aula de revisão para a redação do enem

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A redação no Enem São cinco competências (divididas cada em 06 níveis de pontuação: 0, 40, 80, 120, 160, 200); Competência 1 - Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa; Competência 2 - Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.

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Page 1: Aula de Revisão para a redação do Enem

A redação no EnemSão cinco competências (divididas cada em

06 níveis de pontuação: 0, 40, 80, 120, 160, 200);

Competência 1 - Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa;

Competência 2 - Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.

Page 2: Aula de Revisão para a redação do Enem

Competência 3 - Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista;

Competência 4 - Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação;

Competência 5 - Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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O texto dissertativo-argumentativo A introdução – Espaço em que se apresenta a

ideia ou ponto de vista que será defendido; O desenvolvimento – Espaço em que se

desenvolve o ponto de vista. Para convencer o leitor, você deverá usar de sólida argumentação, citar exemplos, recorrer a opiniões de especialistas, fornecer dados, etc.;

A conclusão – Espaço em que se dá um desfecho coerente com o desenvolvimento e com as argumentações apresentadas.

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A partir do tema apresentado para a redação, o participante do Exame deve demonstrar a sua capacidade de refletir sobre questões sociais, culturais e políticas atuais e de propor intervenções, de acordo com argumentos que devem ser evidenciados ao longo do desenvolvimento do texto. O participante precisa saber ler em sentido amplo, pois é a partir da articulação das informações contextualizadas na proposta de redação que ele deverá construir um texto revelador de um autor crítico e propositivo.

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Três fatores fundamentais em uma redação:

1 – Conhecimento do assunto;2 – Organização das ideias;3 – Senso crítico

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Uso do repertório socioculturalA competência II da prova de Redação do

ENEM deixa bem explícita a necessidade de se utilizarem diversas áreas do conhecimento para se desenvolver um tema. Entenda-se isso como a capacidade de o aluno analisar uma situação-problema de diferentes maneiras, analisando aspectos econômicos, históricos, geopolíticos, sociais, culturais etc.

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Não se pode, dessa maneira, abordar um tema apenas fazendo uso de discurso e ideias prontas, sem aprofundar o entendimento em torno das questões envolvidas. Muitos problemas, por exemplo, para serem analisados criticamente, necessitam de uma abordagem ampla, que envolva o conhecimento do presente e do passado.

Page 8: Aula de Revisão para a redação do Enem

Portanto, integrar as diversas áreas do conhecimento humano, principalmente as Ciências Exatas, Humanas e Naturais é imprescindível para uma boa argumentação em torno de uma tese contemplada em um tema de dissertação.

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Informatividade e fuga do senso comum

Uma das características básicas do texto dissertativo-argumentativo é a Informatividade, que é medida pelo grau de conhecimento de mundo manifestado pelo redator do texto. Essa característica é impactada diretamente na previsibilidade de abordagem do texto. Quanto mais informativo for o texto, menos previsível é a abordagem e, consequentemente, mais interessante e consistente é o texto.

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Para construir um texto com relativa informatividade, é essencial que os alunos tenham um acervo sociocultural abrangente. Sugere-se a leitura de artigos, editoriais, reportagens e crônicas, disponibilizadas, em sua maioria, em jornais, sites e periódicos de grande circulação nacional. Além disso, é interessante que o aluno use a mídia televisiva ou a internet para acessar documentários, análises e programas de debate. Estar a par do cenário nacional e internacional é, portanto, imprescindível. Deve-se, no entanto, não aceitar as informações como verdades universais, devendo haver por parte do leitor uma análise crítica.

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Vejamos um exemplo de trecho de redação:A violência está presente em todas as

esferas sociais. Por exemplo, há rivalidades até entre famílias, com filhos matando pais para tomar o que lhes pertence e irmãos brigando entre si. Além disso, as brigas por posses de terras causam guerras entre países, como ocorreu há pouco tempo e continua acontecendo. Por qualquer motivo se pratica violência: uma simples discussão, ciúmes, um lugar na fila de ônibus etc.

Page 12: Aula de Revisão para a redação do Enem

Para fugir do senso comum, não se limitando a reproduzir obviedades, considere os seguintes aspectos:

Especifique as informações com exemplos de situações e fatos concretos.

