aula5 modelos atencao vigilancia determinantes sociais aps esf mac

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  • 8/18/2019 Aula5 Modelos Atencao Vigilancia Determinantes Sociais Aps Esf Mac

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    AULA 5Modelo de Atenção/Assistencial (Níveis de Atenção e Complexid

    Vigilância à Saúde e os Determinantes Sociais em SaúdeA Atenção Básica (PNAB)/ Estratégia Saúde da Família

    Níveis de Atenção e Complexidade do SUS

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    TEMÁTICA EM ABORDAGEM:•

    Subtema 1: Modelo de Atenção e Determinação do ProcessDoença• Subtema 2: A Vi

    gilância em/à/da Saúde• Subtema 3: A estratégia de saúde da família na atenção

    saúde (Portaria GM/MS nº 2.488/2011)• Subtema 4: Competências profissionais e atividades d

    Comunitário de Saúde na Estratégia Saúde da Família e/ou nbásica de Saúde

    • Subtema 4: Conceitos de territorialização, micro-área eabrangência

    ; cadastramento familiar e territorial.

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    Subtema 1: Modelo de Atenção e Determdo Processo Saúde e Doença:• Determinantes da saúde ao longo da História De

    Tipo

    de

    conhecimento

    vigente•

    Tipo

    de

    organização

    social• Essas manifestações geram:

    Diferentes

    modelos

    explicativos•

    Diferentes

    estratégias

    de

    intervenção• Obs: Em cada sociedade histórica, os determinantes d

    identificados, valorizados e hierarquizados em:• Determinantes Naturais• Determinantes Individuais• Determinantes Sociais

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    SUBTEMA 1: TEORIAS DA DETERMINAÇÃO DA

    A

    .

    TEORIA

    MÍSTICA

    OU

    MÁGICO

    -

    RELIGIOSA• Fatores etiológicos atribuídos à ação de deuses, demôde forças do mal;

    • Explicação SOBRENATURAL;• Xamanismo, empirismo, saberes da tradição...

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    SUBTEMA 1: TEORIAS DA DETERMINAÇÃO DA

    A. TEORIA MÍSTICA OU MÁGICO-RELIGIOSA• Pré-História – descoberta do Fogo Eram nômades, caçadores, vbandos e a sobrevivência estava associada à disponibilidade dalimento. As doenças e agravos que não podiam ser entendidresultado do cotidiano era vistos como influência do sobrdeuses, demônios e espíritos malignos. Pensamento mágiEsse é responsável pelo desenvolvimento inicial da prática m

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    SUBTEMA 1: TEORIAS DA DETERMINAÇÃO DA

    A. TEORIA MÍSTICA OU MÁGICO-RELIGIOSA• No Brasil ainda hoje encontramos essa visão mágica / relienxergar a saúde e a doença .

    • Ex: simpatias, benzedeiras, chás, garrafadas, ritos e odestinadas aos santos e deuses . Esse conhecimento é deimportância para a formação do formação do profissional atua diretamente com o povo; para respeitar suas crençasviabilizar o encontro de saberes, conferindo maior efetividad

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    SUBTEMA 1: TEORIAS DA DETERMINAÇÃO DA

    B. TEORIA MIASMÁTICA• Através da observação da natureza obtiveram os centrais para a organização de um novo modo de csaúde e doença.

    • Hipócrates: 460 – 377 aC - Ares, Água e Lugares:denomina; Endêmicas – doenças que observou a ocorum número contínuo e regular de casos entre os habitan

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    SUBTEMA 1: TEORIAS DA DETERMINAÇÃO DA

    B. TEORIA DOS MIASMAS E VISÃO HIPOCRÁTI• Medicina Hipocrática : Relação com o meio ambietraço fundamental dos postulados Hipocráticos . das funções do organismo com o meio natural e soé uma Homeostasia entre o homem e o Meiodesequilíbrios entre linfa , sangue , bile amarela e bi

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    SUBTEMA 1: TEORIAS DA DETERMINAÇÃO DA

    C. TEORIA UNICAUSAL• Fase microbiológica, dos germes ou do contágio .• Enfatizando a ação de agentes microbiológicos par

    ocorrência da doença .• Teoria dos Germes ou de Contagio - Girolano Frac

    1530 com a obra De Contagione . Descrevia sobre acontágio da sífilis : agentes específicos p/cada doenç

