atencao oncologica

69
Situação do Câncer no Brasil Ações de prevenção e controle Gulnar Azevedo e Silva Mendonça Coordenação de Prevenção e Vigilância Instituto Nacional de Câncer

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Page 1: Atencao oncologica

Situação do Câncer no Brasil

Ações de prevenção e controle

Gulnar Azevedo e Silva Mendonça

Coordenação de Prevenção e Vigilância

Instituto Nacional de Câncer

Page 2: Atencao oncologica

Magnitude do câncer na mortalidade e morbidade

Page 3: Atencao oncologica

Distribuição proporcional das mortes por grupos de causa, Brasil, 1930-2002

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2002

CAUSAS EXTERNAS NEOPLASIAS DIGESTIVAS RESPIRATÓRIASCIRCULATÓRIAS INFECTO-PARASITÁRIAS OUTRAS CAUSAS

Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação

Magnitude do câncer na mortalidade

Page 4: Atencao oncologica

- Agressões

- Doenças cerebrovasculares

- IAM

- Acidentes de transporte

- Doenças crônicas das vias aéreas

inferiores

- Pneumonia

- Diabetes Mellitus

- Hipertensão

- Câncer de Pulmão

- Doenças isquêmicas do coração

- Afecções Perinatais

- Câncer de Próstata

Mortalidade proporcional pelas 12 principais causas específicas* , segundo CID-BR, Brasil, 2002

* 88 patologias ou agravos específicos= 65% total

sinais e sintomas mal definidos= 14%diagnósticos imprecisos= 21% Fonte: SIM, DATASUS, 2004

- Doenças cerebrovasculares

- IAM

- Diabetes Mellitus

- Pneumonia

- Hipertensão

- Doenças crônicas das vias aéreas

inferiores

- Doenças isquêmicas do coração

- Câncer de Mama

- Afecções Perinatais

- Acidentes de transporte

- Septicemia

- Câncer de Pulmão

Page 5: Atencao oncologica

Mortalidade proporcional pelas 12 principais causas específicas* , segundo CID-BR, idades abaixo de 50 anos, Brasil, 2002

- Afecções Perinatais

- Doenças cerebrovasculares

- Acidentes de transportes

- Agressões

- Pneumonia

- HIV

- Câncer de Mama

- IAM

- Septicemia

- Mal formação congênita do aparelho

circulatório

- Diabetes Mellitus

- Feto e recém nascidos afet. fatores

maternos e complicações da gravidez

- Agressões

- Acidentes de transporte- Afecções Perinatais - HIV

- IAM

- Pneumonia

- Doenças cerebrovasculares

- Afogamento e submersões acidentais

- Lesões auto provocadas voluntariamente

- Doença alcoólica do fígado

- Transtorno mental provocado pelo álcool

- Fibrose e cirrose do fígado

* 88 patologias ou agravos específicos= 65% total

sinais e sintomas mal definidos= 14%diagnósticos imprecisos= 21% Fonte: SIM, DATASUS, 2004

Page 6: Atencao oncologica

Mortalidade proporcional pelas 12 principais causas específicas* , segundo CID-BR, Estado do Rio de Janeiro, 2002

- Agressões

- Doenças cerebrovasculares

- IAM

- Diabetes Mellitus

- Acidentes de transporte

- Doenças crônicas das vias aéreas

inferiores

- Pneumonia

- Hipertensão

- Câncer de Pulmão

- Doenças isquêmicas do coração

- HIV

- Câncer de Próstata

- Doenças cerebrovasculares

- IAM

- Diabetes Mellitus

- Hipertensão

- Pneumonia

- Câncer de Mama

- Doenças crônicas das vias aéreas

inferiores

- Doenças isquêmicas do coração

- Septicemia

- Câncer de Cólon, reto e ânus

- Câncer de Pulmão

- Insuficiência renal

* 88 patologias ou agravos específicos= 65% total sinais e sintomas mal definidos= 14%diagnósticos imprecisos= 21% Fonte: SIM, DATASUS, 2004

Page 7: Atencao oncologica

Mortalidade proporcional pelas 12 principais causas específicas* , segundo CID-BR,idades abaixo de

