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AutomationToday AutomationToday América Latina • América Latina • Abril/2012, Ano 13, Nº 35 Abril/2012, Ano 13, Nº 35 Rede única e sua relação com o ganho de inteligência industrial Novo Centro de Competência Tecnológica no Brasil Conheça mais sobre arquitetura de controle de segurança No Brasil, Rockwell Automation gerencia projeto de Estação de Tratamento de Gás, recém- inaugurada pela Petrobras Limpeza Clean in Place simplificada Quatro passos para desenhar um plano que incremente a eficiência energética e reduza custos Projeto para sustentabilidade

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AutomationTodayAutomationToday América Latina • América Latina • Abril/2012, Ano 13, Nº 35Abril/2012, Ano 13, Nº 35

Rede única e sua relação com o ganho de inteligência industrial

Novo Centro de Competência Tecnológica no Brasil

Conheça mais sobre arquitetura de controle de segurança

No Brasil, Rockwell Automation gerencia projeto de Estação de Tratamento de Gás, recém-inaugurada pela Petrobras

Limpeza Clean in Place simplifi cada

Quatro passos para desenhar um plano que incremente a efi ciência

energética e reduza custos

Projeto para sustentabilidade

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AUTOMATION TODAY | ABRIL 2012

é uma publicação quadrimestral da Rockwell Automation. Rua Verbo Divino, 1488 – 1º andar – São Paulo – 04719-904 - Tel.: (11) 5189.9500

Todos os direitos reservados. O conteúdo desta publicação não pode ser reproduzido, total ou parcialmente, sem a expressa autorização da Rockwell Automation.

COORDENAÇÃO GERAL Eliana Freixa (Gerente de Comunicação Regional para a América Latina) E-mail: [email protected] – Tel.: (55 11) 5189.9612

EQUIPE EDITORIAL Rebecca Archibald (Publisher The Journal - Rockwell Automation)Theresa Houck (Editora Executiva The Journal - Putman Publishing) Márcia M. Maia (Jornalista responsável e redatora no Brasil - Mtb 19.338 - Interativa Comunicação)

FOTOGRAFIAArquivo Rockwell Automation / Istockphoto

DESIGN E PRODUÇÃOProjeto gráfi co e diagramação: Interativa Comunicação - Tel/Fax: (11) 4368.6445 - e-mail: [email protected]: 15.000 exemplares

Todos os produtos e tecnologias mencionados na Automation Today são marca registrada e propriedade industrial de suas respectivas empresas.

AutomationTodayAutomationToday

Carta ao leitor

Felizmente, parece estar amadurecendo na indústria o conceito que deve nortear toda e qualquer iniciativa de negócios: o conceito da sustentabilidade. Boa parte das empresas já busca a sustentabilidade em seu sentido amplo, que pressupõe operar de modo autossustentável e, ao mesmo tempo, contribuindo com a sustentabilidade de toda a rede de fornecedores e clientes. Nesse sentido, o tema tende a ser cada vez mais recorrente nesta revista, bem como na mídia global em geral. E a energia é um dos lastros de uma operação industrial sustentável, razão pela qual ela está no centro das atenções nesta edição. Esperamos que essa e as demais matérias desta edição da Automation Today ajudem você e sua empresa a transformar o ambiente industrial num negócio efetivamente sustentável.Boa leitura!

Energia e aprendizado

Eliana FreixaGerente de Comunicação Regional

para a América Latina

Entre em contato

Envie seus comentários

e sugestões sobre a revista

Automation Today e os artigos

aqui publicados para [email protected].

Sua opinião é muito importante!

Obrigada. Eliana Freixa

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ABRIL 2012 | AUTOMATION TODAY

Matéria de capa

Projetando de forma sustentável

DESTAQUES

Centro de Competência Tecnológica, eventos técnico-educacionais para a região latino-americana, Fórum de CEOs Brasil-EUA e PlantPAx em estaleiro sul-coreano

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SOLUÇÕES

Por que você precisa de uma rede única

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CASES

Gerenciamento de projeto da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato, em Caraguatatuba, São Paulo

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Os benefícios da efi ciência energética são reais: menores custos, melhor utilização de ativos, maior sustentabilidade e melhores margens operacionais

PROCESSOS GLOBAIS

Limpeza Clean in Place simplifi cada

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26SERVIÇOS

Calendário de treinamento

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PRODUTOS

FactoryTalk VantagePoint v4.0 incrementa a conectividade; aplicativo on-line e móvel para calcular potencial de redução de energia; e Kinetix 350 para controle de movimento de alto desempenho em EtherNet/IP™

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TECH TIPS

Como selecionar a arquitetura de controle de segurança correta

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DESTAQUES

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Rockwell Automation inaugura Centro de Competência Tecnológica no Brasil Replicando modelo bem-sucedido da Rockwell Automation nos Estados

Unidos, já está em operação o Centro de Competência Tecnológica atendendo profi ssionais do Brasil, Chile e Argentina. O objetivo é aprofundar a capacitação técnica do profi ssional de Vendas da Rockwell Automation e de seus parceiros, para melhor atender a região em que ele atua

Estaleiro sul-coreano coloca pedido de mais de 6 milhões de dólaresA DSME (Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering), fundada em 1973, colocou pedido junto à Rockwell Automation e sua equipe de Soluções Globais, para o fornecimento de sistemas de parada de emergência e de fogo e gás e serviços de engenharia, para quatro novos navios de perfuração da empresa e opções para mais três navios. A Rockwell Automation fornecerá a mais avançada tecnologia de sistemas de segurança usando seu sistema de automação de processo PlantPAx (incluindo FactoryTalk View e a plataforma de segurança de processo AADvance da ICS Triplex/Rockwell) e conhecimentos especializados em gerenciamento de projeto.“A Rockwell Automation oferece um sistema de segurança robusto e comprovado para as plataformas off shore e navios da DSME. Eles têm experiência e conhecimentos especializados para projetar, desenvolver e fornecer esses

sistemas, trabalhando com seus parceiros na Coréia”, disse H.G. Choi, diretor de Compras da DSME. “Baseado em nossa longa e bem sucedida relação, confi amos na capacidade da Rockwell Automation para fornecer sistemas de informações, controle, potência e de segurança integrados, que necessitamos para este importante projeto.”“Esta conquista é signifi cativa porque leva a Rockwell Automation para a liderança das soluções de controle e segurança para navios off shore e plataformas de perfuração”, disse Terry Gebert, vice-presidente e gerente-geral de Soluções Globais da Rockwell Automation.Para melhor atender seus clientes coreanos, a Rockwell Automation abriu recentemente um novo centro de atendimento ao cliente em Seul, onde modelos em funcionamento demonstram sistemas de automação integrados,

fl exíveis e escaláveis operados pelo sistema PlantPAx.

Soluções GlobaisOs milhares de engenheiros das equipes de Soluções Globais da Rockwell Automation projetam, desenvolvem e atualizam soluções de controle, potência, segurança e informações para indústrias. Trabalhando em conjunto com uma rede de parceiros, a área de Soluções Globais da empresa pode implementar uma grande variedade de projetos, incluindo os que englobam dois ou mais países. Entre seus clientes de Soluções Globais, a Rockwell Automation conta com empresas dos setores de petróleo e gás, petroquímico, de bens de consumo, ciências médicas e biológicas, automotivo, de pneus e indústrias pesadas, como cimenteiras, siderúrgicas, mineradoras, papel e celulose, concessionárias de energia elétrica e água.

Já está operando a pleno vapor o Centro de Competência Tecnológica da Rockwell Automation do Brasil, inaugurado em outubro de 2011. O Centro tem como objetivo atuar na capacitação contínua dos profi ssionais de Vendas da própria empresa, de seus distribuidores e integradores. O Centro de Competência foi construído na sede administrativa da empresa no Brasil, nos mesmos moldes das instalações existentes nos Estados Unidos, em Milwaukee e Cleveland. Em suas bancadas de trabalho, interligadas à rede Ethernet/IP™, a empresa investiu em hardware e software de modo a oferecer treinamentos intensivos na linha completa de controladores ControlLogix, em toda a linha de inversores de frequência PowerFlex e na linha de controle de movimento Kinetix, entre outros equipamentos.Com agenda fechada até o fi m deste ano, o Centro de Competência

já treinou, até março, cerca de 240 profi ssionais da Rockwell Automation e de seus distribuidores e integradores. O local acolhe até 15 pessoas simultaneamente e estima-se que até o fi nal de 2012, a demanda de treinamentos tenda a permanecer bastante aquecida, por conta das crescentes necessidades de conhecimento técnico da força de vendas para as diversas linhas de produtos da empresa. O conceito do Centro de Competência é diferente do objetivo do Centro de Treinamento a Clientes da Rockwell Automation. Neste último os treinamentos são para que os clientes fi nais tirem o máximo proveito dos produtos no dia a dia de suas fábricas. No Centro de Competência, os treinamentos têm característica técnico-comerciais e o objetivo é preparar engenheiros e técnicos da própria Rockwell Automation e de seus parceiros para demonstrar os recursos potenciais dos produtos e as novas tecnologias da empresa. O resultado já pode ser percebido: profi ssionais cada vez mais preparados para apresentar respostas às necessidades dos clientes.

