aula de teoria geral do processo ultimo(2)

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Page 1: Aula de Teoria Geral Do Processo Ultimo(2)

AULA DE TEORIA GERAL DO PROCESSO

G1 14/10

G2 02/12

G3 16/12

Professor: [email protected] ; [email protected]

8º criminal

Gabinete 802

NOÇÕES GERAIS

Não a há sociedade sem direito “ubi societas ibi jus”, o direito exerce função ordenadora, coordenação dos interesses que se manifestem na vida social de modo a organizar a cooperação entre as pessoas e compor conflitos que se verificarem entre seus membros. A tarefa da ordem jurídica é harmonizar relações intersubjetivas.

AUTOTUTELA Á JURISDIÇÃO

No conflito é chamado o Estado-juiz. Antigamente vingança privada. Posterior o Estado chamou para si o jus punitionis.

AUTOTUTELA: ausência de juiz distinto das partes; imposição da decisão por uma das partes á outra. Na autotutela, aquele que impõe ao adversário uma solução não cogita de apresentar ou pedir a declaração de existência ou inexistência de direito; satisfaz-se simplesmente pela força, (ou seja realiza sua pretensão).

Também existiu a AUTOCOMPOSIÇÃO e de certo modo perdura até hoje. Três formas: a) Desistência; (renuncia a pretensão), b) submissão; (renúncia a resistência oferecida a pretensão), c) transação; (concessões recíprocas).

JURISIDÇÃO: Os juízes agem em substituição as partes, que não podem fazer justiça com as próprias mãos (vedada a autodefesa); a elas que não mais podem agir resta fazer agir, provocando o exercício da função jurisdicional.

Posterior o Estado conquistou para si o poder de declarar qual o direito no caso concreto e promover a sua realização prática (jurisdição), houve três fases distintas:

a) autotutela; b) arbitragem facultativa; c) arbitragem obrigatória. A autocomposição como forma de solução parcial dos conflitos, é tão antiga quanto à autotutela. O processo surgiu com a arbitragem obrigatória. A jurisdição, só depois (no sentido em que a entendemos hoje).

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FUNÇÃO ESTATAL PACIFICADORA (JURISDIÇÃO)

Jurisdição é uma expressão do poder estatal caracterizando-se este como a capacidade, que o estado tem, de decidir imperativamente e impor decisões. A pacificação é escopo magno da jurisdição e, por conseqüência de todo o sistema processual.

A doutrina moderna aponta outros escopos do porcesso, a saber:

a) educação para exercício dos próprios direitos e respeito aos direitos alheios (escopo social); b) a preservação do valor da liberdade, a oferta de meios de participação nos destinos da nação e do estado e a preservação do ordenamento jurídico e da própria autoridade deste (escopos políticos); c) a atuação da vontade concreta do direito (escopo jurídico).

MEIOS ALTERNATIVOS DE PACIFICAÇÃO SOCIAL.

Ao longo dos séculos o estado se firmou da quase absoluta exclusividade estatal no exercício da função pacificadora. A Autotutela é definida como crime, seja a praticada pelo particular Art. 345 CP – “exercício arbitrário das próprias razões”, seja pelo próprio Estado Art. 350 CP – “exercício arbitrário ou abuso de poder”. A autocomposição e a arbitragem modalidades de soluções não jurisdicionais dos conflitos, tratadas como meios alternativos de pacificação social, vai ganhando corpo na consciência de que o que importa é pacificar, torna-se irrelevante que a pacificação venha por obra do Estado ou por outros meios.

O processo é formal, permite a ampla participação das partes, mas nem sempre ideal em muitas situações peca quanto a demora na solução de conflitos. As tendências dos meios inormais gratuitos ou ao menos mais baratos são mais acessíveis a todos e mais céleres, cumprindo melhor a função pacificadora, constituem também característica dos meios alternativos a delegação, caracterizada por amplas margens de liberdade nas soluções não jurisdicionais (juízos de equidade e não juízos de direito, como no processo jurisdicional. Representados essencialmente pela conciliação, mediação e arbitramento.

