aula 23 - noes de administrao - aula 03

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    NOES DE ADMINISTRAO GERAL E PBLICA CNJPACOTE ANALISTA JUDICIRIO - REA: ADMINISTRATIVA

    PROFESSOR: MARCELO CAMACHO

    Prof. Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br1

    Aula 3

    Ol, pessoal!Sem delonga, vamos nossa terceira aula. Trataremos dos seguintes

    tpicos:

    AULA 3 (17/12/2012)2.7 Caractersticas das organizaes formais modernas: tipos de estrutura organizacional,natureza, finalidades e critrios de departamentalizao. 2.8 Liderana, motivao esatisfao no trabalho. 2.9 Recrutamento e seleo de pessoas. 2.10 Anlise e descrio decargos.

    Sumrio

    1. Estrutura Organizacional........................................................................................................................... 31.1. Departamentalizao .............................................................................................................................. 41.1.1. Departamentalizao Funcional .......................................................................................................... 41.1.2. Departamentalizao por Produtos ou Servios .................................................................................. 71.1.3. Departamentalizao Geogrfica ........................................................................................................ 71.1.4. Departamentalizao por Processo...................................................................................................... 81.1.5. Departamentalizao por Clientes....................................................................................................... 91.2 Estruturas Organizacionais.................................................................................................................... 101.2.1. Estrutura Simples .............................................................................................................................. 121.2.2. Estrutura Linear................................................................................................................................. 121.2. 3. Burocracia ........................................................................................................................................ 131.2. 4.Estrutura Funcional ........................................................................................................................... 141.2. 5.Estrutura Divisional........................................................................................................................... 141.2. 6. Estrutura Matricial............................................................................................................................ 151.2. 7. Estrutura Linha-staff........................................................................................................................ 171.2.8. Estrutura de Equipe ........................................................................................................................... 181.2.9. Estrutura em Rede ............................................................................................................................. 191.2.10. Classificao de Mintzberg ............................................................................................................. 211.2.11. Estrutura Mecanicista X Orgnica ................................................................................................. 232. Motivao................................................................................................................................................ 242.1. Teorias de Contedo............................................................................................................................. 252.1.1 Hierarquia das necessidades de Maslow ............................................................................................ 252.1.2 Teoria dos dois fatores de Herzberg ................................................................................................... 272.1.3.Teoria ERC......................................................................................................................................... 322.1.4. Teoria das Necessidades Adquiridas de McClelland ........................................................................ 33

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    2.2. Teorias de Processo .............................................................................................................................. 342.2.1. Teoria da Equidade............................................................................................................................ 342.2.3. Teoria da Definio de Objetivos...................................................................................................... 362.2.3. Teoria da Expetncia ou Expectativa ................................................................................................ 382.3. Teoria do Reforo................................................................................................................................. 403. Conceito de Liderana............................................................................................................................. 423.1. Estilos de liderana............................................................................................................................... 463.1.1.Teoria dos Traos de Personalidade ................................................................................................... 463.1.2. Teorias Comportamentais ................................................................................................................. 493.1.3 Teorias Situacionais e Contingenciais......................................................................................... 593.1.4 Liderana Carismtica ou Transformadora ou Transformacional ............................................... 673.1.5 Liderana Transacional ...................................................................................................................... 684. Anlise e descrio de cargos.................................................................................................................. 714.1. Remunerao........................................................................................................................................ 714.2. Administrao de Salrios.................................................................................................................... 734.2.1 Objetivos da Administrao de Salrios ............................................................................................ 75

    4.3. Descrio de Cargos............................................................................................................................. 764.3.1. Coleta de dados dos cargos ............................................................................................................... 764.3.2. Descrio dos Cargos ........................................................................................................................ 774.4 Avaliao e Classificao de Cargos .................................................................................................... 804.4.1 Modelos de avaliao de cargos......................................................................................................... 824.4.1.1. Escalonamento Simples.................................................................................................................. 824.4.1.2. Categorias Pr-determinadas (ou Escalonamento Simultneo)...................................................... 844.4.1.3. Comparao por fatores ................................................................................................................. 864.4.1.4 . Avaliao por pontos..................................................................................................................... 915. Recrutamento e Seleo .......................................................................................................................... 955.1. Tipos de Recrutamento......................................................................................................................... 97

    5.2. Mercado de Trabalho ......................................................................................................................... 1025.3. Mercado de Recursos Humanos......................................................................................................... 1045.4. Tcnicas de Recrutamento Externo .................................................................................................... 1055.5. Tcnicas de Seleo ........................................................................................................................... 1065.5.1. Seleo baseada em Competncias ................................................................................................. 1165.6. Fontes de Colheita de Informaes sobre o cargo para a Seleo ...................................................... 1196. Lista de Questes .................................................................................................................................. 1217. Gabarito................................................................................................................................................. 137

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    1. Estrutura Organizacional

    Antes de falarmos sobre departamentalizao importante salientarmos o

    conceito de organizao.

    Por organizao podemos entender um conjunto de pessoas que atuam

    juntas em uma criteriosa diviso de trabalho para alcanar um

    objetivo comum. Neste sentido so instrumentos sociais para

    racionalmente os homens produzirem benefcios coletivos que

    individualmente seriam impossveis de serem alcanados. Porm, uma

    organizao mais do que meramente um instrumento para produo de

    bens e servios. So espaos de sociabilidade, instrumentos sociais, onde a

    vida se propaga.

    Existem diversas formulaes para o conceito de organizao. O conceito

    exposto acima est no livro do Prof. Chiavenato, ComportamentoOrganizacional. Desta definio percebemos alguns elementos que

    compem uma organizao: pessoas, diviso do trabalho e objetivos

    comuns. Outra definio na mesma linha a de Maximiano, segundo o qual

    organizao um sistema de recursos que procura realizar algum

    tipo de objetivo (ou conjunto de objetivos). Alm de objetivos e

    recursos, as organizaes tm dois outros componentes principais:

    processos de transformao e diviso do trabalho.

    Percebemos que este segundo autor inclui outro elemento como

    caracterstica de uma organizao: processos de transformao. Esta uma

    caracterstica essencial dos sistemas abertos.

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    1.1. Departamentalizao

    A departamentalizao uma decorrncia da complexificao das

    organizaes. Quanto mais complexa a organizao, mais especializao

    vertical nveis hierrquicos- e mais especializao horizontal maior

    nmero e departamentos.

    Vejamos estas questes genricas da CESPE sobre departamentalizao

    ITEM 1. (CESPE/MINISTERIO PUBLICO DA UNIO / 2010 / TECNICO

    ADMINISTRATIVO)De acordo com um dos princpios da departamentalizao, as atividades de controle devemestar separadas das que sero objeto de controle.

    A afirmativa est CERTA! Vimos alguns princpios do controle

    anteriormente, mas ao planejar o tipo de departamentalizao em uma

    organizao uma premissa bsica que as atividades de controle devem

    estar separadas das atividades que sero controladas para que se obtenha

    plena eficincia do controle.

    ITEM 2. (CESPE/ABIN/2010/OFICIAL DE INTELIGNCIA/ADMINISTRAO)Um departamento, em uma organizao, um agregado de cargos, no podendo, emnenhuma circunstncia, corresponder a um nico cargo.

    Pessoal, de fato um departamento um agregado de cargos. No entanto, eu

    posso ter um departamento com um s determinado cargo. Isto depende da

    estratgia da organizao. Desta forma, a afirmativa est ERRADA!

    Vejamos alguns modelos de departamentalizao:

    1.1.1. Departamentalizao Funcional

    a departamentalizao por funes, que agrupa os especialistas por

    funes similares na organizao. Imagine uma empresa e seusdepartamentos: ela ter o departamento de Finanas, o de suprimentos, o

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    de RH, etc. Poder haver outros. O importante aqui que os departamentos

    so especializados por funo. Os especialistas de cada funo so alocados

    todos juntos em um departamento. Poder haver subdivises, em face de

    haver ainda mais especializaes naquele departamento. Por exemplo, odepartamento de RH poder ter a seo de Recrutamento e a seo de

    Treinamento. A grande vantagem que, como todos os especialistas esto

    juntos, haver maior eficincia e economia de escala, no que diz respeito

    aos custos com pessoal. A desvantagem que os trabalhadores de uma

    estrutura funcional tendem a se relacionar pouco com os de outras partes da

    organizao. O foco estreito e est baseado em condies homogneas.

    Isto pode acarretar em alongamento dos prazos no atendimento s

    demandas, e conseqentemente os custos na produo tendem a ser

    maiores.

    A CESPE cobrou o conhecimento disto.

    ITEM 3. (CESPE/TCU/2009/ AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO)Um dos tipos de departamentalizao que busca obedecer ao princpio da especializaoocupacional a departamentalizao funcional.

    A afirmativa est CERTA! Como vimos acima a departamentalizao

    funcional agrupa os especialistas por funes similares na organizao.

    ITEM 4. (CESPE/TCU/2009/ AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO)Visando garantir o melhor cumprimento de prazos e oramentos, deve-se evitar adotar adepartamentalizao funcional.

    A afirmativa CERTA! Como vimos na aula, uma desvantagem dadepartamentalizao funcional a distncia gerada entre os departamentos,

    que tem como conseqncia aumento de prazos e custos.

