aula de revisão ha 3 av2 - 3001

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Centro Universitário Estácio/FIC Curso de Arquitetura e Urbanismo Unidade Via Corpvs Disciplina: História da Arquitetura III Cód: CCE0336 Carga horária: 40h/a Semestre/ano: 2015.1 Profa.: Larissa Porto

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  • Centro Universitrio Estcio/FIC Curso de Arquitetura e Urbanismo

    Unidade Via Corpvs

    Disciplina: Histria da Arquitetura III Cd: CCE0336

    Carga horria: 40h/a Semestre/ano: 2015.1

    Profa.: Larissa Porto

  • Caracterstica do projeto moderno

    Prioridade do desenho urbano sobre o edifcio.

    Busca de soluo para a questo habitacional, isto , mxima economia de espaos em funo da quantidade de residncias: unidade habitacional.

    Relao de causa (uso) e efeito (forma de construir) entre programas denecessidades e solues arquitetnicas, deduzida como soluo racional e lgica.

    Todo o discurso figurativo mantm-se em equilbrio sobre linhas, planos e volumes e na interpretao de figuras e de slidos geomtricos.

    Exclusividade do desenho industrial

    Crena no processo industrial como um fator de libertao humana que levaria a um futuro melhor. Acreditavam que mudariam o mundo.

    O novo era inevitvel, mas era tambm bom e belo.

    A cosmoviso (concepo de mundo) moderna: a era da indstria, da velocidade, daobjetividade, da universalizao e seriao.

  • Os arquitetos pioneiros do modernismo:LE CORBUSIER

    Uma de suas principais contribuies, afora o repdio a estilos de poca, foi o entendimento da casa como uma mquina de habitar, em concordncia com os avanos industriais.

    Sua principal preocupao era a funcionalidade. As edificaes eram projetadas para serem usadas.

    Definiu a arquitetura como o jogo correto e magnfico dos volumes sob a luz, fundamentada na utilizao dos novos materiais: concreto armado, vidro plano em grandes

    dimenses e outros produtos artificiais.

  • Arquitetura da 2. Metade do sculo XX: a reviso doMovimento Moderno;

  • O Team X e o CIAM de Dubrovnik (1956)

    CIAM CONGRESSO INTERNACIONAL DE ARQUITETURAMODERNA

    Fundado em 1928, com o objetivo, segundo Le Corbusier de dar arquitetura um sentido real, social e econmico e estabelecer os limites dos seus estudos;

    Destinava-se a reunir as diversas tendncias da arquitetura moderna e normatizar sua prtica;

    De 1928 a 1956, o congresso se reuniu por dez vezes, tratando de temas comoo habitat mnimo, o edifcio racional, a cidade funcional, a habitao

    coletiva, o ncleo da cidade. Seu mais conhecido produto foi a Carta de Atenas, produzida no CIAM IV, de 1933;

    A Carta de Atenas considerava a cidade como um organismo a ser planejado de modo funcional e centralmente planejada, na qual as necessidades do

    homem deviam estar claramente colocadas e resolvidas. Entre outras

    propostas revolucionrias da Carta est a de que todo a propriedade de todo o

    solo urbano da cidade pertence municipalidade, sendo, portanto pblico -

    Braslia

  • O Team X e o CIAM de Dubrovnik (1956)

    CIAM X 1956 ltima reunio

    No IX Congresso, em 1953, em Aix-en-Provence, os arquitetos Peter e Alison Smithson, Aldo Van Eyck, Jacob Bakema e George Candilis reivindicariam para

    eles a organizao do X CIAM, cujo tema seria "O Habitat", no qual introduziriam os

    conceitos de identidade e crescimento urbano.

    O Team X foi constitudo em 1954, por pessoas encarregadas de preparar o 10CIAM, de Dubrovnik, em 1956.

    Jacob Bakema, Georges Candilis, Giancarlo De Carlo, Aldo van Eyck, Alison e Peter Smithson e Shadrach Woods;

    A primeira reunio formal do grupo sob o nome de Team X ocorreu em Bagnols-sur-Cze, Frana, em 1960, o ltimo, com apenas quatro membros presentes, foi em

    Lisboa em 1981.

    A organizao CIAM foi dissolvida em 1959, pois os pontos de vista dos membros divergiram. Para uma reforma do CIAM, o grupo Team 10 foi ativo a partir de 1954, e

    dois diferentes movimentos surgiram a partir dele: o Novo Brutalismo dos membros

    ingleses (Alison e Peter Smithson) e o Estruturalismo dos membros holandeses

    (Aldo van Eyck e Jacob Bakema).

  • Louis Kahn

    - Valorizava o histricosem ser um historicista;

    Conservoo templogrego com a imagem mais insistenteem minha mente,mas este constituium pontode partida, que pertenceaos princpiosLouis Kahn

    - Porm, diferentemente dos arquitetos de tradio clssica, quetomavam esta inspirao de maneira mais figurativa, Kahn vaitom-la de forma mais abstrata e reflexiva, voltando-se para astcnicas construtivas e para os dramticos efeitos de luz etc.

    - A ordem em um projeto se d atravs de uma ordem estrutural, que por sua vez cria uma ordem ambiental e dosespaos, que por fim, nos pe em relao com o princpiosde composio;

  • Louis Kahn

    - Monumentalidade:

    A monumentalidadeem arquiteturapode-se definir com umaqualidade, uma qualidade espiritual inerente a uma determinadaestrutura,capazde transmitira sensao de sua eternidade, (...)As estruturasmonumentaisdo passado possuemessas caractersticas comunsde grandiosidade, nas quais os edifcios do nossofuturo,de uma maneiraou de outra,devem basear-se.LouisKahn

  • Louis Kahn

    Somente aps completar 50 anos vo aparecer os traos distintivos

    que o elevaro para a condio de grande mestre.