50 anos, Estado do Rio de Janeiro, 2002

- Doenças cerebrovasculares

- Afecções Perinatais

- HIV

- Agressões

- Câncer de Mama

- Acidentes de transportes

- IAM

- Pneumonia

- Diabetes Mellitus

- Hipertensão

- Septicemia

- Câncer de Colo do útero

- Agressões

- Acidentes de transporte- HIV

- Afecções Perinatais

- IAM

- Doenças cerebrovasculares

- Pneumonia- Tuberculose respiratória- Fibrose e cirrose do fígado- Afogamento e submersões acidentais

- Diabetes Mellitus

- Quedas

* 88 patologias ou agravos específicos= 65% total sinais e sintomas mal definidos= 14%diagnósticos imprecisos= 21% Fonte: SIM, DATASUS, 2004

Page 8: Atencao oncologica

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

Taxas de mortalidade* para todas as neoplasias, homens e mulheres, Brasil,

1979 a 2002

* Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960.

Homens

Mulheres

Fonte: SIM, DATASUS, 2004 IARC, 2002

Page 9: Atencao oncologica

Evolução temporal da mortalidade* por câncer, homens, Brasil, 1979-2002

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

Traquéia, Brônquio e Pulmão

Estômago

Próstata

Cólon e Reto

* Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960.

Fonte: SIM, DATASUS, 2004 IARC, 2002

Page 10: Atencao oncologica

* Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960.

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

Traquéia, Brônquio e Pulmão

Mama Feminina

Cólon e Reto

EstômagoColo do Útero

Evolução temporal da mortalidade* por câncer, mulheres,

Brasil, 1979-2002

Fonte: SIM, DATASUS, 2004 IARC, 2002

Page 11: Atencao oncologica

Razão Incidência / Mortalidade - Brasil

Localização Primária Homens MulheresPróstata 5,0 -

Pele Melanoma 4,2 6,2

Cavidade Oral 3,3 5,1

Mama - 4,9

Colo do Útero - 4,6

Colo do Útero + SOE - 3,5

Cólon e Reto 3,0 2,9

Estômago 2,0 2,1

Leucemias 1,9 1,8

Esôfago 1,8 1,9

Pulmão 1,4 1,6

Pele não Melanoma 95,3 143,5

Todas as Neoplasias 3,2 3,8

Todas as Neoplasias, exceto pele 2,6 3,1

Fonte: MS/Instituto Nacional de Câncer – INCA, 2004.

Page 12: Atencao oncologica

Homens

Mulheres

Estimativa do número de casos novos de câncer* para o ano de 2005, homens e

mulheres, Brasil

* Exceto pele não nelanoma.

Próstata 46.330 27 %Traquéia, Brônquio e Pulmão 17.110 10 %Estômago 15.170 9 %Cólon e Reto 12.410 7 %Cavidade Oral 9.985 6 %Esôfago 8.140 5 %Leucemias 5.115 3 %Pele Melanoma 2.755 2 %Outras Localizações 56.175 32 %

Mama Feminina 49.470 27 %Colo do Útero 20.690 11 %Cólon e Reto 13.640 8 %Traquéia, Brônquio e Pulmão 8.680 5 %Estômago 7.975 4 %Leucemias 4.075 2 %Cavidade Oral 3.895 2 %Pele Melanoma 3.065 2 %Esôfago 2.450 1 %Outras Localizações 67.290 37 %

Fonte: MS/Instituto Nacional de Câncer – INCA, 2004.

Page 13: Atencao oncologica

Representação espacial dos coeficientes de incidência de câncer, em homens, por Unidade

da Federação

Fonte: MS/Instituto Nacional de Câncer – INCA, 2004.

Page 14: Atencao oncologica

Representação espacial dos coeficientes de incidência de câncer, em mulheres, por

Unidade da Federação

Fonte: MS/Instituto Nacional de Câncer – INCA, 2004.