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DESTAQUES

PROGRAMAÇÃO 2012

Governo Obama nomeia CEO da Rockwell Automation para Seção EUA do Fórum de CEOs Brasil-EUA

Formado por 24 CEOs dos Estados Unidos e do Brasil, o Fórum se reúne para fornecer recomendações conjuntas aos dois governos sobre formas de fortalecer o relacionamento econômico Brasil-EUA. Vale lembrar que recomendações anteriores avançaram os debates entre os dois governos em questões como a reforma dos vistos, procedimentos alfandegários, educação, energia, promoção do comércio e infraestrutura. Segundo o secretário de comércio norte-americano, John Bryson, o Fórum de CEOs Brasil-EUA é um componente fundamental dos esforços dos EUA para ampliar o relacionamento bilateral com um parceiro comercial chave. “E, sobretudo, para o fortalecimento de nosso vínculo com o Brasil”, ressalta. Entre as economias que mais crescem no mundo, o Brasil foi identifi cado como um mercado prioritário, de acordo com a Iniciativa de Exportação Nacional do Presidente Obama, que está progredindo para dobrar as exportações norte-americanas até o fi nal de 2014. Com um mercado potencial de 195 milhões de consumidores, o Brasil oferece excelentes oportunidades para exportadores de bens e serviços dos EUA. A próxima reunião do Fórum está prevista para ser realizada em Washington em meados de outubro.

O executivo Keith Nosbusch, CEO da Rockwell Automation, foi nomeado pela administração Obama para ocupar, até agosto de 2013, uma vaga na Seção EUA do Fórum de CEOs Brasil-EUA

Anualmente, milhares de engenheiros e técnicos têm a oportunidade de reciclar seus conhecimentos, compartilhar desafi os e experimentar novas ferramentas para aprimorar o desempenho de suas indústrias. Tudo isso gratuitamente e na companhia de especialistas de empresas globais

Os mais recentes recursos tecnológicos para ajudar você a operar sua indústria de forma inteligente, segura e sustentável, apresentados em laboratórios práticos, sessões técnicas e estandes de parceiros, além da possibilidade de interagir diretamente com especialistas. Esses são os principais motivos para você se inscrever nos eventos técnico-educacionais gratuitos que a Rockwell Automation tem programados para 2012. A série começou em março, pelo México, com o Rockwell Automation On the Move (RAOTM), em Puebla e Queretaro. Em abril, foi a vez da cidade de Bogotá, na Colômbia, sediar o Tendências Tecnológicas. Veja os locais e datas dos próximos eventos e agende-se para participar.

MAIO - BRASILRockwell Automation On the Move (RAOTM)• Dias 16 e 17 • Rio de Janeiro • Brasil

www.rockwellautomation.com.br• Dias 30 e 31 • São Paulo • Brasil

www.rockwellautomation.com.br

JUNHO – CHILE E PERUTendências Tecnológicas • Dias 12 e 13 • Santiago • Chile

www.rockwellautomation.com.cl• Dias 27 e 28 • Lima • Peru

www.rockwellautomation.com.pe

AGOSTO – EQUADOR, BRASIL E MÉXICO• Dias 1 e 2 • Tendências Tecnológicas • Quito • Equador

www.rockwellautomation.com.ve• Dias 15 e 16 • RSTechED • Cidade do México • México

www.rockwellautomation.com.mx• Dias 21, 22 e 23 • RSTechED • São Paulo • Brasil

www.rockwellautomation.com.br

E, NO INÍCIO DE NOVEMBRO, o evento global – e também gratuito – Automation Fair®, em sua 21ª edição, na cidade norte-americana de Filadélfi a. Para ver como foi a edição 2011, que levou mais de 14 mil pessoas a Chicago, acesse www.automationfair.com

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PRODUTOS

Nova versão de software integrado com Microsoft SharePoint Web Parts propicia link direto para Sistemas de Controle e Empresariais

O software FactoryTalk VantagePoint v4.0 dá suporte às iniciativas de Manufatura Inteligente, incrementando a conectividade com soluções Logix, ampliando os conectores, acrescentando suporte nativo para o software Microsoft SharePoint e simplifi cando a confi guração, para melhorar o processo de tomada de decisões baseada em informação. O software inclui, agora, conectores e ferramentas de confi guração e criação de relatórios, incrementadas para reduzir signifi cativamente o tempo, a complexidade e o custo do desenvolvimento de relatórios, de visualização e dados analíticos signifi cativos para as operações de produção, e aumenta o desempenho de aplicativos de apoio a Manufatura Inteligente. Esta versão foi projetada para simplifi car a experiência dos usuários fi nais, incluir conectividade para produtos adicionais da Rockwell Automation, e fornecer integração nativa com o software Microsoft SharePoint 2010. Isto oferece uma oportunidade sem precedentes de expor dados do chão de fábrica para outros níveis dentro da companhia, e outros recursos, como Inteligência de Negócios, Trabalho Colaborativo e Comunicações, normalmente não encontrados em um aplicativo para operação de produção em tempo real. O FT VantagePoint conecta-se a diversas fontes de dados – em tempo real, históricos, relacionais e transacionais – criando uma única ferramenta para acessar, agregar e correlacionar informações em um modelo comum e unificado, que permite a geração de tendências, relatórios e painéis de instrumentos para ajudar os clientes a tomar as melhores decisões baseadas em fatos.

Painéis de instrumentos e relatórios do FT VantagePoint baseados em web monitoram indicadores-chave de desempenho (KPIs) e ajudam a dar mais poder aos usuários em todos os níveis dentro da companhia, para gerenciar melhor suas operações em tempo real. O FT VantagePoint 4.0 apresenta conectores incrementados e conteúdo de relatórios pré-confi gurados para controladores de automação programáveis Logix, para os módulos FT Historian, FT Metrics e FT EnergyMetrix, agilizando e facilitando a confi guração de relatórios para equipamentos típicos. Este lançamento apoia diretamente as iniciativas de Manufatura Inteligente para clientes de sistemas de controle de processo PlantPAx, fornecendo relatórios pré-confi gurados e um modelo visual da biblioteca de processo. O FactoryTalk VantagePoint também inclui

conectividade direta para sistemas históricos e sistemas de controle de terceiros, permitindo que clientes com um chão de fábrica heterogêneo tomem melhores decisões e tenham acesso mais fácil a seus dados. Os usuários podem criar relatórios usando ferramentas comuns – como Microsoft Excel – e visualizar dados através do portal do FT VantagePoint ou do Microsoft SharePoint, aproveitando uma grande lista de componentes Web Parts, Scorecards, Business Inteligence e outras ferramentas de trabalho em conjunto via Internet. O FT VantagePoint pode ser utilizado para atender às necessidades da produção específi cas, incluindo relatórios de equipamentos parados, de rastreabilidade de status e relatórios de sistemas de controle múltiplos. Os usuários podem trabalhar intuitiva e interativamente com os relatórios e painéis de informações, para visualizar indicadores-chave de desempenho (KPIs) que permitam a tomada de decisões baseada em informações. Este módulo de software da família FactoryTalk está baseado em um modelo de produção unifi cada (UPM) que agrega dados de fabricação discrepantes e contextualiza a relação entre equipamentos, produtos, materiais e pessoas. O modelo (UPM) organiza diversos dados de fabricação e dados corporativos, e o FT VantagePoint ajuda milhares de empresas a monitorar e gerenciar a produtividade em tempo real, para garantir otimização em toda a fábrica e tomar decisões com mais profundidade acerca das prioridades da empresa, desde qualidade do produto à utilização de equipamentos, para ajudar a reduzir custos.

Para saber mais acesse http://discover.rockwellautomation.com/mi

Melhorias dão mais fl exibilidade às indústrias para trabalhar com seus dados e extrair mais valor de seus ativos de fabricação, gastando menos tempo

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Novo servoacionamento em rede EtherNet/IP™ da Rockwell Automation traz uma opção econômica para movimento coordenado de máquinas de pequeno porte

Aplicativo para celular e computador calcula potencial de redução de energia

O novo servoacionamento EtherNet/IP Kinetix 350 de eixo simples da Rockwell Automation proporciona controle de movimento de alto desempenho em EtherNet/IP, a líder mundial em rede Ethernet industrial. O acionamento pode reduzir o custo para implantar movimento integrado em máquinas com número reduzido de eixos, encontrados em aplicações como mesas indexadoras, conjuntos de processo, embaladoras, montadoras e enchedoras de caixas.Quando utilizado com a série de controladores de automação programáveis CompactLogix 5370 e com as interfaces homem-máquina PanelView Plus, o acionamento Kinetix 350 oferece um produto econômico de entrada no sistema de Arquitetura Integrada da Rockwell Automation. Aproveitando um ambiente de projeto único, o sistema de Arquitetura Integrada opera na escala de 200 a 10.000 pontos de E/S, proporcionando às indústrias de máquinas a portabilidade para migrar projetos de máquinas existentes para novos projetos de máquinas fi nais e vice-versa. “Ao alavancar a EtherNet/IP para controle e movimento, as indústrias de máquinas podem ajudar seus clientes a integrar de forma efi caz os dados no nível de máquinas com dados do nível corporativo, para melhor gerenciamento e tomada de decisão”, disse Paul Sipe, gerente de produto da Rockwell Automation. “O Kinetix 350 em rede EtherNet/IP também ajuda as indústrias de máquinas a reutilizar

A ferramenta pode ser usada on-line ou o usuário pode baixar o aplicativo gratuito em seus sistemas iPad, iPhone, Blackberry ou Android. Com ela, será possível comparar métodos

convencionais, como válvulas para o controle de bombas e dampers para o controle de ventiladores, com inversores de frequência variável, e ver a redução de custo estimada ao instalar um inversor PowerFlex. Os usuários podem usar duas formas para calcular o consumo de energia: digitar o valor percentual mínimo da bomba ou do fl uxo, a quantidade de horas anuais de operação, o custo por kilowatt e outras informações sobre sua própria fábrica, ou utilizar os dados de exemplo fornecidos pela Rockwell Automation, gravados na ferramenta.É mais uma ferramenta da Rockwell Automation no sentido de atender

os objetivos de sustentabilidade das companhias, pois descobrir oportunidades de redução de energia consiste, em geral, no primeiro passo para obtê-la. A ferramenta faz parte da carteira de Controle Inteligente de Motor da Rockwell Automation, ajudando fabricantes a acessar e controlar facilmente seus motores. A tecnologia que suporta o Controle Inteligente de Motor – incluindo inversores de frequência variável, software inteligente e dispositivos de monitoramento da condição de máquinas – ajuda a melhorar o desempenho do controle de motores, para obter uma maior efi ciência geral de produção. “Com os preços crescentes da energia, os executivos de fabricação não podem mais ignorar o impacto que as reduções de energia podem ter nos resultados fi nais de uma organização”, explica Nuris Ismail, pesquisador sênior do Aberdeen Group. “Descobrimos que as capacidades das empresas e ferramentas projetadas para cortar desperdícios no consumo de energia podem ajudá-las a ultrapassar metas

de energia e de margens de operação, bem como melhorar sua efi cácia de equipamentos em operação até 89%.”