    Sua experincia anterior, calcada na ortodoxia modernista, cede lugar

    a uma explorao do dilogo possvel entre tcnicas construtivas

    milenares e a alta tecnologia de sua poca grandes

    painis construdos totalmente em alvenaria e atirantados com

    concreto protendido. Sua paleta de materiais vai ser muito

    comedida.

    Sempre o concreto armado como elemento estrutural. A

    alvenaria de tijolos cermicos tradicionais como elemento

    vedante externo ser quase sempre presena constante.

    A madeira sempre aparecer como contraponto, em divisrias,

    balces, paramentos etc. maneira dos seus contemporneos

    brutalistas, nenhum material receber revestimento, a no ser em

    algumas obras, na ltima fase.

  • Louis Kahn

    Em um tempo em que vigia a expresso coletiva e o antiindividualismo

    do Estilo Internacional, Kahn devolve ao arquiteto a sua expresso

    pessoal.

    leveza e transparncia da arquitetura do vidro, Kahn vai preferir os

    grandes panos cegos de concreto ou tijolos cermicos.

    Diferentemente dos arquitetos de tradio clssica, que tomavam esta

    inspirao de maneira mais figurativa, Kahn vai tom-la de forma mais

    abstrata e reflexiva, voltando-se para as tcnicas construtivas e para os

    dramticos efeitos de luz.

    A espacialidade funcionalista ser substituda, na sua obra, pelos

    espaos monumentais; os seus espaos servidos ganharo uma importncia que no tiveram nos ltimos sessenta anos.

    Louis I. Kahn foi uma influncia definitiva para as novas geraes.

  • REGIONALISMO CRTICO

    .

    Termo que designa uma arquitetura que tenta se opor ao deslocamento e falta de significado na Arquitetura Moderna, usando foras contextuais para devolver-lhe um senso de lugar e significado. O termo foi apropriado por Kenneth Frampton, em seu artigo Por um regionalismo crtico: seis pontos para uma arquitetura de resistncia

    De acordo com Frampton, o Regionalismo Crtico deveria adotar arquiteturamoderna criticamente, por suas qualidades progressivas universais, mas aomesmo tempo deveria avaliar melhor sua insero no contexto.

    Apropriando-se de argumentos fenomenolgicos, sugere que a nfase deveria estar na topografia, no clima, na luz, na forma tectnica, e calcada em um estudo das tradies e histria locais, em lugar da cenografia, e do senso ttil em lugar do senso visual.

    Jrn Utzon e Alvar Aalto.

    A Igreja de Bagsvaerd (1973-76)

  • AU

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    A condio ps-moderna

    A passagem da modernidadecontempornea:

    ps-modernidade na cultura

    - a transformao do capitalismo do final do sculo XX

    - o maio de 68

    - a ascenso da cultura Pop

    - as transformaes tecnolgicas

    - a aceitao da diversidade e da heterogeneidade

    - a fuso entre baixa e alta cultura

  • AU

    LA

    4A condio ps-moderna

    A passagem da modernidade

    contempornea:

    ps-modernidade na cultura

    - A transformao do capitalismo do final do sculo XX

    - Modelo Fordista:

    - 1914 - Henry Ford implantou uma jornada de

    trabalho de oito horas dirias, dando uma gratificao para os trabalhadores da

    linha de produo.

    - Ford acrescentou a esses fatores a racionalizao

    de velhas tecnologias, uma rgida diviso do trabalho, colocando os

    trabalhadores em posio fixa, e com isso obtendo grande produtividade e

    lucros.

  • AU

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    4A condio ps-moderna

    A passagem da modernidade

    contempornea:

    ps-modernidade na cultura

    - A transformao do capitalismo do final do sculo XX

    - Modelo Fordista:

    - Propunha uma sociedade baseada no consumo

    de massa e para isso deveriam haver condies para tal. Sua viso, seu

    reconhecimento de que a produo em massa significa consumo em

    massa; um novo sistema de reproduo do trabalho, uma nova poltica de

    controle e gerncia do trabalho, um novo tipo de sociedade democrtica,

    racionalizada.

    - Crise de 1929: fortalece o fordismo necessidade um Estado forte com uma economia estvel.de manter

  • AU

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    4A condio ps-moderna

    A passagem da modernidade

    contempornea:

    ps-modernidade na cultura

    - A transformao do capitalismo do final do sculo XX

    - Modelo Fordista:

    - EUA mantiveram o domnio poltico e econmico

    sobre a economia mundial. Em 1944 o dlar passou a ser moeda reserva

    mundial, configurando a supremacia estadunidense.

    - Crise no modelo fordista + Crise mundial do

    petrleo em 1973 = Crise no mundo capitalista, gerando desacelerao do

    crescimento e inflao.

    - A dcada de 1970, e principalmente a dcada de

    1980, foi um perodo de reestruturao econmica e reajustamento social e

    poltica em diversos pases do mundo.

    - Avano do neoliberalismo, que se fortaleceu ao

    oferecer o receiturio para contornar a crise e reestruturar o capitalismo.

