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Preparo Pré operatório Antissepsia, Técnicas de Sutura, Drenos e Cicatrização de Feridas. AUTOR: Arthur Vianna Manhães Hospital Geral do Andaraí Hospital Geral do Andaraí

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Page 1: Aula Cuidados Pré Operatórios

Preparo Pré operatório

Antissepsia, Técnicas de Sutura, Drenos e Cicatrização de Feridas.

AUTOR: Arthur Vianna Manhães

Hospital Geral do AndaraíHospital Geral do Andaraí

Page 2: Aula Cuidados Pré Operatórios

Preparo Pré-operatório

DEFINIÇÃO

AVALIAÇÃO GLOBAL DO ESTADO DE SAÚDE DO PACIENTE, PARA IDENTIFICAR ANORMALIDADES SIGNIFICATIVAS QUE PODERIAM AUMENTAR O RISCO OPERATÓRIO OU

INFLUENCIAR ADVERSAMENTE A RECUPERAÇÃO

Page 3: Aula Cuidados Pré Operatórios

INTRODUÇÃO

Objetivos da avaliação pré operatória• Preparar o paciente da melhor forma possível para o

procedimento proposto

• Detectar doenças presentes ou subclínicas que coloquem o paciente sob risco acima da média

• Identificar novas doenças que possam comprometer o ato operatório

• Traçar condutas que minimizem morbiletalidade per e pós operatória.

Page 4: Aula Cuidados Pré Operatórios

Fatores que alteram o Risco Operatório:

1- Idade maior de 70 anos

2- Estado Clínico: co-morbidades

3- Baixa capacidade funcional

4- Tempo anestésico > 240 min

5- Cirurgia Eletiva X Cirurgia de Urgência / Emergência

6- Extensão Fisiológica da Cirurgia

7- Duração e grau de invasividade

8- Perda sanguínea > 1,5l

Page 5: Aula Cuidados Pré Operatórios

Avaliação Clínica Exame Físico: Geral, Estado Mental, Volemia, Pescoço, Aparelho

cardiovascular, Aparelho respiratório, Aparelho digestivo, Membros, Sistema músculo esquelético

Classificação da Sociedade Americana de Anestesiologia para o Estado Físico (ASA1-6)

ASA 1 - Nenhum distúrbio orgânico, fisiológico ou psiquiátrico.

ASA 2 - Distúrbio sistêmico leve a moderado, causado por distúrbio clínico ou cirúrgico que esteja compensado.

ASA 3 - Distúrbio sistêmico grave, causado por distúrbio clínico ou cirúrgico, que limita as atividades mas não causa incapacidade ao paciente.

ASA 4 - Distúrbio sistêmico grave, causado por distúrbio clínico ou cirúrgico, incapacitante, com constante ameaça à vida.

ASA 5 - Moribundo, que não se espera que sobreviva 24 h com ou sem o procedimento.

ASA 6 - Paciente com morte cerebral declarada, candidato a transplante de órgãos.

E* - caso cirurgia de emergência

Page 6: Aula Cuidados Pré Operatórios

Exames complementares

Dependerão:

• Da cirurgia proposta e da urgência desta;

• Tipo de anestesia programada;

• Anamnese;

• Exame Físico.

Page 7: Aula Cuidados Pré Operatórios

Principais Exames recomendados e suas indicações

Hemoglobina e Hematócrito:

• História ou exame físico sugestivos de Anemia ou Policitemia;

• Extremos de idade e gestantes;

• Cirurgias invasivas, com grandes perdas previstas >1,5L;

• Neoplasias, nefropatias, cardiopatias, uso de AINE, anticoagulantes;

• Esplenomegalia.

Page 8: Aula Cuidados Pré Operatórios

Principais Exames recomendados e suas indicações

ECG em homens > 40-50 anos, mulheres > 50-55 anos que realizarão procedimento cardiovascular, ou portadores de doença cardiovascular, hipertensão e diabetes.

Radiografia de tórax em pacientes > 60-65 anos em procedimento torácico ou portadores de doença respiratória, cardiovascular ou fumante.