Para saber mais:Energy Effi cient Solutions from Intelligent Motor Control:http://www.rockwellautomation.com/solutions/intelligentcontrol/effi ciency.htmlOnline Energy Saving Calculator: www.rockwellenergycalc.com• Pump Energy Savings Calculator for

Android: https://market.android.com/details?id=com.phonegap.rec

• Pump Energy Savings Calculator for iPhone and iPad: http://itunes.apple.com/us/app/pump-energy-savings-calculator/id478076512?mt=8

• Fan Energy Savings Calculator for Android: https://market.android.com/details?id=com.rockwellautomation.fancalculatorEnt

• Fan Energy Savings Calculator for iPhone and iPad: http://itunes.apple.com/us/app/fan-energy-savings-calculator/id478078159?mt=8

PRODUTOS

O servoacionamento Kinetix 350 amplia a oferta de movimento integrado em rede EtherNet/IP para aplicações de pequeno porte

Cálculo considera uso de inversores de frequência variável para controlar bombas e ventiladores

código fonte para reduzir o tempo de projeto, instalação e comissionamento. Isso deixa mais tempo e recursos para focar em inovações que impulsionarão o crescimento da empresa.” Para ajudar a proteger pessoas e aumentar a produtividade, o servoacionamento Kinetix 350 está equipado com a funcionalidade de segurança “torque-off ”. Com essa característica, tarefas como preparação da máquina, limpeza, remoção de material preso e outras tarefas de manutenção, que anteriormente exigiam uma condição de desenergização, podem ser realizadas agora sem a desenergização do equipamento. Assim, a saída do acionamento pode ser desativada, permitindo a nova partida da máquina de forma mais rápida. O servoacionamento Kinetix 350 é fornecido na faixa de potência de 400 W a 3 kW para atender uma ampla variedade de necessidades de máquinas globais, incluindo suporte para alimentação em 120 Vac, típica em tomadas de energia encontradas em instalações não industriais.

Para saber mais acesse:Kinetix 350: http://www.ab.com/motion/Kinetix video:http://youtu.be/sptqTjw2HAg

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SOLUÇÕES

Por que você precisa de uma rede Mesmo que a automação acelere os processos de fabricação, você deve responder mais rapidamente às mudanças de mercado e às condições operacionais sem sacrifi car a efi ciência. Onde você deve procurar por melhorias? A Cisco acredita que a resposta está na ‘inteligência industrial’ – uma conectividade segura em toda a empresa e ao longo do ciclo de vida de fabricação, para gerenciar operações industriais globais de forma inteligente e responsiva. Como ganhar inteligência industrial A globalização mudou permanentemente o cenário do ambiente de negócios.

Uma maior concorrência reduziu margens e elevou expectativas dos clientes. O rápido crescimento nos países em desenvolvimento exige que as indústrias aloquem recursos globais de forma dinâmica, em geral, em locais bem distantes de suas sedes. Simplesmente aperfeiçoar sistemas e acelerar processos já não é mais sufi ciente. Em vez disso, você deve ser capaz de utilizar a riqueza de dados já gerados em sistemas do chão de fábrica, para ajudar na tomada de decisões estratégicas e ativar melhorias de processo em tempo real. Mas como? Engenheiros que atuam em indústrias se preocupam principalmente com a velocidade e o tempo operacional dos equipamentos; o pessoal de TI se preocupa mais com transmissão de

dados segura e confi ável. Para melhorar o desempenho, as indústrias precisam de ajuda no sentido de reduzir as diferenças técnicas e culturais entre os sistemas de chão de fábrica e os sistemas de informações corporativas de nível mais elevado. A Rockwell Automation e a Cisco compartilham o compromisso de ser o recurso mais valioso das indústrias na construção dessa ponte. Colaborando mutuamente no desenvolvimento de produtos, arquiteturas, serviços e recursos educacionais, a Rockwell Automation e a Cisco capacitam você a fazer a convergência das infraestruturas de redes, utilizando a tecnologia aberta e padrão da EtherNet/IP™. Infraestruturas de redes convergidas

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SOLUÇÕES

únicapodem proporcionar uma visibilidade segura e suportar acesso remoto, proporcionando, ao mesmo tempo, redes de controle com a maior fl exibilidade possível. Você pode: • Conectar dispositivos para medir, monitorar e gerenciar recursos para obter maior efi ciência. • Conectar pessoas em menos tempo e em vários locais com relevância contextual. • Conectar idéias para gerar soluções para os desafi os industriais, operacionais e ambientais atuais. É necessário ter uma rede Implantar inteligência industrial requer um compromisso conjunto entre tecnologia, pessoas e processos.

A Cisco e a Rockwell Automation ajudam sua empresa a convergir sistemas de automação e sistemas comerciais em uma plataforma de rede comum e padrão para atingir a inteligência industrial. Por exemplo: as companhias já desenvolveram, testaram e validaram Arquiteturas EtherNet Convergidas para Toda a Empresa (www.rockwellautomation.com/go/tjarch). Elas fornecem projeto detalhado e orientação para a implantação, e oferecem melhores práticas para uma implantação segura e robusta de EtherNet/IP na fabricação, conectando-a com a rede corporativa. As duas companhias também trabalharam em conjunto na família de switches Ethernet industriais Stratix 8000™ (www.rockwellautomation.com/go/tjstratix8000). Esta linha de produtos utiliza a arquitetura de switch Catalyst, os conjuntos de recursos e a confi guração poderosa da Cisco. Os produtos também suportam fácil confi guração e diagnósticos abrangentes de dentro da Arquitetura Integrada da Rockwell Automation™ (www.rockwellautomation.with/go/tj10ia). A infraestrutura unifi cada de informações EtherNet/IP desenvolvida conjuntamente por Cisco e Rockwell Automation proporciona velocidade, segurança e confi abilidade na arquitetura de toda a planta. Como resultado, as indústrias estão reduzindo o custo total de propriedade, acelerando o tempo para colocação de produtos no mercado, melhorando a resposta operacional e protegendo sistemas de fabricação críticos – melhorando, ao fi nal, o desempenho da empresa. Estudo de caso: Anglo Platinum ganha visibilidade de produção de ponta a ponta A Anglo Platinum, empresa sediada na África do Sul, é a maior produtora primária de platina do mundo, com 38% de participação na produção global. O processo de produção completo da empresa movimenta materiais de minas subterrâneas e a céu aberto para concentradores,

fundidores e refi narias. Como essas instalações (e seus sistemas de controle industriais) estavam espalhadas em regiões remotas e não tinham protocolos de rede padrão, as unidades estavam isoladas umas das outras e também da rede corporativa da Anglo. Isso tornava difícil otimizar processos de produção e manter a utilização dos ativos constante e produzindo. Sem recursos de gerenciamento de redes centralizados, a Anglo enfrentava problemas crônicos de equipamentos parados, segurança e custos de manutenção. A Anglo fez uma parceria com a Cisco e iniciou a implantação de uma arquitetura de rede EtherNet/IP unifi cada, interligando cada unidade e sistema de controle de processo na rede corporativa. Via painel de instrumentos, os gerentes têm, agora, uma visualização segura da produção em qualquer local, acelerando o processo de tomada de decisão. A empresa também reduziu os custos de manutenção dos sistemas gerais e reduziu seu custo total de propriedade para a metade da média do setor.

Estudo de caso: Montadora de veículos segue nova rota Depois de décadas de crescimento, uma indústria automotiva norte-americana bem conhecida foi atingida duramente pela recessão econômica. À medida que a empresa reagiu para cortar custos e aumentar efi ciência, ela reconheceu que sua principal fábrica precisava reformular seus ferramentais para adotar melhores práticas e técnicas de fabricação enxutas. A infraestrutura existente consistia de switches e controladores de automação programáveis (PAC) da Rockwell Automation em células de trabalho isoladas. Os switches comunicavam dados para cada componente em uma célula

Implantar inteligência industrial requer um compromisso conjunto entre tecnologia, pessoas e processos

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SOLUÇÕES

para que a ferramenta ou o ajuste correto estivesse no local correto, no momento correto, para o trabalhador. No entanto, a incapacidade de compartilhar informações entre as células tornou praticamente impossível adaptar ou mudar as células facilmente para acomodar processos mais efi cientes, necessários na nova fábrica. O chão de fábrica necessitava das características da EtherNet/IP e da capacidade para compartilhar aquelas informações sempre que fosse necessário para dar suporte às metas da empresa. A indústria automotiva implantou o switch Stratix 8000, que permitiu à empresa aproveitar a experiência e assistência de engenharia da Rockwell Automation. Soluções sem fi o unifi cadas da Cisco também suportaram o acesso móvel aos dados e comunicações dentro da planta. A indústria automotiva espera aumentar a agilidade além do que era possível previamente – para montar qualquer modelo em qualquer linha de produção e fornecer produtos personalizados praticamente sob demanda e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade dos funcionários. O resultado disso é que a solução conjunta desenvolvida por Cisco e Rockwell Automation será o padrão que a montadora de veículos utilizará ao modernizar outras unidades ou construir novas instalações. Estudo de caso: Fabricante de pneu muda para a Ethernet Um dos maiores fabricantes de pneus do mundo tem fábricas em