  • AU

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    4A condio ps-moderna

    A passagem da modernidade

    contempornea:

    ps-modernidade na cultura

    - O maio de 68

    - surgiu com manifestaes estudantis reforma no setor educacional

    - represso policial

    - operrios, atravs do Partido Comunista Francs unem-

    se aos estudantes maior greve geral da Europa 9 milhes de pessoas

    .

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    4A condio ps-moderna

    A passagem da modernidade ps-modernidade

    na cultura contempornea:

    - O maio de 68

    - Pressionado, o presidente

    Charles De Gaulle convocou eleies. Com

    a manobra poltica (que desmobilizou os estudantes)

    e promessas de aumentos salariais (que fizeram os

    operrios voltar s fbricas), o governo retomou o

    controle da situao.

    - Alguns filsofos e historiadores

    afirmam que essa rebelio foi o acontecimento

    revolucionrio mais importante do sculo XX, porque

    no se deveu a uma camada restrita da populao,

    como trabalhadores ou minorias, mas a uma

    insurreio popular que superou barreiras tnicas,

    culturais, de idade e de classe.

    .

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    4A condio ps-moderna

    A passagem da modernidade

    contempornea:

    ps-modernidade na cultura

    - A ascenso da cultura Pop

    - A cultura popular ou a cultura pop a cultura verncula isto , do povo que existe numa sociedade moderna. Num sentido puramente literal, a cultura popular um produto cultural destinado ao um

    pblico de massas.

    - A cultura pop nasce em meio exploso do consumo

    individual e apaga as diferenas entre imagem e realidade, reproduo e

    original.

    - Durante o primeiro perodo (1935-1965), com o advento

    da mdia eletrnica (o rdio, o cinema, a msica gravada e a televiso),

    estas formas populares ganharam novos mercados.

    - A partir de 1960, os grandes conglomerados, como a

    empresa Disney, procuraram controlar e lucrar com cada etapa da produo

    cultural e de distribuio; os intelectuais lamentaram o poder do cinema,

    televiso e msica popular substituindo os livros e as artes tradicionais.

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    4A condio ps-moderna

    A passagem da modernidade

    contempornea:

    ps-modernidade na cultura

    - A ascenso da cultura Pop

    - Durante a Guerra Fria que a cultura popular

    americana mostrou como a cultura pop de um pas passa a influenciar outros

    povos.

    - Neste perodo, a influncia cultural tornou-se uma

    importante arma na luta pela hegemonia global, e os EUA, com o intuito de

    deter o avano do comunismo sobre outros pases, investiram enormes

    somas e esforos na exportao do chamado American Way of Life paraaumentar seu raio de influncia. Em conjunto com o avano nos meios

    de comunicao de massa naquela poca, os EUA passaram a transmitir

    os seus valores.

    - O pop americano da msica s histrias em quadrinhos, do cinema aos enlatados para a TV, da produo em massa ao

    consumo de massa tornou-se presena comum em lares distantes da Amrica. Quase nenhuma nao ocidental no Ps-Guerra ficou imune a esta

    influncia.

  • AU

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    A cultura Pop se nutriu de um tempo hbrido, feito de

    complexidades e superposies, e se dirige a um sujeito real

    que no mais produtor, mas consumidor desejoso de

    espetculo e transgresso, imagens e estmulos. Portanto a

    cultura Pop, criada na Gr-Bretanha e catapultada desde os

    Estados Unidos, a prpria base da cultura contempornea.

    Josep Maria Montaner

    A condio ps-moderna

    A passagem da modernidade

    contempornea:

    ps-modernidade na cultura

    - A ascenso da cultura Pop

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    A condio ps-moderna

    As transformaes tecnolgicas;

    A aceitao da diversidade e da heterogeneidade;

    - Movimentos de contestao poltico-cultural - Questes relativas

    sexualidade, autonomia, liberdade, diversidade,

    democracia, pluralidade adquirem visibilidade e destacam a

    necessidade de estudo do cotidiano, do fragmento, do particular,

    das diferenas em contraposio s questes tidas como gerais.

    A fuso entre baixa e alta cultura.

  • Metabolismo, grandiloquncia e Utopia

    O grupo Archigram (Inglaterra, 1961): Peter Cook, Ron Herron,

    Warren Chalk, Dennis Crompton, David Greene e Mike Webb

    Contexto:

    Perodo de ps-guerra - pases do primeiro mundo entravam em expanso econmica e tecnolgica, impulsionando o desenvolvimento

    dos meios de comunicao e transporte.

    Polticas de conquista espacial, crescimento das redes de telecomunicaes via satlite, surgimento da computao, robtica,

    proliferao de eletrodomsticos, como a televiso - visavam garantir o

    bem estar da populao.

    Guerra Fria - capitalismo e socialismo - competio tecnolgica e a instabilidade de uma terceira guerra mundial.

    Arquitetos viam na arquitetura funcional da poca um artefato obsoleto, j que no utilizava em boa parte os elementos tecnolgicos

    atuais, mantendo a tradio e os antigos estilos arquitetnicos, como, por

    exemplo, o neogtico - Queriam uma total transformao da disciplina

    arquitetnica.

  • Metabolismo, grandiloquncia e Utopia

    O grupo Archigram (Inglaterra, 1961)

    Estudantes de arquitetura e urbanismo recm graduados que se reunirampara publicar uma revista ilustrada de carter contestatrio e provocativo,

    tambm denominada Archigram (arquitetura + telegram)

    Crtica irnica e radical s convenes e aos procedimentos estabilizados --------------- Os questionamentos levantados em seus

    artigos eram uma reao contra a obviedade e a monotonia no processo

    de representao e de criao arquitetnica.