Agregue à argumentação conhecimento de mundo, trazendo diversas áreas do conhecimento humano para discussão (cuidado apenas para não exigir de seu leitor um conhecimento específico demais).

Construa raciocínios de causa, efeito, comparação, finalidade, ressalva etc. desse modo, você mostrará real conhecimento acerca do assunto.

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Atenção:A competência 5 - Elaborar proposta de

intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos, deve responder às seguintes perguntas:

O que fazer?Quem fazer?Como fazer?É interessante, também, que o autor da

redação seja proativo no parágrafo de conclusão.

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Os dois próximos slides trazem uma redação exemplo: Na introdução, o aluno traz dois períodos: o primeiro situa o

tema com palavra ou palavras-chave; o segundo período traz um foco argumentativo (indicadores positivos que favorecem ao Brasil) e uma situação- problema (superar alguns entraves).

No desenvolvimento, o aluno desenvolveu de forma argumentativa as duas ideias apresentadas na introdução, utilizando um parágrafo para cada uma delas.

Na conclusão, o aluno mostrou possíveis soluções para as causas da situação-problema encontrada no desenvolvimento, quais sejam a ´”precária educação” existente no país e “a corrupção, principalmente no meio político”, sempre mostrando o que fazer?, quem fazer? e como fazer?

Tema - “Brasil é potência do século XXI a observar”.

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Depois do “milagre brasileiro” da década de 1970, novamente o Brasil anuncia pretensões de se tornar uma nação desenvolvida. Muitos são os indicadores que favorecem esse objetivo, mas é necessário superar alguns entraves para que novos fracassos não ocorram.

Nas últimas duas décadas, o Brasil alcançou a estabilidade econômica, livrando-se de altíssimas taxas de inflação. Passou, desde então, a atrair investimentos, principalmente estrangeiros, alcançando o “investment grade” (grau de investimento) em 2008. Essa confiança externa, somada ao aumento do mercado interno, contribuiu para o crescimento do PIB. Ao mesmo tempo, a melhor distribuição de renda fez diminuir a desigualdade social, possibilitando a ascensão entre classes. Espera-se que, com a Copa do Mundo de 2014 e as olimpíadas de 2016, haja mais investimentos que possam estimular a continuidade desse ciclo virtuoso.

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Mesmo diante desse otimismo, persistem no Brasil problemas já antigos. O IBGE mostrou recentemente que expressiva quantidade dos brasileiros é analfabeta funcional, evidência de nossa precária educação, que gera uma carência de mão de obra minimamente qualificada. Além disso, a corrupção, principalmente no meio político, torna-se cada vez mais banalizada, resultando na má gestão do dinheiro público. Tais defeitos são grandes impedimentos par a continuidade do crescimento econômico a longo prazo.

Verifica-se, portanto, a necessidade de intervenções do poder público. Este deveria eleger a qualidade da educação como prioridade, direcionando a ela, por exemplo, grande parte dos recursos oriundos das riquezas do Pré-Sal. A sociedade, por outro lado, deve exigir, baseada nas leis e através de manifestações pacíficas e conscientes, uma administração pública ética e eficaz.

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Temas:

1 - O aborto no Brasil: uma questão de legislação, religião e saúde pública.

A posição do Estado – O aborto é proibido no Brasil, apenas com exceções quando há risco de vida da mãe causado pela gravidez, quando essa é resultante de um estupro e se o feto não tiver cérebro. Nesses três casos, permite-se à mulher optar por fazer ou não o aborto. Quando essa decide abortar, deve realizar o procedimento gratuito pelo Sistema Único de Saúde.

A posição da Igreja – A igreja tem posição contrária ao aborto e à adoção de crianças por casais do mesmo sexo. A igreja ainda condena o aborto mesmo em caso de estupro, justificando que seria juntar um drama a outro drama. Ainda afirma que a criança, inocente, não deve ser punida, e sim o estuprador.

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A posição da mulher – Observar que a mulher, a parte mais interessada, é quem deve decidir sobre abortar ou não.

Saúde pública – O Estado dá realmente as condições necessárias de amparo e tratamento às vítimas de aborto?

Condição socioeconômica – As mulheres com posição sociocultural melhor podem cometer, seja qual for a justificativa, o aborto, mesmo clandestino, porque podem pagar por isso.