Page 15: Atencao oncologica

Peso no SUS

Page 16: Atencao oncologica

Percentual de AIH por Neoplasias no SUS Brasil (*)

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

1999 2000 2001 2002 2003

(*) exceto causas obstétricasTopografias mais Frequentes entre as AIH de Neoplasias -

SUS Brasil

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

1999 2000 2001 2002 2003

.. Neoplasia maligna da mama .. Neoplasia maligna do colo do útero

.. Neopl malig outr porções e porç não espec útero .. Neoplasia maligna do lábio cavid oral e faringe

Produção informada SUS

Fonte: www.datasus.gov.br/2004

Page 17: Atencao oncologica

Radioterapia Quantidade Total Anual de Procedimentos Ambulatoriais - SUS Brasil

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

2000 2001 2002 2003

QuimioterapiaQuantidade Média Mensal de Procedimentos Ambulatoriais - SUS Brasil

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

2000 2001 2002 2003

Produção informada SUS

Fonte: www.datasus.gov.br/2004

Page 18: Atencao oncologica

Ações nacionais implementadas pelo INCA

Page 19: Atencao oncologica

Histórico 1986

Criação do PRO-ONCO Programa para desenvolver ações de controle do câncer Abrangia ações de detecção precoce

1996 Criação do Projeto Viva Mulher, vinculado ao Pro-OncoControle do Câncer do Colo do Útero com implantação do Projeto

Piloto Viva Mulher em 5 cidades Criação da CONTAPP

Coordenação Nacional de Tabagismo e Prevenção Primária 1998

CONPREV: Junção das Coordenações do PRO-ONCO e CONTAPP

Objetivo: formular políticas de prevenção e coordenar, em nível nacional, a implantação das ações de detecção precoce dos cânceres do Colo do Útero, de Mama, Boca, Intestino, Próstata, Pele e outros

Ações nacionais implementadas pelo INCA

Page 20: Atencao oncologica

Tabagismo & Outros Fatores R$ 33.326.194,00

Colo do Útero & Mama R$ 40.741.659,00

Avaliação e Vigilância R$ 8.407.356,00

Total R$ 82.475.209,00

Total Geral dos Recursos Investidos pelo

Ministério da Saúde/INCA 1997-2002

Ações nacionais implementadas pelo INCA

Page 21: Atencao oncologica

Ações nacionais implementadas pelo INCA

Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco

Page 22: Atencao oncologica

Convênio para Prevenção e ControleTabagismo e outros Fatores de Risco de Câncer

Ações subsidiadas por convênios em parceria com as 27 SES Celebração nos anos de: 1997, 2000 e 2002

Recursos Investidos pelo Ministério da Saúde/INCA

1997 – R$ 11.384.478,00

2000 – R$ 11.000.006,00

2002 – R$ 10.941.710,00

R$ 33.326.194,00

Programa Nacional de Controle do Tabagismo

Page 23: Atencao oncologica

Ações educativas+

promoção da cessação de fumar

Ações educativas+

promoção da cessação de fumar

Ações legislativas/ políticas

Ações legislativas/ políticas

Ações econômicas

Ações econômicas

DESCENTRALIZAÇÃO

INTERSETORIALIDADE

PARCERIAS

MONITORAMENTO

MO

NIT

OR

AM

EN

TO

MO

NIT

OR

AM

EN

TO

Lógica das Ações

Page 24: Atencao oncologica

1 - Trabalho em rede INCA ações educativas

Pontuais • Escolas• Escolas

• Ambientes de trabalho

• Ambientes de trabalho

• Unidades de Saúde

• Unidades de Saúde

Ambientes Livres do Cigarro

•Campanhas

•Campanhas

•Mídia

•Mídia

•Eventos•Eventos Cessação de Fumar

Estratégias

Page 25: Atencao oncologica

2 - Regulação dos produtos de tabaco

3 - Controle do tabaco como ação de estado • Comissão Nacional para

Controle do Tabaco - (1999)

• Comissão Nacional para Implementação da Convenção Quadro para Controle do Tabaco - (2003) -11 ministérios

ANVISA - 1999 – (conteúdos –propaganda:primeiras

mensagens de advertência em 1988).