    A arquitetura do grupo Archigram era pensada como um fenmeno de comunicao e representada atravs de diversos recursos

    comunicacionais.

    Crena que existe uma racionalizao intrnseca no mundo da tecnologia e da cincia soluo para todos os problemas que o tempo prope e uma paulatina melhora nos problemas sociais

  • Metabolismo, grandiloquncia e Utopia

    O grupo Archigram Alguns projetos:

    Walking City;

    Instant City;

    Plug-in City;

    Living City;

    Spray Plastic House;

    Os projetos do Archigram no foram desenvolvidos visando

    construo concreta, mas eram entendidos como uma subcultura

    arquitetnica, que pretendia subverter o sistema dominante. Da,

    diferenciarmos os conceitos de atual e virtual. Os projetos do grupo

    no deixaram de ser reais pela sua virtualidade, apenas no

    atingiram, em seu tempo, a atualidade.

  • Metabolismo, grandiloquncia e Utopia

    O grupo Archigram Alguns projetos:

    Walking City - projetado por Ron Herron, foi lanado pelo grupo em

    1964 e consistia numa arquitetura que via a cidade como um

    organismo andante, sem fundaes ou razes, constituda por imensos containers com pernas tubulares que se deslocariam pelo solo e at mesmo pela gua, e adequada para viajantes e

    nmades. Era uma mistura de nave espacial com submarino. Uma

    mistura entre inseto e mquina.

    .

  • Metabolismo, grandiloquncia e Utopia

    O grupo Archigram Alguns projetos:

    Instant City - projeto propunha uma espcie de arquitetura mvel que

    ofereceria uma srie de eventos e de informaes culturais que

    seriam levadas as cidades distantes das metrpoles. Uma espcie

    de circo coberto por lonas, erguidas por bales , levando

    entretenimento, e tal como o circo surgiria do nada e depois

    desapareceria.

    Uma complementao da cidade, que supriria e traria novas atividades

    para a pequena cidade, integrando-se a ela. Ela, portanto, funcionaria

    como um sistema complementar, articulador e dinamizador de todo o

    processo urbano.

    .

  • Metabolismo, grandiloquncia e Utopia

    O grupo Archigram Alguns projetos:

    Plug-in City - 1964, projetada por Peter Cook apresentava a proposta

    de uma cidade tentacular que seria construda a partir de uma mega-

    estrutura em forma de rede, erguida com produtos pr-fabricados,

    com vias de comunicao e de acesso interligando cada ponto do

    terreno. As vrias partes da edificao teriam comunicao entre si

    atravs de um sistema de conexes fsicas e de uma malha de circuitos

    comunicacionais e informacionais, atravs de tubulaes e articulaes

    metlicas que serpenteavam como passarelas por todos os setores.

    .

  • PS-MODERNISMO

    - Perda da capacidadede comunicaoda arquitetura;

    - Caracterizou-se por questionar de diversasmaneiraso seu precedente: omodernismo - reducionista, genrico, limitado,annimo, repetitivo,tcnico.

    - O homem real no corresponde ao usurio ideal para o qual projetaram asvanguardas. A arquitetura deve assumir sua dimenso pblica e utilizar ametfora, o smbolo e a histria para se conectar comas pessoas.

    - Queriam,de umaformaou de outra, fazer comque a arquitetura fossenovamenteportadora de smbolos, de signos convencionaisquefalassem a todos, que comunicassem valores culturais quetransbordavam as questesmeramenteconstrutivas.Por issoops-modernismoresgataos estilos anteriores ao modernismoe osutilizava deformadiferenciada.

  • Robert Venturi (1925)

    - Considerado um dos principaistericos ps-modernos, inaugurandoa crtica norte-americana hegemonia da corporao modernista,sendo um dos primeirosa se desconectar do MovimentoModerno, e resgatando osantecedentes histricos; influnciade Louis Kahn e viagem para Roma;

    - Em sua teoria, a forma tem o papel de informar por meio dealgum elemento decorativo, e no deve apenas figurar; tornando-seassim o smbologrfico ao usar letreiros, fachadas distintasdo corpo do edifcio, concebidas como painis.

    - Publica dois livros: Complexidadee Contradio em Arquitetura e Aprendendo com Las Vegas

    - Menos um tdio

  • Robert Venturi (1925)

    Complexidade e contradio em arquitetura.

    - Oproblemada arquiteturae dourbanismomodernista era seremenfaticamentereducionistas,resolvendoosproblemasdemaneiras limit-los,pormeiodesolues purasetediosas.Embora esta simplificaoresultasse em algunsbelosedifcios,omaiorresultado domodernismofoiuma suavidadeexcessivaMenosumtdio.

    - A arquitetura modernanoesta alturada arte eda cinciadesseperodo,aqual tem a problemticadacomplexidadeecontradio.

    - Pararesolverosproblemasque encontranomoderno,oarquitetopropeo exerccioda incluso,queconduzaumaamplainterpretao,comelementosdeduplafuno, reforandosuateoriadequemaisno menos.A sua teoria afirmadapelosprincpiosda semitica,pelovalorpoticoquea ambiguidadeatinge,epormeiodo significadoda arquiteturapautadana histriadadisciplina.