A conciliação pode ser extraprocessual ou endoprocessual. Em ambos visa a induzir as próprias pessoas em conflito a ditar a solução para sua pendência. O conciliador procura obter uma transação entre as partes, ou a submissão de um a pretensão do outro, ou a desistência da pretensão. Tratando-se de conciliação endoprocessual, pode-se chegar ainda a mera desistência da ação, ou seja, revogação da demanda inicial para que o processo se extinga sem que o conflito receba solução alguma.

Em matéria criminal não há possibilidade de conciliação fora do processo; mesmo para a transação anterior ao oferecimento da denuncia, facultada pelos arts. 72 ss. Da lei 9.099/95, impõe-se sempre a necessidade de controle jurisdicional.

A mediação assemelha-se á conciliação: os interessados utilizam a intermediação de um terceiro, particular, para chegarem á pacificação do conflito. Distingue-se pois a conciliação busca sobre tudo o acordo entre as partes, enquanto que a mediação objetiva

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trabalha o conflito, surgindo acordo como mera conseqüência. Diferença de métodos, mas o resultado acaba sendo o mesmo.

AUTOTUTELA, AUTOCOMPOSIÇÃO E ARBITRAGEM NO DIREITO MODERNO.

Apesar da enérgica repulsa á autotutela como meio ordinário para satisfação de pretensões em beneficio do mais forte ou astuto, para certos casos excepcionalíssimos a própria lei abre exceções á proibição.

“São duas as razões pelas quais se admite a conduta unilateral invasora da esfera jurídica alheia nem casos excepcionais; a)a impossibilidade de estar o Estado-juiz presente sempre que um direito esteja sendo violado ou prestes a sê-lo; b)a ausencia de confiança de cada um no altruísmo alheio, inspirador de uma possível autocomposição”

AUTOCOMPOSIÇÃO: “transação, submissão, desistência”qualquer uma pode ser porcessual ou extraprocessual”

Art. 269. Haverá resolução de mérito: (Redação dada pela Lei 11.232/05)

> Vide artigos 162, parágrafo 1º, e 513 do Código de Processo Civil.

        II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido; (Redação dada pela Lei 5.925/73)

> Vide artigo 329 do Código de Processo Civil.

        III - quando as partes transigirem; (Redação dada pela Lei 5.925/73)

> Vide artigo 329 do Código de Processo Civil.

        V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. (Redação dada pela Lei 5.925/73)

> Vide artigo 329 do Código de Processo Civil.

Controle jurisdicional indispensável (a regra nulla poena sine judicio).

Em certas matérias não se admite exceções á regra de proibição da autotutela, nem é, em principio, permitida a autocomposição para a imposição da pena.

As pretensões necessariamente sujeitas a exame judicial para que possam ser satisfeitas são aquelas que se referem a direitos e interesses regidos por normas de extrema indisponibilidade, como as penais e aquelas não penais ex: direito de família. (ofensa a valores socialmente relevantes, que causam danos a sociedade); O Estado como titular do direito de punir.

8. ACESSO A JUSTIÇA

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O acesso a justiça não se identifica, com a mera admissão ao processo, ou possibilidade de ingresso em juízo. O acesso a justiça é a idéia central que converge toda a oferta constitucional e legal desses princípios e garantias. Assim (a) ampla admissão de pessoas e causas ao processo (universalidade de jurisdição); (b) garante-se a todas elas ( no cível e no criminal), a observância as regras que consubstanciam o devido processo legal; (c) que possam participar intensamente da formação do convencimento do juiz que ira julgar a causa (principio do contraditório); (d) efetividade de uma participação em diálogo. Tudo isso com vistas a preparar uma solução que seja justa, seja capaz de eliminar todo o resíduo de insatisfação.

