aula5

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Estrutura da apresentação

• Carga de Trabalho: Insalubridade, Penosidade, Periculosidade, Nocividade;

• Carga Física de Trabalho: Riscos Ocupacionais: Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos;

• Carga Física de Trabalho:Riscos Ergonômicos: Postura e Esforço Físico;• Carga Mental de Trabalho X Organização do Trabalho;• Carga Mental de Trabalho: Carga Psíquica e Cognitiva;• Carga Mental X Processo de Aprendizagem;• Monotonia e Repetitividade,Trabalho em Turnos, Vigilância• Conceito de Fadiga e Estresse;

Carga de Trabalho

Carga Física Carga Psíquica

Carga cognitivasobrecarga sobrecarga

sobrecargaWISNER, A (1994)

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Carga de Trabalho

• Insalubridade: Relacionada com agentes agressores de efeito mediato e cumulativo doenças profissionais e do trabalho;

• Periculosidade: agentes agressores traumatológicos Acidentes de Trabalho;

• Nocividade: Margens postas pela OT constrangem o trabalhador e reduzem suas possibilidades de construção da saúde;

• Penosidade: Preocupação com os aspectos ergonômicos; condições de conforto do trabalho;

ASSUNÇÃO & LIMA (2001)

Carga Física do Trabalho

• Riscos Ocupacionais:(legislação Brasileira, Ministério do Trabalho, Normas de segurança –NR9)

Riscos Físicos: Ruídos, Vibrações, Radiações, Calor, Frio, Pressões anormais, Umidade; Riscos Químicos: Poeiras, Fumo, Névoa, Neblina, Gases, Vapores, Substâncias químicas em geral;Riscos Biológicos: Vírus, Bactérias, Protozoários, Fungos, Parasitas, BacilosRiscos Ergonômicos: Esforço Físico Intenso, Levantamento e Transporte Manual de Peso, Exigência de Postura Inadequada, Imposição de Ritmos Excessivos;

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Carga Física do Trabalho

ERGONOMIA

Determinação da nocividade e penosidadedestes fatores

Determinação das características “ótimas”de acordo com as atividades

executadas

LAVILLE, A (1977)

Carga Física de Trabalho – Riscos Ergonômicos

POSTURA:

“Postura é o arranjo relativo das partes do corpo. A postura é oprincipal elemento da atividade do ser humano, ou seja, não trata apenas de manter-se em pé ou sentado, mas de “agir” dando um

suporte à tomada de informações e à ação motora no meio de trabalho. Vista dessa forma, a postura é um meio para localizar as

informações exteriores e preparar os segmentos corporais e os músculo a fim de agir no ambiente” (ASSUNÇÃO, 2004)

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Existe uma postura ideal para todos os trabalhadores em todas as

atividades?


SENTADA

DEITADA

ORTOSTÁTICA

POSIÇÕES DO CORPO

TRABALHO ESTÁTICO

TRABALHODINÂMICO

GRANDJEAN, E (1998)

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Postura Inadequada

Fadiga muscular e generalizada;

Dores;

Complicações na circulação sangüínea, podendo ocasionar varizes;

Distúrbios Ósteo-Musculares.

IIDA, I (1990)


POSTURA RISCO DE DORESEm pé Pés e pernas

Sentado sem encosto Músculos extensores do dorsoAssento muito alto Parte inferior das pernas, joelhos e pés

Pegas inadequadas em ferramentas Antebraço

Assento muito baixo Dorso e pescoçoBraços esticados Ombros e braços

Fonte: IIDA, I., 1990. Página 85 Tabela 5.1 – Localização das dores no corpo, provocadas por posturas inadequadas

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ESFORÇO FÍSICO – LEVANTAMENTO E TRANSPORTE DE CARGAS

ESFORÇO FÍSICO

CAPACIDADE DE CARGA

CONTRAÇÕES MUSCULARES

VARIAÇÕES INDIVIDUAIS

Problemas de colunaFadiga muscularEstresse, cansaço

IIDA, I (1990)


Mantenha a colunavetebral ereta.

Mantenha a cargapróximo ao corpo e

na vertical.

Cargas devem sersimétricas.

A carga deve estara 40cm do piso.

Usar meios auxilia-res e trabalhar em

equipe.

Carregamento e Transporte de CargasRecomendações

Fonte: IIDA, I., 1990. Páginas 96 e 97.