    - Uma das principais crticas de Venturi nessa obra feita ao edifcio modernista de esqueletode ao e revestimento em cortina de vidro, com sua estrutura independente da vedao;quedeveriareintegrarasessasfunes,fazendoo uso,porexemplo,daparedeportante.

  • Robert VenturiCasa Guild, EUA (1960 - 1963)

    -

    -

    Elementos comuns de forma no-convencionais;

    Na Guild House, elementos da cultura clssica, como a planta paladiana e a fachada

    tripartida, misturam-se com elementos vernaculares, tijolos vermelhos esmaltados

    e janelas de guilhotina, dando ainda lugar s janelas horizontais modernistas e

    mensagens comerciais.

  • Robert VenturiCasa Vanna Venturi, EUA (1962)

    - Combinao da simplicidade da forma externa com a complexidade do

    leiaute interno;

  • Robert VenturiCasa Vanna Venturi, EUA (1962)

  • Ps-Modernismo

    Aprendendocom Las Vegas

    Composto de duaspartes, temna primeira oestudode caso:a cidade dos prazeres, onde almde casamentos relmpago e jogosdeazar haveria o que aprender com aluses,improvisaes baratas, osisemdesertos de asfaltoe totensinformativos;

    Na segunda,seconstri a teoria das imagens referidas arquitetura e absolve-seo ornamento docrime;

    O pato e o galpo decorado;

    O pato encarnaria o smboloeo galpo decorado corresponderia ao edifcioenfeitado. Comparam-seobras e perodos para explicara preferncia pela comunicaodos elementos decorativos, igualam-seo heroicoe originalaofeio e banal.Prefere-se a ambivalncia:coisasfamiliarese nofamiliaresunidasa elementos convencionais empregados de maneiranoconvencional:pop.

  • Ps-Modernismo

    Aprendendocom Las Vegas

    Existem dois caminhos para que um edifcio seja comunicativo: que em sua

    forma expresse a funo ou que simplesmente seja um galpo decorado.

    A segunda soluo, segundo Venturi, mais contempornea e sua linguagem

    mais fcil de entender. O letreiro mais importante que a arquitetura

    Edifcio propaganda o oposto da ideia de Adolf Loos: casa como mquina despida por fora e como obra singular, clida e comunicativa

    por dentro.

  • Ps-Modernismo

    - O Ps-modernismosacudiuo marasmo criativoque assolava a arquitetura moderna nos anos 70.

    - O Ps-modernismobebeu de todasas fontesarquitetnicas ocidentais, at mesmodo modernismo;

    - No hpadronizao, sempreseparte do pressupostoda obra para o indivduoque a habita;

    - Arquitetura hbrida,onde a composio complexa ea justaposiode elementoslevama ornamentao gratuita dosedifcios;

    - Osps-modernistas propuseram-sea restabelecer ocontato doshabitantes da cidadecom a arquitetura que osrodeava atravs da utilizaodo que consideravam como signos arquitetnicos, que so os chamadossmbolos, ou tambmarquitetura falante.

  • O Ps-Modernismo

    Modernismo Ps-modernismo

    Simbolismo insinuado Simbolismo figurativo

    Ornamento integrado Ornamento aplicado

    Arquitetura pura Arquitetura heterognea

    Arquitetura elitista Arquitetura populista

    Revolucionria Evolutiva, seguindo ideais histricos

    Singular, arrojada Convencional e configurao barata

    Todas as fachadas tratadas iguais

    Fachadas frontais belas e luxuosas

    Tecnologia progressiva Construo convencional

    Ideal do arquiteto Aceita escala de valores docliente

  • AU

    LA

    4

    O resgate da Histria e o pensamento de Aldo Rossi.Arquitetura Contextualista

  • AU

    LA

    4 e o atrativo de sua linguagem pessoal arquitetnica.

    Aldo Rossi (1931-1997)

    Panorama italiano anos 60

    - Gerao de arquitetos buscam uma renovao e reformulao da

    arquitetura europeia, a partir da II Guerra;

    - Consideram a crtica e a histria como instrumento de projeto, que

    entende a arquitetura como um processo de conhecimento, e se recusam a

    separar a teoria e realidade;

    - Surgem textos, crticas, manifestaes e obras emblemticas;

    - Destaque a Aldo Rossi rigor e interesse por seus escritos tericos

  • AU

    LA

    4do sculo XIX.

    A arquitetura da cidade de Aldo Rossi

    - Livro publicado em 1966;

    - Entender a arquitetura em relao cidade, a sua gesto

    poltica, memria, diretrizes, traado e estrutura da propriedade urbana;

    - Viso da cidade atravs da antropologia, psicologia, geografia,

    arte, novela, economia e poltica. (Mudana de viso em relao cidade

    devido ao contexto que a guerra gerou)

    - Rossi enxerga a cidade no com uma viso moderna ou futurista,

    mas como um bem histrico e cultural, como a familiar cidade europeia

  • AU

    LA

    4

    A arquitetura da cidade de Aldo Rossi

    - Crtica ao funcionalismo ingnuo no existe uma relao

    de uma s interpretao e linear e entre as formas e as funes as

    formas no so o resultado direto das funes; podem ir muito alm de

    apenas as funes.

    - Para Rossi, a forma mais forte do que qualquer atribuio de

    uso exemplificando que edifcios histricos foram reutilizados por vrias

    dcadas para novos usos. A mxima preciso arquitetnica favorece

    uma maior liberdade funcional, uma posterior mudana de destino.