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    SUBTEMA 1: TEORIAS DA DETERMINAÇÃO DA

    C. TEORIA MULTICAUSAL• Após a Segunda Grande Guerra houve um declínioUnicausal . Motivo: Não explicava as doenças assomúltiplos fatores de risco . Neste período houve umepidemiológica . Ou seja, reduz incidência das doenparasitárias para aumentar das crônicas degenerativ

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    SUBTEMA 1: TEORIAS DA DETERMINAÇÃO DA

    • C. TEORIA MULTICAUSAL• HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA (HND) Leavell & Clark (19• História natural da doença é o nome dado ao conjunto de proces

    compreendendo “as inter-relações do agente, do suscetível e do meioafetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forçestímulo patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro lugar, presposta do homem ao estímulo, até às alteração que levam a um deferecuperação ou morte” . (Leavell & Clark, 1976).

    • PERÍODO DE PRÉ-PATOGÊNESE• O primeiro período da história natural (denominado por L

    [1976 ] como período pré -patogênese), é a própria evoluçrelações dinâmicas, que envolvem, de um lado, os csociais e ambientais e, do outro, os fatores próprios do s

    que chegue a uma configuração favorável à instalação da do

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    SUBTEMA 1: TEORIAS DA DETERMINAÇÃO DA

    • C. TEORIA MULTICAUSAL• HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA (HND) Leavell & Clark (19

    • PERÍODO DE PATOGÊNESE

    • A história natural da doença tem seguimento com a sua evolução no homem . É o período da patogênese . Este percom as primeiras ações que os agentes patogênicos exercemafetado . Seguem -se as perturbações bioquímicas em nívecontinuam com as perturbações na forma e na função, edefeitos permanentes, cronicidade, morte ou cura .

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    SUBTEMA 1: TEORIAS DA DETERMINAÇÃO DA

    • C. TEORIA MULTICAUSAL• HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA (HND) Leavell & Clark (19

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    SUBTEMA 1: TEORIAS DA DETERMINAÇÃO DA

    • C. TEORIA MULTICAUSAL• HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA (HND) Leavell & Clark (19

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    SUBTEMA 1: TEORIAS DA DETERMINAÇÃO DA

    • D. TEORIA DETERMINAÇÃO SOCIAL• Produção Social da Saúde e da Doença 1960 – Propo

    abordagem mais ampla, considerando as relações da saúdeprodução social e econômica da sociedade .

    • Modelo: Determinação Social da Saúde/Doença Procura aas dimensões da vida para determinar uma realidadeNecessidade : Transpor a linearidade da concepção Biologic – efeito. Entra em cena : A Estrutura Social como estrutprocessos saúde/doença .

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    SUBTEMA 1: TEORIAS DA DETERMINAÇÃO DA

    • D. TEORIA DETERMINAÇÃO SOCIAL• Estrutura Social e as condições ligadas a ela hierarquicamente, servindo

    explicar a saúde e a doença. Modos e estilo de vida, derivados de práticas sociais e constituição do espaço. Temos uma forma sistêmicarealidade, observando os determinantes e os condicionantes do fenômeEsse modelo leva em consideração o objeto , o sujeito, os meios de traborganização das práticas, pensando não apenas na doença mas na Prom

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    SUBTEMA 1: TEORIAS DA DETERMINAÇÃO DA

    • D. TEORIA DETERMINAÇÃO SOCIAL• DSS são os fatores sociais, econômicos, culturais, étn

    psicológicos e comportamentais que influenciam a ocproblemas de saúde e seus fatores de risco na populaçã

    • CNDSS in Paulo Buss: A saúde e seus determinantes sociais, Physis 17(1

    • Microestrutural• Microsistêmicatecido;• Subindividual (processos fisiopa• Clínica individual • Epidemiológica –• Interfaces ambient

    • Simbólica – sem

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    SUBTEMA 2: A VIGILÂNCIA EM/À/DA S

    • VIGILÂNCIA EM SAÚDE:• Art. 2º A Vigilância em Saúde constitui um processo contínuo e

    coleta, consolidação, análise e disseminação de dados sobre eventoà saúde, visando o planejamento e a implementação de medidpública para a proteção da saúde da população, a prevenção e contragravos e doenças, bem como para a promoção da saúde.

