aula 2_história do prevencionismo no brasil

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  • Segurana do TrabalhoHistria do Prevencionismo no

    Brasil.PROFESSOR (A): MsC.CAMILA DE SOUZA SILVA

  • O Conceito PrevencionistaA preveno de acidentes uma assunto relativamenterecente;

    Durante o sculo XVI, sculo de grandes epidemias naEuropa, a sociedade acreditava que as doenas eramfruto de castigo de Deus ou formas de expiao dospecados dos enfermos. Pensando desta maneira, tomarmedidas preventivas era quase uma heresia;

    A partir da Revoluo Industrial e at bem pouco tempoatrs, acreditou-se que o trabalhador era o principalresponsvel pela maioria dos acidentes que sofria;

  • O Conceito PrevencionistaConceitos como atos e condies inseguras ganharamfora na preveno de acidentes;

    Assim, era comum que as causas dos acidentes fossem adesateno ou a falta de coordenao motora ou ainstabilidade emocional do trabalhador. Para cadaacidente ocorrido, havia uma nica causa (e quasesempre o trabalhador era o responsvel.

  • Teorias Sobre a Causalidade dos AcidentesTeoria do Puro Acaso Todas as pessoas expostas ao mesmo risco teriam igual chance para o

    acidente, que ocorreria ento de forma inteiramente ao acaso, atendendo vontade de Deus.

    Teoria da Propenso Tendenciosa O envolvimento de um indivduo num acidente poderia aumentar ou

    diminuir a sua propenso para novo acidente.

    Teoria do Ajuste / Estresse ou da Acidentabilidade Os indivduos no ajustados ou no integrados as suas situaes seriam

    mais propensos a sofrer acidentes quando submetidos a tenses e estressesfsicos ou psicolgicos.

  • Teorias Sobre a Causalidade dos AcidentesTeoria da Propenso Inicial Desigual ou daPropenso ao Acidente 2 versesA primeira afirma que algumas pessoas so maispropensas a acidentes que outras, em funo decaractersticas pessoais inatas;

    A segunda, a propenso ao acidente apresentada comosubmetido a variaes, associadas com eventos crticosna vida do indivduo mais do que com riscossituacionais.

  • Teorias Sobre a Causalidade dos AcidentesTeoria do Domin Esta teoria deu origem s concepes de atos e condies inseguras, de

    grande difuso em nosso pas. A sequncia de eventos levando leso descrita como composta por 05 estgios:

    Ambiente social e hereditariedade

    Falha individualAto e/ou condio

    insegura

    AcidenteLeso

    Leva Razo

    Acarreta

    Resulta

  • Teorias Sobre a Causalidade dos Acidentes

    Teorias PsicanalticasEstas teorias atribuem os acidentes a processosinconscientes, como atos de auto-punio,iniciados por sentimentos de culpa, ansiedade econflitos motivacionais gerados na infncia.

  • Conceito Prevencionista de AcidenteModernamente, acredita-se que um acidente no tenhaapenas uma nica causa, mas sim vrias(multicausalidade);

    O trabalhador pode at ter sua parcela no acidente, mascertamente o mesmo aconteceu tambm por outrosmotivos;

    Horas-extras excessivas, trabalho em turnos, mauplanejamento da produo, layout deficiente, excesso derudo, falta de limpeza, no fornecimento de EPI...

  • Conceito Prevencionista de Acidente

    Acidente qualquer ocorrncia no programada que interfere ou interrompe o processo normal de uma atividade, trazendo como

    consequncia, isolada ou simultnea, perda de tempo, danos materiais e/ou leses ao homem.

  • Histria do Prevencionismo no BrasilTraando um pequeno histrico da legislao trabalhistabrasileira, destacamos: Em 15 de janeiro de 1919 promulgada a primeira Lei n 3724

    sobre Acidente de trabalho, j com o conceito do riscoprofissional;

    Esta mesma Lei alterada em 5 de maro do mesmo ano peloDecreto 13.493 e em 10 de julho de 1934, pelo Decreto 24.637.Em 10 de novembro de 1944, revogada pelo Decreto Lei 7.036que d s autoridades do Ministrio do Trabalho a incumbnciade Fiscalizar a Lei dos Acidentes do Trabalho;

  • Histria do Prevencionismo no BrasilEm 01 de Maio de 1943 houve a publicao do DecretoLei 5.452 que aprovou a CLT, Consolidao das Leis doTrabalho, cujo captulo V refere-se a Segurana eMedicina do Trabalho;

    Em 1953 a Portaria 155 regulamenta e organiza as CIPAse estabelece normas para seu funcionamento;

    A Portaria 319 de 30.12.1960 regulamenta a uso dosEPIs;

  • Histria do Prevencionismo no BrasilA Lei 5.136 Lei de Acidente de Trabalho surge em 14 de

