aula_cq injetáveis_pir e eb
TRANSCRIPT
Controle de Qualidade
de Injetáveis
Febre
• Estudos há + 2000 anos função terapêutica
• Séculos depois experimentos com material pútrido
IV em animais
Vacinas com S. typhosa
• Fim séc. XIX: Centanni estudos sobre pirogenia
• Início séc. XIX: Pelletier e Caventue quinina (início estudos pirexia e antipiréticos)
• 1884: GRAM
Febre
• 1912: Hort e Penfold esterilização térmica ou
filtração não eliminava a “febre das injeções”
• 1923: Seibert febre por IV advinha de substâncias
filtráveis, termoestáveis e produzidos por GRAM (-)
• 1952: Westphal e cols produção LPS purificados
febre em coelhos (1ng/Kg)
• 1942: USP XII 1º teste em coelhos
• Década de 70: reações biológicas e porção lipídica
Pirogênios
• Pirogênio exógeno (PEx): endotoxinas e outros de origem
microbiana ou não.
• Pirogênio endógeno (Pen):
produzido em resposta ao Pex
Mediador primário da febre (~15.000 daltons)
Produção de PGs
Endotoxina X LPS
LPS
LPS de Bactérias GRAM (-)
Estrutura da superfície cellular de uma bactéria GRAM (-)
Arquitetura geral de um lipolissacarídeo
LPS de Bactérias GRAM (-)
Arquitetura geral de um lipolissacarídeo
Estrutura geral do LPS de Salmonella :
Glc = glicose; Gal = galactose; Etn = etanolamina; GlcNac = N-acetil- glicosamina;
Hep = heptose; P = fosfsto; R1 and R2 = fosfoetanolamina ou aminoarabinose.
Ação biológica
Antigenicidade Dispersão
Endotoxinas • Ação biológica (Lipídio A):
Toxicidade letal
Leucopenia leucocitose
Necrose da medula óssea
↓ PA
Agregação plaquetária
Indução de resistência não específica à infecção
Atividade de macrófagos
Indução à produção de interferon
Indução à produção de fator necrótico
Hipotermia em camundongos
Gelificação do amebócito de Limulus
Etc. etc.
Endotoxinas • Mecanismo de indução:
Fagocitose lipídio A produção de PEn Travessia da BH-E
Ação hipotalâmica
Lipídio A tb. age no cérebro
Ratos e camundongos X Humanos e coelhos
Não hipertermia Lipídio A ou PEn não atravessam BH-E
Hipotermia ação vascular periférica
Outros Pirogênios
• Exotoxinas
• Enterotoxinas
• Outros mo.
• Substâncias em geral
DESPIROGENIZAÇÃO:
Por Inativação
1) Hidrólise ácido-base (HCl 0,05 N – 30 minutos – 100
ºC HAc 1% - 2 a 3 horas – 100 ºC)
3) Alquilação
2) Oxidação
4) Calor seco
6) Polimixina B
5) Radiação ionizante
DESPIROGENIZAÇÃO:
Por Remoção
1) Lavagem
3) Ultrafiltração
2) Destilação
4) Osmose Reversa
6) Atração (eletrostática / por membrana hidrofóbica)
5) Carvão ativado
Pirogênios • Coelhos: qualitativa e quantitativamente
semelhante ao ser humano.
• ~1,5 Kg (injeção de 10mL/Kg para gdes volumes
tempo excessivo)
• Fator de segurança
• Raças pequenas
• Triagem
• Reutilização dos animais
• Descanso
• Atenção para doses sub-pirogênicas
Teste de Pirogênios
• Requisitos animal:
Mesmo sexo
Adultos
Sadios
Mesma raça (preferencialmente)
Peso mínimo: 1,5 Kg
• Gaiolas individuais
• Temperatura 20 a 23°C (variação máxima de 3°C)
Teste de Pirogênios
• Condicionamento:
Ao menos 1 vez
Até 7 dias antes teste
Se temperatura ↑ ≥ 0,5°C X
• Teste:
Animais com T ≤ 39,8°C
Variação interindividual ≤ 1,0°C
Teste de Pirogênios
• Registro T:
Precisão ±0,1°C
Inserção retal (~6 cm)
• Procedimento prévio:
Suspensão alimentação 2 h antes
Ambiente: „No stress‟
(„Don‟t worry‟…. Pode piorar)
Registro T máx 40 min. antes (2 leituras a cada 30
min.) média é a T controle
Teste de Pirogênios
• Injeção:
Produto a 37,0 ± 2,0°C
Em 3 coelhos
Veia marginal
0,5mL ≤ Volume injetado ≥ 10 mL / Kg (ou de
acordo com monografia)
Não mais que 10 minutos (salvo indicação contrária
na monografia)
Registro a cada 30 min. por 3 horas.