Tem se que eliminar quatro óbices “pontos sensíveis”

1) admissão ao processo (ingresso em juízo).

2) modo de ser do processo (devido processo legal), (contraditório) adequad. participativo.

3) a justiça das decisões o juiz deve pautar pelo critério de justiça (a) ao apreciar a prova; (b)ao enquadrar os fatos em normas e categorias jurídicas; (c) ao interpretar os textos do direito positivo;

4) efetividade das decisões: uso adequado de medidas cautelares.

CAPITULO 2 O PROCESO E O DIREITO PROCESSUAL

9. As funções do estado moderno. Função jurisdicional pacificadora, eliminação de conflitos. Bem comum.

10. Legislação e jurisdição: LEGISLAÇÃO – reger as mais variadas relações, dizer o que é licito e ilícito, atribuindo direitos, poderes, faculdades, obrigações; são normas de caráter genérico e abstrato...

JURISIÇÃO – realização pratica das normas em caso de conflito, declarando segundo o caso concreto qual o preceito pertinente; desenvolvimento para que o preceito seja efetivado (processo de execução)

.

DIREITO MATERIAL

“ PROCESSUAL

DENOMINAÇÃO DE DIREITO MATERIAL.

DIREITO OBJETIVO E SUBJETIVO, PRETENSÃO E LIDE.

Pretensão da lide é resolver conflitos função pacificadora.

Estudaremos conceitos comuns que sedimentam os processos trabalhistas, penais, civil.

O que é o processo?

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O processo é o substituto da justiça privada (resolver a força) é a maneira civilizada de resolver conflitos.

DIVISÃO DO DIREITO PROCESSUAL em razão da matéria (civil e penal) e em razão na natureza da jurisdição (comum {civil e penal}, especial {trabalhista eleitoral e militar}).

“fumus boni juris” fumaça do bom direito.

CC 1200 Art. em cinco livros.

NORMAS PROCESSUAIS CIVIS:

NORMA OU LEI JURIDICA: Emanada do poder legislativo promulgada pelo presidente. As normas jurídicas se classificam de duas maneiras materiais e formais, enquanto que as materiais são fora do processo as formais são as que compõem o processo.

A lei processual em principio não é retroativa, Art. 6º LICC vacatio legis.

Art. 5º XXVI CF.

XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL NO TEMPO:

Regra geral entra em vigor imediatamente. Como o processo é um rito uma seqüência de atos, portanto não pode ser modificado durante seu curso. O que pode não ocorrer.

O direito processual é expectativa, direito formal, portanto pode retroagir.

Iniciada a contagem do prazo sob a vigência de uma lei este deverá seguir até o fim. No caso dos recursos também, pois caso cabia uma apelação e esta tinha sido postulada deverá ser julgada mesmo que nova lei tenha extinguindo a apelação para aquele suposto caso.

RETROATIVIDADE DA LEI NOVA:

EFICACIA DA LEI NOVA

SOBREVIVENCIA DA LEI VELHA

Art. 1º CPC “Lex fori” PRINCIPIO DA TERRITORIALIEDADE.

Art. 1º - A jurisdição civil, contenciosa e voluntária, é exercida pelos juízes, em todo o território nacional, conforme as disposições que este Código estabelece.

CAPÍTULO IIDA COMPETÊNCIA INTERNACIONAL

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        Art. 88. É competente a autoridade judiciária brasileira quando:

        I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;

        II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;

        III - a ação se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil.

        Parágrafo único. Para o fim do disposto no no I, reputa-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que aqui tiver agência, filial ou sucursal.

> Vide artigo 12, VIII, e parágrafos 3º do Código de Processo Civil.

> Vide artigo 12 e parágrafo 1º e 2º do Decreto-lei 4.657/42 (Lei de Introdução ao Código Civil).

        Art. 89. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:

        I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;

        II - proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional.

Autor da herança é quem deixou , “de cujus”, ou seja o falecido.