Page 9: Aula Cuidados Pré Operatórios

Principais Exames recomendados e suas indicações

Leucograma:

• Sintomas de infecção;

• Suspeita ou confirmação de doença mielo ou linfoproliferativa;

• Risco de leucopenia causada por uso de fármacos leucopenizantes, antibióticos, RT ou por doenças linfo-hematológicas;

• Uso de corticóides em doses farmacológicas;

• Não há indicação como rotina pré operatória.

Page 10: Aula Cuidados Pré Operatórios

Principais Exames recomendados e suas indicações

Albumina:

• Procedimentos de grande porte;

• Hepatopatia;

• Suspeita de desnutrição;

• Várias doenças crônicas;

• Doença grave, sistêmica recente;

• Neoplasias gastrointestinais.

Page 11: Aula Cuidados Pré Operatórios

Principais Exames recomendados e suas indicações

Coagulograma:• Sangramento ativo ou história de sangramentos anormais no

passado ( situações de parto, extrações dentárias);

• Doença hepática;

• Má absorção ou desnutrição;

• Cirurgias vasculares, oftalmológicas (exceto catarata) e neurológicas;

• Malignidade;

• Uso de circulação extra-corpórea;

• Fármacos que possam alterar a coagulação normal ( antibióticos, anticoagulantes);

• Tipagem sanguínea.

Page 12: Aula Cuidados Pré Operatórios

Principais Exames recomendados e suas indicações

Glicemia:• Obesos de mais de 40 anos;

• Idade > 60 anos;

• História familiar de DM;

• Uso de fármacos hiperglicemiantes;

• Pacientes em uso de NPT;

• Cirurgia vascular periférica ou by-pass coronariano;

• Doença pancreática.

Page 13: Aula Cuidados Pré Operatórios

Principais Exames recomendados e suas indicações

Testes de Função Hepática:• Passado de hepatite;

• Doenças infiltrativas hepáticas;

• Cirrose, hipertensão porta;

• Doença biliar;

• Icterícia;

• Uso abusivo de álcool.

Sódio e Potássio:• Insuficiência Renal;

• DM;

• HAS;

• Uso de esteróides, diuréticos ( K+);

• Cardiopatas em uso de digital ( K+).

Page 14: Aula Cuidados Pré Operatórios

Principais Exames recomendados e suas indicações

Creatinina:• Insuficiência Renal;

• DM;

• Candidatos a cirurgias de grande porte ou nas quais pode-se esperar hipotensão;

• HAS e cardiopatias;

• Idade > 50 anos;

• Uso de diuréticos e fármacos hepatotóxicos.

Page 15: Aula Cuidados Pré Operatórios

Principais Exames recomendados e suas indicações

Urinocultura:• Para pesquisa de bacteriúria assintomática no pré-operatório devem ser coletadas

2 amostras, com intervalo mínimo de 24 h e devem ser sempre testados:

1- Pacientes sintomáticos

2- Risco de bacteriúria assintomática - tratamento antimicrobiano

Planejamento de cateterismo vesical em cirurgias de colocação de prótese ortopédica e vascular nos grupos de > 65 anos, anormalidades anatômicas das vias urinárias, nefrolitíase, ITU de repetição, mulher diabética.

Teste de Gravidez:

• Idade Fértil + Amenorréia

• História Menstrual duvidosa

Page 16: Aula Cuidados Pré Operatórios

RECOMENDAÇÕES RELACIONADAS À AVALIAÇÃO PRÉ OPERATÓRIA

1- Manutenção ou suspensão de fármacos;

2- Antibioticoterapia cirúrgica;

3- Indicações e Uso de Componentes do Sangue;

4- Suspensão de tabagismo e etilismo por 8 semanas;

5- Fisioterapia pré e pós operatória;

6- Início de beta-bloqueador;

7- Profilaxia de TEV;

8- Suporte Nutricional;

9- Cuidados específicos no pós operatório para doenças específicas;

10- Controle da DOR.