    Outra questo sobre departamentalizao funcional:

    ITEM 5. (CESPE/TCU/2009/ AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO)Para se fomentar condies favorveis inovao e criatividade, deve-se adotar a

    departamentalizao funcional, em virtude da adaptao s demandas dos clientesexternos.

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    A afirmativa est ERRADA! Inovao e criatividade no so estimuladas na

    departamentalizao funcional, justamente pelo afastamento de outros

    rgos especializados. a convivncia multiprofissional, multi-especializadaque estimula a criatividade. Uma outra desvantagem da

    departamentalizao funcional a auto-referncia, tpica disfuno da

    burocracia, que ao se voltar para as necessidades da especializao deixa de

    considerar em primeiro plano o cliente.

    Agora vejam s como as bancas costumam se repetir, mudando um pouco

    os enunciados.

    ITEM 6. (CESPE/DETRAN-ES/2010/ESTATSTICO)A adoo da departamentalizao funcional contra-indicada caso a direo de um rgopblico objetive criar, nos diversos setores desse rgo, estrutura de trabalho que favoreao desenvolvimento da inovao e da criatividade.

    A afirmativa est CERTA! justamente a afirmao contrria questo

    anterior. Inovao e criatividade no so estimuladas na

    departamentalizao funcional, justamente pelo afastamento de outrosrgos especializados. a convivncia multiprofissional, multi-especializada

    que estimula a criatividade.

    ITEM 7. (CESPE/MINISTERIO PUBLICO DA UNIO / 2010 / TECNICOADMINISTRATIVO)A departamentalizao funcional adequada para o desenvolvimento de atividadescontinuadas e rotineiras em que sejam utilizados recursos especializados.

    A afirmativa est CERTA! Para atividades rotineira, com pouca variao, a

    departamentalizao funcional adequada pois permite prever corretamente

    as atividades a serem realizadas. Desta forma consegue-se obter vantagem

    com o agrupamento dos especialistas: a produo poder ser perfeitamente

    planejada e com isto se ganha em escala e reduzem-se custos.

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    ITEM 8. (CESPE/ABIN/2010/OFICIAL DE INTELIGNCIA/ADMINISTRAO)Entre os critrios de departamentalizao, inclui-se o funcional, organizado por tarefasindependentes e orientadas para um objetivo geral.

    Negativo, pessoal! A departamentalizao funcional agrupa os especialistas

    por funes similares na organizao. Sendo assim, a afirmativa est

    ERRADA!

    1.1.2. Departamentalizao por Produtos ou Servios

    o agrupamento das pessoas e tarefas de acordo com cada produto ou

    servio. Neste modelo haver um departamento para cada produto e neleestaro alocados todos os profissionais que lidam com ele. Desta forma o

    profissional de RH, responsvel por seleo de pessoas, e o de contabilidade,

    especialista em impostos, que trabalham em uma indstria de automveis

    estaro no mesmo departamento, para cuidar do produto da marca A.

    Vejam como a CESPE cobrou isto

    ITEM 9. (CESPE/MINISTERIO PUBLICO DA UNIO / 2010 / TECNICOADMINISTRATIVO)A departamentalizao por produto permite uma viso nica acerca da organizao e ocontrole eficaz sobre seu conjunto.

    A afirmativa est ERRADA! A caracterstica da departamentalizao por

    produto a especializao em determinado produto, o que reduz a viso

    apenas para aquele produto, e conseqentemente o controle apenas para o

    produto especfico.

    1.1.3. Departamentalizao Geogrfica

    o agrupamento de tarefas e pessoas com base na rea geogrfica ou

    territorial. Neste modelo cada departamento serve uma determinada rea

    geogrfica. Exemplo: departamento de vendas de uma fbrica de

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    automveis. Pode existir o departamento de venda para a regio sul e outro

    para a regio norte.

    ITEM 10. (CESPE/MINISTERIO PUBLICO DA UNIO/ 2010 / TECNICOADMINISTRATIVO)O enfraquecimento da especializao constitui uma desvantagem da departamentalizaogeogrfica.

    A afirmativa CERTA! Quando se dividem os departamentos de

    especialistas em vrias regies h um enfraquecimento da especializao.

    ITEM 11. (CESPE/MINISTRIO DA SADE/2008/ TCNICO DE NVEL SUPERIORNVEL IV/ AREA DE ATUAO 13)

    A departamentalizao territorial freqentemente utilizada por organizaes que possuemunidades territorialmente dispersas, como o caso do MS.

    A afirmativa est CERTA! A departamentalizao geogrfica tambm

    denominada departamentalizao territorial. Para uma instituio que tenha

    bases nacionais, como o caso do Ministrio da Sade, este um tipo de

    departamentalizao adequada. Certamente haver em cada estado da

    federao um departamento de gesto de pessoas para cuidar daquela base

    geogrfica.

    1.1.4. Departamentalizao por Processo

    o agrupamento de tarefas e pessoas ao longo do fluxo produtivo. a

    especializao baseada em etapas do processo produtivo. Em uma

    metalrgica podemos ter assim o departamento de fundio, outro para

    modelagem e outro para acabamento.

    ITEM 12. (CESPE/MDS/2006/ADMINISTRADOR)O uso do critrio de departamentalizao por processo deve ficar restrito ao primeiro nvelhierrquico das empresas.

    A afirmativa est ERRADA! Ora, como vimos acima a departamentalizao

    por processo pode estar em vrios nveis hierrquicos, pode ser feito ao logo

    do fluxo produtivo. Posso ter um departamento de produo industrial, por

    exemplo, subordinado ao departamento de produo geral.

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    ITEM 13. (CESPE/MINISTERIO PUBLICO DA UNIO / 2010 / TECNICOADMINISTRATIVO)A departamentalizao por processos favorece a rpida adaptao da empresa s mudanasorganizacionais.

    A afirmativa est ERRADA! A reviso dos processos demorada e tem

    custo elevado. Por isto em cenrios de grandes mudanas no se deve

    adotar a departamentalizao por processo, mas sim outro tipo mais flexvel

    e adaptvel mudanas.

    1.1.5. Departamentalizao por Clientes

    o agrupamento de tarefas e pessoas com foco em clientes ou

    consumidores especficos. Numa grande loja podemos ter o departamento

    feminino, o masculino e o infantil. Numa empresa de servios de engenharia

    poderamos ter o departamento de grandes obras, obras mdias e obras

    pequenas. A idia que cada tipo de cliente tem necessidades diferentes.

    Vejam esta questo da CESPE sobre departamentalizao por clientes.

    ITEM 14. (CESPE/MINISTERIO PUBLICO DA UNIO / 2010 / TECNICOADMINISTRATIVO)A departamentalizao por clientes atende de forma mais apropriada a organizao cujosobjetivos principais sejam o lucro e a produtividade.

    A afirmativa est ERRADA! Atender as especificidades de cada cliente

    uma vantagem para o cliente, mas h um decrscimo de produtividade para

    a organizao, e conseqentemente diminuio do lucro.

    Vejamos algumas questes genricas sobre departamentalizao.

    ITEM 15. (CESPE/MDS/2006/ADMINISTRADOR)Uma empresa deve ter, em todos os seus nveis hierrquicos, os mesmos critrios dedepartamentalizao.

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    A afirmativa est ERRADA! Uma empresa pode ter em nveis hierrquicos

    diferentes, critrios diferentes de departamentalizao. Imaginem o

    seguinte: Na matriz de uma grande empresa, no nvel da Diretoria adota-sea departamentalizao funcional e nas congneres, ao nvel gerencial adota-

    se a departamentalizao por produto. Desta forma haver uma Diretoria de

    Recursos Humanos e haver gerncias de produtos, onde existir para cada

    produto um profissional ou uma equipe de Recursos humanos para cuidar da

    funo RH.

    Agora observem como na mesma prova a CESPE fez afirmativa contrria

    ITEM 16. (CESPE/MDS/2006/ADMINISTRADOR) comum empresas usarem diferentes critrios de departamentalizao na mesma estruturaorganizacional.

    A afirmativa est CERTA! Vejam que uma afirmao contrria questo

    anterior. Era bvio que uma estaria certa e a outra errada. O problema

    quando no sabemos o motivo. Agora ns j sabemos e no podemos errarquestes com este contedo.

    1.2 Estruturas Organizacionais

    Estruturas organizacionais so formatos em que so definidas como as

    tarefas so distribudas, agrupadas e coordenadas. Depende da estratgia

    da organizao, do seu tamanho e do ambiente em que est inserida. Nas

    estruturas organizacionais so definidos os departamentos e os canais por

    onde fluem a autoridade e a comunicao.

    Vejam estas questes da CESPE

    ITEM 17. (CESPE/EMBASA/2009/ADMINISTRAO)

    O agrupamento de pessoas em departamentos e de departamentos na composio daorganizao identifica a estrutura de uma organizao.

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    Exatamente pessoal! As estruturas organizacionais refletem os

    departamentos que so compostos por agrupamento de pessoas.O critrio

    para agrupamento pode variar, conforme vimos. Portanto, a alternativa estCERTA!