  • AU

    LA

    4

    A arquitetura da cidade de Aldo Rossi

    - Situao ps-moderna da arquitetura contrastes formais geram

    mudanas de usos: estaes convertidas em museus; palcios reabilitados

    como sedes de administraes pblicas, igrejas reconvertidas em escritrios,

    museus ou discotecas.

    - Resgate da monumentalidade: revalorizao do monumento como

    marco privilegiado para definir o carter e a imagem da cidade (ideia que havia

    desaparecido com o conceito da cidade racionalista) viso oposta do

    Movimento Moderno;

  • AU

    LA

    4A arquitetura da cidade de Aldo Rossi

    - Resgate do conceito da tipologia arquitetnica: para Rossi, o

    tipo um arqutipo, um padro, um modelo, um princpio lgico e imutvel

    capacidade de permanncia da forma. A noo de tipo para Rossi no

    corresponde a um sistema de operao formal; para ele, o tipo o registro

    de uma estrutura persistente.

    - Cidade como um feito econmico e histrico; destaca o papel

    essencial da estrutura fragmentada da propriedade privada e as

    transcendncias das operaes pblicas de desapropriao;

    - Cidade o lugar da poltica, um espao onde as manifestaes

    coletivas expressam suas vontades;

  • AU

    LA

    4A arquitetura da cidade de Aldo Rossi

    - A produo de uma arquitetura comprometida com a crtica ao Movimento

    Moderno, deveria, segundo Rossi, retomar alguns princpios que haviam sido

    rechaados por este.

    - Para ele, a raiz da concepo arquitetnica est na correta articulao

    dos elementos da memria, do locus e do desenho.

    - Rossi cr que o resultado desta justa articulao de elementos pelo objeto

    arquitetnico capaz de evocar a ideia de locus, que a ideia de um lugar

    marcado pela presena protetora do genius loci.

    - A expresso genius loci diz respeito, portanto, ao conjunto de

    caractersticas scio-culturais, arquitetnicas, de linguagem, de hbitos, que

    caracterizam um lugar, um ambiente, uma cidade. Indica o "carter" do lugar.

  • - Baseia-se nas contribuies da cincia, da indstria e da tcnica

    - Desde meados do sculo XIX, uma parte da arquitetura se desenvolveu sobre a base das possibilidades formais da utilizao de novos materiais e do suporte das novas tecnologias. Ex: Palcio de Cristal e Torre Eiffel.

    - Anos 60: Archigram e Metabolistas japoneses

    - Anos 80: Apesar das crticas, grande parte das sociedades avanadas acredita que a tecnologia segue sendo a nica ideologia e linguagem universais e sua ideia de modernidade a nica sada.

    - Arquitetura que rejeita qualquer retorno historicista ou qualquer jogo formal,decorativo ou arbitrrio.

    - Recorrem aos princpios das vanguardas do incio do sculo XX que determinam o papel central tecnologia como fonte de inspirao.

    ARQUITETURAHIGHTECH

  • - Arquitetura redutiva, que tenta resolver o mximo de questes com o mnimo de formas, confiando na capacidade de sntese que a tecnologia possui.

    - Arquiteto conservador, reacionrio e apoltico.

    - Diversidade de posturas:

    - Arquitetura de alta tecnologia que busca uma grande elegncia no desenho. Ex: Norman Foster

    - Obras que predominam a agressividade e a presena de elementosestruturais e de instalaes. Ex: Richard Rogers

    - Tendncia que abandona a racionalidade para explorar campos formais baseados na proximidade s outras artes. Ex: Jean Nouvel

    - Confiana no mundo cientfico se desdobra em formas escultricas eexpressivas. Ex: Santiago Calatrava

    - Arquitetura que abandona a aspirao monumentalidade e busca umavia mais modesta. Ex: Herzog e de Meuron

    ARQUITETURAHIGHTECH

  • RICHARD ROGERS

    Modelo baseado nas possibilidades da

    alta tecnologia, estruturado com um

    sistema de conexes, tubos e cabos de

    ao. O conceito mais perceptvel do

    projeto era externalizar toda a

    infraestrutura do edifcio, tornando-a

    um componente do aspecto visual do

    edifcio. Esse exoesqueleto estrutural e

    infraestrutural permite, por um lado,

    identificar claramente a funo de cada

    elemento do edifcio, e, por outro, que o

    interior seja completamente livre e

    desobstrudo.

    Centro George Pompidou, Paris (1977) (Richard Rogers e Renzo Piano)

  • DESCONSTRUTIVISMO

    - Para sentir o que um texto, uma obra de arte, uma edificao quer transmitir retirar os excessos e o essencial para causar uma inquietao, despertar uma curiosidade, vontade diferentede querer saber, descobrir .

    - Na arquitetura:

    - possui razes no Construtivismo Russo formasgeomtricas puras

    - desconstrutivismo - desmonta, remonta, desconstri, transforma e, como os construtivistas, ainda considera a simplicidade de tais formas como sendo a essncia de suas obras.

  • DESCONSTRUTIVISMO.

    -Os primeiros projetos desconstrutivistas - grelha (grade) conceitual. Sobre esta, so efetuadas transformaes e distores que se fazem explcitas no projeto final.

    - Em termos conceituais e formais, a arquitetura desconstrutivista caracteriza-se pela:

    - fragmentao;- nfase no processo;- interesse na manipulao das ideias da

    superfcie das estruturas ou da aparncia;- formas no-retilneas que servem para

    distorcer e deslocar alguns dos princpios elementares da arquitetura, como a estrutura (viga e pilar) e o envoltrio (paredes, piso, cobertura e aberturas) do edifcio.

