aula 7 de histologia - sist. reprodutor masculino

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Escola de Veterinária e Zootecnia SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO MV. Ms. Doutoranda: Andréa Cintra Bastos Tôrres

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aula de histologia sobre o Sist. Reprodutor masculino

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Page 1: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSEscola de Veterinária e Zootecnia

SISTEMA REPRODUTOR

MASCULINO

MV. Ms. Doutoranda:

Andréa Cintra Bastos Tôrres

Page 2: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

COMPONENTES

Testículos

Ductos genitais ou excretores

Glândulas acessórias

Vesículas seminais

Próstata

Glândulas bulbouretrais

Pênis

Page 3: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

FUNÇÃO

Reprodução

Produção e transporte de espermatozóides

Secreção do Hormônio sexual masculino

Secreção de fluidos

Deposição de sêmen no trato feminino

Transporta urina (função complementar)

Page 4: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Características

Glândulas exócrinas e endócrinas

contidas no saco escrotal

Porção exócrina secreta espermatozóides

Porção endócrina - Células intersticiais de Leydig e

Células de sustentação de Sertoli

TESTÍCULOS

Page 5: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Componentes

Bolsas escrotais - Estruturas revestidas por pele e contêm camada

de músculo liso

Túnica Albugínea - Cápsula de tecido conjuntivo denso + serosa

Estrato vascular -

Superficial nos cães e carneiros e profunda nos garanhões

Cavalos - fibras musculares lisas

Mediastino testicular – septos fibrosos no sentido radial

Septos testiculares (tecido conjuntivo frouxo)

Lóbulos testiculares (túbulos contorcidos e retos)

TESTÍCULOS

Page 6: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Túnica vaginal – recobre a albugínea – saco seroso derivado

do peritônio

Parênquima testicular

Túbulos seminíferos ou contorcidos

Porção exócrina

Retorcidos terminando em fundo de saco

TESTÍCULOS

Page 7: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Túbulos seminíferos – estruturas

Túnica própria de tecido conjuntivo fibroelástico

Células mióides – características de célula muscular lisa

Membrana basal

Camada interna – epitélio germinativo ou seminífero

A célula nutriente de Sertoli

As células – linhagem espermatogênica

TESTÍCULOS

Page 8: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Células de Leydig

Porção endócrina – testosterona

Localizada nos septos – poliédrica

Dependem de estímulos hormonais – LH

TESTÍCULOS

AB

Page 9: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Célula de Sertoli

Células prismáticas altas

Apresentam numerosas invaginações citoplasmáticas – imersão de

gametas em desenvolvimento

TESTÍCULOS

A B

Page 10: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Células de Sertoli

Funções

Fornecer suporte e controlar a nutrição dos espermatozóides em formação,

através da regulação da passagem dos nutrientes trazidos pelo sangue

Fagocitar e digerir os restos de citoplasma que se desprendem das

espermátides – lisossomas

Secretar fluido cuja correnteza leva os espermatozóides (estímulo do FSH

da adeno-hipófise)

FSH estimula produzir proteína ABP – se liga à testosterona e aumenta a

concentração no túbulo seminífero

TESTÍCULOS

Page 11: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Túbulos Retos e Rede Testicular

São a continuidade dos túbulos seminíferos

Epitélio pavimentoso, cúbico ou cilíndrico

Touros - Epitélio cúbico estratificado

TESTÍCULOS

Page 12: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Ductos Eferentes

Ligam a rede testicular ao ducto do epididímo

Variam de 6 a 20 ductos enovelados revestidos por

epitélio prismático intermitentemente ciliado

presença de células secretoras

lâmina própria com músculo liso

TESTÍCULOS

Page 13: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Constituído por um tubo único, longo e enovelado

Tecido conjuntivo e músculo

É revestido por epitélio pseudo-estratificado prismático com estereocílios –

projeções citoplasmáticas

Possuem grânulos de secreção

Vesículas polimorfas e lisossomas – pinocitose – resíduos da

espermiogênese

Neste local os espermatozóides adquirem sua mobilidade – auxiliado pelo

músculo liso do epidídimo

EPIDÍDIMO

Page 14: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Túbulo reto de paredes espessas que se dirige à uretra prostática

É revestido por um epitélio pseudo-estratificado cilíndrico

Lâmina própria é de natureza conjuntiva – rica em fibras elásticas

A camada muscular é bem desenvolvida

A última camada é constituída por adventícia

Ao longo do ducto e ligado a ele correm vasos

e nervos que entram e saem do testículo

DUCTO DEFERENTE

Page 15: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

1 – Fase de multiplicação: espermatogônias (célula germinativa primitiva) -

periferia dos túbulos seminíferos dividem-se por mitose - puberdade -

formando novas espermatogônias (Células diplóides). Metade continuam a

se dividir por mitose e a outra metade passa para a fase de crescimento.