    ITEM 18. (CESPE/MINISTRIO DA SADE/2008/ TCNICO DE NVEL SUPERIORNVEL IV/ AREA DE ATUAO 13)O sistema de responsabilidade um dos componentes da estrutura organizacional, sendoresultado da forma de alocao das atividades, incluindo a departamentalizao e adistribuio linha e assessoria.

    A afirmativa est CERTA! A estrutura organizacional define a distribuio de

    responsabilidades dentro da organizao. A distribuio em linha refere-se

    aos departamentos de execuo das tarefas e assessoria aos orgos de

    apoio e de consultoria.

    Vamos outra questo da CESPE:

    ITEM 19. (CESPE/INMETRO/2010/GESTO PBLICA )

    Entre os elementos que devem ser observados no projeto de uma estrutura organizacional,incluem-se: especializao do trabalho; departamentalizao; cadeia de comando;amplitude de controle; centralizao e descentralizao; e formalizao.

    A afirmativa est CERTA! Os elementos citados compem o conjunto de

    aspectos que devem ser observados ao se planejar a estrutura

    organizacional: especializao do trabalho; departamentalizao; cadeia de

    comando; amplitude de controle; centralizao e descentralizao; e

    formalizao. Na verdade o tipo de estrutura ir depender de cada uma

    destas variveis: do nvel desejado de especializao, da

    departamentalizao desenhada, etc.

    Vejamos alguns modelos de estruturas organizacionais:

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    1.2.1. Estrutura Simples

    o tipo de estrutura mais elementar. comum em pequenas organizaes e

    apresenta as seguintes caractersticas:1. Centralizao da autoridade. Todo o processo decisrio est

    centralizado na alta cpula da organizao.

    2. Simplicidade. Tem poucas regras e formalizao. As

    responsabilidades so bem definidas e h muito improviso.

    3. Pouca hierarquia. A estrutura achatada e horizontal. Tem no

    mximo dois nveis e por isto muito gil.

    4. Baixo grau de departamentalizao. No h tarefas complexas,por isto tambm a departamentalizao quase inexistente.

    5. Elevada amplitude controle. O nmero de subordinados para

    cada chefe elevado. Em geral o dirigente principal comanda tudo.

    6. Agilidade e Flexibilidade. Em funo do tamanho esta estrutura

    apresenta enorme capacidade de resposta ao ambiente externo, com

    muita flexibilidade para mudana.

    Decorre destas caractersticas a desvantagem de que o crescimento da

    organizao pode ser estancada em funo do processo decisrio estar

    centralizado.

    1.2.2. Estrutura Linear

    uma estrutura simples, porm com vrios nveis hierrquicos. do tipo

    piramidal. Este tipo de estrutura baseia-se no princpio da unidade de

    comando, conforme preconizado por Henri Fayol.

    As caractersticas deste tipo de estrutura so:

    Autoridade linear ou nica: decorre do princpio da unidade de comando, que

    enuncia que cada trabalhador deve se reportar a apenas um chefe.

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    Linhas formais de comunicao: Este princpio enuncia que a comunicao

    deve seguir apenas os canais formais, de acordo com a estrutura

    preconizada no organograma da organizao. A estrutura linear preconiza

    que a comunicao entre as pessoas deve ser apenas a formal. (hierrquica)

    Centralizao das decises: Centralizao/descentralizao a posio na

    hierarquia em que as decises so tomadas, ou a posio em que a

    autoridade e a responsabilidade esto localizadas. As organizaes lineares

    so centralizadas, ou seja, todas as decises importantes so tomadas pela

    alta cpula.

    Formato piramidal:. A base extensa, enquanto a cpula nica,

    lembrando uma verdadeira pirmide.

    1.2. 3. Burocracia

    A Burocracia caracterizada pela padronizao, por tarefas operacionais

    rotineiras, realizadas por grande especializao, autoridade centralizada,

    regras e regulamentos bastante formais, pequena amplitude de controle.

    Este um modelo que tem as vantagens e as desvantagens da Burocracia.

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    As vantagens so: racionalidade, cargos precisamente delimitados,

    interpretao inequvoca de informaes, uniformidade de rotinas e

    procedimentos, continuidade da organizao, constncia e confiabilidade.

    As desvantagens ou limitaes so: auto-referida, rgida, inflexvel eapresenta disfunes em face do excesso de burocracia.

    A estrutura burocrtica est associada ao modelo de departamentalizao

    funcional.

    Vejamos uma questo da CESPE

    ITEM 20. (CESPE/PETROBRAS/2004/ADMINISTRADOR)As estruturas tradicionais utilizam especialmente a comunicao vertical.

    A afirmativa est CORRETA! Nas estruturas tradicionais, como a Burocracia

    e a estrutura em linha, a comunicao vertical, baseada na hierarquia.

    1.2. 4.Estrutura Funcional

    A estrutura organizada por especializao por funes. A autoridade

    baseada na especializao, e por isto dividida . Um mesmo funcionrio

    pode se reportar a diversos supervisores, de acordo com as especializaes

    dos supervisores e a tarefa que estiver sendo realizada. A autoridade est

    baseada no conhecimento.

    1.2. 5.Estrutura Divisional

    A estrutura agrega as tarefas em diferentes unidades semi-autnomas

    segundo o objetivo para o qual concorrem: produtos, mercados ou clientes.

    Corresponde s departamentalizaes por produtos, clientes ou projetos.

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    1.2. 6. Estrutura Matricial

    uma estrutura hbrida ou mista que combina as vantagens da estrutura

    funcional com o melhor da estrutura divisional ( alguns autores falam dacombinao da departamentalizao funcional com departamentalizao por

    produtos). Neste modelo existe uma dupla linha de autoridade. No h

    unidade de comando neste modelo, pois o gerente de marketing dever

    discutir as aes de marketing do produto A com o gerente do departamento

    do produto A. Assim cada funcionrio passa a ter dupla subordinao, ao

    gerente funcional e ao gerente do produto.

    Suas principais vantagens so: rene as vantagens dos dois modelos de departamentalizao,

    neutralizando seus aspectos negativos. Exemplo, tem a vantagem da

    especializao do modelo funcional com a vantagem do foco no

    negcio do modelo por produto.

    Melhora a comunicao e integra diversos especialistas;

    Facilita a coordenao das tarefas complexas e interdependentes;

    Permite a rotao de especialistas em diversos produtos;

    Oferece economia de escala.

    Fonte: Chiavenato (2005)

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    Vamos mais uma questo

    ITEM 21. (CESPE/TCU/2009/ AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO)

    Visando facilitar a comunicao e coeso do grupo, pode-se adotar a departamentalizaomatricial.

    A afirmativa est CORRETA! Embora a banca tenha confundido

    departamentalizao com estrutura, podemos considerar a

    departamentalizao matricial da questo como estrutura matricial (alguns

    autores tambm juntam tudo- departamentalizao e estrutura- em um

    conceito s). Vimos acima na aula que este tipo de estrutura melhora a

    comunicao entre os o grupo e integra diversos especialistas.

    Vejamos outras questes:

    ITEM 22. (CESPE/DETRAN-ES/2010/ESTATSTICO)Caso o objetivo do gestor de rgo pblico seja garantir a coeso do grupo e a comunicaoentre os seus membros, ele deve evitar adotar a estrutura de departamentalizaomatricial.

    A afirmativa est ERRADA! Viram como repetio mais uma vez dequesto j realizada anteriormente com pequena alterao? Vimos acima na

    aula que este tipo de estrutura melhora a comunicao entre os o grupo e

    integra diversos especialistas.

    ITEM 23. (CESPE/INMETRO/2010/GESTO PBLICA )A estrutura matricial consiste em um modelo de estrutura organizacional complexo que, por

    isso, pouco conhecido e utilizado.

    A afirmativa est ERRADA! A estrutura matricial bastante conhecida e

    muito utilizada nas organizaes.

    ITEM 24. (CESPE/PETROBRAS/2004/ADMINISTRADOR)Um dos principais aspectos da estrutura matricial est no fato de ela romper com o princpiona unidade de comando.

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    Vamos olhar esta outra questo da CESPE.

    ITEM 27. (CESPE/ TST/2007/ANALISTA JUDICIRIO- ADMINISTRATIVO)Uma vantagem da organizao do tipo linha (staff) a disponibilizao de serviosespecializados, em uma poca de forte competio, sem interferncia da autoridadeprincipal. Os servios oferecidos podem ser implementados segundo a convenincia e aoportunidade de cada rgo ou setor da entidade.

    A afirmativa CERTA! Existe a disponibilizao de servios especializados

    atravs dos rgos de assessoria ou staff. A autoridade principal ainda est

    concentrada nos rgos de linha. Estes rgo de assessoria prestam

    consultoria tcnica, portanto a deciso da implementao dos rgos delinha.

    1.2.8. Estrutura de Equipe

    um modelo em que ocorre a descentralizao do processo decisrio ao

    mesmo tempo que desmonta as barreiras departamentais. O paradoxo domodelo que as pessoas tem que ser ao mesmo tempo generalistas e

    especialistas.

    H grandes organizaes que baseadas no modelo burocrtico que usam as

    estruturas de equipe para dar maior agilidade e flexibilidade e aumentar a

    eficincia. As equipes podem ser fixas ou transitrias, por projetos. Os

    membros de uma equipe podem participar simultaneamente de duas ou

    mais equipes.