As indústrias estão utilizando dispositivos conectados via Web e ‘inteligência industrial’ que conecta o chão de fábrica com a área administrativa da empresa para dar suporte a decisões comerciais inteligentes

A série de switches industriais Ethernet Stratix 8000 utiliza a arquitetura de switches Catalyst, os conjuntos de recursos e ferramentas de confi guração da Cisco. Os produtos também suportam confi guração fácil e diagnósticos abrangentes de dentro da Arquitetura Integrada da Rockwell Automation

vários países. Os dirigentes da empresa planejaram migrar para um ambiente Ethernet, para interligar suas infraestruturas de chão de fábrica via rede, para simplifi car a coleta e a análise de dados. Eles também desejavam gerenciar a infraestrutura utilizando a Arquitetura Integrada da Rockwell Automation, em vez de utilizar uma solução de terceiros. Como a empresa estava envolvida em um projeto de grande escala de uma nova máquina, o projeto exigia uma grande quantidade de switches de 24 portas com Protocolo REP (Resilient Ethernet Protocol) para alta disponibilidade. Os switches existentes não podiam suportar a grande quantidade de canais necessários ou os requisitos de alta disponibilidade da empresa. Usando a abordagem de Arquitetura Ethernet convergida

para toda a fábrica, Cisco e Rockwell Automation implantaram switches Ethernet da Série Stratix 8000 na infraestrutura de máquinas, e ela operou continuamente por mais de 12 meses. A empresa de pneus padronizou os switches da Série Stratix 8000 para todas as novas construções e atualizações em suas plantas de todo o mundo. A transformação continua Esses exemplos descrevem apenas algumas indústrias começando suas jornadas de transformação por meio da inteligência industrial.

Aliança estratégica entre a Cisco e a Rockwell Automationwww.rockwellautomation.com/go/p-cisco ou www.cisco.com/web/strategy/manufacturing/cisco-rockwell_automation.html

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TECH TIPS

Como selecionar a arquitetura de controle de segurança correta

A necessidade de evitar retrabalhos caros de desenvolvimentos, levou a evolução de sistemas de segurança que permitem um controle mais preciso da segurança em aplicações específi cas. Para selecionar um sistema apropria-do, você deve entender as arquiteturas disponíveis, as aplicações que melhor se adaptam a essas arquiteturas e os custos envolvidos. Obter o equilíbrio correto a partir das opções de tecnologias dispo-níveis requer uma análise cuidadosa das capacidades específi cas, das limitações e das vantagens de cada opção. Arquiteturas para máquinas de alta demanda Os dois tipos mais comuns de arqui-teturas de controle de segurança são • a de canal único (conhecida como

1oo1, ou ‘seleção 1 de 1’, do inglês ‘1 out of 1’) e

• a de canal duplo (conhecida como 1oo2, ou ‘seleção 1 de 2’, do inglês ‘1 out of 2’).

A arquitetura 1oo1 de canal único é um sistema de segurança mais sim-ples e é utilizado normalmente apenas em sistemas de nível baixo SIL 1, SIL 2, PL a, PL b, PL c e CAT 2. Esses sistemas 1oo1 dependem fundamen-talmente de diagnósticos internos e, normalmente, operam usando o mes-mo processador, memória e caminhos de dados. A limitação dos sistemas 1oo1 é que os diagnósticos precisam ser ex-tremamente bons para proporcionar uma cobertura sufi ciente. Qualquer erro não diagnosticado, como um pe-queno erro ou distúrbio (infl uências elétricas externas, etc.), que afeta o estado elétrico das portas desses pe-quenos componentes, poderia passar despercebido. Com a complexidade da tecnologia dos microprocessadores modernos,

Procure uma arquitetura que possa ser dimensionada facilmente, para atender demandas de diferentes aplicações ou que tenham necessidade de modifi cações ao longo do ciclo de vida

associada ao potencial de erro humano na escrita de código de diagnóstico, a própria capacidade de um sistema de segurança em detectar e, em seguida, mitigar erros, incluindo pequenos distúrbios, se torna cada vez mais difícil. A grande maioria de sis-temas classif icados como SIL 3, PL d e PL e, utiliza a arquitetura 1oo2. Uma arquitetura 1oo2 plena é composta de dois canais em todo o sistema (sensores, entra-das, sistema lógico, saídas, dispo-sitivos em campo), onde cada um dos sistemas lógicos redundantes pode executar a função de segurança individualmente. O fator ‘seleção 1 de 2 canais’ sig-nifi ca que, se uma falha for detectada em um dos dois processadores, o outro permanece disponível e pode executar a função de segurança ou levar o siste-ma a um estado seguro conhecido. Em outras palavras, se um canal tiver uma falha que não é detectada, ocorrerá um desbalanceamento entre os dois canais, que resultará em uma condição de fa-lha em modo seguro. Da perspectiva de segurança, sistemas do tipo 1oo2 são estruturalmente mais resistentes devido a esse recurso de projeto.

Avaliação de atributos de soft-ware dos sistemas de segurança A facilidade de uso continua a ser um ponto fundamental para muitos ao se selecionar uma arquitetura de sistema de segurança. Entretanto, os recursos de proteção em sistemas de automação

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AUTOMATION TODAY | ABRIL 2012 12

e segurança estão crescendo em impor-tância rapidamente, e o tipo de software de programação que o sistema utiliza tem um papel crucial para ambos. A maioria dos sistemas oferece pelo menos uma das cinco linguagens de programa-ção defi nidas pela norma IEC 61131-3. No entanto, isto não signifi ca que todos os sistemas ofereçam a mesma facilida-de de confi guração e programação, ou o mesmo nível de produtividade no desenvolvimento do projeto. É importante fazer um ‘test drive’ do software, experimentando-o e ex-plorando suas confi gurações básicas. Se possível, faça comparações diretas entre o tempo requerido para cada atividade. Por exemplo, a maioria dos usuários prefere um sistema fl exível baseado em tags ou variáveis, que per-mite o uso de nomes reais em vez de endereços físicos. Da mesma forma, alguns softwares gerenciam automaticamente a memória de segurança para que você não tenha que separar a memória de controle nor-mal da memória de segurança, ou fa-zer a partição lógica manualmente para isolá-las. Isolar a memória de segurança automaticamente permite que a lógica normal de controle e dispositivos exter-nos, como interfaces homem-máquina

(IHM) e outros controladores, acessem de forma mais simples os dados de segu-rança. Isso signifi ca que você não preci-sa se preocupar com quem pode ler ou escrever dados, porque o sistema cuida disto. Essas características incorporadas no projeto economizam tempo, porque você não precisa ajustar ou condicionar dados de segurança de um dispositivo de segurança dedicado. Entre os recursos mais recentes em softwares de programação estão as ins-truções de alta integridade e instruções de segurança do tipo add-on (AOI), para um comissionamento mais rápido e proteção abrangente. Uma AOI en-capsula o código de funções comuns, que podem ser reutilizados facilmente, ajudando a economizar tempo e a re-duzir o risco de erros na codifi cação. O controle de acesso permite o geren-ciamento de grupos ou indivíduos. A capacidade de restringir quem pode realizar ações em sistemas específi cos, em toda a planta, ou em partes de um aplicativo específi co, pode reduzir sig-nifi cativamente os riscos e o paradas não programadas (downtime). Indústrias em setores altamente re-gulamentados, como as farmacêuticas e biológicas e de alimentos e bebidas, utilizam esses recursos para restringir o acesso a pessoas qualifi cadas, para ge-renciar o controle de revisões, atender exigências regulamentadoras e ajudar a proteger propriedade intelectual. Facilidade de conectividade Outro aspecto importante é a capa-cidade da arquitetura em propiciar fl e-xibilidade na conectividade de redes de comunicação. Você pode ter vantagens de desempenho crítico e de redução de custo com um sistema que opera em rede Ethernet padrão não modifi cada – tanto via fi bra, wireless, ou em fi ação de cobre padrão. Isto permite operar E/S de se-gurança distribuídas em rede Ethernet e ao mesmo tempo se comunicar com controladores lógicos programáveis (CLP) e IHMs em EtherNet/IP™, com

Procure uma arquitetura que possa crescer facilmente para atender demandas de diferentes aplicações ou que tenham necessidade de modifi cações ao longo do ciclo de vida

TECH TIPS

múltiplos protocolos operando simul-taneamente no mesmo cabo Ethernet. Como maximizar a funcionalidade Funcionalidade de controle padrão (intertravamento e processo) é outro aspecto importante para arquiteturas de segurança. A capacidade de im-plantar controle de segurança em uma arquitetura que também executa um controle multidisciplinar pode propor-cionar redução de custo signifi cativa e benefícios de produtividade. Esses sistemas incorporam todas as funções de controle, entre elas segurança, mo-vimento, acionamento, sequencial e de processo em uma única unidade ou em uma única plataforma. Essa capa-cidade também minimiza os custos de hardware uma vez que os componentes de controle tradicional e de segurança da aplicação podem compartilhar os demais componentes do sistema. Cus-tos de treinamento e de suporte são reduzidos signifi cativamente porque o mesmo software é utilizado em todas as aplicações. Os custos iniciais são ape-nas uma consideração ao escolher uma arquitetura de controle de segurança. É importante procurar uma arquitetura que possa crescer facilmente para aten-der demandas de diferentes aplicações ou que tenham necessidades de modi-fi cações ao longo do projeto. Desenvolvimentos recentes em segu-rança integrada envolvem aproveitar os benefícios de uma arquitetura de con-trole comum e expandi-la de maneira mais compacta e escalar. Isto propor-ciona mais fl exibilidade de projeto à sua empresa, permitindo que você aplique funcionalidade de segurança integrada em uma ampla variedade de aplicações, incluindo muitas aplicações de porte médio. Anteriormente, a necessidade de um controlador de maior porte po-deria ser excessivo para a aplicação ou de custo proibitivo.

