autoavaliaacao sessao 6

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Page 1: Autoavaliaacao sessao 6

Formanda: Alexandra Lopes

Relatório de auto-avaliação da sexta sessão

O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE:

METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (Parte II)

Parto, para a reflexão sobre a tarefa proposta para esta sexta sessão, de uma

passagem do nosso texto-guia, em que se lê que a auto-avaliação da BE é importante porque

se constitui como um poderoso factor de mudança: de reforço do papel pedagógico das BE e

dos seus potenciais impactos na aprendizagem, formação e sucesso dos alunos(…). Destaco

este excerto por me parecer que igualmente no âmbito do acesso, avaliação e uso da

informação e das novas tecnologias a BE constitui um poderoso factor de mudança. Pode ser, a

meu ver, uma função prioritária da BE/BES pela centralidade que estas competências têm no

processo de aprendizagem.

Promover a Literacia da informação, ensinar a fazer pesquisa documental e de

informação, passa pela formação de utilizadores e por um papel activo no

Apoio/enriquecimento curricular por parte das BES. E leva o seu tempo. Embora a equipa a

que pertenço tenha vindo a desenvolver diversas actividades de promoção da literacia da

informação, todavia, muitos alunos ainda não seguem os guiões de pesquisa, ignorando, ao

elaborar o seu trabalho, as diferentes fases do processo de pesquisa e tratamento de

informação, limitando-se muitas vezes a copiar informação.

Como implementar então essa mudança? Através de um trabalho colaborativo com os

colegas da sala de aula, nomeadamente, de Área de Projecto e Estudo Acompanhado, para

que se atinjam os objectivos pretendidos na aquisição de competências de literacia. No final

do ano, a avaliação deste domínio servirá para medir o impacto do trabalho desenvolvido

pelas BES nas competências de literacia de informação dos alunos e o plano de avaliação

contribuirá para que o trabalho a desenvolver para o próximo ano seja mais eficaz. É, ainda,

importante reflectir sobre as vantagens que esta abordagem colaborativa pode trazer para a

gestão colaborativa das BES do Agrupamento, na medida em que pressupõe um guião de

pesquisa uniformizado para as bibliotecas/escolas do 1º ciclo, por exemplo indo ao encontro

do universo total das turmas do Agrupamento, numa óptica de rede.

Persistem, todavia, dificuldades em implementar esta uniformização, por um lado,

pela falta de tempo, dada a sobrecarga de trabalho que as reuniões de preparação de

actividades de pesquisa implicam (depois do final das aulas, às 18:30), no meu caso, de três

bibliotecas, para avaliar o progresso dos alunos e pensar em “o que está a correr bem” e “o

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Formanda: Alexandra Lopes

que precisamos de fazer de maneira diferente”. Persistem igualmente dificuldades em

envolver todos os intervenientes na aplicação dos questionários e a dificuldade em registar

algumas evidências de forma sistemática. Falta de tempo, por último, e não menos importante

para o apoio aos utilizadores: para que sejam (progressivamente) capazes de realizar as suas

consultas autonomamente.