    Os pontos fortes desta estrutura so:

    1. Reduo das barreiras entre departamentos;

    2. Mais flexibilidade e menor tempo de resposta aos clientes;

    3. Maior participao das pessoas;

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    4. Menores custos administrativos, devido ao menor nmero de gerentes.

    Os pontos fracos so:

    1. Maior tempo dispendido para coordenao, em funo das reunies;

    2. Pode provocar descentralizao exagerada e no planejada.

    Fonte: Chiavenato (2005)

    1.2.9. Estrutura em Rede

    uma estrutura que terceiriza a maior parte de suas funes de negcio epor isto mesmo tem tamanho pequeno. totalmente descentralizada com

    pouca ou nenhuma departamentalizao. Concentra-se na sua atividade

    principal. A empresa pode ser grande, mas ir contar com um nmero

    reduzido de profissionais ligados em rede. Outras pessoas sero

    contratadas, mas apenas por projetos ou outras empresas sero contratadas

    para realizar atividades sob encomenda.

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    Um diferencial da estrutura em rede a composio da cadeia de comando.

    Nas estruturas tradicionais a cadeia de comando atua como o principal meio

    de coordenao. A estrutura em rede mais achatada, geralmente sem

    gerentes intermedirios de nvel ttico, e por isto o poder para tomardecises delegado para os nveis inferiores da organizao.

    As vantagens deste modelo so:

    1. Flexibilidade. Cada projeto conta com os especialistas necessrios

    apenas.

    2. Custos administrativos baixos. No existe uma grande organizao fixa

    a ser mantida.

    3. Adequao a cada projeto. As equipes so montadas e desfeitas a cada

    projeto;

    As desvantagens so:

    1. Falta de controle global. Os gerentes dependem de operaes e

    contratos com outras empresas, o que reduz o poder de ao;

    2. Maior incerteza e potencial de falhas, uma vez que inmeras

    operaes esto em mos de terceiros.

    3. A lealdade dos colaboradores enfraquecida, pois sabem que sero

    dispensados ao fim do projeto.

    Vejamos algumas questes:

    ITEM 28. (CESPE/EMBASA/2009/ADMINISTRAO)A estrutura de rede utiliza-se da abordagem de livre mercado para substituir a hierarquiavertical.

    Perfeito pessoal! Na estrutura em rede, h forte descentralizao, e por isto

    queda das hierarquias. Vale a competncia tcnica das equipes, alocadas

    para projetos especficos. Desta forma a afirmativa est CERTA!

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    1.2.10. Classificao de Mintzberg

    Henry Mintzberg props os modelos concretos de organizao. Para ele

    existem cinco formas principais com as quais as tarefas so coordenadas:por ajuste mtuo, por superviso direta, por padronizao de habilidades,

    por processos de trabalho ou por resultados. Estes cinco mtodos de

    coordenao podem ser combinados com os elementos essenciais da

    estrutura e produzir cinco formas estruturais: estrutura simples, burocracia

    mecanizada, burocracia profissional, modelo divisional e adhocracia.

    Vejamos cada um deles:

    1. Estrutura simples. Caracterstico de organizaes pequenas

    inseridas em ambientes simples e dinmico. O poder e a tomada de

    deciso so concentrados no diretor executivo, em geral o dono da

    empresa, e o fluxo de autoridade de cima para baixo. O mecanismo

    de coordenao a superviso direta. Tpico de pequenos negcios.

    2. Burocracia mecanizada. tpica das grandes organizaes

    inseridas em ambientes simples e estveis. O trabalho altamente

    especializado e formalizado. As decises se concentram no topo da

    estrutura organizacional. Apadronizao de processos o mecanismo

    primrio de coordenao. uma estrutura altamente burocrtica que

    no precisa se adaptar rapidamente mudanas pois o ambiente

    estvel.

    3. Burocracia Profissional. Encontrada em ambientes complexos e

    estveis se baseia na padronizao das habilidades como meio de

    coordenao. H muita especializao horizontal por reas de

    conhecimento, mas pouca formalizao. O processo de tomada de

    deciso descentralizado e ocorre onde est concentrada a

    especializao e o conhecimento sobre o tema relacionado. Apesar da

    falta de centralizao a burocracia estabiliza suas aes e tarefas comnormas e procedimentos desenvolvidos nos grupos profissionais.

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    4. Modelo Divisional. caracterstico das empresas antigas e muito

    grandes, inseridas em ambientes simples e estveis, envolvendo

    inmeros mercados. Parece coma burocracia mecanizada, mas aquiexiste alguma especializao vertical e horizontal. A tomada de

    deciso dividida entre sedes e divises. Um exemplo de empresa que

    adota este modelo a GM. Aqui a coordenao realizada por

    resultados.

    5. Adhocracia. Recebe tambm a denominao de organizao sem

    fronteiras. tpico de organizaes jovens, envolvidas em reas

    altamente tcnicas nas quais o ambiente complexo e dinmico. O

    processo de deciso est espalhado por toda a organizao e poder

    est nas mos dos especialistas. A coordenao ocorre por ajuste

    mtuo, com base na comunicao e contatos pessoais. um modelo

    que incentiva a inovao. As empresas da era da informao, como

    Microsoft e Google adotam este modelo.

    ITEM 29. (CESPE/PETROBRAS/2004/ADMINISTRADOR)A adhocracia uma estrutura organizacional cada vez mais utilizada, especialmente nosgrandes conglomerados, e uma de suas principais caractersticas, o que possibilita umamaior produtividade e desempenho, o fato de ela contar com uma elevada formalizaodo comportamento.

    A afirmativa est ERRADA! Como tpica de organizaes jovens no h

    formalidade nos comportamentos. Lembra do Google?!! No podemosafirmar que muito utilizada em grandes conglomerados, apesar de ser

    tpica da Microsoft e Google.

    Outra da CESPE:

    ITEM 30. (CESPE/PETROBRAS/2004/ADMINISTRADOR)Uma das principais desvantagens da adhocracia no utilizar instrumentos de interligao

    entre as diversas reas de trabalho.

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    A afirmativa est ERRADA! A grande vantagem da Adhocracia justamente

    no ter regras rgidas de interligao ou comunicao entre as diferentes

    reas, a comunicao fluida e h total liberdade dos membros se

    comunicarem.

    1.2.11. Estrutura Mecanicista X Orgnica

    Burns & Stalker, tericos da Teoria de Contingncia, apresentaram dois

    tipos de estruturas extremas de organizao: a mecanicista e a orgnica.

    Na mecanicista, as atividades da organizao so divididas em tarefas

    separadas, especializadas. A centralizao muito evidente, porque

    preciso assegurar uma hierarquia formal de autoridades. Os procedimentos

    exigem que a organizao se torne uma mquina eficiente, com muitas

    regras, regulamentos e controle. Nas estruturas mecanicistas, a

    variabilidade humana, suas personalidades, seus julgamentos e suas

    dvidas so vistos como produtores de ineficincias e inconsistncias.

    Na orgnica, os indivduos trabalham em grupos, recebem menos ordens

    dos chefes. Os membros se comunicam atravs de todos os nveis da

    organizao. Na estrutura orgnica a variabilidade humana e toda a sua

    complexidade so aproveitadas para estimular as decises. Por causa disso,

    a superviso direta menor, o aprendizado contnuo e a quantidade de

    regras formais menor.

    A estrutura orgnica funciona da seguinte forma: no preciso que haja

    uma interveno de cima determinando como as coisas devem acontecer. Odesenvolvimento da organizao mais natural. Burns e Stalker, concluram

    que o sistema mecanicista era o mais apropriado para o ambiente estvel,

    enquanto o orgnico mais indicado para ambientes turbulentos. Para eles as

    organizaes que operavam em ambientes em transformao utilizariam um

    misto de mecanicista e orgnico. Estas duas formas de sistemas

    representam um continuum, entre os quais existem estgios

    intermedirios. Segundo os autores, no existe um tipo ideal de sistema

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    gerencial que aplicado em qualquer caso, mas que devem ser

    continuamente adaptados s caractersticas ambientais. Essa a principal

    idia da Teoria da Contingncia, a de que tudo depende. A estratgia, a

    estrutura, a liderana, tudo dentro da organizao depende do ambiente emque ela se encontra.

    ITEM 31. (CESPE/INMETRO/2010/GESTO PBLICA)As estruturas orgnicas caracterizam-se por sua inflexibilidade e restrio liberdade e autonomia de seus colaboradores.

    A afirmativa est ERRADA! As estruturas orgnicas so totalmente flexveis

    e seus membros tm liberdade de atuao, como visto em aula.

    2. Motivao

    No h consenso sobre o conceito de motivao. Alguns autores

    concentram-se em fatores que incitam e dirigem as atividades das pessoas.

    Outros enfatizam as metas a serem alcanadas. Ainda outros correlacionam

    a maneira pela qual o comportamento comea, recebe energia, se mantm e

    dirigido com o tipo de reao que subjetiva que ocorre no indivduo

    quando tudo isto acontece.