Estratégias

Page 26: Atencao oncologica

INCA SES

• Coordenação, articulação, supervisão e avaliação

SMS • Realização de Campanhas• Coordenação e articulação de ações:

• Escolas•Unidades de Saúde•Ambientes de Trabalho

Processo de Descentralização das Ações

1989 – 200127 Estados e 3030 municípios

Page 27: Atencao oncologica

TRABALHO EM REDE

Política de Controle do Tabagismo no Brasil

Indução de Ações Legislativas e Econômicas

capacitação Articulação Disseminação de informação

Lobby Indução de política

Atuação do INCA

Page 29: Atencao oncologica

Resultados

Estados % de municípios

26 50% ou mais

16 60% ou mais

12 70% ou mais

25 Estados capacitados para tratamento do fumante

14 Estados com unidades funcionando (56%)

Número total de unidades funcionando = 114

Page 30: Atencao oncologica

Prevalência de tabagismo no Brasil, 1989 e 2003

1989*32%

2003 **18,8%

Fonte: Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição 1989, IBGE, 2001Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não transmissíveis – 2003, INCA/SVS, 2004

Resultados

Consumo per capita, 1980 - 2003 = - 42%Fonte: população acima dos 15 anos: IBGEmercado informal: 1992 a 2002: SRF/MF- 2003: Mckinsey & Company, 2004. produção e exportação: SRF/MF

 

Page 31: Atencao oncologica

Comparação* PNSN (1989) e Inquérito – Percentual de fumantes atuais de cigarros, na população de 15 anos ou mais em 7 capitais

brasileiras e no DF, 2002-2003

*Ajustada pela população do Censo 2000.

Prevalência de tabagismo

Page 32: Atencao oncologica

Percentual de fumantes regulares de cigarros, por escolaridade, na população de 15 anos ou mais em capitais brasileiras e no DF, 2002-2003

23 23 2521 23

2620 17

23 24 2419

2227 27

33

13 11 149 12 11

812 14

18 16 17 18 19 19 22

0

20

40

60

80

100

Capitais

Percentual

Ensino fundamental incompleto Ensino fundamental completo e mais

Dados do Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, INCA/SVS, 2002-2003

Fonte: INCA, SVS,2004

Page 33: Atencao oncologica

*Ajustada pela população do Censo 2000.

Percentual de cessação de tabagismoNa população de estudo de 15 anos ou mais em capitais brasileiras e no DF, 2002-2003

47 45 44 4640 39

45

59

47 49 4952 51

42 41 3944

56 5356

49

59 5861

53 52 52 5448 48

50 50

0

20

40

60

80

100

Man

aus

Fortal

eza

Nat

al

Recife

Araca

ju

Cam

po G

rand

e

Distrito

Fede

ral

Belo

Hor

izon

te

Rio d

e Ja

neiro

Curitiba

Porto

Alegr

e

Capitais

Percentu

al

Ensino fundamental incompleto Ensino fundamental completo e mais

Page 34: Atencao oncologica

Ações Nacionais Implementadas pelo INCA

Prevenção e Controle Câncer do Colo do Útero e Câncer de Mama

Page 35: Atencao oncologica

Convênios

•Projeto Piloto em 1998 com as SMS de: Belém, Curitiba, Distrito Federal, Rio de Janeiro e SES/SE: R$ 5.985.770,00R$ 5.985.770,00

Ações subsidiadas em parceria com as 27 SES

Celebração nos anos de: 1999 e 2002

1999 – R$ 14.921.470,00

2002 – R$ 12.061.600,00

R$ 26.983.070,00

Comodatos

2000 - 50 - Processadoras: R$ 1.750.000,00

2001 - 50 - Mamógrafos: R$ 5.340.100,00

2003 - 132 - Pistolas: R$ 682.719,00

R$ 7.772.819,00

Total– R$ 40.741.659,00

Programa Viva Mulher para Prevenção e Controle de Cânceres do Colo do Útero e

de Mama

Page 36: Atencao oncologica

Incidência* de câncer de colo de útero, Brasil, regiões do mundo

55,04

41,73

50,73

41,38

34,65

26,24

23,61

22,64

14,27

2,28

2,25

1,18

38,23

19,73

20,80

17,29

0 10 20 30 40 50 60

*Zimbabwe, Harare: African (1993-1997)

*Uganda, Kyadondo County (1993-1997)

*Brazil, Goiania (1995-1998)

Brasil, Distrito Federal (1996-1998)

Brasil, Goiânia (1996-2000)

Brasil, Belém (1996-1998)

Brasil, Recife (1995-1998)

Brasil, J oão Pessoa (1999-2000)

Brasil, São Paulo (1997-1998)

Brasil, Natal (1998-1999)

Brasil, Porto Alegre (1993-1997)

Brasil, Campinas (1991-1995)

Brasil, Salvador (1997-2001)

*China, Shanghai (1993-1997)

*China, Qidong County (1993-1997)

*China, J iashan (1993-1997)

*Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960.