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2 - Os índios e a (re)conquista da terraPERFIL - No Brasil, existem 305 povos

indígenas, que falam 274 línguas. O Censo de 2010, do IBGE, registra 896,9 mil indígenas, 36,2% em área urbana e 63,8% na área rural, que inclui as 689 terras reconhecidas pela Funai, que tem relatos de mais 69 comunidades ainda não contatadas. A maior concentração de índios está na Região Norte (37,4% do total).

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DIREITOS – O número de índios no Brasil passou a crescer nas últimas décadas após séculos de redução. Um marco importante é a promulgação da Constituição de 1988, que garante e especifica os direitos indígenas. Ela reconhece o direito originário dos índios sobre as terras que habitualmente ocupam e a importância delas para seu modo de vida.

TERRAS – Desde 1990, o número de terras indígenas regularizadas ou em regularização subiu de 352 para 5514, num total de 109,8 milhões de hectares (12,9% do território nacional). Dessas, 422 estão completamente regularizadas, e 98% são na Amazônia Legal. Há 138 áreas em estudo, o que dá um total de 689.

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EDUCAÇÃO – A Constituição garante o direito dos índios de estudar a aprender a sua língua e sua história de acordo com seu modo de vida. Segundo o Censo Escolar de 2011, há 2,953 escolas indígenas no país e 24306 mil alunos na educação básica. A taxa de alfabetização do índios cresceu com menos de 50% em 1991 para 76,7 % em 2010, de acordo com o IBGE.

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3 - O crescimento das cidades brasileiras e seus desafios

A ONU-Habitat define prosperidade urbana como uma combinação de bem-estar social e bom desempenho. São cinco dimensões:

Igualdade e inclusão social (redução da pobreza, garantia de acesso a benefícios e oportunidades para todos);

Sustentabilidade ambiental (ambientes urbanos de qualidade, preservando recursos e ambientes naturais);

Infraestrutura (água, saneamento, energia, transporte, informação, comunicação);

Produtividade (trabalho e renda que garantam um bom nível de vida);

Qualidade de vida (educação, saúde, lazer, segurança).

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4 - A problemática da escassez de água no planeta 800 milhões de pessoas não têm acesso à água; 1,1 bilhão de pessoas não possuem saneamento básico; Hoje, a cada 20 segundos uma criança falece de doenças

causas pelo consumo de água contaminada; O Brasil detém 53% do manancial de água doce disponível na

América do Sul; A água disponível no Brasil está mal distribuída: 72% está

centrada na região amazônica; 27% na região centro-sul e apenas 1% na região nordeste;

Estão no Brasil os dois maiores reservatórios de água potável do planeta: o Aquífero Guarani e o Aquífero Alter do chão;

É de origem social o comportamento humano que agrava os efeitos da seca e da enchente pelo desmatamento, pela ocupação das várzeas dos rios, pelo lançamento de esgoto não-tratado nos rios...

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5 - A mulher brasileira no século XXI – conquistas e desafios

A chegada da primeira mulher à Presidência da República representa um marco histórico;

Atualmente, são 10 as mulheres que exercem o cardo de ministra;

Os principais programas de ações do governo federal expressam o compromisso de transformar a vida das mulheres: Brasil Carinhoso, Rede Cegonha, PRONAF Mulher, Pacto Nacional pelo enfrentamento à violência contra mulheres...;

As mulheres já são mais da metade da população brasileira e cada vez mais decisivas na economia e na política do país;

A mulher no século XXI, além de ser reconhecida cada vez mais como profissional competente, também as funções de mãe e dona de casa;

O voto, o divórcio, as leis contra a discriminação e contra o assédio e a violência sexual foram importantes direitos conquistados;

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6 - O lixo na sociedade de consumo A grande produção de resíduos nas sociedades modernas

obriga os governos a adotar soluções caras para armazenar esse material. No Brasil, até recentemente, boa parte do lixo era encaminhado a lixões o ia parar em terrenos ao lado de estradas e córregos.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), fixada pela lei 13.305 de 2010, determina que a partir de 2014 todos os municípios brasileiros devem substituir os lixões por aterros sanitários dispostos de maneira planejada para não contaminar o ambiente.

