aula oftalmo

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Universidade Federal do Rio de Universidade Federal do Rio de Janeiro Janeiro Departamento de Oftalmologia Departamento de Oftalmologia Diagnóstico diferencial Diagnóstico diferencial do olho vermelho do olho vermelho Vinícius Varandas Vinícius Varandas

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Universidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio de Janeiro

Departamento de OftalmologiaDepartamento de Oftalmologia

Diagnóstico diferencial Diagnóstico diferencial

do olho vermelhodo olho vermelho

Vinícius VarandasVinícius Varandas

Segmento anteriorSegmento anterior

AnatomiaAnatomia

CórneaCórnea

AnatomiaAnatomia

CórneaCórnea

AnatomiaAnatomia

HemorragiaHemorragia SubconjuntivalSubconjuntival

Olho vermelhoOlho vermelho

Visão normalVisão normal

Ausência de dorAusência de dor

TosseTosse

PruridoPrurido

PinguéculaPinguécula

Nódulo conjuntival de Nódulo conjuntival de

cor amarelada, cor amarelada, ligeiramente elevado, ligeiramente elevado, adjacente ao limbo no adjacente ao limbo no meridiano horizontal.meridiano horizontal.

PinguéculaPinguécula

Ocasionalmente podem Ocasionalmente podem inflamar por razões inflamar por razões

desconhecidasdesconhecidas , dando lugar , dando lugar a sintomas (pingueculites)a sintomas (pingueculites)

Esteróides tópicos;Esteróides tópicos; ExcisãoExcisão..

PterígioPterígio

Crescimento de tecido fibro-Crescimento de tecido fibro-vascular excessivo da vascular excessivo da

conjuntiva bulbar sobre a conjuntiva bulbar sobre a córnea. Possui forma córnea. Possui forma

triangular, habitualmente no triangular, habitualmente no eixo horizontal da fenda eixo horizontal da fenda interpalpebral no limbo interpalpebral no limbo

medial.medial.

PterígioPterígio

Resposta degenerativa das fibras do Resposta degenerativa das fibras do tecido conjuntivo a um grande número de tecido conjuntivo a um grande número de estímulos diferentes: luz ultra-violeta, calor, estímulos diferentes: luz ultra-violeta, calor, vento, poeira.vento, poeira.

A prevalência do pterígio na população A prevalência do pterígio na população está diretamente relacionado com a está diretamente relacionado com a proximidade do equador.proximidade do equador.

PterígioPterígio

Sintomas de fotofobia, Sintomas de fotofobia, irritação e lacrimejamento são irritação e lacrimejamento são freqüentes. freqüentes.

Diplopia (simbléfaro).Diplopia (simbléfaro).Diminuição de visão: Diminuição de visão:

Formação de astigmatismo;Formação de astigmatismo; Quando o pterígio atravessa o Quando o pterígio atravessa o eixo visual.eixo visual.

Olho SecoOlho Seco

Funções da lágrimaFunções da lágrima

-Lubrificação (refração);Lubrificação (refração);

- Propriedades Propriedades

bacteriostáticas;bacteriostáticas;- Superfície conjuntival e Superfície conjuntival e corneana saudável;corneana saudável;

Olho SecoOlho Seco

SintomasSintomas

QueimaçãoQueimação

Sensação de corpo estranhoSensação de corpo estranho

Lacrimejamento reflexoLacrimejamento reflexo

Hiperemia ocularHiperemia ocular

Olho SecoOlho Seco

Os sintomas são mais Os sintomas são mais

freqüentes do que freqüentes do que

os achados os achados

Tempo de rotura do filme lacrimal Coloração com rosa bengala

Teste de Schirmer

Olho SecoOlho Seco

IdadeIdade

Artrite ReumatóideArtrite Reumatóide

Síndrome de SjogrenSíndrome de Sjogren

Síndrome de Stevens-JohnsonSíndrome de Stevens-Johnson

Medicações SistêmicasMedicações Sistêmicas

Olho SecoOlho Seco

Manifestações LocaisManifestações Locais

Olho SecoOlho Seco

TratamentoTratamentoLágrimas artificiais;Lágrimas artificiais;Esteróides tópicos e sistêmicos;Esteróides tópicos e sistêmicos;Oclusão do ponto lacrimal;Oclusão do ponto lacrimal;Ciclosporina (Ciclosporina (RestasisRestasis););Androgênios;Androgênios;Vitamina A tópica;Vitamina A tópica;Soro autólogo;Soro autólogo;Fator de crescimento;Fator de crescimento;Interferon alfaInterferon alfa

Olho SecoOlho Seco

TratamentoTratamento

Conjuntivite InfecciosaConjuntivite Infecciosa

Valorização clínicaValorização clínica

1) Tipo de secreção.1) Tipo de secreção.

a)a) Aquosa; Aquosa;

b)b) Mucóide; Mucóide;

c)c) Purulenta; Purulenta;

d)d) Mucopurulenta.Mucopurulenta.