Teste de Pirogênios
• Interpretação:
Decréscimos desconsiderados
↑ T = > T durante teste – T controle
1º estágio: Nenhum com ↑ T ≥ 0,5° APROVADO
2º estágio:
+ 5 coelhos
Até 3 com ↑ T ≥ 0,5°C e Σ(dos 8) ≤ 3,3°C
APROVADO
Teste de Pirogênios
LAL Limulus polyphemus
LAL Tachypleus tridentatus
LAL Limulus polyphemus
LAL Limulus polyphemus
Salvem os „ferradurinhas‟!!!!! The Lorch Foundation
Detection of Pyrogens
HORSESHOE CRABS FUTURE SECURED BY NEW INVENTION
NEW DETECTOR FOR PYROGENS IN ULTRA PURE WATER AND WATER FOR INJECTION SAVES USING BLOOD FROM
ENDANGERED HORSESHOE CRABS.
• Optical biosensor utilising Surface Plasmon Resonance technology.
• Detection of pyrogens (endotoxin) to below the FDA and Pharmacopoeia limits (0.25 EU/ml).
• European and United States Patents applied for (Priority date 29 July 1998).
• Potential to develop a continuous, real-time on line monitor.
• Eliminates the use of blood extracts from the rare and endangered horseshoe crab species, Limulus.
• Use in pharmaceutical and micro-electronic manufacturing as well as research and analytical laboratories.
• Obviates the need for batch testing.
• "The ideal solution to the problem of ensuring that water is apyrogenic would be an on-line monitor installed at the point of collection. The
discovery of such an instrument has been the holy grail of pharmaceutical and ultra pure water industries for several decades ."
Leonard Saunders, D.Sc., F.R.S.C., Emeritus Professor of Pharmaceutical Chemistry, University of London The Lorch Foundation in collaboration with Cranfield University's Institute of BioScience and Technology has developed a sensor for the detection of pyrogens in ultra
pure water. This sensor will supersede the existing LAL test, an assay utilising blood extract from the Limulus Horseshoe Crab. The new sensor can detect endotoxin down to the level of 0.01 EU/ml (Endotoxin units per millilitre), which is below the FDA requirements and those of the
United States and European Pharmacopoeias for Water for Injection.
• The existing LAL test has severe limitations in that it requires discreet batch sampling, must be carried out by trained technicians in a laboratory
environment and cannot provide instant results. In order to obtain the material, the rare and endangered horseshoe crabs are fished from the ocean and either bled and returned or crushed and their future is limited.
• The Lorch Foundation is now seeking an exclusive commercial licensee for the final development and marketing of this patented technology.
The new instrument will be developed to provide on-line continuous results utilising optical technology without the need for laboratory batch
testing. The product will be used in pharmaceutical and micro-electronic manufacturing as well as in research and testing laboratories.
• A paper: DETECTION OF PYROGENS IN ULTRA-PURE WATER BY A SURFACE PLASMON RESONANCE BIOSENSOR (Judith A Taylor, Gary Barrett, Walter Lorch, David C Cullen) was published in the peer reviewed journal Analytical Letters, volume 35 Issue 2, 22
February 2002. This can be accessed from: - http://www.dekker.com/servlet/product/DOI/101081AL120002525#abstract
Vantagens EB X Pirog.
• Rapidez - 60 min. X 180 min.
• Maior sensibilidade
• Menos variabilidade
• Menos falsos positivos
• Mais econômico
Teste LAL Preparação para o teste
• Padrão Endotoxina: 10000 UE (UI) / frasco
• Sol. Mãe: reconstituição com H2O grau LAL (5 mL)
– Agitação por 30 min.
– Conservação por no máx.14 dias (refrigeração)
• Validação por Testes de inibição e potencialização
• Controles negativos
• Sol. Amostra: diluições seriadas da sol. mãe após
agitação
– Ajuste de pH (6,0 a 8,0) com tampões.
Teste LAL Coagulação em tubo
Lisado do Amebócito de Limulus
Teste de formação de gel
Sequência reacional
1. Proenzima Enzima Ativa
Endotoxina
2. Proteína de coagulação Coágulo
Enzima Ativa
Teste LAL Métodos Fotométricos
LAL
Substrato Cromogênico
Seqüência Reacional
1. Proenzima Enzima Ativa
Endotoxina
2. Substrato cromogênico COR
Enzima
Ativa
Teste LAL
Método Cromogênico
Seqüência Reacional
1. Proenzima Enzima Ativa
Endotoxina
2. Proteína de coagulação TURBIDEZ
Enzima
Ativa
Teste LAL
Método turbidimétrico
Testes cinéticos
Testes Cinéticos
Slope = -0.204
Y-Int = 3.058
R = -0.998