Page 17: Aula Cuidados Pré Operatórios

Técnica asséptica e anti-sepsia

Preparo da equipe:

. Roupas, Gorros, Máscaras

. A Lavagem das Mãos

. Colocação de Capotes

. Luvas

Page 18: Aula Cuidados Pré Operatórios

Técnica asséptica e anti-sepsia

Anti-sepsia:• Anti-sépticos líquidos;• Sabões;• Álcool etílico 70-90%;• Tintura de iodo (1-2% de iodo e iodeto de potássio em álcool a

70%);• Gluconato de cloro-hexidina;• Hexaclorofeno;• Cloro de benzaclônio;• Agentes oxidantes: peróxido de hidrogênio ;• Íons metálicos;• Anti-sépticos voláteis;• Óxido de etileno e propileno.

Page 19: Aula Cuidados Pré Operatórios

Síntese = União

“É a aproximação correta dos tecidos visando apressar a cicatrização. Consiste na aproximação das bordas de tecidos seccionados ou ressecados. Visa pela manutenção da contiguidade dos tecidos, facilitar as fases iniciais do processo de cicatrização, afim de que a continuidade tecidual possa ser restabelecida”. (Goffi)

Page 20: Aula Cuidados Pré Operatórios

Tipos de Suturas

Suturas manuais: fios e agulhas.

Suturas mecânicas: grampeadores

Adesivos: fitas adesivas e colas cirúrgicas

Page 21: Aula Cuidados Pré Operatórios

Características gerais

Todas as suturas diminuem as defesas locais da ferida, o trauma da agulha induz uma resposta inflamatória, pontos apertados necrose infecção, suturas que penetram na pele avenida para bactérias, presença de suturas aumenta a susceptibilidade a infecções.

As suturas contínuas são mais hemostáticas, porém mais isquemiantes, podem ser simples ou ancoradas.

As suturas descontínuas, com pontos separados são mais seguras (se um ponto abre o outro não), possuem menos corpos estranhos, mais demorada.

Page 22: Aula Cuidados Pré Operatórios

Fios Cirúrgicos

A escolha do fio deve observar vários fatores:• baixo custo, • adequada resistência tênsil, • facilidade de esterilização, • maleabilidade e mínima reação tecidual, • facilidade de manuseio, • segurança do nó, • não tóxico ou corrosível, • reação tecidual mínima ou nula, • não deve ter ação litogênica, • manter tecidos aproximados até fase proliferativa da

cicatrização

Page 23: Aula Cuidados Pré Operatórios

Absorvíveis

Naturais: catgut simples/cromado (monofilamentar, absorvido por proteólise, promove reação tissular, não deve ser usado com infecção)

Sintéticos: polidoxanona, poligliconato (monofilamentares), poligalactina, ac. Poliglocólico (multifilamentares) absorvidos por hidrólise

Page 24: Aula Cuidados Pré Operatórios

Inabsorvíveis

Naturais: algodão, seda e linho (multifilamentares muita reação tissular)

Sintéticos: nylon, poliéster, polipropileno

Metálicos: aço

Page 25: Aula Cuidados Pré Operatórios

Condições Gerais para Síntese

Feridas limpas ou contaminadas que possam ser limpas,

Bordos nítidos, Hemostasia perfeita, Vascularização íntegra, Ausência de corpos estranhos e espaços mortos, União de tecidos sadios, Ausência de tensão

Page 26: Aula Cuidados Pré Operatórios

Tipos de Suturas

Sutura em pontos separados

Apresenta as vantagens: o afrouxamento de um dos nós ou queda não interfere no restante da sutura, menos isquemiantes, há menor quantidade de corpo estranho no interior do ferimento cirúrgico

Page 27: Aula Cuidados Pré Operatórios

Tipos de Suturas

Sutura contínua

Na sutura contínua deve-se considerar o nó inicial, a sutura propriamente dita, e no nó terminal.

.Chuleio simples

.Chuleio ancorado

.Barra grega

.Intratecidual em barra grega

Page 28: Aula Cuidados Pré Operatórios

CICATRIZAÇÃO

É o fechamento das falhas teciduais ou substituição de um tecido destruído por outro de mesmo tipo ou por tecido fibroso que recompõe as partes lesadas

Cicatrização reparo (outro tecido), semelhante a embriogênese e carcinogênese (celularidade induzida por outra substância).

