, que sejam at

    mesmo de uma construo vizinha, uma rua, etc. para que se tenha uma referncia do lote e

    se estabelea um alinhamento (lado do terreno).

    Fixa-se uma linha nas estacas desse alinhamento (que o primeiro levantado em

    campo) e se obtm o alinhamento fixo. Loca-se o segundo alinhamento do terreno

    (alinhamento mvel) utilizando o procedimento do esquadro: amarra-se um pedao de

    barbante no alinhamento fixo a 60 cm a partir do cruzamento com o mvel, amarra-se

    tambm no alinhamento mvel um pedao de barbante a 80cm do mesmo modo (a partir do

    cruzamento das linhas). Estica-se uma trena ou escala com o zero da mesma, partindo do

    ponto onde est o barbante do alinhamento fixo at o comprimento de 1 metro (100

    centmetro) e movimenta-se o ponto do alinhamento mvel at coincidir com a medida de 1

    metro da trena. Crava-se uma estaca e estabelece-se assim o segundo alinhamento

    (segundo lado do terreno). Os demais lados, ou seja, os outros dois restantes so obtidos das

    mesma forma sendo que o alinhamento mvel anterior passa a ser o alinhamento fixo.

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    Esquadro - Apos marcados todos os lados do terreno devem-se medir os lados

    opostos do terreno e compar-los. Se as medidas no forem iguais existe erro de esquadroem algum alinhamento. necessrio ento verificar as operaes em todos os alinhamentos.

    Obtida a marcao dos alinhamentos do terreno, inicia-se a montagem do gabarito que pode

    ser em tbua corrida (contnuo) ou em cavaletes.

    Em funo da leitura da planta baixa, obtm-se as medidas dos recuos ouafastamentos dos limites do lote at as paredes externas. Marcam-se os pontos desses

    recuos nos alinhamentos do terreno fixando para isto pedaos de barbantes. Estendem-selinhas passando pelos pontos marcados e cravam-se estacas aprumadas afastadas de 50 cmdessas linhas. Estabelece-se assim o primeiro lado do gabarito.

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    Armao do Gabarito- Fixa-se um ripo nas estacas do lado estabelecido nivelando-o

    no mnimo 20 cm do ponto mais alto do terreno. As estacas intermedirias devem estar

    alinhadas com as das extremidades. Repete-se o mesmo procedimento para a armao dosoutros lados fechando-se o gabarito.

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    O material escavado deve ser depositado a uma distncia mnima de 50 cm da borda

    da vala, permanecendo neste local at ser utilizado como aterro ou ser removido da