Fonte: Cancer Incidence in Five Continents, Vol. VIII, IARC , 2002 Câncer no Brasil - Dados dos Registros de Base Populacional, Volume III, MS/INCA, 2003

Page 37: Atencao oncologica

114,86

109,55

103,90

94,00

86,14

66,50

66,06

59,07

57,57

54,50

52,35

44,88

22,24

9,95

9,14

6,98

0 20 40 60 80 100 120 140

*Uruguay, Montevideo (1993-1995)

USA, California, San Francisco: Non-Hispanic White (1993-1997)

USA, California, Los Angeles: Non-Hispanic White (1993-1997)

Brasil, São Paulo (1997-1998)

Brasil, Distrito Federal (1996-1998)

Brasil, Porto Alegre (1993-1997)

Brasil, Recife (1995-1998)

Brasil, Natal (1998-1999)

Brasil, João Pessoa (1999-2000)

Brasil, Goiânia (1996-2000)

Brasil, Salvador (1997-2001)

Brasil, Campinas (1991-1995)

Brasil, Belém (1996-1998)

*China, Qidong County (1993-1997)

*China, Jiashan (1993-1997)

*The Gambia (1997-1998)

Incidência* de câncer de mama, Brasil e regiões do mundo

*Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960.

Prevenção e ControleCâncer do Colo do Útero e Câncer de Mama

Fonte: Cancer Incidence in Five Continents, Vol. VIII, IARC , 2002 Câncer no Brasil - Dados dos Registros de Base Populacional, Volume III, MS/INCA, 2003

Page 38: Atencao oncologica

Histórico 1984

• Ações de controle do Câncer do colo do útero como uma das prioridades do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM)

1988• Padronização da Nomenclatura, Periodicidade e Faixa Etária

1989 a 1994• Normas e Manuais Técnicos

1996• Projeto Piloto Viva Mulher (Programa Nacional de Controle do

Câncer do Colo do Útero, coordenado pelo INCA e executado em 5 capitais e 1 estado)

1998• 1ª Campanha Nacional

Detecção Precoce de Câncer de Colo do Útero

Page 39: Atencao oncologica

Ações CONPREV 1999 a 2001

• Expansão do Programa Viva Mulher em âmbito nacional (com ênfase na detecção precoce) e recurso de convênio com os 27 estados.• Implantação do SISCOLO• Inserção do Programa Nacional de Controle de Câncer de Mama ao Viva Mulher• Ampla capacitação dos estados do Programa Viva Mulher e SISCOLO• Distribuição de equipamentos de Colposcopia e aparelhos de CAF às SES

2002

• 2ª Campanha Nacional• Ampla capacitação dos estados do Programa Viva Mulher (seguimento) • Supervisão e assessoramento aos estados• Introdução do conceito de seguimento na rede assistencial• Consenso sobre nomenclatura brasileira para laudos citopatológicos cervicais e condutas clínicas preconizadas

Detecção Precoce de Câncer de Colo do Útero

Page 40: Atencao oncologica

Ações CONPREV 2003• Continuidade Programa Viva Mulher - ênfase na rede de atenção oncológicae interação com vários níveis de complexidade (sem o recurso de convênio)

• Continuação de assessoria técnica aos estados

•Publicação da Nova Nomenclatura e Condutas Clínicas

2004

•Modernização tecnológica do SISCOLO (DATASUS)

• Revisão de Indicadores para Monitoramento das ações do Programa de controle de câncer de colo do útero (em desenvolvimento)

Detecção Precoce de Câncer de Colo do Útero

Page 41: Atencao oncologica

Taxas de mortalidade* para câncer de colo do úteroRegião Nordeste, 1979 a 2002

Fonte:SIM 1979-2002,DATASUS, 2004IBGE,, 2004

* Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960.

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

Total

Capitais

Page 42: Atencao oncologica

Taxas de mortalidade* para câncer de colo do útero,Região Sudeste, 1979 a 2002

* Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960.