  • DESCONSTRUTIVISMO.

    -desarticulao do triedro mongeano -instabilidade perceptiva, que melhor representa nossa instabilidade emocional e funcional, nossainsegurana quanto ao futuro do projeto moderno.

    -Em 1988 - exposio no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque - Deconstructivist Architecture: Peter Eisenman, Frank Gehry, Zaha Hadid, Coop Himmelblau, Rem Koolhaas, Daniel Libeskind e Bernard Tschumi.

  • - As primeiras teses desconstrutivistas de Peter Eisenman se fortaleceram aps o encontro com o filsofo francs Jacques Derrida, que desenvolveu suas teorias desconstrutivistas baseados nos mtodos de psicanlise de Sigmund Freud.

    - Eisenman aplica a desconstruo em uma srie de desenhos de casas para embasar sua tese, desmontando e remontando edifcios para obter um novo significado;

    - considerado o pai do desconstrutivismo, um arquiteto terico que estudou e testou suas teses antes de post-las. Acredita que a nica soluo para o fim da arquitetura v a fundamentao da prtica.

    - Procura mostrar que, para as correntes estilsticas permanecerem no tempo, necessrio que a arquitetura se defina tambm pela pesquisa, estudos e teorias;

    PETEREISENMAN(1932)

  • - Uso de diagramas para o estudo dos seus projetos; uma espcie de grelha para compor a volumetria e dividir os espaos.

    - Criou o chamado "objeto axonomtrico", que representa a obra arquitetnica com um n sinttico que revela as formas, mas confunde a mente devido distoro do ponto de fuga.

    - Uso de formas orgnicas que se cruzam entre planos e estruturas,onde vigamentos, perfis e superfcies so rebatidos e cortados.

    - Espaos quase incompreensveis para a mente humana. possvel observar isto nas plantas, fachadas e perspectivas, onde este jogo de infinitos, de espaos incompreensveis, de labirintos, e de cortes que parecem plantas e vice-versa, nos determina uma nova maneira de compreenso do espao.

    - Busca uma nfase na recepo mental ao invs da recepo sensorial.Dentro da lgica Eisenmaniana nada interessa que no sejam as questes internas da composio formal. Toda referncia externa dispensvel e intil dada a impossibilidade de comunicao por qualquer que seja a linguagem.

    PETEREISENMAN(1932)

  • FRANK GEHRY (1929)

    -Obra baseada na montagem artesanal de diversas formassimples prismas, cilindros, torres, esferas, corredores.

    -Casa Gehry - Livre de qualquer rigidez formal herdada do modernismo e afastada de qualquer princpio universal -sobretudo da crena de que a forma, necessariamente, deveria seguir a funo.

    -Arquitetura ttil, baseada na textura de cada material como ornamento e na variedade cromtica como reflexo dasarquiteturas populares.

  • FRANK GEHRY - OBRAS

    A entrada quase imperceptvel entre os ngulos salientes do exterior. Foi construda

    com madeira, vidro, alumnio e alambrados. No meio dessa mistura de materiais, a

    casa torna-se uma construo contnua, ou, visto por outro lado, uma desconstruo..

    CASA GEHRY, EUA (1978)

  • FRANK GEHRY - OBRAS

    EDIFCIO DA TEAM DISNEYLAND ADMINISTRATION, EUA (1996)

  • FRANK GEHRY - OBRAS

    A torre de entrada, feita de pilares de concreto cobertos com uma pele de vidro, parece danar, como se fizesse parte de uma coreografia urbana com os prdios vizinhos e o espao.

    CASA DANANTE, REPBLICA TCHECA (1994-1996)

  • FRANK GEHRY - OBRASA ideia da edificao sempreparecer inacabado e tambm parece que est prestes a entrarem colapso. As colunas seinclinam em ngulos assustadores. As paredes balanam, desviam e colidemem curvas e ngulos aleatrios.Os materiais mudam onde quer que se olhe: tijolo, ao de superfcie espelhada, alumnio escovado, tintas de colorido brilhante, metal corrugado. Tudo parece improvisado, como se jogado no ltimo instante. A aparncia do Stata uma metfora para a liberdade, ousadia e criatividade da pesquisa que deve ocorrer dentro dele."

    CENTRO STATA, EUA (2004)

  • FRANK GEHRY - OBRASPossui 267 metros de altura e 76 andares. Sua estrutura toda feita de titnio e foi desenhada como se o prdio fosse algo malevel, como se o vento de Nova Iorquefosse o responsvel por deix-lo no formato que possui. As ondulaes no exteriorrefletem a luz incidente e do a sensao de que a torre est mudando de forma ao longo do dia

    BEEKMAN TOWER, EUA (2011)

  • DANIEL LIBESKIND (Polnia,1946)

    Obra reconhecvel pelas formas angulares e planos que se interseccionam.

    Com formao em msica, Libeskind formou-se emarquitetura em 1970 e abriu seu escritrio na Alemanha aps vencer a competio internacional de 1989 para projetar o Museu Judaico em Berlim.

    A sede de seu escritrio foi transferida para Nova Iorqueem 2003, aps ter sido comissionado para o masterplan do Ground Zero, terreno do World Trace Center.

    "Acredito essencial que a arquitetura esteja enraizada na histria, na memria e na tradio de um lugar"

  • DANIEL LIBESKIND (Polnia,1946)A arquitetura desconstrutivista de Daniel Libeskind se caracteriza pelo significado metafrico implcito em cada gesto arquitetnico de suas obras. O museu judaico de Berlim um exemplo paradigmtico desta caracterstica.