    • PORTARIA Nº 1.378, DE 9 DE JULHO DE 2013 (SNVS)

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    SUBTEMA 2: A VIGILÂNCIA EM/À/DA S

    • VIGILÂNCIA EM SAÚDE:• Art. 4º As ações de Vigilância em Saúde abrangem toda a popula

    envolvem práticas e processos de trabalho voltados para:• I - a vigilância da situação de saúde da população, com a produção de análise

    planejamento, estabelecimento de prioridades e estratégias, monitoramento e avaliasaúde pública;

    • II - a detecção oportuna e adoção de medidas adequadas para a resposta às emergênc• III - a vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis;• IV - a vigilância das doenças crônicas não transmissíveis, dos acidentes e violências;• V - a vigilância de populações expostas a riscos ambientais em saúde;• VI - a vigilância da saúde do trabalhador ;• VII - vigilância sanitária dos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos, servi

    interesse a saúde; e• VIII - outras ações de vigilância que, de maneira rotineira e sistemática, podem se

    serviços de saúde públicos e privados nos vários níveis de atenção, laboratórios, amtrabalho e na própria comunidade.

    • PORTARIA Nº 1.378, DE 9 DE JULHO DE 2013 (SNVS)

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    SUBTEMA 2: A VIGILÂNCIA EM/À/DA S

    VIGILÂNCIA À SAÚDE:• Entre as principais propostas de mudança na organização dasaúde, na busca de um modelo de atenção integral à saúde dencontra-se a vigilância da saúde, que propõe uma transformae das práticas sanitárias por meio da redefinição do objeto, da do processo de trabalho e da reorganização dos serviços de saú

    • Teixeira CF, organizador. O futuro da prevenção. Salvador: Casa da Qualidade; 2001

    • MODELOS "são combinações tecnológicas estruturadas em função desaúde (danos e riscos) que compõem o perfil epidemiológico de uma daque expressam necessidades sociais de saúde, historicamente definidas".

    • Paim JS. A reforma sanitária e os modelos assistenciais. In: Rouquayol MZ, organizador. EpidemiologMEDSI; 2002. p.245-257.

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    SUBTEMA 2: A VIGILÂNCIA EM/À/DA S

    VIGILÂNCIA DA SAÚDE:• Vigilância da Saúde como Análise de Situações de Saúde,restringe o alcance da proposta ao monitoramento da situaçãnão incorporando as ações voltadas ao enfrentamento dos prob

    • Vigilância da Saúde como proposta de “integração” instituVigilância epidemiológica e a Vigilância sanitária, isto é, como de reforma organizacional no âmbito das instituições gestoras

    • Vigilância da Saúde como uma proposta de redefinição sanitárias, concepção que se fundamenta no debate do integralidade, em suas múltiplas acepções.

    • Carmen Fontes Teixeira e Ediná Alves Costa. VIGILÂNCIA DA SAÚDE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA: C2003.

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    SUBTEMA 2: A VIGILÂNCIA EM/À/DA S

    MODELO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE:• a) Intervenção sobre problemas de saúde, (danos, risdeterminantes);

    • b) Ênfase em problemas que requerem atenção e acomcontínuos;

    • c) Operacionalização do conceito de risco;• d) Articulação entre ações promocionais, preventivas e curativ• e) Atuação intersetorial;• f) Ações sobre o território;

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    SUBTEMA 2: A VIGILÂNCIA EM/À/DA S

    • CONTROLE DE RISCOS À SAÚDE:• Vigilância Ambiental• Conjunto de ações e serviços que objetiva o conhecimento, a

    prevenção de qualquer mudança em fatores determinantes e condicionaambiente, que possam interferir na saúde humana, no sentido de recomemedidas de prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados àsoutros agravos à saúde.

    • As prioridades incluem:• Vigilância da Qualidade da Água pra Consumo Humano (VIGIAGUA);• Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Solo Contaminado (VIGISOLO);• Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à Qualidade do Ar (VIGIAR);• Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada às Substâncias Químicas (VIGIQU• Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada a Fatores Físicos (VIGIFIS);• Vigilância em Saúde Ambiental dos Riscos Decorrentes dos Desastres Naturais

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    SUBTEMA 2: A VIGILÂNCIA EM/À/DA S

    • CONTROLE DE RISCOS À SAÚDE:• Vigilância Ambiental• Conjunto de ações e serviços que objetiva o conhecimento, a

    prevenção de qualquer mudança em fatores determinantes e condicionaambiente, que possam interferir na saúde humana, no sentido de recomemedidas de prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados àsoutros agravos à saúde.