Regeneração mesmo tecido (fígado e epitélio).

Page 29: Aula Cuidados Pré Operatórios

Primeira Intenção

Quando as superfícies das bordas da ferida estão estreitamente ajustadas uma à outra, podendo com o mínimo de formação tecidual unirem-se, fechando a ferida. Este é o objetivo das feridas fechadas cirurgicamente com os requisitos de assepsia e anti-sepsia que proporcionam adaptação e sutura das bordas

Reparo cirúrgico sutura

Page 30: Aula Cuidados Pré Operatórios

Segunda Intenção

Quando as bordas da ferida estão dilaceradas ou por trauma, por estar infectada ou por falha na pele causada por queimadura. Neste caso a cicatrização da ferida ocorre depois de um estágio de secreção aumentada e formação de tecido de granulação, é o que acontece nos ferimentos deixados intencionalmente abertos

Page 31: Aula Cuidados Pré Operatórios

Terceira Intenção

Cicatrização por primeira intenção retardada, ferida infectada.

Fazer a aproximação dos bordos da ferida após a cicatrização por segunda intenção, para um melhor resultado estético.

Fase Inflamatória (0-7º dia) Fase Ploriferativa (7º-3ª semana) Fase de Maturação (3ª semana - 1 ano). Esta divisão tem aspecto didático, na verdade é impossível se determinar exatamente quando termina uma fase e começa outra. A cicatrização é um processo dinâmico em que tudo aconteceu ao mesmo tempo

Page 32: Aula Cuidados Pré Operatórios

Cicatrização hemostasia, inflamatória, proliferação, remodelação

Hemostasia Ativação dos fatores de coagulação para formar

fibrina (matriz provisória, onde se ligam os fatores de crescimento e as citocinas)

Vasoconstrição 5 a 10 minutos (tromboxano, catecolaminas e prostaglandinas), vasoconstrição local e transitória

Formação de rolha plaquetária

Page 33: Aula Cuidados Pré Operatórios

Fase Inflamatória

Fibrina, fibronectina e fragmentos servem de suporte para as células que migrarem (macrófagos, neutrófilos...)

Neutrófilos são as primeiras células a migrar estimuladas pelo complemento, citocinas, TNF-α, TGF-β, PF4,IL-1, produtos bacterianos. Eles não são essenciais.

Macrófagos aparecem no 2º ou 3º dia. Na ausência de bactérias substitui os neutrófilos, são as células mais importantes

Page 34: Aula Cuidados Pré Operatórios

Macrófagos

Fagocitose: radicais de O2 e óxido nítrico, ferida isquêmica pouca oferta de oxigênio ineficiência de macrófagos retarda a cicatrização aumenta o risco de infecção

Debridamento: colagenases e elastases debridam pequenas áreas isquêmicas

Síntese de fatores de crescimento e citocinas > de 30 Produção de ácido lático Angiogênese: através da produção de ácido lático e fatores de crescimento Cortar vasos zona isquêmica metabolismo anaeróbio aumento da

produção de ácido lático Após 72 horas inicia uma diminuição do processo inflamatório (IL-10, IL-4) Hemostasia e inflamação são estimuladas simultaneamente pela liberação

de inúmeros fatores solúveis: histamina, serotonina, bradicinina, prostaglandinas, prostaciclinas, tromboxanos, C5a

Page 35: Aula Cuidados Pré Operatórios

Fase Proliferativa

Proliferação de células endoteliais para a formação de novos capilares angiogênese, proliferação e quimiotaxia de fibroblastos fibroplasia, proliferação de células epiteliais para restabelecer a barreira contra infecção e perda de líquidos epitelização (24 – 48 horas a ferida esta coberta)

Na fase inflamatória são os pontos que seguram a anastomose. Depois do 4º dia é o colágeno que da sustentação (para haver produção de colágeno necessita de oxigênio). No 5º e 6º dias fase crítica formação de colágeno

Epitelização inicia algumas horas após o trauma, células da camada basal do epitélio se dividem e migram para a periferia, entre 24 – 48 horas a ferida esta coberta. Nas feridas abertas a epitelização se dá a partir dos anexos dérmicos.