    O Eixo do Holocausto um caminho que vai se tornando cada ver mais estreito e escuro eleva at a Torre do Holocausto, uma sala de concreto com 20 metros de altura, fria e fechadaque tem somente uma pequena abertura no teto por onde entra um nico feixe de luz, densa e dramaticamente.

    O Eixo do Exlio leva at a parte externa onde se encontra o Jardim do Exlio. O caminhoque leva at l tem paredes levemente inclinadas, o cho irregular e se torna ngreme, assim como o caminho vai se tornando cada ver mais estreito at chegar numa porta pesada que levaao jardim.

    O "Eixo da Continuidade", o mais longo dos eixos, comea com a descida ao subsolo onde oresto do museu se desenvolve, como uma metfora do submundo em que os judeus precisaramviver durante o holocausto e o exlio, e ao final leva a uma escadaria desproporcionalmentealta com vigas de concreto inclinadas se cruzando, atravessando o corredor como serasgassem de um lado ao outro o corpo do museu. Esta escadaria leva s exposies dosandares superiores, que narram a histria do judasmo desde o seu incio at os dias de hoje. Este gesto simboliza a continuao da histria, o caminho de conexo que supera os outroseixos para levar aos espaos de exibio de uma histria que vai muito alm, para frente e paratrs, da triste histria da poca da segunda grande guerra mundial narrada

  • DANIEL LIBESKIND (Polnia,1946)

    MUSEU JUDAICO, BERLIM (2001)

  • ZAHA HADID (1950)Nascida em Bagd, Zaha Hadid, uma arquiteta considerada desconstrutivista, com projetos marcados pela fragmentao e pela no-linearidade.

    Formou-se em matemtica na Universidade Americana de Beirute. Aps seformar, passou a estudar na Architectural Association de Londres, onde se graduou em 1977.

    Durante mais de duas dcadas a arquiteta no conseguiu viabilizar seus ousados projetos. Apesar da chegada dos computadores e do avano tecnolgico, opblico ainda no estava pronto para a nova ordem arquitetnica de Zaha Hadid:libertao de todos os cdigos existentes.

    Em 2004, Zaha Hadid recebeu o Pritzker, se tornando a primeira e nica mulhera receber o prmio.

    O seu trabalho evidencia as suas capacidades para lidar com as caractersticas de cada espao urbano, expandindo e intensificando as relaes com a paisagemexistente, procurando atingir uma esttica de carter visionrio ARQUITETURAQUE PARTIU DAS RAZES DESCONTRUTIVISTAS A UMA LINGUAGEMSINGULAR

  • ZAHA HADID

    ESTAO DE COMBATE A INCNDIO VITRA, ALEMANHA (1993)

    A obra foi pensada para que seu

    design ficasse em harmonia com

    o resto dos prdios do complexo.

    O edifcio longo e estreito fica em

    uma das extremidades do terreno,

    servindo como borda do campus,

    por isso Zaha criou uma srie

    linear, feita de camadas de

    paredes, que s revelam o interior

    quando olhadas do ngulo

    perpendicular.

    Movimento congelado;

    Tenso permanente;

    - Feito em concreto armado, material

    capaz de no distrair a simplicidade

    da forma prismtica e da qualidade

    abstrata do conceito arquitetnico

  • MUSEU PHAENO, ALEMANHA (2005)

    ZAHA HADID

    O centro conta com uma espcie

    de cratera em seu interior.

    Atravs dela, possvel ter uma

    viso de todos os nveis internos

    e reas de exposies. Diferente

    dos ambientes fechados, este

    conta com aberturas. Ou seja, h

    rasgos na laje e nas paredes

    que permitem uma

    visualizao muito mais ampla

    do lugar. As paredes possuem

    ainda buracos cobertos por

    vidros, que conectam o interior

    com o exterior de uma maneira

    renovadora.

    .

  • As curvas em diferentes nveis, permitem a

    entrada da luz natural no edifcio.

    GUANGZHOU PERA HOUSE, CHINA (2003-2010)

    ZAHA HADID

  • CENTRO HEYDAR ALIYEV, AZERBAIJO (2012)

    ZAHA HADID

    O Centro abriga uma sala de conferncias, uma sala de galeria e um museu. A forma fluidaemerge pelo dobramento da topografia natural da paisagem e pelo envolvimento defunes individuais. Todas as funes do centro, juntamente com entradas, sorepresentados por dobras em uma nica superfcie contnua. Esta forma permite unir osdiversos espaos culturais, ao mesmo tempo em que proporciona a cada elemento do centro asua prpria identidade e privacidade

  • MUSEU GUGGENHEIM HERMITAGE, LITUNIA (PROJETO)

    O edifcio projetado um

    volume nico que d

    continuidade sua obra,

    trabalhando as linhas

    curvas expressando a

    fluidez e a velocidade.

    Pousado sobre um grande

    plat s margens do rio, o

    objeto construdo se

    contrape ao horizonte de

    grandes arranha-cus e

    oferece novos usos para a

    grande praa a sua volta. O

    volume coeso

    externamente cortado por

    um grande cnion de luz no

    interior, que interliga as alas

    das galerias.

    ZAHA HADID

  • RESIDENCIAL CASA ATLNTICA, RIO DE JANEIRO (PROJETO)

    ZAHA HADID