Soluções de Segurança Integrada Rockwell Automationwww.rockwellautomation.com/go/tj10safetySoluções Rockwell Automation para Indústrias de Máquinaswww.rockwellautomation.com/go/tjoem

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A maioria dos dirigentes de indústrias entende a necessidade de melhorar a efi ciência da energia, porém ainda existe uma grande distância entre o que eles reconhecem como problema e o compromisso assumido e disseminado por todos da empresa no sentido de fazer isso acontecer. Ainda assim, os executivos podem dar alguns passos hoje para ajudar a promover operações efi cientes em termos de energia, que envolvam os trabalhadores e impulsionem melhorias em toda a organização.Por que efi ciência da energia? Por que agora?

Projeto parasustentabilidade

Os benefícios da efi ciência energética são reais: menores custos, melhor utilização de ativos, maior sustentabilidade e melhores margens operacionais. Use esses quatro passos para obtê-la

Existem muitos fatores motivadores para reduzir o consumo.Talvez seus clientes estejam pressionando sua empresa para fabricar produtos mais sustentáveis, ou as constantes fl utuações nos custos da energia estejam afetando os lucros de sua empresa. Você poderia ter instalações em estados onde o monitoramento voluntário de emissões e programas de redução de consumo oferecem incentivos monetários para a participação. Talvez você simplesmente necessite identifi car áreas para cortar custos sem afetar a capacidade.

Se isso não for sufi ciente, há a ISO 50001 – norma desenvolvida pela ISO (International Standards Organization) –, publicada no Brasil no fi nal de 2011. A ISO estima que a norma infl uenciará até 60% do uso da energia mundial. A norma ISO 50001 pode ajudar indústrias a fazer melhor uso de seus ativos que consomem muita energia, por meio de comparações, medições, documentação e relatórios de melhorias sobre a intensidade do uso da energia e seus impactos estimados nas reduções de emissões de gases de efeito estufa.

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Plano de ação para mudançasExistem muitas barreiras à implantação de iniciativas para reduzir o consumo de energia. Embora a reforma de equipamentos possa levar muitos anos, devido a fatores como orçamento e cultura corporativa, isso não deve ser um impedimento para economizar energia e dinheiro agora. Para auxiliar você, oferecemos, a seguir, um breve plano de ação, que faz parte do que a Rockwell Automation chama de Industrial GreenPrint™.

Passo 1: montar e apoiar uma equipe de trabalho para cuidar da energiaO primeiro passo é apoiar seus funcionários na criação de uma

equipe de trabalho para cuidar da energia. Essa equipe interdisciplinar deve buscar seus membros em todos os grupos da organização, entre eles: operação, manutenção, engenharia, compras/suprimentos, meio ambiente, saúde e segurança.A pessoa com mais conhecimentos especializados sobre consumo e gerenciamento de energia de sua empresa – como o diretor/gerente de sustentabilidade, conformidade ambiental ou de operações – deve liderar este grupo. As responsabilidades da equipe de trabalho devem incluir o estabelecimento de metas para melhorias no consumo de energia e o desenvolvimento de uma lista de projetos prioritários para chegar lá, incluindo o custo e a taxa de retorno de cada projeto. Este trabalho, quando concluído, deverá conter grande parte do que é necessário para o item Política sobre a Energia, para conformidade com a norma ISO 50001.Além de apoiar a criação dessa equipe de trabalho, o papel do

executivo inclui a aprovação de projetos levantados pela equipe e a obtenção dos recursos no orçamento corporativo. O executivo também é a pessoa que manterá a equipe de trabalho responsável por atingir as metas.

Passo 2: entender o estado atual de sua empresaA equipe de trabalho deve determinar uma linha de referência para a melhoria de energia – incluindo todos os recursos: água, ar, gás, eletricidade e vapor. Essa será a linha de referência mais importante do executivo, à medida que a equipe de trabalho relate seu progresso.É compreensível que o processo para estabelecer essa linha de referência com precisão seja um compromisso assustador, pois aparentemente há uma quantidade sem fi m de dados para coletar e avaliar. A equipe de trabalho de energia pode acabar sucumbindo, sobrecarregada com consultas, quando chegar a hora de defi nir por onde começar. Para ajudar, os executivos podem recomendar que a equipe de trabalho comece com uma avaliação da energia, na qual um gerente certifi cado em energia (CEM) faça uma análise detalhada do uso de energia na unidade. De posse dessas informações, a equipe de trabalho pode estabelecer uma linha de referência real sobre o consumo de

Calculadoras de energia gratuitas!Calculadoras de enVisite www.rockwellenergycalc.com para acessar calculadoras de energia gratuitas da Rockwell Automation. Utilize a ferramenta na página da internet ou baixe em seu iPhone, iPad, Android ou Blackberry.

A norma ISO 50001 pode ajudar indústrias a fazer melhor uso de seus ativos que consomem muita energia

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As possibilidades são inúmeras e os retornos em potencial são reais.

Produtos que suportam a efi ciência energéticaMuitas empresas do programa de parceiros de produtos Encompass, da Rockwell Automation (www.rockwellautomation.com/go/tjencompass), suportam melhor efi ciência energética em fábricas com produtos que operam em harmonia com as soluções da Rockwell Automation. Verifi que essas empresas em: • Arteche PQ Inc.: Produtos para correção

do fator de potênciawww.rockwellautomation.com/go/p-arteche

• Block USA: Filtro de Harmônicos e Qualidade da Energiawww.rockwellautomation.com/go/p-block

• Bonitron: Produtos para correção do fator de potência e sustentação da energiawww.rockwellautomation.com/go/p-bonitron

• Fluke Corp.: Analisadores da qualidade da energiawww.rockwellautomation.com/go/p-fl uke

• MTE Corp.: Matrix PureSinewww.rockwellautomation.com/go/p-mte

• Resistores Post Glover: Sistema Pulser Plus HRGwww.rockwellautomation.com/go/p-postglover

• Schaff ner Group: Filtros ECOsine ativos e passivos para harmônicoswww.rockwellautomation.com/go/p-schaff ner

• TCI, LLC: Condicionadores de linha ativos MotorGuard e H5www.rockwellautomation.com/go/p-tci

• Itoh Denki: Roletes de acionamento motorizadoswww.rockwellautomation.com/go/p-itohdenki

energia da unidade. Além disso, uma avaliação da energia ajudará os membros da equipe de trabalho a defi nir métricas fundamentais e identifi car projetos para a redução de energia.

Passo 3: manter e compartilhar a visibilidade, para promover melhorias contínuasAo aproveitar os dados de consumo de energia obtidos durante as atividades de avaliação e estabelecimento da linha de referência, a equipe de trabalho pode atuar com os departamentos para fazer melhorias incrementais de comportamentos, de controle e em equipamentos. Isto pode incluir exercícios de previsão, de agregação de cargas e análise de taxas. Os executivos corporativos devem manter uma clara exposição dessas atividades e devem permanecer informados sobre quaisquer melhorias que cortem o consumo de energia. Para manter a visibilidade, os executivos podem solicitar para a equipe de trabalho que instale um painel de instrumentos customizado para comunicação – uma solução de informações baseada na web – que permita exercitar cada aspecto do consumo de energia da unidade de forma contínua. Este painel de instrumentos pode ter uma ferramenta de modelamento preditivo normalizado em termos de clima/ambiente, bem como indicadores-chave de desempenho (KPIs) e relatórios mundiais para comparar diversas instalações. Os gerentes da fábrica podem utilizar uma ferramenta similar personalizada para suas metas específi cas, para acompanhar detalhadamente o uso da energia e os custos variáveis no chão de fábrica, e considerar formas para melhorar a rentabilidade.

Passo 4: apoiar novas ideiasSem dúvida, esses passos levarão a equipe de trabalho para novos

territórios, onde os membros podem implantar projetos de gerenciamento de energia mais sofi sticados. Eles podem começar otimizando os ativos no chão de fábrica, fazendo um modelamento da produção com os recursos da energia como variáveis econômicas e, em seguida, prever a forma mais econômica para fabricar os produtos. Os membros da equipe de trabalho podem até estimar quanta energia será necessária para cargas e lotes específi cos, permitindo que sua empresa inclua requisitos de energia nas decisões de planejamento e programação dos recursos de produção, da mesma forma como você considera a disponibilidade de matérias-primas ou outros insumos em uma lista de materiais.Associar as exigências de consumo de energia empiricamente a uma lista de materiais permite que um gerente industrial ou gerente de planejamento de produção tome decisões de produção proativas e gerencie melhor os investimentos em energia, de forma a gerar um maior retorno. Por exemplo, saber que determinados lotes exigem mais recursos naturais permite que os gerentes programem esses lotes fora dos horários de pico. Esse conhecimento também permite uma melhor tomada de decisões empresariais. Assim, saber quanta energia é necessária para produzir algo capacita um profi ssional de marketing de produto a ajustar o preço para gerar uma margem mais sólida. Neste ponto, a energia e os gases de efeito estufa associados não são mais parâmetros fi xos, que simplesmente fazem parte de um custo administrativo inevitável. Ao adicionar energia à lista de insumos, você poderá gerenciá-la ativamente como um insumo, para atingir uma rentabilidade mais elevada.

Capacite sua empresa a fazer o melhorAs possibilidades são inúmeras

e os retornos em potencial são reais. Finalmente, programas de efi ciência de energia podem ajudá-lo a maximizar os retornos sobre o patrimônio dos acionistas, minimizando a carga tributária e as despesas, aumentar a margem operacional e receitas para melhorar a margem operacional e o giro de ativos, e aumentar o valor dos ativos para melhorar a ‘alavancagem’ fi nanceira. Entretanto, nada disto é possível sem apoio e liderança comprovada da diretoria.