    Motivao um processo psicolgico bsico. Est relacionado com o

    comportamento e desempenho das pessoas. o resultado da interao da

    pessoa com a situao que o envolve. As pessoas diferem com relao aoseu impulso motivacional bsico e o mesmo indivduo pode estar mais

    motivado em um momento e menos em outro.

    Diversas teorias foram elaboradas para explicar este processo psicolgico.

    Podemos classificar as teorias sobre motivao em trs grupos: Teorias de

    Contedo, Teorias de Processo e Teorias de Reforo. Vejamos a abordagem

    e caractersticas de cada uma delas.

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    2.1. Teorias de Contedo

    As teorias motivacionais de contedo so as seguintes: Hierarquia das

    Necessidades de Maslow, Teoria dos dois fatores de Herzberg, Teoria ERC ea Teoria das Necessidades Adquiridas de McClelland.

    As teorias de contedo partem do princpio de que os motivos do

    comportamento humano residem no prprio indivduo. A motivao para agir

    e se comportar originada das foras existentes no indivduo. Assim, cada

    pessoa reage de forma diferente a estmulos recebidos.

    2.1.1 Hierarquia das necessidades de Maslow

    O Fundamento desta teoria que as necessidades podem ser

    hierarquizadas, distribudas em escala de importncia para as pessoas. As

    necessidades humanas segundo esta teoria so divididas em cinco etapas:

    fisiolgicas, segurana, sociais, estima e auto-realizao. Existem duas

    classes de necessidades: as necessidades de baixo nvel ou primrias(fisiolgicas e de segurana), e as necessidades de alto nvel ou secundrias

    (sociais, estima e auto-realizao). As necessidades primrias so satisfeitas

    externamente e as secundrias internamente (dentro do indivduo). As

    necessidades mais elevadas surgem apenas quando as necessidades

    primrias so satisfeitas. Esta teoria est calcada no pressuposto de que as

    pessoas tem necessidade de crescer e se desenvolver. A figura abaixo lista

    as necessidades em cada nvel da hierarquia.

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    Fonte: Chiavenato (2005)

    Agora vejamos algumas questes

    ITEM 32. (CESPE/FUB/2009/SECRETRIO EXECUTIVO)O sistema motivacional da teoria comportamental ganhou expresso a partir dos estudos de

    Maslow, que afirma que as necessidades humanas esto organizadas e dispostas em nveis,em uma hierarquia de importncia e de influncia, denominada escala de necessidades

    Perfeito pessoal! O Fundamento da teoria de Maslow que as necessidades

    podem ser hierarquizadas, distribudas em escala de importncia para as

    pessoas. Da o nome hierarquia das necessidades de Maslow. Pela ordem,

    so cinco as necessidades: as necessidades de baixo nvel ou primrias

    (fisiolgicas e de segurana), e as necessidades de alto nvel ou secundrias

    (sociais, estima e auto-realizao). As necessidades primrias so satisfeitas

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    externamente e as secundrias internamente (dentro do indivduo).

    Portanto, a afirmativa est CERTA!

    ITEM 33. (CESPE/DETRAN-ESD/2010/ADMINISTRADOR)Segundo o modelo de motivao de Maslow, na administrao de uma organizao, deve-seconsiderar que, entre os aspectos que influenciam o colaborador, em uma hierarquia denecessidades, um dos ltimos consiste no status obtido em funo do exerccio do cargo.

    Perfeito pessoal! O status a necessidade de estima, fruto do

    reconhecimento, das responsabilidades adquiridas. Diz respeito quarta

    necessidade na hierarquia de Maslow. Pela ordem, so cinco as

    necessidades: fisiolgicas, de segurana, sociais, estima e auto-realizao. Aafirmativa est CERTA!

    ITEM 34.(CESPE/SEDUC_AM/2011/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)A pirmide de Maslow, composta por cinco nveis essenciais motivao, tem a sua baseocupada pela necessidade de realizao pessoal do ser humano.

    Nada disso! Para no esquecermos, vejamos a Hierarquia das necessidades

    de Maslow pela ordem: fisiolgicas, de segurana, sociais, estima e auto-

    realizao. Assim a base da hierarquia so as necessidades fisiolgicas.

    Desta forma, a afirmativa est ERRADA!

    2.1.2 Teoria dos dois fatores de Herzberg

    Para Herzberg a motivao das pessoas para o trabalho depende de doisfatores intimamente relacionados:

    1. Fatores higinicos. Dizem respeito s condies fsicas do ambiente de

    trabalho, salrio, benefcios sociais, polticas da organizao, clima

    organizacional, oportunidades de crescimento, etc. Segundo Herzberg

    estes fatores so suficientes apenas para evitar que as pessoas fiquem

    desmotivadas. A ausncia desmotiva, mas a presena no elemento

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    motivador. So chamados fatores insatisfacientes. Tambm chamados

    de Extrnsecos ou ambientais.

    2. Fatores Motivacionais. Referem-se ao contedo do cargo, s tarefas es atividades relacionadas com o cargo em si. Incluem liberdade de

    decidir como executar o trabalho, uso pleno de habilidades pessoais,

    responsabilidade total pelo trabalho, definio de metas e objetivos

    relacionados ao trabalho e auto-avaliao de desempenho. So

    chamados fatores satisfacientes. A presena produz motivao,

    enquanto a ausncia no produz satisfao. Tambm chamados de

    Intrnsecos.

    Para Herzberg o oposto de satisfao no insatisfao, mas nenhuma

    satisfao. Da mesma forma, o oposto de insatisfao no satisfao, mas

    nenhuma insatisfao. Veja o quadro abaixo:

    Fonte: Chiavenato (2005

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    Vamos questes sobre a teoria dos dois fatores de Herzberg.

    ITEM 35. (CESPE/MTE/2008/ADMINISTRADOR)Segundo a teoria proposta por Hezberg, o aumento salarial dado a uma categoria de

    servidores pblicos, por exemplo, no seria um fator motivacional.

    Exatamente pessoal! Para Herzberg o salrio um fator higinico,

    insatisfaciente, ou seja, sua ausncia pode causar insatisfao, mas sua

    presena (bons salrios ou aumentos salariais) no causam motivao ou

    satisfao. Apenas impedem a desmotivao. Lembrem-se: para Herzberg o

    contrrio de insatisfao no satisfao, mas ausncia de insatisfao.

    Portanto, a afirmativa est CERTA!

    Portanto, a afirmativa est CERTA.

    ITEM 36. (CESPE/AGENTE PF/2009)Pessoas mais motivadas intrinsecamente tendem a estar mais comprometidas com otrabalho e a estabelecer relao mais profunda com a organizao e com as pessoas que acompem.

    Perfeito pessoal! Atentem para o detalhe mais motivadas intrinsecamente.

    So os fatores motivacionais de Hezberg. Se esto mais motivados

    intrinsecamente porque existem fatores no ambiente que as motivam para

    o trabalho. Se a assertiva falasse sobre motivao extrnseca a afirmativa

    estaria errada, pois os fatores extrnsecos apenas evitam a desmotivao.

    Portanto, a afirmativa est CERTA!

    ITEM 37. (CESPE/2010/BASA/Tcnico Cientfico/ Administrao )A implantao de um novo plano de remunerao que contemple um aumento substancialno salrio dos colaboradores de uma organizao vai ao encontro dos fatores extrnsecospropostos na teoria de Herzberg.

    Pessoal, como vimos os fatores extrnsecos so fatores cuja ausncia gera

    desmotivao. Remunerao adequada est entre estes fatores. A

    inexistncia de um plano de cargos e salrios pode gerar desmotivao. A

    implantao de planos condizentes com a expectativa dos empregados e em

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    consonncia com o mercado evitam a perda da motivao. Portanto, a

    afirmativa est CERTA.

    ITEM 38. (CESPE/2010/BASA/Tcnico Cientfico/ Administrao)A preocupao do gerente de uma agncia bancria com a salubridade do ambiente detrabalho identifica-se com os aspectos motivacionais propostos na teoria de Herzberg.

    Pessoal, salubridade diz respeito s condies ambientais, aos fatores

    higinicos de Herzberg. A ausncia de salubridade provoca desmotivao,

    mas no gera motivao. No est includo entre os fatores motivacionais ou

    implcitos. Portanto, a afirmativa est ERRADA!

    ITEM 39. (CESPE/ABIN/2010/OFICIAL DE INTELIGNCIA/ADMINISTRAO)Dado o conceito multidimensional de satisfao no trabalho, uma pessoa pode estarsatisfeita com um aspecto do seu trabalho, mas insatisfeita com outro.

    Perfeito! Satisfao e insatisfao podem andar lado a lado em aspectos

    diferentes do trabalho, e certamente, isto influenciar o nvel de motivao

    do indivduo. Algum pode estar satisfeito com o salrio, mas insatisfeitocom as atividades que desempenha, ou vice-versa. Desta forma a afirmativa

    est CERTA!

    ITEM 40. (CESPE/DETRAN-ESD/2010/ADMINISTRADOR)Entre os elementos da teoria da motivao, proposta por Herzberg na teoria dos doisfatores, inclui-se a grande preocupao da alta gerncia de rgo com o contedo dotrabalho desenvolvido pelos colaboradores.