    Setembro de 1967;

    Em 1968 a Portaria 32 fixa as condies para organizao efuncionamento das CIPAs nas Empresas;

    Em 1972 a Portaria 3.237 determina obrigatoriedade do ServioEspecializado de Segurana do Trabalho;

    Em 22 de Dezembro de 1977 aprovada a Lei 6.514 que modificao Captulo V da CLT (Segurana e Medicina do Trabalho);

  • Histria do Prevencionismo no Brasil Em 08 de Junho de 1978 a Lei 6.514 (aprova as normas

    regulamentadoras) regulamentada pela Portaria 3.214;

    Em 27 de Novembro de 1985 a Lei 7.140 dispe sobre a Especializao de Engenheiros e Arquitetos em Engenheiro de Segurana;

    Em 17 de Maro de 1985 a Portaria 05 constitui a Comisso Nacional de Representantes de Trabalhadores para Assuntos de Segurana do Trabalho;

  • Histria do Prevencionismo no BrasilEm 1973 a Lei 5.889 e Portaria 3.067 de 12 de Abril de 1988 aprovam as Normas Regulamentadoras Rurais relativas Segurana do Trabalho;

    Em 05 de Outubro de 1988 a Constituio do Brasil nas Disposies Transitrias Art. 10 item II, garante aos membros da CIPA a garantia do emprego.

  • AcidentesAcidentes ocorrem desde tempos imemoriais, e as pessoas tmse preocupado igualmente com sua preveno h tanto tempo.

    Lamentavelmente, apesar do assunto ser discutido com frequncia,a terminologia relacionada ainda carece de clareza e preciso. Doponto de vista tcnico, isto particularmente frustrante, pois geradesvios e vcios de comunicao e compreenso, que podemaumentar as dificuldades para a resoluo de problemas.

    Quaisquer discusso sobre riscos deve ser precedida de umaexplicao da terminologia, seu sentido preciso e inter-relacionamento.

  • Explicao dos Termos FundamentaisRisco:Uma ou mais condies de uma varivel com o potencial

    necessrio para causar danos. Esses danos podem ser entendidoscomo leses as pessoas, danos a equipamentos e instalaes,danos ao meio ambiente, perda de material em processo, oureduo da capacidade de produo. Havendo um risco,persistem as possibilidades de efeitos adversos.

    Perigo: Expressa uma exposio relativa a um risco, que favorece a sua

    materializao do risco como causa de um fato catastrfico(acidente) e dos danos resultantes.

  • Explicao dos Termos Fundamentais

    Situao Risco Varivel Condio

    Trabalho com chapas

    aquecidas

    Queimaduras Temperatura da Chapa Temperatura da chapa

    muito maior que a

    temperatura da pele.

    Trabalho em altura Queda Fatal Altura de Trabalho Altura de trabalho muito

    maior que a altura do

    indivduo.

    Trabalho em ambiente

    ruidoso

    Reduo da Capacidade

    Auditiva

    Dose de Rudo Diria Dose maior que 1 ou 100%

  • Explicao dos Termos FundamentaisDanos: a gravidade (severidade) da perda-humana, material, ambiental ou

    financeira - que pode resultar, caso o controle sobre um risco seja perdido.

    Causa: a origem de carter humano ou material relacionado com o evento

    catastrfico (acidente ou falha), resultante da materializao de um risco,provocando danos.

    Segurana: frequentemente definida como iseno de riscos. Entretanto,

    praticamente impossvel a eliminao completa de todos os riscos.Segurana , portanto, um compromisso acerca de uma relativa proteo deexposio a riscos. o antnimo de perigo.

  • Explicao dos Termos FundamentaisPerdas: o prejuzo sofrido por uma organizao, sem garantiade ressarcimento por seguro ou outros meios.

    Sinistro:Refere-se a qualquer evento em que o bem do seguradosofre um acidente ou prejuzo material;

    A comunicao do evento ocorrido, discsrio;

    Representa a materializao do risco, causando perdafinanceira para a seguradora.

  • Explicao dos Termos FundamentaisIncidente:Qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar

    danos. tambm chamado de quase-acidente.

  • Explicao dos Termos Fundamentais

    =

    Exemplo: Situao: Trabalho em desengraxamento de peas com solventes.

    Risco: Intoxicao.Medidas de controle quanto exposio ao risco

    Perigo

    Nenhuma Alto

    Uso de mscara filtrante (EPI) Moderado a baixo

    Limitao do tempo de exposio Baixo

    Automatizao do processo Praticamente nulo

  • AtividadeGrupos de 5 componentes;Criar uma tabela com: Exemplos de trabalhos; Riscos; Variveis; Condies; Medidas de Controle; Concluso sobre o tipo do perigo;

    Discusso em sala