    • As prioridades incluem:• Vigilância da Qualidade da Água pra Consumo Humano (VIGIAGUA);• Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Solo Contaminado (VIGISOLO);• Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à Qualidade do Ar (VIGIAR);• Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada às Substâncias Químicas (VIGIQU• Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada a Fatores Físicos (VIGIFIS);• Vigilância em Saúde Ambiental dos Riscos Decorrentes dos Desastres Naturais

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    SUBTEMA 2: A VIGILÂNCIA EM/À/DA S

    CONTROLE DE RISCOS À SAÚD• Vigilância Sanitária• Conjunto de ações legais, técnicas, educacionais, de pe

    fiscalização que exerce o controle sanitário de serviços e proconsumo que apresentam potencial de risco à saúde ambiente, visando à proteção e à promoção da saúde da popu

    • Conjunto de ações capazes de eliminar, de diminuir ou de pà saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentambiente, da produção e da circulação de bens e da pserviços de interesse da saúde.

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    SUBTEMA 2: A VIGILÂNCIA EM/À/DA S

    • CONTROLE DE RISCOS À SAÚDE:• Vigilância Epidemiológica• Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou

    qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúdecoletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevendas doenças e agravos.

    • Funções da VE• Coleta de dados• Processamento de dados das UBS• Análise e interpretação dos dados coletados VER SIS• Recomendação das medidas de controle• Promoção das ações de controle indicadas• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas• Divulgação de informações pertinentes

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    SUBTEMA 2: A VIGILÂNCIA EM/À/DA S

    • CONTROLE DE RISCOS À SAÚDE:• Vigilância em Saúde do Trabalhador• § 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através

    epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recupsaúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:

    • I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho ;• II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos , pesquisas, avaliação e co

    potenciais à saúde existentes no processo de trabalho;• III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e

    produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas eapresentam riscos à saúde do trabalhador;

    • IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;• V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de tra

    e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, prespeitados os preceitos da ética profissional;

    • VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituiçõprivadas;

    • VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elabentidades sindicais; e

    • VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, de seto

    ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.

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    SUBTEMA 2: A VIGILÂNCIA EM/À/DA S

    CONTROLE DE RISCOS À SAÚDE:• Controle de Zoonoses• As Unidades de Controle de Zoonoses e fatores biológicos de risco são e

    onde se desenvolvem as atividades de vigilância ambiental e o controledoenças transmitidas por vetores.

    • O controle das zoonoses se dá pelo manejo das populações animais assim• Vetores: aedes, flebótomos, culex e simulídeos;• Reservatórios e hospedeiros: cães, gatos, bovinos, eqüídeos, suínos, ovinos e• caprinos;• Animais sinantrópicos: roedores, baratas, pulgas, pombos e morcegos;• Animais peçonhentos: escorpiões, aranhas e abelhas.

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    SUBTEMA 3: A estratégia de saúde da famíliabásica à saúde Portaria GM/MS nº 2.488/2011):• CONCEITO:• A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âm

    coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agrao tratamento, a reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde cdesenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonominos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades.

    • É desenvolvida por meio do exercício de práticas de cuidado e gestãoparticipativas , sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de terpelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidterritório em que vivem essas populações.

    • Utiliza tecnologias de cuidado complexas e variadas que devem auxiliar no manenecessidades de saúde de maior freqüência e relevância em seu território, observando vulnerabilidade, resiliência e o imperativo ético de que toda demanda, necessidade de sadevem ser acolhidos.

    • Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemfreqüência e relevância em seu território (PT 648/ 2006).

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    SUBTEMA 3: A estratégia de saúde da famíliabásica à saúde Portaria GM/MS nº 2.488/2011):• CONCEITO:• É desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade,

    das pessoas. Deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal porcentro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde.

    • Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da respons

    humanização, da equidade e da participação social. A Atenção Básica coem sua singularidade e inserção sóciocultural, buscando produzir a atenç

    é d úd d f íl

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    SUBTEMA 3: A estratégia de saúde da famíliabásica à saúde Portaria GM/MS nº 2.488/2011):• FUNDAMENTOS E DIRETRIZES:•

    I - ter território adstrito sobre o mesmo, de forma a permitir o planejamento, a programaçãodesenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais com impacto na situação, nos condicionantes e detdas coletividades que constituem aquele território sempre em consonância com o princípio da eqüidad

    • II - possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos, caracterentrada aberta e preferencial da rede de atenção, acolhendo os usuários e promovendo a vinculação epela atenção às suas necessidades de saúde; o estabelecimento de mecanismos que assegurem acessibipressupõe uma lógica de organização e funcionamento do serviço de saúde, que parte do princípiosaúde deva receber e ouvir todas as pessoas que procuram os seus serviços, de modo universal eexcludentes. O serviço de saúde deve se organizar para assumir sua função central de acolher, eresposta positiva, capaz de resolver a grande maioria dos problemas de saúde da população e/osofrimentos desta, ou ainda se responsabilizar pela resposta, ainda que esta seja ofertada em outro

    rede. A proximidade e a capacidade de acolhimento, vinculação, responsabilização e resolutividade sãefetivação da atenção básica como contato e porta de entrada preferencial da rede de atenção;• III - adscrever os usuários e desenvolver relações de vínculo e responsabilização entre as equipes

    garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado. A adscrição dos usuvinculação de pessoas e/ou famílias e grupos a profissionais/equipes, com o objetivo de ser referêncivínculo, por sua vez, consiste na construção de relações de afetividade e confiança entre o usuário e o permitindo o aprofundamento do processo de corresponsabilização pela saúde, construído ao longocarregar, em si, um potencial terapêutico. A longitudinalidade do cuidado pressupõe a continuidadeconstrução de vínculo e responsabilização entre profissionais e usuários ao longo do tempo e dacompanhando os efeitos das intervenções em saúde e de outros elementos na vida dos usuários,quando necessário, evitando a perda de referências e diminuindo os riscos de iatrogenia decorrentes

    das histórias de vida e da coordenação do cuidado;

    SUBTEMA 3 A é i d úd d f íli

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    SUBTEMA 3: A estratégia de saúde da famíliabásica à saúde Portaria GM/MS nº 2.488/2011):• FUNDAMENTOS E DIRETRIZES:• IV - Coordenar a integralidade em seus vários aspectos, a saber: inteprogramáticas e demanda espontânea; articulação das ações de promoção à sa

    de agravos, vigilância à saúde, tratamento e reabilitação e manejo das divercuidado e de gestão necessárias a estes fins e à ampliação da autonomicoletividades; trabalhando de forma multiprofissional, interdisciplinar e em equgestão do cuidado integral do usuário e coordenando-o no conjunto da redpresença de diferentes formações profissionais assim como um alto grau de artiprofissionais é essencial, de forma que não só as ações sejam compartilhadtenha lugar um processo interdisciplinar no qual progressivamente os núcleoprofissionais específicos vão enriquecendo o campo comum de competências acapacidade de cuidado de toda a equipe. Essa organização pressupõe o processo de trabalho centrado em procedimentos, profissionais para um prousuário, onde o cuidado do usuário é o imperativo ético-político que organitécnico-científica; e

    • V - estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua autonomiconstrução do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades denfrentamento dos determinantes e condicionantes de saúde, na organização e

    serviços de saúde a partir de lógicas mais centradas no usuário e no exercício d

    SUBTEMA 3 A é i d úd d f íli

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    SUBTEMA 3: A estratégia de saúde da famíliabásica à saúde Portaria GM/MS nº 2.488/2011):• ESPECIFICIDADES ACS:• I - a existência de uma Unidade Básica de Saúde, inscrita no siste

    Nacional vigente que passa a ser a UBS de referência para a equcomunitários de saúde;

    • II -a existência de um enfermeiro para até no máximo 12 ACS econstituindo assim uma equipe de Agentes Comunitários de Saúde; e

    • III - o cumprimento da carga horária integral de 40 horas semanais por tagentes comunitários, composta por ACS e enfermeiro supervisor.

    • Fica garantido o financiamento das equipes de agentes comunitáriocredenciadas em data anterior a esta portaria que não estão adequadas de 01 enfermeiro para no máximo 12 ACS, porém extinta a possibilidadede novas equipes com esta configuração a partir da publicação desta Port

    • Cada ACS deve realizar as ações previstas nesta portaria e ter uma miresponsabilidade, cuja população não ultrapasse 750 pessoas .

