Instituies de Direito Prof Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 54

PROCESSO LEGISLATIVO

o conjunto de atos (iniciativa, discusso, emenda, votao, sano, veto, promulgao e publicao) necessrios para criar as leis.

LEI

uma regra de carter geral que, emanada de autoridade competente, imposta coativamente obedincia de todos.

A lei pode ser federal, estadual e municipal, e quanto aos seus efeitos pode ser:

1 Imperativa CF.

2 Proibitiva proibido fumar

3 Facultativa - lei do divrcio

4 Punitivas impe multa.

Hierarquia das Leis

1 Leis Constitucionais esto em primeiro lugar em importncia.

2- Emendas Constitucionais podem modificar parcialmente a Constituio, quando aprovadas por 3/5 dos votos do Congresso Nacional.

3 Leis Complementares complementam as leis constitucionais, sem alter-la

4 Leis Ordinrias so as que prevem todos os princpios (menos os fundamentais da CF.) dispondo sobre matria de Direito Pblico quanto de Direito Privado.

5 Leis Delegadas so formuladas pelo Presidente da Repblica, que recebe delegao do Congresso Nacional.

Instituies de Direito Prof Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 55 Medidas Provisrias adotada pelo presidente da Repblica , mediante ato unipessoal, sem a participao do Poder Legislativo. A medida provisria , embora tenha fora de lei, no verdadeiramente uma espcie normativa , visto que no existiu processo legislativo prvio sua formao. Somente em casos de relevncia e urgncia que o chefe do Poder Executivo poder adotar medidas provisrias, devendo submet-las , posteriormente , ao Congresso Nacional. As medidas provisrias vigoraro por 60 dias, prorrogveis por mais 60. aps este prazo, se o Congresso Nacional no aprov-la , convertendo-a em lei, a medida provisria perder sua eficcia.

A Constituio Federal probe a reedio de uma medida provisria, na mesma sesso legislativa, expressamente rejeitada no Congresso Nacional, ou que tenha perdido sua eficcia por decurso de prazo , podendo ser adotada novamente na sesso legislativa seguinte.

OBS: As leis infraconstitucionais so hierarquicamente inferiores s normas constitucionais, porm geram o fenmeno da recepo, que o acolhimento das normas compatveis.

Elaborao das Leis

O Poder Legislativo apresenta um projeto de lei, que discutido e aprovado, ento vai para o chefe do Poder Executivo para sano (concordncia) ou veto (rejeio), do todo ou parte. O prximo ato a promulgao (a lei passa a fazer parte do ordenamento jurdico), em seguida vem a publicao no Dirio Oficial, para o conhecimento pblico.

Revogao da Lei

Revogar uma lei significa torn-la sem efeito. A lei no tm um prazo fixo de trmino de vigncia, ela vigora at que outra lei a revogue expressamente. A revogao parcial de uma lei chama-se derrogao e a revogao total chama-se ab-rogao.

Instituies de Direito Prof Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 56 DA ORDEM ECONMICA

A ordem econmica tem por finalidade realizar o desenvolvimento nacional e a justia social atravs da valorizao do trabalho humano e da livre iniciativa, baseando-se nos seguintes princpios:

I soberania nacional,

II propriedade privada,

III funo social da propriedade,

IV livre concorrncia,

V defesa do consumidor,

VI defesa do meio ambiente,

VII reduo das desigualdades regionais e sociais,

VIII busca do pleno emprego,

IX tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte.

A Constituio demonstra o predomnio do sistema capitalista, porm o torna mais humano quando prope a valorizao do homem.

Haver interveno do Estado por motivo de segurana nacional, interesses coletivos ou inobservncia dos princpios j mencionados.

DA ORDEM SOCIAL

A ordem social contm vrias matrias que tem como objetivo o bem-estar e a justia social, so elas:

1 Seguridade Social

2 Sade

3 Previdncia Social

Instituies de Direito Prof Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 57 4 Assistncia Social

5 Educao, Cultura, Desporto

6 Cincia e Tecnologia

7 Comunicao Social

8 Meio Ambiente

9 Famlia, Criana, Adolescente, Idoso

10 ndios

Seguridade Social

Compreende um conjunto integrado de aes de iniciativa dos Poderes Pblicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos sade, previdncia e assistncia social. Ser financiada por toda a sociedade, mediante recursos provenientes das contribuies sociais de empregadores e empregados e da receita de concurso de prognsticos.

Sade

direito de todos e dever do Estado. O Estado tem o dever de proteger a sade de todos os cidados de forma igualitria, seja ele contribuinte ou no. O financiamento ser feito com recursos do oramento da Seguridade Social.

O Estado tem a obrigao de fiscalizar a produo de medicamentos de toda a espcie e dos alimentos, com a finalidade de proteger o meio ambiente, a qualidade de vida e a sade da populao.

Previdncia Social

Cuida da cobertura pecuniria a que ter direito o segurado e seus dependentes em caso de doena, velhice, invalidez, morte e recluso do segurado.

Instituies de Direito Prof Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 58 A E.C. n 20/98 trouxe algumas alteraes, tais como: a aposentadoria ser concedida aps 35 anos de contribuio e 65 anos de idade para o homem e 30 anos de contribuio e 60 anos para a mulher.

Assistncia Social

Ser prestada a quem dela necessitar independentemente da contribuio seguridade social. Este programa financiado por toda a sociedade, os Estados, a Unio, os Municpios, empregados e empregadores, e tem por finalidade:

1 proteger a famlia, a maternidade, a infncia, a adolescncia e a velhice,

2 amparar as crianas e adolescentes carentes,

3 promoo da integrao ao mercado de trabalho,

4 a habilitao e reabilitao das pessoas portadoras de deficincias, promovendo sua integrao sociedade,

5 garantir um salrio mnimo mensal s pessoas portadora de deficincias e ao idoso que comprovem no possuir meios de sobrevivncia.

PROCESSO LEGISLATIVO LEI Hierarquia das Leis Elaborao das Leis Revogao da Lei DA ORDEM ECONMICA DA ORDEM SOCIAL Seguridade Social Sade Assistncia Social