> Vide artigos 10 e 12, parágrafo 1º, do Decreto-lei 4.657/42 (Lei de Introdução ao Código Civil).

O direito Processual é um ramo do direito público.

Carta Rogatória (Processo em andamento no Brasil precisa ouvir no exterior, solicita que a autoridade estrangeira cumpra este ato)

Carta precatória (Entre autoridades de mesmo grau, mesmo plano.

Carta de Ordem De autoridade de grau superior ao grau inferior, ex: desembargador para juiz; ministro ao juiz ou desembargador; Lembrar que não existe hierarquia entre os magistrados, sim graus de autoridades diferentes.

Seção IIDas Cartas

CPC

        Art. 202. São requisitos essenciais da carta de ordem, da carta precatória e da carta rogatória:

        I - a indicação dos juízes de origem e de cumprimento do ato;

        II - o inteiro teor da petição, do despacho judicial e do instrumento do mandato conferido ao advogado;

        III - a menção do ato processual, que lhe constitui o objeto;

        IV - o encerramento com a assinatura do juiz.

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        § 1º - O juiz mandará trasladar, na carta, quaisquer outras peças, bem como instruí-la com mapa, desenho ou gráfico, sempre que estes documentos devam ser examinados, na diligência, pelas partes, peritos ou testemunhas.

        § 2º - Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica.

> Vide artigo 428 do Código de Processo Civil

        § 3º - A carta de ordem, carta precatória ou carta rogatória pode ser expedida por meio eletrônico, situação em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei. (Incluído pela Lei 11.419/06).

> Vide Lei 11.419/06, que dispõe sobre a informatização do processo judicial.

        Art. 203. Em todas as cartas declarará o juiz o prazo dentro do qual deverão ser cumpridas, atendendo à facilidade das comunicações e à natureza da diligência.

> Vide artigos 265, b, e 338 do Código de Processo Civil.

        Art. 204. A carta tem caráter itinerante; antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, poderá ser apresentada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

        Art. 205. Havendo urgência, transmitir-se-ão a carta de ordem e a carta precatória por telegrama, radiograma ou telefone.

        Art. 206. A carta de ordem e a carta precatória, por telegrama ou radiograma, conterão, em resumo substancial, os requisitos     mencionados no art. 202, bem como a declaração, pela agência expedidora, de estar reconhecida a assinatura do juiz.

> Vide artigo 574 do Código de Processo Civil.

        Art. 207. O secretário do tribunal ou o escrivão do juízo deprecante transmitirá, por telefone, a carta de ordem, ou a carta precatória ao juízo, em que houver de cumprir-se o ato, por intermédio do escrivão do primeiro ofício da primeira vara, se houver na comarca mais de um ofício ou de uma vara, observando, quanto aos requisitos, o disposto no artigo antecedente.

        § 1º - O escrivão, no mesmo dia ou no dia útil imediato, telefonará ao secretário do tribunal ou ao escrivão do juízo deprecante, lendo-lhe os termos da carta e solicitando-lhe que lha confirme.

        § 2º - Sendo confirmada, o escrivão submeterá a carta a despacho.

        Art. 208. Executar-se-ão, de ofício, os atos requisitados por telegrama, radiograma ou telefone. A parte depositará, contudo, na secretaria do tribunal ou no cartório do juízo deprecante, a importância correspondente às despesas que serão feitas no juízo em que houver de praticar-se o ato.

        Art. 209. O juiz recusará cumprimento à carta precatória, devolvendo-a com despacho motivado:

        I - quando não estiver revestida dos requisitos legais;

        II - quando carecer de competência em razão da matéria ou da hierarquia;

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        III - quando tiver dúvida acerca de sua autenticidade.

        Art. 210. A carta rogatória obedecerá, quanto à sua admissibilidade e modo de seu cumprimento, ao disposto na convenção internacional; à falta desta, será remetida à autoridade judiciária estrangeira, por via diplomática, depois de traduzida para a língua do país em que há de praticar-se o ato.