Conjuntivite InfecciosaConjuntivite Infecciosa

Valorização clínicaValorização clínica

2) Tipo de reação conjuntival.2) Tipo de reação conjuntival.

a)a) Reação folicular Reação folicular

(hiperplasia do tecido linfóide no (hiperplasia do tecido linfóide no

estroma conjuntival); estroma conjuntival);

a)a) Reação papilar Reação papilar

(epitélio conjuntival hiperplásico).(epitélio conjuntival hiperplásico).

Conjuntivite InfecciosaConjuntivite Infecciosa

Valorização clínicaValorização clínica

3) Presença de membranas.3) Presença de membranas.

a)a) Pseudomembranas; Pseudomembranas;

b)b) Membranas verdadeiras.Membranas verdadeiras.

Conjuntivite InfecciosaConjuntivite Infecciosa

Valorização clínicaValorização clínica

4) Presença de linfadenopatia.4) Presença de linfadenopatia.

a)a) Presente; Presente;

b)b) Ausente.Ausente.

Conjuntivite InfecciosaConjuntivite Infecciosa

Classificação quanto ao tempoClassificação quanto ao tempo

Hiperagudas (12h)Hiperagudas (12h)

Conjuntivite InfecciosaConjuntivite Infecciosa

Classificação quanto ao tempoClassificação quanto ao tempo

Agudas (até 3 semanas)Agudas (até 3 semanas)

Conjuntivite InfecciosaConjuntivite Infecciosa

Classificação quanto ao tempoClassificação quanto ao tempo

Crônicas (mais que 3 semanas)Crônicas (mais que 3 semanas)

Conjuntivite AlérgicaConjuntivite Alérgica

Esclerite e episcleriteEsclerite e episclerite

Lesões corneanasLesões corneanas

DorDor

FotofobiaFotofobia

Visão borradaVisão borrada

Reflexo irregular da superfície corneanaReflexo irregular da superfície corneana

Hiperemia ocularHiperemia ocular

QueimadurasQueimaduras

7 a 10% dos traumas oculares7 a 10% dos traumas oculares

Produção de calorProdução de calorDesidrataçãoDesidratação

Degeneração corneanaDegeneração corneanaNecrose de vasosNecrose de vasos

Produção de enzimas Produção de enzimas tóxicastóxicas

QueimadurasQueimaduras

BasesBases

Destroem os lipídios Destroem os lipídios da camada epitelial da camada epitelial da córnea, se unem da córnea, se unem às mucoproteínas e às mucoproteínas e colágeno do estroma colágeno do estroma corneano, rompendo corneano, rompendo as barreiras normais as barreiras normais da córnea. da córnea.

ÁcidosÁcidos

Precipitam e Precipitam e coagulam as PTNs coagulam as PTNs teciduais, teciduais, formando uma formando uma barreira que evita barreira que evita sua penetração sua penetração mais profunda. mais profunda.

QueimadurasQueimaduras

TratamentoTratamento

Não usar substâncias para neutralização do pHNão usar substâncias para neutralização do pH

Irrigação copiosa (água ou soro fisiológico)Irrigação copiosa (água ou soro fisiológico)

Remoção de partículas com cotoneteRemoção de partículas com cotonete

CeraritesCerarites

CeraritesCerarites

LaboratórioLaboratório

EsteróidesEsteróides

Efeitos ColateraisEfeitos Colaterais

Facilita a penetração corneana do herpesvírusFacilita a penetração corneana do herpesvírus Potencializa a úlcera fúngicaPotencializa a úlcera fúngica

Aumenta a pressão intra-ocularAumenta a pressão intra-ocularDesenvolve catarataDesenvolve catarata

Irites e uveítesIrites e uveítes

Hiperemia conjuntivalHiperemia conjuntivalDorDor

FotofobiaFotofobiaDiminuição de visãoDiminuição de visão

Glaucoma agudoGlaucoma agudo

Dor ocular severaDor ocular severaCefaléia frontalCefaléia frontalVisão borradaVisão borrada

Náuseas e vômitosNáuseas e vômitos

[email protected]@ig.com.br

Ambulatório de oftalmologia Ambulatório de oftalmologia sala 252sala 252

Sexta-feira (manhã) Sexta-feira (manhã)