    Perfeita a afirmao! Na teoria de Herzberg, os fatores motivacionais,referem-se ao contedo do cargo, s tarefas e s atividades relacionadas

    com o cargo em si. So fatores intrnsecos, satisfacientes. Se um gerente

    est preocupado com a motivao de um funcionrio, deve avaliar o

    contedo do trabalho desenvolvido recorrentemente, visando enriquec-lo e

    adapt-lo s aspiraes do funcionrio. Desta forma , a afirmativa est

    CERTA!

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    Agora vejamos uma questo que cobra a teoria de Herzberg

    ITEM 41. (CESPE/2009/UNIPAMPA/ADMINISTRADOR)Ao assumir uma nova posio como administrador, um empregado de determinada

    organizao se defrontou com as seguintes situaes: diversos empregados desenvolviamsua prpria maneira de elaborar as planilhas de prestao de contas que deveriam sersubmetidas ao departamento financeiro; os empregados estavam frustrados com aremunerao recebida no desempenho de suas atividades. A principal medida adotada pelonovo administrador foi instituir um programa de cargos e salrios com o objetivo de avaliaro mrito de cada empregado por meio de uma avaliao de desempenho do tipo escalagrfica. Essa reestruturao de cargos demandou uma nova estrutura organizacional, com acriao de dois novos departamentos.Esses novos departamentos esto em conflito, pois se consideram merecedores dorecebimento da maior parte da proviso de recursos previstos.

    Com relao situao hipottica acima descrita, julgue os itens a seguir, de acordo com asteorias da administrao.

    Segundo a teoria dos dois fatores, proposta por Herzberg, ao conceder aumento naremunerao de seus colaboradores, o administrador atuar em um fator motivacional

    Pessoal, muita ateno nestas questes! Lembrem que a CESPE exige

    ateno aos detalhes! Segundo Herzberg, o salrio no fator

    motivador, e sim fator higinico, ou seja evita que o indivduo se

    desmotive. Se o salrio for muito baixo, haver insatisfao, mas se o

    salrio for bom isto no motivar o indivduo, apenas evitar que ele se

    desmotive!

    Fatores motivacionais seriam: o contedo do trabalho, a possibilidade de

    crescimento e aprendizado, o reconhecimento, etc.

    Portanto, o afirmativa est ERRADA!

    ITEM 42. (CESPE/2003/SAAE/ TCNICO EM DESENVOLVIMENTO DE RECURSOSHUMANOS)A fundamentao da teoria motivacional de Frederick Herzberg extra-orientada.

    Pessoal, conforme vimos esta uma designao dada por Chiavenato

    teoria de Herzberg. Diz respeito ao fato da teoria considerar o meio externo

    e o trabalho do indivduo como condies para o processo de motivao.

    Portanto, a afirmativa est CERTA!

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    ITEM 43. (CESPE/2003/SAAE/ TCNICO EM DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS)

    Os dois fatores da teoria de Herzberg, os higinicos e os de motivao, esto relacionados

    insatisfao e satisfao no trabalho, respectivamente.

    Perfeito pessoal! Como vimos a ausncia dos fatores higinicos causam

    desmotivao, mas a presena no elemento motivador. So chamados

    fatores insatisfacientes. Tambm chamados de Extrnsecos ou ambientais.

    J os fatores motivacionais produzem motivao, enquanto a ausncia no

    produz satisfao. Tambm chamados de Intrnsecos. So chamados

    fatores satisfacientes.

    Portanto, a afirmativa est CERTA!

    ITEM 44. (CESPE/2011/EBC/ ADMINISTRAO)A teoria dos dois fatores, de Herzberg, pode ser representada por meio de uma pirmideconstituda de dois tipos de necessidade das pessoas: uma bsica, a necessidade desegurana; e outra, mais complexa e difcil de ser atingida, a necessidade de

    autorrealizao.

    Pessoal, a afirmativa est ERRADA! A teoria de Herzberg no representa o

    processo de motivao em funo de necessidades humanas em uma

    pirmide. a teoria de Maslow que faz isto.

    Alm das teorias de Maslow e Hezberg temos outras duas teorias baseadas

    no contedo: A Teoria ERC e a Teoria das Necessidades Adquiridas de

    McClelland.

    2.1.3.Teoria ERC

    Alderfer trabalhou com a teoria da hierarquia de Maslow e a condensou nas

    necessidades de existir, relacionar-se e crescer, da o nome ERC, conforme

    abaixo:

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    I. Necessidades de Existncia : So as necessidades de Bem estar

    fsico so as necessidades fisiolgicas e de segurana de Maslow.

    II. Necessidades de Relacionamento : So as necessidades de

    relaes interpessoais. Incluem as categorias sociais e os

    componentes externos da necessidade de estima de Maslow.

    III. Necessidades de Crescimento : So as necessidades de

    desenvolvimento do Potencial humano.

    2.1.4. Teoria das Necessidades Adquiridas de McClelland

    Essa teoria ressalta que as necessidades podem ser aprendidas ou

    socialmente adquiridas durante a vida, iniciando-se assim que o indivduo

    comea a interagir com o ambiente e se resumem em trs necessidades

    bsicas:

    1. Necessidade de Realizao : a necessidade de xito competitivo,

    de se realizar e lutar pelo sucesso.

    2. Necessidade de Poder : a necessidade de controlar ou influenciar

    pessoas.

    3. Necessidade de Afiliao: a necessidade de relacionamento

    humano, de manter relaes interpessoais prximas e amigveis.

    Essas trs necessidades so aprendidas e desenvolvidas durante a vida do

    indivduo como resultado de suas experincias. Em vista disto os

    comportamentos recompensados tendem a se repetir. Um indivduo pode

    apresentar uma ou mais destas necessidades.

    Vejam estas questes:

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    ITEM 45. (CESPE/DETRAN-ESD/2010/ADMINISTRADOR)De acordo com o modelo proposto por McClelland acerca do processo de motivao emorganizaes pblicas, o impulso de exercer influncia sobre pessoas e situaes caracterizanecessidade de afiliao.

    Nada disso! O impulso de influenciar pessoas, segundo McClelland,

    caracteriza a necessidade de poder. So trs as necessidades, segundo

    McClelland: necessidade de realizao (xito no trabalho, nas atividades),

    necessidade de poder e necessidade de afiliao (necessidade de

    relacionamento humano). Assim, a afirmativa est ERRADA!

    ITEM 46. (CESPE/2010/INCA/ANALISTA DE GESTO DE RECURSOS HUMANOS)Considere que um gestor de pesquisas de determinado rgo governamental da rea desade, em vez de se esforar para solucionar problemas e definir novas metas maisdesafiadoras, idealiza ser influente e controlar os outros integrantes da sua unidade. A suapreferncia atuar em situaes competitivas voltadas para o status, e ele se preocupamais com o prestgio decorrente dos resultados e da influncia sobre os outros. Com basena teoria das necessidades de McClelland, esse indivduo possui a necessidade de afiliaocomo a mais preponderante.

    Negativo, minha gente! Conforme vimos a necessidade de status e deinfluenciar pessoas caracteriza a necessidade de poder, segundo a teoria de

    McClelland. Sendo assim, a afirmativa est ERRADA!

    2.2. Teorias de Processo

    Enquanto as teorias de contedo se preocupam com as necessidades, asteorias de processo procuram verificar como o comportamento ativado,

    dirigido, mantido e ativado.

    2.2.1. Teoria da Equidade

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    3. Distorcer sua auto-imagem: percebendo que trabalha mais ou menos

    do que os outros;

    4. Distorcer a imagem dos outros, percebendo que o trabalho dos outros

    no to interessante para uma comparao;5. Buscar outro ponto de referncia, para obter outra base de equilbrio,

    comparando-se com outra que ganhe mais ou que ganhe menos procurando

    meios de fazer a situao parecer melhor.

    6. Abandonar a situao, deixando o emprego ou saindo da organizao.

    Vejam esta questo

    ITEM 47.(CESPE/2010/INCA/ANALISTA DE GESTO DE RECURSOS HUMANOS)A teoria motivacional da equidade reconhece que os indivduos julgam a quantidadeabsoluta de suas recompensas organizacionais, no s pelos seus esforos, mas tambmpela recompensa obtida pelos outros em face dos insumos por eles empregados.

    Perfeito pessoal! Conforme vimos a teoria da equidade est baseada na

    comparao que as pessoas realizam a respeito de suas contribuies e

    resultados em relao s contribuies e resultados dos outros.

    A afirmativa est CERTA!

    2.2.3. Teoria da Definio de Objetivos

    Formulada por Edwin Locke preconiza que a motivao das pessoas est

    intrinsecamente ligado busca de alcance de objetivos. O objetivo sinaliza

    s pessoas o que precisa ser feito e quanto esforo ela ter de despender

    para o seu alcance.

    uma abordagem cognitiva que sustenta que o comportamento de uma

    pessoa orientado por seus propsitos.

    Est fundamentada em alguns pressupostos:

    1. Objetivos bem definidos e mais difceis de serem alcanados levam a

    melhores resultados do que metas genricas e abrangentes.