        Art. 211. A concessão de exeqüibilidade às cartas rogatórias das justiças estrangeiras obedecerá ao disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

> Vide artigo 105, I, i, da Constituição Federal.

        Art. 212. Cumprida a carta, será devolvida ao juízo de origem, no prazo de 10 (dez) dias, independentemente de traslado, pagas as custas pela parte.

PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS NO PROCESSO

1ª Função -Princípios fundamentadores – O princípio serve de fundamento do direito positivo.

2ª Função Orientador da interpretação, a norma sem interpretação é vazia é o interprete e concretiza a norma.

3ª Função – Fonte subsidiária – Em caso de lacunas das fontes principais.

Devido processo legal – Art 5º LIV, TODOS SE SUBMETEM AO DEVIDO PROCESSO LEGAL, “due processo of Law” (devido processo legal), é a garantia do pleno acesso a justiça, todos devem ter acesso a ordem jurídica justa. Eficaz. A autoridade prestante deve ser a autoridade legitima.

Principio da isonomia, processo justo, igual. Ex: mesmo numero de testemunha, idêntico para ambas as partes.

NÃO HAVERÁ JUIZO OU TRIBUNAL DE EXCEÇÃO: COJE (Código de Organização Judiciária do Estado. Juiz natural.

Constitucionalmente o juiz natural brasileiro está descrito na constituição federal art. 92

        Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

        I - o Supremo Tribunal Federal;

        I - A. o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional 45/04)

        II - o Superior Tribunal de Justiça;

        III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

        IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

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        V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

        VI - os Tribunais e Juízes Militares;

        VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

       § 1º - O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional 45/04)

       § 2º - O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional 45/04)

A decisão deferida pelo conselho nacional de justiça pode ser revista pelo supremo.

O CNJ julga administrativamente.

Os tribunais estão definidos na lei.

PRINCIPIO DA INAFASTABILIDADE.

AULA DO DIA 02/09/10.

PRINCIPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.

PRINCIPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS.

PRINCIPIO DA TEMPESTIVIDADE DA TUTELA JURISDICIONAL. Razoável duração do processo.

Art. 155 CPC

AULA DIA 09/09/10.

G1 14/10

G2 02/12

G3 16/10

PRINCIPIO IMPARCIALIDADE

PRINCIPIO DA LIBERDADE DA PROVA

PRINCIPIO DISPOSITIVO E PRINCIPIO DA LIVRE INVESTIGAÇÃO DAS PROVAS – VERDADE FORMAL E VERDADE REAL.

PRINCIPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO.

Qual a finalidade da jurisdição: A realização da justiça; Pacificação social; Composição do litígio através de aplicação de normas gerais de conduta ao caso concreto.

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REQUISITOS DA JURISDIÇÃO:

Indelegabilidade, juiz não delega jurisdição.

Inevitabilidade, as partes têm de se submeter à vontade do juiz.

JURISDIÇÃO VOLUNTARIA E CONTENCIOSA.

CONTENCIOSA PARTE PROCESSO JUIZ. (SENTENÇA)

VOLUNTARIA DEIXA homologado o interesse das partes

Comum especial

AULA DIA 16/09/10

Cronograma do poder judiciário.

Jurisdição Comum (exercida nos estados e DF) ou Especial. ( Exercida na união, Em razão de interesses, matéria) é comum todas a que não for eleitoral, militar, trabalho.

Art. 92 CF.

Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

I - o Supremo Tribunal Federal;

I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

II - o Superior Tribunal de Justiça;

III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

VI - os Tribunais e Juízes Militares;

VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

VITALICIO.

INABOMILIDADE.

IRREDUTIBILIDADE DE SUBSIDIO.

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AULA DIA 23/09/10.

DISPONIBILIDADE: “colocar na geladeira”. Recebe proporcional, não pode exercer outro cargo ou função. Afastamento temporário é reversível. Art. 95 CF.