A reciclagem é considerada a melhor solução para o lixo, por diminuir a sobrecarga dos aterros. Mas para que isso ocorra o lixo dever ser descartado de forma seletiva.

A logística reversa é a responsabilidade compartilhada entre consumidor, comércio e fabricantes para dar um destino final adequado a determinados produtos.

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O destino do lixo por municípios:No Brasil, 40 % dos municípios possuem aterro sanitário; 32% possuem aterro controlado e em 28 % ainda existem lixões.Ainda temos menos da metade dos municípios com aterros sanitários, e a situação é mais grave no norte e nordeste.Municípios brasileiros com coleta seletiva:60 % dos municípios brasileiros têm coleta seletiva, mas não se pode superestimar esse dado, já que o fato de uma cidade ter coleta seletiva não significa que atinja toda a cidade, pois basta te um local de coleta que o município já entra na estatística.

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7 – O dilema das drogas (internação compulsória)

Quase 3 milhões de brasileiros usaram cocaína, aspiraram pó ou fumaram (crack ou oxi) em 2012. esses números representam 20% do consumo global e colocam o Brasil como o 2º mercado de cocaína, atrás apenas dos Estados Unidos.

A parte mais visível dos usuários se encontra em regiões degradadas das cidades, mas sabe-se que o problema da droga atinge todas as classes sociais, cujos integrantes têm algo em comum: a facilidade de acesso às drogas.

É um problema de saúde pública quando abordado o assunto da internação compulsória, quando é feita à revelia do dependente.

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Estima-se que 5,2% da população adulta mundial – 240 milhões de pessoas – tenham usado drogas em 2012, de acordo com relatório da ONU. Há evidências de que, enquanto o uso permanece estável nos países desenvolvidos, cresce de maneira acentuada o consumo nos países em desenvolvimento e nas regiões mais pobres do planeta.

Cerca de 7% dos brasileiros já experimentaram maconha. Em 2011, o uso foi de 3% da população – cerca de 8 milhões -, e em 2012, segundo o levantamento nacional de álcool de drogas, o uso atingiu 2,6 milhões de adultos e 244 mil adolescentes.

Há um debate na sociedade brasileira sobre como enfrentar o uso de drogas. Além de se manter a proibição, há propostas de descriminação e de legalização.

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8 - Energias alternativas e matriz energética brasileira

Energias alternativas As fontes de energia alternativa no Brasil – Eólica (a

energia dos ventos); a energia solar; a biomassa (proveniente de materiais de origem orgânica que geralmente são desperdiçados em processos industriais. Ela pode ser aproveitada para produzir tanto calor como eletricidade. O biogás, obtido na decomposição do lixo orgânico, é outro exemplo de biomassa que pode ser utilizada na produção de energia); Energia dos oceanos(Existem duas maneiras de aproveitar essa energia: pela força das marés, associada às correntes marítimas, e pela força das ondas, que tem maior potencial de exploração).

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Matriz energéticaO Brasil possui a matriz energética mais renovável

do mundo industrializado com 45,3% de sua produção proveniente de fontes como recursos hídricos, biomassa e etanol, além das energias eólica e solar. As usinas hidrelétricas são responsáveis pela geração de mais de 75% da eletricidade do País. Vale lembrar que a matriz energética mundial é composta por 13% de fontes renováveis no caso de Países industrializados, caindo para 6% entre as nações em desenvolvimento. Além do petróleo e do gás (o pre-sal).

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9 - Pesquisas sobre células-tronco. Posição da igreja – A igreja não aceita a manipulação de

células-tronco embrionárias por acreditar e defender que um embrião já tem alma, portanto já é um ser humano. Mas ela aceita a utilização de células-tronco adultas tiradas do cordão umbilical do bebê e encontradas na placenta, em tecidos e na medula óssea.

Posição da Ciência - A comunidade científica entende que o embrião não é vida, mas um conjunto de células vivas; a vida só começa a partir da implantação do embrião no útero; a pesquisa com células-tronco pode auxiliar na cura de várias doenças.

Posição da justiça – Baseada no artigo 5º da Lei de Biossegurança, a lei prevê que os embriões usados nas pesquisas sejam inviáveis ou estejam congelados há três anos ou mais e veta a comercialização do material biológico. Também exige a autorização do casal.