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

1979

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

Total

Capitais

Fonte:SIM 1979-2002,DATASUS, 2004IBGE,, 2004

Page 43: Atencao oncologica

Re alização do te ste Papanicolaou(pelo menos um exame nos últ imos trê s anos)

N a po pu laç ão de es tudo d e 25 a 59 a no s em c ap ita is bras i le ira s e no DF , 2002 -2003

85 80 81 8274

81 8088

82 8293

84 82 87 85 87

0

20

40

60

80

100

Capitais

Percen

tual

Cobertura informada do exame preventivo ginecológico

Fonte: INCA, SVS,2004

Page 44: Atencao oncologica

Distribuição de mulheres que realizaram pelo menos um exame Papanicolaou nos últimos três anos por local de realização do último

exame

Na população de estudo de 25 a 59 anos em capitais brasileiras eno DF, 2002-2003

6454 53 50 54 51 54

48 44 4840

3343 45

35 39

3646 47 50 46 49 46

52 56 5260

6857 55

65 61

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Capitais

Percentual

Rede SUS Rede não SUS

Cobertura informada do exame preventivo ginecológico

Fonte: INCA, SVS,2004

Page 45: Atencao oncologica

Percentual de mulheres que realizaram pelo menos um exame Papanicolaou nos últimos três anos por escolaridade

N a po pu laç ão de es tudo de 25 a 59 a no s em c ap ita is bras i le ira s e no DF , 2002-2003

7773 74 75

65

7983 83

7076

87

71 73

8175

79

90

8386 87

80 8178

9287 88

9589 87 89 90 90

0

20

40

60

80

100

Capitais

Percentual

Ensino fundamental incompleto Ensino fundamental completo e mais

Cobertura informada do exame preventivo ginecológico

Fonte: INCA, SVS,2004

Page 46: Atencao oncologica

Cobertura de exam e clínico das m am as e de mam ografia Pelo m enos 1 exam e nos últim os dois anos

N a popu laç ão de es tudo de 50 a 69 anos em c ap ita is bras ile ira s e no DF , 2002-2003

4044

5956

5962

5763 63

7681

6861

6469 72

4237

47 4752 51

48

5649

67

76

50

59

52

6370

0

20

40

60

80

100

Capitais

Percentual

Exame Clínico Mamografia

Detecção precoce do câncer de mama informada

Fonte: INCA, SVS,2004

Page 47: Atencao oncologica

Di stribuição de mulhere s que fizeram mam ografia no s últ imos doi sanos, por local de realização do últ imo exame

N a populaç ão de es tudo de 50 a 69 a nos em c ap ita is bras i le ira s e no DF , 2002 -2003

54

31 31 3727 30 30

50

2237 31

17

47 42 39 35

46

69 69 6373 70 70

50

7864 69

83

53 58 61 65

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Capitais

Percentual

Rede SUS Rede não SUS

Realização de mamografia informada

Fonte: INCA, SVS,2004

Page 48: Atencao oncologica

Estados que conseguiram realizar todas as metas do convênio Programa Viva MulherSim = 5Parcialmente = 15Não = 5Sem informação = 2

Resultados

Page 49: Atencao oncologica

Mediana do percentual de casos de tipos de câncer selecionados em estádio inicial (I e II) no momento do diagnóstico para períodos

selecionados

43%

53%58%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

%

1990-1995 1995-1998 1999-2002

PERÍODO

Fonte: Thuler et al, 2004. Os dados referem-se a 17 Hospitais para o período de 1990-1995; 76 hospitais para o período 1995-1998; 88 hospitais para o período 1999-2002.

47%50%

57%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

%

1990-1995 1995-1998 1999-2002

PERÍODO

Colo de útero

Mama

Page 50: Atencao oncologica

Ações Nacionais Implementadas pelo INCA

Prevenção, ControleAvaliação e Vigilância do Câncer

Page 51: Atencao oncologica

Ações subsidiadas por convênios em parceria com as 27 SES Celebração nos anos de: 1999 e 2002