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    SUBTEMA 3 A t té i d úd d f íli

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    SUBTEMA 3: A estratégia de saúde da famíliabásica à saúde Portaria GM/MS nº 2.488/2011):• NASF:• Com a publicação da Portaria 3.124, de 28 de dezembro de 2012, o Ministério da Saúd

    modalidade de conformação de equipe: o NASF 3, abrindo a possibilidade de qualquerfaça implantação de equipes NASF, desde que tenha ao menos uma equipe de Saúde da

    • As modalidades de NASF hoje estão assim definidas:

    Modalidades Nº de equipes vinculadas Somatória das Cargas Horárias Pro

    NASF 1 5 a 9 eSF e/ou eAB para populaçõesespecíficas (eCR, eSFR e eSFF)Mínimo 200 horas semanais; Cada ocmínimo 20h e no máximo 80h de car

    NASF 2 3 a 4 eSF e/ou eAB para populaçõesespecíficas (eCR, eSFR e eSFF)Mínimo 120 horas semanais; Cada ocmínimo 20h e no máximo 40h de car

    NASF 3 1 a 2 eSF e/ou eAB para populações

    específicas (eCR, eSFR e eSFF)

    Mínimo 80 horas semanais; Cada ocu

    mínimo 20h e no máximo 40h de car

    SUBTEMA 3 A t tégi d úd d f íli

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    SUBTEMA 3: A estratégia de saúde da famíliabásica à saúde Portaria GM/MS nº 2.488/2011):• NASF:• Médico acupunturista; assistente social; profissional/professor de educação fís

    fisioterapeuta; fonoaudiólogo; médico ginecologista/obstetra; médico homeopata; nutrpediatra; psicólogo; médico psiquiatra; terapeuta ocupacional; médico geriatra; médicomédica), médico do trabalho, médico veterinário, profissional com formação em arteducador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área dgraduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas.

    Esta atuação integrada permite realizar discussões de casos clínicos, possibilcompartilhado entre profissionais tanto na Unidade de Saúde como nas visitas domiconstrução conjunta de projetos terapêuticos de forma que amplia e qualifica asterritório e na saúde de grupos populacionais. Essas ações de saúde também podem com foco prioritário nas ações de prevenção e promoção da saúde.

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    ADENDO: NÍVEIS DE ATENÇÃO X COMP• MÉDIA COMPLEXIDADE:•

    A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que visam ateproblemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade da assistência na prática disponibilidade de profissionais especializados e a utilização de recursos tecnolódiagnóstico e tratamento.

    • • procedimentos especializados realizados por profissionais médicos, outros profissionais de nível superior e nível médio;• • cirurgias ambulatoriais especializadas;• • procedimentos tráumato-ortopédico;• • ações especializadas em odontologia;• • patologia clínica;• • anatomopatologia e citopatologia;• • radiodiagnóstico;• • exames ultra-sonográficos;• • diagnose;• • fisioterapia;• • terapias especializadas;• • próteses e órteses;•

    • anestesia.

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    ADENDO: NÍVEIS DE ATENÇÃO X COMP• ALTA COMPLEXIDADE:• Conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS,

    envolve alta tecnologia e alto custo, objetivando propiciarà população acesso a serviços qualificados, integrando-osaos demais níveis de atenção à saúde (atenção básica ede média complexidade).

    • Principais áreas que compõem a alta complexidade do SUS,organizadas em redes são:

    • • assistência ao paciente portador de doença renal crônica(por meio dos procedimentos de diálise);

    • • assistência ao paciente oncológico;• • cirurgia cardiovascular; cirurgia vascular; cirurgiacardiovascular pediátrica;• • procedimentos da cardiologia intervencionista;• • procedimentos endovasculares extracardíacos;• • laboratório de eletrofisiologia;• • assistência em tráumato-ortopedia;• • procedimentos de neurocirurgia;•

    • assistência em otologia;

    • • cirurgia de implante coclear;• • cirurgia das vias aéreas superiores e• • cirurgia da calota craniana, da

    estomatognático;• • procedimentos em fissuras lábio-pal• • reabilitação protética e funcional

    craniana, da face e do sistema estomat• • procedimentos para a avaliação

    transtornos respiratórios do sono;• • assistência aos pacientes portadores• • assistência aos pacientes portadoresbariátrica);• • cirurgia reprodutiva;• • terapia nutricional;• • distrofia muscular progressiva;• • osteogênese imperfecta;• • fibrose cística e reprodução assistida