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    2. Objetivos difceis, para pessoas capacitadas, elevam o desempenho;

    3. A retroao a respeito do desempenho provoca melhor desempenho.

    Quando a retroao auto-gerenciada mais poderosa que a retroao

    externa;4. Objetivos construdos com a participao dos funcionrios que tero

    que ating-los surtem mais resultados;

    5. Pessoas com alta auto-eficcia tendem a concluir com xito as tarefas.

    Pessoas com baixa auto-eficcia precisam de maio retroao externa.

    6. A definio individual de objetivos funciona melhor para tarefas

    individuais e independentes.

    Quatro mtodos bsicos para motivar pessoas, segundo a teoria dos

    objetivos

    1. Dinheiro;

    2. Definio de objetivos;

    3. Participao na tomada de decises e na definio de objetivos;

    4. Redesenho de cargos e tarefas para proporcionar maior desafio e

    responsabilidade das pessoas.

    Vejamos uma questo da CESPE

    ITEM 48. (CESPE/ABIN/2010/OFICIAL DE INTELIGNCIA/ADMINISTRAO)O estabelecimento de metas uma estratgia motivacional por meio da qual se evita queseja criada discrepncia entre o desempenho atual dos funcionrios e o desempenho deles

    esperado.

    Nada disso minha gente! O estabelecimento de metas serve para

    incrementar um desempenho para alm do desempenho atual! Desta forma

    o desempenho futuro ser necessariamente discrepante do atual. Assim a

    afirmativa est ERRADA!

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    2.2.3. Teoria da Expetncia ou Expectativa

    Se baseia na proposio de que as pessoas optam por aqueles

    comportamentos que as levaro a resultados que lhes so atrativos.A teoria da expectativa prope que as pessoas so motivadas quando

    acreditam que podem cumprir a tarefa (resultado intermedirio) e as

    recompensas (resultado final) so maiores que o esforo feito.

    Trs constructos bsicos da teoria da expectativa, segundo Vroom:

    1. Valncia o valor que cada pessoa d a uma recompensa especfica.Pode ser positiva ou negativa.

    2. Expectncia a crena de que o esforo levar ao desempenho

    desejado. Este esforo est relacionado com os resultados intermedirios. A

    valncia destes resultados est relacionada com o alcance dos objetivos

    finais apenas.

    3. Instrumentalidade a crena de que o desempenho est relacionado

    com as recompensas desejadas. a relao causal entre resultado

    intermedirio e resultado final. Apresenta valores que variam entre +1,0 e -

    1,0.

    Segundo Vroom, trs fatores determinam em cada pessoa a motivao para

    produzir.

    1. Objetivos individuais: fora do desejo de atingir algum objetivo

    2. Relao percebida entre o alcance dos objetivos e alta produtividade.

    3. Percepo da capacidade da pessoa de influenciar seu prprio nvel de

    produtividade.

    Equao de Desempenho, segundo teoria da expectativa;Desempenho = f ( C x M x O)

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    Onde,

    C= capacidade

    M= motivao

    O= oportunidade

    Condies de Aplicabilidade da Teoria da Expectncia:

    1. Objetivos claros quanto aos resultados finais;2. Desempenho estreitamente relacionado com recompensas;

    3. As recompensas devem ser valorizadas pelas pessoas;

    4. As pessoas acreditam na organizao.

    Vejamos algumas questes da CESPE

    ITEM 49. (CESPE/MTE/2008/ADMINISTRADOR)Segundo o modelo de Vroom, a motivao para produzir em uma entidade est calcadaestritamente nas recompensas ofertadas pela organizao.

    Nada disso Pessoal! O comportamento de uma pessoa, segundo a teoria da

    expectncia de Vroom, est relacionado com as recompensas ofertadas e

    com a avaliao de que o esforo despreendido menor do que o valor das

    recompensas ofertadas. Ou seja, a relao percebida entre produtividade e

    alcance de objetivos individuais.

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    Portanto, a afirmativa est ERRADA!

    ITEM 50. (CESPE/ABIN/2010/OFICIAL DE INTELIGNCIA/ADMINISTRAO)O valor que um indivduo atribui ao alcance de um resultado por exemplo, uma promoo fator determinante do seu nvel de motivao em relao a determinada atividade.

    Perfeito! Segundo a teoria da expectncia, algo gera motivao se o

    indivduo atribuir valor aquilo que receber por seu bom desempenho. Note

    que isto pode variar de indivduo para indivduo. Se a recompensa por

    determinado resultado interessa ao indivduo ele se sentira motivado paraalcan-lo. Desta forma, a afirmativa est CERTA!

    ITEM 51. (CESPE/SEDUC_AM/2011/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO)O entusiasmo duradouro do empregado para o trabalho resultado de sua motivao, que,em geral, advm dos estmulos e das recompensas que o ambiente lhe oferece e independede sua motivao particular.

    Negativo, minha gente! A motivao, tanto nas teorias de contedo quanto

    nas teorias de processo, diz respeito um processo psicolgico bsico. Estrelacionado com o comportamento e desempenho das pessoas. o resultado

    da interao da pessoa com a situao que o envolve. Assim, nas teorias de

    processo, mesmo que o ambiente estimule com ofertas e recompensas,

    como na teoria de Vroom, se o indivduo no enxergar valor naquelas

    recompensas, ele no se sentir motivado para a ao. Desta forma, a

    afirmativa est ERRADA!

    2.3. Teoria do Reforo

    um contraponto teoria da definio de objetivos. A teoria do reforo

    sustenta que o reforo que condiciona o comportamento.

    Na abordagem desta teoria os eventos cognitivos internos no so

    importantes, mas sim o comportamento provocado pelo ambiente externo.

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    O que condiciona o comportamento o reforo consequncias negativas

    ou positivas.

    Premissas Bsicas

    Lei do efeito de Thorndyke: o comportamento que proporciona um

    resultado agradvel tende a se repetir, enquanto o comportamento que

    proporciona um resultado desagradvel tende a no se repetir.

    Condicionamento Operante, conceito desenvolvido por Skinner com

    base na lei do efeito. Consiste na aplicao da lei do efeito ao controle do

    comportamento para manipular suas conseqncias.

    Estratgias de modificao do Comportamento Organizacional

    1. Reforo Positivo:

    Ex: A aprovao de uma atitude do funcionrio por sua gerncia

    2. Reforo Negativo:

    Ex.: A exigncia de que um funcionrio no cometa mais determinada falta.

    3. Punio:

    Ex.: A repreenso do funcionrio ou suspenso do pagamento de bnus

    4. Evitao:Ex.: Um gerente observa que um funcionrio faltoso recebe aprovao social

    dos demais funcionrios e os aconselha a no lhe dar mais tal aprovao.

    Vejam esta questo da CESPE

    ITEM 52. (CESPE/AGENTE PF/2009)Do ponto de vista motivacional, referir-se a condicionamento equivalente a referir-se ao

    controle do indivduo na organizao.

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    Perfeito pessoal! Como vimos na aula o condicionamento est dentro da

    teoria do reforo, que implica em manipular o comportamento atravs da

    utilizao de estratgias. Portanto, a afirmativa est CERTA!

    3. Conceito de Liderana

    Segundo Maximiano (2008) existem diversas definies para Liderana.

    Algumas delas so:

    Capacidade de conduzir as aes ou influenciar o comportamento

    de outras pessoas;

    a realizao de uma meta por meio da direo de

    colaboradores;

    a induo de seguidores a realizar certos objetivos que

    representam os valores e as motivaes tanto dos lderes quanto dos

    seguidores;

    o uso da influncia no coercitiva para dirigir as atividades dos

    membros de um grupo e lev-los realizao de seus prprios

    objetivos.

    Percebemos em todas estas definies que o elemento central do conceito

    de liderana a influncia. Neste sentido a liderana fica circunscrita uma

    capacidade especial do lder.McGregor nos d uma definio mais complexa:

    um processo social complexo constitudo pela interao de quatro

    componentes: as motivaes dos liderados, a tarefa ou misso, o lder e aconjuntura ou contexto em que se d a relao entre lder e liderados.

    O aspecto motivaes dos liderados significa que h uma relao de

    influncia recproca e que os liderados seguem o lder por crena ou por

    interesse.

    J o segundo, a tarefa, diz respeito aos objetivos a serem realizados e s

    recompensas advindas do alcance destes objetivos. Estas recompensas

    variam segundo as motivaes dos liderados, podem ser morais (a simples

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    sensao do dever cumprido, o alcance dos objetivos estipulados) ou uma

    recompensa prometida pelo lder.

    O terceiro componente o lder. Esto includos neste aspecto os diversos

    estilos de liderana. Estudaremos isto mais frente.E por fim, o ltimo elemento a conjuntura. Esta significa que o

    comportamento do lder e dos liderados varia em funo do meio, das

    circunstncias que os envolvem, da cultura que os rodeia.

    Vejam esta questo

    ITEM 53. (CESPE/2009/FUB/ADMINISTRADOR)Liderana o processo de influenciar e apoiar outras pessoas para que elas trabalhementusiasticamente para a obteno de determinados objetivos.

    Exatamente! Foi o que vimos nas definies acima. Liderana um processo

    de influncia. Portanto, a afirmativa est CERTA!

    importante enfatizar no conceito de liderana que esta implica na

    utilizao de poder. Sendo assim, necessrio conceituar poder. Muitaateno neste item por que isto pode ser objeto de cobrana no concurso!