Soluções de produção sustentável Rockwell Automationwww.rockwellautomation.com/go/tjsustain Serviços de gerenciamento da Rockwell Automation Power and Energywww.rockwellautomation.com/go/energysavings

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Uma demanda elétrica surgia no sistema de uma concessionária municipal de tratamento de água de grande porte, logo após as 14 horas da terceira quarta-feira de cada mês. Seus gerentes, ansiosos para reduzir a conta de energia elétrica, fi zeram um gráfi co com os dados de um monitor de energia elétrica

colocado no alimentador principal da concessionária e dos relés de sobrecarga de todos os equipamentos da unidade. O que eles descobriram: Em cada mês, na terceira quarta-feira, às 14 horas, o plano de manutenção pedia que os trabalhadores purgassem três bombas de grande porte, ligando-as simultaneamente. Para remediar o problema, a equipe de manutenção atualizou o plano de manutenção, escalonando as partidas, e o pico na demanda elétrica desapareceu. De acordo com Bill Martin, gerente de produto de dispositivos para proteção de motores da Rockwell Automation, o retorno do investimento foi contabilizado em minutos. A urgência de muitas empresas e organizações para cortar custos de energia elétrica se intensifi cou, pois esses custos aumentaram. E as empresas estão descobrindo que podem obter economias substanciais com controle inteligente de motor. O termo ‘nteligente’ aplica-se a dois fatores: inteligência de máquinas e

inteligência humana. A inteligência de máquinas envolve o controle da velocidade na qual os motores operam, para minimizar o consumo de energia; a inteligência humana signifi ca mudar comportamentos, com base em dados sobre o consumo de energia. Saiba o que você está utilizandoA primeira tarefa ao aplicar qualquer um desses conceitos é saber onde a energia está sendo utilizada em uma fábrica – em todas as seções da fábrica, em todas as linhas de processo ou em componentes individuais como motores. Não há nada de mau em ter um monitor de energia elétrica como contraparte do medidor da concessionária para garantir a exatidão.

Cinco tipos de ferramentas podem fazer essa tarefa: • Monitores de energia medem a

tensão e a corrente. Eles informam a potência utilizada em kilowatts, kilovolt-ampères reativos ou kilovolt-ampères, ou a energia consumida

Economize energia operando motores de forma inteligente

Ferramentas que ajudam empresas a monitorar o uso de eletricidade em toda a fábrica, em linhas de processo e mesmo em motores individuais se pagam rapidamente

Relés de sobrecarga instalados em motores individuais são ferramentas que fornecem dados detalhados em cada estágio dos processos

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em kilowatt-horas ou demanda em kilowatts. Monitores de energia são instalados normalmente no alimentador elétrico principal da fábrica e em processos individuais.

• Relés de sobrecarga, instalados em motores individuais, fornecem dados detalhados para cada estágio dos processos.

• Inversores de frequência variável (VFDs) podem diminuir a rotação de operação de motores.

• Controladores programáveis analisam dados de outros dispositivos e podem comandar alterações em operações de processo.

• Software de análise recebe e manipula os dados para produzir qualquer tipo de relatório desejado, quer programado ou em tempo real.

Os dados podem ser cruzados em forma de gráfi cos, também, para determinar com precisão qual motor ou processo está consumindo quanto de potência e em que momento. Por exemplo: dados de relés de sobrecarga podem ser sobrepostos a dados dos monitores de energia elétrica, e foi exatamente isto que a usina de tratamento de água fez.A economia pode ser realmente bem grande. Como salienta Doug Weber, gerente de desenvolvimento de negócios de baixa tensão da Rockwell Automation, a potência utilizada por um ventilador ou bomba centrífuga aumenta ao cubo com a rotação do motor. Ou diminui na mesma proporção. Economias geradas pela inteligência em máquinasMudar ou variar a rotação na qual motores de ventiladores elétricos, bombas, correias transportadoras, prensas, compressores, transportadores de rosca e outras aplicações operam gera economias baseadas em máquinas.“Inversores são muito mais efi cientes que meios mecânicos, como dampers ou válvulas”, disse Weber. “Eles podem variar a vazão e operar em malhas de realimentação que mantêm a integridade do processo enquanto economizam energia.”Ele cita um exemplo: diversas indústrias utilizam sistemas de

ventiladores para esfriar materiais e aumentar a capacidade do processo. Esses ventiladores, porém, são, em geral, superdimensionados e não precisam operar na rotação plena. “Usar um inversor para variar a velocidade do ventilador, com base em outras variáveis do processo, pode proporcionar um fl uxo de ar mais preciso e aumentar a qualidade do produto, produzindo uma economia substancial de energia”, disse Weber. Economias aproveitando a inteligência humanaMudanças de comportamento também podem proporcionar economias signifi cativas. A inteligência humana aplicada à inteligência em máquinas, comentou Weber, pode determinar a velocidade deal para o processo em função do custo da energia e, assim, modifi car o processo. “Pode ser que um misturador em uma estação de tratamento de esgoto possa operar em um ciclo de 15 minutos em vez de ciclo de dez minutos, porém, mesmo que o motor opere por mais tempo, a menor rotação consumirá menos energia geral. Assim, os produtos químicos de tratamento seriam misturados com a mesma efi ciência, porém, a um custo mais baixo”, observou Doug. “A inteligência humana pode mudar a maneira como uma fábrica de múltiplos produtos pode manufaturá-los”, salientou Phil Bush, gerente de produtos Allen-Bradley® para monitoramento de energia, da Rockwell Automation. Ele diz que os gerentes poderiam optar por produzir os itens que consomem mais energia no turno da noite, aproveitando as tarifas de preços diferenciados ao longo do dia. Os gerentes também podem

Ferramentas para executar a tarefaCinco tipos de produtos podem gerar controle inteligente de motores que operam processos:1. Monitores de energia (www.rockwellautomation.com/ go/energymonitoring).• Powermonitor™ 3000, utilizado, em geral, no

alimentador principal de energia da fábrica.• Powermonitor 1000, utilizado para submedição

em linhas de processo individuais.• Powermonitor 500, montado em painel, com

display de grande porte para que os empregados tomem decisões no chão de fábrica.

• Powermonitor W250, com capacidade de enviar informações via wireless.

2. Relés de sobrecarga (www.rockwell automation.com/go/lvprotection).• Relé de sobrecarga E3 + EC5, utilizado para

motores de baixa tensão.• Relé de sobrecarga 825P, utilizado para motores

de média tensão.3. Inversores de frequência variável• A família de inversores PowerFlex® (www.rockwell

automation.com/go/tjpowerfl ex), que afeta o uso da energia imediatamente.

4. Controladores programáveis• Allen-Bradley ControlLogix® (www.

rockwellautomation.com/go/tjcontrollogix) e controladores programáveis CompactLogix™ (www.rockwellautomation.com/go/tjcompactlogix), que se comunicam facilmente com outros componentes.

5. Software• O software RSEnergyMetrix® (www.

rockwellautomation.com/go/rsenergy), baseado na Web, que compila relatórios de todos os monitores e relés e prepara relatórios bem detalhados, conforme a preferência do usuário.

Inversores de frequência

variável podem diminuir a

velocidade de operação de

motores e ter um impacto imediato

na economia de energia

observar dados de motores individuais e programá-los para serem ligados conforme necessário, na sequência de sua efi ciência energética. Outra pergunta que deve ser feita é esta: você precisa operar o motor neste horário específi co? O preço em função da hora do dia, na qual as concessionárias cobram mais pela energia utilizada durante o horário de

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pico, deve ser levado em conta. Algumas companhias fazem contrato com opções de redução de demanda, oferecidas por suas concessionárias de energia: Quando a concessionária está sobrecarregada, ela sinaliza a esses clientes para reduzir uma determinada quantidade de kilowatts. A empresa consegue tarifas mais baixas com isto – mas, em contra partida, uma

multa pesada se não cortar a demanda. Atender esse tipo de contrato, explica Martin, pode ser feito por inteligência de máquina. Por exemplo, um controlador programável pode receber o sinal e ir parando os equipamentos em sua lista de prioridades, desligando motores até atingir a queda necessária na carga. Todos os departamentos devem estar envolvidos Bush salienta que a “fabricação pode pesquisar seu uso de energia e aumentar a efi ciência, que está relacionada diretamente aos resultados da empresa. A gerência corporativa também está sendo envolvida, especialmente quando deseja demonstrar uma resposta corporativa a preocupações ambientais.” Uma forma típica para começar a melhorar a efi ciência da energia, acrescentou Bush, é consultar a Rockwell Automation, cujos profi ssionais de Soluções Globais

podem ajudar com avaliações sobre o uso da energia e medidas de planejamento para reduzí-la. Outra alternativa é a empresa executar essa tarefa ela mesma, caso disponha dos recursos internamente. Integradores de sistemas são uma terceira alternativa. A equipe de Serviços de Gerenciamento de Eletricidade e Energia da Rockwell Automation também pode projetar e fornecer uma solução completa (turnkey). “Há a necessidade de um investimento inicial de capital”, Bush concluiu, “mas eu ainda não vi um sistema que não se pagou e, em geral, a economia ocorre bem rapidamente.”

Soluções de controle inteligente de motor da Rockwell Automationwww.rockwellautomation.com/go/tjimcServiços de gerenciamento de energia da Rockwell Automationwww.rockwellautomation.com/PEMS

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CASE BRASIL

Serviço de engenharia abrangeu o projeto desde o início e até a entrada em operação da Unidade

No ranking 2011 da revista Forbes (relativo a 2010), a Petrobras ocupa a oitava posição entre as maiores empresas de capital aberto do mundo, e sobe para a quarta, se consideradas apenas as do setor petrolífero. A estatal brasileira investirá, até 2015, US$ 224,7 bilhões, 95% dos quais nas atividades desenvolvidas no Brasil, e 5% (US$ 11,2 bilhões) nas atividades do exterior, totalizando 688 projetos. O segmento de Gás e Energia receberá US$ 13,2 bilhões, que serão direcionados para assegurar mercado ao gás associado à produção de petróleo, particularmente à do pré-sal. Parte desse valor será direcionada à construção de terminais de regaseifi cação de GNL (gás natural liquefeito) e de liquefação/processamento de gás natural.