ESFORÇO FÍSICO – LEVANTAMENTO E TRANSPORTE DE CARGAS

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Carga Mental do Trabalho

“Carga Mental experimentada por um trabalhador é uma função complexa e pessoal, com características da tarefa e do esforço

investido para a realização da mesmo que depende de sua motivação e de outros fatores singulares ao indivíduo.”

(CORRÊA, 2003)

CARGA MENTAL

EMOCIONAIS

COGNITIVOS

PSÍQUICOS


• É considerada, em termos das exigências da tarefa, como uma variável independente externa a qual os trabalhadores têm que enfrentar de maneira mais ou menos eficaz;

• É definida em termos de interação entre as exigências da tarefa e as capacidades ou recursos da pessoa → diferenças individuais nos padrões de reações subjetivas ante determinadas condições de carga;

HACKER, W (1998)

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Organização do Trabalho X Carga Mental

Evolução da tecnologia + tipos antigos ou recentes de OT

Aumento da carga mental associada à atividade

Necessária uma análise precisa das atividades mentais no trabalho

WISNER, A (1994),

Organização do Trabalho X Sofrimento Mental

Trabalho assalariado como regra geral;

Contrato de Trabalho = OT determinada;

Volume, estabilidade e qualidade de produção controlados;

WISNER, A (1994),

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Organização do Trabalho X Riscos para a saúde

• Representação incorreta das características da população real dos trabalhadores disponíveis;

• Transmissão de previsões legítimas em normas a serem seguidas;

• Ignorância a respeito das características fisiológicas e psicológicas do homem;

WISNER, A (1994),


1. Carga Psíquica do Trabalho:

• Níveis de conflito no interior da representação consciente ou inconsciente das relações entre a pessoa (ego) e a situação (Organização do Trabalho);

• Nível em que o sofrimento e a fadiga física, a falta de sono provocada pela distribuição dos períodos de trabalho e a sobrecarga do trabalho cognitivo podem determinar distúrbios afetivos;

WISNER, A (1994)

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1. Carga Psíquica do Trabalho:• Reguladora da Carga Global do Trabalho:

OrganizaçãoDo

Trabalho

Flexível

Rígida

Maior liberdadedo trabalhador

Menor liberdadedo trabalhador

Queda dacarga psíquica

do trabalho

Aumento dacarga psíquica

do trabalho

DEJOURS, C (1994)

Carga Mental de Trabalho

2. Carga Cognitiva do Trabalho

• Tomada de decisões;• Percepção: resultado do processamento do estímulo sensorial,

dando-lhe um significado (IIDA, 2005);• Memória: Função cognitiva responsável pela recepção de

informações, elaboração e armazenamento destas, através de associação, e posterior evocação (uso destas informações quando necessário) (GRIEVE, 2006);

• Atenção e vigília: Processo cognitivo dinâmico que indica como o indivíduo responde a um estímulo ou processo em seu meio(GRIEVE, 2006);

WISNER, A (1994)

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Sobrecarga Cognitiva:

• Tarefas estritamente organizadas e imposição de ritmo que determina exigência de rapidez;

• Interação de numerosas tarefas e desproporção entre as exigências do trabalho e o pessoal disponível;

• Tarefas que contêm dificuldades de percepção;

• Ambiguidade da tarefa: os Cães de Pavlov

WISNER, A (1994),


Carga Mental X Aprendizagem

WISNER, A (1994),

Períodos de aprendizagem

Grande sobrecarga de trabalho

Resistência à mudanças

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Monotonia e Repetitividade

“Monotonia é uma reação do organismo a um ambiente uniforme, pobre em estímulos ou com pouca variação de excitações” (IIDA, 1990);Atividades prolongadas e repetitivas de pouca dificuldade tendem a aumentar a monotonia;Condições agravantes: curta duração do ciclo de trabalho, períodos curtos de aprendizagem, restrição dos movimentos corporais, locais mal iluminados, muito quentes, ruidoso e com isolamento social;

IIDA, I (1990)


Monotonia e Repetitividade

CONSEQÜÊNCIAS PARA A SAÚDE:

Diminuição da atenção;Sensação de fadiga;Sonolência;Aumento do Tempo de Reação;Desmotivação;Distúrbios Ósteo-Musculares (LER/DORT)

IIDA, I (1990)

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Trabalho em Turnos:

• Estado de perda forçada do sono ou privação do sono;• Influência no ritmo circadiano;

• Efeitos: Redução da capacidade de vigília;Diminuição do rendimento no trabalho (relação com a tarefa);Aumento da probabilidade do indivíduo ficar sonolento;Redução do bem-estar e da moral e diminuição da segurança;Aumento do período de resposta;