Art. 95. (*) Os juízes gozam das seguintes garantias:I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício,dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estivervinculado e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;III - irredutibilidade de vencimentos, observado, quanto à remuneração, o que dispõem osarts. 37, XI, 150, II, 153, III, e 153, § 2.º, I.Parágrafo único. Aos juízes é vedado:I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;III - dedicar-se a atividade político-partidária.

JURISDIÇÃO – LOCAL

- VALOR DA CAUSA.

CAPÍTULO III CPCDA COMPETÊNCIA INTERNASEÇÃO IDA COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO VALOR E DA MATÉRIAArt. 91 - Regem a competência em razão do valor e da matéria as normas de organizaçãojudiciária, ressalvados os casos expressos neste Código.Art. 92 - Compete, porém, exclusivamente ao juiz de direito processar e julgar:I - o processo de insolvência;II - as ações concernentes ao estado e à capacidade da pessoa.SEÇÃO IIDA COMPETÊNCIA FUNCIONALArt. 93 - Regem a competência dos tribunais as normas da Constituição da República e deorganização judiciária. A competência funcional dos juízes de primeiro grau é disciplinada nesteCódigo.

SEÇÃO IIIDA COMPETÊNCIA TERRITORIALArt. 94 - A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveisserão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.§ 1º - Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.§ 2º - Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde forencontrado ou no foro do domicílio do autor.§ 3º - Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no forodo domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquerforo.§ 4º - Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados no foro dequalquer deles, à escolha do autor.Art. 95 - Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação dacoisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígiosobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras enunciação de obra nova.Art. 96 - O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, apartilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em queo espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.Parágrafo único - É, porém, competente o foro:I - da situação dos bens, se o autor da herança não possuía domicílio certo;

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II - do lugar em que ocorreu o óbito se o autor da herança não tinha domicílio certo epossuía bens em lugares diferentes.

Art. 97 - As ações em que o ausente for réu correm no foro de seu último domicílio, que é tambémo competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposiçõestestamentárias.Art. 98 - A ação em que o incapaz for réu se processará no foro do domicílio de seu representante.Art. 99 - O foro da Capital do Estado ou do Território é competente:I - para as causas em que a União for autora, ré ou interveniente;II - para as causas em que o Território for autor, réu ou interveniente.Parágrafo único - Correndo o processo perante outro juiz, serão os autos remetidos ao juizcompetente da Capital do Estado ou Território, tanto que neles intervenha uma das entidadesmencionadas neste artigo.Excetuam-se:I - o processo de insolvência;II - os casos previstos em lei.Art. 100 - É competente o foro:I - da residência da mulher, para a ação de separação dos cônjuges e a conversão destaem divórcio, e para a anulação de casamento;42

II - do domicílio ou da residência do alimentando, para a ação em que se pedemalimentos;III - do domicílio do devedor, para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos;IV - do lugar:a) onde está a sede, para a ação em que for ré a pessoa jurídica;b) onde se acha a agência ou sucursal, quanto às obrigações que ela contraiu;c) onde exerce a sua atividade principal, para a ação em que for ré a sociedade, quecarece de personalidade jurídica;d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se Ihe exigir ocumprimento;V - do lugar do ato ou fato:a) para a ação de reparação do dano;b) para a ação em que for réu o administrador ou gestor de negócios alheios.Parágrafo único - Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente deveículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato.

AULA DIA 29/09/10.

ART. 106 CPC.

Art. 106 - Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competênciaterritorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar.

VALOR DA CAUSA: Valor de alçada. O valor da causa determina competência.

SEÇÃO IIDO VALOR DA CAUSAArt. 258 - A toda causa será atribuído um valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômicoimediato.