Rockwell Automation gerencia integração do sistema de controle e supervisão da sala de controle de Unidade de Tratamento de Gás da Petrobras

Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA): cerca de 500 mil m2, numa área total de 1 milhão de m2, na cidade de Caraguatatuba, São Paulo

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CASE BRASIL

Integração tecnológicaA Rockwell Automation foi incluída no projeto da UTGCA ainda em sua fase inicial, quando foi contratada pelo Consórcio Caraguatatuba – formado pelas construtoras Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e IESA e vencedor da concorrência pública. Apoiado no escopo do projeto com as especifi cações da Petrobras, e na lista de empresas credenciadas a fornecer produtos e serviços à petroleira, o Consórcio optou pela Rockwell Automation para fornecer uma parte do hardware e para integrar o sistema de controle e supervisão na sala de controle central da UTGCA.A peculiaridade que tornava este projeto especialmente desafi ador era a multiplicidade de fornecedores e subfornecedores que compunham toda a arquitetura do sistema de controle e supervisão da sala de controle central. Desde os servidores e computadores desta sala, seus respectivos softwares de supervisão, gerenciamento de ativos e historiador, até as redes de comunicação, sistemas de monitoramento e o controle de motores de equipamentos, todas essas interfaces técnicas, assim como a

Gás: de onde, para ondeA Petrobras possui quatro grandes polos de tratamento de gás natural no Brasil, localizados nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e São Paulo. Neste último, na cidade de Caraguatatuba, começou a operar, em setembro de 2011, a Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA). Projetada com capacidade para tratar diariamente 18 milhões de m3 de gás provenientes do campo de Mexilhão, na Bacia de Santos, a UTGCA passará por uma adequação para receber gás do pré-sal, cujas potencialidades ainda não haviam sido descobertas quando a Unidade começou a ser projetada, em 2005.Do tratamento do gás natural, derivam subprodutos. Um deles é o próprio gás tratado, que sobe a serra

do Mar rumo à Revap, em São José dos Campos. O transporte é feito por meio de dutos que, como parte de uma nova solução com menos impacto ambiental, passam por um túnel de diâmetro amplo, para viabilizar a manutenção, em vez de seguirem expostos pelas encostas; outro subproduto, chamado de gasolina natural ou C5+, também é enviado para a Revap para ser processado. Já o GLP, que tem amplo uso industrial e doméstico, é retirado da UTGCA por meio de caminhões e transportado para as distribuidoras.Ainda é muito pequena a quantidade de gás do pré-sal tratado na UTGCA. Atualmente, mais de 90% vem da plataforma de Mexilhão, por gasoduto submarino. Conforme a exploração do pré-sal for sendo expandida, esses percentuais tendem ao equilíbrio. A Petrobras trabalha para que, em 2013, a UTGCA esteja pronta para tratar 10 milhões m³/dia do gás proveniente do pré-sal. Enquanto isso, a participação do gás natural na matriz energética brasileira vai ganhando espaço, saindo de 2,5%, em 2001, para 14% em 2020, conforme estimativa do Ministério de Minas e Energia.

“A Rockwell Automation entrou em um dos primeiros momentos do projeto, e agregou efetivo valor, pois foi além de apresentar as soluções buscadas para o projeto, apontando alternativas que atenderam melhor algumas das necessidades” Alexandre Maia, Gerente Setorial de Engenharia de Instalações de Produção da Petrobras

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Desafi oImplantação de um sistema de automação do sistema de controle e supervisão totalmente integrado, de alta disponibilidade, que possibilite fácil integração e expansão.

Solução Utilização da arquitetura integrada da Rockwell Automation e seus parceiros.

ResultadoUma unidade de tratamento de gás natural totalmente automatizada e com 100% de integração dos diversos sub-sistemas, com total controle do processo a partir da sala de controle central.

CASE BRASIL

Painel Trusted – 756 pontos

Painel Fieldbus Foundation™580 malhas

Painel CCM450 gavetas

Linha do tempo

2005 – Petrobras dá início ao desenvolvimento do escopo e das especifi cações do projeto da Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato, em Caraguatatuba (UTGCA)

2006 – Rockwell Automation é contratada pelo Consórcio Caraguatatuba, responsável pela execução do projeto

2007 – Início das obras civis da UTGCA2009 – durante a quase totalidade deste ano, parte da equipe da Rockwell

Automation é alocada no escritório do Consórcio Caraguatatuba, na cidade do Rio de Janeiro.

2011 – Partida da UTGCA, com capacidade de tratar 18 milhões de m3 de gás por dia, 95% dos quais provenientes do campo de Mexilhão e apenas 5% do pré-sal

2013 – Prevista partida da UTGCA Adequada, com capacidade de produção ampliada para 20X106 m3/dia, sendo que 10X106 m3/dia serão provenientes do gás do pré-sal

Painel Trusted – 756 pontos

PFF5

gestão fi nanceira do projeto, foram feitas pela equipe de Soluções e Serviços da Rockwell Automation. Três fatores principais consolidaram a boa reputação que a Rockwell Automation havia construído com a Petrobras em projetos anteriores:− consistente base de conhecimento das aplicações em indústrias petrolíferas ao redor do mundo;− sólida rede de parceiros especializados nas diferentes tecnologias a serem integradas no projeto da UTGCA e− uso de metodologia e processos com padrões globais. O Gerenciamento de Projetos baseado na metodologia PMI® PMBOK®, com Gerentes de Projetos certifi cados e processos-padrão, possibilitaram à Rockwell Automation medir e auditar os resultados de cada etapa, mitigando riscos durante todo o projeto, agregando maior confi abilidade aos resultados. “Nossa experiência anterior já havia sido positiva e se repetiu no projeto da

UTGCA, inclusive no pós-venda”, destaca Alexandre Maia, Gerente Setorial de Engenharia de Instalações de Produção da Petrobras.

EquipamentosAlém dos serviços de engenharia, a Rockwell Automation também participou do projeto fornecendo hardware: − controladores ControlLogix, que recebem informações de dispositivos de campo, totalizando 3.100 pontos de E/S;− controladores de segurança da família Trusted™ da Rockwell Automation (com nível de segurança SIL3), ligados a 750 pontos de E/S; − toda a parte de acionamentos em baixa tensão, composta por 450 gavetas de CCMs inteligentes.Também foi de responsabilidade da Rockwell Automation a confi guração, comissionamento e start-up de mais de 600 instrumentos em redes Fieldbus Foundation™ redundantes.Pelas características do processo, todo o sistema de controle e supervisão é redundante. O esquema de redundância do ControlLogix é totalmente baseado em hardware e muito simples de ser implementado, bastando marcar a opção ‘Sistema Redundante’ na confi guração do processador. Além disso, a maneira pela qual a redundância opera mantém continuamente ambos os processadores sincronizados; automaticamente

transfere o programa para uma nova CPU instalada; e age como se houvesse um único controlador para qualquer outro elemento do sistema, isto é, no caso de um chaveamento, os nós das redes automaticamente ajustam os endereços. Os demais CLPs se comunicam com o ControlLogix, e todos se comunicam com o sistema supervisório da sala de controle central via rede Ethernet. Além da capacidade técnica, já constatada pela Petrobras em projetos anteriores, a empresa pode confi rmar a expertise da Rockwell Automation no gerenciamento de projetos e sua habilidade para construir pontes, sejam elas entre pessoas de diferentes especialidades ou entre tecnologias de diferentes fabricantes.

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PROCESSOS GLOBAIS

A automação Clean in Place (CIP) costuma ser uma parte complexa do processo de automação. Em muitos casos, é mais complexo automatizar o processo de limpeza do que fabricar o produto, já que a sequência fi nal de automação CIP é geralmente defi nida depois da montagem do equipamento do processo e da conclusão dos testes de limpeza. Há muitos requisitos para equipamentos de limpeza, assim como muitos tipos de limpeza. Alguns equipamentos de processo são limpos somente com água, ao passo que outros são limpos com detergentes, como ácidos ou soluções cáusticas. Algumas instalações passaram a aproveitar a água usada no enxágue fi nal para reutilizá-la na primeira lavagem da sequência CIP seguinte, no intuito de reduzir o custo total da produção. Apesar de existirem diversas maneiras de implementar uma solução CIP, cada uma tem suas limitações e/ou pode ser signifi cativamente aprimorada. Este artigo traz uma abordagem que simplifi ca a automação

Limpeza Clean in Place simplifi cada CIP, além de oferecer ampla modularidade e fl exibilidade por meio do uso e da aplicação dos conceitos do ANSI/ISA-88 (S-88).

O que torna o CIP um problema complexo? • A criação de códigos de controle

para as principais etapas do CIP, que incluem o enxágue preliminar com água, a limpeza cáustica, o enxágue com água quente, o enxágue ácido e o enxágue fi nal.

• O estabelecimento de condições que defi nam quando uma etapa foi concluída, como esperar um valor de condutividade após o enxágue preliminar antes de passar para a próxima etapa.

• Roteamento complexo. • A criação de códigos de controle

para executar procedimentos CIP conforme defi nido no projeto de automação.

• Fatores físicos e biológicos, química dos detergentes, concentração, temperatura, tempo de exposição, velocidade do fl uxo, etc.

• Coordenação entre a esteira CIP e o

destino a ser limpo. • Equipamentos de arbitragem Aplicando os conceitos do S-88, podemos separar o Modelo de Equipamento (EM) do Modelo Processual (PM). Essa abordagem permite a criação de procedimentos (receitas) após o processo ter sido automatizado, sem que seja necessário modificar o sistema de controle geral. Essa modularidade permite a rápida criação de receitas, assim como a otimização de procedimentos CIP, o que normalmente resulta na redução do custo total e da duração do CIP.