KOGI, K (1998)


Vigilância

• É a capacidade de manter elevada atenção;

• Tarefas de vigilância contínua = ↓ do desempenho;

• Medidas para aumentar a vigilância:Mudança nas condições ambientais;Atribuição de maior clareza aos sinais da tarefa;Realimentação de informações;Diminuição das incertezas;

IIDA, I (2005)

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Carga de Trabalho

Fadiga

• É o efeito de um trabalho continuado, que provoca uma redução reversível da capacidade do organismo e uma degradação qualitativa desse trabalho (IIDA, 2005);

• Capacidade de produção diminuída e uma perda de motivação para qualquer atividade (GRANDJEAN, 1998);


Conseqüências da Fadiga

• Diminuição da força, velocidade e precisão dos movimentos;

• Aumento dos erros;

• Tendência à simplificação das tarefas;

IIDA, I (2005)

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Carga de Trabalho

Fadiga Fisiológica:

• Desequilíbrio entre o ritmo de produção do ácido lático, como subproduto do metabolismo e a capacidade do sistema circulatório em removê-lo;

• Esgotamento das reservas de energia;

• Geralmente reversível através de pausas concedidas durante o trabalho e repouso diário;

IIDA, I (2005)

Carga de Trabalho

Fadiga Mental

• Processo reversível no tempo de diminuição da estabilidade da conduta no rendimento, o estado de ânimo e a atividade depois de um período prolongado de trabalho;

• Sintomas:Dificuldades na perceção, no processamento de informações e de memória, diminuição no rendimento;

• Prevenção:Períodos de descanso e sono adequados; redesenho da organização do trabalho;

RITCHER, P.(1998)

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Carga de Trabalho

Estresse Causas:

• Conteúdo do Trabalho: Pressão para atender um ritmo de produção determinado;

• Sentimentos de incapacidade;• Condições de Trabalho: Insalubridade, Nocividade, Penosidade;• Fatores Organizacionais: Relacionamentos com a chefia,

salário, carreira, horários, turnos;• Pressões Econômico-Sociais;

IIDA, I (2005)

Carga de Trabalho - Conclusões

Carga de Trabalho

Aspectos da tarefa (OT)

Variações individuais

Flexibilização do trabalho;Definição de limites;

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Referências Bibliográficas

• ASSUNÇÃO, A.A.; LIMA, F.P.A. A contribuição da ergonomia para a identificação, redução e eliminação da nocividade do trabalho. In MENDES, R. A Patologia do Trabalho, Ed. Atheneu, Belo Horizonte, 2001;

• ASSUNÇÃO, A. A. “Cadeirologia e o Mito da Postura Correta”; Revista Brasileira de Saúde Ocupacional 29(110): 41 – 55; São Paulo, 2004.

• CORRÊA, F. de P. “Carga Mental em Ergonomia”; Universidade Federal de Santa Catarina; Dissertação de Mestrado – Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção; Florianópolis, 2003.

• DEJOURS, C.; ABDOUCHELI, E. JAYET, C. Psicodinâmica do Trabalho.Ed. Atlas, São Paulo, 1994;• GRANDJEAN, E. “Manuel de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem”; Editora Bookman, 4ª Edição;

Porto Alegre, 1998.• GRIEVE, J. “Neuropsicologia em Terapia Ocupacional” Santos Livraria e Editora; São Paulo, 2006.• HACKER, W. Aspectos psicológicos: carga mental de trabalho. In: Ergonomia: Ferramentas e Enfoques.

Traduzido de Encyclopaedia of Occupational and Health and Safety at Work, 4th edition, OIT/ILO, Genebra, 1998.

• IIDA, I. “Ergonomia: Projeto e Produção”; Editora Edgard Blücher Ltda; São Paulo, 1990.• KOGI, K. Privação do sono. In: Ergonomia:Ferramentas e Enfoques. Traduzido de Encyclopaedia of

Occupational and Health and Safety at Work, 4th edition, OIT/ILO, Genebra, 1998.• LAVILLE, A. Ergonomia. Editora Pedagógica e Universitária. 1ª edição, São Paulo, 1977;• NR 9 – Norma Regulamentadora;• RICHTER, P. Fadiga Mental. In Ergonomia: Ferramentas e Enfoques. Traduzido de Encyclopaedia of

Occupational and Health and Safety at Work, 4th edition, OIT/ILO, Genebra, 1998.• WISNER, A. Inteligência no trabalho:textos selecionados de ergonomia.Ed. Fundacentro São Paulo,

1994;

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