Art. 259 - O valor da causa constará sempre da petição inicial e será:I - na ação de cobrança de dívida, a soma do principal, da pena e dos juros vencidos até apropositura da ação;II - havendo cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores detodos eles;III - sendo alternativos os pedidos, o de maior valor;IV - se houver também pedido subsidiário, o valor do pedido principal;V - quando o litígio tiver por objeto a existência, validade, cumprimento, modificação ou

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rescisão de negócio jurídico, o valor do contrato;VI - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais, pedidas pelo autor;VII - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, a estimativa oficial paralançamento do imposto.Art. 260 - Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, tomar-se-á em consideração ovalor de umas e outras. O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se aobrigação for por tempo indeterminado, ou por tempo superior a 1 (um) ano; se, por tempo inferior,será igual à soma das prestações.Art. 261 - O réu poderá impugnar, no prazo da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor. Aimpugnação será autuada em apenso, ouvindo-se o autor no prazo de 5 (cinco) dias. Em seguida ojuiz, sem suspender o processo, servindo-se, quando necessário, do auxílio de perito, determinará,no prazo de 10 (dez) dias, o valor da causa.Parágrafo único - Não havendo impugnação, presume-se aceito o valor atribuído à causa napetição inicial.

DA COMPETÊNCIA Art. 69. Determinará a competência jurisdicional: I - o lugar da infração: II - o domicílio ou residência do réu; III - a natureza da infração; IV - a distribuição; V - a conexão ou continência; VI - a prevenção; VII - a prerrogativa de função. CAPÍTULO I DA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. § 1o Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução. § 2o Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado. § 3o Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção. Art. 71. Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.

IDENTIDADE FISICA DO JUIZ.

PROVAS TEST./ DOC./ PERICIAS.

NA MEDIDA DO POSSIVEL O JUIZ QUE INSTRUI SENTENCIA.

A competência da justiça eleitoral, mas a competência é delegada aos juízes estaduais.

Órgão Especial julga juízes e promotores. O prefeito existe uma câmara especial.

Competência absoluta reconhece de oficio, interesse público, a competência relativa tem de ser argüida, interesse particular.

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Conexão

Continência

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – GRAVATAI

TEORIA GERAL DO PROCESSO

PROFESSOR: LEITE DIAS TEIXEIRA

ESTUDO DIRIGIDO SOBRE COMPETÊNCIA

Todas as questões deverão ser respondidas com a indicação do embasamento legal.

GRUPO: CATELINE NUNES MENNAS

EDINA LUCIANI DA SILVA

EDUARDA PRATES DE PRATES

SANDRA DIEL KUHN

SÉRGIO GREGORY

FOLHA DE RESPOSTAS:

QUESTÃO 01: Compete a justiça estadual, Comum, Área Cível, vara de Família, Embasamento legal; Art. 100, inciso I, CPC(Código de Processo Civil).

QUESTÃO 02: A competência é do poder judiciário brasileiro, justiça estadual, Comum, Área Cível, Embasamento Legal Art. 89, inciso II, CPC. Ainda podemos citar o Art. 12, § 1º LICC ( Lei de introdução do Código Civil).

QUESTÃO 03: No caso em tela devemos observar que o imóvel encontra-se fora da jurisdição brasileira, assim como nosso país é regido por uma constituição, onde prima pelo principio da soberania conforme art. 1º, inciso IV, onde regear-se á nossa pátria pela não intervenção, entendemos que a situação apresentada será resolvida de acordo com a legislação do país onde se situa o imóvel.

QUESTÃO 04: Analisando o caso chegamos à conclusão que a ação deve ser proposta em principio no domicilio do réu, podendo ainda ser o foro da situação da coisa, ou ainda ser eleito em contrato. Embasamento Legal Art. 94 caput, 95 CPC.

QUESTÃO 05: Entendemos que deve ser o domicilio da localização do imóvel, art. 95 CPC.

QUESTÃO 06: No caso em tela competência Justiça Estadual, Comum, Cível, foro de Gravataí. Embasamento Legal art. 100, inciso II, CPC.