Fig. 1 - Conceito fundamental do ANSI/ISA-88

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Fig. 4 - Detalhe da esteira CIP

Fig. 3 - Visão geral básica do EM do CIP - Interface do operador

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PROCESSOS GLOBAIS

O que uma esteira CIP pode fazer? • Oferecer material de uma FONTE

– Detergente A, Detergente B, água para lavagem, água para enxágue, solução de retorno, ar, detergente em linha.

• Controlar a VELOCIDADE DO FLUXO.

• Controlar a TEMPERATURA. • Receber e RETORNAR materiais

– Detergente A, Detergente B, água de limpeza, água de enxágue, solução de retorno, dreno.

• Monitorar condições de fornecimento e retorno – Fornecer temperatura, velocidade de fl uxo, condutividade; retornar temperatura, velocidade do fl uxo, condutividade.

O destino pode incluir tanques, linhas de transferência, etc. Cada destino pode ter múltiplas opções de caminho de entrada de fornecimento, assim como de retorno. Para simplifi car, somente dois tanques de destino serão usados neste exemplo. Esta metodologia é aplicável a um ou muitos destinos e caminhos.

O que o equipamento de destino pode fazer? • Oferecer material para um destino. • Tanque_1. • Tanque_2.• Se o destino for o Tanque 1, a

solução de limpeza poderá entrar por dois caminhos: – Bola de pulverização, lateral do tanque ou os dois podem ser usados em conjunto.

• Se o destino for o Tanque 2, não haverá opções para selecionar – Bolas de pulverização são a única opção.

• Para o caminho de retorno de cada um desses tanques, não há opções

Depois que mais detalhes forem adicionados ao EM de CIP da Fig. 3, os seguintes parâmetros poderão ser especifi cados:

Os parâmetros adicionais (não mostrados no diagrama) que podem ser usados no EM incluem: • Duração da etapa, quanto tempo a

confi guração desta etapa deve durar. • Quantidade (peso ou volume) de

fl uido para a etapa. Em relação ao equipamento de destino, podemos selecionar o tanque para CIP e, no caso do Tanque 1, podemos especifi car que entrada do tanque será utilizada.A implementação do código exigido para montar o EM é simples e feita enquanto o EM executa as ações exigidas para garantir que os parâmetros especifi cados foram selecionados. Não há sequência processual no EM, pois as ações do EM são básicas e normalmente incluem: • Caminhos abertos. • Controle da velocidade do fl uxo. • Controle da temperatura. O EM também monitora a velocidade do fl uxo e a temperatura. Se essas condições estiverem dentro do normal, o temporizador e a quantidade serão habilitados. • A duração foi cumprida. • A quantidade exigida foi atingida. Na placa frontal do EM, podemos ver que é possível limpar qualquer destino usando qualquer fonte de material

Fig. 2 - Visão geral básica do CIP

Fig. 6 - Visão geral do EM de CIP

Considerando o Modelo de Equipamento (EM) ou “O que o equipamento pode fazer?”, a descrição a seguir explica a essência de um processo CIP típico. Usando um único EM, podemos expor todos os parâmetros exigidos na esteira CIP e no destino.

A chave para simplifi car o processo CIP é confi gurar o equipamento usando um único EM. Isso permite defi nir todas as confi gurações de equipamento possíveis de maneira simples e modular. Em seguida, usando o Modelo Processual do S-88, podemos especifi car a sequência necessária para realizar os procedimentos exigidos.

Para descrever a abordagem de automação, primeiro abordaremos o que pode ser feito na esteira CIP, para depois falarmos do que pode ser feito no destino. Primeiramente, veremos o exemplo de uma estação CIP. Depois de entendermos como funciona essa abordagem de automação, veremos como esta solução pode ser aplicada a diferentes tipos de esteiras CIP.

Fig. 5 - Exemplo de destino CIP

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de limpeza, com uma velocidade de fl uxo e uma temperatura específi cas. Essa limpeza pode ser executada em intervalos de tempo ou para uma quantidade específi ca.

Continuando com a defi nição do equipamento, os destinos que serão limpos são considerados unidades, já que um procedimento ou receita precisa ser usado para especifi car como o equipamento será limpo. Neste exemplo, os Tanques 1 e 2 são unidades. A esteira CIP não será considerada uma unidade, a menos que um procedimento precise ser especifi cado para o equipamento. Normalmente, a funcionalidade exigida para a esteira CIP é composta por EMs, que podem ser responsáveis pelo controle da temperatura, pela agitação, etc. Cada uma dessas unidades conterá uma (1) Fase de Equipamento para realizar o processo CIP. No nosso exemplo, essas fases pertencem a diferentes classes porque podem especifi car conjuntos de parâmetros diferentes. Os parâmetros de fase mostram ao editor da receita o que o equipamento é capaz de fazer. A fase avisa quando as condições desejadas são atingidas. Essas condições podem ser usadas em uma transição de receita para dar continuidade à operação.

Os fatores que podem ser usados para tomar decisões na receita são expostos na receita por meio da defi nição de tags de unidade. Essas tags podem ser usadas para montar expressões com transições simples ou complexas.

Depois que a Fase de Equipamento (EP) for defi nida, ela poderá ser usada para montar as receitas ou os procedimentos.

O que queremos fazer com os equipamentos? Usando o editor de receitas, é possível elaborar operações diferentes e reutilizáveis para executar tarefas importantes. As seguintes operações são tradicionalmente associadas a procedimentos de limpeza: • Confi gurar

equipamentos • Enxágue preliminar

com água • Limpeza cáustica • Enxágue com água

quente • Enxágue ácido • Enxágue fi nal

Durante a execução da receita, uma instância da fase CIP conterá os parâmetros exigidos em uma etapa específi ca. Esses parâmetros são passados da fase da receita para a fase do equipamento e, em seguida, para o EM. Observe que todos os parâmetros relacionados ao equipamento que deve ser limpo, assim como a esteira CIP, são especifi cados na fase da receita. No exemplo da Fig. 14, a operação está confi gurada para realizar as seguintes tarefas: 1. Verifi car se todos os equipamentos

estão prontos (todos em Auto, nenhum com falhas, etc.) e, em caso

PROCESSOS GLOBAIS

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Aplicando os conceitos do S-88, chegamos a um processo CIP modular e fl exível

Fig. 7 - Destinos a serem limpos são unidades

Fig. 8 - Exemplos de fases de cada unidade

Fig. 9 - Valores de parâmetro para a fase de classe 1

Fig. 10 - Informações relatadas

Fig. 11 - Tags de unidade

Fig. 12 - Modelos de equipamento e processuais

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operacionais são avaliados nas condições de transição T5 a seguir.Em alguns processos, um único equipamento de destino pode ser limpo usando uma das múltiplas estações CIP, mas cada estação CIP é usada com base na ordem de chegada. Por exemplo: O destino TK_1 pode ser limpo por

CIP A ou CIP B. Se todas as estações CIP estiverem sendo usadas por outros destinos, a receita para limpar TK_1 esperará até que alguma estação CIP seja liberada e fi que disponível para ser usada por TK_1. A abordagem a seguir é usada para permitir que várias estações CIP sejam alocadas e arbitradas.

Uma fase de equipamento “CIP_AQUIRE” é adicionada a cada unidade e uma fase de receita é adicionada paralelamente à operação da receita de CIP. A lógica da fase CIP_ACQUIRE determina se alguma das estações CIP está disponível e, em seguida, faz o pedido de reserva da estação CIP

PROCESSOS GLOBAIS

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Apesar de haver várias formas de implementar uma solução CIP, cada uma tem suas limitações e/ou pode ser signifi cativamente aprimorada

Fig. 13 - Modelos de equipamento e processuais

Fig. 14 - Exemplo de operação

Fig. 15 - Exemplo de operação

Fig. 16 – Esteira com dois circuitos CIP

apropriada (CIP_A ou CIP B). Quando uma estação CIP tiver sido alocada na fase, a fase informará que a estação CIP está disponível. Esse relatório é usado na transição da receita para começar a executar o processo de limpeza. Quando a limpeza do equipamento de destino for fi nalizada, a fase CIP_ACQUIRE liberará a estação CIP utilizada, deixando-a disponível para outros equipamentos de destino. Aplicando os conceitos do S-88, chegamos a um processo CIP modular e fl exível com vantagens signifi cativas: • Não é necessário que a equipe de

automação saiba como fazer a limpeza CIP no equipamento.

• Há um projeto modular e simples e uma abordagem de implementação

• Não é necessário mudar o código para criar ou modifi car o procedimento CIP.

• É possível criar operações reutilizáveis para cumprir procedimentos operacionais CIP padrão.

Esta metodologia simples resulta em custos reduzidos tanto no tempo de engenharia como no tempo de implementação e viabiliza uma solução fl exível que pode ser implementada em uma instalação com pouco retrabalho do código.

Artigo de autoria de John Robert Parraga Consultor técnico de processos globais da Rockwell Automation

negativo, avisar ao operador para que ele faça verifi cações.

2. Avisar ao operador para que ele realize a confi guração necessária no equipamento, transfi ra as conexões do painel, feche a escotilha do tanque, etc.

3. Baixar parâmetros operacionais do EM de CIP e avaliar as condições de transição antes de passar para a próxima etapa.

Na Fig. 14, a transição T4 está defi nida para sair do primeiro caso de fase CIP (CIP_CLS_1:1) para o segundo caso (CIP_CLS_1:2), uma vez que a quantidade especifi cada tenha sido atingida. Durante essa transferência (transferência de controle), os novos parâmetros especifi cados serão baixados para o EM sem interromper o processo CIP. O temporizador e a quantidade são redefi nidos e os novos parâmetros

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