Page 36: Aula Cuidados Pré Operatórios

Fase de Maturação Inicia em torno do 15º dia, aumento da produção por 4 a

5 semanas, equilíbrio entre a produção e degradação, fibras colágenas tornam-se mais espessas e organizadas, aumento da força tênsil, substituição do colágeno tipo III pelo colágeno tipo I (mais resistente)

Apesar de a fase de maturação durar em torno de um ano, as fibras colágenas nunca se tornam organizadas nem adquirem força tênsil do tecido intacto. Readquirem 80 – 90% de tensão, nunca 100%

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Colágeno

O colágeno é a proteína mais comum dos mamíferos, apresenta abundância de dois aminoácidos: hidroxiprolina e hidroxilisina, a hidroxilação se dá a partir da prolina e da lisina e requer vitamina C e oxigênio, é excretado do fibroblasto como pró-colágeno, no espaço extra-celular, se transforma em colágeno pela clivagem das peptidases.

O colágeno maduro tem fibras avermelhadas. As fibras imaturas (colágeno tipo III) são verdes.

As cadeias de proteínas são ligadas por pontes dissulfetos/bissulfetos.

Surgem ligações entre os filamentos que ficam mais grossos

Page 38: Aula Cuidados Pré Operatórios

Aspectos Clínicos da Cicatrização

Oxigênio: a maior parte do oxigênio consumido na ferida serve para produção de radicais oxidantes, síntese de colágeno epitelização

Mais importante que a saturação do oxigênio da hemácea é a perfusão tissular. Oxigênio tissular e síntese de colágeno pode ser mantida em indivíduos com hematócrito de 15% desde que tenham coração normal e não apresentem vasoconstrição

Diminuição da perfusão tecidual: hipertensão, DM, fumo, radiação (vasos pequenos – isquemia relativa), edema, aterosclerose, drogas, choque, depleção, hipotermia

Nutrição: a desnutrição protéica esta associada com cicatrização deficiente, à fase inflamatória e prolongada e a fibroplasia impedida, o que significa uma redução na proliferação, deficiência de Mg, Mn, Ca, Cu, Fe afeta a síntese de colágeno, vitaminas A e C estão associadas no fibroplasia e envolvidas na produção de colágeno

Page 39: Aula Cuidados Pré Operatórios

DRENAGEM

Definição: É a técnica pela qual se pode remover coleções

líquidas ou gasosas de uma cavidade serosa, ferida ou abscesso através de uma abertura e colocação de drenos ou qualquer material que assegure a saída do conteúdo drenado.

Objetivos:

.Diagnóstica

.Preventiva

.Terapêutica

Page 40: Aula Cuidados Pré Operatórios

DRENAGENS

Princípios Posição de maior declive para líquidos e maior aclive para gases; Local de penetração para acesso ao ponto de drenagem deve ser

o mais próximo deste; Pode ser por incisão ou por contra incisão (mais comum); Deve ser adequado ao tipo e volume do material a ser

eliminado; Deve ficar na posição mais confortável para o paciente; O orifício de passagem do dreno deve ser de proporção ao

mesmo; Sempre que possível o dreno deve ser fixado à parede; A drenagem é REGRA GERAL em cirurgias torácicas; A drenagem é EXCEÇÃO nas cirurgias abdominais.

Page 41: Aula Cuidados Pré Operatórios

DRENAGENS

Tipos de drenos: Tubos multiperfurados (principalmente para tórax); Sonda de Malecot (ponta mais dilatada, não sai da cavidade,

extremidade multiperfurada); Sonda de Pezzer (vias urinarias, rim); Dreno de Kehr (vias biliares); Dreno de Penrose (laminar drena por capilaridade); Sonda de Nelaton; Sonda Retal; Trocater universal.

Page 42: Aula Cuidados Pré Operatórios

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!