ESPERMATOGÊNESE

Page 16: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

2 – Fase de crescimento

ESPERMATOGÊNESE

2 – Fase de crescimento: ocorre aumento do volume celular dando origem

a espermatócitos de primeira ordem ou citos I, que contem elevadas

quantidades de substância de reserva.

Page 17: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

ESPERMATOGÊNESE

3 – Fase de maturação: o espermatócito (diplóide) sofre a divisão I da

meiose – espermatócito II (haplóide). Cada espermatócito II sofre a 2ª

divisão meiótica – espermátides. A partir de cada espermatócito I formam-

se 4 espermátides geneticamente diferentes, pois durante a divisão I da

meiose ocorre recombinação do material genético.

Page 18: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

ESPERMATOGÊNESE

4 – Fase de diferenciação: as espermátides deslocam pra a região próximo

do lúmem do túbulo seminífero e ocorre a espermiogênese.

Espermátides Espermatozóides

Page 19: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Glândulas ampolares

Glândulas vesiculares

Glândula prostática

Glândulas bulbo-uretrais

GLÂNDULAS ACESSÓRIAS

Page 20: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Ampola é uma dilatação da porção terminal do ducto deferente

São estruturas tubulares ramificadas com dilatações saculares

revestidas por epitélio cilíndrico simples

Lamina própria submucosa com glândulas

Secreção serosa de função desconhecida

Pode armazenar SPTZ viáveis

GLÂNDULAS AMPOLARES

Page 21: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Líquido seminal – transporte de SPTZ (frutose)

Formados por tubos de aprox. 15 cm enovelados sobre si mesmos

Mucosa pregueada, epitélio cilíndrico simples ou pseudo-estratificado

cilíndrico

Lâmina própria submucosa típica

Camada muscular – músculo liso - ejaculação

Camada Adventícia

Secreção dependente de testosterona

VESÍCULAS SEMINAIS

Page 22: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Conjunto de 30 a 50 glândulas tubuloalveolares ramificadas, cujos ductos desembocam na uretra prostática

Envolta por uma cápsula fibroelástica rica em músculo liso – septos que penetram na glândula

É revestida internamente por epitélio cúbico simples ou pseudo-estratificado cilíndrico

Glândula serosa (seromucosa) – líquido prostático

Mobilidade do SPTZ e tampão vaginal (lisossomas)

PRÓSTATA

Page 23: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Ausente nos cães

Situada abaixo da próstata

Células prismáticas ou piramidais

São glândulas tubuloalveolares com células do tipo mucoso

Responsável por fluído pré-ejaculatório

Muco

limpa e lubrifica uretra e vagina

Fonte de energia SPTZ ejaculados

GLÂNDULAS BULBOURETRAIS

Page 24: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Atua como passagem comum da urina e do ejaculado (sêmen e

espermatozóides)

Composto por raiz, corpo e glande

Formado por 3 massas cilíndricas de tecido erétil + uretra – envolta por

pele.

Dorsal – corpos cavernosos do pênis

Ventral – corpo cavernoso da uretra

Os 3 corpos cavernosos – envoltos pela túnica albugínea do pênis.

Possuí inúmeros vasos sanguíneos - dilatam

PÊNIS

Page 25: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Raiz e Corpo

Cápsula

Tecido erétil (corpo cavernoso)

Músculo liso (músculo retrator)

Músculo esquelético (músculo bulbocavernoso)

Glande

Revestida pela porção peniana do prepúcio

PÊNIS

Page 26: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

Todas as espécies possuem próstata

Cão e o gato não possuem glândulas vesiculares

Cão não possui glândula bulbouretral

Nos cães, as glândulas acessórias são representadas pela próstata e ampola.

Touro e varrão possuem flexura sigmóide no pênis

Somente o varrão possuí glândula prepucial – acumula resíduos

celulares e urina – odor forte

No cão e gato destaca-se a presença de um osso peniano

O pênis do cavalo é vascular e apresenta um processo uretral

proeminente (protusão da uretra de vários centímetros a partir da

superfície da glande).

OBSERVAÇÕES

Page 27: Aula 7 de Histologia - Sist. Reprodutor masculino

A flexura sigmóide presente no touro, varrão, carneiro, bode e

lhama se torna retilínea durante a ereção e extensão do pênis

fibroelástico desses animais.

O pênis do gato apresenta processos espinhosos em sua superfície

dependentes de androgênio, sendo sua orientação no sentido

posterior.

O varrão possui glândulas vesiculares e bulbouretrais muito

grandes que contribuem para um volume de sêmen grande.

Os testículos do gato, porco e lhama situam-se posteriormente; os

do touro, bode e carneiro são ventrais; e os do cão e equino são

mais horizontais.

OBSERVAÇÕES