    Segundo Chiavenato (2005) Poder significa o potencial de influncia de uma

    pessoa sobre outras que pode ou no ser exercido. Este pode ser usado

    mesmo havendo resistncias. Max Weber, aquele que idealizou o tipo-ideal

    de Burocracia, define poder da seguinte forma:

    Poder significa toda probabilidade de impor a prpria vontadenuma relao social, mesmo contra resistncias, seja qual for o

    fundamento desta probabilidade.

    Nesta definio est includa a noo de legitimidade no exerccio do poder

    adquirido pela autoridade formal, a posse de um cargo.

    French e Raven, de forma coerente com a definio de Weber citam a

    existncia de cinco tipos diferente de poder, conforme o quadro abaixo:

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    Fonte: Chiavenato (2005)

    Vamos outra questo

    ITEM 54. (CESPE/2011/TCU/AUDITOR/PSICOLOGIA)Na medida em que tratam da capacidade de influncia interpessoal de uma pessoa sobre

    outras, liderana e poder so conceitos similares.

    Exatamente, pessoal! Como vimos Poder e Liderana dizem respeito

    capacidade de influenciar pessoas. Desta forma, a afirmativa est CERTA!

    Uma distino importante a ser feita entre lder e gerente. Embora os dois

    conceitos possam estar presentes simultaneamente em uma mesma pessoa

    til realizar a distino (especialmente para fins de concursos!). O gerente

    aquele que administra os recursos, que elabora planos, faz desenhos

    organizacionais e monitora os resultados alcanados em face dos planos

    estabelecidos. O lder realiza mudanas, define direes para a viso de

    futuro e inspira pessoas para alcanar este futuro. Veja o quadro

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    Vejamos as alternativas

    A letra B est errada. A banca inverteu as caractersticas apontadas por

    Chiavenato.A letra C est errada. As duas caractersticas dizem respeito ao lder.

    A letra D est errada. De novo a banca inverteu as caractersticas

    apontadas por Chiavenato.

    A letra E est errada. Inverso de caractersticas novamente!

    3.1. Estilos de liderana

    Veremos neste item as diversas concepes sobre estilos de liderana.

    3.1.1.Teoria dos Traos de Personalidade

    Esta a mais antiga concepo de liderana e consiste na identificao e

    localizao de traos de personalidade tpicas do lder. Procuravam-se as

    caractersticas que diferenciavam uma pessoa com qualidades

    extraordinrias das massas. Esta identificao serviria para selecionar

    lderes que reproduzissem as mesmas caractersticas. Centrava-se a procura

    em qualidades tais como inteligncia, assertividade, coragem, astcia, etc.

    A teoria dos traos, no entanto, caiu em descrdito em virtude da

    inadequada teorizao, da dificuldade de mensurao dos traos distintivos

    de personalidade.

    Algumas das limitaes da teoria dos traos so:

    1. Inexistncia de traos universais que possa prever o

    comportamento de um lder para qualquer situao;

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    2. Em situaes fortes, como culturas organizacionais fortemente

    estabelecidas e alto ndice de formalidade a capacidade da teoria de

    prever o comportamento limitada;

    3. No existem evidncias claras sobre a relao de causa e efeito entreos traos e o comportamento da liderana. Os traos so causa do

    comportamento ou so efeito de uma liderana extraordinria?;

    4. O fato de um indivduo possuir traos de liderana apenas indica o

    potencial e no sua concretizao em situaes reais.

    Contudo, pode-se considerar que a teoria dos traos serviu de embrio para

    a moderna abordagem de competncias distintivas da liderana. Estas so

    listadas como habilidades bsicas da liderana.

    Nesta perspectiva as habilidades do lder no podem ser fragmentadas, mas

    fazem parte de um conjunto integrado que provocam o comportamento de

    liderana eficaz. Chiavenato (2005) aponta que os lderes eficazes utilizam

    um arsenal de habilidades pessoais e interpessoais. Veja nos dois quadros

    abaixo o modelo de liderana baseado em habilidades pessoais e o modelo

    baseado em habilidades interpessoais. As intersees das trs dimenses do

    primeiro modelo e das quatro dimenses do segundo modelo significam que

    da interao das diversas habilidades que surge um comportamento de

    liderana eficaz.

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    Acredita que deve criar um clima em que as pessoas sintam-se

    confortveis;

    Focaliza sua ateno no prprio funcionrio ou no grupo, enfatizando

    as relaes humanas e o desenvolvimento da capacidade de trabalharem equipe;

    Pede opinies ou sugestes de decises, ouve, presta ateno e usa as

    idias do grupo;

    Dedica parte significativa de seu tempo orientao dos integrantes

    de sua equipe;

    amigvel.

    Apia e defende os funcionrios;

    Insiste com os integrantes de sua equipe para que aceitem

    responsabilidades e tomem a iniciativa de resolver problemas.

    Vejam esta questo da CESPE

    ITEM 58. (CESPE/2009/FUB/ADMINISTRADOR)

    Os lderes participativos abordam alguns empregados e pedem suas contribuies antes detomarem as decises, sem, no entanto, descentralizarem a autoridade.

    Negativo, minha gente! O lder democrtico ou participativo delega

    responsabilidades, descentraliza autoridade. Portanto, a afiramtiva est

    ERRADA.

    Chiavenato (2005), elaborou um quadro para distinguir a nfase de cada um

    dos trs estilos acima:

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    Fonte: Chiavenato (2005)

    Vejam este outro quadro comparativo

    AUTOCRTICA DEMOCRTICA LIBERAL

    Diretrizes fixadas pelo lder, sem aparticipao do grupo.

    Diretrizes debatidas e decididas pelo grupo com aassistncia e estmulo do lder.

    O grupo tem toda a liberdade para decidir,o lder participa minimamente.

    O lder determina as providncias e ascnicas para a execuo das tarefas, uma de

    cada vez, conforme a necessidade, sendoassim, imprevisveis para o grupo.

    O grupo esboa as providncias e tcnicas para aexecuo das tarefas, solicitando ao lder aconselhamento

    quando necessrio. Sempre que solicitado o lder ofereceduas ou mais alternativas, provocando o debate no grupo.

    O lder tem uma participao limitada nosdebates, apresentando materiais variados

    ao grupo, e fornecendo alguma informaose solicitada.

    O lder determina a tarefa a ser executada equal o companheiro de trabalho de cada um.

    A diviso de tarefas fica cargo do grupo e cada membroescolhe seus companheiros de trabalho.

    O lder no participa, tanto a diviso dastarefas quanto a escolha de companheirosfica a cargo do grupo.

    O lder dominador e pessoal, tanto noselogios quanto nas crticas ao trabalho decada membro.

    O lder um membro normal do grupo, porm semencarregar-se muito das tarefas. objetivo e limita-se aosfatos em suas crticas e elogios.

    O lder no avalia nem regula o curso dosacontecimentos. Quando perguntado, fazcomentrios irregulares sobre asatividades dos membros.

    Agora vamos resolver algumas questes da CESPE

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    ITEM 59. (CESPE/2010/TJ_ES/ANALISTA/PEDAGOGIA)A liderana liberal caracteriza-se tanto pelo foco na realizao de tarefas quanto pelo fatode a autoridade do lder provir de sua posio hierrquica.

    Nada disso pessoal! A liderana liberal tem foco nos subordinados, deixando-

    os livres para tomarem as decises sobre a realizao das tarefas. O estilo

    de liderana que tem foco nas tarefas e na posio do lder o autocrtico.

    Portanto, a afirmativa est ERRADA!

    ITEM 60. (CESPE/2010/TJ_ES/ANALISTA/PEDAGOGIA)Considera-se liderana liberal a que exercida em determinado momento ou contextointerno ou externo, caracterizando-se, portanto, por ser bastante flexvel.

    Mais uma afirmativa equivocada! O estilo de liderana que age em

    determinados momentos, tendo por caracterstica a flexibilidade a

    liderana democrtica. Sendo assim, a afirmativa est ERRADA!

    ITEM 61. (CESPE/2011/SEBRAE/ANALISTA TCNICO)

    O lder de estilo democrtico sempre direto e pessoal, tanto ao elogiar quanto ao criticar.

    Negativo, minha gente! Esta uma caracterstica do lder autocrtico!

    Revejam o quadro comparativo da aula. Portanto, a afirmativa est

    ERRADA!

    ITEM 62. (CESPE/2011/SEBRAE/ANALISTA TCNICO)O lder liberal contribui para o desenvolvimento da equipe sem regular ou avaliar o

    encaminhamento das atividades.

    Perfeito pessoal! O lder liberal no avalia nem regula o curso dos

    acontecimentos. Quando perguntado, faz comentrios irregulares sobre as

    atividades dos membros. Portanto a afirmativa est CERTA!

    Apenas por carter pedaggico, vejamos esta questo da CESGRANRIO

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    ITEM 63. (CESGRANRIO/2011/PETROBRS/ADMINISTRADOR JNIOR)Os estilos de liderana consistem nas atitudes de um lder frente a seus seguidores.Diversos autores apontam trs formas de liderana: autocrtica, democrtica e laissez-faire.

    A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.

    I - Um supervisor qu