Recursos Investidos pelo Ministério da Saúde/INCA

1999 – R$ 2.214.706,00

2002 – R$ 6.192.650,00

8.407.356,00

Programa de Prevenção, ControleAvaliação e Vigilância do Câncer

Page 52: Atencao oncologica

Áreas de atuação • Registros de Câncer de Base Populacional

• Registros Hospitalares de Câncer

• Inquéritos de Fatores de Risco – Domiciliar e Vigescola

• Estudos especiais

Programa de Prevenção, ControleAvaliação e Vigilância do Câncer- PAV

Page 53: Atencao oncologica

Atividades em desenvolvimento

• Desenvolvimento e distribuição dos Sistemas de Informações

• Capacitação Técnica, Gerencial e em Análise de Dados

• Disseminação das Informações

Programa de Prevenção, ControleAvaliação e Vigilância do Câncer- PAV

Page 54: Atencao oncologica

I = RCBP implantadoAnos consolidadosColeta e análise

Registros de Câncer de Base Populacional

Page 55: Atencao oncologica

Taxas de Incidência por câncer de Colo do Útero, Útero - SOE e Carcinoma "in situ", ajustadas por idade pela população mundial, por

100.000 mulheres, Salvador, entre 1997 e 2001.

8,07

9,5013,18

16,1415,02

1,29 1,16 1,57 0,54 0,12

4,98 7,40 5,509,69

10,91

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

55,0

Anos

Tax

as

Colo do Útero Útero, SOE Carcinoma "in situ" do Colo do Útero

Fontes: (1) População Padrão Mundial, modificada por Doll et al.(1966) (2) População de Salvador, 1997-2001 – IBGE Registro de Câncer de Base Populacional de Salvador Divisão de Informação - CONPREV/INCA/MS

Tendências de Incidência

Registros de Base Populacional de Câncer

Page 56: Atencao oncologica

Curva de Sobrevivência para pacientes com câncer de

Mama segundo faixa etária

Curva de Sobrevivência para pacientes com câncer de Pulmão segundo gênero

Sobrevida em dez anos, RCBP Campinas

Registros de Câncer de Base Populacional

Page 57: Atencao oncologica

Rio Grande do Sul

Paraná

Rio de Janeiro

Goiás

Bahia

Pernambuco

RG do NorteCearáPará

Santa Catarina

Tocantins

Espirito Santo

Sergipe

Brasília

Minas Gerais

PiauíParaíba

Amazonas

Mato Grosso

Mato Grosso do

Sul

Alagoas

São Paulo

Registros Hospitalares de Câncer (RHC) implantados nos Centros de Alta Complexidade em Câncer – CACON - SisRHC

Existem hoje no Brasil 193 hospitais CACONDestes, 153 CACON possuem RHC:

30% são Hospitais de Câncer 55% são Hospitais Gerais e 15% são Hospitais Universitários

173 hospitais possuem RHC

Existem hoje no Brasil 193 hospitais CACONDestes, 153 CACON possuem RHC:

30% são Hospitais de Câncer 55% são Hospitais Gerais e 15% são Hospitais Universitários

173 hospitais possuem RHC

Estados com RHC

Estados sem RHC

Estados com RHC

Estados sem RHC

Dados dos Registros Hospitalares de Câncer

Page 58: Atencao oncologica

Distribuição dos dez tumores primários mais freqüentes, segundo estadiamento clínico – INCA – 2000 a 2001.

Fonte: Registro Hospitalar de Câncer, Hospital do Câncer – Unidade I, II e III /INCA/MS.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Cólo deÚtero

Mama Pele Laringe Boca Esôfago Estômago Brônquios ePulmões

Orofaringe Próstata

IN SITU ESTÁDIO I ESTÁDIO II ESTÁDIO III ESTÁDIO IV

Dados dos Registros Hospitalares de Câncer

Page 59: Atencao oncologica

0 10 20 30 40 50 60

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

Tempo de Sobrevida (meses)

Sob

revi

da (t

)

Estadio 0-2aEstadio 2bEstadio 3aEstadio 3bEstadio 4

Curvas de sobrevida em cinco anos segundo estádio clínico, para pacientes com câncer de mama feminina assistidas no INCA/HC I

Rio de Janeiro - 1992 a 1996

Dados dos Registros Hospitalares de Câncer

Page 61: Atencao oncologica

Prevalência de excesso de peso (IMC25) por escolaridade, na população de 15 anos ou mais em 15 capitais brasileiras e no DF, 2002-2003