QUESTÃO 07: No caso em tela será competente o foro de Porto Alegre uma vez que no caso de dano em acidente de veículo é competente o do domicilio do autor ou do local

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do fato, neste caso em qualquer das duas situações seria POA. Embasamento Legal art. 100, P. Único, CPC.

QUESTÃO 08: No caso em tela será competente o foro de Porto Alegre, pois deve ser o do autor do inventário e como neste transcorre o inventário, este deve ser o foro competente para a questão. Embasamento Legal art. 96 CPC.

QUESTÃO 09: Pois deve ser o foro do domicilio do autor da herança, que este é o competente para o inventário, partilha... Embasamento Legal Art. 96 do CPC.

QUESTÃO 10: A ação deverá ser proposta no município de Gravataí, pois que é a do domicílio de seu representante uma vez que Paulinho é absolutamente incapaz. Embasamento legal Art. 98 CPC.

QUESTÃO 11: Deve dirigir sua pretensão a Vara da Fazenda Pública na Capital, que é competente para ações onde o Estado é parte. Embasamento Legal Art. 84, inciso V, Lei 7.356/80, (Código de organização judiciária do Rio Grande do Sul).

QUESTÃO 12: Ambas tratam da competência. Existe conexão quando ha identidade na causa de pedir ou no objeto, ou seja, duas pessoas por uma mesma conseqüência (acidente de automóvel onde o motorista feriu duas pessoas) impetram ações autônomas. Para se evitar decisões conflitantes, pede-se a conexão da ação. Pode ser também pelo objeto, ou seja, duas ações em que o objeto da ação é o mesmo. Embasamento Legal Art. 103 CPC.

Por outro lado, a continência pressupõe que haja ações com as mesmas partes, mesma causa de pedir, porém com pedidos diferentes, sendo que um dos pedidos é menor que o outro, porém por ser menor ele está logicamente inserido no segundo. Ex: a pessoa entra com uma ação pedindo a rescisão de um contrato. E entra com outra ação pedindo as perdas e danos decorrentes desse contrato, ou seja, para se decretar as perdas e danos devem-se automaticamente decretar a rescisão antes. Logo um pedido está contido dentro de outro. Art. 104, CPC.

QUESTÃO 13: COMPETENCIA RELATIVA: Visa atender primariamente o interesse das partes, facilitando ao autor o acesso ao judiciário, ou propiciando ao réu melhores oportunidades de defesa, pode ser afastada pelos litigantes, ou mediante prévio acordo inserido em clausula de eleição de foro, há disponibilidade quanto ao foro competente; Art. 112, CPC.

COMPETENCIA ABSOLUTA: Ligada ao interesse público, melhor administração da justiça, é indisponível as partes, impõe-se com força cogente ao juiz. Art. 113, CPC

QUESTÃO 14: Será prevento aquele que despachou em primeiro lugar. Embasamento Legal Art. 106 CPC.

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QUESTÃO 15: Trata-se do foro eleito, em regra, em contrato pelas partes, que elegem o foro para o caso de demanda judicial em caso de necessidade de dirimir questões. "Em atenção ao princípio dispositivo, que informa a competência relativa, esta pode ser objeto de convenção das partes normalmente pela forma de cláusula contratual de eleição de foro". (Nelson Nery Júnior. Código de Processo Civil Comentado e Legislação Processual Civil Extravagante em Vigor. Editora Revista dos Tribunais. 5ª ed. Revista e Atualizada. São Paulo, 2001. p. 563). Embasamento Legal Art. 111, CPC.

QUESTÃO 16: A competência em razão da matéria ou da hierarquia é inderrogavel, portanto não cabe foro de eleição, Embasamento Legal, Art. 91, 111, CPC.

QUESTÃO 17: As ações em que o ausente for réu correm no foro de seu último domicilio, Embasamento Legal Art. 97, CPC.

QUESTÃO 18: Foro do domicilio do autor, ou local do fato, Art. 100, Paragrafo Único.