41

31

3932 33

4135

4137 40

44

5349 48 48 49

38 37 3935

39 40

31 34 33 35 35

44

36 37 3440

0

20

40

60

80

100

Man

aus

Fortal

eza

Nat

al

Recife

Araca

ju

Cam

po G

rand

e

Distrito

Fede

ral

Belo

Hor

izon

te

Rio d

e Ja

neiro

Curitiba

Porto

Alegr

e

Capitais

Percentu

al

Ensino fundamental incompleto Ensino fundamental completo e mais

Dados do Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, INCA/SVS, 2002-2003

Fonte: INCA, SVS,2004

Page 62: Atencao oncologica

Percentual de indivíduos insuficientemente ativos (sedentários + irregularmente ativos) por escolaridade, na população de 15 a 69 anos em 15

capitais brasileiras e no DF, 2002-2003

38

24

44

28

53

39

28 27 28 30

51

3438

42 39

31

4135

56

4237 39 39

27

40 41 41

3338

45

3539

0

20

40

60

80

100

Man

aus

Fortal

eza

Nat

al

Recife

Araca

ju

Cam

po G

rand

e

Distrito

Fed

eral

Belo

Hor

izon

te

Rio d

e Ja

neiro

Curitib

a

Porto

Alegr

e

Capitais

Percentu

al

Ensino fundamental incompleto Ensino fundamental completo e mais

Dados do Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, INCA/SVS, 2002-2003

Fonte: INCA, SVS,2004

Page 63: Atencao oncologica

Ações Nacionais

Projeto Expande

Page 64: Atencao oncologica

Histórico

• 2000 - Ministério da Saúde institui o Projeto EXPANDE, que tem como finalidade implantar Centros de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), nas regiões com ausência ou insuficiência de cobertura assistencial. Inicialmente o Projeto fica vinculado à Direção Geral do INCA.

• 2001 - EXPANDE integra-se à CONPREV.

Page 65: Atencao oncologica

Ações Realizadas

CACON implantados (em processo de implantação 2005)

Regiões 2001 2002 2003 2005

Sudeste01 CACON - MG

Inclusão de 550.000 hab.

02 CACON - RJ Inclusão de 1.100.000

hab.

01 CACON - MG Inclusão de 550.000

hab.

Norte01 CACON - TO

Inclusão de 550.000 hab.

02 CACON - AC e PA Serão incluídos 1.100.000 hab.

Sul01 CACON - RS

Inclusão de 550.000 hab.

Nordeste01 CACON - BA

Inclusão de 550.000 hab.

01 CACON - AL Serão incluídos 550.000 hab.

Centro-Oeste01 CACON - DF Serão

incluídos 550.000 hab.

Page 66: Atencao oncologica

Ações Nacionais Implementadas pelo INCA

Programa de Qualidade de Radioterapia

Page 67: Atencao oncologica

1999 - 2004

•Foram visitadas, para avaliação de feixes de fótons utilizados em radioterapia, 40 instituições em 33 cidades.

• Foram avaliados através de sistema postal, desenvolvido pelo próprio PQRT, 109 feixes de fótons em condições de referência e 45 em condições de não referência.

• Curso de Atualização para Físicos em Radioterapia usuários de Aceleradores Lineares

• Participação em Grupo de Trabalho Interministerial Ministério da Saúde/Ministério de Ciência e Tecnologia para compatibilização de normas e procedimentos aplicados à radioterapia.

Ações Realizadas

Page 68: Atencao oncologica

Atual Gestão

Page 69: Atencao oncologica

1. Garantir integralidade, universalidade e equidade da atenção oncológica no SUS

2. Participar da construção de uma política ampla de prevenção e controle de DCNT com base nos “efeitos acumulados ao longo da vida”, assumindo o componente câncer

3. Apoiar a implementação das ações de rastreamento com base em evidência científica em todos os níveis de complexidade com metas a serem alcançadas até 2007

4. Avançar na política de regulação da atenção e dos recursos tecnológicos em todos os níveis de assistência ao câncer

5. Reconhecer, processar e agenciar recursos para dar respostas em todos os níveis de atenção ao câncer de acordo com as necessidades regionais

6. Aprimorar e disseminar os sistemas de informação em câncer como ferramenta gerencial para monitoramento das ações

7. Avaliar com as diferentes instâncias de gestão as intervenções dos serviços, programas e políticas, reformulando as estratégias e o processo em todas as etapas de desenvolvimento das ações

Nossos desafios